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Máquinas Térmicas Ciclos térmicos a gás (parte 2) Prof. José Antonio Perrella Balestieri Departamento de Energia Análise do conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina_a_g%C3%A1s#mediaviewer/Ficheiro:Turbine_gaz_animee.gif, 09/04/2014 http://www.free-online-private-pilot-ground-school.com/turbine-engines.html Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina_a_g%C3%A1s http://www.free-online-private-pilot-ground-school.com/turbine-engines.html Análise do conjunto a gás (compressor/câmara de combustão/turbina a gás) Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝑊12 = 𝑚𝑎𝑟(ℎ2 − ℎ1) = 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑝,𝑎𝑟(𝑇2 − 𝑇1) 𝑄23 = 𝑚𝑔(ℎ3 − ℎ2) = 𝑚𝑔𝑐𝑝,𝑔(𝑇3 − 𝑇2) = 𝑚𝑐𝑃𝐶𝐼𝜂𝑐𝑐 𝑊34 = 𝑚𝑔(ℎ3 − ℎ4) = 𝑚𝑔𝑐𝑝,𝑔(𝑇3 − 𝑇4) 𝜂𝑡 = 𝑊34 − 𝑊12 𝑄23 = 𝑚𝑔𝑐𝑝,𝑔(𝑇3 − 𝑇4) − ( 𝑚𝑔 − 𝑚𝑐)𝑐𝑝,𝑎𝑟(𝑇2 − 𝑇1) 𝑚𝑐𝑃𝐶𝐼 ar: cp,a = 1,005 kJ/kg K ka = 1,40 Rar = 0,287 kJ/kg K gases: cp,g =1,148 kJ/kg K kg = 1,333 Rg = 0,286 kJ/kg K Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Análise do conjunto a gás (compressor/câmara de combustão/turbina a gás) Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝜂𝑐𝑝 = 𝑊𝑠 𝑊𝑟 = ℎ2𝑠 − ℎ1 ℎ2 − ℎ1 T2 = 𝑇1 1 + 1 𝜂𝑐𝑝 𝑃2 𝑃1 𝑛−1 𝑛 − 1 T4 = 𝑇3 1 − 𝜂𝑡𝑔 1 − 𝑃4 𝑃3 𝑛−1 𝑛 𝑚2ℎ2 + 𝑚𝑐ℎ𝑟𝑝𝜂𝑐𝑐 = 𝑚3ℎ3 𝑚3 = 𝑚𝑐 + 𝑚2 ⇒ 𝑚𝑐(ℎ𝑟𝑝𝜂𝑐𝑐 − ℎ2) = 𝑚3ℎ3 − 𝑚3ℎ2 𝑚𝑐𝑃𝐶𝐼𝜂𝑐𝑐 = 𝑚3𝑐𝑝2−3(𝑇3 − 𝑇2) 𝑚𝑐ℎ2 ≈ 0 ↔ 𝑚𝑐 << 𝑚𝑎 h= cte. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. ℎ2 − ℎ1 ≅ 𝑐𝑝 𝑇2 − 𝑇1 𝑇2𝑠 𝑇1 = 𝑃2𝑠 𝑃1 𝑛−1 𝑛 e 𝑃2𝑠 = 𝑃2 Análise do conjunto a gás (compressor/câmara de combustão/turbina a gás) Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝑚2ℎ2 + 𝑚𝑐ℎ𝑟𝑝𝜂𝑐𝑐 = 𝑚3ℎ3 𝑚3 = 𝑚𝑐 + 𝑚2 ⇒ 𝑚𝑐(ℎ𝑟𝑝𝜂𝑐𝑐 − ℎ2) = 𝑚3ℎ3 − 𝑚3ℎ2 𝑚𝑐𝑃𝐶𝐼𝜂𝑐𝑐 = 𝑚3𝑐𝑝2−3(𝑇3 − 𝑇2) 𝑚𝑐ℎ2 ≈ 0 ↔ 𝑚𝑐 << 𝑚𝑎 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. f−1 = 67 Análise do conjunto a gás – ordens de grandeza Prof. José Antonio Perrella Balestieri gerador 1 2 3 4 câmara de combustão combustível ar gases turbina compressor T4= Tg varia entre 400 °C e 650 °C em CG comerciais T3= TIT (turbine inlet temperature) ~ 1000 oC, podendo alcançar 1300 oC (P2/P1) > (P3/P4) 𝑃3 = 𝑃2(1 − Δ𝑃𝑐𝑐), Δ𝑃𝑐𝑐 ≅ 0,05 T2 (próximo slide) Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. compressor radial: RP (~30) e Wcg compressor axial: RP (~15) e Wcg BLOCH, H. P. A practical guide to compressor technology. Hoboken:John Wiley & Sons, 2006. Power generation gas turbine engines of 10 MW and above as well as medium and large aircraft engines use axial compressor design. Small gas turbines, turbochargers for small and large Diesel engines have radial impellers that generate pressure ratios above 5. Source: Schobeiri M.T. (2012) Modeling the Compressor Component, Design and Off-Design. In: Turbomachinery Flow Physics and Dynamic Performance. Springer, Berlin, Heidelberg. https://doi.org/10.1007/978-3-642-24675-3_16 Análise do conjunto a gás – ordens de grandeza Prof. José Antonio Perrella Balestieri k=1 k (ar) =1,4 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Análise do conjunto a gás – ordens de grandeza Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.ishrae.in/journals/1999oct/article01.html, acesso em 02/02/2014 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.ishrae.in/journals/1999oct/article01.html Conjuntos a gás – ordens de grandeza Prof. José Antonio Perrella Balestieri GE Power Systems. Estimating Gas Turbine Performance. Reference GTS–111D. S.d. A potência e a vazão engolida pelo compressor devem ser corrigidas: - Com a variação da altitude (pressão barométrica) - Com a variação da temperatura - Com a variação da umidade relativa do ar Destas, a variação da altitude é a que tem maior impacto Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Melhorias tecnológicas em conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝜀 = 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟𝑟𝑒𝑎𝑙𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙𝑑𝑒𝑠𝑒𝑟𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 ⇒ 𝜀 = 𝑇5 − 𝑇2 𝑇4 − 𝑇2 𝑃3 = 𝑃2 1 − Δ𝑃𝑇𝐶 𝑃2 − Δ𝑃𝐶𝐶 𝑃2 “Conflito termodinâmico”: deseja-se simultaneamente reduzir T2 e aumentar T5 Solução: utilizar regenerador entre o compressor e a câmara de combustão, pois a troca térmica dos gases de exaustão com o ar que sai do compressor permite que seja aplicado no compressor algum processo de resfriamento (aumentando a vazão em massa transportada) ao mesmo tempo em que não se permite a entrada de ar frio na câmara de combustão. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Melhorias tecnológicas em conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri 1 ar 6 gases 2 5 3 4 G 1 2 5 4 3 6 s 𝜀 = 𝑇5 − 𝑇2 𝑇4 − 𝑇2 http://juno.unifei.edu.br/bim/0031582.pdf, 11/05/2014 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://juno.unifei.edu.br/bim/0031582.pdf Classificação de conjuntos a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri • sistema com eixo único (single shaft open cycle), que consiste no caso mais usual; • sistema com eixos separados (twin shaft open cycle ou tandem), • conjunto a gás industrial ou heavy duty ciclo térmico de potência elétrica • conjunto a gás aeronáutico propulsão de aeronaves • conjunto a gás aeroderivativo conjuntos de propulsão que após o tempo de vida útil na condição de voo devem ser trocados e são adaptados em ciclos térmicos de potência Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – câmaras de combustão (cannular/annular) Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.pilotfriend.com/training/flight_training/tech/jet_engine_components.htm, 10/05/2014 BOYCE, M.P. Gas turbine engineering handbook. Waltham: Elsevier, 2012. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.pilotfriend.com/training/flight_training/tech/jet_engine_components.htm Conjuntos a gás – câmaras de combustão (cannular/annular) Prof. José Antonio Perrella Balestieri 1http://www.gunt.de/static/s4995_1.php ,0/05/2014 http://www.energy.siemens.com/hq/en/fossil-power-generation/gas-turbines/sgt-700.htm Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.gunt.de/static/s4995_1.php http://www.energy.siemens.com/hq/en/fossil-power-generation/gas-turbines/sgt-700.htm Conjuntos a gás – câmaras de combustão (tubular or silo) Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.pilotfriend.com/training/flight_training/tech/jet_engine_components.htm, 10/05/2014 http://sungilcom.en.ec21.com/print_offer_detail.jsp?offer_id=OF0008310848 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.pilotfriend.com/training/flight_training/tech/jet_engine_components.htm http://sungilcom.en.ec21.com/print_offer_detail.jsp?offer_id=OF0008310848 Conjuntos a gás – estrutura de pás Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.turbocare.com/gas_turbine_blades_buckets.html ,10/05/2014 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gas_turbine_blade_with_details.jpg http://www.dlr.de/wf/en/desktopdefault.aspx/tabid-2131/2303_read-4863/ Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Thermal Barrier Coating (TBC) of the gas turbine blade http://www.turbocare.com/gas_turbine_blades_buckets.html http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gas_turbine_blade_with_details.jpg http://www.dlr.de/wf/en/desktopdefault.aspx/tabid-2131/2303_read-4863/ Conjuntos a gás – estrutura de pás Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.me.psu.ac.th/Power_Plant_Engineering/P8f.htm, 10/05/2014 http://chemeng-processing.blogspot.com.br/2011/05/specifying-gas-turbines.htmlOs direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.me.psu.ac.th/Power_Plant_Engineering/P8f.htm