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Administração de Empresas de Engenharia

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ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
1 
 
01 - INTROUÇÃO 
 
AVALIAÇÃO: A eficiência de cada aluno será medida por conceito de freqüência (mínimo 75%), participação nas aulas, trabalhos em 
sala de aula, provas e trabalho final da disciplina. É mandatório que o aluno possua uma cópia da NOTAS DE AULA 
NOTA FINAL=[PROVA 1 (10) + PROVA 2 (10) + TRABALHOS (10)] / 3, 
 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA(COMPETÊNCIAS DO ALUNO) 
 
1. Contribuir para o êxito na produção de bens e serviços através da compreensão da Organização racional de trabalho e visão 
global do meio empresário nacional. 
2. Aplicar bases científicas na organização racional e adotar ou recomendar técnicas administrativas adequadas para maximizar a 
produtividade das empresas. 
3. Desenvolver meios eficazes de regular o processo produtivo nas empresas, aplicando conhecimentos específicos de gestão 
administrativa, econômica, financeira e comercial. 
 
EMENTA DA DISCIPLINA, BIBLIOGRAFIA E NOTAS DE AULAS = http://www.dtt.ufpr.br 
 
ROTEIRO DA DISCIPLINA 
 
1 Introdução 
2 Legalização de Empresas 
3 Empreendedorismo 
4 Planejamento 
5 Organização 
6 Liderança 
7 Controle 
8 Marketing 
9 Produção / Operação 
10 Recursos Humanos 
11 Legislação Trabalhista 
12 Contabilidade 
13 Finanças 
 
O QUE É ADMINISTRAÇÃO? 
Administração é a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com e através de pessoas para atingir objetivos, é o 
gerenciamento de uma organização, levando em conta as informações fornecidas por outros profissionais e também pensando previamente as 
conseqüências de suas decisões. É também a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar. 
 
A IMPORTÂNCIA PARA A CARREIRA DO ENGENHEIRO? 
 
FUNÇÕES GERENCIAIS CLÁSSICAS 
 - Planejamento = Processo de Tomada de Decisão 
 - Organização = Divisão do Trabalho. 
 - Liderança = Alcançar resultados através das pessoas 
 - Controle = Informações 
 
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS 
 - fixar objetivos; 
 - analisar, conhecer os problemas; 
 - solucionar os problemas; 
 - organizar e alocar os recursos, tanto financeiros, quanto tecnológicos e humanos; 
 - liderar, comunicando, dirigindo e motivando as pessoas; 
 - negociar; 
 - tomar decisões; 
 - controlar, sempre mensurando e avaliando. 
 
O CICLO PDCA, CICLO DE SHEWHART OU CICLO DE DEMING. 
 
O PDCA foi introduzido no Japao após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de 
Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da 
qualidade, dividindo-a em quatro principais passos. O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado 
(pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento 
(vendas, compras, engenharia, etc...). 
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de 
acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no 
produto ou na execução. 
Os passos são os seguintes: 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
2 
 
 
Plan (Planejamento) : estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessários para o 
atingimentos dos resultados. 
Do (execução): realizar, executar as atividades. 
Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o 
planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. 
Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de 
ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. 
 
EFICÁCIA 
Medida do rendimento global do sistema. É fazer o que é preciso ser feito. Refere-se à contribuição dos resultados obtidos para o alcance dos 
objetivos globais da empresa. 
 
EFICIÊNCIA 
Medida do rendimento individual dos componentes do sistema. É fazer certo que está sendo feito. Refere-se à otimização dos recursos 
utilizados para a obtenção dos resultados. 
 
PESSOAS FÍSICAS E PESSOAS JURÍDICAS 
Pessoa física é a pessoa natural, isto é, todo indivíduo (homem ou mulher), desde o nascimento até a morte. A personalidade civil da pessoa 
começa do nascimento com vida. Para efeito de exercer atividade econômica, a pessoa física pode atuar como autônomo ou como sócio de 
empresa ou sociedade simples, conforme o caso. 
 
Pessoa jurídica é a entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma associação, empresa, companhia, 
legalmente autorizadas. Podem ser de direito público (União, Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (empresas, 
sociedades simples, associações etc.). Vale dizer ainda que as empresas individuais, para os efeitos do imposto de renda, são equiparadas às 
pessoas jurídicas. 
 
O QUE SÃO ORGANIZAÇÕES? 
Ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. As organizações existem 
para realizar tarefas que indivíduos não podem desempenhar sozinhos e atualmente são um componente predominante na sociedade 
contemporânea e, como diz Perrow (1991), tornamo-nos “sociedade de organizações”. Nossa sociedade é uma sociedade da organização. 
 
Nascemos nas organizações, somos educados pelas organizações e a maioria de nós consagra uma grande parte de sua existência a 
trabalhar para as organizações [...] A maioria de nós morrerá numa organização e, quando 
vier a hora do enterro, a maior de todas as organizações – o Estado –deverá entregar uma licença oficial para o sepultamento. Etzioni (1989) 
 
O QUE SÃO EMPRESAS 
Uma empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade particular, pública, ou de economia, que produz e 
oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. As empresas de titularidade do Poder Público têm a 
finalidade de obter rentabilidade social. 
 
Pelo número de proprietários 
O proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades. 
 
Modalidades 
- Empresa em nome individual 
- Sociedade por quotas 
- Empresa de Responsabilidade Limitada (Ltda) 
- Sociedade Anônima (SA) 
- Coperativas 
 
Pelo tamanho 
A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de acordo com um ou uma série de critérios, como o número de empregados, 
volume de negócios, etc. Uma forma rápida para traduzir genericamente este compêndio de critérios é dizer que a empresa pode ser: 
- Micro Empreendedor Individual 
- Micro Empresa 
- Macro Empresa 
- Empresa de pequeno porte 
- Empresa de médio porte 
- Empresa de grande porte 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
3 
 
As grandes empresas empregam 60% da população; 
 
Seus benefícios 
- Geração de emprego 
- Impostos para União (IR,IPI) ; Estadual (ICMS) e 
Municipal (ISS) 
- Produtos e serviços 
- Mais qualidade de vida 
Lado Ruim 
- Desemprego 
- Sonegação de Impostos 
- Poluição 
- Falta de qualidade de vida dos funcionários 
 
STAKEHOLDERS 
Em português, parte interessada ou interveniente, é um termo usado em administração que refere-se a qualquer pessoa ou entidade que afeta 
ou é afetada pelas atividades de uma empresa. O termo foi usado pela primeira vez pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo ele, os 
stakeholders são um elemento essencial ao planejamento estratégico de negócios. De maneira mais ampla, compreende todos os envolvidosem um processo, que pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma 
organização sem fins lucrativos). 
 
O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas 
expectativas e necessidades sejam conhecidas e consideradas pelos gestores. De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de 
necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes representa um determinado tipo 
de interesse no processo. O envolvimento de todos os intervenientes não maximiza obrigatoriamente o processo, mas permite achar um 
equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução desse processo. 
 
Uma organização que pretende ter uma existência estável e duradoura deve atender simultaneamente as necessidades de todas as suas 
partes interessadas. Para fazer isso ela precisa "gerar valor", isto é, a aplicação dos recursos usados deve gerar um benefício maior do que 
seu custo total. 
 
Exemplos 
Acionistas 
Donos 
Investidores 
Empregados 
Clientes 
Fornecedores/subministradores da empresa 
Sindicatos 
Associações empresariais, industriais ou profissionais 
Comunidades onde a empresa tem operações: associações de 
vizinhos 
Governos locais 
Governos estatais 
Governo nacional 
ONGs 
Concorrentes 
 
 
HABILIDADES DO GESTOR 
Conceituais 
Ver a organização como um todo, processar informações, planejar e pensar estrategicamente 
Humanas 
Como lida com as pessoas e como trabalha como membro de um grupo, além de utilizar de sua influência para motivar os 
funcionários. Comunicação. 
Técnicas 
Entendimento e realização de tarefas específicas, domínio de métodos, técnicas e equipamentos envolvidos nessas funções 
específicas 
 
FUNÇÕES EMPRESARIAS CLÁSSICAS 
 
 - MARKETING = Criação, Comunicação e Troca de valor 
 - OPERAÇÃO (PRODUÇÃO) = Processo de produção de um serviço/produto 
 - FINANÇAS = Alcançar resultados através das pessoas 
 - RECURSOS HUMANOS = Contratação de pessoal 
 
CIÊNCIAS AUXILIARES DA ADMINSTRAÇÃO 
 
Matemática Contabilidade 
Psicologia Sociologia 
Informática Economia 
Filosofia Direito Comercial / Trabalhista / Administrativo / Tributário 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
1 
 
02 – LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
 
 
No site do Governo Federal, http://www4.planalto.gov.br/legislacao, encontramos a legislação atualizada. 
 
