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Geografia geral aplicada ao turismo

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GEOGRAFIA GERAL APLICADA AO 
TURISMO
A GEOGRAFIA ONTEM E HOJE
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Olá!
Nesta aula, você irá:
1 - Identificar as origens do pensamento Geográfico.
2 - Caracterizar as principais correntes de pensamento da Geografia no século XIX.
3 - Compreender o contexto em que surgiu a Geografia Crítica.
4 - Reconhecer a importância da Geografia Crítica para o um fazer.
5 - turístico que respeite o meio ambiente e a cultura local.
O conhecimento geográfico sempre existiu
O conhecimento geográfico entendido como conhecimento acerca do mundo esteve presente em todas as
civilizações. Isso porque viver significa conhecer o espaço circundante e produzir interpretações a partir das
mais simples experiências. É preciso considerar que a curiosidade pelo mundo é intrinseca à natureza humana e
que a medida que a percepção do mundo se amplia e que as diferenças emergem, são elaborados recortes sobre
esse mundo.
Os sumérios
Poderíamos começar, pela civilização sumeriana que floreceu no século XXI a. C. na região sul da Mesopotâmia.
Os sumérios são geralmente considerados os inventores da astronomia, o estudo da observação dos astros. Nas
ruínas das cidades sumérias escavadas por arqueólogos desde o princípio do século XX, foram encontradas
centenas de inscrições e textos deste povo sobre suas observações celestes. Entre estas inscrições existem listas
específicas de constelações e posicionamento de planetas no espaço, bem como informações e manuais de
observação. Existem textos específicos sobre o sistema solar e o movimento dos planetas em torno do Sol, na sua
ordem correta. Os sumérios consideravam o sistema solar um conjunto de 12 planetas, contando o sol e a lua. O
décimo planeta era chamado por eles de Nibiru, um planeta além de Plutão com uma órbita muito extensa. Além
da astronomia, eles foram responsáveis pela antecipação da cartografia.O mapa-mundi desenhado sobre uma
tábua de barro cozido , com inscrições em caracteres cuneiformes, com 4500 anos é considerado o mais antigo
que se tem conhecimento. Representa o norte da Mesopotâmia (atual Iraque). Muitas destas inscrições, cuja
idade ultrapassa os 4500 anos de idade, estão agora conservadas no Museu do Antigo Oriente Próximo, um
conjunto de 14 salas na ala sul do Museu Pérgamo( Berlim).
Os fenícios
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Outro povo que muito contribuiu para o conhecimento geográfico, foram os fenícios Formaram o que poderia ser
chamado de civilização mediterrânea. Deveu-se a eles a ampliação do horizonte do mundo. Confinados entre as
montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo, mas dispondo de bons portos naturaise de madeira para a
construção de embarcações- o famoso cedro do Líbano-, os fenícios se aventuraram pelos mares e
desenvolveram o comércio. Navegaram pela costa da África, chegando até Aforrtunados, atuialmente Ilhas
Canárias. Mais tarde, partiuram em missão de reconhecimento da costa Africana com uma frota de 60 navios
com 50 remos cada um, tendo chegado à camarões.Dirigiram-se também para oeste até a Península Ibérica
adentrando pelo interior da Europa chegando até a Ásia Menor.
Os gregos
No entanto, o maior legado da antiguidade é, sem dúvida, o proporcionado pelos gregos. Como os fenícios, o mar
foi o seu grande espaço de conhecimento. Conheceram intensamemte o litoral mediterrâneo. A eles pode ser
creditada a primeira regionalização, descrições, sínteses e explicações foram elaboradas acerca dos lugares e
etinerários. Foram eles que criaram a palavra Geografia. Concebiam uma Geografia em que cada ponto
considerado em relação ao mundo habitado e denominavam de corografia as descrições das diferenças e
contrastes da Terra. Os gregos pertencentes à escola jônica de filosofia podem ser considerados como os
primeiros geógrafos, num sentido figurativo, por terem sido pioneiros na construção de um conhecimento
metódico. Construiram uma explicação do Universo, das diferenciações do mundo, das influências cimáticas, das
marés, dos rios e da superfície da Terra, e elaboraram divisões do mundo.
Adaptação de Lencione, Sandra, . São Paulo: EDUSP, 1999.Região e Geografia
A geografia tradicional – positivismo
Durante o século XIX - especialmente a partir de 1870 - a Geografia foi sendo discretamente reconhecida como
disciplina e tornou-se parte dos currículos universitários.
Fique ligado
Dos povos primitivos das Américas, Africa e até na Ásia, dos Sumérios aos gregos, dos romanos
ao domínio árabe, do período da Idade Média ao Renascimento, todos contribuíram para o
conhecimento geográfico. Qualquer sociedade elabora conhecimentos geográficos para poder
entender o espaço em que vive e tocar o seu desenvolvimento.