http://chemeng-processing.blogspot.com.br/2011/05/specifying-gas-turbines.html Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri combustível ar gases combustível ar gases água vapor combustível ar gases água vapor QS combustível caldeira de recuperação (HRSG) 1 1 2 3 4 5 2 3 4 5 a b a b 1 2 3 4 5 6 processo processo processo • Conjuntos a gás são “equipamentos de catálogo” • Os catálogos dos fabricantes geralmente registram as seguintes informações (referidas à condição nominal ou ponto de projeto): o potência líquida gerada no eixo (MW); o consumo específico de calor - heat rate: (kJ/kWh); o eficiência do conjunto a gás (%); o vazão em massa de gases (kg/s); o relação de pressão do compressor, P2/P1 (-); o temperatura de exaustão dos gases, Tg (°C); o temperatura de entrada na turbina a gás, TIT (°C); o condições no local de instalação (temperatura, altitude, pressão); o dimensões gerais Sempre Nem sempre Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.dieselandgasturbineguide.net/engines.aspx?id=1, 05/07/2020 EG= electric generation; MD= mechanical drive; L= liquid fuel; G= gaseous fuel; potência líquida na condição ISO heat rate relação de pressão vazão de gases temperatura dos gases TIT fabricante e modelos rotação Condição ISO – 100 kPa e 15 °C Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.dieselandgasturbineguide.net/engines.aspx?id=1 Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella BalestieriOs direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Pesquise: http://www.dieselandgasturbineguide.net/ http://www.dieselandgasturbineguide.net/ Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri o potência líquida gerada no eixo, (kW) o consumo específico de calor, heat rate, HR (kJ/kWh) o eficiência do conjunto a gás (%) o vazão em massa de gases, (kg/s) o relação de pressão do compressor, RP=P2/P1 (-) o temperatura de exaustão dos gases, Tg (°C) o temperatura de entrada na turbina a gás, TIT (°C); Wliq = mgcp,g(T3 − T4) − ( mg − mc)cp,ar(T2 − T1) T3 = TIT T4 = Tg P3 P4 ≅ P2 P1 ↔ mais precisamente, P3 P4 = P2 P1 1 − ΔPCC P4 ≅ P1 TIT (°C) ≅ 1,4079. Tg °C + 1,5290.0,145. RP. P1 kPa + 90,4 TIT (°C) ≅ 1,4079. Tg °C + 1,5290.14,5. RP + 90,4 (equação adaptada de 10.1016/j.applthermaleng.2013.08.025, assumindo condição ISO de 100 kPa para P1) 𝑊𝑙𝑖𝑞 𝑚𝑔 T2 = T1 1 + 1 ηcp P2 P1 n−1 n − 1 T4 = T3 1 − ηtg 1 − P4 P3 n−1 n Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 𝐦𝐜 ≅ (𝟏 𝐚 𝟐%) 𝐦𝐠 Ordem de grandeza: Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri Wliq = mgcp,g(T3 − T4) − mg − mc cp,ar T2 − T1 ↔ 11862 = 47.1,15. (T3-489)- 46,2763.1. (T2 − 25) T2 = 𝑇1 1 + 1 𝜂𝑐𝑝 𝑃2 𝑃1 𝑛−1 𝑛 − 1 T4 = 𝑇3 1 − 𝜂𝑡𝑔 1 − 𝑃4 𝑃3 𝑛−1 𝑛 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 𝐦𝐜 ≅ (𝟏 𝐚 𝟐%) 𝐦𝐠Ordem de grandeza: mc = 11862.10982 3600.50000 = 0,7237 kg s ↔ 0,47 − 0,94 kg s − OK ηt = 3600 10982 = 0,3278 = 32,78% mar = mg − mc = 47 − 0,7237 = 46,2763 kg s (T2+𝟐𝟕𝟑) = (25 + 𝟐𝟕𝟑) 1 + 1 𝜂𝑐𝑝 15,8 𝑛−1 𝑛 − 1 489 + 𝟐𝟕𝟑 = (𝑇3+𝟐𝟕𝟑) 1 − 𝜂𝑡𝑔 1 − 1 15,8 𝑛−1 𝑛 Assumidos: 𝑃CI = 50 MJ kg ; cp,ar = 1 kJ kgK ; cp,𝑔 = 1,15 kJ kgK ; T1 = 25°C 𝑅𝑃 = 15,8 nar=1,4 ng=1,333 T3= 1000 °C T1 =25°C 𝑻𝟐 =516,2 °C 𝜼𝒕𝒈=80,96% 𝜼𝒄𝒑=72,82% Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri • Seleção de CG em paridade elétrica/mecânica: • A partir da necessidade elétrica (DEE) ou mecânica (DME) necessária para um processo ou usuário, seleciona-se CG com capacidade similar ao demandado através da coluna correspondente à potência líquida em condições ISO; Para DEE tabela com valores EG – electric generation Para DME tabela com valores MD – mechanical drive • não esquecer de aplicar correção sobre potência líquida e vazão de gases a partir das curvas de correção fornecidas pelo fabricante, especialmente a da altitude. Rule of thumb: descontar de 5 % a 7 % da potência líquida a cada 500 m de altitude em