Anexo VI - Plano de Gestão de Tráfego da Barragem

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PLANO DE GESTÃO DE TRÁFEGO BARRAGEM 
 
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PLANO DE GESTÃO DE TRÁFEGO 
BARRAGEM 
 
 
 
 
 
Figura 1: Sistema de Barragens de Germano 
 
 
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ÍNDICE 
CONTROLE DE APROVAÇÃO E REVISÃO ................................................................................................................. 4 
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 5 
2. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................................................... 5 
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 7 
4. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................... 7 
5. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................................................. 8 
6. LINHA DE FOGO ........................................................................................................................................... 8 
7. TRÁFEGO INTERNO ...................................................................................................................................... 8 
7.1 NORMAS PARA ACESSO À BARRAGEM ........................................................................................................ 8 
7.1.1 LIBERAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS .......................................................... 8 
7.1.2 LIBERAÇÃO PARA CONDUTORES .............................................................................................................. 9 
7.1.3 APTIDÃO PARA CONDUZIR E OPERAR .................................................................................................... 10 
7.2 DESLOCAMENTO NA ÁREA DA BARRAGEM ............................................................................................... 10 
7.2.1 DESLOCAMENTO A PÉ ............................................................................................................................ 11 
7.2.2 ENTRADA NOS RESERVATÓRIOS DE REJEITO .......................................................................................... 11 
7.3 PREFERÊNCIA ............................................................................................................................................. 11 
7.4 DISTÂNCIA DE SEGMENTO ......................................................................................................................... 11 
7.5 INTERSEÇÃO .............................................................................................................................................. 11 
7.6 ESTACIONAMENTO .................................................................................................................................... 12 
8. ACESSOS .................................................................................................................................................... 12 
8.1 DIMENSÕES DOS ACESSOS ........................................................................................................................ 12 
8.1.2 MANUTENÇÃO DE ACESSO ..................................................................................................................... 13 
8.1.3 SINALIZAÇÃO DE ACESSO ....................................................................................................................... 13 
9. TIPOS DE INTERAÇÃO ................................................................................................................................ 14 
9.1 REGRAS DE PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM .............................................................................................. 14 
9.2 ABASTECIMENTO ....................................................................................................................................... 14 
9.3 MANUTENÇÃO DE VEICULOS E EQUIPAMENTOS EM CAMPO .................................................................... 15 
10. COMUNICAÇÃO ......................................................................................................................................... 15 
10.1 RÁDIO DE COMUNICAÇÃO ..................................................................................................................... 15 
11. REDES ELÉTRICAS DE ALTA TENSÃO ........................................................................................................... 16 
12. ESCOLTA .................................................................................................................................................... 16 
13. REBOQUE DE VEÍCULOS/EQUIPAMENTOS MÓVEIS .................................................................................... 16 
13.1 REBOQUE PARA REMOÇÃO DE VEÍCULOS/EQUIPAMENTOS ATOLADOS/EM MANUTENÇÃO ................. 16 
13.2 REBOQUE COM UTILIZAÇÃO DE CARRETINHA (TORRE DE ILUMINAÇÃO/TRAILER/COMPRESSOR) ......... 17 
 
 
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14. EMERGÊNCIA ............................................................................................................................................. 17 
14.1 PAEBM PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL ................................................................................................ 17 
15. AUDITORIA ................................................................................................................................................ 18 
16. GESTÃO DE CONSEQUÊNCIAS .................................................................................................................... 18 
17. GESTÃO DE MUDANÇAS ............................................................................................................................ 18 
18. ANEXOS ..................................................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTROLE DE APROVAÇÃO E REVISÃO 
 
RESPONSÁVEIS E APROVAÇÕES 
Revisor do Documento Nome Data da Revisão 
Chefe de Equipe Operação de 
Barragem 
Viviane Rezende 31/10/2014 
Chefe de Equipe Operação de 
Barragem 
Viviane Rezende 21/07/2015 
Chefe de Equipe Operação de 
Barragem 
Wallace Cristian Campolina 05/07/2018 
Engenheiro de Processo Wallace Cristian Campolina 07/04/2020 
 
