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OSTEOPOROSE Definição: doença osteometabólica caracterizada por perda de massa óssea e diminuição de sua força, causando fragilidade óssea e, consequentemente, aumento o risco de fratura Epidemiologia: No mundo: afeta 200 milhões no mundo. ⅓ das mulheres entre 60 e 70 anos e ⅔ das mulheres acima de 80 anos No Brasil: população idosa em crescimento. Maior parte mulheres Fraturas → alto custo pessoal · Redução de capacidade pulmonar · Cifose e lombalgia limitante · Compressão abdominal · Diminuição da autoestima · Diminuição do score geral de saúde · Tem mortalidade ou limitação das atividades diárias da vida Fatores que influenciam: · Nutrição, genética e pico de massa óssea na infância · Hábitos de vida, grau de perda óssea pós-menopausa e alta remodelação óssea na idade adulta · Diminuição da formação óssea e múltiplos fatores secundários na velhice, além de polifarmácia, doenças neurológicas, sarcopenia do idoso, diminuição da acuidade visual Obs: é uma doença poligênica → fatores hereditário muito presente Apresentação clínica: · Dor (quando tiver fratura) · Perda de estatura → maior que 3 a 4 cm entre duas consultas semestrais pode indicar fratura vertebral · Cifose · Diminuição da performance motora Obs: é uma doença silenciosa **A osteoporose ou baixa massa óssea é assintomática até que ocorra a primeira fratura Dx da osteoporose: **Suspeitar é fundamental Fatores de risco: MAIORES: · Sexo feminino* · Idade · Raça asiática ou caucasiana* · Hx familiar* · Fratura prévia* · Baixa DMO no colo de fêmur · IMC < 19* · Uso de prednisona > 5 mg/dia por > 3 meses (muitas vezes usado para tratar doenças reumatológicas, agindo na formação do osso) MENORES: · Tabagismo · Etilismo (> 3 doses/dia) · Sedentarismo* · Baixa ingestão de cálcio · Imobilização Densidade óssea → método quantitativo de medida da massa óssea · Feito em dois sítios: coluna/vértebra (L1 a L4) e no fêmur (total e colo) · Na impossibilidade, seja por obesidade ou outros impedimentos, de um dos sítios, fazer no colo do rádio · Densidade óssea = DXA Parâmetros diagnósticos - OMS: · Até -1 DP = normal · -1 até -2,5 DP = osteopenia · Abaixo de -2,5 DP = osteoporose · Abaixo de -2,5 DP + fratura por fragilidade = osteoporose severa Outras medidas da massa óssea: · pDEXA Causas de osteoporose: · Deficiência de estrogênio pós-menopausa (é a principal causa) → importante absortivo · Causas secundárias: · Hipogonadismo · Hipertireoidismo · Doenças intestinais · Artrite reumatóide - tratamento · Mieloma múltiplo · Hiperparatireoidismo · Doença de Cushing · Medicamentos: · Corticoides** · Análogos do LHRH · Anticonvulsivantes - menos vit D · Levotiroxina - uso excessivo Obs: maioria descartado com uma boa anamnese Clínica: · Hx familiar · Identificar presença de causas secundárias · Identificar presença de fatores de risco · Fraturas prévias · Diminuição da estatura · Uso de medicamentos (corticoide) · Ingesta de cálcio · Tabagismo, etilismo, atividade física (musculação) · Reposição hormonal · Gestação e tempo de amamentação · Exposição ao Sol · Hipertireoidismo e outras doenças relacionadas Exames de rotina: · Hemograma completo · Cálcio, fósforo e fosfatase alcalina · Testes de função tireoidiana · Vitamina D (25OH) · Calciúria de 24 horas · Creatinina · DMO · RX lateral de coluna torácica e lombar · Exames específicos é de acordo com a suspeita clínica Dx: densitometria óssea Indicação: · Homens > 70 anos · Mulheres > ou = 65 anos (maioria faz após a menopausa) Quando solicitar? Mulheres na menopausa se: · Fratura por fragilidade após 40 anos · Uso de glicocorticoide · Outros medicamentos inibidores de aromatase · Pais com fratura de quadril · Fratura vertebral · Tabagismo atual · Consumo de álcool · IMC < 19 · Artrite reumatóide e outras doenças Sítios: · Fêmur: osso cortical, compacto, 80% do esqueleto · Coluna: osso esponjoso (trabecular), 20% do esqueleto maior perda na pós menopausa e na OP induzida por corticóide · Rádio: 33% distal não dominante em obesos, próteses de quadril bilateral Como avaliar a DMO: 1° Avaliar o posicionamento do paciente e a presença de artefatos Posicionamento do exame de coluna: · Processos espinhosos centralizados · Parte do sacrum bilateral aparecendo · Vértebra com costela (T12) · Tem que ter no mínimo duas vértebras viáveis para fazer o exame · Analisar sempre as mesmas vértebras Posicionamento do fêmur: · Rotação interna de 15° · Trocanter menor não deve ser facilmente visualizado · Retângulo deve estar perpendicular ao colo e seus ângulos devem englobar apenas partes moles Artefatos da coluna: · Excesso de processos degenerativos em coluna lombar e AO · O normal a medida que “desce”, o valor deve ir aumentando · Fratura por compressão também faz com que o exame não seja válido 2° Avaliar o laudo: em mulheres pós menopausa ou homens > 50 anos: · Outro critérios de avaliação: T-score → comparação da paciente com mulheres de pico de massa óssea, avaliando o desvio padrão → quanto maior esse desvio, maiores as chances de fratura Obs: a partir disso que foram definidos os critérios da OMS O que define a gravidade da osteoporose é a hx prévia de fratura por fragilidade e não o t-score Z-score: DMO paciente - DMO população referência da mesma idade / desvio padrão pop referência · Mostra quanto a densidade mineral óssea da minha paciente é diferente do que é esperado para mulheres da mesma idade · Z-score < ou = - 2,0: causa secundária, ou seja, algo além da menopausa que influenciou **Importância em pacientes jovens - mulheres antes da menopausa e homens com < 50 anos Z-score < ou = 2,0 → baixa massa óssea Mulheres na menopausa e homens com > 50 anos com T-score < ou = 2,5 DP Z-score < ou = - 2,0 → causa secundária TRATAMENTO: · Pacientes com osteoporose (T-score < ou = - 2,5) · Pacientes com fratura por fragilidade independente da massa óssea · Pacientes com osteopenia e múltiplos fatores de risco usar a calculadora de risco de fratura nos próximos 10 anos (FRAX) · Se o risco de fx de quadril > 3% ou risco de fx maior > 20%, o tratamento deve ser instituído Medidas não medicamentosas: · Aumento da ingestão de cálcio: · 1 copo de iogurte = 400 mg · 1 copo de leite = 300 mg · 1 fatia de queijo = 200 mg · Sol das 10 às 16 horas por 10-15 min sem protetor solar · Prevenção de quedas → principalmente em casa · Mudança do estilo de vida: atividade física, parar tabagismo e diminuição da cafeína Obs: cuidado com a sarcopenia do idoso · Exercícios de resistência e com uso de peso diminui o número de quebras com impacto → não existe evidência para prevenção de fraturas, mas aumenta a resistência · Prevenção de quedas: apoio no box do banheiro, calçados adequados e retirar tapetes Cálcio: necessidade diária de cálcio · 10-50 anos: 1000 mg/dia · > 50 anos: 1200 mg/dia · Absorção máxima por refeição de 500 mg · Média no Brasil: 400 mg/dia Cálcio e vitamina D: a reposição diminuiu 15% de fraturas e 30% de fraturas de quadril · Suplementação 1000 