Constituição 
Leis Ordinárias 
Leis Complementares 
Códigos 
Estatutos Medidas Provisórias 
Decretos 
Decretos não numerados 
Decretos-Leis 
Leis Delegadas Mensagens de veto total 
PEC - Propostas de Emenda à Constituição 
Projetos de Lei 
 
TIPOS DE SOCIEDADE 
O novo código civil, LEI N O 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002, define os vários tipos de sociedades entre as pessoas 
 
Sociedade em Comum 
São sociedades que ainda não tem seu atos constitutivos inscritos na Junta Comercial ou outro órgão responsável pelo Registro e são regidas 
pelo Novo Código Civil e pelas normas das sociedades Simples. 
 
Sociedade em Conta de Participação 
A sociedade em conta de participação é a sociedade formada entre o sócio ostensivo, uma empresa e os sócios participantes, investidores, 
para a realização de um determinado negócio. Somente o sócio ostensivo fica responsável perante terceiros pelas obrigações da sociedade, 
sendo o sócio participante responsável somente perante o sócio ostensivo. Desta forma perante terceiros, fornecedores, funcionários e órgão 
públicos somente existe o sócio ostensivo e a sociedade somente tem valor entre os sócios. Este tipo de sociedade não necessita de registro 
basta somente o contrato entre os sócios e qualquer registro que tenha não lhe confere personalidade jurídica. 
 
O sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este 
pelas obrigações em que intervier. Podendo, contudo fiscalizar a gestão dos negócios sociais. 
 
Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a 
sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. 
 
Em resumo a sociedade em conta de participação é a união formada por uma empresa que seria o sócio ostensivo e os sócios participantes 
que entram com certo investimento, para a realização de um negocio. A participação dos sócios deve ser controlada em conta especial e após 
apurados os resultados, este será distribuído de acordo com participação de cada sócio. 
 
Sociedade Simples 
A sociedade Simples são as denominadas anteriormente de Sociedade Civil, e são constituídas com a finalidade de prestação de serviços. 
Esta sociedade deve ter seus atos constitutivos registrados nos órgãos de Registro. 
Estas sociedades são regidas por normas próprias das Sociedades Simples de acordo com o Estabelecido no Novo Código Civil. 
 
Sociedade em Nome Coletivo 
As Sociedades em Nome Coletivo são sociedades formadas unicamente por pessoas físicas, sendo que os sócios respondem solidariamente e 
ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros os sócios podem limitar entre si as suas 
responsabilidades no contrato social. 
Esta Sociedade ser regerá pelo Novo Código civil. 
 
Sociedade em Comandita Simples 
A sociedade em comandita Simples é uma sociedade formada por dois tipos de sócios os COMANDITADOS, pessoas físicas, responsáveis 
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais e os COMANDITARIOS, obrigados somente pelo valor da sua Quota. Neste tipo de contrato 
devem ser descriminados os sócios Comanditados e os Comanditários. 
 
Os sócios Comanditários não podem praticar atos em nome da sociedade e nem ter seus nomes como parte da firma social, sob pena de ficar 
sujeito a responsabilidade dos sócios Comanditados. 
Esta sociedade rege-se pelas normas da sociedade em Nome Coletivo e pelo Novo Código Civil 
 
Sociedade Limitada 
Esta é forma mais comum de sociedade, nela a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas de capital social, mas todos 
os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. A sociedade limitada teve grandes alterações com a vigência do 
Novo Código Civil e é regida pelas normas das Sociedades Simples, podendo os sócios prever a regência supletiva da sociedade limitada 
pelas normas das Sociedades anônimas. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
2 
 
Com as alterações impostas pelo Novo Código Civil os sócios podem designar administradores não sócios mediante instrumento que deverá 
ser arquivado junto aos atos constitutivos. Poderão ainda os sócios constituir um conselho fiscal composto por sócios ou não. 
Os sócios poderão deliberar sobre os assuntos da sociedade em Assembléias ou em reuniões, sendo que para as sociedade com mais de 10 
sócios é obrigatória a Assembléia. 
 
Sociedade Anônima 
Na sociedade anônima ou companhia, o capital é divido em ações, obrigam-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das 
ações que subscrever ou adquirir. 
A sociedade anônima rege-se por Lei Especial (Lei 6.404/76) e possui normas, regulamentos e obrigações acessórias muito complexas sendo 
utilizadas principalmente por grandes corporações, as empresas menores que necessitam de maior agilidade nas tomadas de decisões 
preferem a Sociedade Limitada, que ainda é bem mais simples, mesmo com as alterações introduzidas pelo Novo Código Civil. 
 
Sociedade em Comandita por Ações 
A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, e opera sob 
firma ou denominação. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiáriae ilimitadamente 
pelas obrigações da sociedade. Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão 
ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. 
 
Sociedade Cooperativa 
A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no Novo Código Civil, ressalvada a legislação especial. São características da sociedade 
cooperativa: 
 
I - variabilidade, ou dispensa do capital social; 
II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; 
III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; 
IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; 
V - quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social 
representado; 
VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; 
II - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro 
fixo ao capital realizado; 
VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. 
 
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. 
 
É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas 
operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações. 
É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as características estabelecidas no art. 
1.094. 
 
FONTE: http://www.volpe.com.br/tipos_de_sociedades.htm 
 
ASPECTOS TRIBUTÁRIOS 
 
Por tributo, entende-se toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada – art.3º do CTN. 
 
Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5 do CTN, tributos são: 
 
a) Impostos. 
 
b) Taxas, cobradas em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos 
e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos á sua disposição. 
 
c) Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
 
Juridicamente, no Brasil, hoje, entende-se que as contribuições parafiscais ou especiais integram o sistema tributário nacional, já que a nossa 
Constituição Federal ressalva quanto á exigibilidade da contribuição sindical (art. 80, inciso IV, CF), das contribuições previdenciárias (artigo 
201 CF), sociais (artigo 149 CF). para a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS — Programa de Integração Social e PASEP — 
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (artigo 239 CF). 
 
Como contribuições especiais temos ainda as exigidas a favor da OAB, CREA, CRC, CRM e outros órgãos reguladores do exercício de 
atividades profissionais. 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
3 
 
 
Os empréstimos compulsórios são regulados como tributos, conforme artigo 148 da CF o qual se insere no Capítulo I – Do Sistema Tributário 
Nacional. 
 
Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil: 
 
- Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 
- Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968 
- Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000 
- Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" - Decreto 
6.003/2006 
- Contribuição ao Funrural 
- Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955 
- Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT) 
- Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 
- Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946 
- Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993 
- Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942 
- Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991 
- Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946 
- Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946 
- Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998 
- Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993 
- Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados) 
- Contribuição Confederativa Patronal (das empresas) 
- Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001 
- Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000 
- Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007 
- Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002 
- Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-
1/2001 e Lei 10.454/2002 
- Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008. 
- Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição 
Sindical Patronal) 
- Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é 
obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em 
função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT) 
- Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001 
- Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
- Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.) 
- Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc. 
- Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974 
- Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000 
- Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997 
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 
- Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9.998/2000 
- Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e 
art. 10 da IN SRF 180/2002 
- Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei 10.052/2000 
- Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
- Imposto sobre a Exportação (IE) 
- Imposto sobre a Importação (II) 
- Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 
- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
- Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 
- Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica) 
- Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) 
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) 
- Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI) 
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 
- INSS Autônomos e Empresários 
- INSS Empregados- INSS Patronal 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS DE ENGENHARIA 
PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
4 
 
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) 
- Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) 
- Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 
- Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004 
- Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - 
Decreto-Lei 1.899/1981 
- Taxa de Coleta de Lixo 
- Taxa de Combate a Incêndios 
- Taxa de Conservação e Limpeza Pública 
- Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000 
- Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16 
- Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) 
- Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006 
- Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008 
- Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989 
- Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001 
- Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23 
- Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003 
- Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 
da Lei 12.249/2010 
- Taxa de Licenciamento Anual de Veículo 
- Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998 
- Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal 
- Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 
- Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000 
- Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999 
- Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) 
- Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996 
- Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998 
- Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001 
- Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18 
- Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006. 
- Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004 
- Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) 
- Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/1998 
 
FONTE: www.portaltributario.com.br 
 
 
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 
 
Lei Nº 4950A (22/04/1966) 
Ementa: Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária. 
 
Lei Nº 5194 (24/12/1966) 
Ementa: Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. 
 
