Prévia do material em texto
PROVA GO 1) Paciente 22 anos, G3P2A1, DUM – 06/03, procurou atendimento ginecológico com queixa de dor em hipogástrio, dispareunia e corrimento mucopurulento, com sangramento hoje de pequena quantidade, nega febre. Ao exame clínico apresenta dor à palpação profunda em hipogástrio e região de FIE, sem sinais de irritação peritoneal. Ao exame de toque bimanual apresentou dor à mobilização uterina e leucorreia importante, sendo o quadro clínico sugestivo de DIP. Analise as alternativas abaixo e assinale o tratamento recomendado para o casal. a) Metronidazol 250mg VO de 12/12 hrs por 5 dias + Ceftriaxona 500mg IM dose única b) Doxiciclina 100mg VO de 12/12 hrs por 14 dias + Ceftriaxona 250mg IM dose única c) Ampicilina 500mg VO de 6/6 hrs por 7 dias + Metronidazol 500mg VO dose única d) Penicilina benzatina 2.400.000 UI IM dose única 2) Paciente de 30 anos, G3P3A0, realizou tratamento para CA de mama há 6 meses, após alguns meses iniciou ciclos menstruais regulares, como ainda não realizou laqueadura tubária bilateral deseja usar um método contraceptivo seguro, analise as alternativas abaixo e assinale o método de escolha. a) Implante transdérmico de progesterona b) Anel vaginal c) DIU de cobre d) DIU de progesterona 3) Visando reduzir o risco de Síndrome da Angústia Respiratória, hemorragia intraventricular, enterocolite necrotizante, é recomendada, entre 24 e 34 semanas, a utilização: a) Salbutamol b) Betametasona c) Progesterona d) Nifedipina 4) Em relação a paciente nulípara, com biópsia de colo uterino revelando carcinoma invasor com profundidade de invasão de 4mm e extensão de 5mm, a conduta é: a) Cirurgia de Wertheim-Meigs b) Histerectomia total tipo II c) Traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica d) Conização TTO ideal: doxiciclina 100mg 1cp VO 12/12H por 14 dias + metronidazol 500mg 01cp 12/12h por 14 dias + ceftriaxona 500mg IM Dose Única IA2: entre 3 a 5 mm e 7 mm de extensão (micro invasor). As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são: • Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos. • Traquelectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são: • Radioterapia externa da região pélvica mais braquiterapia. • Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 5) O sinal ou sintoma, que melhor caracteriza o CA de colo avançado é: a) Edema de membros inferiores b) Corrimento tipo “água de carne” e sinusorragia c) Dor lombo sacra d) Uremia 6) Analise as alternativas e assinale o tratamento mais indicado para carcinoma invasivo de colo do útero em estádio IB 2: a) Histerectomia e radioterapia exclusiva b) Quimioterapia nos pacientes com envolvimento de linfonodo regional e comprometimento parametrial c) Cirurgia de Wertheim-Meigs podendo ser indicado quimio e radioterapia adjuvantes d) Quimio e radioterapia Compressão do ureter devido ao aumento do TU (estádio 3B). Hidronefrose e insuf. renal Estádio IA1 sem invasão do espaço vascular linfático: Se a paciente estiver em idade fértil, e com o desejo de gestar, pode ser feita a excisão tipo 3 (conização). Caso a paciente não queira engravidar, será feita a histerectomia tipo 1. Estádio IA1 com invasão vascular linfática e estádio IA2: Se a paciente desejar engravidar, será feita traquelectomia radical com dissecção de linfonodos pélvicos; se não, histerectomia tipo II com dissecção de linfonodos pélvicos. Estádio IB1 maior ou igual a 5 mm de invasão e menor que 2 cm: Se a paciente desejar gestar, está indicada traquelectomia radical mais linfadenectomia pélvica; se não, histerectomia tipo III com dissecção de linfonodos pélvicos. Estádio IB2: O tratamento é feito com histerectomia radical tipo III (Wertheim-Meigs) com linfadenectomia pélvica. Se identificados fatores de risco intermediários, realizar também radioterapia adjuvante. Estádio IB3: O tratamento preferencial é com quimiorradioterapia primária. Em alguns casos pode ser feita a histerectomia tipo III com linfadenectomia pélvica e aórtica lateral mais radioterapia adjuvante. Estádio IIA1 menor ou igual a 2 cm: Pode ser feita histerectomia tipo III com linfadenectomia pélvica e aórtica lateral, sendo necessário avaliar a necessidade de radioterapia. Estádio IIA1 maior que 2 cm: O tratamento é com quimiorradioterapia primária. Estádio IIA2 em diante: O tratamento será feito apenas com quimiorradioterapia primária. 7) Paciente, 53 anos procura ginecologista, pois está sem menstruar desde os 51 anos, sente “ondas de calor” e ressecamento vaginal. Nega outras queixas. Ela deseja iniciar terapia de reposição hormonal combinada (estradiol e Noretisterona) via oral. As alternativas contêm possíveis comorbidades. Assinale a alternativa em que a comorbidade citada NÃO é contraindicação para Terapia de reposição hormonal: a) Sangramento vaginal de origem desconhecida b) Osteoporose c) Trombose venosa profunda recente, em tratamento com anticoagulante oral d) Histórico de CA de mama há 2 anos 8) Os estudos de prevalência de uso de contraceptivos por mulheres brasileiras em idade reprodutiva têm mostrado que os contraceptivos hormonais orais estão entro os métodos contraceptivos mais usados. Com relação a esses métodos, assinale a alternativa correta: a) Os contraceptivos hormonais orais contendo apenas progestagênio geralmente ocasionam ciclos menstruais regulares nas usuárias b) Os contraceptivos hormonais orais combinados têm na sua composição apenas progestagênio c) Mulheres jovens com diabetes sem lesão vascular podem usar contraceptivos hormonais orais combinados de baixa dose d) Todos os contraceptivos hormonais orais têm na sua composição um estrogênio sintético 9) Doença infecciosa, de caráter sistêmico e de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência. O agente etiológico, é uma espiroqueta de transmissão predominante sexual ou vertical, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença. Qual a provável patologia? a) Sífilis b) Hepatite viral c) Linfogranuloma venéreo d) Doença Inflamatória Pélvica 10) Mulher, 35 anos, na 4ª gestação com antecedentes de 3 cesáreas idade gestacional de 36 semanas é admitida com queixa de perda de líquido por via vaginal. Antecedente TH reduz a incidência de fraturas em estudos observacionais e em ensaios clínicos controlados e randomizados. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health pessoais: infecção urinária com 28 semanas e urocultura de controle, coletada com 30 semanas com resultado negativo; pesquisa de estreptococo do grupo B positiva com 35 semanas. Exame obstétrico: altura uterina = 33cm; batimentos cardíacos fetais = 148 bpm; dinâmica uterina = presente e esparsa; exame especular = grande quantidade de líquido claro em fundo de saco vaginal e colo pérvio para 2cm. A conduta é: a) Cesárea imediata sem necessidade de antibioticoprofilaxia b) Expectante por até 24 horas após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B c) Indução de parto com ocitocina, pois é uma amniorrexe prematura de termo d) Realização de cesárea após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B 11) Mulher de 32 anos de idade, com antecedente de pré-eclâmpsia, está no puerpério imediato de parto cesáreo. Durante o parto, ocorreu hipotonia uterina que foi revertida com Misoprostol por via retal. Ainda no centro obstétrico, apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada, que cessou após terapêutica adequada. A paciente foi transferida para recuperação pós anestésica. No momento, está orientada, sonolenta, em regular estado geral. Útero contraído, com loquiação fisiológica. Os controles de sinais vitais e diurese estão apresentados a seguir.Hora: 9:30, Pressão Arterial: 130x80mmHg, Frequência Cardíaca: 90bpm, Frequência Respiratória: 18irpm, Diurese: 25mL/h; 10:30 – 150x90mmHg, 92bpm, 14irpm, 25mL/h; 11:30 150x90mmHg, 100bpm, 13irpm, 8mL/h. Qual a conduta para o caso neste momento? a) Glucanato de cálcio b) Transfusão de hemácias c) Hidratação endovenosa d) Furosemida endovenosa 12) A anticoncepção de emergência deve ser usada em situação na qual a mulher manteve relações sexuais sem proteção contraceptiva e em casos de violência sexual. Preferencialmente nas primeiras 72 horas após o coito. Sobre o método anticoncepcional a ser adotado, assinale a alternativa correta. -Terapia Anticonvulsivante: Sulfato de Magnésio Sinais de intoxicação: • Abolição do reflexo patelar • Freqüência respiratória ≤ 14 irpm • Diurese < 25 ml/h Riscos: abolição dos reflexos patelares e oligúria → depleção respiratória Mg maior que 12mEq/L = risco de parada respiratória Antídoto: GLUCONATO DE CÁLCIO (10-30ml + 100ml SF 0,9% EV em bólus em 30min ou 100ml + 900ml SF 0,9% EV em BIC ACM) a) Deve-se preferir o método de Yuzpe (Estrogênio + progesterona) por via oral, sendo este o mais eficaz e com menos efeitos colaterais b) O uso de levonorgestrel por via oral parece o método mais eficaz com menos efeitos colaterais c) A eficácia de qualquer método é baixa, em torno de 30%, mesmo tomando a medicação nas primeiras 12 horas após o ato desprotegido d) O uso de DIU de Cobre é o método mais indicado nessas situações 13) IG 12 18 24 28 32 Peso 62 64 68 72 76 PA 100x50 90x50 110x70 130x90 150x100 Edema - - + ++ +++ AU 12 16 22 24 26 BCF - 152 156 148 Ausente Retorno 5 6 4 4 USG de urgência O diagnóstico é: a) Hipertensão arterial crônica, restrição de crescimento e óbito fetal b) Pré-eclâmpsia, restrição de crescimento e óbito fetal c) Pré-eclâmpsia complicada com iminência de eclâmpsia e óbito fetal d) Hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia e óbito fetal 14) Gestante de 11 semanas, tem resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando IgM positiva, IgG positiva com baixa avidez. Indica-se: a) Repetir a sorologia em 2 semanas b) Espiramicina c) Sulfadiazina + pirimetamina d) Sulfadiazina + azitromicina Avidez baixa ou moderada: possibilidade de infecção adquirida na gestação. Manter a espiramicina de 8/8 hs e encaminhar para realização de amniocentese e avaliação do líquido amniótico por PCR, se possível. 15) São fatores de risco para prematuridade, exceto: a) Processos infecciosos, principalmente infecção do trato urinário b) Fetos com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) c) Colo curto na avaliação ultrassonográfica durante a gestação d) Parto prematuro em gestação anterior 16) Mulher, 45 anos procura ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito Colpocitologia. Ao exame, é visualizada lesão tumoral de aproximadamente 6cm, ocupando até o terço médio da vagina, com paramétrios comprometidos. Segundo a FIGO, podemos estadiar como: a) Ib1 b) IIb c) IIIb d) Ib2 17) São causas de polidrâmnio: a) Espinha bífida, insuficiência placentária, atresia de esôfago b) Gestação gemelar, toxemia gravídica, infecções congênitas c) Diabetes gestacional, anencefalia, atresia de duodeno d) Displasia esqueléticas, aloimunização, Colagenose Estadiamento CLÍNICO - 2018 FIGO I: só no colo IA1: até 3mm da membrana basal (micro invasor) IA2: entre 3 a 5 mm e 7 mm de extensão (micro invasor) IB1: menor que 2cm – TU visível IB2: entre 2 a 4cm IB3: maior que 4cm (radio + quimio) II: TU invade a vizinhança IIA: invade 2/3 superior da vagina IIA1: menor que 4 cm IIA2: maior que 4cm IIB: invade paramétrios (duro, empedrado, uni ou bilateral, não vai até a parede ou o osso ilíaco e não comprime o ureter) IIIA: invade 1/3 inferior da vagina IIIB: paramétrios ate a parede pélvica, comprime ureter (HIDRONEFROSE – rim não funcionante). Obs: é compressão e não obstrução, ficar atento! IIIC: LFN pélvicos e/ou paraórticos IVA: invade bexiga e reto IVB: metástases a distância – fígado, pulmão e intestino. 