relação ao nível do mar. • Analisar o impacto que a seleção do CG pela paridade elétrica/mecânica irá representar nas necessidades térmicas do processo ou usuário (excedente ou déficit térmico). Exemplo: DEE= 11250 kW avaliar GT10-1 Standard e GT10-1 DLE Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝑚𝑣 ηcr = -0,0009L2 + 0,2288L + 66,013 R2 = 0,9997 60 65 70 75 80 85 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 carga, L (%) re n d im e n to d a c a ld e ir a , η ( % ) GANAPATHY, V. Understand boiler performance characteristics. Hydrocarbon Processing, v. 73, p. 131-135, 1994. 𝜂𝐶𝑅 𝑄𝑙𝑎𝑑𝑜𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 = 𝑄𝑙𝑎𝑑𝑜𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝜂𝐶𝑅 𝑚𝑔𝑐𝑝𝑔(𝑇𝑔 − 𝑇𝑐ℎ) = 𝑚𝑣(ℎ𝑣 − ℎ𝑎) Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. A HRSG é um sistema térmico ‘dedicado’ ao CG, especificado em termos de áreas de troca térmica (ECO, EVA, SUP) de acordo com a vazão e temperatura dos gases de combustão e respeitando temperatura de chaminé e de pinch point. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri 𝜂𝐶𝑅 𝑚𝑔𝑐𝑝𝑔(𝑇𝑔 − 𝑇𝑐ℎ) = 𝑚𝑣(ℎ𝑣 − ℎ𝑎) 0,85. 𝑚𝑔1,2. 𝑇𝑔 − 150 = 20. (3020 − 210) 𝑚𝑔(𝑇𝑔 − 150) = 55098 𝑇𝑔 = 400°𝐶 → 𝑚𝑔 = 220 𝑘𝑔/𝑠 𝑇𝑔 = 650°𝐶 → 𝑚𝑔 = 110 𝑘𝑔/𝑠 𝑚𝑣 50 100 150 200 250 300 350 400 450 400 500 600 700 curva teórica de paridade térmica CG1 CG2 CG3 CG4 CG5 CG6 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 50 100 150 200 250 300 350 400 450 400 500 600 700 curva teórica de paridade térmica CG1 CG2 CG3 CG4 CG5 CG6 Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri • Seleção de CG em paridade térmica: Um bom critério de seleção, pautado nos critérios termodinâmicos, consiste em escolher preliminarmente o CG com déficit térmico que tenha o menor HR (maior rendimento térmico); posteriormente, outros parâmetros (temperatura da chaminé, queima suplementar) devem ser verificados para confirmar (ou não) tal escolha. Escolhido DR-63G PC (CG5) http://gsgnet.net/ Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.victoryenergy.com/heat-recovery-steam-generator/, acesso em 22/05/2014 http://www.cmigroupe.com/en/p/hrsg Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Relembrando... http://www.victoryenergy.com/heat-recovery-steam-generator/ http://www.cmigroupe.com/en/p/hrsg Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.cbpg.com/en/products-solutions/gas-turbine-exhaust-systems, acesso em 22/05/2014 http://www.enpro.com.tr/FiledOfActivities.aspx?i=37 http://www.effox.com/hrsg.htm Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P Relembrando... http://www.cbpg.com/en/products-solutions/gas-turbine-exhaust-systems http://www.enpro.com.tr/FiledOfActivities.aspx?i=37 http://www.effox.com/hrsg.htm Prof. José Antonio Perrella Balestieri A composição de um diagrama T-Q deve ser conduzidaconsiderando-se um conjunto a gás para o qual não seja necessária a queima suplementar, conforme a sequência abaixo: para o lado dos gases de exaustão (curva vermelha): • especificar/calcular a vazão ( ) e a temperatura dos gases de exaustão (Tg); • especificar um valor inicial para a temperatura de chaminé (Tch) no intervalo entre 100 ºC e 200 ºC – em geral, inicia-se com Tch=150ºC; • a partir do combustível que está sendo queimado, determinar o calor específico médio dos gases de exaustão desde a temperatura Tg até a temperatura Tch; • calcular a disponibilidade energética dos gases de exaustão: 𝑚𝑔 T ( o C) Tg Tv Tpp ppT Taat Tch Ta 0 vsQ lsQ aQ gQ )kW(Q g ls ppgppg g chg lsppg Q Q )TT(TT 0Q TT a )0Q(aTT g ls ppggpp Q Q )TT(TT ls g gppsatgch Q Q T)TT(TT SUP EVA ECO vapor superaquecido, T8 água, T5 gases de exaustão, T4 gases de exaustão, T1 T3 T6 T2 T7 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P Qi = mgcp,g(Tg − Ti) Prof. José Antonio Perrella Balestieri T ( o C) Tg Tv Tpp