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Prova 2 apol 1 História e Memoria


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Prova 2 apol 1 História e Memoria 
Questão 1/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto: 
“Ao relacionarmos e problematizarmos memória, discurso e escola, enfocamos esta última como uma instituição social que assume e proclama como seu objetivo mais importante a transmissão e/ou a produção de conhecimento comum a todos. Como  tal,  ela  é  vista  como  um  espaço  público,  locus de  produção  de  práticas comuns; um lugar comum, locus de produção de lugares comuns.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. Experiência e discurso como lugares de memória: a escola e a produção de lugares comuns. Pro-Posições. v. 17, n. 2(50), 2006, p. 101.
Com base na referência dada, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 3,  Tema 4 - O que são lugares de memória?, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre lugares de memórias e  educação, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
(  ) Os livros didáticos de história possuem a capacidade de sistematizarem, de uma só vez, lugares de memória físicos e simbólicos, portanto, materiais e imateriais.
(  ) Acontecimentos e processos específicos, tal como a Revolução Francesa, podem ser símbolos importantes da história e, ao mesmo tempo, se transformarem em lugares de memória tanto material quanto imaterial.
(  ) Tomando os manuais didáticos como referência, verificamos que eles possuem a capacidade de nos reportar aos acontecimentos tais quais ocorreram no passado, de forma que conseguimos ter dimensão total de suas transformações.
(  ) Os manuais de história nos possibilitam recordar sobre os principais acontecimentos na história, mas não são capazes de auxiliar na problematização e superação dos esquecimentos da história. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	V-V-F-F
Comentário: A sequência correta é V-V-F-F. Os livros didáticos e manuais de história, de forma geral, constituem possibilidades de abordar os acontecimentos e, ao mesmo tempo, constituem importantes lugares de memória. Isso porque, ao reunir acontecimentos importantes e também recuperar outros eventos esquecidos ou demarca-los como propositalmente esquecidos, eles podem delimitar um importante marco na história educacional de uma região ou país ao reconfigurar as memórias até então estabelecidas. Sendo assim, tais manuais não recorrem ao passado tal qual ocorreram, mas são, na verdade, importantes instrumentos de construção coletiva e auxílio no aprendizado no que diz respeito a revelar a elaboração social da memória, o que nos proporciona as razões que justificam as duas últimas alternativas serem falsas. De acordo com o texto-base: “Nora (1993) reflete, ainda, acerca da importância de dois domínios: os acontecimentos e os livros de história. Para o historiador, eles sintetizam os lugares físicos e simbólicos da memória, tendo em vista de que toda notória obra histórica, bem como todo episódio refletem lugares de memória que designam a memória e fomentam a história. 'A memória pendura-se em lugares, como a história em acontecimentos' (Nora, 1993, p. 25). Dessa maneira, tanto Nora quanto Le Goff retomam a revolução francesa para destacar como esse episódio promoveu uma transição profunda na memória e na história da França, tornando-se, logo em seguida, um lugar de memória; isso porque é inconcebível propor um diálogo acerca da história ocidental contemporânea ignorando esse acontecimento. Como importantes exemplos dos lugares de memória e seus significados atribuídos com o passar do tempo, é inegável a consideração dos manuais de história e dos eventos históricos. Esses lugares podem servir para diversas ações: construir, desconstruir ou recriar identidades coletivas; evocar e/ou reavivar lembranças; registrar uma dívida em relação ao passado; criar signos de pertencimento; perpetuar tradições; marcar diferenças (Scarpim; Trevisan, 2018, p. 50)".  (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 3, p. 8).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	F-V-F-V
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	F-F-V-V
	