18) São achados colposcópicos sugestivos de alterações metaplásicas, exceto: a) Alterações aceto brancas moderadas b) Área iodo negativo ou parcialmente positivo c) Alterações aceto brancas leves d) Superfície lisa com vasos de calibre uniforme 19) Primigesta de 40 semanas de idade gestacional é admitida em trabalho de parto com toque vaginal de 4cm, 100% esvaecido, apresentação cefálica em plano -2 de De Lee. A frequência cardíaca fetal está em 150 bpm, rítmica e a dinâmica uterina se apresenta com 4 contrações fortes de 45 segundos em 10 minutos. Duas horas após evolui para parto vaginal sem analgesia. As complicações associadas a essa evolução são: a) Acretismo placentário, hemorragia do quarto período, hemorragia retiniana no recém-nascido b) Hipotonia/atonia uterina, laceração do trajeto e hemorragia cerebral do recém- nascido c) Inversão uterina, hipotonia uterina e hemorragia cerebral do recém-nascido d) Laceração do trajeto, sofrimento fetal rápido e retenção placentária 20) A vaginose bacteriana é caracterizada por desequilíbrio da flora vaginal normal devido ao aumento exagerado de bactérias anaeróbias de Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp, Mobiluncus sp, Mycoplasma, Peptoestreptococcus sp. Esse aumento é associado à ausência ou diminuição acentuada de lactobacilos. O quadro clínico observado neste caso é: Causas de polidrâmnio: Diabetes gestacional: o aumento das quantidades de açúcar no sangue da grávida faz com que o bebê produza mais urina, aumentando a quantidade de líquido amniótico; Mal-formações fetais, como anencefalia, atresia esofágica ou duodenal, hérnia diafragmática; Problemas gastrointestinais no bebê: podem diminuir a capacidade do bebê para absorver o líquido amniótico; Crescimento anormal de vasos sanguíneos na placenta: promove uma produção exagerada de líquido amniótico; Infecções na grávida ou no bebê como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose ou sífilis; Doenças cromossômicas como Síndrome de Down ou Síndrome de Edwards; Anemia fetal, em que há diminuição progressiva da quantidade de hemácias e, consequentemente, hemoglobina no sangue do bebê em desenvolvimento a) Corrimento vaginal, homogêneo, branco acinzentado, geralmente em pequena ou moderada quantidade, de odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período menstrual b) Corrimento abundante amarelo-esverdeado, bolhoso e associado a processo inflamatório importante (vagina e colo uterino) → Tricomoníase c) Prurido vulvovaginal (principal sintoma e de intensidade variável), associado a corrimento branco, grumoso, e com aspecto caseoso (leite coalhado), geralmente aderido à parede vaginal. d) Após período de incubação variável de um a seis meses surge lesão nodular subcutânea única ou múltipla na vulva, cuja erosão forma ulceração com base granulosa de aspecto vermelho vivo e sangramento fácil 21) Gestante de 40 semanas, 37 anos de idade, submeteu-se à cesárea iterativa eletiva. O pré-natal transcorreu sem intercorrências e a paciente não apresentava comorbidades. Após a dequitação, iniciou quadro de cianose, seguido de dispneia, hipoxia, hipotensão e parada cardiorrespiratória. A hipótese diagnóstica é de que tenha ocorrido: a) Atonia uterina aguda b) Infarto agudo do miocárdio c) Embolia amniocaseosa d) Sangramento intracraniano VAGINOSE BACTERIANA / GARDNERELLA Bactéria anaeróbia Aumenta pH para maior que 4,5 (mais alcalina) → ejaculações, sexo oral, ducha vaginal. Faz parte da microbiota vaginal (menos que 1%), então só há uma proliferação. Há uma diminuição dos lactobacilos → morrem devido ao ambiente mais alcalinizado.Mobiluncus e Prevotella → também podem causar vaginose bacteriana. Quadro clínico: leucorreia acinzentada, fluida e fétida (peixe podre) Sintomas pioram pós o coito e no período menstrual Teste de Whiff/aminas Embolia por líquido amniótico Suspeita-se do diagnóstico da embolia de líquido amniótico quando a tríade clássica se desenvolve durante o trabalho de parto ou logo após o parto: • Hipóxia súbita • Hipotensão • Coagulopatia O primeiro sinal pode ser parada cardíaca súbita. Outras pacientes podem subitamente desenvolver dispneia e apresentar taquicardia, taquipneia e hipotensão. Insuficiência respiratória, com cianose significativa, hipóxia e crepitações pulmonares, muitas vezes sucedem-se rapidamente. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/vis%C3%A3o-geral-de-insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/vis%C3%A3o-geral-de-insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria 22) Quanto ao HPV é correto afirmar: a) Em mais de 90% das contaminações o vírus não é destruído pelo sistema de defesa imunológico e provavelmente causará a doença b) O tabagismo inibe a replicação do vírus HPV, dificultando o surgimento da NIC e prolongando o estado de portador-são c) A maioria dos casos de NIC I e NIC II associados ao HPV evoluem para NIC III ou carcinoma invasor d) A simples detecção do HPV não implica necessariamente na necessidade de tratamento, pois depende da existência de uma lesão identificável. Além disso, pode ocorrer remissão espontânea. 