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Material de Apoio - fundamentos do profético - 04

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AULA	04	
FUNDAMENTOS	DO	PROFÉTICO.																			
	
	
• O	que	a	profecia	não	é	(continuação).	
 
• A	 verdadeira	 profecia	 não	 tem	 sua	 origem	 em	 nossa	 declaração,	 em	 nossa	 vontade	 de	 que	 algo	
aconteça	nem	mesmo	em	qualquer	demanda.	Sua	fonte	está	na	revelação	que	procede	de	Deus.	Se	
Ele	diz	que	vai	 fazer	algo	certamente	o	 fará,	 caso	contrário,	não	adiantará	em	nada	declararmos,	
gritarmos	ou	acreditarmos	que	aquilo	vai	acontecer.	
		
• Profecia	não	é	algo	que	começa	no	homem	e	só	depois	chega	a	Deus.	Profetizar	não	tem	a	ver	com	
emitirmos	decretos	(profecias)	para	que	Deus	os	cumpra.	Nenhuma	pessoa	tem	autoridade	para	
fazer	isso.	O	que	nos	compete	é	apenas	pedir	ao	Pai	em	oração	e	esperar	humildemente	por	Sua	
resposta	(palavra	e	revelação).	É	a	partir	da	humildade	e	sujeição,	que	a	profecia	deve	surgir.	
	
• Profecia	não	é	prever	o	futuro.	Profecia	fala	do	plano	de	Eterno	de	Deus	(em	Cristo),		projetando	o	nosso	
"estado	ideal"	ao	sermos	inseridos	nesse	plano;	É	um	convite	para	sermos	incluídos	no	futuro	que	Deus	está	
trazendo	para	o	mundo.	
	
• Um	profeta	não	determina	o	destino	de	uma	pessoa,	mas	ele	aponta	um	destino.	
	
• 2	Rs	4:25-27	–	O	profeta	não	é	obrigado	a	saber	tudo	com	relação	ao	futuro,	sua	obrigação	é	falar	apenas	
àquilo	que	o	Senhor	revela.	
	
• Ez	13:9	–	Deus	está	julgando	pessoas	proféticas	que	se	projetavam	como	adivinhadores,	ou	seja,	o	serviço	da	
profecia	não	objetiva	o	benefício	próprio.		
	
• 1	Pe	1:10-12	–	Tudo	que	recebemos	de	Deus	para	a	atividade	profética	tem	como	o	objetivo	servir	a	outros;	
o	Espírito	de	Cristo	nos	habilita	a	servir	o	próximo.	
	
• 1	Co	14:1	–	O	fundamento	da	busca	pelo	desenvolvimento	da	profecia	é	o	amor,	este	é	a	base	do	serviço	
profético.	
	
• A	igreja	de	Jesus	deve	seguir	o	caminho	do	amor	e	buscar	os	dons	espirituais	com	zelo.	E	o	que	vai	
fundamentar	está	busca	pelos	dons	é	o	amor.	
	
• Amor	=	a	base	do	serviço	profético	–		1Co	12.31b	–		"o	caminho	mais	excelente";	
	
	
• 1Co	13.5	–	"não	busca	os	seus	próprios	interesses";	
	
• Mt	22:36-40	–	Toda	palavra	profética	conhecida	nesse	tempo	(a	Torah	e	os	Profetas)	dependia	do	
amor;	nosso	sacerdócio	está	fundamentado	em:	amar	a	Deus	acima	de	todas	as	coisas	e	amar	a	
criação.	
	
• Jo	3:16	–	Deus	amou	o	Cosmos	de	tal	maneira	que	Ele	deu	tudo	o	que	tinha;	a	expressão	do	amor	do	
Pai	por	sua	Criação	é	a	entrega.	
	
• 1	Jo	3:16	–	Cristo	nos	amou	entregando	a	sua	vida,	assim	também	devemos	nós	entregar	a	nossa	vida	
para	amar	o	próximo.	Quanto	mais	amarmos	a	obra	de	Deus	e	o	nosso	próximo,	maior	será	a	medida	
do	derramar	do	poder	do	Espírito	Santo	sobre	nós	(1	Co	13:2).	
	
	
• Serviço	em	Amor	x	Idolatria.	
	
• No	que	se	refere	ao	corpo,	o	dom	mais	importante	é	o	dom	da	profecia,	mas	no	que	se	refere	a	nossa	
devoção	pessoal,	o	dom	de	línguas		(1	Co	14:1-4).	
	
• O	comportamento	idolatra	da	igreja	evangélica	faz	com	que	muitos	cristão	visem	apenas	o	dom	de	línguas,	
pois	é	o	único	dom	que	edifica	a	si	mesmo.		
	
• Seguir	o	caminho	do	amor	é	buscar	dons	que	não	visam	servir	a	si	mesmo,	mas	principalmente	o	próximo.	
	
• Mas	toda	ação	que	visa	o	serviço	próprio	em	detrimento	das	pessoas	ao	meu	redor,	esta	é	uma	prática	
idólatra.	
	
• O	que	motiva	o	idólatra	não	é	o	amor	ao	Deus	que	ele	serve,	mas	o	seu	benefício	próprio	(culto	ao	eu).	
	
• O	que	vai	nos	motivar	a	progredir	nos	dons	espirituais	é	servir	ao	próximo	(1	Co	14:12-13).	
	
• 1	Pe	4:7-11	–	Amar	sinceramente	uns	aos	outros,	abençoar	uns	aos	outros,	decidir	perder	pro	outro	ganhar.	
Exercer	o	dom	para	servir	o	próximo.		
	
• Jo	17:19	–	A	devoção	que	Jesus	desenvolvia	na	encarnação	não	tinha	a	ver	com	ele	mesmo,	mas	por	nós;	A	
nossa	devoção,	o	desenvolvimento	da	nossa	santificação	precisa	ser	em	prol	de	outros,	para	que	a	vida	de	
Deus	que	opera	em	nós	afete	também	a	vida	de	outras	pessoas.	Precisamos	ter	uma	vida	totalmente	
consciente	no	caminho	do	amor,	que	arde	em	nosso	coração	nunca	buscando	benefício	próprio,	mas	sim	
servir	a	Deus	diante	da	Criação	e	a	Criação	diante	de	Deus.	
	
Fábio	Coelho,	2020.