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ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO CURSO TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO SEGURANÇA & TURISMO ACESSIVEL DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. TURMA: M1331ND SEGURANÇA Não é novidade que nas grandes cidades brasileiras a questão da segurança público seja um ponto sensível. Por este motivo, existe um protocolo sobre a condução de grupos na rua que indicam situação que devem ser observadas, sendo elas: DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM SEGURANÇA CONHECER A LOCALIDADE: Informa-se sempre sobre a situação dos locais por onde irá caminhar. Existe policiamento constante nas redondezas? Há ruas e praças que oferecem maiores riscos? Para obter estas informações deve-se, inclusive, conversar com moradores e comerciantes locais que conhecem melhor que ninguém sobre a região. Tendo este conhecimento, ficará mais fácil traçar a melhor rota para a visita. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM SEGURANÇA TENHA AJUDA: Caso o roteiro seja um local realmente inseguro é melhor contar com outro monitor ou Guia auxiliares. Eles poderão auxiliar no trabalho de observação e de manutenção do grupo unido, o que minimiza riscos. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM SEGURANÇA ORIENTAÇÃO: Sempre se deve ser honesto com seu grupo sobre os riscos potenciais que podem ser encontrados pelo caminho, mas cuidado com o modo como falar é falado, não criando pânico entre o grupo, pois poderá acabar com o passeio em meio a preocupações excessivas dos turistas. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL Nas ultimas décadas o Brasil evoluiu muito no que se refere à acessibilidade. O tema, cada vez mais, vem sendo discutido e as pessoas com diversos graus de deficiência física ou mental têm sido incluídos em nossa sociedade, seja no mercado de trabalho, seja na possibilidade de acessar locais que antes não possuíam estruturas arquitetônicas capaz de possibilitar a livre entrada. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL Como Guia de Turismo é importante que você se informe a respeito das pessoas que possuam necessidades especiais a fim de melhor atender um público que não quer receber piedade, mas que está interessado em consumir serviços e participar normalmente da sociedade. Sendo assim buscaremos compreender que tipos de estruturas e planejamentos devem ser observados. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL TIPOS DE DEFICIÊNCIA Segundo o decreto 3.298 de dezembro de 1999 que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, considera-se portador de deficiência: a) FÍSICA: Aquele que possua alteração parcial ou completa de algum segmento do corpo humano que comprometa sua função física. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL TIPOS DE DEFICIÊNCIA b) AUDITIVA: Perda parcial ou total da audição. c) VISUAL: Desde a diminuição da capacidade visual, dentro de parâmetros considerados limitantes, até a perda total. d) MENTAL: Funcionamento intelectual inferior à média. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL TIPOS DE DEFICIÊNCIA Vale ainda citar as pessoas com mobilidade reduzida que adquiriram algum tipo de limitação física por conta de fatores como envelhecimento ou mesmo dificuldades temporárias como necessidade de imobilização de membros. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL NECESSIDADES ESPECÍFICAS Existem diversos elementos técnicos que devem ser observados ao se planejar um roteiro acessível. Destacamos aqui alguns pontos fundamentais para o atendimento deste público especifico: a) BARREIRAS ARQUITETÔNICAS: No Brasil já há algum tempo temos normas que obrigam os prédio públicos e comércios de oferecer acesso diferenciados como rampas e elevadores para os que tenham mobilidade reduzida, no entanto, nem sempre a regra é cumprida, assim sendo, é obrigação de quem planeja o roteiro verificar presença de estruturas de acessibilidade. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL NECESSIDADES ESPECÍFICAS b) TRANSPORTE: A utilização de ônibus, van, carros, trem, metrô, durante o roteiro também requerem planejamento e observação da presença de equipamentos específicos. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL NECESSIDADES ESPECÍFICAS c) ROTEIRO A PÉ: A rota que será seguida requer visita técnica prévia para que se observe em especial: condições de calçadas, existência de rampas nas travessias de pedestres e existência de ruas em aclive ou declive. Quanto a este ultimo, vale ressaltar a necessidade de sempre se evitar ladeiras no trajeto pois isto pode impossibilitar o deslocamento de pessoas que se locomovam, por exemplo, com muletas ou cadeiras de rodas e mesmo idosos com dificuldade de locomoção. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL NECESSIDADES ESPECÍFICAS d) TRADUTOR/INTÉRPRETE DE LIBRAS: A Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) é método de comunicação mais utilizado por pessoas que possuam deficiência auditiva e de fala. No caso de atender pessoas com estas necessidades é importante se conhecer Libras, ou então contratar pessoa habilitada a traduzir suas explicações em Libras. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM INTEPRETE DE LIBRAS GUIA TURISMO ACESSÍVEL NECESSIDADES ESPECÍFICAS e) ATRAÇÕES PARA DEFICIENTES VISUAIS: Para as pessoas que possuem problemas relacionados a visão existem dois elementos fundamentais na experiência turística, a descrição que deve ser minuciosa, por exemplo de uma obra de arte, e também a possibilidade de uso do tato. É fundamental escolher locais, onde os turistas podem interagir com os objetos como museus que permitem que esculturas sejam tocadas pelas pessoas. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL ROTEIRO ACESSÍVEL Ao planejar um roteiro acessível você deve levar em consideração questões de bom senso, como o fato de que os deslocamentos entre atrativos costumam tomar mais tempo, por isto mesmo é necessário planejar o tempo de forma muito minuciosa. É importante também que o Guia não possua preconceitos. Quanto a situação das pessoas com deficiências, assim sendo é obrigação profissional se aprofundar no tema em questão. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM TURISMO ACESSÍVEL ROTEIRO ACESSÍVEL É comum também que no atendimento de turistas deficientes ou com mobilidade reduzida seja necessário contratar especialistas para o acompanhamento do grupo, já citamos aqui o tradutor de Libras, mas eventualmente poderá ser necessário monitores especializados no atendimento de seu público, ou mesmo, reforço de Guias auxiliares para melhor atender ao grupo. Conhecer estruturas capazes de atender ao turista de forma eficiente é essencial para planejar roteiros acessíveis, infelizmente temos poucas publicações que tratem especificamente deste assunto. DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO | DOCENTE: BERNARDO COSTA JR. IFPA – CAMPUS BELÉM