Prévia do material em texto
28/10/2023 1 PETROLINA, 2023 DISCENTES: GEOVANNA LOPES, LARA BEATRIZ, MARIA BEATRIZ, MARIA FERNANDA, RENATA MAIRA, SARAH LUANA, YASMIN FERRAZ TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL LEITE E DERIVADOS, OVOS E MEL DOCENTE: PRISCILLA DAVID CREME DE LEITE FIXA A IDENTIDADE E OS REQUISITOS MÍNIMOS DE QUALIDADE QUE DEVERÁ TER O CREME DE LEITE SUBMETIDO À PASTEURIZAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO OU TRATAMENTO A ULTRA ALTA TEMPERATURA (UHT OU UAT)HOMOGENEIZADO OU NÃO. PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 O que é creme de leite?? PRODUTO LÁCTEO RELATIVAMENTE RICO EM GORDURA RETIRADA DO LEITE POR PROCEDIMENTOS TECNOLOGICAMENTE ADEQUADOS, QUE APRESENTA A FORMA DE UMA EMULSÃO DE GORDURA EM ÁGUA. PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 DENOMINAÇÃO • Creme de baixo teor de gordura ou Leve - 10 a 19,9g/100g • Creme - 20 a 49,9g/100g • Creme de alto teor de gordura - mais de 50g/100g MATÉRIA GORDA TRATAMENTO TÉRMICO • Pasteurizado • Esterelizado • UHT PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 • O creme com matéria gorda superior a 40% m/m - duplo creme • O creme com matéria gorda superior a 35% m/m - creme para bater • Creme de Leite a granel de uso industrial OUTRAS DENOMINAÇÕES PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 • Qualidade microbiológica; • Qualidade físico- química; • Fermentação da lactose; • Aumento da acidez. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS 28/10/2023 2 • Portaria 146/1996; • Ministério da agricultura. PADRÕES MICROBIOLOGICOS DO CREME DE LEITE • Legislação do ministerio da saude; • ANVISA (Agencia nacional de vigilancia sanitária; • Resolução 12/2001. CREME DE LEITE PASTEURIZADO E UHT PADRÕES MICROBIOLÓGICOS CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS DA PORTARIA 146/1996 PADRÕES MICROBIOLÓGICOS CREME DE LEITE PASTEURIZADO PADRÕES MICROBIOLÓGICOS CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS DA PORTARIA 146/1996 OBS: A RDC 12/2001 DA AVISA, POR OUTRO LADO, ESTABELECE QUE CREME DE LEITE UHT, APÓS 7 DIAS DE INCUBAÇÃO A 35 - 37°C, EM CONDIÇÕES NORMAIS DE ARMAZENAMENTO, NÃO DEVE APRESENTAR MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS E CAUSADORES DE ALTERAÇÕES FÍSICAS, QUÍMICAS = ORGANOLÉPTICAS DO PRODUTO. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS CREME DE LEITE ESTERELIZADO E UHT CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS DA PORTARIA 146/1996 OBS: VERIFICAM-SE ALGUMAS VARIAÇÕES QUANTO ÀS CLASSES DE MICRORGANISMOS QUE DEVEM SER CONTROLADOS PARA CREME DE LEITE PASTEURIZADO ENTRE AS NORMAS JÁ CITADAS E A RDC 12/2001 DA ANVISA. ESTA ÚLTIMA ESTABELECE AUSÊNCIA DE SALMONELA SP/25 G PARA OS PRODUTOS CITADOS. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS CREME DE LEITE ESTERELIZADO E UHT • Pasteurização; • Esterilização; • UHT. • Características sensoriais e organolépticas; • Microrganismos psicotróficos e esporulados: NÃO SÃO NORMATIZADOS PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA. TRATAMENTO TÉRMICO: PADRÕES MICROBIOLÓGICOS 28/10/2023 3 • Contaminação - matéria prima; • Saúde pública no abastecimento; • Associação Brasileira das Empresas de Refeição Coletiva (ABERC); • Doenças causadas por alimentos; • Salmonella Typhi, E. coli e norovírus. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS • Segurança alimentar; • Perdas econômicas; • Contaminação do leite; • Prejuízo ao produtor; • Prejuízo ao fabricante; • Prejuízo ao consumidor. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS IMPORTANTE Implementar medidas de segurança desde o início do processo de produção. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DTAs ou DVAs; Falha ou não utilização das BPFs; Problemas de saúde; Diarreia, vômito ou mortes; SAÚDE PÚBLICA. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS Surtos alimentares; Alimentos contaminados; Manipulação, conservação, distribuição. