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EDUCAÇÃO INCLUSIVA pptx

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE
“Só temos o direito de ter esperança no 
futuro se formos capazes de ter confiança 
em nós mesmos, no presente”. Augusto Boal
Profª Drª. Natália Monaco 
• DECLARAÇÃO DE SALAMANCA – JUNHO DE 1994
• RECONVOCADO ÀS VÁRIAS DECLARAÇÕES DA ONU QUE RESULTOU NO DOCUMENTO:
• REGRAS PADRÕES SOBRE A EQUALIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIAS.
• QUEM PARTICIPOU?
• GOVERNOS;
• GRUPOS DE ADVOCACIA;
• COMUNIDADES E PAIS;
• ORGANIZAÇÕES PARTICULARES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA;
• REPRESENTANTES DE VÁRIOS GOVERNOS;
• AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS;
• ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS;
HISTÓRICO
• DELEGADOS DA CONFERÊNCIA MUNDUAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL.
• REPRESENTADO POR 88 GOVERNOS.
• 25 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.
• ONDE? 
• SALAMANCA – ESPANHA, ENTRE OS DIAS 7 E 10 DE JUNHO DE 1994.
• RESUMO: REAFIRMARAM O COMPROMISSO DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 
RECONHECENDO A NECESSIDADE E URGÊNCIA DO PROVIDENCIAMNETO DE 
EDICAÇÃO PARA CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS COM NECESSIDADES 
EDUCACIONAIS ESPECIAIS DENTRO DO SISTEMA REGULAR DE ENSINO.
• Novo pensar em educação especial
• Orientações para a ação em nível nacional:
• Política e Organização;
• Fatores relativos à Escola;
• Recrutamento e Treinamento de Educadores;
• Serviços externos de Apoio;
• Áreas Prioritárias;
• Perspectivas Comunitárias
• Requerimentos Relativos a Recursos.
• DECLARAÇÃO INTERNACIONAL DE MONTREAL (Montreal 2001)
• Aos Estados (Recomendam):
• Reconhecer que as pessoas com DI são cidadãos e cidadãs plenos da sociedade;
• Cumprir obrigações estabelecidas pelas Leis nacionais e internacionais;
• Desenvolver, estabelecer e tomar medidas legislativas, jurídicas, administrativas e 
educativas;
• Promover as comunidades e pessoas com DI e suas famílias o apoio necessário;
• Desenvolver e implementar cursos de formação sobre Direitos Humanos.
• Aos diversos agentes sociais e civis:
• Participar de maneira ativa no respeito da promoção da proteção dos direitos humanos;
• Preservar cuidadosamente sua DIGNIDADE E INTEGRIDADE FÍSICA, MORAL E 
PSICOLÓGICA.
PCN – Diretrizes Nacionais
• Dentre os principais documentos que formaram o substrato documental 
do parecer sobre a Educação Especial, citam-se:
1) Proposta de Inclusão de Itens ou Disciplina acerca dos “Portadores de 
Necessidades Especiais” nos currículos de 1º e 2º graus (sic).
2) Outros estudos:
a) Desafios para a Educação Especial frente à LDB da Educação Nacional;
b) “Formação de Professores para a Educação Inclusiva;
c) “Recomendações aos Sistemas de Ensino”;
d) Referências para a Educação Especial”.
• A Educação Especial recebeu maior destaque na LDB n.º 9.394/96, com 
o artigo 58 que diz: ‘Entende-se por educação especial, para os efeitos 
desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos 
portadores de necessidades especiais;’ 
• Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a 
ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede 
pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas 
neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013). 
Conceitos
“inclusão e exclusão são processos sociais interdependentes vinculados principalmente à distribuição de renda e 
oportunidades.” Sposati (1996)“
”propõem uma definição mais coerente, conceituando-a como um processo que se prolonga ao longo da vida de um 
indivíduo e que tem por finalidade a melhoria da qualidade de vida do mesmo.” Ladeira e Amaral (1999) 
“um convidar a que se aproximem aqueles que estiveram historicamente excluídos ou deixado de lado.” 
