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Epidemiologia da Tuberculose Bovina

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BACTERIOSES
2017.2
Professora: ELLEN EGUCHI
• Enfermidade infecto-contagiosa de evoluçãocrônica;
• Caracterizada por lesões de aspecto nodular Tubérculos;
• Localizados em qualquerórgão
Linfonodoscabeça e tórax; pulmões, fígado, pleura e peritôneo.
Acomete bovinos e bubalinos, podendoafetaro homem.
(ALMEIDAet al., 2004; BRASIL, 2006; HEINEMANN et al., 2008)
Tuberculose Bovina
Tuberculose Bovina
• Principal causa de mortes no final século XIX
e início século XX (revolução industrial)
Carmichael (1810)
• Ensaio sobre natureza da escrófula
• Leite de vaca era frequentemente responsável 
pela doença
Klencke (1846)
História clínica de 16 crianças alimentadas
com leite de vacas tuberculosas
Tuberculose intestinal, ganglionar, cutânea e óssea
Escrófula humana e doença encontrada nos animais eram idênticas
Tuberculose Bovina
• Identificação do bacilo 1882 – Robert Koch(1843-1902)
Medidas de combateà doença
Implantaçãode programasde controle e erradicação
(FELDMAN, 1955)
Mycobacterium sp.
• 1/3 da população mundial estáinfectada;
• Países em desenvolvimento: 5 – 10% Tbextrapulmonar
• 2 milhões de óbitos a cadaano;
• 22 países representam 80% dosdoentes;
• Brasil: 53,4 casos/ 100.000 hab.
Mycobacterium tuberculosis
Epidemiologia
(FELDMAN, 1955)
Distribuição geográfica da Tuberculose:
Relação com os índices sócio-econômicos das diversas nações
•Taxa de incidência:
➢ Baixas nos países desenvolvidos
➢ Altas nos países cuja população está sujeita à desnutrição e
más condições de habitação
(ABRAHÃO, 1998)
➢ Nigéria
45% casos de TB humana por M. bovis  Ingestão de carne
Epidemiologia
(PARREIRAS, 2003; SALAZAR, 2005, JORGE, 2011)
Década 60-70
Tuberculose homem controladaem países desenvolvidos e em desenvolvimento.
 Crescimento desordenado dos centrosurbanos
 Condições sanitáriaprecárias
 Síndrome de imunodeficiência adquirida(AIDS)
 Presença de reservatóriossilvestres
 Declínio do investimentoem programas de controle
Aumento do número de casos de tuberculose ativa
Epidemiologia
Distribuição
- Distribuição cosmopolita e maior prevalência em países em 
desenvolvimento,
(KANTOR & RITACCO, 1994)
- Países oficialmente livres: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, 
Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Suécia, Noruega e os Países Baixos
(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; MATHEWS et al.,2006a)
Epidemiologia
- Espanha, Grécia, Inglaterra, Itália, Irlanda, Portugal, Nova Zelândia e 
EUA não conseguem erradicar a tuberculose
*Transmissão silvestre
- Presente em todos os continentes
• 51% (26/51) na África
• 48,8% (21/43) nas Américas (América do Norte e do Sul e Ilhas do Caribe)
• 44,4% (20/45) na Ásia
• 68,8% (35/51) na Europa
• 5,3% (1/19)Oceania
(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; MATHEWS et al., 2006a; WHITE et al., 2008)
Epidemiologia
A tuberculose é a doença infecciosa reemergenteque mais mata no mundo.
Distribuição cosmopolita maior prevalênciaem países em desenvolvimento
2011
Registrados 1,4 milhões deóbitos
8,7 milhões de pessoasadoeceram.
Principais determinantes são o Mycobacterium tuberculosis e M. bovis
(ABALOS & RETAMAL, 2004)
Epidemiologia
Ocorrência no Mundo
• 1981 - Síndrome de imunodeficiência adquirida(AIDS)
• Aumento do número de casos de tuberculose ativa
Organização Mundial de Saúde
• 1/3 da população mundial infectada M.tuberculosis,
• 1990-1999 88 milhões de casos novosde TB
8 Milhões  infecção peloHIV
Epidemiologia
Tuberculose
Fonte: OMS-WHO (2010)
Estimativa da taxa de incidência de Tuberculose por país, 2011
Agropecuária
Rebanho de 209.541.109 cabeças
Nordeste é detentor de 28.762.119 (13,73% do efetivo) 
Bahia  10.528.419 cabeças (36,6% NE)
(IBGE, 2010)
Epidemiologia
• Aumento da densidade populacional de bovinos por propriedade,
• Introdução de animais ou material genético infectado,
• Contaminaçãoambiental,
• Manejosanitário,
• Tipo deexploração.