	E
	F-F-F-V
Questão 2/10 - História e Memória
Confira  o seguinte fragmento de texto:
“A teoria da memória e da reminiscência de Aristóteles — que esteve na base das concepções de memória de toda Idade Média até à modernidade — pode ser reconstruída a partir de sua teoria do conhecimento exposta no tratado De anima. Na sua concepção dinâmica do nosso aparelho cognitivo, os cinco sentidos são responsáveis pela captação das sensações e seu transporte para a faculdade de imaginação que, por sua vez, fornece as imagens que constituem a matéria bruta da nossa faculdade intelectual”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SELIGMANN-SILVA, Márcio. A escritura da memória: mostrar palavras e narrar imagens. Remate de Males – 26(1), 2006, p. 32.
O trecho em destaque faz referência às proposições de Aristóteles envolvendo a memória. Com base em tal passagem, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2,  Tema 2 - As noções de memória e história na Antiguidade, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo considerando a visão de história e memória para Aristóteles durante a Antiguidade:
I. Partindo de sua perspectiva sobre a memória, Aristóteles não a relaciona com a história, uma vez que está enquadrada como uma forma de registro do passado tal qual ocorreu, assim como os poetas já praticavam em suas poesias.
II. Na visão de Aristóteles, a memória e história comportariam uma mesma perspectiva sobre o passado, isto é, de agir conscientemente para se recordar de algo que se passou, estando vinculadas à imaginação e ao afeto. 
III. De acordo com  Aristóteles, memória e história se relacionam, mas enquanto a memória diz respeito à capacidade de conservar algo pretérito, a história seria um meio de se registrar algo do passado como ocorreu de fato.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
	
	D
	Somente a III
Comentário: A afirmativa III está correta. Conforme a perspectiva aristotélica, a memória se distingue da reminiscência (e mais ainda da história) pelo fato de que a reminiscência condiz com a competência do ser humano de recordar, por vontade própria, sobre algo passado, enquanto aquela está relacionada à aptidão do ser humano de preservar algo pretérito, envolvendo sensações e sentimentos sobre o tempo. Por esta razão, a primeira alternativa está incorreta. Nesse sentido, Aristóteles mantém relação entre história e memória, uma vez que ambas têm por essência a condição de registrar algo sobre o passado, diferentemente do que faziam os poetas ao produzir uma poesia, cuja liberdade de escrita não lhe restringia a abordar os fatos tais quais supostamente ocorreram, mas permitiam que abordassem o que era possível de ocorrer dentro das condições da realidade, o que explicita o motivo da segunda afirmativa estar incorreta. De acordo com o texto-base: “Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), em contrapartida, considerou uma outra definição da memória, mas que também se relaciona à história. Para ele, a memória propriamente dita consiste na mneme, ou seja, na faculdade de conservar, reter o passado; já a mamnesi contemplaria a reminiscência, ou seja, a capacidade de invocar voluntariamente o passado, de recordar (Le Goff, 2003). Dessa maneira, a memória estaria vinculada, diretamente, às sensações, à imaginação, ao afeto e ao tempo. No que se refere à história, para defini-la, Aristóteles fez uso da comparação com a poesia épica, defendendo que ao poeta não caberia narrar o que de fato aconteceu, mas, sim, o que poderia acontecer (conotando ao plausível, mas não ao real); mas o historiador, sim, teria o dever e a obrigação de relatar fielmente o ocorrido. Nesse contexto, Aristóteles rejeitava a história, pois acreditavaser apenas um recurso de relato de acontecimentos particulares, enquanto a poesia envolveria as mais diversas questões e, por esse motivo, deveria ser considerada como mais filosófica e séria, como ensinamentos morais.” (Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 6).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto
“[...]Se a memória carregaria indelevelmente a afetividade dos sujeitos, a história traria consigo a imparcialidade, a objetividade dos fatos; uma se aproximaria do passado para revivê-lo, ao passo que a outra se distanciaria para analisá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, D. J. F. O (des) encontro entre Memória e História. Revista História e Historiografia, Ouro Preto, n.21, p.132-139, ago 2016.P. 133.
Em uma aula de História um professor solicitou aos seus alunos que escrevessem exemplos de memória (individual, coletiva, histórica) e de história. Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões  relacione corretamente os seguintes elementos aos seus respectivos exemplos
(1) Memória
(2) História
(  ) O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas
(  ) O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar
(  ) As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância
(  ) As comemorações do aniversário da cidade
A sequência correta é:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	1-2-1-2
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	1-2-1-1
Comentário: A sequência correta é 1-2-1-1. Os exemplos: “O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas”, “As comemorações do aniversário da cidade”, “As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância” são exemplos de memória pois referem-se a memória histórica, à uma memória coletiva e a uma memória individual respectivamente. O exemplo “O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar” trata-se de material confeccionado a partir a historiografia (produção do conhecimento histórico feito por historiadores).
	
