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Epidemiologia ramo da medicina que estuda os diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários a sua prevenção. Evolução da Medicina Veterinária Antigamente não havia distinção da medicina humana e veterinária, então ela se especializou bastante com o tempo. Ramos de atuação= Iniciou com animais de produção, com objetivo de produzir vacas de qualidade, ovinos e etc. Por volta da década de 60, com a urbanização houve maior solidão e assim começaram a se valorizar os animais de companhia. E temos um maior ganho cientifico sobre cães e gatos. No final do século XX, outro ramo cresceu porem sempre existiu, que foi o ramo de silvestres a partir da compreensão de que nossa espécie poderia causar a extinção de outras espécies, como o pássaro Dodô que foi a primeira ave em extinção pela ação humana. Pesquisa básica, como citologia, parasitologia e etc... há um grande leque de especializações. Globalização dos efeitos humanos A ação humana é um fator de seleção “natural” tanto positiva quanto negativa e toda a área do planeta já foi afetada pela ação humana (química/física /biológica). Algumas espécies se beneficiam dessa ação humana, como o camundongo, rato, barata... porém estas também podem vir causando doenças ou acabar sendo hospedeiras de alguma doença. Já outras acabam extintas. Essa alteração se dá com a proximidade do homem ao ambiente e seu efeito, sob ação da espécie humana, varia com o tempo em exposição e com o tipo de ambiente. Florestas na época das grandes navegações (sec XV)= Florestas nos tempos atuais (anos 2000)= Florestas daqui à uns anos= Toda a área verde é considerada uma fixação de carbono, visto que a arvore irá armazenar este carbono ao longo de toda sua vida, quanto maior a arvore mais carbono esta armazenado. Quando se queima essa mata, há devolução de todo esse carbono para a atmosfera, na forma de CO2 e CO, contribuindo para o efeito estufa.. Mas com a pequena área verde que temos atualmente, este fator não é o que mais contribui, e sim a queima de combustíveis fosseis e processos industriais. A fotossíntese então tambem é prejudicada, porém as plantas aquáticas são as que mais realizam o processo de fotossíntese, este que tambem vem sendo prejudicado pela poluição. Interferências humanas Demografia= migração humana, crescimento populacional levando à intrusão no ambiente silvestre Agricultura= para alimentar toda essa população, há aumento do desflorestamento, utilização maciça de aditivos químicos, monoculturismo (diminui diversidade dos ambientes) Trafego internacional de pessoas, animais e subprodutos (EX: carnes)= comércio, trafego, introdução e re-introdução de fauna (parasitas associados). Globalização faz essa inserção de parasitas em outros locais (viagens) Aquecimento global= alteração da ocorrência dos vetores invertebrados (queima das matas, combustíveis fosseis) *DIE= Doenças Infecciosas Emergentes* Doenças Emergentes= Doenças com aumento de incidência ou ocorrência geográfica, que estão envolvendo novos hospedeiros, ou ainda causadas por agentes parasitários recentemente descobertos ou modificados > sendo 3 pontos muito importantes= a mutação do agente infeccioso, a invasão de novas espécies de hospedeiro e sua ampliação geográfica O tipo 1, a mais perigosa/mais preocupante, pois é causada por um agente infeccioso que não era conhecido ou que foi geneticamente modificado, modificando seu padrão de infecção. Se o agente é emergente então não conhecemos as espécies hospedeiras ou sua distribuição geográfica... como o caso da Covid-19. O tipo 2, o agente infeccioso já é conhecido, mas invadindo uma nova espécie de hospedeiros e uma nova distribuição geográfica. Como o zika vírus, que é um arbovirus(depende de artrópodes, ex=mosquito) e infectava macacos... ele então passa a infectar humanos e se desloca da áfrica para o Brasil. O tipo 3 tem agente infeccioso e distribuição geográfica conhecida e um hospedeiro emergente. Ou seja, temos um agente infeccioso em uma