Oliveira (2004)
“consideram a inclusão como o movimento permanente na busca de igualdade de condições e oportunidades para 
evitar diversas situações de privação. “ 
Azevedo e Barros (2004) 
Leis, Subsídios, Artigos e Decretos - Apoiadores
✔ Artigo 25 (CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA )
Saúde 
a) Oferecerão às pessoas com deficiência programas e atenção à saúde gratuitos ou a custos acessíveis da mesma 
variedade, qualidade e padrão que são oferecidos às demais pessoas...
b) Serviços de saúde para as pessoas com deficiência, bem como serviços projetados para reduzir ao máximo e prevenir 
deficiências adicionais, inclusive entre crianças e idosos;
c) Propiciarão esses serviços de saúde às pessoas com deficiência, o mais próximo possível de suas comunidades, 
inclusive na zona rural;
✔ Artigo 29
Participação na vida política e pública
b) Promover ativamente um ambiente em que as pessoas com deficiência possam participar efetiva... sem discriminação e 
em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, e encorajar sua participação nas questões públicas.
✔ Artigo 30
Participação na vida cultural e em recreação, lazer e esporte 
c) Ter acesso a locais que ofereçam serviços ou eventos culturais...
a) Incentivar e promover a maior participação possível das pessoas com deficiência nas atividades esportivas comuns em 
todos os níveis;
b) Assegurar que as pessoas com deficiência tenham a oportunidade de organizar, desenvolver e participar em atividades 
esportivas e recreativas específicas às deficiências e, para tanto, incentivar a provisão de instrução, treinamento e recursos 
adequados, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas;
CONCEITUANDO A DEFICIÊNCIA
❑ Dicionário Michaelis
Deficiência 
de.fi.ci.ên.cia 
sf (lat deficientia) 
1 Falta, lacuna. 
2 Imperfeição, insuficiência.
 3 BiolMutação cromossômica que consiste na perda de um pedaço de cromossomo. 
❑ OMS (Organização Mundial da Saúde)
A perda ou anormalidade de uma função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade 
para as atividades, dentro dos padrões considerados normais para a sociedade.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA
A deficiência pode ser:
- uma restrição física, mental ou sensorial de natureza permanente ou transitória;
- Que limita a capacidade de exercer uma ou várias atividades essenciais da vida diária, causada ou 
agravada pelo ambiente econômico e/ou social.
Principais aspectos
❑ Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, 
acarretando o comprometimento da função física;
❑ Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais;
❑ Deficiência visual: na cegueira, a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho; na baixa 
visão, a acuidade visual fica entre 0,3 e 0,0;
❑ Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual): funcionamento intelectual 
significativamente abaixo da média; sua manifestação ocorre antes dos dezoito anos e há limitações 
associadas a duas ou mais áreas de comportamento adaptativo, ou seja, na comunicação; no cuidado 
pessoal; nas habilidades sociais; 
❑ Deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências.
TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
(Deficiência Intelectual)
❑ AAIDD - American Association on Mental Retardation - (Associação Americana de Retardo Mental 
(2010)
 A deficiência intelectual pode ser definida como: 
“uma significativa limitação, atingindo tanto no comportamento adaptativo relativo a questões 
conceituais, sociais e de habilidades práticas de adaptação, comprometendo algumas habilidades do 
dia-a-dia envolvendo a comunicação, motricidade e capacidade de decisão, como também no 
funcionamento intelectual”.
Quociente de Inteligência (QI)
❑ Entre os fatores que podem causar uma deficiência intelectual, citamos a síndrome de Down.
