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Questões Objetivas - Enfermagem-279

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31 - Juarez, 29 anos apresenta "falta de ar" aos mínimos esforços, mesmo estando em 
repouso. Tem dificuldade em deitar-se, permanecendo sentado tentando dormir. Fuma 40 
cigarros por dia desde os 17 anos de idade. Nega dor torácica, febre, calafrios e edema de 
membros inferiores. Refere tosse com escarro marrom-amarelado todas as manhas ao longo 
de vários anos. Ao exame: FC de 96 bpm, afebril, FR de 28 irpm, com lábios cianóticos, com 
respiração difícil utilizando a musculatura acessória. O exame do tórax revela sibilos e roncos 
bilateralmente, mas sem crepitações. O diâmetro anteroposterios do tórax parece aumentado. 
Assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico apresentado pelo paciente: 
e) doença pulmonar obstrutiva crônica com exacerbação grave 
32 - Um paciente de 56 anos procura auxílio médico por queixa de dispneia progressiva aos 
esforços há cerca de 2 anos, atualmente para esforços como subir 2 lances de escadas. Sem 
ortopneia, nega dor torácica, tosse ou edema periférico, mas é hipertenso (usa enalapril) e é 
tabagista, com carga de 15 maços/ano, sem manifestar interesse em parar de fumar. Ao 
exame clínico, PA = 120x84mmHg, sem anormalidades significativas na propedêutica 
cardiopulmonar. Analise as afirmativas a seguir sobre a situação descrita: 
I - A ausência de tosse não afasta o diagnóstico de DPOC. 
II - Se houver áreas de enfisema na tomografia de tórax, o diagnóstico de DPOC estará 
confirmado. 
III - Espirometria com relação VEF1/CVF reduzida favoreceria o diagnóstico de DPOC. 
IV - Deve ser prescrita bupropiona ou nicotina (transdérmico ou goma) imediatamente, pois a 
cessação do tabagismo aumenta a sobrevida. 
Estão corretas: 
b) I, III 
33 - Na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), qual dos medicamentos a seguir é o de 
maior relevância no seu tratamento? 
a) broncodilatado 
34 - O seguinte padrão tomográfico é mais compatível com a seguinte patologia: 
b) pneumonite intersticial usual 
35 - Sobre as exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crônica, assinale a alternativa 
incorreta: 
b) a cultura do escarro geralmente é útil, e o tratamento empírico não deve ser a regra 
36 - José Ribamar é um trabalhador da construção civil de 52 anos, casado, morador do bairro 
Sobral. Ele procura atendimento em UBS próxima de casa para uma consulta não agendada em 
virtude de uma tosse produtiva que vem incomodando-o há mais de 2 meses. Atualmente, 
essa tosse se acompanha de chiado no peito ocasional, além de um cansaço que nunca teve. 
Na verdade, procurou a UBS muito mais por causa do cansaço que tem prejudicado seu 
trabalho do que por causa da tosse, com a qual já aprendeu a conviver. Ele relata que fuma 
desde os 17 anos, que só bebe nos finais de semana e que não tem história familiar de doença 
grave. Que dado clínico relatado faz pensar em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)? 
E qual seria o exame complementar a ser solicitado para abordagem da DPOC? 
d) tosse crônica em tabagista; espirometria 
37 - Em se tratando de manejo da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), é necessário 
fazer sua estratificação de risco para melhor nortear a conduta clínica. Para isso, é importante 
a análise de determinados aspectos que podem influenciar a decisão terapêutica. Considere os 
aspectos enumerados a seguir: I - Níveis de sintomas 
II - Classificação espirométrica 
III - Número de exacerbações 
IV - Alterações radiográficas 
Para que se tenha uma conduta clínica adequada, o médico deve levar em consideração, para 
cada paciente, os aspectos dos itens: 
d) I, II, III 
38 - Um paciente de 65 anos, em investigação de tosse crônica, dispneia progressiva, sibilância 
e 2 exacerbações nos últimos 12 meses, a última há 25 dias, foi diagnosticado com doença 
pulmonar obstrutiva crônica. A classe de medicação indicada para iniciar o tratamento de 
manutenção é: 
b) broncodilatador de longa ação associado a corticoide inalado 
39 - Um paciente de 68 anos, portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) de 
etiologia tabágica, em uso de oxigênio domiciliar há 2 meses ainda em atividade laboral em 
domicílio, iniciou, há 2 dias, quadro de piora da tosse basal, alteração do escarro para verde-
amarelado e piora da dispneia, mesmo com o uso do oxigênio. Foi admitido no pronto 
atendimento com estabilidade hemodinâmica e FR = 24irpm, saturando 85% em ar ambiente. 
