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PROVA GO 
1) Paciente 22 anos, G3P2A1, DUM – 06/03, procurou atendimento ginecológico com 
queixa de dor em hipogástrio, dispareunia e corrimento mucopurulento, com 
sangramento hoje de pequena quantidade, nega febre. Ao exame clínico apresenta dor 
à palpação profunda em hipogástrio e região de FIE, sem sinais de irritação peritoneal. 
Ao exame de toque bimanual apresentou dor à mobilização uterina e leucorreia 
importante, sendo o quadro clínico sugestivo de DIP. Analise as alternativas abaixo 
e assinale o tratamento recomendado para o casal. 
a) Metronidazol 250mg VO de 12/12 hrs por 5 dias + Ceftriaxona 500mg IM dose 
única 
b) Doxiciclina 100mg VO de 12/12 hrs por 14 dias + Ceftriaxona 250mg IM dose 
única 
c) Ampicilina 500mg VO de 6/6 hrs por 7 dias + Metronidazol 500mg VO dose 
única 
d) Penicilina benzatina 2.400.000 UI IM dose única 
 
2) Paciente de 30 anos, G3P3A0, realizou tratamento para CA de mama há 6 meses, 
após alguns meses iniciou ciclos menstruais regulares, como ainda não realizou 
laqueadura tubária bilateral deseja usar um método contraceptivo seguro, analise as 
alternativas abaixo e assinale o método de escolha. 
a) Implante transdérmico de progesterona 
b) Anel vaginal 
c) DIU de cobre 
d) DIU de progesterona 
 
3) Visando reduzir o risco de Síndrome da Angústia Respiratória, hemorragia 
intraventricular, enterocolite necrotizante, é recomendada, entre 24 e 34 semanas, a 
utilização: 
a) Salbutamol 
b) Betametasona 
c) Progesterona 
d) Nifedipina 
 
4) Em relação a paciente nulípara, com biópsia de colo uterino revelando carcinoma 
invasor com profundidade de invasão de 4mm e extensão de 5mm, a conduta é: 
a) Cirurgia de Wertheim-Meigs 
b) Histerectomia total tipo II 
c) Traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica 
d) Conização 
TTO ideal: doxiciclina 100mg 1cp VO 
12/12H por 14 dias + metronidazol 500mg 
01cp 12/12h por 14 dias + ceftriaxona 
500mg IM Dose Única 
IA2: entre 3 a 5 mm e 7 mm de extensão (micro invasor). 
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são: 
• Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos. 
• Traquelectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade são: 
• Radioterapia externa da região pélvica mais braquiterapia. 
• Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 
 
 
5) O sinal ou sintoma, que melhor caracteriza o CA de colo avançado é: 
a) Edema de membros inferiores 
b) Corrimento tipo “água de carne” e sinusorragia 
c) Dor lombo sacra 
d) Uremia 
 
6) Analise as alternativas e assinale o tratamento mais indicado para carcinoma invasivo 
de colo do útero em estádio IB 2: 
a) Histerectomia e radioterapia exclusiva 
b) Quimioterapia nos pacientes com envolvimento de linfonodo regional e 
comprometimento parametrial 
c) Cirurgia de Wertheim-Meigs podendo ser indicado quimio e radioterapia 
adjuvantes 
d) Quimio e radioterapia 
Compressão do ureter devido 
ao aumento do TU (estádio 3B). 
Hidronefrose e insuf. renal 
Estádio IA1 sem invasão do espaço vascular linfático: Se a paciente estiver em idade fértil, 
e com o desejo de gestar, pode ser feita a excisão tipo 3 (conização). Caso a paciente não 
queira engravidar, será feita a histerectomia tipo 1. 
Estádio IA1 com invasão vascular linfática e estádio IA2: Se a paciente desejar engravidar, 
será feita traquelectomia radical com dissecção de linfonodos pélvicos; se não, 
histerectomia tipo II com dissecção de linfonodos pélvicos. 
Estádio IB1 maior ou igual a 5 mm de invasão e menor que 2 cm: Se a paciente desejar 
gestar, está indicada traquelectomia radical mais linfadenectomia pélvica; se não, 
histerectomia tipo III com dissecção de linfonodos pélvicos. 
Estádio IB2: O tratamento é feito com histerectomia radical tipo III (Wertheim-Meigs) 
com linfadenectomia pélvica. Se identificados fatores de risco intermediários, realizar 
também radioterapia adjuvante. 
Estádio IB3: O tratamento preferencial é com quimiorradioterapia primária. Em alguns 
casos pode ser feita a histerectomia tipo III com linfadenectomia pélvica e aórtica lateral 
mais radioterapia adjuvante. 
Estádio IIA1 menor ou igual a 2 cm: Pode ser feita histerectomia tipo III com 
linfadenectomia pélvica e aórtica lateral, sendo necessário avaliar a necessidade de 
radioterapia. 
Estádio IIA1 maior que 2 cm: O tratamento é com quimiorradioterapia primária. 
Estádio IIA2 em diante: O tratamento será feito apenas com quimiorradioterapia 
primária. 
 
 
7) Paciente, 53 anos procura ginecologista, pois está sem menstruar desde os 51 anos, 
sente “ondas de calor” e ressecamento vaginal. Nega outras queixas. Ela deseja iniciar 
terapia de reposição hormonal combinada (estradiol e Noretisterona) via oral. As 
alternativas contêm possíveis comorbidades. Assinale a alternativa em que a 
comorbidade citada NÃO é contraindicação para Terapia de reposição hormonal: 
a) Sangramento vaginal de origem desconhecida 
b) Osteoporose 
c) Trombose venosa profunda recente, em tratamento com anticoagulante oral 
d) Histórico de CA de mama há 2 anos 
 
8) Os estudos de prevalência de uso de contraceptivos por mulheres brasileiras em idade 
reprodutiva têm mostrado que os contraceptivos hormonais orais estão entro os 
métodos contraceptivos mais usados. Com relação a esses métodos, assinale a 
alternativa correta: 
a) Os contraceptivos hormonais orais contendo apenas progestagênio geralmente 
ocasionam ciclos menstruais regulares nas usuárias 
b) Os contraceptivos hormonais orais combinados têm na sua composição apenas 
progestagênio 
c) Mulheres jovens com diabetes sem lesão vascular podem usar contraceptivos 
hormonais orais combinados de baixa dose 
d) Todos os contraceptivos hormonais orais têm na sua composição um estrogênio 
sintético 
 