Decreto Nº 23569 (11/12/1933) 
Ementa: Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. 
 
Lei Nº 6496 (07/12/1977) 
Ementa: Institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a 
criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras 
providências 
 
FONTE: CONFEA http://www.confea.org.br/normativos/ 
 
 
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PROF. LUIZ AURÉLIO VIRTUOSO, MSc 
 
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03 – EMPREENDEDORISMO 
 
EMPREENDEDORISMO: 
Criação de uma nova empresa 
� Novo Produto 
� Novo Processo 
� Novo Mercado 
 
Canalização de recursos para atender a uma necessidade do mercado. Para obter sucesso, tem que atender a esta necessidade melhor que 
seus concorrentes 
 
90% das empresas existentes enquadram-se como micro e pequenas empresas 
 
PERFIL, HABILIDADES E COMPORTAMENTO DO EMPREENDEDOR 
� Oportunista no sentido de reconhecer e aproveitar as oportunidades 
� Criativos 
� Visionários 
� Iniciativa 
� Energia 
� Trabalham muito 
� Otimistas 
� Autoconfiança 
� Tomam decisões e assumem a responsabilidade 
� Pensadores Independentes 
� Não têm medo de assumir riscos, de inovar e de fracassar 
� Lidam bem grandes pressões e incertezas 
� Controle e Liderança 
� Persistência 
 
O INTRAEMPREENDEDOR 
� Criação de novas empresas dentro de organizações já existentes. 
� Mais comum em organizações que promovem a inovação. 
 
TAREFAS EMPREENDEDORAS 
� Identificação ou criação de uma oportunidade 
� Criação de um Plano de Negócios 
� Obtenção de capital inicial 
� Gerenciamento real da nova empresa em seus estágios iniciais 
 
PLANO DE NEGÓCIOS 
Pensar nos detalhes do empreendimento e determinar se ele, de fato, parece razoável. 
� Sumário executivo (breve descrição do empreendimento e suas razões de existir) 
� Descrição da empresa (descrição completa da empresa) 
� Análise Ambiental 
� Análise de Recursos (pessoal, financeiro, equipamentos, patentes, capital intelectual e propriedade física) 
� Planos Funcionais (plano de marketing, gerencial e operacional) 
� Projeções Financeiras (balanços) 
� Programa de Implementação (passos que serão dados a medida que a empresa cresce) 
� Análise de Risco 
 
FINANCIAMENTO DAS NOVAS EMPRESAS = CAPITAL INICIAL 
O financiamento exigido para começar um novo empreendimento. 
 
� Bancos Comerciais 
o Leasing 
o Cartão de Crédito 
o Linhas de Crédito 
 
� Contatos Pessoais 
o Famílias e Amigos 
 
 
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� Capital de Risco e/ou Parcerias Corporativas 
o Pessoas ou Grupos de investidores que buscam e fornecem capital para empreendedores por interesse de propriedade e 
altos retornos sobre seus investimentos 
 
� Anjos Empresariais 
o Indivíduos ricos que fornecem capital inicial para empreendedores, buscando retorno sobre investimento maior do que os 
investimentos disponíveis no mercado. 
 
� IPO (Oferta Pública Inicial) 
o Tem como objetivo a vende de ações para o público e para investidores em um estágio mais avançado do 
empreendimento. 
 
CAUSAS DE FRACASSO 
10% não sobrevivem aos dois primeiros anos 
 
� Habilidades Gerenciais 
o Planejamento Ruim 
o Administração ineficiente 
o Administração Financeira inadequada 
 
� Falta de habilidades pessoais 
o Recursos Humanos Ruins 
o Falta de controle adequado 
o Falta de Capitalização adequada 
o Empreendimentos começam do zero e não possuem suporte financeiro para serem suficientemente grandes para serem 
eficientes e eficazes no alcance dos clientes desejados. 
o Contrair muitas dívidas inicialmente 
 
� Problemas com Produtos e Serviços 
o Produtos ruins 
o Estratégia de distribuição inadequada 
o Dependência de um único cliente 
o Produtos pode estar muito avançado ou atrasado para o mercado 
 
� Condições Externas de Mercado 
o Crise financeira domestica ou internacional. 
 
VISÃO SISTÊMICA 
 
Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e 
efetuam função específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo = Razão da existência do sistema, finalidade para qual foi criado 
Entradas = Material, Informação, energia para operação ou processo de transformação 
Transformação = Maneira pela qual os elementos componentes interagem a fim de produzir as saídas desejadas. 
Saídas = Resultado do processo. As finalidades para as quais se uniram objetivos, atributos e relações do sistema. 
Controle e avaliação = Verificação se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos. 
Retroalimentação (Feedback) = Comunicação que reage a cada entrada de informação, incorporando o resultado da ação resposta 
desencadeada por meio de nova informação, a qual afetará seu comportamento subseqüente,e assim sucessivamente. 
 
ENTRADAS 
PROCESSO 
DE 
TRANSFORMAÇÃO 
 
SAÍDAS 
RETROALIMENTAÇÃO 
OBJETIVOS 
Controle e Avaliação 
 
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MERCADO COMPETITIVO. QUALIDADE E PRODUTIVIDADE. EFICIÊNCIA E EFICÁCIA. SATISFAÇÃO DO CLIENTE 
 
� O diferencial entre as empresas é como é feita a alocação dos seus recursos. 
� Os produtos e/ou serviços resultantes do processo tem possuir um valor maior que o seu custo para obter o sucesso. 
� Qualidade = Satisfação do cliente (durabilidade, design, economia, baixa manutenção,) 
� Produtividade= Rendimento e Eficiência 
o Produto / Recurso (Exemplo tinta/m2) 
� Para aumentar o valor do produto e/ou serviço? = MARKETING 
� Para alcançar o cliente? = MARKETING 
� Valor do produto e/ou serviço possui conceito subjetivo. 
� Quando se paga uma empresa, está se “incentivando” a sua existência. 
� Globalização x Competitividade 
� Empresas passam a se preocupar com o pós-venda. 
� Clientes instatisfeitos (abaixo da expectativa, fala para 15 pessoas) 
� Clientes satisfeitos (expectativa atendida, fala para 5 pessoas) 
� Clientes encantados (supera a expectativa, percebe que recebeu mais do que pagou) 
� Empresas tem que ser EFICIENTE E EFICAZ. 
� Estudos indicam (Harvard) que funcionários produzem apenas 20% para não serem despedidos 
� Para aproveitar 80%, incentivar funcionários, gerando maior lucro para a empresa 
 
CICLO DE VIDA DAS ORGANIZAÇÕES. 
 
Produção/Faturamento X Tempo 
 
0. Concepção 
I. Introdução (2 anos) 
II. Crescimento (Anos/Décadas) 
III. Maturidade (Estabilidade) 
IV. Declínio 
V. Morte 
 
Porque empresas morrem? 
 Produto mais barato 
 Produto mais competitivo 
 Produto deixa de ser útil (telex0 
 Empresa fica engessada, ultrapassada 
 
 
 
“EMPREENDEDORES BEM-SUCEDIDOS TAMBÉM PODEM CONSEGUIR MUITA RIQUEZA E SATISFAÇÃO PESSOAL” 
 
 
 
 
 
SITES SOBRE EMPREENDEDORISMO 
 
www.portaldoempreendedor.gov.br (site do governo para formalizar o empreendedor) 
www.empreendedor.com.br 
www.sebrae.com.br 
http://g1.globo.com/economia/pme/ 
http://exame.abril.com.br/pme/ 
http://www.ameninadovale.com/ 
http://www.mit100k.org/ 
http://web.mit.edu/gordonelp/ (Programa Liderança MIT) 
 
 
 
 
0 I II III III IV 
V 
t 
P / F 
 
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04 – FUNÇÃO GERENCIAL: PLANEJAMENTO 
 
PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. 
É o processo de estruturar e esclarecer os cursos de ação da empresas e os objetivos que deve alcançar. 
 
É a resposta às ameaças e oportunidades do ambiente e aos pontos fortes e fracos da organização. Define três elementos básicos do futuro 
da empresa; missão, objetivos e estratégias. 
 
ANÁLISE EXTERNA GERAL 
O ambiente externo é composto pelos PIs e pelas forças que estão fora da fronteira tradicional da organização. Pode ser dividido em dois 
ambientes: o geral e o operacional. 
 
Geral 
Influências socioculturais: podem prever amplas mudanças e tendências da sociedade, perceber se as atitudes sociais da empresa 
estão sendo percebidas pelo PIs como corretas e evitar legislações restritivas. 
 