23) Mulher 35 anos, na 4ª gestação com antecedentes de 3 cesáreas, idade gestacional de 38 semanas é admitida com queixa de perda de líquido por via vaginal. Antecedentes pessoais: infecção urinária com 28 semanas e urocultura de controle, coletada com 30 semanas com resultado negativo; pesquisa de estreptococo do grupo B com 36 semanas. Exame obstétrico: altura uterina = 34 cm; batimentos cardíacos fetais = 148 bpm; dinâmica uterina = ausente; exame especular = grande quantidade de líquido claro em fundo de saco vaginal e colo aparentemente prévio para 2cm. A conduta é: a) Realização de cesárea após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B b) Expectante por até 24 horas após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B c) Cesárea imediata sem necessidade de antibioticoprofilaxia d) Indução de parto com ocitocina, pois é uma amniorrexe prematura de termo 24) Paciente multípara de 37 anos, tabagista, hipertensa em uso de anti-hipertensivo regularmente, refere internação em fevereiro deste ano com diagnóstico de trombose venosa profunda em MIE, ainda em uso de anticoagulante. A paciente procurou serviço para solicitar prescrição de um método contraceptivo, já que não conseguiu realizar a laqueadura com cesariana que realizou ano passado, dentre as alternativas abaixo assinale o método contraindicado para a paciente em questão: a) Laqueadura tubária b) DIU de cobre c) Condom feminino d) Injetável mensal 25) É sabido que o exame de colposcopia é indicado na presença de alterações celulares detectadas pelo exame de Colpocitologia oncótica, analise as alternativas a baixo e assinale a que correta durante sua realização: a) O iodo utilizado no teste de Shiller tem afinidade pelo glicogênio e quando aplicado no epitélio do colo uterino é comum surgirem áreas iodo negativas, dessa forma o teste é considerado negativo b) Áreas acetobrancas que surgirem após a aplicação do ácido acético a 5% não necessitam de investigação, pois excluem a presença do vírus HPV c) Após a realização do teste de Shiller se for detectado área de Iodo negativa, é imperativo a realização da biópsia d) Após a aplicação de ácido acético a 5% no colo uterino poderá surgir áreas acetobrancas pela coagulação de proteínas citoplasmáticas, fenômeno incomum na presença de vírus HPV 26) Mulher, 29 anos, comparece ao Pronto Atendimento queixando-se de sangramento vaginal em pequena quantidade há 3 dias. Não se recorda com exatidão da data da última menstruação, porém acredita que está atrasada. Exame físico: bom estado geral, corada, FR=16irpm, FC=84bpm, PA=110x80mmHg; abdome: plano, flácido, indolor à palpação, descompressão brusca negativa. Exame especular: colo uterino sem lesões macroscópicas, sangramento em “borra de café” em pequena quantidade coletado em fundo de saco vaginal, ausência de sangramento ativo; toque vaginal: útero de volume aparentemente normal, colo uterino impérvio, anexos indolores à mobilização e de volume normal. Teste de β-HCG urinário: positivo. Ultrassonografia transvaginal realizada no mesmo dia: útero de volume normal, cavidade endometrial sem alterações com linha endometrial de 10mm, ovários e anexos sem alterações ecográficas. O Diagnóstico e a conduta são: a) Aborto completo; alta do pronto atendimento e retorno em 15 dias na UBS b) Gestação de localização indeterminada solicitar dosagem de β-HCG sérico quantitativo c) Gestação ectópica; internação para laparoscopia diagnóstica d) Aborto completo; retorno para reavaliação ultrassonográfica em 7 dias 27) Em relação ao quadro clínico da questão anterior, assinale a alternativa que não é considerada diagnóstico diferencial: a) Cisto simples de ovário de 3cm b) Prenhez ectópica c) Torção ovariana d) Aborto infectado 28) O CA de mama apresenta um grupo de neoplasias epiteliais malignas com grande diversidade, assinale a alternativa que indica o carcinoma mamário que apresenta pior prognóstico, caracteriza-se por apresentar anaplasia celular e necrose central, com maior risco de recorrência na mama ipsilateral após o tratamento. a) Carcinoma ductal in situ papilar b) Carcinoma lobular in situ c) Doença de Paget d) Carcinoma ductal in situ subtipo histológico comedocarcinoma 29) A candidíase é uma das causas mais comuns de vulvovaginite, e um dos tratamentos recomendados é: a) Fluconazol 150mg em dose única b) Fluconazol 150mg em dose única, e deve sempre tratar o casal c) Cetoconazol 400mg, VO, diariamente por 14 dias para o casal d) Creme vaginal de miconazol 2% ao deitar durante 3 noites, ou nistatina creme vaginal durante 5 noites Tratamento: NÃO tratar parceiro se parceiro assintomático. O homem pode cursar com uma balanite e nesses casos deve tratar o parceiro com o mesmo tratamento da mulher (creme na glande + prepúcio 1xnoite por 7 noites) NÃO tratar assintomáticas, nem mesmo grávidas. Gestantes não se deve usar medicações via oral (VO), somente via vaginal (VV) Outras opções: cetoconazol, clotrimazol, anfotericina e isoconazol. 