9) Doença infecciosa, de caráter sistêmico e de evolução crônica, sujeita a surtos de 
agudização e períodos de latência. O agente etiológico, é uma espiroqueta de 
transmissão predominante sexual ou vertical, podendo produzir, respectivamente, a 
forma adquirida ou congênita da doença. Qual a provável patologia? 
a) Sífilis 
b) Hepatite viral 
c) Linfogranuloma venéreo 
d) Doença Inflamatória Pélvica 
 
10) Mulher, 35 anos, na 4ª gestação com antecedentes de 3 cesáreas idade gestacional de 
36 semanas é admitida com queixa de perda de líquido por via vaginal. Antecedente 
TH reduz a incidência de fraturas em estudos observacionais e em ensaios clínicos 
controlados e randomizados. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal 
Collection Health 
pessoais: infecção urinária com 28 semanas e urocultura de controle, coletada com 
30 semanas com resultado negativo; pesquisa de estreptococo do grupo B positiva 
com 35 semanas. Exame obstétrico: altura uterina = 33cm; batimentos cardíacos 
fetais = 148 bpm; dinâmica uterina = presente e esparsa; exame especular = grande 
quantidade de líquido claro em fundo de saco vaginal e colo pérvio para 2cm. A 
conduta é: 
a) Cesárea imediata sem necessidade de antibioticoprofilaxia 
b) Expectante por até 24 horas após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo 
B 
c) Indução de parto com ocitocina, pois é uma amniorrexe prematura de termo 
d) Realização de cesárea após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B 
 
11) Mulher de 32 anos de idade, com antecedente de pré-eclâmpsia, está no puerpério 
imediato de parto cesáreo. Durante o parto, ocorreu hipotonia uterina que foi revertida 
com Misoprostol por via retal. Ainda no centro obstétrico, apresentou crise 
convulsiva tônico-clônica generalizada, que cessou após terapêutica adequada. A 
paciente foi transferida para recuperação pós anestésica. No momento, está orientada, 
sonolenta, em regular estado geral. Útero contraído, com loquiação fisiológica. Os 
controles de sinais vitais e diurese estão apresentados a seguir.Hora: 9:30, Pressão 
Arterial: 130x80mmHg, Frequência Cardíaca: 90bpm, Frequência Respiratória: 
18irpm, Diurese: 25mL/h; 10:30 – 150x90mmHg, 92bpm, 14irpm, 25mL/h; 11:30 
150x90mmHg, 100bpm, 13irpm, 8mL/h. Qual a conduta para o caso neste momento? 
a) Glucanato de cálcio 
b) Transfusão de hemácias 
c) Hidratação endovenosa 
d) Furosemida endovenosa 
 
12) A anticoncepção de emergência deve ser usada em situação na qual a mulher 
manteve relações sexuais sem proteção contraceptiva e em casos de violência sexual. 
Preferencialmente nas primeiras 72 horas após o coito. Sobre o método 
anticoncepcional a ser adotado, assinale a alternativa correta. 
-Terapia Anticonvulsivante: 
Sulfato de Magnésio 
Sinais de intoxicação: 
• Abolição do reflexo patelar 
• Freqüência respiratória ≤ 14 irpm 
• Diurese < 25 ml/h 
Riscos: abolição dos reflexos patelares e oligúria → depleção respiratória 
Mg maior que 12mEq/L = risco de parada respiratória 
Antídoto: GLUCONATO DE CÁLCIO (10-30ml + 100ml SF 0,9% EV em bólus em 30min ou 
100ml + 900ml SF 0,9% EV em BIC ACM) 
a) Deve-se preferir o método de Yuzpe (Estrogênio + progesterona) por via oral, 
sendo este o mais eficaz e com menos efeitos colaterais 
b) O uso de levonorgestrel por via oral parece o método mais eficaz com menos 
efeitos colaterais 
c) A eficácia de qualquer método é baixa, em torno de 30%, mesmo tomando a 
medicação nas primeiras 12 horas após o ato desprotegido 
d) O uso de DIU de Cobre é o método mais indicado nessas situações 
 
13) 
IG 12 18 24 28 32 
Peso 62 64 68 72 76 
PA 100x50 90x50 110x70 130x90 150x100 
Edema - - + ++ +++ 
AU 12 16 22 24 26 
BCF - 152 156 148 Ausente 
Retorno 5 6 4 4 USG de 
urgência 
O diagnóstico é: 
a) Hipertensão arterial crônica, restrição de crescimento e óbito fetal 
b) Pré-eclâmpsia, restrição de crescimento e óbito fetal 
c) Pré-eclâmpsia complicada com iminência de eclâmpsia e óbito fetal 
d) Hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia e óbito fetal 
 
14) Gestante de 11 semanas, tem resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando 
IgM positiva, IgG positiva com baixa avidez. Indica-se: 
a) Repetir a sorologia em 2 semanas 
b) Espiramicina 
c) Sulfadiazina + pirimetamina 
d) Sulfadiazina + azitromicina 
 
 
 
 
Avidez baixa ou moderada: possibilidade de 
infecção adquirida na gestação. Manter a 
espiramicina de 8/8 hs e encaminhar para 
realização de amniocentese e avaliação do 
líquido amniótico por PCR, se possível. 
15) São fatores de risco para prematuridade, exceto: 
a) Processos infecciosos, principalmente infecção do trato urinário 
b) Fetos com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) 
c) Colo curto na avaliação ultrassonográfica durante a gestação 
d) Parto prematuro em gestação anterior 
 
16) Mulher, 45 anos procura ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, 
sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito 
Colpocitologia. Ao exame, é visualizada lesão tumoral de aproximadamente 6cm, 
ocupando até o terço médio da vagina, com paramétrios comprometidos. Segundo a 
FIGO, podemos estadiar como: 
a) Ib1 
b) IIb 
c) IIIb 
d) Ib2 
 
17) São causas de polidrâmnio: 
a) Espinha bífida, insuficiência placentária, atresia de esôfago 
b) Gestação gemelar, toxemia gravídica, infecções congênitas 
c) Diabetes gestacional, anencefalia, atresia de duodeno 
d) Displasia esqueléticas, aloimunização, Colagenose 
Estadiamento CLÍNICO - 2018 FIGO 
I: só no colo 
IA1: até 3mm da membrana basal (micro invasor) 
IA2: entre 3 a 5 mm e 7 mm de extensão (micro invasor) 
IB1: menor que 2cm – TU visível 
IB2: entre 2 a 4cm 
IB3: maior que 4cm (radio + quimio) 
II: TU invade a vizinhança 
IIA: invade 2/3 superior da vagina 
IIA1: menor que 4 cm 
IIA2: maior que 4cm 
IIB: invade paramétrios (duro, empedrado, uni ou bilateral, não vai até a parede ou o osso 
ilíaco e não comprime o ureter) 
IIIA: invade 1/3 inferior da vagina 
IIIB: paramétrios ate a parede pélvica, comprime ureter (HIDRONEFROSE – rim não 
funcionante). Obs: é compressão e não obstrução, ficar atento! 
IIIC: LFN pélvicos e/ou paraórticos 
IVA: invade bexiga e reto 
IVB: metástases a distância – fígado, pulmão e intestino. 
 
