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como a Aspirina®. e) Incorreta. A ativação dos receptores HR1 pela histamina é responsável por diversos sintomas, entre eles broncoespasmo. 6 - Um homem de 75 anos, com demência avançada e DPOC, é trazido à Emergência por estar sonolento e com tosse produtiva. Acompanhantes não observaram febre, mas disseram que a urina está fétida e concentrada. Há 45 dias, realizou tratamento de infecção respiratória com levofloxacino. Ao exame físico, o paciente está torporoso, o enchimento capilar é de 5 segundos, com PA = 90x60mmHg, FC = 110bpm, FR = 28irpm e oximetria = 78%. Dentre as opções a seguir, o esquema antimicrobiano mais apropriado para o quadro é: d) piperacilina-tazobactam com azitromicina Correta. A piperacilina é uma penicilina de amplo espectro ativa contra muitas bactérias gram positivas, gram negativas, anaeróbias e aeróbias por meio da sua ação bactericida na parede celular. O tazobactam tem potente ação antibectalamase, em conjunto apresentam amplo espectro, sendo recomendado tanto para infecções graves do trato urinário como respiratórias (lembrando da necessidade do ajuste da dose para função renal). Esse paciente esta apresentando quando de sepse com foco pulmonar presumível e possível foco urinário associado. A antibioticorapia deve ser sempre individualizada e se possível guiada por cultura (se cultura recente disponível, por exemplo). Entre as modalidades de tratamento importante agir contra bactérias gram negativas. As sulfonamidas tem bom efeito bacteriostático e pouca resistência bacteriana sendo muitas vezes o tratamento de primeira escolha (piperacilina- tazobactam) e pelo histórico de DPOC e pela preocupação de infecção por pseudomonas. Aplicando o Score Curb-65 temos no mínimo de 3 pontos, o que justifica internação hospitalar em UTI e em pacientes com DPOC a associação piperacilina-tazobactam (ou cefepime) + azitromicina (ou claritromicina) é a mais indicada. Neste esquema agentes atípicos também são combatidos. 7 - Um paciente de 85 anos, com longa história de internamentos por exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, evoluiu com quadro demencial progressivo. Os familiares já definiram que o objetivo de seu tratamento deverá ser reduzir o sofrimento, e as únicas medicações em uso são os broncodilatadores. Durante o plantão noturno, você foi chamado pela enfermagem para avaliar o paciente, pois a filha referia piora da dispneia. Ele se encontrava caquético e sem contatar, com saturação de oxigênio = 92%, FR = 32 irpm e desconforto moderado. A ausculta pulmonar era difusamente diminuída, sem ruídos adventícios. Qual é a melhor conduta para o alívio do desconforto respiratório nesse momento? c) morfina Correto. Sintoma frequente no final da vida. Para seu controle é importante a avaliação da causa e a possibilidade ou não de sua reversão. São causas com possível correção: congestão pulmonar onde estaria indicada ventilação não invasiva (VNI); derrame pleural, quando, dependendo do momento da doença, poderia ser indicada drenagem; linfangite carcinomatosa que seria parcialmente controlada com a administração de corticoides. Na fase final da vida existe pequena chance de resposta às medidas específicas para o controle da causa da dispneia, sendo indicado tratamento exclusivamente paliativo. Nesse cenário, sugere- se manter o paciente hipohidratado. A morfina é o fármaco de primeira escolha neste contexto. Em casos de dispneia leve pode ser indicada a administração de codeína na dose de 30 mg, via oral a cada 4 horas. Para a dispneia grave pode-se iniciar, para pacientes virgens de tratamento, 2,5 a 5 mg de morfina a cada 4 horas. Devendo-se prescrever doses resgate se necessário. 8 - Um homem de 68 anos consulta-se por apresentar dispneia aos esforços há 5 anos e tosse produtiva matinal, especialmente nos meses de inverno, algumas vezes acompanhada por sibilância. Tabagista há 50 anos, com média de 30 cigarros por dia, nega asma na infância ou necessidade de uso prévio de antibióticos ou corticosteroides. Radiografia de tórax não mostra anormalidades significativas. A espirometria revela VEF1 = 2,5L/min (52% do previsto), CVF = 5L (85% do previsto) e VEF1/CVF = 0,5. Após teste com broncodilatador, observaram-se VEF1 = 2,85/min (14% de resposta), CVF = 5L e VEF1/CVF = 0,57. Com relação ao caso descrito, o diagnóstico mais provável é de: a) doença pulmonar obstrutiva crônica, em função da história clínica e da espirometria Correta. O paciente apresenta fator de risco (tabagismo) importante e sintomas típicos de doença pulmonar obstrutiva crônica (dispneia, tosse crônica co sibilos recorrentes e secreção). O diagnóstico é confirmado pela espirometria e tem como critério a persistência da relação VEF1/CVF < 0,70 após broncodilatador. A avaliação do grau de reversibilidade da obstrução da via aérea (por exemplo, com a medida de VEF1 antes e após o broncodilatador) para a decisão terapêutica não é mais recomendada e não demonstrou aumentar o diagnóstico de DPOC, diferenciá-la de asma ou predizer resposta em longo prazo do tratamento com broncodilatador ou corticoide. 