	C
	2-2-1-1
	
	D
	1-2-2-1
	
	E
	2-2-1-2
Questão 4/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“Segundo o professor David Lowenthal (1998, p. 64), o conhecimento do passado conta, sobretudo, com três origens: a história, a memória e os fragmentos. Essas três fontes de conhecimento revivem continuamente nossa consciência do passado. Mas o que podemos conhecer do passado não é o passado em si; não podemos conhecê-lo tão bem como conhecemos o presente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 5.
Seguindo a referência do fragmento dada, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 2 - Como lembramos o passado, de História e Memória, considere as alternativas abaixo que versam sobre o processo que envolve a rememoração do passado, assinalando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O ato de rememorar é uma atividade que envolve sempre a subjetividade, uma vez que, ainda que se identifique com um grupo social, cada indivíduo passou por experiências singulares a respeito daquilo que se recorda.
(  ) Embora uma sociedade seja constituída por muitas camadas sociais, dificilmente encontramos disparidades a respeito das lembranças sobre eventos importantes do passado.
(  ) A atuação de um indivíduo no meio social pode ser fundamental para definir seu olhar a respeito de um evento, destoando da perspectiva de alguém que não possuiu a mesma experiência social.
(  ) Dentre as muitas possibilidades de fatores que interferem naquilo que é lembrado ou esquecido estão a classe social, o gênero e a identificação étnico-racial. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	V-F-V-V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é V-F-V-V. Quando refletimos a respeito das formas de se rememorar o passado (incluso nisso também o processo de esquecimento), é preciso ressaltar que experiência individual é determinante para tudo aquilo que é elaborado no que chamamos de memória. Dessa forma, ainda que pertença a diversos grupos, um indivíduo é atravessado por diversos fatos que lhe influenciam no momento de lembrar acerca de algo do passado, como a classe social, o gênero, a identificação étnico-racial, além, claro, do grau de intensidade de atuação que tal indivíduo manteve com aquilo que se recorda. Por tal razão, a segunda afirmativa está incorreta: “Rememorar é sempre algo subjetivo. Cada pessoa ou grupo vai lembrar de um mesmo tema de um modo próprio, único. As lembranças, esquecimentos e mesmo ocultamentos variam para cada um, pois variam também as experiências vividas por cada pessoa. Além disso, influenciam no acionamento das lembranças diversos fatores de pertencimento e papéis sociais. Nesse sentido, é preciso atentar para fatores como as variações de gênero, idade, classe, pertencimento étnico-racial, enquadramento numa categoria profissional, entre outras questões. [...] No processo de conhecimento do passado, a memória tem papel fundamental na composição de nossa consciência, o que pode gerar dificuldades de se pensar em uma memória coletiva, pois cada um recorda de forma diferente um evento vivenciado de maneira coletiva. As recordações não são isoladas, pois estão constantemente impregnadas das experiências alheias. A maneira como cada um lembra o passado depende muito das experiências vividas, bem como de sua condição como ator social em um dado momento histórico” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 5).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-V-V-V
	