❑ Descrita em 1866, por John Langdon Down, a síndrome recebe o código Q – 90 na 
 Classificação Internacional de Doenças (CID-10)
❑ É decorrência de uma falha genética e refere-se a uma diferença cromossômica 
 (trissomia do cromossomo 21)
❑ Considera o QI, ele pode ser limítrofe ou estar na faixamédio-baixa
“o ritmo do desenvolvimento cognitivo pode atrasar consideravelmente as atividades de 
exploração espacial dos bebês e a manipulação de objetos, o que, do mesmo modo, tende a 
limitar o desenvolvimento motor, em uma relação cíclica.”
 Schwartzman (2003) 
SÍNDROME DE DOWN
❑ Cabelos lisos e finos; 
❑ Olhos puxados; 
❑ Orelhas pequenas e localizadas na linha abaixo dos olhos; 
❑ Céu da boca encurvado; 
❑ Língua protusa;
❑ Linha única na mão; 
❑ Maior dobra no quinto dedo; 
❑ Separação grande entre primeiro e segundo dedo dos pés; 
❑ Hipotonia (tônus muscular mole); 
❑ Maior quantidade de gordura na nuca; 
❑ Cabeça achatada na parte de trás
❑ Nariz pequeno e achatado; 
SÍNDROME DE DOWN – Características Físicas
Embora o indivíduo com a síndrome de Down apresente hipotonia generalizada desde o 
nascimento, o bebê com a síndrome aprende a controlar a cabeça, sentar, engatinhar, andar e 
correr, no entanto mais lentamente. Já a linguagem é uma área na qual esse “atraso” (comparado a 
um desenvolvimento esperado para a idade) costuma ser mais nítido e frequentemente uma criança 
compreenderá mais do que emitirá, afetando diretamente a socialização com outras crianças, 
dificultando-a. 
A despeito dessas dificuldades, uma pessoa com síndrome de Down fará uso funcional da 
linguagem e compreenderá regras utilizadas em uma conversação.
TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL (Cont)
Frequentemente as pessoas com TEA apresentam uma ausência de 
habilidade para o estabelecimento de jogos variados e espontâneos de 
imaginação ou de imitação, apropriados aos níveis de desenvolvimento 
humano individual, assim como uma tendência para o estabelecimento de 
comportamentos rígidos e repetitivos, e interesse por rotinas ou rituais não 
funcionais.
(AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2000; MELLO, 2003). 
TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
❑ Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Trata-se de um distúrbio no desenvolvimento humano, caracterizado 
por causar diversos prejuízos a seus portadores no que tange à 
interação social, à comunicação verbal e não verbal, e também ao 
“brinquedo imaginativo”, sendo que tal transtorno, em geral.
(BOSA; CALLIAS, 2000). 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E 
APRENDIZAGEM
• Afinal, o que é Psicologia?
• Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano 
(comportamento: qualquer ação motora ou verbal) e os processos 
mentais (pensamento, inteligência, memória, etc...), nos aspectos 
conscientes (intencional e deliberado) e inconscientes (casuais e 
incontroláveis). 
Ciência 
• Teoria Científica:
● É baseada num Quadro Teórico de Referência (ideias articuladas 
coerentemente);
● Exemplos de teorias científicas: 
● Teoria da Gravidade (Newton), da Relatividade (Einstein), do 
Inconsciente (Freud), das Motivações Humanas (Maslow).
• Método científico:
● objeto: fenômenos naturais: não transcendentais (ficam fora: espíritos, aura, 
encostos, etc);
● método: observação controlada (sistematizada) de dados sobre o tema 
investigado;
● critério de verdade: teste empírico baseado em evidências;
● produto: tese, teoria. 
PSICOLOGIA - Pressupostos
1. A Psicologia desenvolveu-se num contexto histórico-social;
2. A Psicologia é empírica (baseada em evidências observadas e não 
em achismo);
3. A Psicologia é teoricamente diversa (há diferentes Teorias 
Psicológicas: Comportamental, Psicanalítica, Humanista, Cognitivista;
4. O comportamento é determinado por causas múltiplas (as questões 
são complexas e não se resumem a: (João bebe porque é 
sem-vergonha!); 
PSICOLOGIA: Pressupostos
5. Nosso comportamento é moldado por nossa herança cultural (crenças, 
valores, tradições e costumes dos nossos grupos sociais);
6. Hereditariedade e Meio Ambiente influenciam mutuamente o 
comportamento (tendências genéticas + condições do ambiente);
7. Nossa experiência do mundo é extremamente subjetiva (cada um 
constrói uma visão do mundo a partir do seu ponto de vista).
