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Oficina Pedagógica sobre Dislexia


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FAEC – FACULDADE ATITUDE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
GÉSSICA DOS SANTOS JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
OFICINA PEDAGÓGICA 
 
 
 
TEMA: DISLEXIA 
 
 
 
 
 
PARANAÍBA 
2021 
OFICINA – ESTÁGIO 
 
PÓS GRADUAÇÃO EM 
NEUROPSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
FAEC – FACULDADE ATITUDE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 
 
 
 
 
 
GÉSSICA DOS SANTOS JESUS 
 
 
 
OFICINA PEDAGÓGICA 
 
 
 
TEMA: DISLEXIA 
 
 
 
 
 
 
 
Oficina – Estágio Multidisciplinar apresentada a 
FAEC – Faculdade Atitude de Educação 
Continuada, como requisito parcial para a 
conclusão do Curso de Pós Graduação em 
Neuropsicopedagogia. 
 
Orientador(a): Prof. Andréia dos Sousa Santos 
 
 
 
 
 
Paranaíba 
2021 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................... 6 
2.1 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ..................................................................................... 6 
2.2 DISLEXIA ........................................................................................................................................ 7 
2.3 PROPOSTAS DE MÉTODOS DE ENSINO ............................................................................ 10 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O espaço escolar é um ambiente muito diverso. Seja por questões 
econômicas ou sociais que por si só apresentam uma diferenciação no processo de 
aprendizagem dos alunos, existem outras questões a serem consideradas como as 
dificuldades de aprendizagem. 
De tal forma, vários alunos podem apresentar uma outra dificuldade 
relacionada com o processo de aprendizagem e isso é uma preocupação escolar 
visto que nem sempre os profissionais estão capacitados para trabalhar com essa 
realidade seja por uma formação não voltada para alunos especiais, falta de 
especialização qualificada ou até mesmo quando a própria instituição não fornece a 
estrutura ou recursos didáticos primordiais para suprir essas barreiras. 
Contudo, é sabido que a própria Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, Nº 9394/96 (BRASIL, 1996) estabelece a Educação Especial 
como um direito, sendo necessário nas escolas de ensino regular o fornecimento de 
serviços voltados para o aluno com demanda especiais através de apoio 
especializado. 
É nesse sentido que se torna importante falar a respeito do aluno 
com dislexia dentro do contexto de sala de aula. De tal forma, o trabalho a seguir 
tem por objetivo e tema, introduzir a importância da compreensão e do diagnóstico 
do aluno com dislexia para que seja possível construir um trabalho pedagógico mais 
acessível visando tornar mais dinâmico e satisfatórios os resultados do seu processo 
de aprendizagem estabelecendo possíveis soluções através de oficinas 
pedagógicas. 
Assim, busca-se colocar propriamente ao pedagogo a importância 
de compreender as dificuldades desse aluno especial e como introduzir didáticas 
para aperfeiçoar sua aprendizagem e não excluí-lo por uma diferença temporal em 
seu desenvolvimento cognitivo dentro da escola. 
Para a construção da Oficina Pedagógica, portanto, começaremos 
abordando os conceitos básicos do que é a dislexia, as principais dificuldades 
apresentadas pelos alunos nessa condição e por fim dar sugestões diretas aos 
 
 
 
 
profissionais da Pedagogia de como introduzir métodos eficientes de ensino 
destinado a esses alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
 
O estudo a respeito das dificuldades de aprendizagem não é 
recente. Autores como Franz Joseph Gall por volta de 1800 já realizava estudos a 
respeito da problemática a partir de 1800 com foco em adultos com lesões cerebrais 
para entender se essas questões poderiam afetar o desenvolvimento e a 
aprendizagem de algum modo. 
De acordo com Garcia (1998) esses estudos realizados refletem até 
mesmo nos últimos anos visto que passaram a desenvolver teorias a respeito das 
dificuldades de aprendizagem alinhadas de algum modo com as questões cerebrais 
como as lesões. A partir daí passou-se a descobrir mais sobre como seriam essas 
influencias no processo de ensino. 
O processo de aprendizagem em si já é bem complexo. Conforme 
Mano e Marchello (2015) trata-se de um campo muito amplo que pode sofrer 
influencias em resultados diretamente do campo socioeducacional como por 
exemplo, a cultural, as questões ambientes, metodologias e até mesmo no campo 
neurológico por meio de alterações no funcionamento do cérebro. 
Educadores e até mesmo pais de alunos devem sempre ficar 
atentos quanto ao processo de aprendizagem. Sempre que um estudante 
demonstrar baixo desempenho ou atraso muito destoante pela idade/série 
matriculada, é necessário observar diversas variáveis para entender de que modo as 
questões narradas acima estão interferindo no processo de aprendizagem e se de 
fato podem representar uma dificuldade de aprendizagem significativa. 
De acordo com Luczynski, dificuldade de aprendizagem pode ser 
definida como: 
 