18) São achados colposcópicos sugestivos de alterações metaplásicas, exceto: 
a) Alterações aceto brancas moderadas 
b) Área iodo negativo ou parcialmente positivo 
c) Alterações aceto brancas leves 
d) Superfície lisa com vasos de calibre uniforme 
 
19) Primigesta de 40 semanas de idade gestacional é admitida em trabalho de parto com 
toque vaginal de 4cm, 100% esvaecido, apresentação cefálica em plano -2 de De Lee. 
A frequência cardíaca fetal está em 150 bpm, rítmica e a dinâmica uterina se apresenta 
com 4 contrações fortes de 45 segundos em 10 minutos. Duas horas após evolui para 
parto vaginal sem analgesia. As complicações associadas a essa evolução são: 
a) Acretismo placentário, hemorragia do quarto período, hemorragia retiniana no 
recém-nascido 
b) Hipotonia/atonia uterina, laceração do trajeto e hemorragia cerebral do recém-
nascido 
c) Inversão uterina, hipotonia uterina e hemorragia cerebral do recém-nascido 
d) Laceração do trajeto, sofrimento fetal rápido e retenção placentária 
 
20) A vaginose bacteriana é caracterizada por desequilíbrio da flora vaginal normal 
devido ao aumento exagerado de bactérias anaeróbias de Gardnerella vaginalis, 
Bacteroides sp, Mobiluncus sp, Mycoplasma, Peptoestreptococcus sp. Esse aumento 
é associado à ausência ou diminuição acentuada de lactobacilos. O quadro clínico 
observado neste caso é: 
Causas de polidrâmnio: 
Diabetes gestacional: o aumento das quantidades de açúcar no sangue da grávida faz com que o 
bebê produza mais urina, aumentando a quantidade de líquido amniótico; 
Mal-formações fetais, como anencefalia, atresia esofágica ou duodenal, hérnia diafragmática; 
Problemas gastrointestinais no bebê: podem diminuir a capacidade do bebê para absorver o 
líquido amniótico; 
Crescimento anormal de vasos sanguíneos na placenta: promove uma produção exagerada de 
líquido amniótico; 
Infecções na grávida ou no bebê como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose ou sífilis; 
Doenças cromossômicas como Síndrome de Down ou Síndrome de Edwards; 
Anemia fetal, em que há diminuição progressiva da quantidade de hemácias e, 
consequentemente, hemoglobina no sangue do bebê em desenvolvimento 
 
a) Corrimento vaginal, homogêneo, branco acinzentado, geralmente em pequena ou 
moderada quantidade, de odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período 
menstrual 
b) Corrimento abundante amarelo-esverdeado, bolhoso e associado a processo 
inflamatório importante (vagina e colo uterino) → Tricomoníase 
c) Prurido vulvovaginal (principal sintoma e de intensidade variável), associado a 
corrimento branco, grumoso, e com aspecto caseoso (leite coalhado), geralmente 
aderido à parede vaginal. 
d) Após período de incubação variável de um a seis meses surge lesão nodular 
subcutânea única ou múltipla na vulva, cuja erosão forma ulceração com base 
granulosa de aspecto vermelho vivo e sangramento fácil 
 
21) Gestante de 40 semanas, 37 anos de idade, submeteu-se à cesárea iterativa eletiva. 
O pré-natal transcorreu sem intercorrências e a paciente não apresentava 
comorbidades. Após a dequitação, iniciou quadro de cianose, seguido de dispneia, 
hipoxia, hipotensão e parada cardiorrespiratória. A hipótese diagnóstica é de que 
tenha ocorrido: 
a) Atonia uterina aguda 
b) Infarto agudo do miocárdio 
c) Embolia amniocaseosa 
d) Sangramento intracraniano 
 
 
VAGINOSE BACTERIANA / GARDNERELLA 
Bactéria anaeróbia 
Aumenta pH para maior que 4,5 (mais alcalina) → ejaculações, sexo oral, ducha vaginal. 
Faz parte da microbiota vaginal (menos que 1%), então só há uma proliferação. 
Há uma diminuição dos lactobacilos → morrem devido ao ambiente mais alcalinizado.Mobiluncus e Prevotella → também podem causar vaginose bacteriana. 
Quadro clínico: leucorreia acinzentada, fluida e fétida (peixe podre) 
Sintomas pioram pós o coito e no período menstrual 
Teste de Whiff/aminas 
Embolia por líquido amniótico 
Suspeita-se do diagnóstico da embolia de líquido amniótico quando a tríade clássica se 
desenvolve durante o trabalho de parto ou logo após o parto: 
• Hipóxia súbita 
• Hipotensão 
• Coagulopatia 
O primeiro sinal pode ser parada cardíaca súbita. Outras pacientes podem subitamente 
desenvolver dispneia e apresentar taquicardia, taquipneia e hipotensão. Insuficiência 
respiratória, com cianose significativa, hipóxia e crepitações pulmonares, muitas vezes 
sucedem-se rapidamente. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/vis%C3%A3o-geral-de-insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/vis%C3%A3o-geral-de-insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria
22) Quanto ao HPV é correto afirmar: 
a) Em mais de 90% das contaminações o vírus não é destruído pelo sistema de defesa 
imunológico e provavelmente causará a doença 
b) O tabagismo inibe a replicação do vírus HPV, dificultando o surgimento da NIC 
e prolongando o estado de portador-são 
c) A maioria dos casos de NIC I e NIC II associados ao HPV evoluem para NIC III 
ou carcinoma invasor 
d) A simples detecção do HPV não implica necessariamente na necessidade de 
tratamento, pois depende da existência de uma lesão identificável. Além disso, 
pode ocorrer remissão espontânea. 
 