mg Ca + 400 UI de vit D · Aumento da DMO no quadril, benefício na força muscular e prevenção de quedas · Cardiovascular: estimular a ingestão alimentar de cálcio e a suplementação somente o que o paciente não ingere até a dose de 1200 mg/dia para não gerar possíveis doenças cardiovasculares Como suplementar o cálcio? · Carbonato/fosfato tribásico: · Maior biodisponibilidade (40%) · Mais efeitos GI de constipação · Administrado junto com as refeições de almoço e janta · Citrato: · Menor biodisponibilidade (21%) · Não necessita o pH ácido para absorção · Preferível nos pacientes gastrectomizados ou com cirurgia bariátrica Vitamina D: · A dosagem da 25-OH-vitamina D é a maneira correta de investigar a deficiência de vitamina D · Precisa da vitamina D para conseguir absorver o cálcio · Benefícios: · Melhora da força muscular e prevenção de quedas · Vitamina D não correlacionou com câncer, d. autoimunes, cardiovasculares ou mortalidade Como tratar? · Alimentação adequada · Exposição ao Sol · Nível desejado devit D > 30 ng/dL para pacientes com osteoporose (jovens > 20) · Deficientes - 50000 UI/semana em 8 semanas · Doses de 1000 a 2000 UI/dia - manutenção CONCLUSÕES: · Osteoporose é uma doença silenciosa - suspeitar é fundamental · Investigar as causas secundárias antes de iniciar tratamento · Avaliar a maneira como foi feita a densitometria óssea · Utilizar o FRAX · A ingestão de cálcio é mais segura que a suplementação · Não esquecer da prevenção de quedas · Começar o tratamento com níveis adequados de vitamina D Fisiopatologia: · 98% do Ca encontra-se no esqueleto · 2% circulante: 50% livre (ionizado), sendo 90% ligado a albumina e 10% ligado à globulina, bicarbonato, citrato e fosfato · Logo, é necessário fazer a correção do cálcio sérico pela albumina, pela fórmula: Ca corrigido = Ca (mg/dL) + 0,8 X (4 - albumina sérica) Fisiologia do tecido ósseo: · Esqueleto: · Osso trabecular: vértebras - ou esponjoso · Osso cortical: ossos longos · Integridade do esqueleto depende: · Atividade e regulação altamente coordenada dos osteoblastos e osteoclastos · Modelação: durante crescimento · Remodelação: vida adulta · Cerca de 5-10% do esqueleto em adultos…. · Osteoclastos vem das células hematopoiéticas, mas os osteoblastos vem de células mais diferenciadas, os quais coordenam a reabsorção óssea e, pela expressão de ligante de RANK, diminui a secreção de osteoprotegerina · O objetivo do tratamento é prevenir a primeira fratura por fragilidade e depois prevenir fraturas subsequentes Obs: encurvamento tem relação com fratura de coluna Tratamento com medidas farmacológicas: Medicações: ANTIRREABSORTIVAS: · Inibe a reabsorção de osteoclasto Terapia de reposição hormonal (TRH): · Queda dos estrogênios: 1 a 2 anos antes da menopausa até 2 anos após a última menstruação · Estimula a reabsorção óssea · Eficaz para reduzir fratura vertebral e não vertebral · Para mulheres com menos de 60 anos até 10 anos após o início da menopausa, preocupações com câncer de mama e DCV Selective Estrogen Receptor Modulator (SERM - modulador seletivo do receptor de estrogênio): · Não hormonal: liga-se ao receptor de estrógeno, agonista estrogênico em alguns tecidos, antagonista estrogênico em alguns tecidos · Raloxifeno: disponível no SUS - 60 mg/dia · Basedoxifeno - 20 mg/dia · Previne fratura vertebral · Raloxifeno não previne fratura não vertebral · Aumento o risco de tromboembolismo e piora de fogachos Bisfosfonatos: · Classe mais prescrita no mundo · Alendronato 70 