Dificuldades de Aprendizado é um termo genérico que se refere a 
heterogêneo grupo de desordens, devido identificável ou dedutível 
disfunção do sistema nervoso central. Essas desordens podem manifestar-
se por atrasos precoces no desenvolvimento e/ou dificuldades, em alguma 
das seguintes áreas: atenção, memória, raciocínio, coordenação, 
comunicação, leitura, soletração, cálculo, interação social e maturação 
emocional (LUCZYNSKI, 2002, p.131-132). 
 
 
 
 
 
Já no que diz respeito às causas, diversos autores como Fonseca 
(1995, p.113), cita que são diversos os fatores relacionados com as dificuldades de 
aprendizagem como por exemplo, relação afetiva familiar, problemas estruturais 
familiares e ambientais como questões sanitárias, nutrição, a pobreza, ambientes 
repressivos, ansiedade e etc. 
Para Passeri (2003) as dificuldades de aprendizagem não estariam 
diretamente relacionadas com déficit cognitivo, e sim com problemas específicos 
para desenvolver as habilidades como leitura e escrita. 
Mas as dificuldades de aprendizagem podem ser amenizadas se 
tanto a escola possibilitar um espaço inclusivo e didático quanto os professores se 
especializarem para desenvolver com os alunos especiais formas de ensino voltadas 
para suas peculiaridades buscando desenvolver a capacidade de aprendizagem 
desses alunos. 
 
2.2 DISLEXIA 
 
 Para entender o que é dislexia, é preciso contar o que determinam 
alguns autores como Smith e Strick (2001). Para eles, uma pessoa pode ter dislexia 
de duas maneiras distintas: a primeira seria uma causa congênita em crianças com 
cérebro normal e a outra seria adquirida através de um acidente que cause impacto 
diretamente no cérebro. 
Conforme Paixão (2015) o termo dislexia remete há um período 
datado de mais de cem anos, dado pelo oftalmologista alemão o Dr. Rudolf Berlin 
que observou dificuldades de leitura em um paciente. 
Atualmente, a partir de diversos estudos feitos ao longo dos anos 
para a compreensão do que é a dislexia, consideramos que se trata de uma 
dificuldade de aprendizagem relacionado com a linguagem. 
 Assim, pessoas com dislexia demonstram atraso em leitura, na 
escrita, na linguagem expressiva ou receptiva, com memória, percepção auditiva 
e/ou visual e outros. Sendo assim, está relacionada com a linguagemescrita 
podendo apresentar dificuldade até mesmo com números. (FARRELL, 2008) 
 
 
 
 
De acordo com a própria Associação Internacional de Dislexia, a 
dislexia pode ser entendida como uma incapacidade específica para a 
aprendizagem e possui origem neurobiológica atrelada a dificuldades na fluência da 
leitura e também apresenta dificuldades com escrita. 
Para LuczynskI (2002, p.138): 
 
dislexia se constitui no desafio da diferença, que deveria preservar ao 
disléxico o direito á liberdade pessoal de expressão, plena, livre, única, por 
meio de que canal sensorial possa melhor viabiliza seu aprendizado 
diferencial e sua comunicação e interação social. 
 
Dentre as características do distúrbio, Condemarin e Blomquist 
(1989) apresentam que é comum na pessoa com dislexia a persistência de erros na 
leitura e escrita, podendo confundir letras, sílabas ou até mesmo palavras com 
diferenças sutis como letra e com letra c, letra v com letra u, b om p. Também 
confusão para a compreensão, problemas para soletrar palavras e outros. 
Apesar disso, um portador de dislexia pode apresentar habilidades 
em outras áreas. A saber, descreve Paixão (2015, p. 7): 
 
Apesar de a maior parcela da literatura produzida sobre a dislexia focalizar 
as dificuldades de um indivíduo disléxico, estes também podem apresentar 
e desenvolver talentos, a exemplo de: criatividade, capacidade de fazer 
conexões inesperadas, acuidade visual e espacial e pensamento fluente em 
3D, capacidade de resolver problemas, inclusive de linguagem verbal e boa 
sociabilidade. 
 