ppT Taat Tch Ta 0 vsQ lsQ aQ gQ )kW(Q g ls ppgppg g chg lsppg Q Q )TT(TT 0Q TT a )0Q(aTT g ls ppggpp Q Q )TT(TT ls g gppsatgch Q Q T)TT(TT para o lado da linha de transformação água/vapor (curva azul): • especificar/calcular a eficiência da caldeira de recuperação (ηcr); • especificar a pressão (Pa), temperatura (Ta) e vazão ( ) da água de alimentação da caldeira – em geral, assumida como igual à vazão de vapor vivo; • especificar a pressão (Pv), temperatura (Tv) e vazão ( ) do vapor vivo ; • para a pressão do vapor na entrada do evaporador , determinar a temperatura de saturação (Tsat), entalpia do líquido saturado (hls) e vapor saturado (hvs); • calcular a necessidade energética nos componentes de troca térmica : no economizador: no evaporador: no superaquecedor: • verificar se a diferença entre a temperatura de pinch point (TPP) e a temperatura de saturação (Tsat) encontra-se dentro da faixa recomendada – entre 10 ºC e 30 ºC; • caso isto não se verifique, verificar o valor da temperatura de chaminé correspondente aos valores recomendados da diferença de temperatura de pinch point. 𝑚𝑎 𝑚𝑣 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P Qi = mv hv − hi , i = a; ls; vs; v Prof. José Antonio Perrella Balestieri T ( o C) Tg Tv Tpp ppT Taat Tch Ta 0 vsQ lsQ aQ gQ )kW(Q g ls ppgppg g chg lsppg Q Q )TT(TT 0Q TT a )0Q(aTT g ls ppggpp Q Q )TT(TT ls g gppsatgch Q Q T)TT(TT ΔTPP situa–se entre 11 °C e 28 °C (LORA e NASCIMENTO, 2004) LORA, E.E.S., NASCIMENTO, M.A.R. (Orgs.). Geração termelétrica. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 2 vols. 1265 p. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P Semelhança de triângulos: Tg − Tpp Qls = Tg − T´ch Qg Tpp = Tsat + ΔTpp 𝑇´𝑐ℎ = 𝑇𝑔 + 𝑇𝑠𝑎𝑡 + Δ𝑇𝑝𝑝 − 𝑇𝑔 𝑄𝑔 𝑄𝑙𝑠 Prof. José Antonio Perrella Balestieri sup,MLsupsup21pgsup TAU)TT(cmQ g Qevap = mgcpg(T2 − T3) = UevapAevapΔTML,evap Qeco = mgcpg(T3 − T4) = UecoAecoΔTML,eco Δ𝑇𝑀𝐿,sup = (𝑇1 − 𝑇8) − (𝑇2 − 𝑇7) ln( 𝑇1 − 𝑇8) − ln( 𝑇2 − 𝑇7) Δ𝑇𝑀𝐿,𝑒𝑣𝑎𝑝 = (𝑇2 − 𝑇7) − (𝑇3 − 𝑇6) ln( 𝑇2 − 𝑇7) − ln( 𝑇3 − 𝑇6) = (𝑇2 − 𝑇7) − Δ𝑇𝑃𝑃 ln( 𝑇2 − 𝑇7) − ln Δ𝑇𝑃𝑃 Δ𝑇𝑀𝐿,𝑒𝑐𝑜 = (𝑇3 − 𝑇6) − (𝑇4 − 𝑇5) ln( 𝑇3 − 𝑇6) − ln( 𝑇4 − 𝑇5) = Δ𝑇𝑃𝑃 − (𝑇4 − 𝑇5) ln Δ 𝑇𝑃𝑃 − ln( 𝑇4 − 𝑇5) Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P SUP EVA ECO vapor superaquecido, T8 água, T5 gases de exaustão, T4 gases de exaustão, T1 T3 T6 T2 T7 Prof. José Antonio Perrella Balestieri A área de troca térmica se eleva quando ΔTPP diminui, com consequente impacto econômico, uma vez que o custo do trocador de calor tem estreita relação com sua área e, desta forma, a diferença de temperatura média logarítmica diminui. Consequentemente, a temperatura da chaminé diminui, pois maior quantidade de calor é recuperada dos gases de exaustão; Como o coeficiente global de transmissão de calor U pode ser assumido constante para certa estrutura de escoamento em fluxo cruzado e arranjo para os tubos do trocador de calor, há aumento da área de troca térmica (exemplo de seleção de CG em paridade térmica anterior); Isto tem impacto sobre a necessidade de queima suplementar na caldeira de recuperação: quando ΔTPP diminui, a vazão suplementar de combustível diminui; O projetista deve contemplar todas as opções possíveis para oferecer o melhor projeto ao cliente. Uma situação em que a linha do gás (vermelha) cruza a linha do vapor (azul) representa uma condição de troca térmica que viola as leis da Termodinâmica – isto exigiria uma suplementação térmica para elevar a curva do gás, o que impõe custos adicionais para toda a vida útil da central térmica - lembre-se que este processo visa especificamente selecionar um conjunto a gás adequado para uma central térmica com vida útil superior a 20 anos! http://www.energy.kth.se/compedu/webcompedu/WebHelp/media%5CPrint%5CS1B4C 2_A4.pdf, 24.01.2019 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Conjuntos