Influências econômicas: são representadas geralmente pelas taxas de juros, taxa de inflação, taxas de câmbio, crescimento 
econômico, entre outros. São os fatores mais críticos que uma empresa deve avaliar, identificando posições críticas incertas em 
relação ao futuro e, conseqüentemente, associando-as ao modelo de demanda e potencial de lucro para seus serviços e produtos. 
 
Influências políticas: estão relacionadas a governos e demais entidades políticas ou legais. As empresas devem monitorar essas 
forças, principalmente quando dizem respeito a aumento ou diminuição de regulamentação. As fontes dessas influências são os 
legisladores, agências reguladoras, agências de arrecadação de receita e os cortes. Essas fontes podem ocorrer tanto a nível federal, 
estadual e municipal. Essas fontes, multiplicadas pelos níveis, resultam em doze grandes influências. Se uma determinada empresa 
atuar em nível internacional aumentará ainda mais o número de forças políticas relevantes. 
 
Influências tecnológicas: possuem a capacidade de causar grande impacto no ambiente geral, criando novos produtos, serviços, 
processos e até mesmo novos segmentos, como no caso da telefonia celular móvel, a qual se expandiu rapidamente e foi capaz de 
alterar significativamente os hábitos das pessoas no trabalho e no lazer. Também, com a mesma facilidade de criar, as influências 
tecnológicas podem destruir segmentos até então consolidados. 
 
Operacional 
O ambiente operacional são os PIs que, de alguma forma, interagem com a organização. Os principais PIs os clientes, fornecedores, 
concorrentes, agências e administradores governamentais, comunidades locais, grupos de ativistas, sindicatos, a mídia e 
intermediários financeiros. 
 
ANÁLISE EXTERNA DO SETOR / NEGÓCIO - O MODELO DAS CINCO FORÇAS DE PORTER 
 
O estado de competição em uma indústria é sempre formado por cinco forças competitivas que determinam a atratividade de um ramo de 
negócios, as características da competição dentro dele e suas causas. Essas forças se modificam com o passar do tempo e podem ser 
influenciadas e influenciar a estratégia de uma empresa. 
 
As cinco forças são: Entrada de novos concorrentes; 
 Ameaça de produtos substitutos; 
 Poder de negociação dos clientes; 
 Poder de negociação dos fornecedores 
 Rivalidade entre as empresas existentes. 
 
O vigor de cada uma das cinco forças competitivas é função da estrutura da indústria (ou ramo de negócio) e de suas características técnicas e 
econômicas. 
 
A “análise estrutural de indústrias” (PORTER, 1989) consiste em tentar dissecar todos os condicionantes de uma determinada indústria, de 
forma a criar um mapa de posicionamento para que a empresa possa defender-se das pressões que sofre e, se possível, venha a influenciar 
as forças que estão além do seu controle. Para tanto, Porter (1989), além das cinco forças competitivas já discutidas, acrescenta mais sete 
barreiras a novos entrantes: economia de escala, diferenciação do produto, necessidade de capital, custos de mudança, acesso aos canais de 
distribuição, desvantagens de custo independentes de escala e política governamental. 
 
O autor também sugere que as abordagens possíveis para sua estratégia competitiva são: posicionar a empresa de modo que suas 
capacidades proporcionem melhor defesa contra o conjunto existente de forças competitivas; influenciar o equilíbrio de forças através de 
movimentos estratégicos e, assim, melhorar a posição relativa da empresa; ou antecipar as mudanças nos fatores básicos das forças e 
responder a eles, explorando, assim, a mudança através da escolha de uma estratégia apropriada ao novo equilíbrio competitivo, antes que os 
rivais a identifiquem. É de suma importância que o gestor conheça as forças atuantes na sua indústria, pois isso será fundamental para 
determinar a lucratividade no setor, isto é, quanto maior a intensidade das forças atuantes, maior será a competitividade da indústria e menor a 
lucratividade das empresas participantes.’ 
 
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Ameaças de novos concorrentes (Barreiras à entrada) 
- Economia de escala; 
- Diferenciação do produto; 
- Imagem de marca; 
- Necessidades de fundos; 
- Custos de mudanças; 
- Acesso aos canais de distribuição; 
- Know-how (patentes, …); 
- Acesso favorável a matérias-primas; 
- Curva da experiência; 
- Política do governo; 
- Retaliação esperada. 
 
Determinantes da rivalidade (Crescimento da indústria) 
- Número de concorrentes; 
- Custos fixos elevados; 
- Reduzida diferenciação; 
- Custos de mudança; 
- Sobrecapacidade intermitente; 
- Diversidade de concorrentes; 
- Importância estratégica de negócio; 
- Barreiras à saída: 
- Activos específicos; 
- Custos fixos de saída;- Relações estratégicas; 
- Barreiras emocionais; 
- Restrições sociais/governamentais. 
 
Determinantes do poder de negociação dos fornecedores 
- Concentração de fornecedores; 
- (Inexistência de) produtos substitutos; 
- Diferenciação das entradas; 
- Custos de mudança de fornecedores; 
- Importância do volume do fornecedor; 
- Custo em relação ao total comprado na 
indústria; 
- Riscos de integração a jusante. 
 
Determinantes do poder de negociação dos clientes 
- Concentração; 
- Volume das suas compras; 
- Inexistência de diferenciação; 
- Custo de mudança: 
- Reduzidos (p/cliente); 
- Elevados (p/ empresa). 
- Ameaça de integração a montante; 
- Informações disponíveis (sobre preços, procura, etc); 
- Produtos substitutos. 
 
Determinantes do risco de substituição 
- Relação preço/rendimento (desempenho); 
- Custo de mudança; 
- Propensão do comprador para aquisição de produtos substitutos. 
 
 
 
ANÁLISE INTERNA 
O estudo do ambiente externo permite que as empresas identifiquem aquilo que a empresa poderia fazer, enquanto a análise do ambiente 
interno permite identificar o que a empresa pode fazer. 
 
Essa análise identifica as ações possibilitadas por seus recursos, capacidades e competências essenciais ímpares. E mais, a análise do 
ambiente interno permite saber com quais recursos se pode contar e também quais são os pontos vulneráveis no momento de se 
estabelecerem as estratégias empresariais. 
 
Os recursos podem ser tangíveis ou intangíveis. Os recursos tangíveis são os ativos da empresa que podem ser vistos, tocados e qualificados, 
como máquinas, dinheiro, produtos, entre outros. Os recursos intangíveis, entretanto, são os ativos que são difíceis de quantificar, como 
conhecimento, habilidades, capacidades, relação com os PIs e reputação. 
 
Os recursos são classificados em cinco áreas: financeiros, físicos, baseados em pessoas, baseados em conhecimentos e organizacionais. 
 
 
 
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Os recursos financeiros tornam-se uma vantagem para a organização quando esta possui fluxo de caixa forte, acesso a capital com juros 
baixos e credibilidade, porém, são recursos que não são exclusivos de uma só organização ou que não possam ser imitados. Para medir a sua 
força financeira, a organização deve medir seus índices financeiros e compará-los com os de empresas do setor ou com um importante 
concorrente. 
 
Os recursos físicos podem ser discutidos, adotando o conceito de cadeia de valor elaborado por Porter (1989). Esta ferramenta criada pelo 
autor é útil para identificar as fontes de vantagem competitiva. A cadeia de valor divide os processos organizacionais em atividades distintas 
que criam valor para o cliente, chamadas de atividades primárias e atividades de apoio. As atividades primárias são formadas pela logística 
interna e externa, operações, marketing e serviços. As atividades de apoio são: aquisição de recursos, desenvolvimento tecnológico, 
administração de recursos e administração. A vantagem competitiva obtida nos recursos físicos pode ser desenvolvida a partir de qualquer 
atividade primária ou de apoio, ou ainda, de como a organização combina as duas atividades, e por fim, da forma como as atividades internas 
estão conectadas com o ambiente externo. 
 
 
 
As pessoas são os recursos mais valiosos de uma organização. Outros fatores de produção como maquinário, propriedades e até mesmo 
conhecimento podem ser duplicados, porém cada pessoa é única. Essas pessoas são os diretores, gerentes, funcionários e proprietários, 
sendo que o nível executivo mais alto de uma organização é o presidente. A atuação do presidente e de sua equipe pode ser uma fonte de 
vantagem competitiva, bem como os funcionários, dependendo de como são administrados. Os valores compartilhados entre os membros da 
organização, a relação de informação e divisão das pessoas em grupo são possíveis fontes de vantagem competitiva. 
 