	E
	F-V-F-F
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o excerto a seguir:
“As lembranças e recordações estabelecidas em uma pessoa ou sociedade são pautadas em momentos e situações vivenciados. Entretanto, essas rememorações contemplarão um significado próprio voltado às impressões de cada um, [compondo a memória individual e coletiva,] mas que não deixam de estar relacionados, ainda, com o contexto experimentado [no presente em que a recordação ocorre]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 3. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2.
Segundo informa o trecho dado, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 3, Tema 1 - Dinâmicas da memória: construções e ressignificações, de História e Memória, avalie as afirmativas que dizem respeito às dinâmicas da memória atuantes nas temporalidades passado/presente:
I. A memória tende a atuar como ponte que liga o passado ao presente, auxiliando a compreensão daquele na medida em que traz à tona a realidade integral dos acontecimentos, por meio da recordação. 
II. Estimulada pelo contexto do presente, a memória é capaz de fazer um indivíduo recordar de algo do passado tal qual ele ocorreu, em detalhes precisos. 
III. Dentro da configuração da memória, há que se destacar a interferência (consciente ou inconsciente) que as demandas e juízos do presente exercem na recordação e descrição dos eventos no passado. 
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: Apenas a afirmativa III está correta. As dinâmicas que envolvem a memória e sua relação com o tempo devem ser entendidas como sempre de interferência do contexto presente no entendimento do passado. Os estímulos das demandas presentes fazem com que modifiquemos os fatos ou nossas visões sobre eles, seja de maneira consciente ou não, para que possamos explicitar o que recordamos. Nessesentido, podemos atribuir certas características e condições aos eventos, pessoas ou condições da vida no passado que correspondem mais à justificativas aos anseios presentes do que correspondem à realidade passada. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas. De acordo com o texto-base: “Quanto ao passado, como já constatamos, não pode ser considerado como intacto na lembrança, pois é entreposto pelo que acontece no momento presente. Um exemplo disso é o processo de recordação de um indivíduo, quando idealiza sua própria infância, selecionando os momentos mais felizes e positivos ou mesmo ignorando as situações perturbadoras e traumáticas. Philippe Joutard (2007) reforça, ainda, a memória como capaz de promover a transformação, seja de maneira consciente ou inconsciente, do passado com base no presente, o que, de certa forma, a depender da situação, pode ser feito de maneira romantizada. Dessa maneira, em diversos casos, a memória acaba recorrendo ao campo do simbólico para se expor, sugerindo heróis, lendas e mitos encarregados por dar uma explicação ao real, a qual possa se conectar, como também defende Joutard (2007), assertivamente aos valores, às necessidades e às expectativas do presente.” (texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3, p. 2-3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 6/10 - História e Memória
Confira o fragmento de texto:
“Sem memória, o presente de uma cultura perde as referências ideológicas, econômicas e culturais que a originaram. Reside aqui sua dimensão política. [...] A memória individual ou coletiva é, pois, um sistema onde se cruzam estruturas culturais, políticas e econômicas enquanto códigos de representação. As representações do passado e do presente e as idealizações do futuro também convivem na memória, conferindo ao indivíduo identidade cultural e grupal”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José Márcio. Cultura, memória e identidade – contribuição ao debate. In: Cadernos de História, v. 4, n. 5, Belo Horizonte: PUC Minas. 1999, p. 35.
Partindo da citação em destaque e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 4, Tema 2 - História oral: percurso historiográfico, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo sobre a delimitação do contexto em que a História Oral se constituiu enquanto perspectiva e metodologia:
I. O uso da tradição oral como fonte para o estudo histórico se viu obscurecido pela primazia do uso de registros escritos durante o século XIX, por correntes como o Positivismo, sendo somente a partir da segunda metade do XX que novamente a oralidade viria à tona.
II. A utilização de fontes pautadas na tradição oral teve importante influência da Escola dos Annales, movimento que trouxe especificidade para a História e negou o diálogo com outras áreas do conhecimento.  
III. Pode-se dizer que a História Oral deve sua existência em grande parte à interdisciplinaridade, especialmente à Sociologia, que teve em Maurice Halbwachs seu principal expoente ao definir os conceitos de memória coletiva e individual.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	I e III
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Pegando toda a trajetória da História enquanto ciência, é preciso ressaltar que foram nas fontes escritas, também descritas como oficiais, que a prática historiográfica se pautou até o início do século XX. Com a reformulação proposta pela Escola dos Annales, novos temas foram sendo incorporados no rol de possibilidades do historiador, bem como novos instrumentos analíticos foram sendo apropriados com a amplificação da interdisciplinaridade. Por isso, ressalta-se que a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base:  “Na verdade, a gênese da documentação escrita se fazia a partir da tradição oral. Desde tempos antigos, ela sempre teve um papel de prestígio na construção do saber histórico. Até o século XIX, a escrita da história levava em conta muitas informações retiradas da tradição oral. O século XIX assistiu à ascensão da tradição documental em detrimento da tradição oral. O Iluminismo, o romantismo e o positivismo solidificaram a história profissional como aquela apoiada em documentos escritos e oficiais (Thompson, 1992). Do positivismo até os anos 1960, a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. Nas últimas décadas do século XX, com o contato interdisciplinar, o uso da metodologia da história oral entrou em cena. Com a renovação da historiografia e a emergência da Escola dos Annales, cada vez mais conceitos foram agregados a partir de outras áreas. A obra A memória coletiva, do sociólogo francês Maurice Halbwachs, elaborou o conceito de memória coletiva (uma memória histórica, do grupo), distinguindo-a da memória individual (íntima, pessoal).” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 4-5). 
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 7/10 - História e Memória
Confira o fragmento de texto:
“Quais são, portanto, os elementos constitutivos da memória, individual ou coletiva? Em primeiro lugar, são os acontecimentos vividos pessoalmente. Em segundo lugar, são os acontecimentos que eu chamaria de ’vividos por tabela’, ou seja, acontecimentos vividos pelo grupo ou pela coletividade à qual a pessoa se sente pertencer. São acontecimentos dos quais a pessoa nem sempre participou, mas que, no imaginário, tomaram tamanho relevo que, no fim das contas, é quase impossível que ela consiga saber se participou ou não”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. memória e identidade Social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, 1992, p. 201.
Levando em conta o fragmento destacado sobre o que Michael Pollak chama de acontecimentos “vividos por tabela” no que se refere à memória coletiva, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 1, Tema 4 - Coletividades e memória, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo a respeito da formação da memória coletiva:
I. A memória coletiva diz respeito àquela compartilhada por uma coletividade ou grupo social específico, ou seja, significativa e que diz respeito somente ao todo, estando à parte do indivíduo.
II. Estabelecer um conjunto de memórias compartilhadas com um grupo social é o que garante a unidade da coletividade, uma vez que isso atua ativamente no processo de construção da identidade.
III. Há no estabelecimento da memória coletiva uma relação que se pauta unicamente no passado, uma vez que as recordações e/ou esquecimentos sobre algo são somente referentes a algo que já se passou e não influem no presente.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente I
	