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No Ocidente, durante os séculos XIX e século XX, a disciplina geográfica passou por quatro fases importantes:
determinismo geográfico, geografia regional, revolução quantitativa e geografia radical. Destacaremos nessa
parte do texto as três primeiras.
Determinismo geográfico
O Determinismo Geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural.
Deterministas proeminentes foram Carl Ritter, Ellen Churchill Semple e Ellsworth Huntington. Hipóteses
populares como "o calor torna os habitantes dos trópicos preguiçosos" e "mudanças freqüentes na pressão
barométrica tornam os habitantes das latitudes médias mais inteligentes" eram assim defendidas e
fundamentadas. Os geógrafos deterministas tentaram estudar cientificamente a importância de tais influências.
Nos anos 1930, esta escola de pensamento foi largamente repudiada por lhe faltarem bases sustentáveis e por
ser propensa (frequentemente intolerante) a generalizações.
Porém, o determinismo foi um reducionismo do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel, o qual dizia que o
meio influencia a história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos naturais,
mas não que determina o comportamento dos homens. Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo
Vidal de La Blache e outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das
influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um conjunto de
possibilidades de transformação das paisagens. seria na verdade uma complementação, uma continuação da
teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
Geografia regional
Porém, o determinismo foi um reducionismo do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel, o qual dizia que o
meio influencia a história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos naturais,
mas não que determina o comportamento dos homens. Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo
Vidal de La Blache e outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das
influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um conjunto de
possibilidades de transformação das paisagens. seria na verdade uma complementação, uma continuação da
teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista.
Neste caso, é bom lembrar que a geografia em seu início, com Humboldt, Ratzel, Ritter, La Blache, Hartshorne e
outros utilizavam de métodos positivistas.
(Adaptação Google Wikipédia- As Correntes do pensamento Geográfico)
Revolução quantitativa
Quanto a revolução quantitativa foi a tentativa de a Geografia se redefinir como ciência, no renascer do interesse
pela ciência que se seguiu ao lançamento do Sputnik. Os revolucionários quantitativos, frequentemente referidos
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como "cadetes espaciais", declaravam que o propósito da Geografia era o de testar as leis gerais do arranjo
espacial dos fenômenos. Adotaram também a filosofia do positivismo das ciências naturais e viraram-se para a
Matemática - especialmente a estatística - como um modo de provar hipóteses. A revolução quantitativa fez o
trabalho de campo para o desenvolvimento dos sistemas de informação geográfica.
Oque foi o Positivismo
O Positivismo foi uma doutrina que englobou tanto perspectivas filosóficas como científicas do século XIX. Surgiu
com o desenvolvimento do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da
sociedade industrial. Pregava a redução dos fenômenos a um conteúdo físico e a um encadeamento, que faz as
ciências interagirem ao redor desse conteúdo físico, fragmentando-as por seus dados em diferentes campos e
métodos específicos. Tudo isso tinha como meta obter resultados claros, objetivos e completamente corretos.
Defendia a idéia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo,
desconsiderava todas as outras formas do conhecimento humano que não podiam ser comprovadas
cientificamente.
Tudo aquilo que não pudesse ser provado pela ciência era considerado como pertencente ao domínio teológico-
metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições. Os seguidores desse movimento acreditavam num
ideal de neutralidade, isto é, na separação entre o pesquisador/autor e sua obra. Para os Positivistas o progresso
da humanidade dependia única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a
sociedade e o planeta Terra.
Seu autor, Augusto Comte (poderia inserir uma imagem dele) afirmava que o homem passou por três estágios
em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:
• Teológico
O ser humano explica a realidade apelando para entidades supranaturais (os "deuses"), buscando
responder a questões como "de onde viemos?" E "para onde vamos?".
• Metafísico
É uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades
abstratas para explicar a realidade: "o Éter, "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar
responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto.
Para os antigos gregos o éter seria a matéria que permeava o cosmos, o quinto elemento, o ar brilhante
superior, de densidade menor que a do ar, assim definido em substituição ao vácuo.
• Positivo
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•
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Etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", através da
descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A
imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.
Como vimos a essência do Positivismo foi a redução de todos os fenômenos a um conteúdo físico, ou seja, só se
tornava verdade o que pudesse ser observado. E nisso a Geografia acompanhou o plano referencial da época.
Deixou de ser holítica (ser indivisível, não podendo ser entendida através de uma análise separada de suas
diferentes partes) para se tornar uma ciência pulverizada e especializada com seus saberes fragmantados.