Os recursos de conhecimento referem-se à maneira como uma organização administra a criação, retenção, compartilhamento e a correta 
utilização do conhecimento de uma determinada empresa. 
 
Os recursos organizacionais gerais compreendem o que as empresas possuem e que podem ter um grande impacto no seu sucesso. Dentre 
os recursos mais importantes, a patente e as marcas que uma organização possui, a reputação organizacional e a relação existente entre a 
organização e os PIs. 
 
Benchmarking: pode ser entendido como um padrão de referência. Essa ferramenta é a mensuração do desempenho de uma organização 
em relação ao melhor de seu setor ou de outra indústria. De forma mais simples, é aprender com os outros, seja outra organização ou outro 
setor dentro da própria empresa. Tem como objetivo utilizar o conhecimento e a experiência de terceiros para melhorar a própria organização. 
Benchmarking não é simplesmente introduzir mudanças e melhorias por elas mesmas. Trata-se de adicionar valor. O termo não deve ser 
confundido como um processo de cópia. 
 
ANÁLISE SWOT (PONTOS FORTES, PONTOS FRACOS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS) 
 
O modelo tradicional da administração estratégica consiste em analisar ambientes externos e internos da organização, com o 
intuito de identificar os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças da empresa. Esta análise é conhecida como SWOT, 
acrônimo oriundo das palavras inglesas Streghts, Weaknesses, Opportunities e Threats, que significa forças, fraquezas, oportunidades e 
ameaças. Esta análise, que geralmente consiste em combinar os pontos fortes com as oportunidades e anular os pontos fracos e as ameaças, 
fundamenta a direção estratégica com a criação das missões e metas organizacionais. Desde que a definição da atividade do negócio seja 
bem executada, as questões deslocam-se para as oportunidades e ameaças do meio envolvente para, em seguida, posicionar a empresa em 
termos de forças e fraquezas. 
 
 
 
 
 
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DIAGNÓSTICO DOS AMBIENTES – TOMAR DE DECISÕES – DEFINIR PLANO ESTRATÉGICO 
 
� Negócio 
� Visão 
� Missão (Para que existe a organização? Quais os benefícios que a empresa deve proporcionar aos PIs?) 
� Objetivos 
� Metas 
� Estratégias 
� Políticas 
� Regras e procedimentos 
� Orçamentos 
� Programas 
 
 
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 
 
- É o curso de ação que uma empresa adota para assegurar seus objetivos de desempenho – como sua sobrevivência, o tamanho 
que pretende alcançar, os concorrentes que deseja enfrentar ou a posição que pretende ter no mercado. 
 
- Ligação entre os fatores Externos e Internos. Aproveitar os meus pontos fortes e aproveitar as oportunidades/ameaças 
transformado em estratégias. 
 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.147-157. 
 
 
PLANO DE NEGÓCIO 
 
É uma descrição detalhada do empreendimento – o produto ou serviço a ser fornecido e todos os aspectos da operação da futura empresa. O 
plano de negócios projeta a imagem da empresa como o empreendedor espera que ela seja, para orientar o processo de sua criação e 
implementação. O plano de negócios também pode ser a base para um pedido de financiamento. 
 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.357-370 
 
 
TRABALHO PARA SER ENTREGUE NA MESMA DATA DO SEGUNDO TESTE 
 
ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO DE UM EMPRESA DE ENGENHARIA 
 
 
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05 – FUNÇÃO GERENCIAL: ORGANIZAÇÃO 
 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.176 - 228. 
 
 
 
06 – FUNÇÃO GERENCIAL: LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO 
 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.229-270 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.295-313 
 
 
 
07 – FUNÇÃO GERENCIAL: CONTROLE 
 
Maximiano, A.C.A, Introdução à Administração, 7ed. Pgs.317-335 
 
 
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08 – MARKETING 
 
 
Conceitos básicos do marketing 
 
A evolução conceitual do marketing 
Maslow e a hierarquia de necessidades 
A Era Kotler 
A origem remontando a 1650 
A chegada do marketing ao Brasil 
Distinções essenciais entre e vendas marketing 
 
A Administração de Marketing 
 
Objetivos e sistemas 
A pesquisa de informações 
O planejamento e desenvolvimento de produtos 
A influência da demanda e suas ferramentas 
A operação de vendas realizando metas 
A importância do atendimento ao Cliente 
 
As variáveis na definição de estratégias 
 
Variáveis controláveis e incontroláveis 
 
O composto de marketing como estratégia 
 
Produto: qualidade, apresentação e marca 
Preço, sua formação e o elo de valor 
Ponto de venda e suas abordagens 
Propaganda e Promoção de Vendas. 
 
Os agentes do processo de compra 
 
O Iniciador 
O Influenciador 
O Decisor 
O Comprador 
O Consumidor 
 
As etapas do processo de compra 
 
A consciência da existência do produto 
O interesse, baseado em necessidades e desejos 
A avaliação, com base no elo de valor 
O negócio e os meios de multiplicá-lo 
 
Alvos e estratégias no mercado competitivo 
 
Consumidores satisfeitos de produtos concorrentes 
Consumidores insatisfeitos de produtos concorrentes 
Consumidores que ainda não estão no mercado 
Consumidores dos nossos produtos 
 
Novas direções do marketing 
 
(Livro Marketing Básico e Descomplicado - Gratuito na internet) 
 
 
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Os 4 C´s de Robert Lauterborn 
Robert Lauterborn desenvolveu em 1990 uma nova nova visão para o Marketing Mix, oferecendo 4 novos ingredientes. 
4 Cs 4 Ps 
Consumers Wants and needs / Necessidades e Desejos do Consumidor Produtos 
Cost To Satisfy / Custo para satisfazer o Consumidor Preço 
Convenience to buy / Conveniência para comprar Praça 
Communication / Comunicação Promoção 
 
 
Os 4 A´s de Raimar Richers: 
 
Raimar Richers definiu um modelo que compreende as funções básicas de uma Administração de Marketing, divididos em 4 
fases: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação e ficou conhecido como os 4 As do Marketing, em contraposição aos 4 Ps de Mc 
Carthy (Produto, Preço, Praça e Promoção). As fases e atividades correspondentes aos 4As são: 
 
Análise 
É a fase de identificação de Forças do Mercado: 
Política 
Sociedade 
Legislação 
Tecnologia 
Concorrência 
Adaptação É a fase de adaptação dos Produtos ou Serviços às necessidades 
levantadas na Fase de Análise 
Ativação É a fase de concretizar os planos 
Avaliação É a fase de análise dos esforços dispendidos e das forças e fraquezas 
organizacionais. 
 
POSICIONAMENTO 
Os 4Ps ou 7Ps criados por Jerome McCarthy e popularizado por Philip Kotler, calibrados, representam o mix de marketing que determiminarão 
o POSICIONAMENTO da empresa. 
P1 (Produto): Certifique-se que seu portifolio de produto esta saudável, observe a curva natural de maturidade do 
produto e mercado. 
 
P2 (Preço): Não existe “premium” num produto comoditizado, ninguém vai pagar mais pelo mesmo. Busque vantagem 
competitiva em outro P que não preço. 
 
P3 (Praça ou Distribuição): Certifique-se que seus canais de distribuição estão treinados, previsíveis, ágeis, 
abrangentes e principalmente convenientes. 
 
P4 (Promoção): Evite dispersão e garanta afinidade na comunicação de seus programas de marketing. 
 
P5 (Pessoas): Capacite as pessoas. O patrimônio das empresas esta relacionado com o “skill” dos profissionais que 
fazem a diferença na hora de competir pra valer. 
 
P6 (Processo): Formalize os processos impondo métricas. Busque a causa e não o efeito dos problemas. Metodologias 
como 6 sigma vem ganhando merecidamente mais e mais espaço. 
P7 (Evidências): Liste seus fatores críticos de sucesso assim como os indicadores que levam a eles. Certifique-se que 
os indicadores estão evoluindo na direção correta.Não existem visão nem paixão empresarial que sobreviva sem 
disciplina. 
 
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09 - ADMINISTRAÇÃO DA TECNOLOGIA / PRODUÇÃO / OPERAÇÕES / LOGÍSTICA 
 
• Gestão da Tecnologia 
• Planejamento e Controle da Produção. Fluxo de produção 
• Administração de Materiais. Compras. Lote econômico 
• Logística: Armazenamento. Distribuição. Transporte. Níveis de serviço 
 
09.1 - GESTÃO DA TECNOLOGIA 
 
Tecnologia não é somente técnica, máquina e ciência aplicada. 
 