Aprovador do Documento Nome Data da Aprovação 
Gerente de Geotécnia de 
Barragem 
Daviely Rodrigues 31/10/2014 
Gerente de Geotecnia de 
Barragem 
Daviely Rodrigues 21/07/2015 
Gerente de Geotecnia de 
Barragem 
Cesar Luiz Alves 09/07/2018 
Gerente de Geotecnia de 
Barragem 
Cesar Luiz Alves 07/04/2020 
 
 
REGISTROS DE ALTERAÇÕES 
Versão Página Mudança Realizada Data da Alteração 
00 Todas Criação do Plano 08/03/2014 
01 Todas Revisão Geral 16/05/2014 
02 11 e 12 Dimensão de acesso e especificação de leira. 31/10/2014 
03 Todas 
Ambientação, abastecimento e adequações 
ICAM 
21/07/2015 
04 Todas 
Revisão Geral, alterações do tempo de 
treinamento, ambientação e melhoria do plano 
09/07/2018 
05 06 
Inserção da definição de uniforme/ colete de 
alta visibilidade. 
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1. OBJETIVO 
 
Este Plano tem como finalidade estabelecer critériosrelacionados às regras para o trânsito seguro nas 
áreas operacionais das barragens, respeitando o meio ambiente, relação com a comunidade e 
atendendo à legislação vigente. 
 
 
2. DEFINIÇÕES E SIGLAS 
 
 Acesso principal – Área onde transitam veículos leves e equipamentos móveis. 
 Acesso de operação – Acesso dos alteamentos ou obras nas barragens. 
 CNH – Carteira Nacional de Habilitação. 
 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. 
 Colegiado/Comitê – Equipe multidisciplinar responsável pela criação, validação e 
implementação das regras e normas referentes ao tráfego interno. 
 Interação Homem x Máquina – Exposição de pessoas em áreas com veículos rodoviários e 
equipamentos em atividade, tais como empilhadeiras, bobcat, caminhão fora de estrada, trator, 
escavadeira e motoniveladora. 
 CHI – Carteira de Habilitação Interna. 
 Veículos Rodoviários – São aqueles projetados para uso em vias públicas, utilizados para o 
transporte de pessoas ou de cargas leves. Ex.: micro-ônibus, caminhões-basculante, pipa, 
munck, caminhão de abastecimento, caminhão de lubrificação, guindastes, ônibus e similares. 
 Veículos leves – São considerados veículos do tipo automóveis, veículos com tração nas 4 
rodas (4x4), veículos utilitários e pick-ups. 
 Equipamentos Móveis de Superfície – Equipamentos operacionais projetados para o uso na 
mina, barragem, porto ou áreas industriais que não possuem permissão para transitar como 
veículos rodoviários 
 Ambientação - É o processo no qual o condutor fará reconhecimento da área de circulação. A 
ambientação deverá ser realizada em toda a área de responsabilidade da Gerência de 
Geotecnia de Barragem: Barragens de Rejeito, Barragem de Santarém e Cava do Germano. 
 Linha de fogo - Refere-se a uma energia/força externa que pode atingir/envolver a pessoa. 
Ocorre quando o trabalhador se coloca no trajeto do perigo, em virtude do tipo de atividade que 
está sendo executada. 
 Passagem – Passagem por outro equipamento ou veículo que se encontra parado ou 
estacionado na margem da via, no mesmo sentido. 
 Ultrapassagem – Passagem à frente de outro equipamento ou veículo em movimento que se 
desloca no mesmo sentido, em menor velocidade. 
 
 
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 Uniforme/ colete de alta visibilidade – quando for exigido seu uso, uniforme e coletes de alta 
visibilidade devem possuir as seguintes características mínimas: 
o Uniforme: cor de alta visibilidade (ex.: laranja, amarelo fluorescente, verde fluorescente, 
etc.) em toda sua extensão ou em parte como faixas largas ou nos ombros e mangas. 
Possuir faixas refletivas de 5,0 cm prata, resistente a lavagem industrial, aplicadas no 
contorno das mangas (rente a barra) e pelo menos 1 faixa paralela no contorno do 
abdome (parte da frente e das costas). 
Exemplo ilustrativo: 
 
 
o Coletes: Nos casos em que o uniforme fornecido não atende às características mínimas, 
será necessário uso adicional de colete refletivo (ex.: laranja, amarelo fluorescente, 
verde fluorescente, etc.) com faixa refletiva com no mínimo 4,0 cm na parte da frente e 
das costas, com elástico em sua barra devido ao risco de contato com partes rotativas 
na área industrial. 
Exemplo ilustrativo: 
 