	B
	I, II e III
	
	C
	I e II
	
	D
	Somente II
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. Ainda que a memória coletiva diga respeito à coletividade, extrapolando o indivíduo, é o conjunto de memórias individuais que dão sentido ao grupo por estarem relacionadas a acontecimentos, eventos, localidades ou personagens, direta ou indiretamente, explicando, assim, o motivo da primeira afirmativa estar incorreta. Embora se trate de recordações sobre algo passado, isto é, que ocorreram em temporalidades mais ou menos afastadas, é preciso destacar que tais rememorações estão sendo requisitadas por demandas do presente, e por isso a terceira afirmativa está incorreta. “A formação de uma memória coletiva acontece com base em memórias de diferentes indivíduos de um grupo, as quais estão relacionadas a acontecimentos, pessoas, objetos, lugares etc. São elas as responsáveis por conferir, a diferentes grupos sociais (religiosos, étnicos, regionais, nacionais etc.) a sensação de pertencimento e identidade. Dessa maneira, são desencadeadas com base na situaçãovivenciada pelos grupos no presente. Sendo assim, despertar as lembranças em comum pode ser atribuída como uma prática social, uma vez que por meio da retomada do passado, valida-se o grupo no presente. É o que defende, inclusive, Nora (1993, p. 9), quando diz que ‘a memória emerge de um grupo que ela une’” (texto base Rota de Aprendizagem da Aula 1, p. 8).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Questão 8/10 - História e Memória
Confira o excerto a seguir:
“Com a imprensa, criada por Gutenberg, no século XV, caracterizado pelo período que evidenciou o fim da Idade Média e a chegada da Idade Moderna, o registro da memória ganhou um novo tom. Com o aumento da produção escrita, em dicionários, enciclopédias e mais diversos livros, a necessidade de memorização foi colocada em segundo plano [na medida que a relação com a escrita se pautava por novos parâmetros]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 2. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 9.
Seguindo a referência do fragmento referenciada, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2, Tema 4 - História e memória entre o mundo moderno e o contemporâneo, de História e Memória,  relacione corretamente às suas devidas características as perspectivas de história para a Idade Média e de história para a Modernidade/Contemporaneidade 
1. História para a Idade Média
2. História para Modernidade/Contemporaneidade
(  ) Nota-se uma predominância do registro da memória no que se refere a temas que tinham na religião sua principal base. 
(  ) A história se desprendeu da dependência de perspectivas e raciocínios ligados à religiosidade, foi favorecida uma perspectiva de história laica. 
(  ) A razão histórica foi ligada ao estabelecimento de métodos e critérios rígidos para análise do passado, que pretendiam determinar os eventos tal como de fato ocorreram. 
A sequência correta é:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	2-1-2
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	2-1-1
	