Conjunto de conhecimentos que permite conceber, produzir e distribuir bens e serviços. 
 
GESTÃO DE TECNOLOGIA = Usar técnicas de administração com finalidade de assegurar que a variável tecnológica seja utilizada no 
máximo de sua potencialidade com apoio aos objetivos da organização (VASCONCELLOS, 1994). 
 
Arma na luta pela competitividade. 
 
Empresas devem conhecer bem seu patrimônio tecnológico (conteúdo e valor) 
 Evitar desperdícios 
 Ter capacidade de reação nas ameaças e oportunidades. 
 
Tecnologia é um recurso necessário e vital, e deve ser incorporado na gestão global da empresa 
 
Implantar a Gestão de Tecnologia = Comprometimento do Administrador 
 
Curva “S” de Foster 
 
 Desempenho da tecnologia x Recursos empregados em P&D 
 
 
Porter (1992) representando as tecnologias existentes em uma empresa 
 
 
 
GOODYEAR 
33% TEMPO DE PRODUÇÃO MENOR 
54% MENOS DE DESPERDÍCIO 
 
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09.2 - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 
 
Para obter máximo valor dos recursos, devem-se projetar processos produtivos que tornem os produtos eficientes ao máximo. 
Definido o processo, é necessário administrar a produção para produzir bens de maneira econômica. 
Planejamento deve responder quatro questões 
 
O que se pretende fabricar? 
 O que é necessário para fabricar o que se pretende? 
 O que a empresa possui? 
 De que a empresa precisa? 
 
SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUCÃO (PCP) 
 
- Plano Estratégico de Negócio 
- Plano de Produção 
- Master Production Schedule – MPS (Programa Mestre de Produção) 
- Material Requirements Plan – MRP (Plano de fabricação e compra de componentes) 
- Controle da atividade de compras e produção 
 
INSUMOS DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUCÃO 
 
Descrição dos Produtos 
 - Desenhos e Especificações de Engenharia 
 - Descrição dos componentes utilizados para fabricação 
 - Descrição das submontagens 
 
Especificação do processo 
 - Operação necessária para fabricação dos produtos 
 - Seqüência de operações 
 - Equipamentos e acessórios exigidos 
 - Tempo necessário para cada operação 
 
Equipamentos Disponíveis 
 
Quantidades Necessárias 
 
SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUCÃO 
 
Manufacturing resource planning (MRP II): 
 
- Integração entre o sistema de planejamento e 
controle 
 
- Integração entre Marketing e Produção 
 
 
Devido à grande quantidade de dados, o 
planejamento e controle de produção é 
computadorizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FLUXO DE PROCESSO 
 
Descrição gráfica e seqüencial dos vários passos, eventos e operações entre o início e o término do processo. 
 
FLUXO DE PRODUÇÃO – SIDERÚRGIA 
 
 
 
 
JUST-IN-TIME 
 
Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado 
antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. O just in time é o principal 
pilar do Sistema Toyota de Produção ou produção enxuta. Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente 
no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados. 
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramentevende-se o produto para depois 
comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas 
é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. 
Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de 
pequenos lotes na frequência desejada. A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais contribui 
para alcançar os potenciais benefícios da política just in time. Esta redução, gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de 
fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhor maneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente os 
fornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmos de modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do 
fornecimento (Cheng et. al., 1996, p. 106). 
Um dos casos em que esta redução trouxe resultados negativos foi depois do terremoto que devastou o Japão em março de 2011, 
quando muitas indústrias (inclusive as montadoras da Toyota) ficaram sem fornecimento de matérias-primas por meses, afetando também a 
produção em outras plantas ao redor do mundo[1]. Os grandes fornecedores da montadora também compravam suas matérias-primas de 
poucos pequenos fornecedores, o que contribuiu para que toda a cadeia de suprimentos ficasse concentrada na dependência de poucas 
fábricas, agravando ainda mais o problema neste episódio do Japão[1]. 
As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomínios industriais, onde os fornecedores just in time estão a poucos 
metros e fazem entregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora, criando um fluxo contínuo. O sistema de 
produção adapta-se mais facilmente às montadoras de produtos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante, sem 
grandes oscilações. Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just in Time é o Kanban[2]. 
 
KANBAN 
 
Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível. Em Administração da produção significa um 
cartão de sinalização que controla os fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão pode ser substituído por outro sistema de 
sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados. 
Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção, para indicar a entrega de uma determinada 
quantidade. Quando se esgotarem todas as peças, o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, onde se converte num novo pedido para 
mais peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local definido, então deve-se movimentar, produzir 
ou solicitar a produção da peça. 
 
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O Kanban permite agilizar a entrega e a produção de peças. Pode ser empregado em indústrias montadoras, desde que o nível de 
produção não oscile em demasia. Os Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser Kanbans de Produção ou Kanbans de Movimentação e 
transitam entre os locais de armazenagem e produção substituindo formulários e outras formas de solicitar peças, permitindo enfim que a 
produção se realize Just in time - metodologia desenvolvida e aperfeiçoada por Taiichi Ohno e Sakichi Toyoda conhecida como Sistema Toyota 
de Produção. 
 
KAIZEN 
 
Kaizen (do japonês 改 善, mudança para melhor) é uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contínua, 
gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho). 
Nos anos 50, os japoneses retomaram as idéias da administração clássica de Taylor e as críticas delas decorrentes para renovar sua 
indústria e criaram o conceito de Kaizen, que significa aprimoramento contínuo. Essa prática (exprimindo uma forte filosofia de vida oriental e 
sendo, por sua vez também, uma filosofia, uma cultura) visa o bem não somente da empresa como do homem que trabalha nela. As empresas 
são municiadas com ferramentas para se organizarem e buscarem sempre resultados melhores. Partindo do princípio de que o tempo é o 
melhor indicador isolado de competitividade, atua de forma ampla para reconhecer e eliminar os desperdícios existentes na empresa, sejam 
em processos produtivos já existentes ou em fase de projeto, produtos novos, manutenção de máquinas ou, ainda, processos administrativos. 
´́́́Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!´ 
Para o Kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada, seja ela 
na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia traz resultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um 
curto espaço de tempo e a um baixo custo (que, conseqüentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergia gerada por uma equipe 
reunida para alcançar metas estabelecidas pela direção da empresa. 
O Sistema de produção Toyota é conhecido pela sua aplicação do princípio do Kaizen. Uma analogia conhecida é a de uma história 
chamada "O Tesouro de Bresa", na qual um pobre alfaiate compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, ele tem 
que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades, e ele lentamente (de 
forma segura) começa a prosperar. Depois, é preciso decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se 
desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu 
tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O processo de melhoria não deve acabar nunca, e os tesouros são conquistados com saber e 
trabalho. Por isso, a viagem é mais importante que o destino. 
No Brasil, o Lean Institute Brasil, instituto de pesquisa sem fins lucrativos com missão de disseminar as práticas lean, atua no 
treinamento de pessoas para a utilização das ferramentas lean, incluindo a prática do Kaizen 
 
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09.3 - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL 
 
Estoque 
Quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados periodicamente para produzir lucros ou serviços 
A manutenção de estoque exige investimento elevado 
Por que ter estoque? 
- Incerteza de demanda 
- Variação da demanda ao longo do tempo 
- Incerteza da disponibilidade imediata do material nos fornecedores 
 
Problema do Estoque 
Necessidade de produção e consumo 
X 
Capital de Giro 
 
Razões para manter estoques: 
 
- Melhoram o nível de serviço; 
- Incentivam economias de produção; 
- Permitem economias de escala nas compras e no transporte; 
- Agem como proteção contra aumento de preços; 
- Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; 
- Servem como segurança contra contingências; 
 
Análise e Previsão de Estoque 
 
- Observação continua das variações sofridas pelo mesmo ao longo do tempo, bem com as causas e efeitos. 
- Com a análise do comportamento da demanda é possível determinar a tendência futura e prever o seu desenvolvimento 
- A previsão consiste em projetar para o futuro dos dados históricos da demanda. 
- As técnicas baseam-se em investigar o passado para determinar uma tendência futura. 
 
 
Análise e Previsão de Estoque 
 
 
 
Controle de Estoque 
 
- Objetivo é evitar a falta de material e ao mesmo tempo não gerar estoque excessivos 
- Procura manter os níveis de estoque em equilíbrio com as necessidades de consumo ou vendas e os custos decorrentes 
- Influencia a rentabilidade da empresa, pois os estoque absorvem capital que poderia estar sendo investido de outra 
maneira. 
 