30) Em relação ao DIU usado como anticonceptivo pela mulher, é correto afirmar: a) Somente podem usar esse método as mulheres que já têm filhos b) É obrigatória a avaliação periódica mensal por 2 anos das usuárias de DIU com USG, para ver a exata localização do dispositivo c) O DIU T cu 380 a tem uma duração aprovada de 5 anos, após ser inserido no útero da mulher d) Segundo a OMS o risco aumentado para DIP, nas usuárias de DIU geralmente ocorre nos primeiros dias após a inserção, devido a risco de contaminação. 31) Na investigação da amenorreia deve ser realizado a anamnese minuciosa e exame clínico detalhado frente a uma paciente em amenorreia secundária. Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao exame necessário para investigação. a) Dosagem de FSH e se aumentado (> 20U/L pensar em causa hipotalâmica) b) Dosagem de prolactina c) BHCG d) Dosagem de TSH Um pequeno percentual de mulheres poderá desenvolver quadro infeccioso após a colocação do DIU. A infecção pélvica, quando relacionada com o uso do DIU com cobre (inserção), geralmente ocorreno primeiro mês de uso. REALIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA: Não é obrigatória a solicitação de ultrassom anteriormente e após a inserção do DIU com cobre; Previamente à inserção, entretanto, deverá ser realizada em casos selecionados, como exemplo, na suspeição de má formação uterina ou para a investigação de sangramento uterino anormal sem diagnóstico. Se disponível, a ultrassonografia poderá ser solicitada para confirmação do bom posicionamento do DIU após a sua inserção. Também pode ser utilizada para identificar a presença do DIU quando da ausência de fio visível na cérvix ou nos casos de fio com comprimento mais longo que aquele registrado no momento da inserção. MANUAL TÉCNICO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE – DIU COM COBRE T Cu 380 A FSH aumentado → Causa ovariana 32) Paciente com gestação tubária integra podem ser candidatas ao tratamento medicamentoso com metotrexato. Mas, esse tratamento está contraindicado nos casos de: a) Dosagem de beta-HCG = 5000U/mL b) Ausência de atividade cardíaca fetal c) Paciente portadora de insuficiência renal d) Paciente hemodinamicamente estável 33) Paciente 21 anos G2P2A0, chega à UBS no 50º dia de cesariana solicitando a prescrição de um método contraceptivo, refere o uso de condom há 1 semana, mas não está confortável em relação a segurança desse método, nega tabagismo e ou doenças pré-existentes. Refere ainda amamentação exclusiva em seio materno. Dentre as alternativas abaixo, assinale a alternativa que corresponde ao método contraindicado neste período. a) Adesivo transdérmico b) Injeção trimestral c) DIU de progesterona d) Progestagênio oral em baixas doses 34) Mulher de 30 anos, quartigesta, tercípara, com duas cesáreas anteriores, realiza ultrassom de rotina com 16 semanas que mostra placenta recobrindo o orifício interno do colo uterino. O diagnóstico e conduta são: a) Placenta prévia; solicitar ressonância magnética para investigar acretismo placentário b) Inserção baixa da placenta; solicitar ressonância magnética para investigar acretismo placentário c) Inserção baixa da placenta; repetir exame de USG com 28 semanas d) Placenta prévia; seguimento pré-natal de alto risco As contra-indicações absolutas são: gravidez intra-uterina; imunodeficiência; anemia moderada para intensa, leucopenia ou trombocitopenia; sensibilidade prévia ao MTX, na vigência de doença pulmonar e úlcera péptica; disfunção importante hepática e renal; amamentação. As contra-indicações relativas são: batimentos cardíacos fetais detectados pela USTV, β-hCG inicial >5.000 mUI/mL, declínio dos títulos da β-hCG no intervalo de 24/48 horas antes do tratamento, recusa em receber transfusão sangüínea e impossibilidade de dar continuidade ao acompanhamento. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008; 30(3):149-59 151 Placenta próxima ou sobre o orifício interno do colo confirmada após 28 semanas Se a placenta tiver baixa antes das 28 semanas é porque está ocorrendo migração placentária. Então, eu repito o USG após 28 semanas 35) Paciente, 24 anos, G3P2A1, vai à emergência com quadro de febre e secreção vaginal de odor fétido. Refere que há 20 dias realizou abortamento provocado em ambiente não hospitalar. Qual a melhor conduta? a) Antibiótico EV e curetagem uterina b) Histerectomia abdominal com antibioticoterapia c) Misoprostol, curetagem uterina e confirmar esvaziamento uterino por ultrassom d) Tratar ambulatorialmente com ciprofloxacina e metronidazol 36) Uma paciente de 20 anos G2P1A1 chega à UBS com desejo de usar a pílula combinada, nega patologias, fumo e alergia medicamentosa, sendo então prescrito o método desejado. Sabe-se que a pílula combinada apresenta algumas vantagens, além da proteção contra gestação indesejada. Analise as alternativas abaixo e assinale a que representa os efeitos benéficos das pílulas. a) Diminui o risco de CA de ovário e de incidência de doença benigna da mama b) Diminui o risco de DM II e de CA de endométrio c) Diminui a TPM e o volume de miomas uterinos d) Diminui o volume do fluxo menstrual e o risco de CA de colo de útero 37) Em relação às neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC/SIL) diagnosticadas pela citologia cervicovaginal e colposcopia, pode-se afirmar que: a) Para NIC I/SIL de baixo grau, a conduta é histerectomia sempre b) NIC II/SIL de alto grau, a conduta é sempre expectante c) Para NIC III/SIL de alto grau com biópsia confirmatória, a conduta é Conização ou histerectomia tipo I d) NIC III/SIL de alto grau com colposcopia insatisfatória a conduta é cauterização Tratamento NIC 1: 85% regride em até 2 anos. Fazer citologia oncotica de 6/6m por 2 anos Exérese da zona de