mesma área porém invadindo novos hospedeiros. O tipo 4 temos um agente infeccioso conhecido, um hospedeiro conhecido mas uma distribuição geográfica emergente. Que é um agente levado para novas localizações (continentes e etc). Exemplos= · Humanos= Dengue, Zikavírus, tuberculose, malária *com o aquecimento global, os mosquitos irão achando novos hospedeiros. · Silvestres= cinomose, parvovirose, Chitridiomicose (causou ou quase causou uma extinção de anfíbios mundial, causado pela população humana por conta da utilização de anfíbios africanos para estudos científicos, que eram portadores desse fungo) · Animais domésticos= Erlichiose (doença do carrapato), mal da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina). > Nota-se que as doenças ocorreram em pontos de grande atividade humana, urbanização, grande atividade industrial, aglomeração. Europa, Estados Unidos e etc. >60% dos agentes são de cunho zoonóticos e a distribuição geográfica é onde há maior incidência de atividade humana, industrias e etc... >Maior incidência de patógenos é oriundo de vida selvagem (maior incidência na Ásia), sendo a maior parte transmitida por vetores. Epidemiologia Veterinária Hipócrates= considerado o pai da medicina, foi o primeiro a tentar associar determinadas condições ambientais à ocorrência das doenças. (Ares, águas e lugares), ele também foi criador do termo epidemiologia. Epidemiologia= estudo das coisas(doenças) que estão sobre o povo/cidade. Epizootiologia= como estamos na veterinária, usamos este termo quando o ciclo de transmissão está voltado à animais. Endemia= doença que ocorre entre pessoas numa freqüência “normal”. Epidemia= doença que ocorre em frequência maior que o normal. Definição de saúde(OMS)= “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade.” >tal estado existe? Difícil qualquer estado organismo estar nesse estado. >saúde não envolve apenas o físico e sim, também, o emocional. Definição de doença= Qualquer modificador que interfira com, ou modifique a performance das funções normais, incluindo respostas a fatores ambientais como nutrição, tóxicos e clima; agentes infecciosos; defeitos inerentes ou congênitos; ou combinações destes fatores. Bem-estar= Estado que o animal se encontra em relação à seu esforço para satisfazer suas necessidades. >mais necessidade não resolvida, bem-estar pior. E o bem estar é inerente (não pode ser doado ou injetado) >logo, estar doente leva a um aumento de necessidades (fisiológicas,fisiológicas, comportamentais,sociais...isso dependerá de vários fatores) e uma redução de bem-estar. Causas para investigação de doenças Por que estudamos a doença? · Determinar natureza e causa · Avaliar a significância dessa doença para o indivíduo/população · Identificar métodos de prevenção e controle ou mitigação (alívio) dos efeitos= principais para gente estudar a doença · Curiosidade cientifica · Pesquisa básica · Preocupação opniao publica · Interação homem e animais de produção= gado saudável, transmissão de doenças,consumo de subprodutos... a espécie humana que modula a pesquisa. · Sentinelas naturais de doenças= preciosos para ser bioindicadores...febre amarela neles,logo aparece na espécie humana. Denominando doenças Nomes de várias origens= 1. Descobridor da doença= Doença de chagas (evitar nomes de pessoas: tripanosomíase Americana) 2. Local de descrição= Doença de Newcastle (evitar denominação de lugares(estigmação do local): Paramyxovirose aviária 3. Hospedeiro identificado= Psitacose (evitar espécies de animais: clamidofilose) 4. Característica clinica= Doença da língua azul 5. Características clinicas e epizoóticas= ataxia enzoótica 6. Agente causador= Aspergilose Termos epidemiológicos básicos Além de epidemia e endemia, podemos usar= · Surto= aumento súbito de cassos em um local especifico. Mas ainda não podemos considerá-lo uma epidemia. Ex: uma galinha infectada é inserida em um galpão,ocorre um surto naquele determinado galpão. · Doença esporádica= há casos da doença ocorrendo em uma área não usual. Um caso