Surgem várias “Geografias” como a geomorfologia, a biogeografia, a climatologia etc. A descrição, a enumeração e
a classificação dos fatos referentes ao espaço constituem o seu método. Os homens passam a ser estudados na
Geografia Humana, através no tema população pelos dados quantitativos de crescimento, distribuição,
expectativa de vida, natalidade e mortalidade. Mas, o mais grave, é que todas essas “Geografias” não se
interrelacionavam.
A geografia hoje – marxismo
O Marxismo é o conjunto de idéias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karl
Marx e Friedrich Engels e desenvolvidas mais tarde por outros seguidores. Baseado na concepção do
materialismo histórico, (doutrina sociofilosófica que considera as formas de produção econômica como os
únicos fatores realmente determinantes do desenvolvimento histórico social) e da dialética da História,
interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva (o trabalho) das sociedades e das lutas de classes
daí conseqüentes. O marxismo compreende o homem como um ser social histórico que possui a capacidade de
trabalhar e desenvolver a produtividade pela sua atividade - o que o diferencia dos outros animais e possibilita o
progresso de sua emancipação. Fruto de décadas de colaboração entre Karl Marx e Friedrich Engels (inserir
imagens), o marxismo influenciou os mais diversos setores da atividade humana ao longo do século XX, desde a
política e a prática sindical até a análise e interpretação de fatos sociais, morais, artísticos, históricos e
econômicos.
Dialética é um método de diálogo cujo foco é a contraposição de idéias que leva a outras idéias. Para a dialética,
as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa está "acabada",
encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo é sempre o começo de
outro.
A Geografia sob a ótica do Marxismo, também chamada de Geografia Crítica, pode ser bem entendida pela
afirmativa de Yves Lacoste.
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Yves Lacoste é um geógrafo e geopolítico francês. Em março de 1976, escreveu: "A Geografia – Isso serve, em
Primeiro Lugar, para Fazer a Guerra". A partir dos anos 1980, Yves Lacoste e os membros da revista Heródote se
dedicaram aos problemas de geopolíticas internas e externas, em escala regional, nacional, continental e
internacional.
“É necessário pensar o espaço, para saber nele se organizar, para saber nele combater”.
A proposta é construir uma visão integrada do espaço, numa perspectiva popular, e socializar este saber, pois ele
possui fundamental valor estratégico nos embates políticos. Essa corrente propõe romper com a ideia de
neutralidade científica para fazer da Geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade
capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza. O marxismo traz a seguinte questão
aos geógrafos: ou a Geografia é uma ciência da sociedade ou uma ciência da natureza. Nesse sentido, escolhe-se a
Geografia como ciência social (da sociedade) e os fenômenos da natureza são destacados enquanto recursos para
a vida humana. Para tal, enfatiza a necessidade de engajamento político dos geógrafos e defende a diminuição
das disparidades sócio-econômicas e regionais.
Poderíamos exemplificar a Geografia sob a ótica marxista a partir de três citações:
"A Geografia é uma prática social em relação à superfície terrestre" Lacoste.
"A questão do espaço não pode ser uma resposta filosófica para problemas filosóficos, mas uma resposta calcada
na prática social" — David Harvey.
"O espaço é a morada do homem mas pode ser a sua prisão." Milton Santos.
Quanto ao conhecimento geográfico no Brasil, não se pode deixar de observar a grande importância e influência
do Geógrafo mais reconhecido do país (seguido de Aziz Ab'Saber) e seu pioneirismo, não por profissão, mas por
méritos, Milton Santos. Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da Geografia Crítica, a qual se
define pelo objetivo de fazer da geografia uma ciência social apta a formular uma crítica radical à sociedade
capitalista pelo estudo do espaço (na filosofia marxista, é o conjunto de atividades que visam a transformar o
mundo e, particularmente, os meios e as realizações de produção, sobre a qual repousam as estruturas sociais).
Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, e somente o olhar geográfico aguçado
consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócio-espaciais. Vale ressaltar também os
importantes estudos do professor Jurandyr Ross, que se dedicou a mapear, de forma bastante detalhada, o relevo
brasileiro além das inúmeras publicações do professor doutor José William Vesentini que se tornaram referência
no estudo da Geografia no Brasil.
Geografia e o turismo
Para iniciarmos a análise dessa relação é importante construirmos um diálogo entre a Geografia e essa atividade
produtiva chamada Turismo.
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Começando pela Geografia é importante resgatar como a mesma analisa uma atividade produtiva.