transformação (conização / caf / leep) NIC 2 e 3 → caf/conização Tratamento NIC 2 e 3: exérese da zona de transformação CAF /LEEP: tira com a alça de cater, tem baixa morbidade, quando fácil visualização da lesão, mexe na arquitetura do colo uterino Conização: tira com o bisturi. Desfecho obstétrico ruim (aborto). Imunossuprimidos = colposcopia direto. Menor que 25 anos: Papanicolau com LSIL → repetir com 3 anos. 38) Tercigesta, secundípara, de 39 anos, encontra-se com 14 semanas de gravidez em primeira consulta de pré-natal. AP: pré-eclâmpsia em gestação anterior, HAS controlada com metildopa 750mg por dia. Qual a conduta sobre a utilização de ácido acetilsalicílico na gestação: a) Prescrever aspirina (500mg ao dia) para redução da incidência de eclâmpsia b) Prescrever aspirina (500mg ao dia) para redução da incidência de hipertensão gestacional c) Prescrever aspirina (100mg ao dia) para redução da incidência de pré-eclâmpsia d) Prescrever aspirina (100mg ao dia) para redução da incidência de parto pré-termo, antes da 34 semanas de gravidez 39) Secundigesta, a termo, em trabalho de parto há mais de 12 horas, apresenta dor intensa súbita, em baixo ventre. Ao exame, observam-se queda acentuada da PA e sangramento vaginal moderado. Ao toque, observa-se dilatação total e apresentação em De Lee -3, os batimentos cardíacos fetais não são audíveis. Conduta: a) Infusão de ocitocina b) Hiperflexão das coxas e compressão suprapúbica c) Parto cesárea d) Fórceps de Kielland 40) Gestante com glicemia de jejum no primeiro trimestre de 88mg/dL realiza teste de tolerância oral à glicose (GTT 75g) com 25 semanas, com as glicemias: 90mg/dL (jejum), 160mg/dL (1h), e 140mg/dL (2h) pós-sobrecarga. O diagnóstico é: a) Gestação normal b) Diabetes clínico (overt diabetes) c) Diabetes mellitus gestacional Prevenção da pré-eclâmpsia: Grupo de risco: Cálcio 1 a 2g/dia – até a 20° semana AAS 60-150mg/dia – entre 12 a 38 semanas (1cp de 100mg 1xdia) Grau A de recomendação: redução de 10-30% Pós-parto: se compensada manter as mesmas medicações, exceto atenolol devido excreção no leite materno. d) Intolerância à glicose na gravidez 41) Mulher de 45 anos procura ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito Colpocitologia. Ao exame, é visualizada lesão tumoral de aproximadamente 6cm, ocupando até o terço médio da vagina, com paramétrios comprometidos. Segundo a FIGO, podemos estadiar como: a) Ib1 b) IIb c) IIIb d) Ib2 42) São achados colposcópicos sugestivos de alterações metaplásicas, exceto: a) Alterações acetobrancas moderadas b) Área iodo negativo ou parcialmente positivo c) Alterações acetobrancas leves d) Superfície lisa com vasos de calibre uniforme 43) Em relação a tricomoníase marque a alternativa que caracteriza a infecção: a) Pode haver acometimento uretral, causando disúria e polaciúria b) É achado incomum a presença de colpite c) Os homens são geralmente sintomáticos, apresentando frequentemente um quadro de uretrite d) É incomum a presença de hiperemia e ardência vaginal 44) A terapia de reposição hormonaldo climatério sintomático em mulheres histerectomizadas deve ser realizada com: a) Estrogênio + progestogênio cíclico b) Estrogênio isolado c) Não se utiliza terapia de reposição hormonal em pacientes histerectomizadas d) Progestogênio isolado 45) Em relação a paciente nulípara, com biópsia de colo uterino revelando carcinoma invasor com invasão de 2mm, sem invasão do espaço vascular linfático, a conduta é: a) Conização b) Traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica c) Cirurgia de Wertheim-Meigs d) Radioterapia 46) Paciente 45 anos, G4P4A0, realizou citologia sugestiva de lesão intraepitelial de alto grau, após a colposcopia + e satisfatória, recebeu o resultado de biópsia de carcinoma espinocelular invasor de colo uterino Grau II. Qual o tipo viral mais frequente nessas lesões? a) 31 e 33 b) 6 e 35 c) 16 e 18 d) 11 e 6 47) Na Cardiotocografia, são considerados sinais de sofrimento fetal os seguintes achados: a) Taquicardia durante contração uterina b) 160 batimentos fetais por minuto c) Desaceleração tardia d) 120 batimentos fetais por minuto Para mulheres histerectomizadas, preconiza-se apenas o uso de estrogênios conjugados (de 0,3 a 0,625 mg/dia por via oral), ou 17 Beta-estradiol (25 µg a 50 µg/ dia ou 0,5g a 1,5g, por via transdérmica, na forma de adesivo ou gel, respectivamente), ininterruptamente. Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos. 48) Uma gestante de 32 semanas de gravidez procura o hospital referindo perda de líquido via vaginal. O exame especular revela conteúdo transparente fétido, discretamente aumentado, porém sem a visualização da saída de líquido pelo orifício cervical. Considerando-se este quadro clínico, qual dos exames complementares abaixo apresenta maior especificidade diagnóstica? a) Teste b) Medida ultrassonográfica do índice de líquido amniótico c) Pesquisa de pH vaginal d) Pesquisa de alfa-1-microglobulina placentária em meio vaginal 49) O sangramento uterino disfuncional (SUD) é o sangramento que ocorre nos ciclos anovulatórios desde que sejam excluídas causas anatômicas e orgânicas, sabendo disso, analise as alternativas abaixo e marque a alteração que NÃO corresponde a SUD. a) Hiperplasia endometrial b) Suspensão do tratamento progestínico c) Uso de implantes progestínicos d) Ooforectomia bilateral (privação estrogênica) 50) Durante exame ultrassonográfico de gestante portadora de Diabetes Mellitus observou-se presença de anomalia fetal. A mais