23) Mulher 35 anos, na 4ª gestação com antecedentes de 3 cesáreas, idade gestacional de 
38 semanas é admitida com queixa de perda de líquido por via vaginal. Antecedentes 
pessoais: infecção urinária com 28 semanas e urocultura de controle, coletada com 
30 semanas com resultado negativo; pesquisa de estreptococo do grupo B com 36 
semanas. Exame obstétrico: altura uterina = 34 cm; batimentos cardíacos fetais = 148 
bpm; dinâmica uterina = ausente; exame especular = grande quantidade de líquido 
claro em fundo de saco vaginal e colo aparentemente prévio para 2cm. A conduta é: 
a) Realização de cesárea após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B 
b) Expectante por até 24 horas após antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo 
B 
c) Cesárea imediata sem necessidade de antibioticoprofilaxia 
d) Indução de parto com ocitocina, pois é uma amniorrexe prematura de termo 
 
24) Paciente multípara de 37 anos, tabagista, hipertensa em uso de anti-hipertensivo 
regularmente, refere internação em fevereiro deste ano com diagnóstico de trombose 
venosa profunda em MIE, ainda em uso de anticoagulante. A paciente procurou 
serviço para solicitar prescrição de um método contraceptivo, já que não conseguiu 
realizar a laqueadura com cesariana que realizou ano passado, dentre as alternativas 
abaixo assinale o método contraindicado para a paciente em questão: 
a) Laqueadura tubária 
b) DIU de cobre 
c) Condom feminino 
d) Injetável mensal 
 
25) É sabido que o exame de colposcopia é indicado na presença de alterações celulares 
detectadas pelo exame de Colpocitologia oncótica, analise as alternativas a baixo e 
assinale a que correta durante sua realização: 
a) O iodo utilizado no teste de Shiller tem afinidade pelo glicogênio e quando 
aplicado no epitélio do colo uterino é comum surgirem áreas iodo negativas, dessa 
forma o teste é considerado negativo 
b) Áreas acetobrancas que surgirem após a aplicação do ácido acético a 5% não 
necessitam de investigação, pois excluem a presença do vírus HPV 
c) Após a realização do teste de Shiller se for detectado área de Iodo negativa, é 
imperativo a realização da biópsia 
d) Após a aplicação de ácido acético a 5% no colo uterino poderá surgir áreas 
acetobrancas pela coagulação de proteínas citoplasmáticas, fenômeno incomum 
na presença de vírus HPV 
 
26) Mulher, 29 anos, comparece ao Pronto Atendimento queixando-se de sangramento 
vaginal em pequena quantidade há 3 dias. Não se recorda com exatidão da data da 
última menstruação, porém acredita que está atrasada. Exame físico: bom estado 
geral, corada, FR=16irpm, FC=84bpm, PA=110x80mmHg; abdome: plano, flácido, 
indolor à palpação, descompressão brusca negativa. Exame especular: colo uterino 
sem lesões macroscópicas, sangramento em “borra de café” em pequena quantidade 
coletado em fundo de saco vaginal, ausência de sangramento ativo; toque vaginal: 
útero de volume aparentemente normal, colo uterino impérvio, anexos indolores à 
mobilização e de volume normal. Teste de β-HCG urinário: positivo. 
Ultrassonografia transvaginal realizada no mesmo dia: útero de volume normal, 
cavidade endometrial sem alterações com linha endometrial de 10mm, ovários e 
anexos sem alterações ecográficas. O Diagnóstico e a conduta são: 
a) Aborto completo; alta do pronto atendimento e retorno em 15 dias na UBS 
b) Gestação de localização indeterminada solicitar dosagem de β-HCG sérico 
quantitativo 
c) Gestação ectópica; internação para laparoscopia diagnóstica 
d) Aborto completo; retorno para reavaliação ultrassonográfica em 7 dias 
 
27) Em relação ao quadro clínico da questão anterior, assinale a alternativa que não é 
considerada diagnóstico diferencial: 
a) Cisto simples de ovário de 3cm 
b) Prenhez ectópica 
c) Torção ovariana 
d) Aborto infectado 
 
28) O CA de mama apresenta um grupo de neoplasias epiteliais malignas com grande 
diversidade, assinale a alternativa que indica o carcinoma mamário que apresenta pior 
prognóstico, caracteriza-se por apresentar anaplasia celular e necrose central, com 
maior risco de recorrência na mama ipsilateral após o tratamento. 
a) Carcinoma ductal in situ papilar 
b) Carcinoma lobular in situ 
c) Doença de Paget 
d) Carcinoma ductal in situ subtipo histológico comedocarcinoma 
 
29) A candidíase é uma das causas mais comuns de vulvovaginite, e um dos tratamentos 
recomendados é: 
a) Fluconazol 150mg em dose única 
b) Fluconazol 150mg em dose única, e deve sempre tratar o casal 
c) Cetoconazol 400mg, VO, diariamente por 14 dias para o casal 
d) Creme vaginal de miconazol 2% ao deitar durante 3 noites, ou nistatina creme 
vaginal durante 5 noites 
 
Tratamento: 
NÃO tratar parceiro se parceiro assintomático. 
O homem pode cursar com uma balanite e nesses casos deve tratar o parceiro com o mesmo 
tratamento da mulher (creme na glande + prepúcio 1xnoite por 7 noites) 
NÃO tratar assintomáticas, nem mesmo grávidas. 
Gestantes não se deve usar medicações via oral (VO), somente via vaginal (VV) 
Outras opções: cetoconazol, clotrimazol, anfotericina e isoconazol. 
 
30) Em relação ao DIU usado como anticonceptivo pela mulher, é correto afirmar: 
a) Somente podem usar esse método as mulheres que já têm filhos 
b) É obrigatória a avaliação periódica mensal por 2 anos das usuárias de DIU com 
USG, para ver a exata localização do dispositivo 
c) O DIU T cu 380 a tem uma duração aprovada de 5 anos, após ser inserido no útero 
da mulher 
d) Segundo a OMS o risco aumentado para DIP, nas usuárias de DIU geralmente 
ocorre nos primeiros dias após a inserção, devido a risco de contaminação. 
 