 
 
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3. REFERÊNCIAS 
 
 NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. 
 CTB – Código de Trânsito Brasileiro. 
 Manual de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho. 
 Padrão de Controle de Risco Crítico 01 – Veículos Rodoviários. 
 Padrão de Controle de Risco Crítico 02 – Equipamentos Móveis de Superfície. 
 Plano de Atendimento a Emergência. 
 Plano de Gestão de Tráfego Samarco. 
 Plano de Ações Emergências de Barragens de mineração. 
 Procedimentos PO-IE 004 e 009. 
 
4. RESPONSABILIDADES 
 
Gerente Geotecnia de 
Barragem 
 Aprovar Plano de Gestão de Tráfego Barragem. 
Coordenação de Segurança 
do Trabalho 
 
 Conduzir as avaliações dos Controles de Riscos Críticos 
(Ondas PCRC 01 PCRC 02). 
 
 
 
Colegiado de Trânsito 
 Fazer o acompanhamento da situação do trânsito em 
geral na área da Samarco Mineração por meio de 
relatórios das blitzen realizadas e outras informações 
pertinentes. 
 
 
 
 
Todos os Empregados 
Samarco, Fornecedores de 
Serviços e ou Visitantes. 
 
 Atender aos procedimentos de acesso à Barragens do 
complexo de Germano da Samarco Mineração. 
 Todos os envolvidos com as operações controladas de 
Tráfego da Samarco Mineração deverão respeitar as 
regras do Código de Trânsito Brasileiro e aquelas 
específicas para o site. 
 Obter uma autorização de operação específica para 
cada veículo/equipamento antes de os mesmos serem 
utilizados. 
 Assegurar que o veículo/equipamento seja operado de 
maneira adequada às condições locais. 
Gerência de Infraestrutura 
Germano 
 Garantir os controles de acesso de veículos e pessoas 
nas portarias das barragens. 
 
 
 
Condutores e Operadores 
 Garantir sua própria segurança. 
 Orientar os colegas de trabalho direta e indiretamente 
envolvidos na atividade. 
 Cumprir os procedimentos de segurança, operação e 
meio ambiente contidos neste Plano e de acordo com a 
legislação vigente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. ABRANGÊNCIA 
 
Este Plano de Gestão de Tráfego Barragem se aplica as áreas: 
 Barragens de Germano 
 Barragem de Eixo 1. 
 Barragem de Santarém. 
 Cava do Germano. 
- A todos os empregados da Samarco e terceiros que necessitem transitar nessas áreas. 
- A todos os veículos/Equipamentos envolvidos nessas áreas. 
NOTA 1: entende-se que as barragens Norte, EBII e Muniz Freire adotarão as regras já existentes no 
site onde as mesmas estão localizadas. 
6. LINHA DE FOGO 
 
Na Barragem pode haver exposição à linha de fogo do próprio equipamento ou ferramentas utilizadas, 
como por exemplo: emprego de força em manuseio de alavancas, cargas suspensas, implementos 
hidráulicos erguidos sem trava, movimentação de tubulação durante o acoplamento da mesma, 
manobras de veículos e equipamentos, etc. 
Ao entrar na linha de fogo, existem diferentes perigos que podem fazer com que o empregado seja 
vítima de um incidente como por exemplo: Projeção de objetos, Prensamento, Interação Homem x 
Máquina, Escavação, Queda de materiais. 
7. TRÁFEGO INTERNO 
 
O Código de Trânsito Brasileiro se aplica a todo o tráfego interno da Samarco Mineração. Onde se 
fizer necessário, regras específicas poderão ser implementadas. 
7.1 NORMAS PARA ACESSO À BARRAGEM 
 
O acesso às barragens para veículos e equipamentos é restrito à execução do trabalho. 
Veículos particulares e veículos de visitantes não poderão acessar a área das barragens. 
7.1.1 LIBERAÇÃO E CREDENCIAMENTO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS 
 
 Para o acesso às barragens, é necessário que os veículos e equipamentos sejam inspecionados e 
atendam aos itens do Padrão de Controle de Riscos Críticos (01 – Veículos Rodoviários e 02 – 
Equipamentos Móveis de Superfície). 
 Após a inspeção, não sendo observadas irregularidades, o veículo e/ou equipamento receberá uma 
credencial de acesso que deverá ficar em local visível. 
 