(IBGE, 2010)
Epidemiologia
Tuberculose bovina
(ARAÚJO, 2004)
Exames de carcaças emmatadouros-frigoríficos
Prevalência detuberculose
Minas Gerais: 0,17%
Pará: 5,16%
Rio Grande do Sul: 0,64%
Medidas sanitárias norebanho
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Epidemiologia
Transmissão Mycobacterium bovis
compra
venda
Produtos lácteos
Carne
Rebanho
bovino
Via indireta 
Ambiente infectado
PreocupaçãoPreocupação
Grupo social
Texugo
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Frigoríficos
Tuberculinização
Tuberculinização
Pasteurização 
Inspeção de carne
Biossegurança 
Vigilância 
Tuberculinização
Biossegurança 
Manejo
Tuberculinização
Biossegurança
Manejo
Tuberculinização 
Biossegurança 
Vigilância
Manejo do rebanho
Não é realizada tuberculinização
Vigilância limitada
• Transmissãosilvestre
- Pastos contaminados
- Proximidade entre fazendas e bioma preservados
(Smith et al., 2004; Mathews et al., 2006b)
• Reservatórios silvestres:  incidênciae manutençãoda doença
http://www.badgers.org http://upload.wikimedia.org http://upload.wikimedia.org
Inglaterra eIrlanda
Texugo
(Meles meles)
Nova Zelândia
Furão
(Mustela putorius)
Marsupial
(Trichosurus vulpecula)
Estados Unidos
Cervídeos
http://www.trabalhonota10.com.br
Epidemiologia
http://www.badgers.org/
http://upload.wikimedia.org/
http://upload.wikimedia.org/
http://www.trabalhonota10.com.br/
Agente Etiológico
•Complexo Mycobacterium tuberculosis
Inclui os patógenos humanose animais
✓ M. tuberculosis,
✓ M. bovis,
✓ M. africanum,
✓ M. microti,
✓ M. canettii,
✓ M. pinnipedii
• Instalações: .................. 2 anos;
• Fezes: ........................... 2 anos;
• Água: ............................. 1 ano;
• Solo: ............................. 2 anos;
• Pastagens: .................... 2 anos;
• Carcaça: ..................... 10 meses.
(RUSSEL et al.,1984)
Resistência do 
Mycobacterium bovis
✓ Maiorprevalência no gadode leite e menor no de corte
✓ Exposição do bovino de leite aos membros infectadosdo rebanho
• Tempo • Densidade
(LOPES FILHO, 2010)
Faixa etária: 2,5 anosaté 7 anos de idade
85,2% dos animais com diagnóstico bacteriológico positivo TB
Mycobacterium bovis
Imunopatogenia
Invasão dos alvéolos pelosbacilos
Multiplicação do M. bovis dentro dos
macrófagos
Formação degranuloma no foco inicial
Desenvolvimento da resposta imune e de
hipersensibilidade tardia
Propagaçãodo bacilo para o linfonodo
satélite, formando o complexo primário
Imunidade mediada por célula(CMI)
• Via aerógena (inalatória) → mais comum
80-90% das infecções
*UFC via intra-traqueal (6-11 bacilos)
• Via digestória → leite infectado, alimento ou água contaminada 
Bezerros e humanos
(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; DUARTE, 2010)
Transmissão
M. bovis
• Produtos de abscedação de 
linfonodos,
• Corrimento nasal
• Leite,
• Fezes,
• Urina,
• Secreções uterovaginais,
• Sêmen.
Eliminação
(ABRAHÃO, 1999, LOPES 2008)
Tuberculose zoonótica
Doença ocupacional
• Tratadores de rebanhosbovinos
• Açougueiros e magarefes
• Veterinários
• Membros da comunidaderural
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http://www.dfid-ahp.org.uk/
(JORGE, 2011)
Tuberculose zoonótica
Amostra de leite de27 vacas  rebanho positivo paraTB
12 isolados  Complexo Mycobacterium tuberculosis
4 isolados  M. bovis
leite “in natura” de vacas de rebanho com 
diagnóstico de tuberculose oferece risco ao 
consumo humano
• Perdas por morte deanimais,
• Redução de 10 a 20% da produção de leite e do ganhode peso,
• Diminuição da eficiênciareprodutiva,
• Descarte precoce e eliminaçãode animaisde altovalor zootécnico,
• Condenaçãode carcaças ao abate,
• Perdade mercados potenciais e restrição às exportações.
