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Pico de massa óssea Ocorre em torno dos 20 anos, por isso é importante estimular a ingestão de cálcio, prática de atividade física, na infância e adolescência. Isso vai proporcionar futuramente maior pico de massa óssea e menor risco de fraturas, principalmente em relação a mulheres, homens tem massa óssea maior. Fatores que influenciam o pico de massa óssea • Ingestão de cálcio na adolescência e adulto jovem • Genética (mãe com osteoporose ou fratura de fêmur) • Hormonal – paciente em amenorreia por muito tempo aumenta o risco de osteoporose, pois o estrógeno protege. • Peso corporal – paciente com menor massa magra, muito magros • Caucasianos • Prática do exercício físico Remodelação óssea O osso é um órgão dinâmico, está sempre se refazendo, ocorre o turnover ósseo. O osso precisa de um estímulo que é o estresse, ocorrem microfraturas, onde o osteoclasto reabsorve essa parte o e osteoblasto refaz o osso. Pacientes acamados tem uma redução do turnover, enfraquecendo os ossos, se houver queda há grande chance de fraturar. Conceito A osteoporose é uma doença caracterizada pela fragilidade óssea e alterações na sua microarquitetura, tem como desfecho clínico mais importante a ocorrência de fraturas de baixo impacto (queda da própria altura) e afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. O impacto econômico é muito grande. Abaixo uma imagem de um osso normal e um osso com osteoporose, possível identificar a perda de traves ósseas. • Primária: Tipo I – pós menopausa – devido à perda de estrógeno que culmina em perda importante de massa óssea, depois reduz a perda, porém continua acontecendo mais lentamente. Na primeira fase ocorre uma redução da massa óssea, devido alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada. Geralmente apresentada por mulheres mais jovens, a partir dos 50 anos. Tipo II – senil ou de involução – é mais tardia, acontece devido uma atividade do osteoblasto diminuída, reduzindo a formação óssea, devido ao envelhecimento e redução do metabolismo. Mais frequente em mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos e em homens. Aqui mostra em vermelho a perda abrupta de massa óssea e depois uma perda mais lenta. • Secundária – causada por outras doenças ou medicação Causas da osteoporose secundária: ▪ Hipercortisolismo (endógeno ou exógeno) ▪ Hiperparatireoidismo primário ou secundário ▪ Hipertireoidismo ▪ Acromegalia ▪ Neoplasias do sistema hematopoético ▪ Cirrose biliar primária ▪ Doenças inflamatórias intestinais ▪ Doença celíaca ▪ Pós-gastrectomia ▪ Homocistinúria ▪ Hemocromatose ▪ Doenças reumáticas inflamatórias – AR, Epa, LES Aumenta a reabsorção óssea: reduz vitamina D (que ajuda a absorver o cálcio) e aumenta excreção do cálcio, elevando o PTH, também age nos hormônios, reduz LH e FSH, no tecido ósseo aumenta o RANKL e reduz a osteoprotegerina. Reduz a formação óssea: aumenta apoptose de osteoblastos e reduz os fatores de crescimento, isso acontece principalmente no início do uso do corticoide. Pacientes que usam doses altas ou corticoide por mais de três meses, tem indicação de fazer reposição de cálcio e vitamina D, pra reduzir o risco de fraturas. Epidemiologia • Doença óssea mais comum • A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida • Mulheres caucasianas – 1 a cada 2 terão uma fratura relacionada a osteoporose • Após fratura de fêmur apenas 40% voltam ao nível de independência pré-fratura. O problema da fratura é a morbidade, as complicações que a fratura causa pro individuo idoso. Por isso é importante fazer o diagnóstico, porque a osteoporose é uma doença silenciosa, até ter uma fratura • Custo alto pra sociedade, tanto pela questão das cirurgias pra fratura, mas também poque essa pessoa vai ficar dependente. Muitas