mg/semana (disponível no SUS) · Risedronato 35 mg/semana, 150 mg/mês · Ibandronato 150 mg/mês · Aumento da DMO 6-9% · Redução de fraturas vertebrais e não vertebrais · Mecanismo de ação: ligam-se à superfície óssea nas unidades de remodelamento inibindo a reabsorção óssea → única classe que age se depositando no osso · Absorção intestinal pequena 0,5-1% · Excreção renal exclusiva → verificar se há doença renal, sendo contraindicado para cleanse/TFG < 35 mL/min · Cerimônia especial nas tomadas: jejum prolongado (noturno), exclusivamente com água pura, alimentação permitida 30-40 minutos após a tomada, ortostase mantida após · 20-30% de efeitos GI · Aderência comprometida *Bisfosfonatos endovenosos: ZOLEDRONATO · Aplicação EV 5 mg 1x/ano · 30% sintomas semelhantes à gripe - 24 horas após a aplicação (pode tomar paracetamol preventivo) · Contraindicação para ClCr < 35 mL/min · Alto custo Efeitos colaterais: · Osteonecrose mandibular · 94% com bisfosfonatos EV → tratamento da malignidade · 6% para tratamento da osteoporose - dose e tempo dependente · Fibrilação atrial: raro - mais prevalente no EV · Fraturas atípicas subtrocantéricas: raro, associada ao uso crônico, mínimo trauma, transversal, com espessamento endosteal ou periosteal Quanto tempo: Denosumab: · Anticorpo monoclonal contra RANK ligante · Não permite a sensibilização do osteoblasto · Aumento de 6,7% DMO de coluna lombar e 3,6% em quadril · Redução de 69% nas fx vertebrais, 40% fx de quadril · 60 mg S.C a cada 6 meses · Pode ser utilizado na insuficiência renal · Risco pequeno de osteonecrose de mandíbula e fx femorais atípicas · Suspensão do tratamento provoca perda da DMO (substituir por outro) MEDICAÇÕES ANABÓLICAS: · Atuam estimulando a ação dos osteoblastos Agentes anabólicos no tratamento osteoporose: · Disponibilidade do PTH e suas ações opostas sobre o esqueleto · Contínua: doses altas, hiperparatireoidismo (HPT) e aumento da reabsorção óssea e consequente → perda óssea · Intermitente: doses pequenas, pós cura do HPT, estimula o crescimento cortical e aumento da espessura trabecular → ganho ósseo Teriparatida: · Fragmento ativo do PTH · Aplicação S.C 20 ug/dia · Previne fraturas vertebrais e não vertebrais · Tempo de uso 24 meses (osteossarcoma) · Indicado no tratamento da osteoporose severa, previne fx vertebrais e não vertebrais MEDICAÇÕES DE DUPLA AÇÃO: · Inibe osteoclasto e estimula osteoblasto Romosozumab: · Anticorpo monoclonal que se liga a esclerostina, formando osteoblasto · 210 mg/mês SC durante 12 meses · Redução de 48% nas fx vertebrais, 38% fx quadril · Após o tratamento outra medicação antireabsortiva deve ser iniciada · Mulheres com alto risco CV não devem usar AÇÕES DESCONHECIDAS: Ranelato de estrôncio: · Sachê 2 g dissolvido em água 1x/dia · Mecanismo de ação: não se sabe exatamente · Reduz risco de fx vertebral e não vertebral · Aumento do risco de tromboembolismo e IAM · Não usar em ClCr < 30 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: Baixo risco (todos os fatores): · Pós-menopausa · Sem fx prévias · Idade < 65 anos · T-score < ou igual -2,5 Alto risco (qualquer risco): Tratamento baseado no risco de fratura: TODOS: MEV … Baixo risco: · MEV · Dieta rica em cálcio · Níveis adequados de vit D Alto risco: · Alendronato · Risedronato · Zoledronato · Denosumab OU · TRH · SERM Muito alto risco: · Teriparatida · Romosozumab · Zoledronato · Denosumab Quando interromper o tratamento? · Bisfosfonatos: reavaliar a cada 3 (EV) ou 5 anos · TRH, raloxifeno, denosumab, romozumab, ranelato de estrôncio → trocar por outra classe quando suspender o tratamento · Teriparatida: após 2 anos iniciar bisfosfonatos ou denosumab Monitoramento do tratamento: · DMO a cada 1 ou 2 anos · Marcadores ósseos: · CT-x sérico - reabsorção · P1NP - formação · Grande variabilidade inter-indivíduos · Ciclo circadiano · Diminuição com alimentação · Variação com idade e sexo CONCLUSÕES: · Osteoblastos e osteoclastos são as células que governam o metabolismo ósseo · Sempre começar o tratamento medicamentoso com níveis de cálcio e vitamina D normais · Várias classes terapêuticas para o tratamento da osteoporose → individualizar o tratamento OUTRAS ANOTAÇÕES: · A fratura mais comum é a vertebral e a mais grave a de quadril; · Pacientes com DM 1 têm mais osteoporose que os com DM 2; · Na DM 2 não há diferença em incidência em relação à população normal, mas ele tem menor qualidade óssea, então em pacientes diabéticos é indicado colocar que eles têm artrite reumatoide no FRAX ______________________________________ Casos: Perguntas importantes na anamnese: · História familiar → genética é preponderante · Se já teve outras fraturas · CHV → etilismo > 3 doses/dia; tabagismo; AF (músculo e osso estão ligados, fortalecimento, resistência e impacto) · Medicações: mais temidos → corticoides (ativam osteoclastos), uso excesso de levotiroxina, anticonvulsivante (metabolizado no fígado pelo mesmo mecanismo que forma a vitamina D) · Consumo de cálcio: deveria ser de 1,2g · Exposição ao Sol entre 10 e 15hrs **Pai do cálcio no rim → PTH · Hx da fratura atual · Idade da menopausa e se fez reposição de hormônios · HMP: doenças prévias · Gestações e amamentação · Ingestão de cálcio na infância Como investigar? · Cálcio · Fósforo · Fosfatase alcalina · PTH · 25-OH-VITD · Hemograma completo · Função renal · Calciúria de 24 hrs · TSH **PTH alto → hiperparatireoidismo Primário: problema na própria paratireóide, como adenoma de paratireoide → secreta mais PTH e o cálcio aumentado (fisiológico: deveriamser em direções opostas) Secundário: PTH aumentado quando cálcio e/ou vitamina D baixos → resposta fisiológica Terciário: raro; autonomia das quatro paratireoides, ocorre na IRC de longa evolução (geralmente em estados pré-dialíticos) Nesse caso: osteoporose de colo e fêmur total, deficiência de vitamina D e hiperparatireoidismo secundário Tratamento: 1. Vitamina D3 50000 UI por 8 semanas Tomar 1 comprimido por semana 2. Vitamina D3 7000 UI de uso contínuo Tomar 1 comprimido por semana 3. Carbonato de cálcio 500 mg de uso contínuo Tomar 1 comprimido no almoço (pH ácido) 4. Alendronato 70 mg de uso contínuo Tomar 1 comprimido por semana em jejum, seguido por 1 copo de água, não pode deitar por 30 minutos **Não é para o resto da vida, pois pode gerar fraturas atípicas (como transversal). Liga-se a superfície do osso → após 5 anos, reavaliar uso · Atividade física · Medidas protetivas contra quedas Obs: se TFG < 35 não pode bisfosfonato: · Denosumabe 60 mg (anticorpo monoclonal contra RANK-L) de uso contínuo. Aplicar 1 ampola SC de 6/6 meses **Raloxifeno: não previne fratura de quadril, apenas vertebral __________________________________________ Homem > 70 anos → densitometria de screening Paciente homem, 72 anos, com hipotireoidismo, nega etilismo e tabagismo. Exames mostram osteopenia · Usar FRAX (abrasso.org.br) · Prediz risco de fratura nos próximos 10 anos: fx de quadril > 3% ou risco de fx maior > 20%, o tratamento deve ser instituído image1.png