Além disso, ausculta respiratória reduzida difusamente com sibilos mesotele-expiratórios e 
gasometria arterial: pH = 7,37, pO2 = 62mmHg, pCO2 = 60mmHg e HCO3 = 34mmol/L. Sobre o 
caso clínico descrito, assinale a alternativa incorreta: 
b) o paciente encontra-se bastante hipoxêmico, com esforço respiratório e retenção de gás 
carbônico na gasometria arterial, sendo indicada transferência para terapia intensiva 
imediatamente 
40 - Um paciente idoso é internado com relato de dispnéia progressiva nos últimos dois dias, 
associada a tosse e expectoração amarelada abundante, sem febre. Diz ser portador de DPOC 
e ter sido internado, com crise semelhante, há seis meses. Com relação caso, assinale a 
alternativa errada: 
c) prednisona oral deve ser utilizada por tempo indeterminado se houver baixa tolerância aos 
esforços e FEV1 menor que 40% do previsto para sexo, idade e altura 
Incorreta. Trata-se de uma assertiva completamente equivocada. A presença de intolerância 
aos esforços e baixo VEF1 predito deve incluir como arsenal terapêutico beta-2-agonista de 
longa duração, anticolinérgico de longa duração e corticoide inalatório. Reservamos corticoide 
oral a casos graves em que se esgotaram as outras possibilidades ou nas exacerbações e, nesse 
caso, por um período de 5 a 7 dias. 
41 - M.A.C.G., de 60 anos, apresenta um quadro de tosse crônica com secreção esbranquiçada 
e dispneia no grau 1 pela escala mMRC (0-4). Dentre os hábitos de vida, informa a história de 
fumar 10 cigarros por dia há 20 anos. Diante desse quadro, para a investigação diagnóstica, 
optou-se por espirometria, cujos resultados mostraram Capacidade Vital Forçada (CVF) 
normal, Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1) = 76% e relação VEF1/CVF = 0,65, 
sem alteração após a prova broncodilatadora. Nesse caso, além de mandatória, na abordagem 
para tratamento do tabagismo está indicado o início de que medicação por via inalatória? 
a) beta-2-agonista de longa ação, de uso contínuo 
42 - São critérios mínimos necessários para diagnosticar exacerbação aguda infecciosa e iniciar 
antibioticoterapia, em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica: 
d) aumento da dispneia e do volume da expectoração e aspecto purulento da expectoração 
43 - Um paciente de 65 anos refere dispneia progressiva há cerca de 2 anos, com sibilância 
torácica quando resfriado. Tem prova de função pulmonar mostrando CVF = 3,40 (80%), VEF1 
= 1,20 (55%), VEF1/CVF = 65%, radiografia de tórax mostrando hiperinsuflação pulmonar, 
escala de dispneia MRC = 2 e SatO2 = 90% em repouso. Nega outras comorbidades, mas refere 
tabagismo dos 15 aos 65 anos (1 maço/dia). Quais são o estadiamento de DPOC e o melhor 
tratamento conforme a classificação de gravidade, respectivamente? 
b) estádio II (moderado); broncodilatador de curta e de longa ação + anticolinérgico de longa 
ação + reabilitação pulmonar 
44 - Um homem de 66 anos chegou à Unidade de Saúde da Família (USF) apresentando 
dispneia intensa e tosse produtiva. Nos últimos dias, após uma discussão com o filho, ficou 
mais nervoso, passando a fumar de 15 para 32 cigarros/dia, agravando o seu quadro. 
Apresenta história de tabagismo desde os 22 anos e vem realizando acompanhamento médico 
na USF por esse problema há 5 anos, fazendo uso de formoterol para inalação, embora refira 
que o medicamento só melhora na hora do uso. Não apresenta febre, mas sim PA = 
120x80mmHg. Com base na história descrita, assinale a alternativa com os possíveis achados 
ao exame físico, além de tórax hiperinsuflado e respiraçãocom lábios semicerrados: 
a) tempo expiratório prolongado; à ausculta, diminuição do murmúrio vesicular e frequentes 
sibilos e estertores crepitantes raros 
45 - Paciente masculino, 57 anos de idade, com história de tabagismo de 30 cigarros ao dia por 
30 anos, atualmente há quatro anos sem fumar, sem história prévia de asma. Chega à consulta

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