vezes o idoso fratura, é internado, pega pneumonia e morre. Complicações da fratura de fêmur • Mortalidade 8-36% em 1 ano, mais comum em homens • Aumenta 2,5x a chance de outras fraturas • Infecções por conta da imobilidade • TVP e TEP por conta da imobilidade • Falha de fixação • Necrose avascular • Luxação da prótese • Embolia gordura por conta da própria fratura Propedêutica Mulheres na menopausa ou homens acima de 60 anos. História clínica e exame físico: • Identificar fatores de risco: uso de medicação, corticoide, doenças, ingestão de café (aumenta perda de cálcio pela urina, + de 3 xícaras de café por dia) • Avaliar cifose (corpos vertebrais achatam por fratura) e perda de estatura (medir altura e pesar, perda de 2 cm por ano é importante ou 4 cm em relação à altura de jovem), avaliar IMC. Laboratório: Se tiver densitometria óssea alterada ou história de fratura • Exames de matabolismo ósseo • Exames gerais Na prática, esses abaixo não são muito solicitados, são mais específicos, mas pode avaliar se o paciente está tomando a medicação ou não, por meio desses marcadores de remodelamento ósseo, o CTX é marcador de reabsorção, então se o paciente está tomando bifosfonado (antireabsortivo), o CTX tem que reduzir 30% com o tratamento, se não reduzir é porque o paciente não está tomando o medicamento. Se o tratamento é anabólico espera que o P1NP, marcador de formação, aumente 40% com o tratamento. Exames de imagem: • Densitometria • Radiografia de coluna tóraco-lombar (perfil) – avaliar fratura e perda da altura de corpo vertebral Fatores de risco para osteoporose e fraturas • História pessoal de fratura na vida adulta (fraturas típicas: colo de fêmur, coluna vertebral – corpos vertebrais e punho) – fratura nesses três sítios já é diagnóstico de osteoporose, já tem fragilidade óssea, já pode começar a tratar e solicitar densitometria óssea • História de fratura em parente de 1º grau • História atual de tabagismo • Baixo peso (<57kg) ou IMC <18,5 • Uso de glicocorticoide (>5mg/dia ou mais de 3 meses) – em uso contínuo lembrar de suplementar com cálcio e vitamina D • Idade avançada • Deficiência de estrógeno (menopausa antes dos 40 anos tem maior chance de osteoporose) • Baixa ingestão de cálcio durante a vida • Atividade física inadequada • Alcoolismo (>3 doses álcool/dia) • Quedas recentes (90% fratura de quadril ocorre por queda da própria altura) • Demência, déficit de visão, saúde fragilizada Medicações – Fatores de risco • Inibidores de aromatase (anastrozol) • Análogos de GnRH • Terapia antirretroviral • Medoxiprogesterona • Anticonvulsivantes • Anticoagulantes (heparina) • Tamoxifeno • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina • Inibidores da bomba de prótons Densitometria óssea Para as mulheres pós-menopausa a gente avalia através do escore T: Fratura por fragilidade óssea: fraturas típicas nos três sítios – coluna, punho, fêmur). Aqui é um exemplo de uma densitometria, são avaliados os três sítios. Primeiro a coluna, faz-se a média da densidade de L1, L2, L3 e L4, e então é avaliado o T-score. O Z-score é usado pra casos mais específicos, em algumas situações, como em pacientes com lúpus, espondilite etc). É considerado para o diagnóstico o sítio com menor valor, nesse caso já na coluna já está a -3,7, já é diagnosticado com osteoporose. Aqui colo do fêmur também menor que -2,5. Para cada desvio padrão abaixo da média eleva-se 1,5 a 3 vezes o risco de fraturas osteoporóticas, dependendo do sítio ósseo analisado. Por fragilidade vai impactando o corpo vertebral, tanto na região, média ou posterior, geralmente anterior, levando à hipercifose. Pode ser classificada em leve, moderada e grave. Para exemplificar,na primeira flecha um grau grave em L12 e em L1 um grau moderado. É feito uma análise de baixo