Para autores como Barros (2010) e Ciasca (2003) a dislexia, 
apresentada como uma dificuldade de aprendizagem da linguagem não estaria 
relacionada com a falta de interesse como alguns podem entender e nem como falta 
de motivação ou até mesmo esforço. É muito além de uma mera questão de atraso 
proposital do aluno. As dificuldades enfrentadas por esse aluno são outras. 
Lima, Salgado e Ciasca (2011, p. 756) falam sobre a dislexia através 
do que entende a neurologia: 
 
uma disfunção do Sistema Nervoso Central, que compromete a aquisição e 
o desenvolvimento das habilidades escolares, tendo como critérios de 
exclusão o rebaixamento intelectual, déficits sensoriais (visual, auditivo), 
déficits motores significativos, com condições supostamente adequadas de 
aprendizagem [...]. 
 
 
 
 
 
É importante considerar que para o processo de aprendizagem do 
aluno disléxico pode não ser o melhor caminho o ensino tradicional. Pode-se 
trabalhar com métodos diferentes de ensino buscando introduzir outras linguagens 
como corporal através da música, das artes. Também uma linguagem informática e 
outras. 
Ainda se considera que apesar de estar relacionado com dificuldade 
de aprendizagem com a leitura, nem sempre o disléxico terá dificuldade 
propriamente nesse sentido, podendo ser então de natureza escrita. 
Nesse sentido, é importante compreender que o aluno com dislexia, 
apesar de apresentar alguns graus de dificuldade em seu processo de 
aprendizagem, pode se desenvolver muito bem em outras áreas que podem também 
ser utilizadas como recursos didáticos para impulsionar e desenvolver sua 
aprendizagem da maneira correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 PROPOSTAS DE MÉTODOS DE ENSINO 
 
Algumas opções de didáticas podem ser implementadas para o 
aluno com dislexia para que ele possa desenvolver as habilidades de escrita e 
leitura e todas relacionadas com elas. Assim, iremos propor algumas atividades 
específicas ou métodos com os alunos. 
 
JOGO DAS RIMAS 
 
OBJETIVOS: 
 
• Desenvolver habilidades de memorização no aluno 
• Impulsionar a leitura 
• Estimular o raciocínio 
• Aprender de maneira prazerosa 
 
METODOLOGIA: 
 
Primeiramente, a professora deve ver todas as figuras do jogo de 
rimas e juntamente ao aluno fará a leitura de cada um deles para que ele já possa 
começar a identificar as imagens e seus nomes. 
A professora pode disponibilizar recortes de desenhos com seus 
respectivos nomes. Ex: bala, vinho, uva, carro, mão, mala e etc. Assim, na fileira 
esquerda ela disponibilizará os desenhos para que se encontre a rima 
correspondente na fileira do lado direito. Assim ela questiona o aluno ela questiona o 
aluno: Qual figura da esquerda: ‘‘bala’’ rima com a figura da direita? 
Sempre que o aluno responder da maneira correta ele forma um par, 
ou seja, ele faz um ponto do jogo das rimas. Assim ele faz sucessivamente com 
diversos conjuntos diferentes de rimas levados pela professora. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
 
Figura I - Quadro de rimas 
Fonte: https://borboletakids.com.br/jogo-da-memoria-rimas/ 
 
https://borboletakids.com.br/jogo-da-memoria-rimas/
 
 
 
 
 
Figura II - Quadro de rimas 
Fonte: https://borboletakids.com.br/jogo-da-memoria-rimas/ 
 
SUGESTÃO DE VÍDEO PARA A ATIVIDADE: 
https://www.youtube.com/watch?v=Q4amOUhfsJ8&ab_channel=Psicopedagogiando
PE - JOGO DAS RIMAS (DISLEXIA) - PSICOPEDAGOGIANDO PE 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação deve ser feita através de observação quanto a 
explicação do professor. É preciso observar as principais dificuldades do aluno e 
quais palavras e rimas são mais complicadas para eles. 
 