provável dessas anomalias é: a) Malformação adenomatóide cística pulmonar b) Síndrome de regressão caudal c) Polidactilia bilateral d) Osteogênese imperfeita tipo II 51) Uma paciente de 25 anos, usuária de contraceptivo combinado oral, apresenta quadro de trombose venosa profunda. Após a resolução do evento, deseja método contraceptivo e alívio de seus sintomas menstruais intensos. Dentre as opções disponíveis, ela poderá optar por usar: a) Pílula contendo estrogênio isolado b) DIU hormonal c) Implante contendo estradiol e levonorgestrel d) Anel vaginal e) Adesivo transcutâneo 52) Em relação aos miomas uterinos: a) O estrogênio, especialmente a estrona age diretamente sobre a proliferação celular dos miomas b) A progesterona também é responsável pelo crescimento dos miomas c) Os miomas são provenientes de mutações policlonais nas células do miométrio d) O risco de degeneração sarcomatosa é em torno de 10% e sempre tem um prognóstico ruim e) A degeneração cística é a mais comum e é representada por cistos com material gelatinoso 53) No estudo da zona de transformação do colo uterino é fisiológico encontrar, exceto: a) Metaplasia escamosa b) Cistos de Naboth c) Mácula rubra d) Ectrópio e) Adenose 54) Quanto à vacinação contra o HPV: a) As vacinas são compostas de partículas semelhantes aos vírus e contém DNA do HPV sem poder infectante b) A vacina quadrivalente contém partículas dos HPVs de alto risco 15, 18, 45 e 56 c) O MS disponibiliza a vacina no SUS para mulheres de até 26 anos, sendo utilizada 3 doses em 0, 60 e 180 dias d) Já faz parte do calendário do MS, a vacina é benéfica e pode ser usada em meninos e adolescentes. 55) Em gestantes HIV positivo, qual o medicamento que sempre deverá ser usado no pré- natal visando reduzir a transmissão vertical? a) AZT b) Clotrimazol c) Fluconazol d) Trimetropim e) Penicilina Benzatina 56) Que exame complementar é determinante na decisão entre parto via vaginal ou cesariana em paciente gestante HIV positivo fora do trabalho de parto? Vacina quadrivalente (Gardasil): protege contra 4 tipos de vírus do HPV, os vírus 6, 11, 16 e 18. Oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos, e meninos de 11 a 14 anos. Além disso, o SUS também oferece a vacina do HPV para meninas e mulheres de 9 a 45 anos, e meninos e homens de 9 a 26 anos, que tenham HIV ou AIDS, ou que receberam transplante de órgãos, de medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer. a) Urocultura b) VDRL c) Carga viral d) HBsAg e) Hemograma 57) Na tentativa de reduzir a transmissão vertical da hepatite B, que medida tem sido efetiva para este fim? a) Cesariana eletiva somente b) Imunização ativa do recém-nascido c) Imunização ativa e passiva do recém-nascido d) Uso de AZT e) Uso de nistatina 58) Paciente EDA, G1P0A0, idade gestacional de 40 semanas, foi internada com 5cm de dilatação, BCF 144bpm, atividade uterina 3 contrações em 10 minutos. Depois de 3 horas encontrava-se com 5cm de dilatação, BCF 140 bpm, atividade uterina 1 contração em 10 minutos. Qual diagnóstico? a) Polissitolia b) Oligossistolia c) Falso trabalho de parto d) Tetania e) Descolamento prematuro de placenta Qual a melhor conduta? a) Ocitocina b) Nifedipina c) Alta hospitalar d) Cesariana Qual a principal complicação? a) Parto rápido b) Laceração vulvo-vaginal c) Descolamento prematuro de placenta d) Parto prolongado e) Traumatismo fetal 59) Mulher de 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 40 semanas e 6 dias está em período expulsivo de trabalho de parto. Neste momento nota-se distócia de ombro. Qual das manobras está indicada para a assistência ao caso neste momento? a) Utilizar o vácuo dorsal b) Mudar a paciente para decúbito lateral c) Rebater o feto sobre o ventre materno d) Pressão suprapúbica e Hiperflexão pernas 60) Paciente de 50 anos, menopausa há 2 anos, vai ao posto de saúde para prevenção. Qual alternativa abaixo foi visto nos exames desta paciente: a) Mucosa vaginal pálida, seca, com perda de rugas, pH vaginal acima de 5,0 e alteração no índice de maturação do epitélio com predomínio de células basais b) Na dosagem hormonal os níveis de estradiol podem ser normais, elevados ou baixos c) Nas mamas, ocorreu a substituição gradual do tecido glandular por tecido adiposo, com flacidez e ptose d) Densitometria com diminuição progressiva de densidade mineral óssea, sendo a perda óssea detectada inicialmente nos sítios com predominância de ossos cortical, como trocânter maior e colo de fêmur e) Diminuição dos níveis de gonadotrofinas, principalmente do hormônio FSH, como indicativo da falta de ovulação 61) O diagnóstico de Diabetes Gestacional tem aumentado bastante nos últimos anos. Com relação aos fatores de risco, pode-se afirmar que estão relacionados a um risco aumentado para desenvolvimento de diabetes gestacional. a) Sobrepeso, hipertrigliceridemia, abortamentos de repetição b) Hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia, êmese gravídica c) Acantose, antecedentefamiliar de hipertensão, restrição de crescimento fetal d) Síndrome de ovários micropolicísticos, infecções urinárias de repetição, polidrâmnio e) Antecedente familiar de diabetes Melitus, placenta prévia, óbito fetal anterior 62) Os hormônios secretados pela placenta durante o período gestacional que estão relacionados ao aumento da resistência periférica a ação da insulina são: a) Folículo estimulante, prolactina, cortisol b) Corticotrófico, luteinizante, hormônio do crescimento c) Lactogênio placentário humano, cortisol e