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Principais funções dos rins · Regulação do volume do líquido extracelular e da pressão arterial; · Regulação da osmolalidade; · Manutenção do equilíbrio iônico; · Regulação homeostática do Ph; · Excreção de resíduos; · Produção de hormônios. Ureia: principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas, mais precisamente a partir da remoção do grupo amina dos aminoácidos pelo organismo. · A desaminação dos aminoácidos é um passo bioquímico que ocorre no fígado com a geração primariamente de amônia que, subsequentemente, é convertida em ureia. · Após a síntese hepática, a ureia é transportada pelo plasma até os rins, onde é filtrada pelos glomérulos. · O aumento da concentração de ureia no sangue causa a hiperuremia, cujos sinais e sintomas incluem acidemia, náuseas e vômito, progredindo para o torpor e coma. Fatores que podem promover modificações na concentração da ureia: · Dieta rica em proteínas, febre, estresse e último trimestre de gravidez. A uremia pode apresentar diversas etiologias, podendo ser: · Pré-renal: a hiperuremia pode ser detectada pelo aumento da ureia plasmática sem a concomitante elevação da creatinina sanguínea. · Renal: · A doença renal aguda ou crônica é uma condição clínica importante em que há aumento da ureia no plasma em decorrência de sua menor excreção glomerular dada a insuficiência renal. · A insuficiência renal é resultante de lesões nos vasos sanguíneos renais, glomérulos, túbulos ou interstício; essas agressões podem ser tóxicas, imunológicas, iatrogênicas ou idiopáticas. · Pós-renal: é resultante da obstrução do trato urinário com a reabsorção da ureia pela circulação. · Outra situação que pode se destacar é a hipouremia na presença de hepatopatia grave. O fígado lesado é incapaz de sintetizar ureia a partir da amônia resultando em hiperamonemia, que, por sua vez, causa encefalopatia hepática. Os valores de referência da ureia no soro são: 15 a 40 mg/dℓ. Creatina: É sintetizada no fígado, nos rins e no pâncreas, sendo transportada para as células musculares e o cérebro, onde é fosforilada a creatinina fosfato (substância que atua como reservatório de energia). · A quantidade de creatinina excretada diariamente é proporcional à massa muscular e é afetada por dieta, idade, sexo ou exercício e corresponde a 2% das reservas corpóreas da creatinina fosfato. · A mulher excreta menos creatinina do que o homem por causa de menor massa muscular. O aumento da creatinina plasmática pode acontecer devido as causas: · Pré-renais: aumentos significativos na necrose muscular esquelética ou atrofia, ou seja, traumas, distrofias musculares progressivamente rápidas, poliomelite, esclerose amiotrófica, amiotonia congênita, dermatomiosite, miastenia grave e fome. · Renais: lesões do glomérulo, nos túbulos, nos vasos sanguíneos ou no tecido intersticial renal. · Pós-renais: hipertrofia prostática, nas compressões extrínsecas dos ureteres, nos cálculos, nas anormalidades congênitas que comprimem ou bloqueiam os ureteres. A concentração da creatinina sérica é monitorada após transplante renal, pois um aumento, mesmo pequeno, pode indicar a rejeição do órgão. Para a dosagem de creatinina, deve-se: · Evitar prática de exercício físico em um período que compreende 8 h antes da dosagem; · Evitar ainda a ingestão de carne vermelha em excesso 24 h antes. Os valores de referência para a creatinina são: para homens, 0,8 a 1,3 mg/dℓ; para mulheres, 0,6 a 1,0 mg/dℓ; na urina, 81 a 256 mg/dℓ (homens) e 56 a 175 mg/dℓ (mulheres). Ácido úrico: é uma substância presente no organismo e que é resultado do metabolismo das purinas, compostos encontrados principalmente nas células do corpo e em alguns alimentos. (Depois de utilizadas, as purinas se decompõem e se transformam em ácido úrico. Uma parte permanece no sangue e o restante é eliminado pelos rins) Causas da hiperuricemia: · Consumo excessivo de alimentos ricos em purina, como carnes vermelhas, frutos do mar e bebidas alcoólicas; · Doenças, como quadros renais, diabetes, entre outras; · Predisposição genética; · Uso de alguns medicamentos, como diuréticos; · Obesidade; · Problemas na metabolização das purinas. Gota é uma doença na qual há o acúmulo de depósitos de cristais de ácido úrico nas articulações devido a concentrações elevadas de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) Lipídeos Os lipídeos do corpo encontram-se geralmente compartimentalizados, ou são transportados no sangue em associação com proteínas, como a albumina ou nas partículas de lipoproteínas. Funções: Fonte energética – Estrutural – Composição de enzimas e hormônios Lipoproteínas: São compostas