Milton Santos argumenta que toda atividade produtiva dos homens implicanuma ação sobre a superfície
terrestre, numa criação de novas formas, de tal modo que “produzir é produzir espaço". Afirma que a
organização do espaço é determinada pela tecnologia, pela cultura e pela organização social da sociedade que a
empreendem. Na sociedade capitalista, a organização espacial é imposta pelo ritmo da acumulação. Na verdade,
esta representa uma dotação diferencial de instrumentos de trabalho , na superfície do planeta, uma fixação de
capital no espaço, obedecendo a uma distribuição desigual e combinada.. Diz que dessa forma, os lugares
manifestam uma combinação de capital, trabalho, tecnologia e trabalho morto que é expresso nas rugosidades.
A noção de ‘rugosidades’ complementa a concepção de que a produção do espaço é, ao mesmo tempo,
construção e destruição de formas e funções sociais dos lugares. Ou seja, a (des)construção do espaço não refere-
se apenas à destruição e à construção de objetos fixos, mas também às relações que os unem em combinações
distintas ao longo do tempo. Nessa linha de interpretação, as ‘rugosidades’ constituem-se em paisagens técnicas
que podem ser periodizadas segundo o desenvolvimento do modo de produção ao longo do tempo histórico.
O turismo é uma atividade terciária que diz respeito essencialmente a pessoas e lugares: a lugares que um grupo
de pessoas deixa, visita ou que nele está de passagem; e a pessoas que tornam possível a viagem. É uma
atividade que ultrapassa os setores convencionais da economia. Em seu processo de atuação, a atividade
turística lança mão de espaços de natureza econômica, social, cultural e ambiental. Transforma-os em objetos de
consumo /uso daqueles que produzem as viagens e viajam. A partir desse fato como nos diz Milton Santos
“produzir é produzir espaço” o turismo produz espaços a partir de três fontes: o próprio turista, o mercado e os
planejadores e promotores.
A primeira refere-se à prática espontânea dos viajantes que ao descobrirem lugares interessantes os divulgam
tornando-os conhecidos. O mercado, a segunda fonte de turistificação dos lugares, reside na concepção e na
colocação de produtos turísticos por agentes que muitas vezes não se baseiam nas práticas turísticas
conscientes, mas simplesmente se apoiam no interesse econômico. E a terceira representa as iniciativas locais,
regionais ou mesmo nacionais fomentadas principalmente, pelo setor público.
Hoje, com o mundo globalizado pessoas das mais variadas classes sociais e de todos os países viajam para todos
os quadrantes do planeta. A globalização mudou a natureza do turismo internacional, pois trouxe a prosperidade
em nações emergentes, aumentou a divisão do trabalho internacional e potencializou a informação via web. O
turismo já é o mais importante setor da economia mundial no total de bens e serviços de exportação. Os grandes
conglomerados se encarregaram de criar sistemas variados de hospedagem atendendo a todo tipo de
expectativa dos clientes Cento e cinquenta mil agências operadoras conectadas aos GDSs com mais de
quinhentos mil terminais e mais de um milhão de operadores já fazem negócios com novos mercados.
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A reserva de um hotel em qualquer localidade do planeta demora hoje apenas sete segundos.
A Geografia ao estudar todo esse processo mostra que muitas rugosidades são detectadas: muitas vezes o
turismo desconstrói espaço, seja no âmbito ambiental, seja no âmbito cultural. Para evitar a incidência desse
quadro é papel da Geografia produzir muitos estudos criteriosos e de orientação para que a relação entre o
espaço e a sociedade (atividade turística) se dê de modo coerente e sem danos de qualquer espécie.
O que vem na próxima aula
•As categorias geográficas.
•As categorias geográficas e o turismo.
•A Geografia e a produção do conhecimento em turismo.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu que o conhecimento geográfico sempre existiu.
• Compreendeu que em um dado momento da história da humanidade precisou-se sistematizar esse 
conhecimento geográfico, fazendo surgir a Geografia.
• Identificou a importância do Positivismo como corrente de pensamento que norteou o referencial 
teórico da Geografia no séc. XIX.
• Caracterizou a Geografia marxista.
• Reconheceu a contribuição da Geografia Crítica para um fazer turístico que respeite o meio ambiente e a 
cultura local.
Saiba mais
Assista o vídeo: O homem pré –histórico (1/6) - Obs: Seria interessante assistir os seis
pequenos vídeos https://www.youtube.com/watch?v=FdzhIYQ5MTM&feature=youtu.be
Leia o texto (biblioteca Virtual): CLAVAL, Paul. Terra dos Homens: a geografia. São Paulo:
Contexto 2010. Primeira Parte- Pág. 21-24.
Pesquise em jornais, revistas, noticiários etc situações que mostrem idéias ou práticas
positivistas e marxistas.
Anote suas reflexões, dúvidas e propostas sobre o que você leu, escutou, assistiu e estudou.
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