31) Na investigação da amenorreia deve ser realizado a anamnese minuciosa e exame 
clínico detalhado frente a uma paciente em amenorreia secundária. Assinale a 
alternativa que NÃO corresponde ao exame necessário para investigação. 
a) Dosagem de FSH e se aumentado (> 20U/L pensar em causa hipotalâmica) 
b) Dosagem de prolactina 
c) BHCG 
d) Dosagem de TSH 
 
Um pequeno percentual de mulheres poderá desenvolver quadro infeccioso após a colocação 
do DIU. A infecção pélvica, quando relacionada com o uso do DIU com cobre (inserção), 
geralmente ocorreno primeiro mês de uso. 
REALIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA: Não é obrigatória a solicitação de ultrassom 
anteriormente e após a inserção do DIU com cobre; Previamente à inserção, entretanto, deverá 
ser realizada em casos selecionados, como exemplo, na suspeição de má formação uterina ou 
para a investigação de sangramento uterino anormal sem diagnóstico. Se disponível, a 
ultrassonografia poderá ser solicitada para confirmação do bom posicionamento do DIU após a 
sua inserção. Também pode ser utilizada para identificar a presença do DIU quando da ausência 
de fio visível na cérvix ou nos casos de fio com comprimento mais longo que aquele registrado 
no momento da inserção. 
MANUAL TÉCNICO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE – DIU COM COBRE T Cu 380 A 
FSH aumentado → Causa ovariana 
32) Paciente com gestação tubária integra podem ser candidatas ao tratamento 
medicamentoso com metotrexato. Mas, esse tratamento está contraindicado nos 
casos de: 
a) Dosagem de beta-HCG = 5000U/mL 
b) Ausência de atividade cardíaca fetal 
c) Paciente portadora de insuficiência renal 
d) Paciente hemodinamicamente estável 
 
33) Paciente 21 anos G2P2A0, chega à UBS no 50º dia de cesariana solicitando a 
prescrição de um método contraceptivo, refere o uso de condom há 1 semana, mas 
não está confortável em relação a segurança desse método, nega tabagismo e ou 
doenças pré-existentes. Refere ainda amamentação exclusiva em seio materno. 
Dentre as alternativas abaixo, assinale a alternativa que corresponde ao método 
contraindicado neste período. 
a) Adesivo transdérmico 
b) Injeção trimestral 
c) DIU de progesterona 
d) Progestagênio oral em baixas doses 
 
34) Mulher de 30 anos, quartigesta, tercípara, com duas cesáreas anteriores, realiza 
ultrassom de rotina com 16 semanas que mostra placenta recobrindo o orifício interno 
do colo uterino. O diagnóstico e conduta são: 
a) Placenta prévia; solicitar ressonância magnética para investigar acretismo 
placentário 
b) Inserção baixa da placenta; solicitar ressonância magnética para investigar 
acretismo placentário 
c) Inserção baixa da placenta; repetir exame de USG com 28 semanas 
d) Placenta prévia; seguimento pré-natal de alto risco 
As contra-indicações absolutas são: gravidez intra-uterina; imunodeficiência; anemia moderada 
para intensa, leucopenia ou trombocitopenia; sensibilidade prévia ao MTX, na vigência de doença 
pulmonar e úlcera péptica; disfunção importante hepática e renal; amamentação. 
As contra-indicações relativas são: batimentos cardíacos fetais detectados pela USTV, β-hCG 
inicial >5.000 mUI/mL, declínio dos títulos da β-hCG no intervalo de 24/48 horas antes do 
tratamento, recusa em receber transfusão sangüínea e impossibilidade de dar continuidade ao 
acompanhamento. 
Rev Bras Ginecol Obstet. 2008; 30(3):149-59 151 
Placenta próxima ou sobre o orifício interno do colo confirmada após 28 semanas 
Se a placenta tiver baixa antes das 28 semanas é porque está ocorrendo migração 
placentária. Então, eu repito o USG após 28 semanas 
 
35) Paciente, 24 anos, G3P2A1, vai à emergência com quadro de febre e secreção vaginal 
de odor fétido. Refere que há 20 dias realizou abortamento provocado em ambiente 
não hospitalar. Qual a melhor conduta? 
a) Antibiótico EV e curetagem uterina 
b) Histerectomia abdominal com antibioticoterapia 
c) Misoprostol, curetagem uterina e confirmar esvaziamento uterino por ultrassom 
d) Tratar ambulatorialmente com ciprofloxacina e metronidazol 
 
36) Uma paciente de 20 anos G2P1A1 chega à UBS com desejo de usar a pílula 
combinada, nega patologias, fumo e alergia medicamentosa, sendo então prescrito o 
método desejado. Sabe-se que a pílula combinada apresenta algumas vantagens, além 
da proteção contra gestação indesejada. Analise as alternativas abaixo e assinale a 
que representa os efeitos benéficos das pílulas. 
a) Diminui o risco de CA de ovário e de incidência de doença benigna da mama 
b) Diminui o risco de DM II e de CA de endométrio 
c) Diminui a TPM e o volume de miomas uterinos 
d) Diminui o volume do fluxo menstrual e o risco de CA de colo de útero 
 
37) Em relação às neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC/SIL) diagnosticadas pela 
citologia cervicovaginal e colposcopia, pode-se afirmar que: 
a) Para NIC I/SIL de baixo grau, a conduta é histerectomia sempre 
b) NIC II/SIL de alto grau, a conduta é sempre expectante 
c) Para NIC III/SIL de alto grau com biópsia confirmatória, a conduta é Conização 
ou histerectomia tipo I 
d) NIC III/SIL de alto grau com colposcopia insatisfatória a conduta é cauterização 
 
Tratamento NIC 1: 85% regride em até 2 anos. 
Fazer citologia oncotica de 6/6m por 2 anos 
Exérese da zona de transformação (conização / caf / leep) 
 
NIC 2 e 3 → caf/conização 
 Tratamento NIC 2 e 3: exérese da zona de transformação 
 
CAF /LEEP: tira com a alça de cater, tem baixa morbidade, quando fácil visualização da lesão, 
mexe na arquitetura do colo uterino 
Conização: tira com o bisturi. Desfecho obstétrico ruim (aborto). 
Imunossuprimidos = colposcopia direto. 
Menor que 25 anos: Papanicolau com LSIL → repetir com 3 anos. 
38) Tercigesta, secundípara, de 39 anos, encontra-se com 14 semanas de gravidez em 
primeira consulta de pré-natal. AP: pré-eclâmpsia em gestação anterior, HAS 
controlada com metildopa 750mg por dia. Qual a conduta sobre a utilização de ácido 
acetilsalicílico na gestação: 
a) Prescrever aspirina (500mg ao dia) para redução da incidência de eclâmpsia 
b) Prescrever aspirina (500mg ao dia) para redução da incidência de hipertensão 
gestacional 
c) Prescrever aspirina (100mg ao dia) para redução da incidência de pré-eclâmpsia 
d) Prescrever aspirina (100mg ao dia) para redução da incidência de parto pré-termo, 
antes da 34 semanas de gravidez 
 