 
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 A validade da credencial de acesso é definido pela segurança do trabalho, e validada para todos os 
veículos e Equipamentos Móveis de Superfície dos prestadores de serviço. 
NOTA 3: Os veículos liberados para acesso à área da barragem deverão estar de acordo com o PCRC 
01. É exigido veículo de tração 4x4 para transitar nos acessos das barragens, exceto vans, micro-ônibus 
e ônibus, que poderão se deslocar até o estacionamentomais próximo da frente de trabalho com o 
objetivo de transportar pessoas. 
NOTA 4: de acordo com o estudo realizado pela Gerência de Segurança do Trabalho, o uso da 
bandeirola não se faz necessário na área da barragem. 
 
7.1.2 LIBERAÇÃO PARA CONDUTORES 
 
 Todos os empregados da Samarco e fornecedores de serviços contratados, que conduzam 
veículos, devem ser habilitados, conforme o CTB, e habilitados conforme os requisitos do Plano de 
Gestão de Tráfego Samarco e seus anexos. 
 Para acesso às barragens, todos os colaboradores devem realizar treinamento específico teórico 
no Plano de Gestão de Tráfego Barragem, com carga horária de 1 hora de duração, este 
registrado em lista de presença. 
 Condutores que utilizam veículos com tração 4x4 deverão possuir treinamento específico deste 
veículo, com carga horária de 8 horas. 
 Após capacitação e aprovação da Chefia Imediata ou Gestor de Contrato, será emitida a Carteira 
de Habilitação Interna pela Gerência de Segurança do Trabalho do site. As validades das 
habilitações internas ocorrerão em função do CNH ou Treinamento de Condução nas áreas 
(industrial e barragem). 
 Somente poderão dirigir veículos leves e operar Equipamentos Móveis de Superfície nas áreas das 
barragens pessoas com CNH definitiva. 
 O novo condutor também deverá realizar o treinamento de Ambientação de Área. 
- A ambientação deverá ser registrada em lista de presença. 
- Ambientação para facilitadores: A ambientação terá carga horária de 8 horas de duração, a qual 
será conduzida pelo Técnico de Turno ou pessoa indicada para realização desta ambientação. 
Caso o facilitador ainda não se sinta seguro em relação ao reconhecimento da área, essa carga 
horária poderá ser estendida. 
- Ambientação para novos condutores / motoristas: a duração do processo de ambientação deverá 
ter carga horária de 2 horas. 
 
 
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OBS.: os treinamentos de Condução em Área Industrial e Área de Barragem, ambientação e 
especifico plano de trafego na Barragem deverão ser previamente agendados. 
NOTA 5: Operador de equipamentos de esteiras e condutores de veículos Vans, ônibus e caminhões 
guindautos que não seja 4x4, não é obrigatório a realizar treinamento em veículos 4x4. 
NOTA 6: Empresas deverão emitir um termo de credenciado para o facilitador de ambientação, que será 
o multiplicador interno do processo para os novos condutores / motoristas da empresa e outro termo 
para o facilitador teórico no plano de gestão de tráfego, caso não seja o mesmo. 
NOTA 7: Os técnicos farão a ambientação de empresas que possuem até 03 condutores, acima deste 
será necessário a designação de um facilitador. 
7.1.3 APTIDÃO PARA CONDUZIR E OPERAR 
 
Os operadores, condutores e motoristas devem estar aptos para operar o veículo durante o seu turno 
de trabalho. Os exames específicos para liberação devem ser determinados para a função do 
empregado, de acordo com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 
7.2 DESLOCAMENTO NA ÁREA DA BARRAGEM 
 