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS Erros de técnica de manipulação ou processamento; Alterações microbiológicas; Detecção, correção e prevenção. PRINCIPAL OBJETIVO! Sistema de controle microbiano. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS 28/10/2023 4 Grande risco de contaminação + rigorosidade das legislações + demanda por produtos seguros Aperfeiçoamento de técnicas e metodologias Potencial nocivo e surtos alimentares Alimento = PROLIFERAÇÃO BACTERIANA. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS COMPOSIÇÃO E REQUISITOS COMPOSIÇÃO INGREDIENTES OBRIGATÓRIOS Creme obtido a partir do leite de vaca INGREDIENTES OPCIONAIS Sólidos lácteos não gordurosos máx. 2% (m/m), ou caseinatos máx. 0,1% (m/m), ou soro lácteo em pó máx. 1,0% (m/m) PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 REQUISITOS Características sensoriais Cor Branco ou levemente amarelado Sabor e Cor PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 Característicos, suaves, não rançosos, nem ácidos, sem sabores ou odores estranhos • CREME REQUISITOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA CREME DE LEITE • CREME REQUISITOS FÍSICOS E QUÍMICOS PARA CREME DE LEITE A GRANEL DE USO INDUSTRIAL Câmara fria (temperatura inferior ou igual a 5ºC) EXCEÇÃO: cremes esterilizado e UHT. Conservados à temperatura ambiente. ACONDICIONAMENTO PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 Objetivo de manter suas características 28/10/2023 5 Resfriado e mantido a temperatura não superior a 8ºC ACONDICIONAMENTO CREME DE LEITE A GRANEL DE USO INDUSTRIAL Temperatura de chegada ≤15ºC para cremes com teor de gordura superior a 42% ≤12ºC para cremes com teor de gordura inferior a 42% Creme pasteurizado, esterilizado e UHT Recipientes aptos para estarem em contato com alimentos e que confiram proteção contra contaminação do produto ENVASE PORTARIA MAPA 146, DE 07/03/1996 CREME DE LEITE PASTEURIZADO CREME DE LEITE ESTERELIZADO CREME DE LEITE UHT/UAT BAIXO TEOR, CREME LEVE OU SEMICREME • CREME CREME CREME DE ALTO TEOR CLASSIFICAÇÃO DO CREME DE LEITE 1) QUANTO AO PROCESSAMENTO TÉRMICO 2) QUANTO AO TEOR DE GORDURA 10G - 19,9G DE GORDURA/100 G DE CREME 20G - 49,9G DE GORDURA/100 G DE CREME ACIMA DE 50G DE GORDURA/100 G DE CREME CREME PRA BATER DUPLO CREME NÃO APRESENTA CLASSIFICAÇÃO - CREMES COM TEOR DE GORDURA >40% - CREME DE LEITE INDUSTRIAL - CREME COM GORDURA >35% • CREME CLASSIFICAÇÃO DO CREME DE LEITE: EXTRAS! • É OBRIGATÓRIA a utilização do creme obtido do leite de vaca • Adição de sólidos lácteos não gordurosos: Máx. 2% (m/m) • Adição de caseinatos: máx 0,1 % (m/m) • Adição de soro lácteo em pó: máx. 1% (m/m) • Aditivos e/ou coadjuvantes são PROIBIDOS no creme pasteurizado COMPOSIÇÃO DO CREME DE LEITE • É OBRIGATÓRIA a utilização do creme obtido do leite de vaca • Adição de sólidos lácteos não gordurosos: Máx. 2% (m/m) • Adição de caseinatos: máx 0,1 % (m/m) • Adição de soro lácteo em pó: máx. 1% (m/m) • Aditivos e/ou coadjuvantes são PROIBIDOS no creme pasteurizado ALGUMAS OBSERVAÇÕES CREME DE LEITE ESTERILIZADO E UHT É PERMITIDA A ADIÇÃO DE ESPESSANTES E/OU ESTABILIZANTES, ISOLADAMENTE OU EM MISTURA? 28/10/2023 6 ALGUMAS OBSERVAÇÕES CREME DE LEITE ESTERILIZADO E UHT EM NO MÁX. 0,5% (M/M) DO PRODUTO FINAL ALGUNS EXEMPLOS: • CARBOXIMETILCELULOSE E SEU SAL DE SÓDIO • GOMA ARÁBICA • GOMA GUAR • GOMA XANTANA • CARRAGENINA E SEUS SAIS DE SÓDIO OU POTÁSSIO • PECTINA ALGUMAS OBSERVAÇÕES CREME DE LEITE ESTERILIZADO E UHT SAIS ESTABILIZANTES, SÃO PERMITIDOS ISOLADAMENTE OU EM MISTURA EM NO MÁX 0.2% (M/M) PRODUTO FINAL ALGUNS EXEMPLOS: • CITRATO DE SÓDIO • FOSFATO (MONO, DI OU TRI) DE SÓDIO • POTÁSSIO OU CÁLCIO • CLORETO DE CÁLCIO • BICARBONATO DE SÓDIO HOMOGENEIZAÇÃO PASTEURIZAÇÃO RESFRIAMENTO ENVASE ARMAZENAMENTO RECEPÇÃO DA MATÉRIA PRIMA PRÉ AQUECIMENTO DESNATE PADRONIZAÇÃO REDUÇÃO DA ACIDEZ FLUXOGRAMA DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO EXCESSO DE ACIDEZ PONTO DE CONTROLE: REDUÇÃO DE ACIDEZ PRESENÇA DE GORDURA ABAIXO DO DESCRITO NO REGULAMENTO TÉCNICO PONTO DE CONTROLE: PADRONIZAÇÃO DEFEITOS NO PROCESSAMENTO AÇÃO DE LIPASESOXIDAÇÃO SABOR DE RANÇO ENZIMAS ENDÓGENAS DURANTE ESTOCAGEM DEFEITOS NO PROCESSAMENTO LIPÓLISE E PROTEÓLISE E MAIS: LIPASES E PROTEASES BACTERIANAS PODEM RESISTIR AO TRATAMENTO TÉRMICO + RECEPÇÃO DA MATÉRIA PRIMA O tempo de estocagem deve ser o menor possível até o tratamento térmico 1 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO 28/10/2023 7 PRÉ AQUECIMENTO 40 °C A 45°C 2 • OBJETIVO: Obter maior solubilidade da gordura TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DESNATE 3 • OCORRE POR CENTRIFUGAÇÃO 6000 RPM • Separação de sedimentos e glóbulos de lipídeos por densidade CONCENTRAÇÃO DOS GLÓBULOS DE GORDURA REMOÇÃO DA FASE DESNATADA ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO DESNATE 3 ENTRADA DO LEITE CÂMARA DE RECEPÇÃO SAÍDA DE LEITE DESNATADO SAÍDA DE CREME DE LEITE TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO PADRONIZAÇÃO 4 • Processo que retira a nata do leite • OBJETIVO: ⚬ Obter um creme com 25% de gordura • Atualmente a padronização é combinada com a separação MONITORAÇÃO AUTOMATICA DO TEOR DE GORDURA DO LEITE TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO PADRONIZAÇÃO 4 MONITORA AUTOMATICAMENTE O TEOR DE GORDURA DO LEITE TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO PADRONIZAÇÃO 4 MONITORA AUTOMATICAMENTE O TEOR DE GORDURA DO LEITE • É realizada pela adição de leite desnatado ou água para ajustar a quantidade de gordura • O leite desnatado é preferível pelas características organolépticas do produto final • A padronização pode ser feita pelo cálculo: QTD DE LEITE ADICIONADA QTD. DE CREME x (% DE GORDURA CREME - % GORD. PADRÃO) % DE GORDURA PADRÃO - % GORD. LEITE = LEMBRE-SE: % PADRÃO: 25% DE GORDURA TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO 28/10/2023 8 VAMOS CALCULAR? LEMBRE-SE: % PADRÃO DO CREME DE LEITE = 25% QTD DE LEITE ADICIONADA QTD. DE CREME x (% DE GORDURA CREME - % GORD. PADRÃO) % DE GORDURA PADRÃO - % GORD. LEITE = A fábrica leitinho produziu 2.000 l de creme de leite contendo 75% de gordura. para padronizar este produto, quantos litros de leite desnatado a 0% de gordura são necessários? VAMOS CALCULAR? QTD DE LEITE ADICIONADA 2000 x (75 - 25) 25 - 0 = LEMBRE-SE: % PADRÃO DO CREME DE LEITE = 25% QTD DE LEITE ADICIONADA = 4.000 LITROS A fábrica leitinho produziu 2.000 l de creme de leite contendo 75% de gordura. para padronizar este produto, quantos litros de leite desnatado a 0% de gordura são necessários? QTD DE LEITE ADICIONADA QTD. DE CREME x (% DE GORDURA CREME - % GORD. PADRÃO) % DE GORDURA PADRÃO - % GORD. LEITE = sabor queimado • O creme ácido é espesso coagula durante a pasteurização TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO REDUÇÃO DA ACIDEZ 5 • Utiliza-se solução alcalina • Carbonato • Bicarbonato de sódio • Hidróxido de Cálcio ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO HOMOGENEIZAÇÃO 6 • O creme deve designar-se como homogeneizado no rótulo OBJETIVO: • Transformar o glóbulo de gordura em partículas menores ATENÇÃO: • O creme de leite para a fabricação de manteiga e chantilly não deve ser homogeneizado. TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO • Maioria dos microrganismos é inativada esporulados PASTEURIZAÇÃO 7 • Rápida: 85 °C/15s • Lenta: 142 °C/30s • Alto teor de gordura protege os microrganismos É NECESSÁRIO UM TRATAMENTO TÉRMICO MAIS INTENSO TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO 150 °C POR 2 A 4 SEGUNDOS CREME UHT TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO 110°C A 120 °C POR 10 A 20 MINUTOS CREME ESTERILIZADO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO PASTEURIZAÇÃO 7 28/10/2023 9 • A temperatura depende do tipo de embalagem • Objetivo: ⚬ Evitar a formação do sabor de cozido RESFRIAMENTO 7 TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO CREME DE