39) Secundigesta, a termo, em trabalho de parto há mais de 12 horas, apresenta dor 
intensa súbita, em baixo ventre. Ao exame, observam-se queda acentuada da PA e 
sangramento vaginal moderado. Ao toque, observa-se dilatação total e 
apresentação em De Lee -3, os batimentos cardíacos fetais não são audíveis. 
Conduta: 
a) Infusão de ocitocina 
b) Hiperflexão das coxas e compressão suprapúbica 
c) Parto cesárea 
d) Fórceps de Kielland 
 
40) Gestante com glicemia de jejum no primeiro trimestre de 88mg/dL realiza teste de 
tolerância oral à glicose (GTT 75g) com 25 semanas, com as glicemias: 90mg/dL 
(jejum), 160mg/dL (1h), e 140mg/dL (2h) pós-sobrecarga. O diagnóstico é: 
a) Gestação normal 
b) Diabetes clínico (overt diabetes) 
c) Diabetes mellitus gestacional 
Prevenção da pré-eclâmpsia: 
Grupo de risco: Cálcio 1 a 2g/dia – até a 20° semana 
AAS 60-150mg/dia – entre 12 a 38 semanas (1cp de 100mg 1xdia) 
Grau A de recomendação: redução de 10-30% 
Pós-parto: se compensada manter as mesmas medicações, exceto atenolol devido excreção no 
leite materno. 
d) Intolerância à glicose na gravidez 
 
41) Mulher de 45 anos procura ambulatório de ginecologia referindo dor pélvica, 
sangramento vaginal pós-coito e corrimento de odor fétido. Refere nunca ter feito 
Colpocitologia. Ao exame, é visualizada lesão tumoral de aproximadamente 6cm, 
ocupando até o terço médio da vagina, com paramétrios comprometidos. Segundo 
a FIGO, podemos estadiar como: 
a) Ib1 
b) IIb 
c) IIIb 
d) Ib2 
 
42) São achados colposcópicos sugestivos de alterações metaplásicas, exceto: 
a) Alterações acetobrancas moderadas 
b) Área iodo negativo ou parcialmente positivo 
c) Alterações acetobrancas leves 
d) Superfície lisa com vasos de calibre uniforme 
 
43) Em relação a tricomoníase marque a alternativa que caracteriza a infecção: 
a) Pode haver acometimento uretral, causando disúria e polaciúria 
b) É achado incomum a presença de colpite 
c) Os homens são geralmente sintomáticos, apresentando frequentemente um 
quadro de uretrite 
d) É incomum a presença de hiperemia e ardência vaginal 
 
44) A terapia de reposição hormonaldo climatério sintomático em mulheres 
histerectomizadas deve ser realizada com: 
a) Estrogênio + progestogênio cíclico 
b) Estrogênio isolado 
c) Não se utiliza terapia de reposição hormonal em pacientes histerectomizadas 
d) Progestogênio isolado 
 
45) Em relação a paciente nulípara, com biópsia de colo uterino revelando carcinoma 
invasor com invasão de 2mm, sem invasão do espaço vascular linfático, a conduta é: 
a) Conização 
b) Traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica 
c) Cirurgia de Wertheim-Meigs 
d) Radioterapia 
 
46) Paciente 45 anos, G4P4A0, realizou citologia sugestiva de lesão intraepitelial de 
alto grau, após a colposcopia + e satisfatória, recebeu o resultado de biópsia de 
carcinoma espinocelular invasor de colo uterino Grau II. Qual o tipo viral mais 
frequente nessas lesões? 
a) 31 e 33 
b) 6 e 35 
c) 16 e 18 
d) 11 e 6 
 
47) Na Cardiotocografia, são considerados sinais de sofrimento fetal os seguintes 
achados: 
a) Taquicardia durante contração uterina 
b) 160 batimentos fetais por minuto 
c) Desaceleração tardia 
d) 120 batimentos fetais por minuto 
 
Para mulheres histerectomizadas, preconiza-se apenas o uso de estrogênios conjugados (de 
0,3 a 0,625 mg/dia por via oral), ou 17 Beta-estradiol (25 µg a 50 µg/ dia ou 0,5g a 1,5g, por via 
transdérmica, na forma de adesivo ou gel, respectivamente), ininterruptamente. 
Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa 
Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de 
câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e 
papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos. 
48) Uma gestante de 32 semanas de gravidez procura o hospital referindo perda de líquido 
via vaginal. O exame especular revela conteúdo transparente fétido, discretamente 
aumentado, porém sem a visualização da saída de líquido pelo orifício cervical. 
Considerando-se este quadro clínico, qual dos exames complementares abaixo 
apresenta maior especificidade diagnóstica? 
a) Teste 
b) Medida ultrassonográfica do índice de líquido amniótico 
c) Pesquisa de pH vaginal 
d) Pesquisa de alfa-1-microglobulina placentária em meio vaginal 
 
49) O sangramento uterino disfuncional (SUD) é o sangramento que ocorre nos ciclos 
anovulatórios desde que sejam excluídas causas anatômicas e orgânicas, sabendo 
disso, analise as alternativas abaixo e marque a alteração que NÃO corresponde a 
SUD. 
a) Hiperplasia endometrial 
b) Suspensão do tratamento progestínico 
c) Uso de implantes progestínicos 
d) Ooforectomia bilateral (privação estrogênica) 
 
50) Durante exame ultrassonográfico de gestante portadora de Diabetes Mellitus 
observou-se presença de anomalia fetal. A mais provável dessas anomalias é: 
a) Malformação adenomatóide cística pulmonar 
b) Síndrome de regressão caudal 
c) Polidactilia bilateral 
d) Osteogênese imperfeita tipo II 
 