A velocidade máxima permitida para todos os veículos/equipamentos que transitarem nas áreas das 
barragens é de 40 km/h.. Nas demais vias (estradas de acesso), a velocidade máxima será de acordo 
com a sinalização indicada nas placas. 
O condutor, a todo o momento, deverá portar na área interna a autorização interna para dirigir, e caso 
dirija nas áreas externas deverá portar além da autorização interna a Carteira Nacional de Habilitação. 
Sempre que possível, o condutor do veículo, ao transitar na barragem, deve manter os vidros fechados, 
devido ao risco de animais peçonhentos e projeção de materiais ao passar por equipamentos. 
As praças de operação, como as de aterro compactado, devem ser sinalizadas e delimitadas com 
placas, proibindo o acesso de pessoas e veículos no período da operação. 
NOTA 8: É obrigatório uso de faróis acesos e giroflex ligado durante o dia e à noite nas barragens. No 
deslocamento, pela rodovia, até as barragens, o giroflex deverá ser retirado do veículo. 
Quando as condições atmosféricas (serração, neblina, poeira, etc.) impedirem a visibilidade, mesmo com 
iluminação artificial, os trabalhos e o tráfego de equipamentos móveis deverão paralisados 
temporariamente até garantir a segurança mínima das pessoas envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
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7.2.1 DESLOCAMENTO A PÉ 
 
O deslocamento a pé na área da Barragem é permitido para as pessoas relacionadas aos serviços de 
supervisão, sinalização, planejamento, monitoramento, inspeção, topografia, montagem, supressão 
vegetal e manutenção. 
Para chegar próximo aos equipamentos a pé, o empregado deverá solicitar, via rádio, a paralisação do 
mesmo, a uma distância de segurança de 20 m, e o operador deverá baixar o implemento do 
equipamento autorizando, via rádio, a aproximação. Exceção para o sinaleiro, devido ao treinamento e 
participação na atividade. 
Havendo necessidade de deslocamento a pé em área com operação de equipamento móvel, o 
empregado deverá portar todos os EPIs obrigatórios e fazer uso da Comunicação Positiva da seguinte 
forma: 
 Comunicar com o operador, via rádio, pedir a parada do equipamento, aguardar que o 
implemento baixe por completo, aguardar a autorização do operador, via rádio, para, somente 
depois, adentrar na referida área. 
 
7.2.2 ENTRADA NOS RESERVATÓRIOS DE REJEITO 
 
Dever ser atendido o procedimento PO-IE-009 – Entrada em reservatórios, sendo proibido o acesso de 
qualquer pessoa no reservatório de rejeito e lama sem treinamento no procedimento, à liberação pela 
equipe de Geotecnia e elaboração de check list. 
7.3 PREFERÊNCIA 
 
As normas de preferências na área da Barragem devem obedecer ao plano de gestão de trafego 
Samarco. 
7.4 DISTÂNCIA DE SEGMENTO 
 
A distância mínima de segmento nas vias de circulação da área da barragem a ser mantida da traseira 
de qualquer equipamento móvel e de demais veículos é de 30 m, exceto em rampas com maior 
inclinação, na qual deverá ser atendida a sinalização do local. 
O condutor, quando trafegando atrás de Equipamento Móvel de Superfície, deve estar sempre visível 
no retrovisor do operador do Equipamento que esteja trafegando à frente. 
7.5 INTERSEÇÃO 
 
Conceito: áreas em que duas ou mais vias se unem ou se cruzam, abrangendo todo o espaço 
 
 
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destinado a facilitar os movimentos dos veículos que por ela circulam. 
As novas concepções de projetos deverão priorizar os projetos de vias seguras, com a eliminação de 
possíveis interseções em “Y”, devido ao risco inserido nas interseções. Diante disso , a Engenharia 
deverá propor cruzamentos de vias seguros, com a busca de maior visibilidade do fluxo de veículos no 
trecho. 
Os projetos já executados, que foram concebidos com a intersecção em “Y”, deverão ser analisados e 
controlados, visando à eliminação dos riscos (placas de PARE, limitadores de velocidade e 
preferências). 
7.6 ESTACIONAMENTO 
 
Os estacionamentos devem ser delimitados por leiras de proteção e sinalizados com placas e pontaletes. 
Os veículos deverão, obrigatoriamente, estacionar sempre de ré. 
Nos estacionamentos onde não há valas, é obrigatório o uso de calços nos veículos de pneu com porte 
acima de caminhonete (ex.: vans, micro-ônibus, caminhão, etc.). 
Sempre que o veículo tiver necessidade extrema de ser parado ou estacionado fora do estacionamento 
demarcado e sinalizado, o mesmo deverá manter sinalização luminosa de advertência (pisca alerta) 
ligado. 
 