 
 
 
 
https://borboletakids.com.br/jogo-da-memoria-rimas/
https://www.youtube.com/watch?v=Q4amOUhfsJ8&ab_channel=PsicopedagogiandoPE
https://www.youtube.com/watch?v=Q4amOUhfsJ8&ab_channel=PsicopedagogiandoPE
 
 
 
 
JOGO DA FORCA: 
 
OBJETIVOS: 
 
• estimular o aluno a descobrir novas palavras 
• exercitar o raciocínio 
• desenvolver as capacidades do aluno 
• introduzir conceitos 
 
 
METODOLOGIA 
 
Jogo tradicional da forca. A professora irá construir uma forca e ao 
mesmo tempo dará dicas e pistas para que o aluno não saia somente chutando 
letras. Serão trabalhados sempre temas diferenciados como: animais, cidades, 
cores e outros. 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação deve ser feita através de observação quanto a 
explicação do professor. É preciso observar as principais dificuldades do aluno e 
introduzir de conceitos mais simples até os mais complexos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Assim, conclui-se que é preciso que os professores tenham 
conhecimento profundo do que é a dislexia e como ela pode afetar o processo de 
ensino aprendizagem do aluno para que se construa novas formas didáticas para se 
aplicar com os alunos. 
A oficinas pedagógicas, além das sugeridas podem possibilitar o 
processo educativo que trabalhe com a sensibilização, compreensão, reflexão 
principalmente por parte do docente uma vez que é ele o responsável por conduzir o 
trabalho pedagógico em sala. 
Não é fácil pensar em uma educação inclusiva visto as diferentes 
possibilidades e realidades encontradas em sala de aula. Por esse motivo é preciso 
que o pedagogo seja especializado e tenha uma formação voltada para entender as 
necessidades dos alunos e como mudar sua didática para incluir todos os 
estudantes e estimulá-los no aprendizado. 
A dislexia não é um limitador completo. Quando se sabe as 
principais áreas afetadas no aluno disléxico e com paciência e um trabalho 
pedagógico inclusivo, é possível desenvolver esse aluno plenamente como qualquer 
outro estudante. Só é preciso adaptações curriculares e também estruturais dentro 
da instituição, indo desde o prédio escolar em alguns casos até na formação dos 
profissionais que atuam efetivamente no ensino. 
Assim, propomos uma reflexão geral sobre o que seria a dificuldade 
de aprendizagem trazida pela dislexia, conversando sobre como ela se manifesta e 
até algumas das características. As sugestões didáticas são apenas sugestões. 
Cabe ao docente introduzir mais atividades e com maior frequência visando o ensino 
do aluno disléxico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA (ABD). Dislexia- Definição, Sinais e 
Avaliação. Disponível em: http://www.dislexia.org.br/. Acesso em: 08 dez. 2021 
 
BARROS, Jussara de. Dificuldades de aprendizagem. Disponível em: 
http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldade-aprendizagem.htm . Acesso em: 
08 dez. 2021 
 
CIASCA, Sylvia Maria. Distúrbio de aprendizagem: uma questão de nomenclatura. 
Revista Sinpro, Rio de Janeiro, p. 4-8, out. 2003. 
 
FARRELL, M. Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem específicas: guia 
do professor. Tradução Mari Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 
2008. 104 p. 
 
FONSECA, Vítor. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2 ed. rev. aum - 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 
 
GARCIA, Jesus Nicasio; trad. Jussara Haubert Rodrigues. Manual de dificuldades 
de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: 
ARTEMED, 1998. 
 
LIMA, Ricardo Franco de; SALGADO, Cíntia Alves; CIASCA, Sylvia Maria. 
Associação da dislexia do desenvolvimento com comorbidade emocional: um 
estudo de caso. Rev. CEFAC (on line), São Paulo , v. 13, n. 4, Ago. 2011, pp. 756-
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07 dez. 2021 
 
LUCZYNSKI, Zeneida Bittencourt. Dislexia: você sabe o que é?. Curitiba: Ed do 
Autor, 2002. 
 
MANO, A; MARCHELLO, A. Dificuldades e distúrbios de aprendizagem na 
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SMITH, Corine, STRICK, Lisa; trad. Dayse Batista. Dificuldades de aprendizagem 
de a a z. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001. 
 
PAIXÃO, Waldéia do Socorro Bastos; PAIXÃO, Roberto Carlos Bastos; PAIXÃO 
Victor Martins. Dislexia: Construir-desconstruir-reconstruir. Encontro Internacional 
de Formação de Professores e Fórum Permanente de Inovação Educacional - 9º 
 
 
 
 
Fórum Permanente de Inovação Educacional. 2015. Disponível em: 
https://eventos.set.edu.br. Acesso em: 10 dez. 2021 
 
PASSERI, Silvia Maria Riceto Ronchim. O autoconceito e as dificuldades de 
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(Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de 
Campinas, Campinas, 2003.