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Questões Objetivas - Enfermagem-555

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Paciente de 29 anos dá entrada no serviço de emergência devido a quadro de cefaleia e perda 
da força súbita em hemicorpo direito. Relata história de perda ponderal importante nos 
últimos meses, diarreia e manchas hipocrômicas em todo o corpo. Você solicita entre outros 
exames, o teste rápido para HIV que resulta como positivo. Qual a melhor conduta nesse caso: 
D - realizar tomografia computadorizada de crânio após estabilização clínica 
 
Paciente de 38 anos, em tratamento de HIV com síndrome da imunodeficiência em tratamento 
antirretroviral adequado, busca a unidade de saúde devido a um quadro de tosse secretora, 
emagrecimento e febre noturna. Realizado baciloscopia com resultado positivo. A respeito do 
tratamento da tuberculose em paciente com HIV, o esquema recomendado pelo Ministério da 
Saúde é: 
C - fase de ataque de 2 meses com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, 
seguidos da fase de manutenção com mais 4 meses rifampicina e isoniazida 
 
DAIDS 17 
 
A quimioprofilaxia da transmissão vertical com drogas antirretrovirais deve ser iniciada em 
todas as crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV, respeitando-se os seguintes critérios: 
A - administração de AZT oral nas primeiras 4 horas de vida, independente se a mãe recebeu 
AZT intravenoso durante o parto 
 
Qual é a conduta terapêutica para uma criança de 10 anos infectada pelo HIV, recebendo 
tratamento antirretroviral (TARV), com diagnóstico recente de tuberculose doença (TB)? 
B - iniciar o tratamento de TB imediatamente e continuar TARV ajustando o esquema para 
diminuir o risco potencial de toxicidade 
 
Um homem de 54 anos, em tratamento para a síndrome da imunodeficiência adquirida desde 
2002, já tendo feito diversas alterações na composição do esquema de antirretrovirais (ARTs) 
devido a efeitos colaterais, mantendo sempre carga viral positiva, há 4 anos foi submetido a 
cirurgia para retirada de tumor maligno na bexiga. Atualmente está bastante debilitado, com 
carga viral de 26.000 cópias/mL, linfócitos CD4 = 63 células/mL e PPD negativo, e a 
genotipagem mostra presença de cepas sensíveis às diferentes classes de antirretrovirais. Qual 
seria o diagnóstico correto para o caso e que recomendações devem ser feitas? 
A - baixa adesão ao tratamento, pois o paciente mantém cepas selvagens (geralmente 
sensíveis aos ARTs); proceder a profilaxia primária para doenças oportunistas 
 
Considerando-se a AIDS, os principais exames voltados especificamente para o controle 
evolutivo da doença e progressão imunológica são: 
E - contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral do HIV 
 
Um homem de 44 anos há 6 meses abandonou a terapia antirretroviral para infecção por HIV. 
Deu entrada no pronto-socorro com perda de peso, febre, tosse não produtiva e dispneia com 
piora evolutiva há 1 semana. Ao exame físico, apresenta FC = 115bpm, FR = 34irpm, 3ª bulha 
cardíaca e sibilos esparsos bilaterais à ausculta. A radiografia de tórax evidenciou infiltrado 
intersticial difuso peri-hilar bilateral, e a PaO2 em ar ambiente foi de 72%. Assinale a 
alternativa que apresenta a melhor terapêutica: 
B - sulfametoxazol + trimetoprima 
 
Os sucessos na prevenção da transmissão vertical, principal mecanismo de aquisição do HIV 
em Pediatria, levaram a uma significativa redução dos casos novos, porém com estabilização 
nos últimos anos. Assinale a sentença incorreta a respeito de infecção por HIV na infância: 
E - o parto vaginal e o tratamento da mãe HIV positivo com antirretrovirais reduzem o risco de 
transmissão do vírus para o bebê 
 
O portador da infecção pelo HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos de 
intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, conhecidos como 
complexo relacionado à AIDS (ARC). São indicativos de ARC a candidíase oral e a presença de 
mais de um dos seguintes sinais e sintomas, com duração superior a 1 mês, sem causa 
identificada: 
A - perda de peso superior a 10% 
 
Um paciente de 40 anos, sabidamente portador de HIV, apresenta-se há 3 dias com febre alta, 
confusão mental e queda do estado geral. No exame físico, observam-se desorientação 
temporoespacial, sinais de Kernig e Brudzinski positivos, ausência de déficit motor focal e 
presença de monilíase oral. Das opções a seguir, a conduta mais apropriada é: 
B - prescrever ceftriaxona, vancomicina, fluconazol e sulfa/pirimetamina 
 
Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (Ministério da Saúde, 2015), o tratamento de escolha 
para sífilis primária, sífilis secundária e latente recente (até um ano de duração) será: 
E - penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo) 
 
Uma enfermeira foi atingida por uma picada profunda de uma agulha usada para atendimento 
de um paciente infectado pelo vírus HIV (carga plasmática de 10.000 cópias/mL), hepatite B 
(antígeno positivo) e hepatite C. O paciente, originalmente, também tem sorologia IgG positiva 
para hepatite A. O paciente nunca esteve sob cuidados médicos antes de ser admitido por 
causa de um ferimento por arma de fogo e, subsequentemente, teve essas infecções 
documentadas. Qual dos procedimentos a seguir está correto, com respeito a essa situação? 
A - a hepatite B apresenta mais probabilidade de ser transmitida do que a hepatite C 
 
São tumores em pacientes portadores do HIV definidores de síndrome da imunodeficiência 
adquirida, exceto: 
B - leiomiossarcoma 
 
Sobre a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), é correto afirmar que: 
D - linfomas relacionados a AIDS podem ser divididos, de acordo com sua localização, em 3 
grupos distintos: sistêmicos, primários do sistema nervoso central e das cavidades corpóreas 
 
Com relação à solicitação do teste anti-HIV: 
I - O teste diagnóstico para o HIV deve ser solicitado como parte da rotina da consulta, a 
qualquer usuário atendido na atenção básica, independentemente do seu conhecimento e 
consentimento, uma vez que, atualmente, a população em geral é vulnerável ao HIV/AIDS, e 
conhecer a sorologia e ter acesso ao tratamento é um direito do cidadão. 
II - O teste diagnóstico para o HIV só deve ser solicitado a partir do consentimento da pessoa, e 
consentir não significa apenas concordar em realizar o teste, mas também compreender o 
significado dos resultados positivo e negativo. Esta orientação é mais bem trabalhada em um 
atendimento individual, e o profissional de saúde deve reafirmar o caráter confidencial e o 
sigilo das informações colhidas do paciente. 
III - O diagnóstico de uma DST como, por exemplo, a sífilis, é um alerta para que o médico 
possa enfatizar para o paciente a relação entre as doenças sexualmente transmissíveis, em 
geral, com o HIV, explorando aspectos íntimos da sexualidade e/ou do uso de drogas, 
independentemente da idade, para tanto o profissional de saúde necessita estar atento aos 
seus preconceitos e possibilitar que o usuário se expresse abertamente, sem juízos de valor. 
IV - É necessário avaliar o histórico de repetições de DST, a necessidade do tratamento do(a) 
parceiro(a) e a orientação do uso do preservativo em todas as relações sexuais. No caso das

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