prolactina d) Estrogênio, progesterona e inibina B e) Gonadotrofina, prolactina, gonadotrofina coriônica humana 63) Que exame se mostrou importante no rastreamento de parto prematuro? a) Cardiotocografia b) Dopplerfluxometria c) Medida do colo uterino por ultrassonografia transabdominal d) Medida do colo uterino por ultrassonografia transvaginal e) Toque vaginal 64) Em pacientes de risco de parto prematuro, que medicamento deverá ser usado na tentativa de evitar tal desfecho? a) Indometacina b) Progesterona c) Escopolamina d) Misoprostol A relativa resistência à insulina da gravidez está relacionada a níveis elevados de hormônios como lactogênio placentário humano, progesterona, cortisol e prolactina, que possuem ações antagônicas à insulina. Fatores de risco: DMG anterior Idade materna maior ou igual a 35 anos Obesidade/sobrepeso, gordura centrípeta Sedentarismo Feto GIG (acima %90 ou +4kg) Antecedentes familiar de DM – parentes de primeiro grau Óbito fetal, sem causa aparente Malformação fetal em gestação anterior SOP HAS, hipertrigliceridemia maior que 250 ou HDL menor que 35 Macrossomia, polidrâmnio, abortamento de repetição Afro-americanos, nativo-americanos, latinos, americanos asiáticos e islandês pacifico Na gravidez atual: ganho excessivo de peso, crescimento fetal excessivo ou polidrâmnio na USG e hemoglobina glicada no primeiro trimestre maior ou igual a 5,9%. e) Ácido acetil salicílico 65) Assinale uma causa ou fator de risco para parto prematuro a) Adenomiose b) Anencefalia c) Parto prematuro anterior d) Anemia e) Primigesta 66) A ultrassonografia obstétrica é um exame importante durante o pré-natal pela capacidade de datar a idade gestacional e avaliar o desenvolvimento da gravidez. Em que época de gravidez a ultrassonografia é mais precisa em datar a idade gestacional? a) 9 semanas b) 22 semanas c) 27 semanas d) 33 semanas e) 40 semanas 67) Que medicamento utilizado na gravidez conseguiu causar impacto na sobrevida, reduzindo as complicações da prematuridade nos recém-nascidos? a) Indometacina b) Betametasona c) Misoprostol d) Fenobarbital e) Diclofenaco 68) Mulher de 50 anos apresenta sintomas climatéricos há 3 anos. AP: histerectomia total por endometriose há 6 anos, ex-tabagista, sedentária, hipertensa controlada. IMC: 25. AF: mãe com osteoporose, nega câncer de mama familiar. Mamografia: BIRADS 2. Densitometria óssea: coluna lombar T-score de -1,5 desvio padrão e em colo de fêmur T-score de -1,3 desvio padrão. O plano terapêutico mais adequado é: a) Terapia hormonal estroprogestativa e reposição de vitaminas b) Terapia estrogênica isolada e exercícios físicos e vitaminas c) Terapia hormonal estroprogestativa, reposição de vitaminas, minerais e atividade física d) Terapia estrogênica isolada e carbonato de cálcio associado à vitamina D, minerais e atividade física e) Terapia hormonal estroprogestativa, bifosfonados, reposição de vitaminas, minerais e atividade física. 69) Paciente EDG, 19 anos, referindo edema de membros inferiores e face e aumento na pressão arterial há duas semanas. Idade gestacional 28 semanas. Ao exame físico: mucosas normocoradas, eupneica, altura uterina 26cm, BCF 144bpm. Atividade uterina ausente. PA: 160x110 mmHg. Exames complementares: Hemoglobina = 13,2; plaquetas = 195.000; proteinúria 24hrs = 2000mg; ácido úrico = 7. Qual o diagnóstico? a) Doença hipertensiva crônica b) Feocromocitoma c) Glomérulo nefrite d) Pré-eclâmpsia leve e) Pré-eclâmpsia grave Qual droga de escolha no controle da crise hipertensiva e manutenção, respectivamente? a) Metildopa e nifedipina b) Hidralazina e metildopa c) Furosemida e metildopa d) Propranolol e pindolol e) Hidralazina e captopril Qual a droga de escolha no controle e prevenção na vigência de crises convulsivas? a) Fenobarbital b) Prometazina c) Sulfato de magnésio d) Hidantoína e) Mepreidina 70) A HELLP síndrome é uma complicação pré-eclâmpsia. Assinale alternativa correta que contenham as alterações laboratoriais que configuram a tríade clássica da HELLP síndrome. a) Leucocitose, eosinofilia e plaquetopenia b) Hemólise, transaminases elevadas e plaquetopenia c) Hemólise, leucocitose e plaquetopenia d) Hemólise, aumento da creatina e plaquetopenia e) Eosinofilia, hemólise e plaquetopenia 71) Que exame é capaz de detectar de forma precoce sinais de sofrimento fetal e vem sendo usado como rastreamento de pré-eclâmpsia? a) Cardiotocografia b) Dopplerfluxometria c) Perfil biofísico fetal d) Mobilograma e) Amniocentese 72) EMG, com 26 semanas de gravidez, veio em retorno, assintomática com os seguintes exames: VDRL = 1:54; HIV negativo; HBsAg negativo. Qual a droga de escolha? a) Eritromicina b) Penicilina Benzatina c) Cefalexina d) Metronidazol e) Ampicilina 73) Em relação aos métodos anticoncepcionais hormonais combinados e os critérios médicos de elegibilidade da OMS, assinale a alternativa incorreta. a) Mulheres com veias varicosas são consideradas categoria 1 para anticoncepcional combinado b) Mulheres com hipotireoidismo são consideradas categoria 2 para uso de anticoncepcional combinado c) Mulheres hipertensão adequadamente controlada em que a pressão arterial pode ser avaliada, são consideradas categoria 3 no uso de anticoncepcional combinado d) Mulheres com histórico familiar de trombose venosa profunda são consideradas categoria 2 no uso de anticoncepcional combinado massa anexial menor que 3,5 ou 4mm + BHCG menor que 5.000 + embrião sem BCF + Gestação ectópica íntegra + provas de função renal e hepática sem alterações