	C
	1-2-1
	
	D
	1-2-2
Comentário: A sequência correta é 1-2-2. Dentro das perspectivas de história, cabe ressaltar que a medieval manteve uma relação intrínseca com a religiosidade, especialmente, mas não somente, com o Cristianismo. Dessa forma, aquilo que se tornava motivo de registro estava sempre relacionado a eventos e fatos religiosos, bem como de uma memória religiosa. No caso da Modernidade/Contemporaneidade, cada vez mais a Igreja foi perdendo espaço em relação ao registro histórico, no qual, por sua vez, passou a predominar a preservação de uma história administrativa, do Estado e mesmo de uma elite laica de forma geral. Vale também ressaltar que, para se obter tais registros do passado, a história passou pela definição de um rigoroso método de análise dos fatos e eventos históricos, algo que se firmou mais solidamente no século XIX com a escola historicista, mas que possui origens no Iluminismo do século XVIII. De acordo com o texto-base: “No fim da Idade Média e alvorecer da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória (ligadas à mnemotécnica) deixaram de ser essenciais. A ampliação da produção escrita e de sua divulgação colocou o leitor diante do registro de uma memória coletiva enorme e que, muitas vezes, levou-o a explorar novos textos. (Scarpim; Trevisan, 2018, p. 30). Além disso, no período moderno, aos poucos, a história passou a ser focada no registro da memória coletiva do que nos feitos da Igreja (religião). Dessa maneira, a história laica, ou seja, imparcial, no que tange as ideias da Igreja e religião, foi retomada. O principal objetivo era o de encontrar a verdade dos acontecimentos e foi o que aconteceu. Essa conduta era, inclusive, reforçada pelo paradigma da razão crítica iluminista, do século XVIII, e pela formação de uma ciência histórica baseada em um método próprio no século XIX, iconicamente com o historicismo de Leopold von Ranke.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 9-10).  
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
	