por lipídeos e proteínas denominadas Apolipoproteínas. Permitem a solubilização e o transporte dos lipídeos. Quilomícrons – VLDL – IDL – LDL – HDL Lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL): são montadas e secretadas pelo fígado, sendo liberadas na circulação periférica. Sua principal função é transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea. Está diretamente ligada à quantidade de triglicérides e os seus níveis são diretamente influenciados pela dieta que fazemos. Lipoproteína de baixa densidade (LDL): Responsável por conduzir o colesterol produzido pelo fígado para as células. Tem um conteúdo apenas residual de TG e é composta principalmente de colesterol e uma única apo, a ApoB100. Lipoproteína de alta densidade (HDL): são formadas basicamente no fígado e no intestino. Responsável por tirar o excesso de colesterol no sangue, conduzindo-o de volta para o fígado. Sua função é carregar o colesterol de outras partes do corpo para esse órgão. Perfil lipídico: COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES – VLDL – LDL – HDL – TRIGLICERÍDEOS O soro lipêmico é a aparência leitosa de uma amostra devido à alta concentração de gordura no sangue. Dislipidemia: Distúrbio que altera os níveis séricos dos lipídeos – Fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares – Tratamento sem ou através do uso de medicamentos. Causas primárias: são aquelas nas quais o distúrbio lipídico é de origem genética. Causas secundárias: são decorrentes de estilo de vida inadequado, de certas condições mórbidas, ou de medicamentos. Classificações laboratoriais: · Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL). · Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum). · Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/ dL, se a amostra for obtida sem jejum). · HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG. Diabetes: Caracterizada por hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção ou na ação da insulina. Síndrome de Cushing: excesso de produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), geralmente secundária a adenoma hipofisário. Os sinais e sintomas típicos incluem face em lua e obesidade do tronco, hematoma fácil e pernas e braços finos, osteoporose, irritailidade, · Nas mulheres: amenorreia e hirsutismo · Nos homens: ginecomastia (aumento do tecido mamário) Acromealia e gigantismo: crescimento anormal causado por uma quantidade excessiva do hormônio do crescimento. O excesso de hormônio do crescimento em crianças causa o gigantismo. O excesso de hormônio do crescimento em adultos causa a acromegalia. Hemoglobina glicada: Monitoramento da conformidade e controle a longo prazo do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes. · Previsão do desenvolvimento e progressão de complicações microvasculares diabéticas. Principais funções dos rins · Regulação do volume do líquido extracelular e da pressão arterial; · Regulação da osmolalidade; · Manutenção do equilíbrio iônico; · Regulação homeostática do Ph; · Excreção de resíduos; · Produção de hormônios. Ureia: principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas, mais precisamente a partirda remoção do grupo amina dos aminoácidos pelo organismo. Ø A desaminação dos aminoácidos é um passo bioquímico que ocorre no fígado com a geração primariamente de amônia que, subsequentemente, é convertida em ureia . Ø Após a síntese hepática, a ureia é transportada pelo plasma até os rins, onde é filtrada pelos glomérulos. Ø O aumento da concentração de ureia no sangue causa a hiperuremia, cujos sinais e sintomas in cluem acidemia, náuseas e vômito, progredindo para o torpor e coma. Fatores que podem promover modificações na concentração da ureia: · Dieta rica em proteínas, febre, estresse e último trimestre de gravidez. A uremia pode apresentar diversas etiologias, podendo ser: · Pré - renal: a hiperuremia pode ser detectada pelo aumento da ureia plasmática sem a concomitante elevação da creatinina sanguínea. · Renal: v A doença renal aguda ou crônica é uma condição clínica importante em que há aumento da ureia no plasma em decorrência de sua menor excreção glomerular dada a insuficiência renal. v A insuficiência renal é resultante de lesões nos vasos sanguíneos renais, glomérulos, túbulos ou interstíci o; essas agressões podem ser tóxicas, imunológicas, iatrogênicas ou idiopáticas. · Pós - renal: é resultante da obstrução do trato urinário com a reabsorção da ureia pela circulação. v Outra situação que pode se destacar é a hipouremia na presença de hepatopatia grave. O fígado lesado é incapaz de sintetizar ureia a partir da amônia resultando em hiperamonemia, que, por sua vez, causa