Perdas
econômicas
(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997; FUVERKI, 2008; OLIVEIRAet al., 2008; PACHECO et al., 2009)
BRASIL
• 2001
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e 
Tuberculose (PNCEBT)
• Teste alérgicotuberculínico
• Reduzir o impacto da TB no comércio nacional e internacional 
de animais e produtos de origem animal.
(COSTA, 2012)
Métodos de diagnóstico da
Tuberculose
• Exame clínico
• Teste alérgico tuberculínico
Exame post mortem 
Histopatológicos 
Bacteriológicos
Biologia molecular
(COSTA, 2008)
Métodos de diagnóstico da
Tuberculose
(COSTA, 2008)
Exame clínico
Teste alérgico tuberculínico
Rastreamento de focos pela rotina de inspeção em matadouros-frigoríficos
Exame post mortem Histopatológicos Bacteriológicos
Biologia molecular
Vigilância Epidemiológica e
erradicação da doença
 Sinais clínicos
• Doença crônica e debilitante
Emagrecimento progressivo, apetite
irregular, diminuição da produção
alterado,
de leite,
febre baixa e
aumento de
linfonodos, tosse, expectoração mucopurulenta ediarréia.
• gânglios linfáticos → compressão denervos
• Glândula mamária → assimétricae nódulos não dolorosos
Leite → floculento e aquoso
http://www.revistaveterinaria.com.br
http://www.revistaveterinaria.com.br/
 Sinais clínicos
Doença crônica edebilitante
2.7 – Diagnóstico
DIRETOS:
• Detecçãoe identificaçãodo agenteetiológico
•Histopatologia
•Bacteriologia
• Detecção de DNA pelaPCR
INDIRETOS:
• Resposta do animal ao agenteetiológico
• Resposta imuno-alérgica cutânea–tuberculina
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http://info.fujita-hu.ac.jp/
Tuberculose avançada 
Diagnóstico
clínico
Pouca relevância na fase inicial da enfermidade
Exameclínico
Investigaçãoepidemiológica
Diagnóstico clínicoassociadoà reação de tuberculinização
- Hipersensibilidade tardia tipoIV
(BRASIL, 2008)
-Forma indireta por meio de imunoalérgico
*PPD bovino e aviária
(NEIL et al., 1994)
-Tipos
• Teste tuberculínico caudal (TPC)
• Teste cervical simples (TCS)
• Teste cervical comparativo (TCC)
(SILVA et al., 2006)
Diagnóstico alérgico cutâneo
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Tuberculinização 
Diagnóstico
anatomopatológico
▪ Necropsia
▪ Inspeção sanitária decarcaças
✓ Considerável dificuldade
✓ Muitos processos inflamatóriosgranulomatosos
✓ Características morfológicas semelhantesa TB
(OLIVEIRA et al., 1986; SALAZAR, 2005; LOPES FILHO,2010)
Achados post mortem
Importante na vigilância epidemiológica da tuberculose
(KANTOR & RITACCO, 2006)
-Inspeção dos linfonodos
• Cabeça (mandibulares, parotídeos, retrofaringeos)
• Torácicos (mediastínicos e bronquiais)
• Carcaça (pré-escapulares, ilíacos, isquiáticos, sacral e inguinal)
• Pulmões, fígado, baço, rins, úbere e órgãos genitais
(CORNER, 1994)
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• Presença do bacilo(Ziehl-Neelsen)
▪ Diagnóstico complementar aoexame post mortem
▪ Indicativos de tuberculose
• Organização do granuloma(HE)
Histopatologia
(VARELLO et al.,2008)
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Histopatologia
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▪ Diagnóstico complementar ao Exame post mortem
▪ Indicativos de tuberculose
• Organização do granuloma (HE)
• Presença do bacilo (Ziehl-Neelsen)
(VARELLO et al., 2008)
Curto período (2 dias) e baixo custo Confirmado pelo cultivo da 
amostra
(CORNER, 1994)
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Isolamento e identificação
(CORNER, 1994; WARDS et al., 1995; ZANINI et al.,2001)
Diagnóstico definitivo datuberculose
Técnicas bacteriológicas Baixa sensibilidade
Métodos drásticos de descontaminaçãodo material
Concentração de bactérias → 5000 a 10000 UFC/mL
(RICHARDS & WRIGHT, 1983; DUARTE, 2010)
Isolamento bacteriano
Congelada: -
20°C
90% das amostras positivas / 100dias.