importado, quando por exemplo um cão é levado pelo dono para uma fazenda e ao retornar está trazendo leishmaniose. · Pandemia= doença que ocorre no mundo inteiro > Os índices epidemiológicos básicos que são usados para a determinação destas e outras características de uma doença são: a) contagem de casos; b) prevalência c) incidência. Outros índices são importantes para a análise da severidade da doença: · Morbidade: Número de doentes dividido pelo número de animais no grupo analisado. Expressão de quão severa é a doença naquele grupo de animais. Baixa morbidade não significa necessariamente baixa mortalidade (poucos animais doentes e talvez alta mortalidade) · Mortalidade: Número dos que morreram no grupo em geral dividido pelo número de animais no grupo. Taxa geral dos que morreram no grupo analisado · Fatalidade: Número dos que morreram no grupo por uma causa específica dividido pelo número de animais no grupo. Taxa de mortalidade pode ser dividida por tópicos de fatalidade. · Letalidade: Número dos que morreram da doença dividido pelo número de animais com doença no grupo. Quantos ficam doentes e quantos morrem. INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Contagem de casos= quantos casos ocorreram numa escala de tempo, se nota um aumento na freqüência da ocorrência sendo o primeiro alerta da maioria das doenças. Técnica utilizada quando a doença esta surgindo/emergindo, não há conhecimento grande mas sabe que há casos... informações clinicas muito importantes nesse momento (vomito, febre e etc) EX= microcefalia >pode ser utilizado associado à determinadas associações= numero de casos relatados na propriedade, região, laboratório, posto de saúde, animais atropelados. EX= em um galpão morre um animal gestante e na semana seguinte morre mais 6 na mesma situação... pode ser um vírus circulante. Jonh snow – epidemia cólera, londres (1854)= Cadastrando onde ocorria os casos da doença, ele notou que os casos estavam ao redor de uma bomba de água especifica, construiu hipótese de que a cólera se reproduzia no corpo humano e era espalhada pela água (e não causado por “miasmas”). Foi fechada a bomba e levando ao fim da epidemia. *apenas pela contagem de casos e geolocalização, ele resolveu o problema. >contagem é importante para evidenciar um agente novo que a um surto. >não é necessário saber a população afetada, ou quantos animais foram infectados Mapa de densidade de ocorrência dos casos. Cada pontinho representa 5 pessoas Prevalência= requer saber a população total analisada. taxa de prevalência indica qual a proporção da população apresenta aquela doença, agente ou sintoma. Número de casos positivos dividido pelo número total de animais no grupo analisado. >requer informação mais completa >quanto menor o grupo analisado, maior a taxa de erro Podem ser= · “Real”= é apenas estimável na maioria das vezes, pois na maior parte estaremos falando de milhares de animais. Requer tempo e dinheiro para coletar todos e marcá-los. · Aparente= calculada pelo diagnóstico, pode ocorrer um falso positivo por uma existência de um agente infeccioso semelhante ao que se está estudando. Ou um falso negativo pode ocorrer. · Verdadeira= ajustada para a sensibilidade e especificidade do teste diagnostico, calcula os resultados com o diagnostico ajustado com base nos erros que poderiam apresentar. Prevalência pode ser calculada relacionada a um= 1. Agente etiológico= >diagnóstico indireto= sinais daquele agente dentro do organismo. Teste fixação complemento (TFC), hemaglutinação indireta (HI), imunodifusão (ID), Imunofluorescência indireta, ELISA, radioimunensaio (RIE) – indicam que o animal teve contato com o Agente. >presença de anticorpos para um determinado agente no organismo, você sabe que ele teve acesso com aquele agente. >Há alguns sinais clínicos que é indicativo de um determinado agente *cuidado com esse tópico * Não necessariamente ele é transmissor ou portador do Agente > diagnóstico direto= visualização do agente em tecidos animais >PCR, Parasitológico (fezes, sangue, urina, secreções, biópsia) *EX= encontrar ovos de um agente nas fezes *Indica que o animal é portador e/ou transmissor, mas não necessariamente está doente. *pode ter um animal PCR positivo e sorológico negativo, pelo tempo de demora para criação de anticorpos naquele organismo. OU vice versa, evidenciando que o animal já teve contato com aquele agente e por isso é sorológico positivo, mas que não apresenta aquele agente em seu organismo e o PCR negativo. 