LEITE PASTEURIZADO • APÓS SEPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO Aumento do teor de sólidos pelo uso de estabilizantes • Caseinatos • Hidrocolóides 2. AQUECIMENTO ⚬ 85 °C A 95 °C POR 15 SEGUNDOS A 30 MINUTOS ⚬ 120 A 130 °C POR POUCOS SEGUNDOS • Podem ser utilizados como condimento ou ingrediente em molhos em geral • Teor de gordura: Varia de 10 a 40g/100g CREME AZEDO OU FERMENTADO 3. HOMOGENEIZAÇÃO Pressões de homogeneização devem ser mantidas baixas em cremes com alto teor de gordura para evitar a formação de grumos • Glóbulos homogeneizados participam do processo de coagulação ácida e rede estrutural do produto fermentado 4. RESFRIAMENTO À temperatura de inoculação: 20 a 40 °C CREME AZEDO OU FERMENTADO 5. FERMENTAÇÃO Iniciada pela adição de bactérias láticas mesofílicas CREME AZEDO OU FERMENTADO • Lactococcus lactis subsp. lactis • Lactococcus lactis subsp. cremoris • lactococcus subsp. lactis var. diacetylactis • Leuconostoc mesenteroides subsp cremoris • Lactobacillus acidophilus ⚬ Status probiótico • O leite caprino e seus derivados são de grande importância tanto para produtores quanto para consumidores; • Produto diferenciado e que é de excelente qualidade; • Grande importância para a ampliação do consumo de leite de cabra e consequente fortalecimento da caprinocultura leiteira; • É um produto lácteo rico em gordura retirada do leite através do processo de desnate. PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO Baixo teor de gordura/leve/semicreme PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO Alto teor gorduroso Máx. 19,9% de matéria gorda 50,0% de matéria gorda 28/10/2023 10 PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO MATERIAIS: • Desnatadeira centrífuga; • Termômetro; • Utensílios para coleta do leite e do creme; • Recipiente graduado; • Funil; • Embalagens de polipropileno de cor leitosa. MATERIAIS: • Desnatadeira centrífuga; • Termômetro; • Utensílios para coleta do leite e do creme; • Recipiente graduado; • Funil; • Embalagens de polipropileno de cor leitosa. PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO UTILIZAR LEITE DE CABRA RECÉM-ORDENHADO, OBTIDO EM CONDIÇÕES HIGIÊNICAS. PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento Processo de retirada parcial da gordura em desnatadeira centrífuga PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento Padronizado com o leite desnatado, utilizando-se a seguinte equação: M1: QUANTIDADE DE CREME COM DETERMINADO CONTEÚDO DE GORDURA G1: CONTEÚDO DE GORDURA DO CREME M2: QUANTIDADE DE LEITE DESNATADO G2: QUANTIDADE DE GORDURA DO LEITE DESNATADO GS: CONTEÚDO DE GORDURA DO CREME PADRONIZADO 28/10/2023 11 PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Padronizado com o leite desnatado, utilizando-se a seguinte equação: Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSOTempo e temperatura ligeiramente superiores às que se aplicam ao leite fluido • Pasteurização rápida: ⚬ 72°C por 15 segundos (creme com baixo teor de gordura) ou a 85 a 100°C durante 10 a 15 segundos (cremes com alto teor de gordura) • Pasteurização lenta: ⚬ 65±1°C por 40 minutos em recipiente de aço inox Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Embalagem e acondicionamento 10±1°C Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Envase e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO • Embalado em frascos plásticos de polipropileno, cor leitosa, com capacidade para 200mL ou 1000mL, • Conservado em câmara fria com temperatura inferior ou igual a 5ºC, • Deve ser consumido em um período de 21 dias. Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Envase e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO Aquecimento do leite a 37ºC Desnate Padronização Pasteurização Resfriamento Envase e acondicionamento PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO PROCESSO 28/10/2023 12 Esse creme de leite de cabra pasteurizado com alto teor de gordura pode ser utilizado para fins diversos, como sorvetes, batido no recheio e cobertura de bolos e tortas, no preparo de ensopados e outros alimentos. PROCESSAMENTO DE CREME DE LEITE DE CABRA PADRONIZADO PASTEURIZADO UTILIDADES • Diluir o creme de leite com água ou outras substâncias; • Adicionar gorduras vegetais ou espessantes químicos não autorizados; • Adicionar conservantes ou outros produtos químicos prejudiciais à saúde e não declarados na lista de ingredientes permitidos; POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE QUAIS SÃO ELAS? • Rotular produto como creme de leite, mas sem conter gordura láctea ou outros ingredientes em quantidades características do produto; • Adulteração do leite utilizado para a fabricação do produto. POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE QUAIS SÃO ELAS? • Aumentar o volume produzido; • Diminuir o custo de produção; • Estender vida útil. POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE POR QUÊ? • O SIF interditou 3 empresas que recebiam leite e beneficiavam creme de leite a granel com acidez acima do padrão • Municípios de Travesseiro, Nova Araçá e Casca • 12ª Operação Leite Compensado • Análises laboratoriais (investigação do MP) • Proibiram comercialização de 9.100 Kg de creme de leite industrial POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL: FONTE: GOV POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL: • 12ª etapa da Operação Leite Compensado • 19 fatos que confirmam adição de água e solutos para neutralizar a acidez em leite e derivados, dentre eles, creme de leite • Depoimentos, testes laboratoriais e documentos FONTE: G1 28/10/2023 13 POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL: • Indústria Bonilé - Nova Araçá - RS ⚬ Problema na produção de creme de leite ⚬ O produto impróprio para consumo recebia água e voltava a ser comercializado FONTE: G1 POSSÍVEIS FRAUDES DO CREME DE LEITE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL: • Empresa em Travesseiro - RS ⚬ Leite in natura e creme de leite industrializado já impróprios para consumo eram adicionados de produtos para controlar acidez e eliminar M.O ⚬ O material era embalado e revendido para supermercados FONTE: G1 REFERÊNCIAS LIMA, Janete. Operação interdita três empresas no RS por fraude em creme de leite. gov.br, 15 mar. 2017. Notícias. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/operacao-interdita-tres- empresas-no-rs-por-fraude-em-creme-de-leite. Acesso em: 23 out. 2023. MP DENUNCIA 41 PESSOAS NO RS POR ENVOLVIMENTO EM FRAUDE NO LEITE. O Globo, 24 mar. 2017. Rio Grande do Sul. Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/03/mp-denuncia-41-pessoas-no-rs-por- envolvimento-em-fraude-no- leite.html#:~:text=Na%20ind%C3%BAstria%2C%20que%20usa%20o%20nome%20fantasia%20Bonil%C3%A9%2C,funcion%C3%A1rios%2 0da%20empresa%20foram%20presos%20durante%20a%20opera%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 23 out. 2023. PAULA, Clara Mítia de et al. Processamento de Creme de Leite de Cabra Padronizado Pasteurizado. Sobral: Embrapa, 2011. ZANFERRARI, J. et al. QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE E CREME DE LEITE PRODUZIDO NA REGIÃO DO MEIO OESTE CATARINENSE. Em: Prática e Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos. [s.l.] Atena Editora, 2020. p. 158– 168. ZACARCHENCO, Patricia. Creme de leite: aspectos de mercado, tecnológicos e legais. Leite & Derivados, BTS informa, N° 147, p. 34-40, maio/junho, 2014. - BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 146/96, de 07/03/96. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Creme de Leite. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1996. OBRIGADA! UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PETROLINA, 2023 DISCENTES: GEOVANNA LOPES, LARA BEATRIZ, MARIA BEATRIZ, MARIA FERNANDA, RENATA MAIRA, SARAH LUANA, YASMIN FERRAZ TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL LEITE E DERIVADOS, OVOS E MEL DOCENTE: PRISCILLA DAVID CREME DE LEITE