8. ACESSOS 
 
8.1 DIMENSÕES DOS ACESSOS 
 
As dimensões dos acessos onde trafegam os veículos devem obedecer aos critérios abaixo. 
Os acessos que nãopossuem interferência de supressão vegetal, de cortes acentuados e 
desestabilização dos taludes devem ser construídos assumindo a largura mínima de: 
 Pista de rolamento de mão única – Deverá ter largura mínima de 3,5 m. 
 Pista de rolamento mão dupla – Deverá ter largura mínima de 7 m. 
De acordo com o procedimento de construção de acessos PO-IE-004, os acessos sobre solos moles 
(rejeito e/ou lama saturado, lama seca ou água) devem ser construídos atendendo a este procedimento 
ou em avaliação conjunta com a equipe de campo. 
Quando não for possível o uso da via de mão única, em um único sentido, deve ser instalado sinalização 
nos dois extremos, além de comunicar, via rádio, com todos os operadores dos demais equipamentos 
que estejam utilizando o referido acesso. 
 
 
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Nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos, devem ser 
construídas leiras com altura mínima de 60 cm. Medida padronizada pela Gerência de Geotecnia de 
Barragem, baseada no raio do pneu do maior Equipamento que circula no local. 
As leiras devem ser compactadas com a concha da escavadeira nas laterais e na face superior. 
A base das leiras deve seguir as dimensões de acordo com o material de fundação do acesso. Nos 
acessos sobre solo ou rejeito arenoso úmido à seco, as leiras devem ter largura mínima de 1,0m. 
Não permitir interrupções no sequenciamento das leiras, salvo no caso das drenagens superficiais. 
 
NOTA 9: durante o alteamento com rejeito arenoso, é obrigatório a confecção de leiras para operações 
com caminhões e caso seja necessário o acesso de veículos leves. 
Para evitar interferência com a operação de alteamento, deve avaliar a necessidade de construção de 
plataforma a montante e/ou a jusante. 
 
8.1.2 MANUTENÇÃO DE ACESSO 
 
São utilizados caminhão-pipa e motoniveladora para umectação e regularização das vias, 
respectivamente. Caso seja percebida qualquer irregularidade, a mesma deverá ser comunicada 
imediatamente ao Técnico de Turno da Geotecnia, realizando, posteriormente, o Registro de Condição 
Insegura. 
 
8.1.3 SINALIZAÇÃO DE ACESSO 
 
As vias e acessos deverão ser sinalizados com placas de sinalização, conforme os padrões 
estabelecidos pelo o Código de Trânsito Brasileiro, complementados por pontaletes balizadores de 2 m 
de altura e 75 mm ou 100 mm de diâmetro, instalados em sua maioria a cada 30 m de distância, dotados 
de faixas refletivas com as seguintes características: 
 
Pontaletes com faixa amarela: mão de direção. 
Pontaletes com faixa vermelha: contramão de direção. 
Pontaletes com faixa verde: acesso a área de alteamento sendo mão e contramão de direção. 
Pontaletes com faixa azul: identificação de instrumento de monitoramento (piezômetros, inclinômetros). 
 
Nenhuma sinalização, cones e placas poderão ser retirados sem a autorização do responsável pela 
área. 
 
 
 
 
 
 
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9. TIPOS DE INTERAÇÃO 
 
9.1 REGRAS DE PASSAGEM E ULTRAPASSAGEM 
 
 Somente será permitido ultrapassar (passagem à frente de outro equipamento ou veículo em 
movimento que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade na área interna da barragem) 
quando: 
a) A velocidade do veículo que vai ultrapassar não exceda ao limite de 40 km/h. 
b) O condutor do veículo que vai ultrapassar tenha perfeita visão da pista e certeza de que não vai cruzar 
com outro veículo ou equipamento durante a ultrapassagem e que a largura da pista é suficiente para os 
dois veículos. 
c) Não exista no local sinalização proibindo a ultrapassagem. 
d) O condutor do veículo que vai ultrapassar ou passar tenha comunicado com o condutor do veículo ou 
operador do equipamento da frente, via rádio, e recebido resposta aceitando a sua ultrapassagem. 
e) Após a ultrapassagem, tenha distância segura para retornar com o veículo para mão de direção, sem 
colocar em risco o veículo ou equipamento que esteja sendo ultrapassado. 
f). Ultrapassar o caminhão-pipa somente após o fechamento completo do dispositivo de aspersão (tipo 
pavão) da via. 
 