para cima, observando os corpos vertebrais, anatomicamente elas diminuem, porém visualiza uma redução importante, sinal de fratura. Para confirmar é pedido uma RM ou TC, pois pode ser diminuição por hemangioma, ou cisto, que parece uma fratura. No SUS é difícil conseguir solicitar esses exames. Indicações de tratamentos farmacológicos Mulheres pós-menopausa e homens ≥ 50 anos, serão tratados se: • Fraturas vertebrais (clínicas ou morfométrica) ou de quadril • DMO T-score <-2,5 no colo do fêmur, coluna lombar e quadril total Se o paciente tem osteopenia tem que ser avaliado se vai precisar de bifosfonado, pois cálcio e vitamina D para todos os pacientes. Se o paciente tem osteopenia e fatores de risco aí associa o bifosfonado, pois tem risco aumentado de fratura. FRAX (tem FRAX Brasil) calcula o risco de fratura, se o paciente tem probabilidade de fratura relacionado a osteoporose ≥20% ou probabilidade de fratura de quadril em 10 anos ≥3%, também é associado bifosfonado. Instrumento de Avaliação do Risco de Fratura: https://www.sheffield.ac.uk/FRAX/tool.aspx?lang =pr Curva pra avaliar quando considerar o tratamento Figura 2: Limite de avaliação FRAX sem densitometria. LIA: limite inferior de avaliação. LSA: limite superior de avaliação. Terapêutica – Guidelines. Recomendações da terapia farmacológica de acordo com o T-score (AACE) Sem fator de risco vai associar bifosfonado quando ≤-2,5. Com fator de risco maior vai associar quando ≤-1,5. Intervenção não farmacológica e modificação de fator de risco Modificar estilo de vida: • Parar de fumar • Limitar o consumo de álcool • Dieta com restrição de sódio (hipercalórica) – aumenta perda de cálcio • Ingestão adequada de cálcio e vitamina D • Programa de exercícios físicos para auxiliar no aumento de massa óssea, uma caminhada por exemplo, auxilia a manter a massa óssea, corrida aumenta massa óssea, hidroginástica não ajuda, pois não tem gravidade e não tem impacto. Atividade física Exercícios físicos resistidos, supervisionados, principalmente que envolvam fortalecimento de quadríceps femoral e exercícios com suporte do próprio peso devem ser recomendados para pacientes na pós-menopausa com diagnóstico de osteoporose ou osteopenia, uma vez que se encontram associados com redução do número de quedas. Principalmente para idosos: • Evitar sedativos de longa duração • Atentar para hipotensão • Orientação – postura, evitar quedas Orientação simples na prevenção das quedas • Não encerar o assoalho para não ficar escorregadio • Evitar tapetes e fios soltos, preferir pisos antiaderentes • Instalar luzes/deixar luz acesa nos corredores para andar a noite • Evitar pequenos degraus entre os ambientes • Não guardar objetos em prateleiras altas • Não colocar carpetes ou pisos lisos nas escadas e usar corrimão dos dois lados • Colocar barras de segurança no banheiro, ou até mesmo tomar banho sentado Exercícios vs fraturas relacionadas a quedas Revisão sistemática: Conclusão: exercícios em pacientes com baixa massa óssea reduz: • Quedas • Fraturas relacionadas a quedas • Fatores de risco para quedas e fraturas Exercícios para pacientes com osteoporose: • Exercícios de equilíbrio para ajudar a reduzir quedas • Exercícios resistidos • Atividade com peso para auxiliar a produção de massa óssea, principalmente musculação, ajuda até na dor, a ganhar massa óssea e massa muscular, a partir dos 40 anos começa a ter perda de massa muscular e começam as dores, pois as juntas ficam instáveis, por isso é importante fortalecer para evitar dor. Drogas utilizadas na prevenção e tratamento da osteoporose Na UBS tem alendronato de sódio que é uma droga anti-reabsortiva, que é um bifosfonado, outras drogas anti-reabortivas/anti-catabólicas incluem o denosumabe, terapia hormonal, SERM e calcitonina. Drogas anabólicas