a gás – seleção de conjuntos a gás comerciais Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P http://www.energy.kth.se/compedu/webcompedu/WebHelp/media/Print/S1B4C2_A4.pdf Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P queima suplementar Prof. José Antonio Perrella Balestieri queimador suplementar (s) vapor superaquecido água gases de exaustão, T5 gases de exaustão, T4 http://www.ihi.co.jp/denryoku/wsm.htm, 15/05/2014 http://en.wikipedia.org/wiki/File:ModularHRSG-Picture.JPG ERNST, M.A.B. Estudo de gestão energética e co-geração numa indústria de processos químicos. Dissertação (Mestrado em Eng. Mecânica). UNESP, Guaratinguetá, 2000. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 𝜂´𝐶𝑅 𝑄𝑔 + 𝑄𝑄𝑆 = 𝑄𝑎 → 𝜂´𝐶𝑅 [𝑚𝑔𝑐𝑝,𝑔 𝑇𝑔 − 𝑇´𝑐ℎ + 𝑚𝑠 𝑃𝐶𝐼𝑠] = 𝑚𝑣 ℎ𝑣 − ℎ𝑎 → 𝒎𝒔 A variação da demanda de vapor de processo impõe o emprego de queima suplementar nas caldeiras de recuperação de centrais de cogeração 𝜂𝐶𝑅 𝑄𝑔 = 𝑄𝑎 → 𝜂´𝐶𝑅 [𝑚𝑔𝑐𝑝,𝑔 𝑇𝑔 − 𝑇´𝑐ℎ = 𝑚𝑣 ℎ𝑣 − ℎ𝑎 → 𝜼´𝑪𝑹 http://www.ihi.co.jp/denryoku/wsm.htm http://en.wikipedia.org/wiki/File:ModularHRSG-Picture.JPG Prof. José Antonio Perrella Balestieri queimador suplementar (s) vapor superaquecido água gases de exaustão, T5 gases de exaustão, T4 http://www.comgas.com.br/pt/nossosServicos/Tarifas/Paginas/coogeracao.aspx, 25/08/2014 http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2006235.pdfms= mv hv − ha − η´CR mgcp,g Tg − T´ch ηQSPCIs ms mc ≤ 10% se PCIs = PCIGN Modelagem térmica da caldeira de recuperação 1P queima suplementar Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.comgas.com.br/pt/nossosServicos/Tarifas/Paginas/coogeracao.aspx http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2006235.pdf 03 03 P Tm 04 03 P P 03T N 03T N entupimento Condições operacionais do conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri • cálculos fora do ponto de projeto dependem basicamente de satisfazer as condições essenciais de compatibilidade de vazão, potências geradas e velocidade rotacional entre os componentes; • as curvas características de turbinas a gás, por não apresentarem variações significativas na vazão adimensional para diferentes velocidades adimensionais, podem ser razoavelmente aproximadas por uma única curva; • para os conjuntos a gás que operam em condições estacionárias, as possibilidades de variação da rotação são remotas, uma vez que isso implica na alteração da condição operacional do compressor, geralmente com redução da eficiência térmica do conjunto. entupimento 0,4 0,6 1,0 Linha de entupimento ('surge line') 01 01 P Tm 01 02 P P 01T N c P03 P04 = P03 P02 P02 P04 = P03 P02 P02 P01 m T03 P03 = m T01 P01 P01 P02 P02 P03 T03 T01 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Você deve estar até agora se perguntando: “por que utilizar queima suplementar se bastaria aumentar a vazão de gases do conjunto a gás?” Ponto de projeto trabalhar com maior rendimento do compressor para a rotação selecionada f Hz = P. N rpm 60 P= n° par de polos https://www.getrotech.com.br/loja/Artigos/motores-eletricos-2-polos-4-polos/, 09.07.2020 https://www.getrotech.com.br/loja/Artigos/motores-eletricos-2-polos-4-polos/ Condições operacionais do conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://www.air-conditioner-selection.com/air-conditioner-compressors.html, 21/05/2014 http://ae.sharif.ir/~gholamrezaei/CPM.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Compressor_map http://en.wikipedia.org/wiki/File:Surging_in_compressor.jpg Compressor do CG operando em propulsão Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Em resumo: - Ao tirar o CP do ponto de projeto, cai o rendimento do CP para variação pouco significativa da vazão engolida; - Por esta razão, os conjuntos a gás para geração de energia devem operar preferencialmente ‘travados’ no ponto de projeto; - Se for necessário maior vazão de gases, utiliza- se a queima suplementar. http://www.air-conditioner-selection.com/air-conditioner-compressors.html http://ae.sharif.ir/~gholamrezaei/CPM.