51) Uma paciente de 25 anos, usuária de contraceptivo combinado oral, apresenta quadro 
de trombose venosa profunda. Após a resolução do evento, deseja método 
contraceptivo e alívio de seus sintomas menstruais intensos. Dentre as opções 
disponíveis, ela poderá optar por usar: 
a) Pílula contendo estrogênio isolado 
b) DIU hormonal 
c) Implante contendo estradiol e levonorgestrel 
d) Anel vaginal 
e) Adesivo transcutâneo 
 
52) Em relação aos miomas uterinos: 
a) O estrogênio, especialmente a estrona age diretamente sobre a proliferação celular 
dos miomas 
b) A progesterona também é responsável pelo crescimento dos miomas 
c) Os miomas são provenientes de mutações policlonais nas células do miométrio 
d) O risco de degeneração sarcomatosa é em torno de 10% e sempre tem um 
prognóstico ruim 
e) A degeneração cística é a mais comum e é representada por cistos com material 
gelatinoso 
 
53) No estudo da zona de transformação do colo uterino é fisiológico encontrar, exceto: 
a) Metaplasia escamosa 
b) Cistos de Naboth 
c) Mácula rubra 
d) Ectrópio 
e) Adenose 
 
54) Quanto à vacinação contra o HPV: 
a) As vacinas são compostas de partículas semelhantes aos vírus e contém DNA do 
HPV sem poder infectante 
b) A vacina quadrivalente contém partículas dos HPVs de alto risco 15, 18, 45 e 56 
c) O MS disponibiliza a vacina no SUS para mulheres de até 26 anos, sendo utilizada 
3 doses em 0, 60 e 180 dias 
d) Já faz parte do calendário do MS, a vacina é benéfica e pode ser usada em meninos 
e adolescentes. 
 
55) Em gestantes HIV positivo, qual o medicamento que sempre deverá ser usado no pré-
natal visando reduzir a transmissão vertical? 
a) AZT 
b) Clotrimazol 
c) Fluconazol 
d) Trimetropim 
e) Penicilina Benzatina 
 
56) Que exame complementar é determinante na decisão entre parto via vaginal ou 
cesariana em paciente gestante HIV positivo fora do trabalho de parto? 
Vacina quadrivalente (Gardasil): protege contra 4 tipos de vírus do HPV, os vírus 6, 11, 16 e 
18. Oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos, e meninos de 11 a 14 anos. 
Além disso, o SUS também oferece a vacina do HPV para meninas e mulheres de 9 a 45 anos, e 
meninos e homens de 9 a 26 anos, que tenham HIV ou AIDS, ou que receberam transplante de 
órgãos, de medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer. 
 
a) Urocultura 
b) VDRL 
c) Carga viral 
d) HBsAg 
e) Hemograma 
 
57) Na tentativa de reduzir a transmissão vertical da hepatite B, que medida tem sido 
efetiva para este fim? 
a) Cesariana eletiva somente 
b) Imunização ativa do recém-nascido 
c) Imunização ativa e passiva do recém-nascido 
d) Uso de AZT 
e) Uso de nistatina 
 
58) Paciente EDA, G1P0A0, idade gestacional de 40 semanas, foi internada com 5cm de 
dilatação, BCF 144bpm, atividade uterina 3 contrações em 10 minutos. Depois de 3 
horas encontrava-se com 5cm de dilatação, BCF 140 bpm, atividade uterina 1 
contração em 10 minutos. 
Qual diagnóstico? 
a) Polissitolia 
b) Oligossistolia 
c) Falso trabalho de parto 
d) Tetania 
e) Descolamento prematuro de placenta 
 Qual a melhor conduta? 
a) Ocitocina 
b) Nifedipina 
c) Alta hospitalar 
d) Cesariana 
 Qual a principal complicação? 
a) Parto rápido 
b) Laceração vulvo-vaginal 
c) Descolamento prematuro de placenta 
d) Parto prolongado 
e) Traumatismo fetal 
 
59) Mulher de 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 40 semanas e 6 
dias está em período expulsivo de trabalho de parto. Neste momento nota-se distócia 
de ombro. Qual das manobras está indicada para a assistência ao caso neste momento? 
a) Utilizar o vácuo dorsal 
b) Mudar a paciente para decúbito lateral 
c) Rebater o feto sobre o ventre materno 
d) Pressão suprapúbica e Hiperflexão pernas 
 
60) Paciente de 50 anos, menopausa há 2 anos, vai ao posto de saúde para prevenção. 
Qual alternativa abaixo foi visto nos exames desta paciente: 
a) Mucosa vaginal pálida, seca, com perda de rugas, pH vaginal acima de 5,0 e 
alteração no índice de maturação do epitélio com predomínio de células basais 
b) Na dosagem hormonal os níveis de estradiol podem ser normais, elevados ou 
baixos 
c) Nas mamas, ocorreu a substituição gradual do tecido glandular por tecido 
adiposo, com flacidez e ptose 
d) Densitometria com diminuição progressiva de densidade mineral óssea, sendo a 
perda óssea detectada inicialmente nos sítios com predominância de ossos 
cortical, como trocânter maior e colo de fêmur 
e) Diminuição dos níveis de gonadotrofinas, principalmente do hormônio FSH, 
como indicativo da falta de ovulação 
 
61) O diagnóstico de Diabetes Gestacional tem aumentado bastante nos últimos anos. 
Com relação aos fatores de risco, pode-se afirmar que estão relacionados a um risco 
aumentado para desenvolvimento de diabetes gestacional. 
a) Sobrepeso, hipertrigliceridemia, abortamentos de repetição 
b) Hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia, êmese gravídica 
c) Acantose, antecedentefamiliar de hipertensão, restrição de crescimento fetal 
d) Síndrome de ovários micropolicísticos, infecções urinárias de repetição, 
polidrâmnio 
e) Antecedente familiar de diabetes Melitus, placenta prévia, óbito fetal anterior 
 
62) Os hormônios secretados pela placenta durante o período gestacional que estão 
relacionados ao aumento da resistência periférica a ação da insulina são: 
a) Folículo estimulante, prolactina, cortisol 
b) Corticotrófico, luteinizante, hormônio do crescimento 
c) Lactogênio placentário humano, cortisol e prolactina 
d) Estrogênio, progesterona e inibina B 
e) Gonadotrofina, prolactina, gonadotrofina coriônica humana 
 
63) Que exame se mostrou importante no rastreamento de parto prematuro? 
a) Cardiotocografia 
b) Dopplerfluxometria 
c) Medida do colo uterino por ultrassonografia transabdominal 
d) Medida do colo uterino por ultrassonografia transvaginal 
e) Toque vaginal 
 
