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Orientação em Guiamento 9

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ORIENTAÇÃO EM 
GUIAMENTO
CURSO TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO
SEGURANÇA & TURISMO ACESSIVEL 
DOCENTE: BERNARDO COSTA JR.
TURMA: M1331ND
SEGURANÇA
Não é novidade que nas grandes cidades
brasileiras a questão da segurança público seja um
ponto sensível. Por este motivo, existe um protocolo
sobre a condução de grupos na rua que indicam
situação que devem ser observadas, sendo elas:
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IFPA – CAMPUS BELÉM
SEGURANÇA
CONHECER A LOCALIDADE:
Informa-se sempre sobre a situação dos locais por
onde irá caminhar. Existe policiamento constante
nas redondezas? Há ruas e praças que oferecem
maiores riscos?
Para obter estas informações deve-se, inclusive,
conversar com moradores e comerciantes locais
que conhecem melhor que ninguém sobre a
região. Tendo este conhecimento, ficará mais fácil
traçar a melhor rota para a visita.
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SEGURANÇA
TENHA AJUDA:
Caso o roteiro seja um local realmente inseguro é
melhor contar com outro monitor ou Guia auxiliares.
Eles poderão auxiliar no trabalho de observação e
de manutenção do grupo unido, o que minimiza
riscos.
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SEGURANÇA
ORIENTAÇÃO:
Sempre se deve ser honesto com seu grupo sobre os
riscos potenciais que podem ser encontrados pelo
caminho, mas cuidado com o modo como falar é
falado, não criando pânico entre o grupo, pois
poderá acabar com o passeio em meio a
preocupações excessivas dos turistas.
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TURISMO ACESSÍVEL
Nas ultimas décadas o Brasil evoluiu muito no que se
refere à acessibilidade. O tema, cada vez mais,
vem sendo discutido e as pessoas com diversos
graus de deficiência física ou mental têm sido
incluídos em nossa sociedade, seja no mercado de
trabalho, seja na possibilidade de acessar locais
que antes não possuíam estruturas arquitetônicas
capaz de possibilitar a livre entrada.
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TURISMO ACESSÍVEL
Como Guia de Turismo é importante que você se
informe a respeito das pessoas que possuam
necessidades especiais a fim de melhor atender um
público que não quer receber piedade, mas que
está interessado em consumir serviços e participar
normalmente da sociedade.
Sendo assim buscaremos compreender que tipos
de estruturas e planejamentos devem ser
observados.
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TURISMO ACESSÍVEL
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
Segundo o decreto 3.298 de dezembro de 1999 que
dispõe sobre a Política Nacional para a Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência, considera-se
portador de deficiência:
a) FÍSICA: Aquele que possua alteração parcial ou
completa de algum segmento do corpo
humano que comprometa sua função física.
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TURISMO ACESSÍVEL
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
b) AUDITIVA: Perda parcial ou total da audição.
c) VISUAL: Desde a diminuição da capacidade
visual, dentro de parâmetros considerados
limitantes, até a perda total.
d) MENTAL: Funcionamento intelectual inferior à
média.
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TURISMO ACESSÍVEL
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
Vale ainda citar as pessoas com mobilidade
reduzida que adquiriram algum tipo de limitação
física por conta de fatores como envelhecimento
ou mesmo dificuldades temporárias como
necessidade de imobilização de membros.
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TURISMO ACESSÍVEL
NECESSIDADES ESPECÍFICAS
Existem diversos elementos técnicos que devem ser
observados ao se planejar um roteiro acessível. Destacamos
aqui alguns pontos fundamentais para o atendimento deste
público especifico:
a) BARREIRAS ARQUITETÔNICAS: No Brasil já há algum tempo
temos normas que obrigam os prédio públicos e comércios
de oferecer acesso diferenciados como rampas e
elevadores para os que tenham mobilidade reduzida, no
entanto, nem sempre a regra é cumprida, assim sendo, é
obrigação de quem planeja o roteiro verificar presença
de estruturas de acessibilidade.
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TURISMO ACESSÍVEL
NECESSIDADES ESPECÍFICAS
b) TRANSPORTE: A utilização de
ônibus, van, carros, trem, metrô,
durante o roteiro também
requerem planejamento e
observação da presença de
equipamentos específicos.
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TURISMO ACESSÍVEL
NECESSIDADES ESPECÍFICAS
c) ROTEIRO A PÉ: A rota que será seguida requer visita
técnica prévia para que se observe em especial:
condições de calçadas, existência de rampas nas
travessias de pedestres e existência de ruas em
aclive ou declive. Quanto a este ultimo, vale
ressaltar a necessidade de sempre se evitar ladeiras
no trajeto pois isto pode impossibilitar o
deslocamento de pessoas que se locomovam, por
exemplo, com muletas ou cadeiras de rodas e
mesmo idosos com dificuldade de locomoção.
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TURISMO ACESSÍVEL
NECESSIDADES ESPECÍFICAS
d) TRADUTOR/INTÉRPRETE DE LIBRAS: A Linguagem Brasileira de
Sinais (LIBRAS) é método de comunicação mais utilizado por
pessoas que possuam deficiência auditiva e de fala. No
caso de atender pessoas com estas necessidades é
importante se conhecer Libras, ou então contratar pessoa
habilitada a traduzir suas explicações em Libras.
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INTEPRETE 
DE LIBRAS
GUIA
TURISMO ACESSÍVEL
NECESSIDADES ESPECÍFICAS
e) ATRAÇÕES PARA DEFICIENTES VISUAIS: Para as pessoas que
possuem problemas relacionados a visão existem dois
elementos fundamentais na experiência turística, a
descrição que deve ser minuciosa, por exemplo de uma
obra de arte, e também a possibilidade de uso do tato. É
fundamental escolher locais, onde os turistas podem
interagir com os objetos como museus que permitem que
esculturas sejam tocadas pelas pessoas.
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TURISMO ACESSÍVEL
ROTEIRO ACESSÍVEL
Ao planejar um roteiro acessível você deve levar em
consideração questões de bom senso, como o fato de que os
deslocamentos entre atrativos costumam tomar mais tempo,
por isto mesmo é necessário planejar o tempo de forma muito
minuciosa.
É importante também que o Guia não possua preconceitos.
Quanto a situação das pessoas com deficiências, assim sendo
é obrigação profissional se aprofundar no tema em questão.
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TURISMO ACESSÍVEL
ROTEIRO ACESSÍVEL
É comum também que no atendimento de turistas deficientes ou
com mobilidade reduzida seja necessário contratar especialistas
para o acompanhamento do grupo, já citamos aqui o tradutor de
Libras, mas eventualmente poderá ser necessário monitores
especializados no atendimento de seu público, ou mesmo, reforço
de Guias auxiliares para melhor atender ao grupo.
Conhecer estruturas capazes de atender ao turista de forma
eficiente é essencial para planejar roteiros acessíveis, infelizmente
temos poucas publicações que tratem especificamente deste
assunto.
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