Solução de borato desódio
(Na2B4O7.10H2O)
8 semanas em temp.ambiente
Condições de colheita X Conservação dasamostras
Refrigerada: 4 a 6°C/2 dias
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Bacteriológico
• Muco laríngeo etraqueal
• Fezes
• Fluxo uterino oupus
• Material colhido porpunção:
• Urina
• Leite
Cultura
Amostras paraa investigação do bacilo da Tb
✓Exsudatos
✓Líquidos articulares ecefaloraquidianos
Isolamento e identificação
Métodos de descontaminação:
Isolamento e identificação
1- Cloreto de 1-Hexadecilpiridino 1,5% (HPC)
2- NaOH 4% (Método Petroff)
3- Ácido sulfúrico 12%
Contaminação – 3%
Contaminação – 33%
Contaminação – 21,7%
(AMBRÓSIO et al.,2008)
Métodos de descontaminação:
Isolamento e identificação
1- Cloreto de 1-Hexadecilpiridino 1,5% (HPC)
2- NaOH 4% (Método Petroff)
3- Ácido sulfúrico 12%
Contaminação – 3%
Contaminação – 33%
Contaminação – 21,7%
Isolados BAAR – 1,7%
Isolados BAAR – 13%
Isolados BAAR – 40%
(AMBRÓSIO et al.,2008)
Pinto et al.(2002)
Diagnóstico bacteriológico associado a inspeção postmortem
Isolamento e identificação
Animais TCC positivo com 
lesões sugestivas de TB
Ausência de micobactérias  35,4%
Reduzido númerode micobactérias nas lesões no
momento da colheita das amostras
- Cultivo:
M. bovis dificuldade em crescerem meios de cultura glicerinados
• Stonebrink-Lesslie
• Lowenstein-Jensen (piruvato)
(BUDDLEet al., 1994; MARCONDES et al., 2006; OIE, 2012)
Nutriente energético: piruvato desódio
(HEWINSON et al., 2006; KANTOR et al.,2008)
Isolamento e identificação
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Incubação: 36 a 37 °C / até 90
dia
(MARCONDES et al.,2006)
Isolamento e identificação
Tempodecrescimento Stonebrink-Leslie : 21 dias a 36 dias
(CORNER, 1994; MOTA et al., 2001)
MOTA et al. ( 1997)
Tempo decrescimento entre 30-60 dias: 75,7% dasamostras
entre 60-90 dias: 18,9% dasamostras
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Mycobacterium bovis
Confirmação de BAAR: Coloração deZiehl-Neelsen
(ROWE & DONAGHY, 2008)
Coloração Ziehl-Neelsen
Vantagens: fácil execução e baixocusto
Desvantagens: Corynebacterium, Nocardia, Rhodococcus
(PRITCHARD, 1998)
Isolamento e identificação
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Diagnóstico molecular
PCR multiplex
Diagnóstico molecular
PCR multiplex
RD4 absent (268 bp)
RD1 present (146 bp)
RD9 absent (108 bp)
RD12 absent (306 bp)
RD9 present
(235 bp)
RD12 present 
(369 bp)
RD4 present 
(172 bp)
Técnicapromissora para a vigilância de TB em matadouros-frigoríficos
(FURLANETTO et al.,2012)
Controle
Minimizar o impacto da doença na pecuária e na população humana
✓ Tuberculinização periódica,
✓ Sacrifício dos bovinos reagentes,
✓ Confirmação do diagnóstico exames histopatológicos
bacteriológicos,
✓ Controle do trânsito deanimais,
(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997, COLLINS,2006)
Controle
(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997, COLLINS, 2006)
✓ Quarentena,
✓ Notificação,
✓ Controle dereservatórios,
✓ Criação de divisões entre regiões e propriedades.
Propriedades certificadas como livres de tuberculose e que 
ofereçam ao consumidor produtos de baixo risco sanitário.