PSICOLOGIA: Áreas de Atuação
Psicologia Clínica e da Personalidade
Psicologia Escolar e Educacional
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia Institucional e Comunitária
Outros: Psicologia do Esporte, Psicologia do Consumidor, Psicologia do 
Turismo, Psicologia da Religião, Psicologia Militar, Psicologia da Arte, 
Psicofarmacologia, etc. 
Exemplos de temas estudados
Os transtornos mentais: neuroses, psicoses, o retardo mental;
O processo de aprendizagem;
As etapas do desenvolvimento infantil: afetivo, motor, social, 
moral, etc.;
As diferentes motivações para um comportamento humano;
Exemplos de temas estudados
O papel da linguagem no pensamento humano;
A memória e o esquecimento seletivo;
A criatividade (causas, consequências, barreiras e estímulos);
A influência do grupo no comportamento do indivíduo, e 
vice-versa;
A influência de nossos valores e atitudes em nossas percepções. 
Aprendizagem
• Maravilhoso e complexo PROCESSO pelo qual o cérebro reage aos 
estímulos do ambiente, ATIVA SINAPSES (ligações de neurônios por 
onde passam os estímulos), tornando-as mais “intensas”.
• A cada estímulo novo, a cada repetição de um comportamento que 
queremos que seja consolidado temos circuitos que processam as 
informações que deverão ser consolidadas.
• A aprendizagem se efetua pela criação de novas memórias e pela 
ampliação e transformação de redes neurais que “guardam” 
conteúdos já abordados anteriormente.
• Neste processo, entram tanto informações organizadas em conteúdos 
de memória como a apropriação de metodologias que são recursos 
para a formação e/ou ampliação de memórias e aprendizagem.
• O que acontece então?
• Cada período de desenvolvimento humano é marcado por mudanças 
físicas no cérebro e por aquisições biológico-culturais específicas e 
possíveis graças a configuração físico-química do cérebro naquele 
determinado período.
Dimensão interna do desenvolvimento
• Quando a criança começa a falar, ela já realizou uma sério de 
aquisições que a levaram falar.
• Da mesma maneira que o desenvolvimento interno leva a formar a 
fala, levará a criança ao ato de escrever e ler.
• Ao brincar, a criança mobiliza áreas do cérebro que fazem parte da 
aquisição dos conhecimentos formais.
Vygotsky, um dos maiores 
representantes da psicologia 
histórico-cultural, afirmava que o 
sujeito se constitui ao se 
relacionar com os outros em 
atividades “caracteristicamente 
humanas”.
Aquisição dos conhecimentos formais
• Redes neurais são formadas no córtex motor quando a criança realiza 
brincadeiras com movimentos repetitivos, desenvolvendo a perícia de 
certos movimentos que serão “utilizados” posteriormente para escrever.
• Parlendas adivinhas e cantigas – Mais elementos para se apropriar a 
escrita.
• Brincadeiras infantis educam a atenção.
• Atividades de desenho no período que antecede a alfabetização, já 
fazem parte do próprio processo.
A Apropriação do conhecimento formal
• A apropriação se apoia no desenvolvimento cultural da criança e vai 
depender de processos biológicos do cérebro.
• Quais processos?
• A aprendizagem é uma modificação biológica na comunicação entre 
neurônios, formando rede de interligações que podem ser evocadas e 
retomadas com relativa facilidade e rapidez.
• Tais evocações estão sujeitas às condições do momento em que ela se realiza.
O que já sabemos?