64) Em pacientes de risco de parto prematuro, que medicamento deverá ser usado na 
tentativa de evitar tal desfecho? 
a) Indometacina 
b) Progesterona 
c) Escopolamina 
d) Misoprostol 
 A relativa resistência à insulina da gravidez está relacionada a níveis elevados 
de hormônios como lactogênio placentário humano, progesterona, cortisol e 
prolactina, que possuem ações antagônicas à insulina. 
Fatores de risco: 
DMG anterior 
Idade materna maior ou igual a 35 anos 
Obesidade/sobrepeso, gordura centrípeta 
Sedentarismo 
Feto GIG (acima %90 ou +4kg) 
Antecedentes familiar de DM – parentes de primeiro grau 
Óbito fetal, sem causa aparente 
Malformação fetal em gestação anterior 
SOP 
HAS, hipertrigliceridemia maior que 250 ou HDL menor que 35 
Macrossomia, polidrâmnio, abortamento de repetição 
Afro-americanos, nativo-americanos, latinos, americanos asiáticos e islandês pacifico 
Na gravidez atual: ganho excessivo de peso, crescimento fetal excessivo ou polidrâmnio na USG 
e hemoglobina glicada no primeiro trimestre maior ou igual a 5,9%. 
e) Ácido acetil salicílico 
 
65) Assinale uma causa ou fator de risco para parto prematuro 
a) Adenomiose 
b) Anencefalia 
c) Parto prematuro anterior 
d) Anemia 
e) Primigesta 
 
66) A ultrassonografia obstétrica é um exame importante durante o pré-natal pela 
capacidade de datar a idade gestacional e avaliar o desenvolvimento da gravidez. Em 
que época de gravidez a ultrassonografia é mais precisa em datar a idade gestacional? 
a) 9 semanas 
b) 22 semanas 
c) 27 semanas 
d) 33 semanas 
e) 40 semanas 
 
67) Que medicamento utilizado na gravidez conseguiu causar impacto na sobrevida, 
reduzindo as complicações da prematuridade nos recém-nascidos? 
a) Indometacina 
b) Betametasona 
c) Misoprostol 
d) Fenobarbital 
e) Diclofenaco 
 
68) Mulher de 50 anos apresenta sintomas climatéricos há 3 anos. AP: histerectomia total 
por endometriose há 6 anos, ex-tabagista, sedentária, hipertensa controlada. IMC: 25. 
AF: mãe com osteoporose, nega câncer de mama familiar. Mamografia: BIRADS 2. 
Densitometria óssea: coluna lombar T-score de -1,5 desvio padrão e em colo de fêmur 
T-score de -1,3 desvio padrão. O plano terapêutico mais adequado é: 
a) Terapia hormonal estroprogestativa e reposição de vitaminas 
b) Terapia estrogênica isolada e exercícios físicos e vitaminas 
c) Terapia hormonal estroprogestativa, reposição de vitaminas, minerais e atividade 
física 
d) Terapia estrogênica isolada e carbonato de cálcio associado à vitamina D, 
minerais e atividade física 
e) Terapia hormonal estroprogestativa, bifosfonados, reposição de vitaminas, 
minerais e atividade física. 
 
 
 
69) Paciente EDG, 19 anos, referindo edema de membros inferiores e face e aumento na 
pressão arterial há duas semanas. Idade gestacional 28 semanas. Ao exame físico: 
mucosas normocoradas, eupneica, altura uterina 26cm, BCF 144bpm. Atividade 
uterina ausente. PA: 160x110 mmHg. Exames complementares: Hemoglobina = 
13,2; plaquetas = 195.000; proteinúria 24hrs = 2000mg; ácido úrico = 7. 
Qual o diagnóstico? 
a) Doença hipertensiva crônica 
b) Feocromocitoma 
c) Glomérulo nefrite 
d) Pré-eclâmpsia leve 
e) Pré-eclâmpsia grave 
 Qual droga de escolha no controle da crise hipertensiva e manutenção, 
respectivamente? 
a) Metildopa e nifedipina 
b) Hidralazina e metildopa 
c) Furosemida e metildopa 
d) Propranolol e pindolol 
e) Hidralazina e captopril 
Qual a droga de escolha no controle e prevenção na vigência de crises convulsivas? 
a) Fenobarbital 
b) Prometazina 
c) Sulfato de magnésio 
d) Hidantoína 
e) Mepreidina 
 
70) A HELLP síndrome é uma complicação pré-eclâmpsia. Assinale alternativa correta 
que contenham as alterações laboratoriais que configuram a tríade clássica da HELLP 
síndrome. 
a) Leucocitose, eosinofilia e plaquetopenia 
b) Hemólise, transaminases elevadas e plaquetopenia 
c) Hemólise, leucocitose e plaquetopenia 
d) Hemólise, aumento da creatina e plaquetopenia 
e) Eosinofilia, hemólise e plaquetopenia 
 
71) Que exame é capaz de detectar de forma precoce sinais de sofrimento fetal e vem 
sendo usado como rastreamento de pré-eclâmpsia? 
a) Cardiotocografia 
b) Dopplerfluxometria 
c) Perfil biofísico fetal 
d) Mobilograma 
e) Amniocentese 
 
72) EMG, com 26 semanas de gravidez, veio em retorno, assintomática com os seguintes 
exames: VDRL = 1:54; HIV negativo; HBsAg negativo. Qual a droga de escolha? 
a) Eritromicina 
b) Penicilina Benzatina 
c) Cefalexina 
d) Metronidazol 
e) Ampicilina 
 
73) Em relação aos métodos anticoncepcionais hormonais combinados e os critérios 
médicos de elegibilidade da OMS, assinale a alternativa incorreta. 
a) Mulheres com veias varicosas são consideradas categoria 1 para anticoncepcional 
combinado 
b) Mulheres com hipotireoidismo são consideradas categoria 2 para uso de 
anticoncepcional combinado 
c) Mulheres hipertensão adequadamente controlada em que a pressão arterial pode 
ser avaliada, são consideradas categoria 3 no uso de anticoncepcional combinado 
d) Mulheres com histórico familiar de trombose venosa profunda são consideradas 
categoria 2 no uso de anticoncepcional combinado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
massa anexial menor que 3,5 ou 4mm + BHCG menor que 5.000 + embrião sem BCF + 
Gestação ectópica íntegra + provas de função renal e hepática sem alterações