9.2 ABASTECIMENTO 
 
Durante a intervenção de abastecimento, o condutor e demais ocupantes do veículo/Equipamentos 
deverão desligar, sair e permanecer fora do mesmo, a uma distância de no mínimo 10 m. 
Em praças de operação, deve ser definida uma área de manobra para o comboio onde os veículos e 
equipamentos devem se deslocar para abastecimento. Em situações onde o deslocamento do 
equipamento não seja possível, o local deverá ser avaliado e preparado para movimentação do comboio 
e deverá ser identificado e isolado com cone. 
Nota 10: O abastecimento poderá ser realizado na crista dos diques em alteamentos, sendo proibido 
deslocar-se na crista de dique sem leira de proteção, com piso de rolamento irregular e acessar as baias 
de alteamentos. Os equipamentos devem ser estacionados em pontos amplos, nivelados e bem 
compactados, facilitando manobra do caminhão de abastecimento. 
 
 
 
 
 
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9.3 MANUTENÇÃO DE VEICULOS E EQUIPAMENTOS EM CAMPO 
 
Durante a manutenção dos veículos e equipamentos em campo, os controles do risco de interação 
homem x máquina devem ser garantidos: sinalização, barreiras físicas, segregação, bloqueio e esses 
devem ser apontados na APR. 
 
 É obrigatório que o veículo possua as ferramentas e os recursos necessários para as 
intervenções de troca de pneus, conforme PCRC01 como triângulo de segurança, chave de 
roda, macaco mecânico ou hidráulico e pneu sobressalente. 
 Os veículos defeituosos em uma via ou acesso deverá usar pisca-alerta, giroflex e/ou outros 
meios de sinalização. 
 O Técnico de Turno da Geotecnia deverá ser informado sobre a localização do veículo que 
necessita de manutenção. 
 A manutenção deverá dar prioridade aos veículos com defeito que estiverem em local perigoso. 
 É proibido o transporte de ferramentas, peças e materiais junto com passageiros. 
 
10. COMUNICAÇÃO 
 
10.1 RÁDIO DE COMUNICAÇÃO 
 
Todos os veículos que acessam a área deverão obrigatoriamente estar equipados com rádio de 
comunicação fixo ao veículo e codificados na faixa da barragem para as empresas que atendam a 
Gerencia de Geotecnia, caso seja necessário a utilização de novas faixas deve ser definido pela área 
solicitante em conjunto com a gerência de Geotecnia e Gerência de Segurança do Trabalho, medidas 
para controlar e garantir a comunicação entre motoristas e operadores. 
O uso do rádio de comunicação deve ser feito de forma racional, permitindo a utilização de todos. 
Comunicações que não estejam alinhadas às atividades e às necessidades da barragem são proibidas. 
Todos os rádios são codificados e as empresas poderão ser notificadas pela Gerência de Geotecnia de 
Barragem pelo mau uso do mesmo. 
COMUNICAÇÃO POSITIVA 
Comunicação Positiva é a ação de transmitir uma mensagem direcionada e obrigatoriamente receber 
outra mensagem como resposta. 
O emissor e o receptor devem se identificar nas comunicações, reportando a identificação do veículo ou 
equipamento em que estiver. A mensagem deve ser clara e objetiva e, em caso de dúvidas, o emissor ou 
 
 
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receptor deve solicitar a repetição da mensagem. 
O processo de Comunicação Positiva é aplicável a todas as atividades desenvolvidas na área da 
barragem não se restringindo apenas àquelas relacionadas à interação entre Equipamentos. 
11. REDES ELÉTRICAS DE ALTA TENSÃO 
 
As linhas de alta tensão devem ser identificadas com a altura da linha de transmissão e os veículos e 
equipamentos devemrespeitar esse limite, além de não circular com báscula e lança alta. Qualquer 
atividade realizada em locais onde há linha de alta tensão deve ser avaliada antecipadamente pela 
Gerência de Geotecnia de Barragem juntamente com a Segurança do Trabalho. 
 
