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A IMPORTÂNCIA DA HEMOVIGILÂNCIA NA GARANTIA DE QUALIDADE E SEGURANÇA DA TERAPIA TRANSFUSIONAL Isabella Alvarez Velloni Soldi 28295099 Biomedicina A hemovigilância representa uma abordagem sistemática e abrangente para monitorar e avaliar eventos adversos relacionados à transfusão sanguínea e ao uso de hemocomponentes. No Brasil, o Sistema Nacional de Hemovigilância (SNH), implantado em 2002, desempenha um papel fundamental nesse processo, coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Seu objetivo primordial é coletar, avaliar e disseminar informações sobre efeitos indesejáveis ou inesperados decorrentes do uso do sangue e seus componentes, visando prevenir a ocorrência ou recorrência desses eventos. O ciclo do sangue compreende desde a doação até a transfusão, abrangendo todas as etapas que envolvem a coleta, processamento, armazenamento e administração do sangue e seus componentes. O ciclo do sangue engloba todas as etapas desde a doação até a transfusão, passando pelo processamento, armazenamento e administração. O monitoramento em hemovigilância consiste na análise criteriosa dessas etapas, identificando possíveis falhas ou eventos adversos que possam comprometer a segurança e eficácia da terapia transfusional, ou seja, consiste na coleta sistemática de dados sobre eventos adversos relacionados à transfusão de sangue, incluindo reações imediatas ou tardias, incompatibilidades, contaminações, entre outros. Os eventos adversos são como reações transfusionais, incompatibilidades, contaminações e outros incidentes relacionados à transfusão, são cruciais para fins educativos, estatísticos e de segurança. Essas notificações fornecem insights valiosos para aprimorar a qualidade da assistência transfusional. No aspecto educativo, permitem a capacitação e atualização dos profissionais de saúde, visando a prevenção e o manejo adequado de complicações transfusionais. Em termos estatísticos, os dados coletados são analisados para fornecer informações epidemiológicas, orientando a formulação de políticas de saúde e estratégias de prevenção de eventos adversos. Além disso, são fundamentais para aprimorar a segurança do paciente, permitindo a identificação precoce de problemas sistêmicos ou pontuais nos serviços de transfusão e a implementação de medidas corretivas. Por fim, a hemovigilância desempenha um papel fundamental na segurança do paciente, permitindo a identificação precoce de problemas sistêmicos ou pontuais nos serviços de transfusão. Ao detectar e investigar eventos adversos, é possível implementar medidas corretivas e preventivas para evitar sua recorrência, garantindo a segurança e qualidade dos produtos sanguíneos utilizados na prática clínica. É por meio desse processo contínuo de monitoramento e análise que se promove o aperfeiçoamento constante dos serviços de saúde, protegendo a vida e o bem-estar dos pacientes que necessitam de transfusões sanguíneas. Em suma, a hemovigilância é uma ferramenta essencial para o aprimoramento contínuo da qualidade e segurança da terapia transfusional, fornecendo insights valiosos para a educação, análise estatística e prevenção de eventos adversos relacionados à transfusão de sangue. 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