2. Sinal clínico de interesse= > os sinais,diarréia por exemplo, podem ser causada por diversas causas. EX= diarréia, vomito, sangramento, apatia e etc. EXEMPLOS DE CALCULOS 1. Um pesquisador examina em uma fazenda 57 vacas, efetua uma sorologia nelas e caracteriza que 13 destas eram positivas para o teste em questão. Qual a prevalência aparente do parasito na propriedade? *um animal dará positivo na sorologia se for vacinado, ou por exemplo na cinomose, que após a infecção há presença de anticorpos. 2. Um pesquisador examina em um canil 30 cachorros. Ele caracteriza que 10 destes tinham linfadenopatia. Qual a prevalência do sinal clínico no canil? Incidência= indica o número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma população específica. >pode ser calculada de duas formas= 1. Proporção de incidência= É uma medida do risco de que um animal sem a doença possa vir a adquiri-la no período estudado. > Avalia uma população por um tempo, todos negativos no inicio e se observa quantos se tornaram positivos no final. População conhecida. número de novos casos dividido pela população sob risco no começo da análise, durante um período de tempo específico. *sempre deve incluir escala de tempo EX= 2% ao ano. > Expressão de quantos novos casos serão adicionados à população durante o período de tempo considerado > Animais que tem a doença ou que estão imunes a ela são excluídos do denominador= não estão sob risco de desenvolver a doença. *Dificuldades em alguns animais ou tipo de experimento: A) Individualizar o animal (marcação), tem que ser uma população conhecida B) Seguir o animal (rastreamento), tem que seguir e saber seus paradeiro, alguns irão morrer e serão perdidos.... é descontado estes. EXEMPLO DE CÁLCULO 1- Um grupo de 50 cães é acompanhado durante 4 anos quanto à soropositividade para Leishmaniose. Ao final do experimento, 4 cães tornaram-se soropositivos. Qual a proporção de incidência da Leishmaniose na região? > Ou 8 novos casos de Leishmaniose a cada 100 animais em um período de 4 anos, na região. > Ou o risco de desenvolver Leishmaniose é de 8% em 4 anos na região analisada. 2- Dos 178 bovinos de leite de uma fazenda, 152 foram alimentados com uma ração que continha aflatoxina durante 1 mês. 39 destes desenvolveram aflatoxicose. Qual o risco de desenvolver aflatoxicose comendo a ração? > Existe 26% de probabilidade das vacas desenvolverem aflatoxicose ingerindo a ração contaminada durante 1 mês. 2. Taxa de incidência= Só inclui no tempo de observação o tempo que o animal foi observado Neste caso o denominador representa a soma do total de tempo que a população estava sob risco e sob vigilância. > número de novos casos observados no período analisado, dividido pela soma do tempo que cada animal foi observado. *Ajustada para eventual perdas de animais durante o estudo é melhor, mais real. Considera o daado de cada animal assumindo seu suimiço,perda EXEMPLOS DE CÁLCULOS 1. Um pesquisador acompanhou 100 cadelas desde o segundo ano de vida, durante 5 anos, para verificar o potencial desenvolvimento de câncer de mama nas fêmeas. Dos 100 animais, nenhum desenvolveu câncer no primeiro ano, 2 desenvolveram no segundo ano, 5 no terceiro ano, 6 no quarto ano, e 2 no quinto ano. Animais foram perdidos no acompanhamento: 2 no primeiro ano e consecutivamente, 3, 0, 4 e 5 animais. Qual a taxa de incidência do câncer de mama no período analisado? *essa multiplicaçãopor 0,5 é uma forma matemática de não perder nenhum animal no estudo, você multiplica assumindo que este animal possa ter desenvolvido a