12. ESCOLTA 
 
Todo veículo rodoviário que precisar entregar material para a Samarco ou contratadas nas áreas 
internas da Barragem, cujo motorista não estiver portando autorização para dirigir. 
Deverá: 
 Transitar acompanhado de escolta, sendo o máximo de quatro caminhões escoltados. 
 O responsável pela escolta deverá informar à portaria quanto à atividade que será realizada e 
aguardar autorização. 
Todo equipamento de esteira que tiver que deslocar na área interna da barragem também deverá ser 
escoltado. 
O equipamento de esteira poderá circular sem escola somente em locais sinalizados. 
Equipamento escoltado fora da unidade deverá ser escoltado de acordo com o Código Brasileiro de 
Trânsito. 
Nota 11: Deve ser atendido a todos os requisitos do plano de gestão de trafego Samarco 
 
13. REBOQUE DE VEÍCULOS/EQUIPAMENTOS MÓVEIS 
 
13.1 REBOQUE PARA REMOÇÃO DE VEÍCULOS/EQUIPAMENTOS ATOLADOS/EM 
MANUTENÇÃO 
 
O reboque de veículos ou equipamentos móveis deve ser efetuado por cambão em menor trecho 
possível até o ponto de encarretamento na prancha ou guincho. Havendo necessidade de utilizar outro 
dispositivo como correntes, uma APR específica deverá ser realizada com autorização do Chefe de 
Equipe para que a operação possa acontecer. 
Não é permitida a utilização de cabos de aço para reboque. 
 
 
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Após o travamento do cambão, os envolvidos devem respeitar a distância de no mínimo 10 m da área 
onde o veículo será rebocado. Durante o deslocamento, os veículos devem manter uma distância de 
segmento de 30 m. 
 
13.2 REBOQUE COM UTILIZAÇÃO DE CARRETINHA (TORRE DE 
ILUMINAÇÃO/TRAILER/COMPRESSOR) 
 
 
O deslocamento nas áreas das barragens e demais dependências da unidade industrial de Germano 
deverá ser feito com veículo compatível com o Equipamento a ser rebocado, com sinalização luminosa 
acesa (faróis, pisca alerta, giroflex), inclusive durante o dia. 
O sistema de iluminação do reboque deve estar diretamente conectado ao sistema do veículo rebocador. 
Caso o reboque ou semirreboque tenha peso bruto total igual ou maior que 6.000 kg ou esteja 
enquadrado na categoria de trailer, o condutor terá que possuir CNH categoria E. 
O reboque não poderá ser realizado sem a corrente de segurança. 
 
14. EMERGÊNCIA 
 
Todo acidente de trânsito que configure acidente de trabalho e que envolva empregado da Samarco e/ou 
empregado de empresas fornecedoras da Samarco deverá ser imediatamente comunicado à 
Emergência Samarco. 
Em qualquer situação de emergência, na prestação de serviços para a Samarco, entre em contato 
imediatamente pelo TELEFONE 0800 030 0030, RAMAL 444 ou rádio na FAIXA 04. 
 
14.1 PAEBM PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL 
 
Todos os motorista, visitantes e funcionários de empresas devem realizar o treinamento de PAEBM 
Plano de Ações Emergencial de Barragem de Mineração para acessarem a área da barragem. 
 
 
Figura 2 -Pontos de encontros em caso de emergências 
 
 
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15. AUDITORIA 
 
Anualmente será realizada uma auditoria de verificação da aderência ao Plano de Gestão de Tráfego 
Barragem, de acordo com o checklist específico. 
As não conformidades serão consideradas e tratadas como desvios. 
 
16. GESTÃO DE CONSEQUÊNCIAS 
 
Os desvios e descumprimentos identificados nas áreas implicarão em medidas administrativas, a fim de 
se evitar a recorrência e a exposição do empregado ao risco de acidentes durante as atividades. 
 
17. GESTÃO DE MUDANÇAS 
 
As alterações de acessos, sinalizações e operações que, pela sua natureza, modifique o(s) risco(s), 
levando a situações que possam causar doenças, lesões às pessoas, danos aos bens, equipamentos 
ou meio ambiente, devem ser antecedidas com uma Análise de Gestão de Mudança, seguindo a 
especificação do Procedimento de Gerenciamento de Mudança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FOMULÁRIO DE AMBIENTAÇÃO PARA DIREÇÃO NA ÁREA DA BARRAGEM – LINK MANUAL 
 
 
 
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18. ANEXOS 
 
CHECK LIST DE AUDITORIA – PLANO DE GESTÃO DE TRÁFEGO BARRAGEM