9 - Um paciente tabagista de 76 anos vem ao ambulatório com quadro de dispneia aos esforços e tosse. Na investigação, o paciente teve o diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), com prova de função pulmonar apresentando Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1) pós-broncodilatador de 60% do predito. Com base nesse caso clínico, a melhor conduta inicial é: e) beta-2-agonista de longa duração + anticolinérgico 10 - "Doutor, vim aqui hoje porque não aguento mais tossir!" A tosse constitui um sintoma de grande variedade de patologias, pulmonares e extrapulmonares, por isso mesmo é muito comum, sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por atendimento médico. Uma boa história clínica e um exame físico detalhados são capazes de nos dar pistas da etiologia e guiar a solicitação de exames complementares para início precoce do tratamento. Logo, quando o paciente apresenta: c) tosse produtiva, por mais de 2 semanas, com qualquer idade, deve-se pensar em tuberculose, mesmo com a pesquisa de BAAR no escarro negativa em 2 amostras, devendo-se prosseguir a investigação com a cultura do escarro e exames de imagem 11 - Com relação ao benefício do tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica com broncodilatadores de longa ação (LABAs), é incorreto afirmar que: e) o uso crônico de LABA não induz tolerância a broncodilatador de curta ação (SABA), reduzindo seu efeito broncodilatador Correta. A combinação do uso de broncodilatadores de diferentes mecanismos de ação e tempo de ação pode aumentar o grau de broncodilatação, com baixo risco de efeitos colaterais quando comparado ao aumento da dose de monoterapia. O uso crônico de LABA induz tolerância ao receptor adrenérgico B2-agonista e se desenvolve rapidamente (cerca de 4 semanas após início de tratamento). 12 - Com relação ao teste de caminhada dos 6 minutos na doença pulmonar obstrutiva crônica, é incorreto afirmar que: c) o teste de caminhada é menos importante como fator preditor de mortalidade do que a idade, volume expiratório forçado no 1º segundo ou presença de comorbidades Correta. A fim de avaliar a gravidade da DPOC, Celli et al. conduziram um estudo multicêntrico e identificaram 4 principais preditores de mortalidade: índice de massa corpórea, grau de obstrução das vias aéreas, grau de dispneia e capacidade de exercício (medida pelo TC6). Após a avaliação de uma coorte de 625 pacientes que morreram (de quaisquer causas), os autores empregaram esses fatores para criar o que agora é conhecido como o índice BODE (do inglês Body Mass Index, Degree of Airflow Obstruction, Degree of Dyspnea, and Exercise Capacity). O índice BODE provou ser melhor que o VEF1 em predizer o risco de morte por causas respiratórias em pacientes com DPOC. 13 - Umapaciente de 64 anos, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica há 2 anos, em uso de B2 de longa duração, apresenta quadro de aumento da expectoração e mudança do aspecto do escarro, após resfriado comum. A sua SatO2 atual é de 89%. Com relação ao tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica, assinale a alternativa correta: a) o uso de antibióticos deve ser empregado mesmo em casos de exacerbações causadas por vírus 14 - A doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada pela redução lenta, progressiva e irreversível, ou pouco reversível, do fluxo expiratório. O melhor parâmetro espirométrico para estimar a gravidade dessa doença é: c) volume expiratório forçado em 1 segundo Correto. O VEF1 é um parâmetro altamente reprodutível e tendo correlação com o prognóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), passou a ser considerado nas últimas décadas como o dado funcional dos testes de função pulmonar mais relevante a ser obtido. 15 - Os familiares do senhor Z.F.G. (68 anos) procuram a Unidade de Saúde da Família do Calafate, solicitando visita domiciliar. No atendimento, o paciente refere que, há 7 dias, segue com intensificação de uma tosse de longa data, a qual se tornou produtiva (expectoração amarela), associando-se a dor torácica posterior, ventilatoriodependente. Há 3 dias, evolui com dispneia e febre. O Médico da Família e Comunidade recorda-se de que o paciente