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1 EXAMES NECESSÁRIOS – PACIENTE NEUROCRÍTICO ELETROENCEFALOGRAMA: ➔ Exame para registro de potenciais elétricos excitatórios e inibitórios ➔ Avaliação de nível de consciência ➔ Diagnóstico de crise convulsiva subclínica e estado de mal epiléptico ➔ Detecção precoce de agressões isquêmicas ➔ Avaliação indireta de fluxo cerebral ➔ Prognóstico ➔ Potenciais elétricos são classificados em frequência (Hertz = ciclos/segundo) e amplitude (voltagem) ➔ Classificação: delta, teta, alfa e beta ÍNDICE BIESPECTRAL: ➔ Outro índice derivado do eletroencefalograma ➔ Usado para monitorar sedação ➔ Utiliza 3 espectros das ondas de EEG: Espectro, Dominância de tempo e Alcance espectral. ➔ Valor numérico de 0 a 100 POTENCIAL EVOCADO: ➔ Consiste no registro de atividade elétrica cortical espontânea produzida pelo SNC determinada por ➔ estímulo sensorial ou motor ➔ Sensorial: elétrico, auditivo e visual ➔ Motor: elétrico e magnético ➔ A análise é feita com base no período de latência (intervalo entre estímulo e a intensidade máxima do PE) e amplitude (valor do pico de intensidade do PE em relação ao nível zero de referência ➔ Usado na terapia intensiva para avaliar integridade funcional das estruturas que compõem via neuronal em casos de lesões e acidentes vasculares isquêmicos ➔ PE somatossensitivos e auditivos são de grande importância na avaliação de estado de coma DOPPLER TRANSCRANIANO: ➔ Avalia a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral ➔ Associação da velocidade do fluxo cerebral e o fluxo cerebral propriamente dito é indireta e limitada por critérios técnicos e fisiopatológicos ➔ Importante em casos de hemorragia subaracnóide, pois tem boa sensibilidade para detectar vasoespasmo ➔ Ajuda na análise de TCE grave, elevação de PIC e diagnóstico de morte encefálica OFERTA E CONSUMO DE OXIGÊNIO CEREBRAL: ➔ Monitorização da saturação venosa do bulbo jugular (SjO2) ➔ Amostras de sangue são colhidas por cateter localizado no bulbo da veia jugular interna ou por avaliação contínua com cateter de fibra óptica ➔ SjO2 = 55 a 75% ➔ O valor é influenciado por: ➢ Saturação arterial de O2; ➢ Fluxo sanguíneo cerebral (FSC); ➢ Taxa de extração de O2 cerebral (taxa metabólica cerebral – TMC) ➔ Equação de Fick: TMC = FSC x CavO2 REDUÇÃO DA SJO2: ➔ Aumento da taxa de extração ➔ Hipóxia cerebral ➔ Baixo fluxo cerebral ➔ Elevação da PIC ➔ Febre e convulsão AUMENTO DE SJO2: ➔ Perda da autorregulação do fluxo cerebral ➔ Shunts cerebral associado a fístulas arteriovenosas ou da microcirculação MICRODIÁLISE: ➔ Método que permite determinar a concentração de solutos de baixo peso molecular (glicose, glicerol, piruvato e lactato) e de neurotransmissores (aspartato e glutamato) no interstício ➔ Introdução de cateter de 0,2 a 0,6 mm de diâmetro no córtex cerebral ➔ Cateter é perfundido continuamente por uma solução de diálise iônica com velocidade 0,1 a 2 mcg/min ➔ Solutos no interstício cerebral difundem-se para o cateter, de acordo com o gradiente de concentração ➔ Em situação ideal a concentração do soluto mensurada na solução recuperada (dialisato) pelo cateter representa a mesma concentração intersticial daquele soluto ➔ Auxílio na detecção de hipóxia e isquemia, atividade convulsiva em AVC, vasoespasmo cerebral, hemorragia meníngea, traumas e epilepsia