“se compreendermos melhor a função cerebral, especialmente a 
plasticidade neuronal, seremos capazes de criar intervenções 
educacionais e técnicas pedagógicas mais eficientes”
TODOS APRENDEM?
Todos são capazes de aprender! O que nos falta é aprender a ensinar!
Educação dos Sentidos
• O desenvolvimento perceptivo é a condição para a atenção e 
formação das memórias.
• Os sentidos se combinam e se interagem, efetivando possibilidades 
de comportamento que são essenciais à espécie.
• Se relacionam entre si.
• As experiências dos órgãos do sentido levam à formaçãode 
memórias.
• Está na base de toda a aprendizagem humana.
• A realização da percepção se dá no cérebro.
BASES BIOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM
• Evolução
– Seleção de organismos capazes de aprender
– Aprendizagem possibilita adaptação rápida, eficiente, sofisticada, 
socialmente compartilhada.
• SNC
– Plasticidade – característica do cérebro que permite que ele 
responda a mudanças ambientais ou internas do organismo
– Fisiologia – natureza da condução do sinal nervoso
– Associação estímulo-resposta <=> modificação de sinapses 
Emoção
• Tem função adaptativa e de sobrevivência da espécie.
• Faz parte do sistema límbico, parte do cérebro onde se 
originam as nossas emoções, participa dos processos de 
aprendizagem do ser humano, inclusive dos conhecimentos 
escolares.
• Só se aprende com a formação de novas memórias e os 
processos da memória são modulados pela emoção.
• Toda ação de ensino deve considerar as emoções.
Uma emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais baseadas nas memórias 
emocionais, e surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo. O sentimento, por sua vez, é 
uma resposta à emoção e diz respeito a como a pessoa se sente diante daquela emoção.
Atenção
• A aprendizagem depende da intensidade da atenção.
• Para aprender precisamos prestar atenção ao objeto de 
conhecimento.
• Educar a atenção.
• A formação de memórias de longa duração depende da retomada 
sucessiva do conteúdo para que se fortaleçam as conexões que 
garantem a formação do conceito.
Funções da atenção funções mentais específicas de concentração num estímulo externo ou 
numa experiência interna pelo período de tempo necessário 
Memória
• Sem repetição a memorização não acontece, a rememoração falha, 
perde-se a informação, o tempo e a motivação. 
• A quantidade de repetição vai depender da emoção envolvida na 
passagem da informação. 
• Quanto mais emoção maior a chance da informação ficar cravada na 
memória.
Funções da atenção funções mentais específicas de concentração num estímulo externo ou 
numa experiência interna pelo período de tempo necessário 
O cérebro
O cérebro é um órgão social: a interação e desenvolvimento de habilidades 
sociais são fundamentais no processo de aprendizagem. Nossas crianças da era 
digital encontram-se talvez mais aptas a se relacionar através de um teclado do 
que com a fala, o olhar e o toque. É importante para elas desenvolver a 
linguagem não verbal, reconhecer sentimentos através da face e dos gestos, 
interagir com diferentes grupos sociais, aprender a escutar, expressar suas 
emoções e ser empática.
Em Resumo...
Não existe uma “receita” para ensinar crianças e adolescentes com deficiência 
intelectual. 
Hoje, os especialistas em educação já sabem: mesmo que duas pessoas apresentem o 
mesmo diagnóstico, elas podem reagir de modos diferentes a uma mesma proposta 
pedagógica. 
Por isso, o que funciona para um estudante com autismo, deficiência intelectual e/ou 
outra deficiência, pode não funcionar para outro.
Para ensinar, portanto, o professor não precisa ser especialista em transtornos. O 
recomendado é que se procure conhecer todos os alunos de forma individual e se 
perceba como cada um aprende.
 Mais do que um conhecimento específico, a inclusão dessas crianças e adolescentes 
requer uma mudança no modo como a escola pensa e faz educação.
Sejam vocês acima de qualquer situação!