doença (n), no caso o câncer, na metade do ano (0,5 = 50%) ou ter sido perdido (p). > Assim, a taxa de incidência é de 33,9 casos de câncer a cada mil cadelas/ano (ou 3,4 a cada cem cadelas/ano). Prevalência x Incidência >prevalência se avalia os que são positivos, inclui casos novos e os que já foram positivo em determinado tempo. Pega, leva para o laboratório e calcula a prevalência. A duração como da gripe por exemplo, 3 dias e logo passa... probabilidade de pegá-lo nesse tempo é baixa. >Alta mortalidade e baixa prevalência, irá morrer antes de identifica-lo. *Todas estes estatísticos podem ser calculados sobre sub-grupos= sexo (muitas diferenças fisiológicas, fator importante comumente), idade (amadurecimento e posterior enfraquecimento do sistema imune), raça (diferenças genéticas na resposta aos microorganismos, ambiente físico, alimentação, temperatura ambiente) Tabelas de contingência 2x2= relaciona 2 fatores ou variáveis Teoria dos germes >Teoria dos miasmas de Galeno dominava a ciência até 1850= inalação de maus ares causava doenças, freqüentar locais que esses ares poderiam estar presente era evitado. >Louis Pasteur acaba com a Teoria da Geração Espontânea, inventa a Pasteurização, e recupera/fortalece a Teoria dos Germes (1850). > Robert Koch identifica germes causadores da Tuberculose, Antrax, Cólera (1880). > Teoria atualmente dominante desde então, levou à invenção de Vacinas, antibióticos, quimioterápicos, etc... *tríade epidemiológica= Fatores que são levados em conta para saber se irá ou não ocorrer a doença, estes são agente infeccioso, hospedeiro e ambiente. Acreditava-se que o único importante era o agente infeccioso, entretanto o século XX mostrou que a importância do ambiente é imensa, e que a importância da genética do hospedeiro e da microbiota é imensa. >Muitos exemplos (talvez a maioria dos casos, na maioria das doenças) de infecção sem doença, doença sem infecção, arranjos de microbiota no hospedeiro que agravam ou atenuam a infecção. Teias causais= muitos fatores que podem levar à determinada doença, interação entre fatores. Cadeia trofica= importante para determinar como vários fatores das teias causais irão se estabelecer. As teias causai envolvem fatores biótico e abióticos Fatores abióticos= Insolação - Disponibilidade de água- Constituição do solo- Altitude e Topografia local- Vento: Direção predominante, intensidade- Clima Fatores bióticos= Microbiota, Vegetação, Cenário animal local e, claro, a espécie humana. (depende dos abióticos) Fatores abióticos Agua= principal contituinte nos organismos vivos, solvente universal. Junto com a energia solar é o recurso mais importante para sustentar a vida. > No sangue, Carrea tanto íons positivos como negativos > Tampão de temperatura= mantém estabilidade de temperatura no organismo > Funciona como tampão de temperatura no planeta= Amplitude térmica em desertos muito maior do que em regiões de mata tropical úmida. Amazonia com maior qtd de água e menor temperatura, deserto com alta temperatura. *água disponível no mundo, representada na figura. >Disponibilidade de água afeta comportamento, saúde, agregação, reprodução, alimentação... Todos os fatores acima podem ser modificados de acordo com época seca ou úmida= Dinâmica da transmissão de parasitos é modificada em cada situação > Problemas não infecciosos podem surgir= Salinidade aumentada, por exemplo > Queda de imunidade devido à seca prolongada pode aumentar a liberação de formas infectantes dos parasitos no ambiente. Solo= fonte dos micronutrientes essenciais à vida >A fotossíntese fornece apenas H, C e O, demais nutrientes originários do solo e a disponibilidade de nutrientes varia com o tipo de solo. > Plantas são adaptadas ao conjunto de variáveis de Clima, Altitude, Solo, definindo a fitofisionomia do local > Nutrientes disponíveis para a cadeia trófica vêm das plantas. Logo, solos pobres em determinados nutrientes (ou com excesso) podem comprometer a saúde dos animais localmente. >Escala de tamanho corporal importante= Quanto