 
 
 
 
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Custos de Estoque 
 
1-Manutenção de Estoque 
 Custo de Capital 
 Custode serviço de estoque 
 Custo de espaço físico 
 Custo do risco de estoque 
 
2-Custo de Compra ou Aquisição 
 Manter um gerente de compras 
 
3-Custo de Falta de Estoque 
 Vendas Perdidas 
 Atrasos 
 
Custos de Estoque e Lote Econômico de compra 
 
 
 
LOTE ECONÔMICO 
 
Lote que minimiza custo total 
 
Onde 
D= demanda anual 
A = custo unitário do pedido 
i = taxa de juro ao ano 
p = preço por unidade 
N = freqüência de pedidos 
 
Exemplo: Determinar o lote econômico de compra de sacos de cimento portland 
 
Dados 
D = 100 unidades/semana 
A = $20,00 custo unitário do pedido 
p = $ 2,00 
i = 25% a.a. 
 
 
 
 
ip
AD
q
×
××= 2
 
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09.4 - LOGÍSTICA: ARMAZENAMENTO. DISTRIBUIÇÃO. TRANSPORTE. NÍVEIS DE SERVIÇO 
 
LOGÍSITCA 
É a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico 
de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. 
 
 
 
ARMAZENAMENTO 
 
Razões para Armazenar 
 
 -Reduzir Custos 
 -Coordenar suprimento de demanda 
 -Especular 
 -Processo de Produção 
 -Agregar valor ao produto 
 
Contribuição ao sistema logístico 
 
 -Agregando valor ao serviço (guarda do produto, consolidação e desconsolidação) 
 -Melhorando o atendimento (disponibilidade redução de fluxo logístico) 
-Diminuição dos custos logísticos (transporte, produção) 
 
Dimensões a se terem em conta 
 -Espacial = Capacidade Estática 
 -Temporal = Capacidade Dinâmica 
 
Dimensão Espacial e Temporal 
 -Garantir disponibilidade do produto (quantidade de giro) 
 -reduzir a duração do ciclo logístico (maior giro, rapidez nas atividades do armazém) 
 -reduzir custos logísticos (racionalidade na operacionalização do armazém) 
 
Funções da Armazenagem 
- Questões sazonais (bebidas mais consumidas no verão) 
- Ganhos de preço (mercadorias sujeitas a oscilação forte nos preços) 
- Maior proximidade com os clientes (depósitos regionais, etc.) 
- Consolidação 
- Triagem 
- Desconsolidação e Distribuição 
 
DISTRIBUIÇÃO 
 
- Conjunto de atividades entre o produto pronto para o despacho e sua chegada ao consumidor final 
- Representa um custo significativo para a empresa 
- Crise do Petróleo 
- Depende da velocidade da entrega, confiabilidade, capacidade de rastreamento e ação 
- Fase importante dos negócios 
- FOB = Free on Board (sem custo de transporte) 
- CIF = Cost, Insurance and Freight (pagamento pelo transporte) 
 
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Problemas a serem resolvidos na configuração de uma cadeia de distribuição 
1 – Escolha do modal de transporte 
2 – Dimensionamento e localização de depósitos 
3 – Sistema de Processamento de pedidos 
4 – Centralizar ou Descentralizar 
5 – Terceirizar ou não 
6 – Logística Reversa 
 
TRANSPORTE 
 
Para cada rota existe um modal mais adequado, que apresenta vantagens particulares. 
 
Função Primordial do Transporte é otimizar três variáveis 
 Menores prazos de movimentação do produto 
 Qualidade do serviço prestado 
 Preço do Frete 
 
Uso dos modais no Brasil 
 Rodoviário 57,5% 
 Ferroviário 21,2% 
 Hidroviário 17,4% 
 Dutoviário 3,5% 
 Aéreo 0,3% 
 
No Brasil 
- Portos Brasileiros acrescentam 7% ao custo do produto devido a ineficiência 
- Baixa produtividade (aproveitamento) da ferrovias brasileiras 
- Rede de dutos no Brasil é 50 vezes menor que nos EUA 
- Média dos custos logísticos nos países desenvolvidos é de 8,57% das vendas 
- No Brasil não existe este valor. Estima-se em torno de 16% das vendas 
- Custo do Transporte no Brasil gira em torno de 7% do PIB 
 
NÍVEIS DE SERVIÇO 
 
Objetivo de um Sistema Logístico é: ATINGIR NIVEL DE SERVIÇO MAIOR POSSÍVEL 
CUSTOS TOTAIS MENORES POSSÍVEIS 
 
 
Gerenciamento do Nível de Serviço 
 
ROI = M x G 
M = margem de contribuição 
G = Giro de estoque 
 G = Vendas anuais / Estoque Médio Anual 
 
O serviço ao cliente é uma arma competitiva 
 Mudanças das expectativas do cliente 
 Transição para mercados commodities 
 
Elementos Intangíveis 
 
• Freqüência do serviço de entrega 
• Confiabilidade e consistência de Entrega 
• Ponto único de contato 
• Facilidade de fazer negócio 
• Apoio pós-venda 
 
Elementos Tangíveis 
 
• Qualidade 
• Característica do Produto 
• Tecnologia 
• Durabilidade 
 
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10 – ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL HUMANO 
 
 
O TRABALHO 
 
 - Atividade Principal 
 - Insatisfação 
 - Pessoas não são “Recursos” 
 
PLANEJAMENTO 
 
 - Necessidade de R´s + H’s 
 
RECRUTAMENTO & SELEÇÃO 
 
Selecionar o melhor candidato 
 
Fatores a considerar 
 
 - Descrição do trabalho 
 - Recrutamento e Seleção são tarefas técnicas 
- Uso de especialistas 
 - Não discriminar 
 
Fatores de Recrutamento 
 
 - Anúncios 
 - Indicações 
 - HeadHunters 
 
Técnicas de Seleção 
 
 - Curriculum Vitae / Resumé 
 - Formulário / Questionário 
 - Entrevistas 
 - Testes 
 - Dinâmica em Grupos 
 
TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO 
 
 - Leitura e Aula (Estilo Universitário) 
 - Simulação (Jogos de Empresas) 
 - On the Job (Na realidade) 
 
ANÁLISE DO TRABALHO 
 
 - Estudos de tempos e movimentos (Taylor) 
 - Descrição do trabalho / atividades 
 
COMPENSAÇÃO 
 
- Tipo 
 - Fixa 
 - Variável 
 - Individual 
 - Grupo 
 
- Formas 
 - Salário 
 - Utilidades 
 - Participações 
 
VOCÊ É AVALIADO PELOS CHEFES, PARES (COLEGAS) E 
SUBORDINADOS. 
 
 
DEPARTAMENTO PESSOAL 
 
 - Rotinas Trabalhistas 
 
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
 - Método 
 - Freqüência 
 - Vinculação do desempenho 
 - Deve ser objetiva e não subjetiva 
 
COMO ESCREVER UM CURRÍCULO 
 
COMO COMPORTAR-SE NUMA ENTREVISTA DE SELEÇÃO 
 
 
 
 
 
 
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11 – LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 
 
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 
Para a melhor condução das conciliações, faz-se mister o conhecimento da legislação trabalhista, sobretudo do contrato de trabalho, seus tipos 
e as formas de rescisão. 
 
O contrato de trabalho (artigo 442) é o acordo, tácito ou expresso, celebrado entre o empregador (artigo 2º, CLT) e empregado (artigo 3º, CLT), 
correspondente à relação de emprego. Não possui necessariamente uma forma para ser realizado, podendo ser por escrito ou verbalmente 
(artigo 443, CLT). 
 
Para a ocorrência do vínculo empregatício, ensejador dos vários direitos trabalhistas, o contrato de trabalho deverá ter os seguintes requisitos: 
a) continuidade; b) subordinação; c) onerosidade; d) pessoalidade; e) alteridade. 
A continuidade é a não eventualidade do serviço, isto é, o empregado deve comparecer à empresa repetidamente, por força do contrato de 
trabalho. 
 
Para a caracterização do vínculo exige-se a subordinação do empregado ao empregador, ou seja, o empregado deve cumprir ordens e ser 
subordinado economicamente, mediante remuneração. 
A onerosidade relaciona-se com a contraprestação pecuniária fornecida pelo empregador ao empregado, em virtude do contrato de trabalho. 
Pessoalidade é outro requisito inerente ao contrato de trabalho, pois este é personalíssimo, isto é, o empregado não pode fazer-se substituir 
por outra pessoa. 
 
