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Teologia do Céu

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AULA 04 
TEOLOGIA DO CÉU. 
 
 As regiões celestiais. 
 
 Gn 1.8; 2 Co 12.1-4 – Se o terceiro céu é o lugar da habitação do trono de Deus, podemos 
definir o número de céus que existem. 
 
 O primeiro, o segundo e o terceiro céu são o firmamento, um edifício de três andares. 
 
 O céu é uma realidade chamada firmamento, uma estrutural espiritual e física que possui 
três andares. 
 
 Primeiro Céu: 
 
Se no terceiro céu estão o Paraíso e o lugar da habitação de Deus, o primeiro céu 
certamente está́ relacionado ao que somos habilitados a enxergar naturalmente, onde as 
coisas visíveis habitam (Cl 1.16); é, portanto, o primeiro que está diante dos nossos olhos 
naturais. É a habitação dos pássaros (Gn 1.20), nuvens, chuva, neve, trovões (Gn 8.2; Is 
55.10), sol, lua, estrelas e galáxias (Gn 1.14; Sl 8.3). Nele está contido todo o universo 
conhecido e desconhecido pelos homens. 
 
 Segundo Céu: 
 
É uma região intermediária entre o céu visível e o lugar onde está́ estabelecido o trono de 
Deus. É o céu invisível, o domínio dos anjos (Is 24.21), príncipes e potestades (Ef 6.12; Cl 
1.16), sejam caídos ou aliados. 
 
O céu nem sempre é descrito pelas Escrituras como um ambiente positivo e pacifico, mas 
também como um lugar de conflito. 
 
O segundo céu é um lugar de confronto entre espíritos e poderes, onde a luta entre a igreja 
sacerdotal e o império das trevas é travada com o objetivo de exercer influência e domínio 
sobre a terra (Ef 3.10; Dn 10.12—13, 20; Ap 12.7–9). 
 
 
 
 
 Terceiro Céu: 
 
Chamado pelas Escrituras de “O Céu dos Céus” (Ne 9.6; Sl 148.4), é a habitação do Deus 
vivo (Sl 2.4), o lugar do trono da Majestade nas alturas (Ap 4.2; Hb 1.3). Nele está o Paraíso 
de Deus (2 Co 12.2–4), a árvore da vida (Ap 2.7), que está́ posicionada na praça da cidade 
(Ap 22.2), da qual Ele mesmo é arquiteto e edificador (Hb 11.10). 
 
Resumindo: o terceiro céu é uma cidade, a Nova Jerusalém (Ap 3.12), ou, como Paulo diz, 
“a Jerusalém de cima” (Gl 4.26). Esta é a mesma cidade que Abraão aguardava como 
herança (Hb 11.8–10), que, segundo a profecia bíblia, está descendo do céu para a terra 
(Ap 21.2). 
 
 Monte Sião: 
 
Hb 12.22-24 – A partir da Jerusalém celestial, Deus reina sobre toda a criação, assentado 
do seu trono, que está́ posicionado no topo do santo Monte do Senhor (Sl 24.3; Ap 21.10), 
chamado de Sião (Hb 12.22; Sl 48.1–2) e edificado pelo próprio Deus dentro das muralhas 
da cidade. 
 
A nova Jerusalém, ao contrário do que muitos teólogos afirmam, não é um cubo; na 
verdade, ela é um monte de dois mil e duzentos quilômetros de altura, e possui um muro 
de sessenta e cinco metros de altura (não espessura), com doze portas (Ap 21.12, 16–17). 
 
Nada no texto (grego) indica que ela é, de fato, um cubo, apenas que sua altura é tão 
grande quanto comprimento e largura (Ap 21.16). Nem na descrição do tamanho da 
parede (v. 17) está claro se a altura ou a espessura estão sendo descritas. Mas, baseados 
na descrição do escritor de Hebreus, concluímos que a altura da cidade está relaciona- da 
com o monte que está posicionado dentro das suas muralhas (Hb 12.22). 
 
 
 
 
Fábio Coelho, 2020.