ou pró-formadoras: teriparatida Drogas com duplo mecanismo de ação: ranelato de estrôncio que não é mais usado. Prevenção e tratamento Necessidades diárias de cálcio Mulheres sadias com mais de 50 anos → 1200mg Mulheres com osteoporose/em uso de GC/grávidas/amamentando/acima de 65 anos → 1500mg Como ofertar? De preferência na dieta, pois cálcio a menos descalcifica, e cálcio a mais pode depositar nas artérias, levar à aterosclerose e aumentar o risco cardiovascular. Se o paciente não tem ingesta adequada ou é intolerante a leite e derivados é suplementado com comprimido. Perguntar sempre se o paciente toma leite, iorgute, queijos etc. A quantidade de cálcio ideal é 1000-1500 mg/dia cálcio elementar Na dieta: Leite= 1 xícara (200ml) → 246 mg/cálcio Leite suplementado (200ml) → 500mg/cálcio Iorgute= 1 copo (200ml) → 240 mg/cálcio Queijo 30g → 250 mg/cálcio Calculadora de cálcio https://www.iofbonehealth.org/calcium-calculator Cálcio Carbonato de cálcio e fosfato tribásico de cálcio são os que contêm a maior biodisponilidade de cálcio, cerca de 40%. Usados 2 comprimidos de carbonato de cálcio. O citrato de cálcio apresenta menor biodisponibilidade de cálcio (21%) e são necessários mais comprimidos para se atingir a dose desejada. É uma opção aos pacientes com nefrolitíase ou com antecedentes de cirurgia gástrica (gastrectomias) ou bariátrica. Vitamina D Meta-análise Resultados: Grupo de 800 UI vitamina D reduziu 26% fratura de quadril e 23% qualquer fratura não vertebral. Já o grupo de 400 UI vitamina D não teve redução significativa de fraturas. Pra idosos geralmente é dado no mínimo 1000 UI, tem capsula e tem em gotas (200ml/gt) são usadas 5 gt/dia. Tem capsula semanal também, contendo 7000 UI toma uma por semana. Se fizer uso de cálcio, geralmente o comprimido de cálcio já tem umas 400UI de vitamina D. Meta vitamina D (opinião de especialista) para pacientes de risco ≥30ng/mL. Se tiver abaixo de 20ng/mL faz reposição até ficar ≥30, com 50000UI (tem cápsula semanal de 50000UI) por semana por 3 meses e depois mantém as 1000 UI por dia. Se tiver entre 20 e 30ng/mL faz reposição com 50000 por 2 meses. Para pacientes jovens sem fatores de risco se tiver em torno de 20ng/mL não precisa repor. Cuidados na prescrição de cálcio e vitamina D Pacientes que tem hipercalciúria (>4mg/kg/24hs) ou com história de litíase renal pode associar tiazídico. Tratamento farmacológico: anti-reabsortivos Bisfosfonatos: o alendronato é disponibilizado no SUS, o risendronato fica mais caro (tem o mensal dele), o ibandronato é mensal mas não reduz fratura de quadril (não tem consenso). Tem que ser tomado em jejum, com água e não pode se deitar após, pelo risco de esofagite, comer após 30 minutos. Opção endovenosa: feito 1 vez por ano, pra pacientes com intolerância gastrointestinal, má absorção, comprometimento esofágico ou que já tiveram fraturas com outros bisfosfonatos, também para pacientes que não tem adesão, que se esquecem de tomar, mas é bem mais caro, deve estar em torno de 1500 reais. Mais moderno: ANTI-RANKL (anticorpo monoclonal humano), é subcutâneo, a cada 6 meses. Prolia. Pode ser usado por paciente renal com clarance creatinina <30ml/min. Também não é barato, deve estar em torno de 800 reais. O denosumabe se liga ao RANKL e inibe a formação, atividade e sobrevida do osteoclasto. Eventos adversos bisfofonatos/denosumabe Existe um risco muito pequeno (muito raro) de fratura atípica por bisfosfonato. Quando se usa o bisfosfonato reduz a reabsorção óssea, é como se o osso ficasse estagnado, alguns pacientes podem fazer fratura atípica, na diáfise do fêmur, transversal, completa ou incompleta.Nesses casos tem que interromper o uso do bisfosfonato, fazer a fixação e usar teriparatida que ajuda na formação óssea. Tem que se atentar ao lado bilateral, pois