maior o animal, menor a possibilidade de carência/excesso de nutrientes (menos ele anda e uma área menor ele explora= menos nutrientes) Altitude e topografia= Alteram clima e solo, modificando também a distribuição de plantas, animais e microbiota. >Temperatura e umidade são modificadas pela altitude= Malária no Havaí (o mosquito só infectava à nível do mar, animais em altitude não eram afetados pois a temperatura baixa não permitia a ida dos mosquitos.) *altitude pode ser aliada na defesa de doenças >Declividade como carreador de nutrientes= Carência de nutrientes em altitudes elevadas. >Água pluvial, degelo, criam rios, terminam no mar.= Carreadores também de parasitos. >Quando planejar instalações sempre colocar idades mais jovens na maior altitude, a água tende a descer e o vento tem uma posição predominante, para que não sejam transmissores para idades mais velhas. Vento= Efeito importante em pequena e larga escala como dispersor de Sementes, Nutrientes, Parasitos, Partículas contaminantes, Óleos, Radiação, Aerossóis, Fumos, Carcaças, Hospedeiros invertebrados Clima= Com a soma de todos os anteriores, este se determina. >Quanto maior a disponibilidade de água e sol (energia), maior a produtividade primária, maior a biodiversidade. Quanto maior a biodiversidade, maior a diversidade parasitária também >Doenças tropicais= maior desafio parasitário >Aquecimento global= invasão novos ambientes > O Clima local pode influir diretamente na saúde dos animais, quando as condições locais (incluindo suas flutuações) exercem maior pressão seletiva. (alta temperatura num galpão de galinhas, ninguém come e ninguém engorda) >Sazonalidade interfere com distribuição= O hospedeiro se desloca de acordo com o clima e o agente infeccioso vai junto. >Sobrevivência diferencial a variações climáticas= Inverno rigorosos, Seca rigorosa... esses fatores contribuem para mortalidade dos animais. > Parasitos podem ter efeito sub-letal= Diminuem a sobrevivência/reprodução animais em épocas de alta exigência orgânica. Afetando o imunológico. >Sobrevivência de microbiota no ambiente= Influenciado negativamente pela exposição a UV e altas temperaturas (insolação) e Influenciado positivamente por alta umidade. Portanto a utilização do UV tem de ser feita. >Hospedeiros invertebrados são muito suscetíveis a variações de temperatura e umidade local Fatores bióticos Vegetação= ela é influenciada pelos fatores já citados, ou seja, é um fator biótico. Fitofisionomia da área pode afetar= > Diversidade animal: depende da diversidade e composição florística, sofre efeito da fragmentação. *qualquer animal só irá sobreviver onde ele puder se alimentar efetivamente. >Sombreamento= região por exemplo com mais palmeiras, modifica o efeito dessecador e antisséptico da radiação solar >Disponibilidade de nutrientes= cada planta, uma composição diferente de nutrientes >Disponibilidade de abrigo= fator importante na transmissão de algumas parasitoses e na eficácia da predação *vegetação causa doença portanto de duas formas= 1. Associação direta= comendo plantas tóxicas Naturais ou introduzidas – plantas ornamentais. Exemplo mais fácil, detecção frequentemente simples, animais de produção ajudam com informações. 2. Associação indireta= por ser favorável à determinada doença, como os barbeiros em palmeiras. Micorrizas, arbustos e infecção fúngica em esquilos. >Não tão fácil de relacionar, exige investigação mais cuidadosa. Outras associações mais complicadas ainda= Interações solo-plantas-microbiota-parasito-hospedeiro. Detectar associação às vezes é mais fácil do que caracterizar mecanismo de atuação. De qualquer forma é importante detectar a associação, o primeiro passo é amostrar diferentes extratos de vegetação para verificar existência de diferenças e levar em consideração informações existentes sobre a doença mas sempre manter pensamentolateral. *Pedir ajuda! Conhecimento botânico do veterinário normalmente é limitado a pasto (quando sabe algo) image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png