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Compressor_map http://en.wikipedia.org/wiki/File:Surging_in_compressor.jpg Condições operacionais do conjunto a gás Prof. José Antonio Perrella Balestieri CELIS, C.; PINTO, P.M.R.; BARBOSA. R.S.; FERREIRA, S.B. Modeling of Variable Inlet Guide Vanes Affects on a One Shaft Industrial Gas Turbine Used in a Combined Cycle Application. ASME Turbo Expo 2008: Power for Land, Sea, and Air. Volume 2: Controls, Diagnostics and Instrumentation; Cycle Innovations; Electric Power Berlin, Germany, June 9–13, 2008. DOi:10.1115/GT2008-50076) Transactions of The Society for Modeling and Simulation International · November 2015. DOI: 10.1177/00375497156121 https://www.quora.com/Mechanical-Engineering-Whats-the-difference-between-compressor-surge-and-stall-1 08/07/2020 Stall- a relação angular entre o fluxo de ar que incide sobre a pá de um compressor e a própria pá é conhecido como ângulo de ataque. Em um compressor de fluxo axial, quando este ângulo for superior a certo limite, o fluxo de ar sobre a pá se separa da superfície e da força centrífuga, lançando em seguida o ar para o exterior, em direção ao rebordo das lâminas, com aumento de pressão que acarreta instabilidade e vibrações. Surging- Surge é definido como o ponto de operação em que os limites de um compressor centrífugo em condição de máxima pressão e mínima vazão são atingidos. Quando a pressão por trás da pá do compressor é maior do que a pressão de saída, o fluido tende a reverter no compressor (fenômeno chamado stall). Como consequência, a pressão de admissão vai diminuir, a pressão de entrada aumentar e o fluxo inverte novamente. Este fenômeno se repete em ciclos com frequências variáveis de 1 a 2 Hz e o compressor perde a capacidade de manter a vazão, tornando o sistema instável. Chocking – o ponto limite da curva de rotação constante (chamado stonewall or chock point) é caracterizado por elevadas velocidades e baixa resistência ao fluxo do gás, que pode se aproximar da condição sônica (Mach=1) e causar severos danos ao compressor. Válvulas anti-choque na descarga restringem o fluxo para evitar que este ponto seja ultrapassado. Variable Inlet Guide Vane (VIGV) is a power control strategy, which involves the control of the air flow rate entering the compressor and the power output modulation at constant rotational speed. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. https://www.quora.com/Mechanical-Engineering-Whats-the-difference-between-compressor-surge-and-stall-1 Projeto de ciclos combinados gás/vapor Prof. José Antonio Perrella Balestieri http://ietd.iipnetwork.org/content/combined-heat-and-power-chp-generation, 11.08.2018 RAO, A.D. Combined cycle systems for near-zero emission power generation. Cambridge: Woodhead Publishing Limited, 2012. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://ietd.iipnetwork.org/content/combined-heat-and-power-chp-generation Projeto de ciclos combinados gás/vapor Prof. José Antonio Perrella Balestieri ASME - Combined Cycle Task Group For the Water Technology Subcommittee of the ASME Research and Technology Committee On Water and Steam in Thermal Systems. Consensus on pre-commissioning stages for cogeneration and combined cycle power plants. New York: The American Society of Mechanical Engineers, 2017. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Projeto de ciclos combinados gás/vapor em cogeração Prof. José Antonio Perrella Balestieri • Ciclos combinados em cogeração são projetados em diferentes configurações • As configurações 1GTx1HRSGx1ST (1:1:1) e 2GTx2HRSGx1ST (2:2:1) são bastante recorrentes, e a escolha depende da capacidade de geração elétrica do ciclo combinado • Ciclos combinados com múltiplos eixos permite utilizar apenas uma turbina a vapor, de maior capacidade, com economia de escala, maior nível de pressão do vapor vivo e eficiência • A configuração 2:2:1 é dimensionada com 2/3 da capacidade nos conjuntos a gás e 1/3 da capacidade na turbina a vapor e é mais comum em centrais térmicas com potência superior a 300 MW • A configuração 2:2:1 é mais versátil que a configuração 1:1:1 pois é possível operar cada turbina (a gás e a vapor) isoladamente, gerando a totalidade da capacidade (2GT e 1 ST 100%), dois terços (1GT e 1 ST 100%) e um terço da capacidade (quaisquer GT ou a ST com 100%) • Para operar apenas com a turbina a vapor na indisponibilidade dos dois conjuntos a gás, é necessário dispor de uma caldeira convencional para gerar o vapor nas condições requeridas pela turbina a vapor ou um sistema de queima suplementar com capacidade equivalente à das caldeiras de recuperação, o que exige elevados investimentos e um leve declínio no rendimento do ciclo (http://www.iit.upcomillas.es/pfc/resumenes/4dfe84fa1cb20.pdf, acesso em 21/05/2014) • A configuração 3GTx3HRSGx1ST (3:3:1) não é tão comum quanto as anteriores, mas é também encontrada. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. http://www.iit.upcomillas.es/pfc/resumenes/4dfe84fa1cb20.pdf Projeto de ciclos combinados gás/vapor em cogeração Prof. José Antonio Perrella Balestieri RAO, A.D. Combined cycle systems for near-zero emission powergeneration. Cambridge: Woodhead Publishing Limited, 2012. Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 1:1:1 2:2:1 Projeto de ciclos combinados gás/vapor em cogeração Prof. José Antonio Perrella Balestieri RAO, A.D. Combined cycle systems for near-zero emission power generation. Cambridge: Woodhead Publishing Limited, 2012. https://www.ge.com/power/gas/power-plants/e-class-power-plants, https://www.protenders.com/companies/opec-fund-for-international- development/projects/assiut-thermal-power-plant-upgradation, 11.08.2018 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. 3:3:1 https://www.ge.com/power/gas/power-plants/e-class-power-plants https://www.protenders.com/companies/opec-fund-for-international-development/projects/assiut-thermal-power-plant-upgradation Projeto de ciclos combinados gás/vapor Prof. José Antonio Perrella Balestieri 10.1016/j.egypro.2011.02.040 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Projeto de ciclos combinados gás/vapor puramente termelétrico Prof. José Antonio Perrella Balestieri projeto de ciclo combinado utilizando o software Cycle Tempo Journal of Power Technologies 95 (4) (2015) 288–301 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Projeto de ciclos combinados gás/vapor em cogeração Prof. José Antonio Perrella Balestieri https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/119221/garmbis_alt_tcc_guara.pdf, 21/08/2018 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/119221/garmbis_alt_tcc_guara.pdf Dimensões gerais de conjuntos a gás e ciclos combinados Prof. José Antonio Perrella Balestieri https://lpg-apps.org/uploads/Modules/Library/power-generation-lpg-gas-turbines-kuba_hitachi_mitsubishi_japan.pdf, 14.01.2019 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. cogeração puramente termelétrico https://lpg-apps.org/uploads/Modules/Library/power-generation-lpg-gas-turbines-kuba_hitachi_mitsubishi_japan.pdf Fontes de informação sobre conjuntos a gás, ciclos combinados e motores de combustão interna Prof. José Antonio Perrella BalestieriOs direitos de uso deste material são reservados ao seu autor. Ciclos combinados gás/vapor comerciais Prof. José Antonio Perrella Balestieri acesso 07/07/2020 Os direitos de uso deste material são reservados ao seu autor.