Por último, o vínculo empregatício para ser caracterizado deve ter alteridade, o que consiste na prestação de serviço por conta e risco do 
empregador. Trata-se de uma proteção ao empregado, visto que este até pode participar dos lucros da empresa, porém, não pode participar 
dos prejuízos. 
TIPOS DE CONTRATO DE TRABALHO 
 
O contrato de trabalho pode ser: 
por prazo determinado (artigo 443, §1º, CLT); 
por prazo indeterminado. 
 
O contrato por prazo determinado é aquele cuja vigência depende de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou aindada 
realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. O prazo máximo do contrato de trabalho por prazo determinado é de 2 
(dois) anos. 
 
A CLT elenca as hipóteses em que será válido o contrato de trabalho por prazo determinado: 
- quando o contrato de trabalho tiver como objeto serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
- quando se tratar de atividades empresariais de caráter transitório; 
- quando se tratar de contrato de experiência. 
Merece destaque, neste momento, o contrato de experiência que é aquele em que o empregador verificará se o empregado está apto para 
exercer as funções a qual foi contratado. O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias. 
 
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (artigo 477, CLT) 
A cessação do contrato de trabalho é o término do vínculo empregatício, com a extinção das obrigações para os contratantes. 
Esta cessação pode se dar de vários modos, quais sejam: 
 
1 - Dispensa do empregado sem justa causa: ocorre quando o empregador simplesmente dispensa o empregado, sem justo motivo; 
2 - Dispensa do empregado com justa causa: ocorre quando o empregador dispensa o empregado em virtude da ocorrência de alguma das 
hipóteses elencadas no artigo 482, CLT; 
3 - Pedido de Demissão do empregado: ocorre quando o próprio empregado deseja rescindir o contrato sem justo motivo; 
4 - Rescisão indireta: ocorre quando, em face da incidência de alguma das hipóteses elencadas no artigo 483, CLT, o empregado pode 
considerar rescindido o contrato, pleiteando a devida indenização; 
5 - Rescisão automática: ocorre com os contratos de trabalho por prazo determinado findo o seu prazo; 
6- Rescisão por culpa recíproca - artigo 484, CLT: configura-se a culpa recíproca com a ocorrência dos seguintes elementos: a) a existência 
de duas justas causas; uma do empregado e outra do empregador; as duas graves e suficientes 
para por si só serem causa da rescisão; b) duas relações de causa e efeito; a segunda falta, que é causa da rescisão do contrato, é por sua 
vez efeito da culpa cometida pela outra parte; c) contemporaneidade; d) proporcionalidade entre as faltas. Exemplo: troca de ofensas entre 
empregador e empregado. 
 
DIREITOS BÁSICOS DO TRABALHADOR REGIDO PELA CLT: 
1 - Férias (artigo 129 e segs., CLT) - é um direito constitucional do trabalhador (artigo 7ºXVII, CF), pelo qual após cada período de 12 meses 
de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias. 
As férias deverão ser concedidas em um só período, nos 12 meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. (art. 
134,CLT). 
 
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A remuneração das férias compreende um salário mensal do empregado, mais um terço daquele. Caso haja horas extras habitualmente 
prestadas, serão incluídas na remuneração das férias (súmula. 151, TST). 
Caso as férias não sejam concedidas nos 12 meses subseqüentes, serão consideradas férias vencidas, e, por isso, a remuneração respectiva 
deverá ser paga em dobro. 
1.I - Férias Proporcionais (artigo 146, parágrafo único, CLT)- são as férias que não completaram o período aquisitivo de 12 meses, posto 
que serão remuneradas na proporção de 1/12 avos por mês de serviço ou fração superior a 14 dias. 
O empregado com mais de um ano de serviço tem direito às férias proporcionais, salvo se despedido por justa causa. Mesmo tendo pedido 
demissão, o empregado que tem mais de um ano de serviço terá direito à remuneração das férias proporcionais. 
2 - Aviso Prévio (artigo 487, CLT) - é a quantia devida no caso de qualquer das partes do contrato de trabalho por prazo indeterminado 
rescindi-lo, sem a antecedência mínima de trinta dias. 
Caso não haja esta antecedência, o empregado terá direito à percepção do salário correspondente ao prazo acima e o empregador terá o 
direito de descontar do empregado o salário correspondente ao mesmo prazo. 
3 - 13º salário - é um direito constitucional do trabalhador (artigo 7º, VIII, CF) que consiste num salário mensal do empregado. É a antiga 
gratificação de Natal. 
13º salário proporcional - será devido ao trabalhador que seja dispensado sem justa causa. 
4 - FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (artigo 7º, III, CF) - trata-se de um direito constitucional, consistente num fundo cujo 
beneficiário é o trabalhador e que é formado por depósitos mensais no valor de 8% incidentes sobre a sua remuneração (isto é, incluindo as 
horas extras, comissões e gorjetas habitualmente recebidas). 
Estes depósitos poderão ser levantados nas seguintes hipóteses: 
por despedimento sem justa causa, inclusive indireta, culpa recíproca ou rescisão do contrato por fechamento do estabelecimento, supressão 
da atividade, falecimento do empregador ou pagamento de prestações do Sistema Financeiro da Habitação, extinção do contrato a termo; 
por aposentadoria, falecimento do empregado; 
quando o empregado tenha contraído AIDS (lei n.7670/88, art.1º,II e Circ. CEF/Defus/Diarp 5/91). 
4.I - Multa do FGTS - tem caráter indenizatório, visto que visa proteger o emprego do trabalhador. Assim, na hipótese de despedimento sem 
justa causa, ainda que indireto, o empregador deverá depositar na conta vinculada do empregado 40% de todos os depósitos efetuados e 
devidamente corrigidos. 
No caso de culpa recíproca ou força maior, a multa será de 20%. 
5 - Horas extras (artigo 59, CLT) - são consideradas horas extras aquelas que ultrapassem a jornada de trabalho normal do empregado e as 
que são trabalhadas em dia útil quando o empregado não tem obrigação de fazê-lo. 
A remuneração das horas extras será, no mínimo, cinqüenta por cento a mais do que a hora normal; assim preceituou a Constituição Federal 
de 1988, em seu artigo 7º, XVI. A integração da remuneração das horas extras habituais para o cálculo de férias, 13º salário, aviso prévio e 
FGTS é pacífica. 
6 - Adicional Noturno (artigo 7º, IX, CF e artigo 73,CLT) - é o acréscimo incidente sobre a hora de trabalho em virtude de ser laborada entre 
as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Este acréscimo será de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. 
A percentagem legal integra-se nos cálculo para todos os fins (férias, 13º salário, indenização, FGTS, etc.). 
7 - Adicional de Insalubridade e de Periculosidade - (artigo 7º, XXIII, e artigo 189 e segs., CLT) - 
Adicional de Insalubridade - é o acréscimo concedido ao trabalhador que esteja exposto a agentes nocivos à saúde durante sua jornada de 
trabalho. Este acréscimo será de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, segundo a classificação da insalubridade nos graus máximo, 
médio e mínimo. 
Adicional de Periculosidade - é o acréscimo concedido ao trabalhador que mantenha contato permanente com inflamáveis ou explosivos em 
condições de risco acentuado. Este acréscimo será de 30% sobre o salário sem os reflexos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. 
 
LEGISLAÇÃO - 
1 - Rescisão por Pedido de Demissão do Empregado (contrato de menos de 1 ano) 
Horas extras, se houver 
Saldo de salário - SIM 
Aviso Prévio - NÃO 
13º salário - SIM 
Férias vencidas - NÃO 
Férias proporcionais - NÃO (Enunciado 261, TST) 
Adicional de Férias - NÃO 
FGTS mês anterior - NÃO 
FGTS da rescisão - NÃO 
Multa do FGTS - NÃO 
Indenização Adicional Lei 7238/84, art. 9º - NÃO 
Indenização artigo 479,CLT - NÃO 
Salário família - SIM 
 
2 - Rescisão por Pedido de Demissão do Empregado (contrato de mais de 1 ano) 
Horas extras, se houver 
Saldo de salário - SIM 
Aviso Prévio - NÃO 
13º salário - SIM 
 
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Férias vencidas - SIM 
Férias proporcionais - SIM 
Adicional de Férias - SIM 
FGTS mês anterior - NÃO 
FGTS da rescisão – NÃO 
 
Multa do FGTS - NÃO 
Indenização Adicional Lei 7238/84, art. 9º - NÃO 
Indenização artigo 479,CLT - NÃO 
Salário família - SIM

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