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Técnicas de mobilização articular para reabilitar pacientes com capsulite adesiva do ombro

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APOSTILAAPOSTILA
TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULARTÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
PARA REABILITAR PACIENTES COMPARA REABILITAR PACIENTES COM
CAPSULITE ADESIVA DO OMBROCAPSULITE ADESIVA DO OMBRO
Técnicas de mobilização articular para reabilitar pacientes 
com capsulite adesiva do ombro 
 
Mobilização Articular do Ombro - Abordagem Prática para o Fisioterapeuta 
Introdução 
A mobilização articular é uma técnica manual utilizada por fisioterapeutas para 
restaurar e otimizar a amplitude de movimento das articulações. Esta técnica é 
particularmente útil no tratamento de condições que limitam o movimento, como 
a capsulite adesiva do ombro, uma condição inflamatória que causa rigidez e dor 
na articulação glenoumeral. Este material didático visa fornecer aos 
fisioterapeutas uma abordagem prática para a mobilização articular do ombro, 
com foco na capsulite adesiva. 
Compreendendo a Capsulite Adesiva do Ombro 
A capsulite adesiva do ombro, também conhecida como "ombro congelado", é 
uma condição que afeta a cápsula articular do ombro, levando à formação de 
aderências e restrição do movimento. 
• Sintomas da Capsulite Adesiva: 
• Dor: Dor intensa, que pode se intensificar à noite e com movimentos 
do ombro. 
• Rigidez: Restrição gradual e progressiva da amplitude de 
movimento, em todas as direções. 
• Fraqueza: Diminuição da força muscular do ombro. 
• Fatores de risco para Capsulite Adesiva: 
• Diabetes: É o principal fator de risco. 
• Doenças reumáticas: Artrite reumatoide, lúpus, espondilite 
anquilosante. 
• Trauma: Fraturas, luxações ou cirurgias no ombro. 
• Sedentarismo: Falta de movimento do ombro. 
• Objetivos da Mobilização Articular na Capsulite Adesiva: 
• Liberar aderências: Romper as aderências que restringem a 
movimentação. 
• Restaurar a amplitude de movimento: Ampliar a mobilidade do 
ombro, em todas as direções. 
• Diminuir a dor: Aliviar a dor através da redução da inflamação. 
• Melhorar a função: Permitir ao paciente realizar atividades da vida 
diária com mais facilidade. 
Técnicas de Mobilização Articular para a Capsulite Adesiva 
Existem diversas técnicas de mobilização articular, mas as mais comuns para a 
capsulite adesiva são a tração e a mobilização em diferentes planos de 
movimento. 
1. Tração A tração manual é uma técnica que visa alongar a cápsula articular 
e liberar as aderências. 
• Passo-a-passo: 
• Posicione o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas). 
• Estabilize o ombro do paciente com uma mão sobre a 
escápula, segurando o braço próximo à região proximal. 
• Com a outra mão, faça uma tração suave no braço do 
paciente, no sentido caudal (para baixo), mantendo a direção 
do ombro para frente (rotação externa). 
• Mantenha a tração por 30 segundos a 1 minuto, com uma 
pressão firme, mas não excessiva. 
• Observe a reação do paciente, certificando-se de que ele não 
sinta dor intensa. 
2. Mobilização Glenoumeral A mobilização da articulação glenoumeral 
consiste em realizar movimentos controlados em diferentes planos de 
movimento, para promover a flexibilidade da cápsula articular. 
• Mobilização em Flexão/Extensão: 
• Posicione o paciente em decúbito dorsal. 
• Estabilize o ombro do paciente com uma mão sobre a 
escápula, segurando o braço próximo à região proximal. 
• Com a outra mão, realize uma flexão suave do braço do 
paciente, eleve o braço em direção ao teto, mantendo a mão 
próxima ao rosto. 
• Aumente a amplitude de movimento gradualmente, sempre 
respeitando os limites de dor do paciente. 
• Retorne o braço para a posição inicial e, em seguida, realize a 
extensão, movimentando o braço para trás, próximo ao 
corpo, sem forçar. 
• Mobilização em Abdução/Adução: 
• Posicione o paciente em decúbito dorsal. 
• Estabilize o ombro do paciente com uma mão sobre a 
escápula, segurando o braço próximo à região proximal. 
• Com a outra mão, realize a abdução, eleve o braço do 
paciente lateralmente, mantendo a mão próxima ao corpo. 
• Aumente a amplitude de movimento gradualmente, sempre 
respeitando os limites de dor do paciente. 
• Retorne o braço para a posição inicial e, em seguida, realize a 
adução, movimentando o braço em direção ao corpo, sem 
forçar. 
• Mobilização em Rotação Externa/Rotação Interna: 
• Posicione o paciente em decúbito dorsal. 
• Estabilize o ombro do paciente com uma mão sobre a 
escápula, segurando o braço próximo à região proximal. 
• Com a outra mão, realize a rotação externa, movimentando o 
braço para fora, mantendo o cotovelo flexionado. 
• Aumente a amplitude de movimento gradualmente, sempre 
respeitando os limites de dor do paciente. 
• Retorne o braço para a posição inicial e, em seguida, realize a 
rotação interna, movimentando o braço para dentro, 
mantendo o cotovelo flexionado. 
3. Mobilização em Deslizamento (Gliding) A técnica de deslizamento visa 
promover a mobilidade dos tecidos moles ao redor da articulação, 
incluindo músculos, tendões e ligamentos. 
• Passo-a-passo: 
• Posicione o paciente em decúbito dorsal. 
• Com a palma da mão, realize movimentos circulares suaves 
sobre o músculo supraespinhal, próximo à região superior do 
ombro, seguindo o sentido horário e anti-horário. 
• Em seguida, realize movimentos lineares suaves, deslizando 
a mão sobre a região lateral, posterior e medial do ombro. 
• Mantenha a pressão leve, evitando movimentos bruscos ou 
fortes. 
Observações Importantes 
• Comunicação: É crucial manter uma comunicação clara e constante com 
o paciente, perguntando sobre a intensidade da dor e os limites de 
movimento. 
• Individualização: Cada paciente tem um nível de dor e restrição de 
movimento diferente. Adapte as técnicas e a intensidade do tratamento às 
necessidades individuais. 
• Progressão Gradual: Aumente a amplitude de movimento e a intensidade 
do tratamento gradualmente, conforme o paciente tolera. 
• Exercícios Domiciliares: Oriente o paciente a realizar exercícios de 
mobilização articular em casa, seguindo as instruções do fisioterapeuta. 
• Reavaliação: Reavalie o paciente periodicamente para monitorar o 
progresso do tratamento. 
	CAPA Etapas importantes para a fase inicial de reabilitação do pós-operatório de ligamento cruzado anterior (LCA)
	ombro

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