pode ter fratura também. Há algumas comorbidades associadas como artrite reumatóide, DM, deficiência de vitamina D, hipofosfatasia. E algumas drogas como bisfosfonatos, glicocorticoides e inibidores da bomba de prótons. Quando há dúvidas pode ser feita biopsia óssea para avaliar a característica do osso. Identifica se tá tendo baixo turnover, ausência de dupla marcação com tetraciclina, ausência de osteoclastos. Tratamento: parar com o bisfosfonato, adequar o cálcio e a vitamina D, usar teriparatida e fazer a fixação intramedular profilática da fratura. Outro evento adverso é a osteonecrose de mandíbula (área de osso exposto na região maxilofacial) – é muito raro, acontece mais em bisfosnatos endovenosos ou denosumabe, mas ainda sim é muito raro. • Evolui sem cicatrização, período de 8 semanas ou mais • Sintomática ou assintomática • Quando tem esse tipo de alteração deve evitar manipulação dentária Eventos adversos – bisfosfonatos Sintomas flu like: sintomas gripais – febre, mialgia, artralgia, náuseas. Quando se usa a classe, prescreve também paracetamol para caso haja dor. Depois esses sintomas podem melhorar com as demais infusões. Outros anti-reabsortivos Pacientes que fazem reposição hormonal na menopausa acabam já protegendo o osso. Não faz reposição só para tratar osteoporose, só se tiver indicação de reposição hormonal mesmo. A calcitonina ajuda na dor na fratura. A teriparatida é um hormônio recombinante do PTH. Não reduz fratura de quadril. Quando paciente está usando bisfosfonato e tem fratura troca pela teriparatida que é um formador ósseo. É injetável SC diário, usa por dois anos, suspende e volta para o bisfosfonato. É usado em osteoporose grave (T- score <-3, fraturas atípicas, múltiplas fraturas vertebrais, resposta inadequada com bisfosfonato, OPIG grave. O PTH regula o cálcio do sangue, se o cálcio do sangue cai, tira o osso e coloca no sangue. Quando da PTH (teriparatida) em baixas doses mostra efeito contrário, de formar osso e não tirar cálcio do osso, a longo prazo. O ranelato de estrôncio não é mais usado, está proscrito. Resumo Algoritmo 2017 da Sociedade Brasileira de Reumatologia Como faz? Paciente tem diagnostico de osteoporose, começa com cálcio, vitamina D, ajustar tudo e iniciar bisfosfonato. Por quanto tempo? Se for bisfosfonato oral usa por 5 anos seguido, se for EV por 3 anos. Após isso, faz uma pausa, continua só com cálcio e vitamina D, e faz uma avaliação, se durante esse tempo de pausa não teve fratura pode deixar de 2 a 3 anos sem o medicamento. Se não teve fratura, diminuição de massa óssea e se não tem mais os fatores de risco não precisa voltar com os bisfosfonatos. Porém, se mantem osteoporose importante, ou teve fratura precisa retornar o tratamento. Avaliar cada caso. Antigamente o protocolo falava 10 anos com o uso do medicamento, porém o osso fica estagnado então aumenta os efeitos colaterais da medicação. Faz densitometria óssea para seguimento todo ano, se for osteopenia faz a cada dois anos. E acompanha esse paciente. O denosumabe pode usar por 5 anos e a teriparatida por 18 a 24 meses. Seguimento Reavaliar risco de fratura ou se teve fratura, hábitos, medir altura, laboratorial (cálcio, vitamina D, PTH, eletroforese de proteína, fosforo, fosfatase alcalina, tireoide), se tiver algo alterado fazer reposição, se tiver muito alterado considerar encaminhar. RX da coluna torácica T7 e lombar L2 – perfil – anual, para avaliar se está tendo redução de corpos vertebrais. RX quadril – se uso prolongado de bisfosfonato (mais de 2 anos) por conta do risco de fratura atípica que pode dar espessamento da cortical. Estimular o paciente a ter uma ingesta adequada de cálcio, estimular atividade física, principalmente após o diagnóstico.
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