	E
	2-2-1
Questão 9/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[A] situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 4.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que abordam a condição do ensino de História e a situação da disciplina durante o período da Ditadura Civil-Militar  no Brasil (1964-1985):
I. Enquanto disciplina, a História só foi conquistar autonomia e liberdade de pensamento crítico nas décadas de 1980/90 em diante.
II. Após a instauração da ditadura militar em 1964, o ensino de História passou a se fixar na história política e glorificação dos grandes heróis nacionais, evitando o estímulo ao pensamento crítico sobre os eventos. 
III. A História, por ser tida como importante para o estabelecimento de uma memória nacional, se sobressaía frente a outras disciplinas, como a Geografia, possuindo autonomia e carga horária similar às disciplinas de Português e Matemática.  
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. O período que corresponde à Ditadura Civil-Militar no Brasil manifestou o pior dos cenários para a disciplina História já vistos ao longo de toda a constituição da nação. Isso se explica pelo fato da disciplina ser vista como apenas ponto de valorização dos grandes eventos e, principalmente, atos de personagens importantes à nação. A ausência de pensamento crítico favorecia a manutenção de um governo autoritário e a ordem vigente do status quo, terminando por deixar a História como disciplina afastada dos incentivos públicos. Isso resultou, inclusive, na redução da carga horária da disciplina, fazendo-a dividir seu pouco tempo com a Geografia, até então configuradas numa mesma disciplina e tendo de dividir tempo de aula com as disciplinas Educação Moral e Cívia e Organização Social e Política Brasileira nos primeiro e segundo grau, respectivamente. Dessa forma, é possível afirmar que a autonomia e importância da História só vieram a ser valorizadas e reformuladas nas décadas de 80 e 90 em diante, garantindo a pluralidade do ensino e estimulando o pensamento crítico nos alunos. Por tais razões, a afirmativa III está incorreta. De acordo com o livro-base:  “A partir de 1964, com o golpe militar, o uso da criticidade no ensino de história passou a ser coibido. O modelo de ensino para a disciplina era de caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, com ênfase na memória dos grandes heróis e nas datas comemorativas, os quais deveriam ser cultuados como símbolos da nação. Essa situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho. No primeiro grau, história e geografia foram condensadas sob a disciplina de estudos sociais, dividindo ainda a carga horária com o ensino de educação moral e cívica (EMC). Já no segundo grau, a história teve sua carga reduzida, além de terde dividir espaço no currículo com a disciplina de organização social e política brasileira (OSPB). A função do ensino de história tornou-se estimular o cumprimento das ações patrióticas pelos cidadãos, o louvor à ordem, o orgulho dos heróis e a defesa do progresso da nação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	Somente a III
Questão 10/10 - História e Memória
Confira a citação a seguir: 
“[...] em 1838, [foram fundados o IHGB e] o Arquivo Público e, em 1842, o Museu Imperial, resultado da “necessidade de elaboração da memória e da preservação da história nacional” (Schlichta, 2006, p. 10). O modelo de história e de memória contemplava interesses específicos: os da elite tradicional portuguesa, herdeira de uma tradição iluminista. [...] Essa visão idealizada da história foi mantida [mesmo] com a Proclamação da República, em 1889”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Seguindo as informações dadas, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo sobre a relação do ensino de história com a memória durante o período Imperial brasileiro (1822-1888): 
I. Entre os diversos grupos que compunham o Brasil nesse momento, alguns obtiveram importante destaque e prestígio nacional, como as elites de origem portuguesa e os povos indígenas.
II. Havia nesse momento uma visão de que a História era um instrumento para a construção de uma identidade nacional e um modelo de nação. 
III. O projeto de nação brasileira desenvolvido nesse momento foi baseado numa noção de busca por construção de um Brasil branco, pautado em princípios europeus e que se manifestavam, por exemplo, nos símbolos nacionais.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e III estão certas. Quando o assunto é a utilização da história para construção da memória durante o período Imperial brasileiro, é preciso que tenhamos em mente de que se trata de um momento em que se almejava a construção de uma identidade comum à nação. Nesse sentido, o Estado investiu no fomento de produções envolvendo o estudo e a garantia da lembrança de personagens importantes para a história nacional, bem como ressaltando o papel da elite de origem portuguesa e os princípios da cultura europeia. No entanto, grupos sociais como os afrodescendentes e indígenas ficaram de fora da elaboração dessa memória, uma vez que havia um projeto de branqueamento da população brasileira em curso que pretendia aproximar o Brasil à Europa. Por tais razões, a afirmativa I está incorreta: “O modelo de nação e a busca por uma identidade nacional não contemplavam a maior parte dos habitantes do Brasil naquele contexto: índios e afrodescendentes. Vistos pelo olhar do branco, as contribuições desses povos para a formação nacional foram relegadas ao exótico ou ao esquecimento. Uma nação idealizada foi sendo forjada em um projeto de homogeneização, que se baseou no branqueamento e nos valores europeus, por meio da literatura, dos símbolos nacionais, da arte etc.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 3).  
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	Somente a III
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