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REGIMENTO ESCOLA INFANTO JUVENIL

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ESCOLA INFANTO JUVENIL - CNPJ: 04.320.683/0001-15 
 
 
Rua João Santana n° 126, CEP: 45.204-620. 
 E-mail: escolainfantojuvenil@outlook.com 
 Telefone: 73 3526-1960
ESCOLA INFANTO JUVENIL - CNPJ: 04.320.683/0001-15 
 
 
Rua João Santana n° 126, CEP: 45.204-620. 
 E-mail: escolainfantojuvenil@outlook.com 
 Telefone: 73 3526-1960
 
 Escola
 Infanto 
 Juvenil 
 
 
 
REGIMENTO ESCOLAR
JEQUIÉ
2019
sumário
TÍTULO I	4
Disposições Preliminares	4
TÍTULO II	5
Dos Princípios, Objetivos e Finalidades	5
CAPÍTULO I	9
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS	9
SEÇÃO II	13
DA SECRETARIA	13
CAPÍTULO II	14
DOS SERVIÇOS AUXILIARES	14
DA BIBLIOTECA	15
SEÇÃO II	16
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO	16
CAPÍTULO III	18
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA	19
SEÇÃO III	20
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL	20
SEÇÃO IV	23
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO SOCIOEDUCATIVA	23
SEÇÃO V	24
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO ESPORTIVA E CULTURAL	24
TÍTULO IV	25
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA	25
CAPÍTULO I	26
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO	26
CAPÍTULO II	27
DA ESTRUTURA CURRICULAR	27
SEÇÃO III	28
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA	28
SEÇÃO vi	30
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS	30
CAPÍTULO III	33
DO ANO LETIVO E CALENDÁRIO ESCOLAR	33
DAS TRANSFERÊNCIAS	38
CAPÍTULO IV	41
DA AVALIAÇÃO	41
CAPÍTULO V	46
DA PROMOÇÃO	46
CAPÍTULO VI	47
DA RECUPERAÇÃO	47
CAPÍTULO VII	48
DO CONSELHO DE CLASSE	48
SEÇÃO III	48
DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS	48
CAPÍTULO I	49
DO CORPO DOCENTE	49
CAPÍTULO II	51
DO CORPO DISCENTE	51
SEÇÃO I	53
FALTAS ESCOLARES GRAVES	53
CAPÍTULO III	54
DO PESSOAL ADMINISTRATIVO	54
CAPÍTULO IV	55
DA PENALIDADE	55
SEÇÃO I	55
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS DOCENTES E FUNCIONÁRIOS	55
SEÇÃO II	56
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS DISCENTES	56
CAPÍTULO V	58
DO INQUÉRITO ESCOLAR E ADMINISTRATIVO	58
TÍTULO VI	58
ÓRGÃOS AUXILIARES	58
TÍTULO VII	59
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS	59
TÍTULO I
Disposições Preliminares
	
Art. 1º - O presente Regimento Escolar traça as Diretrizes Técnicas, pedagógicas, Administrativas e Disciplinares para a Unidade Escolar Escola Infanto Juvenil, que mantém Educação Infantil e o Ensino Fundamental de 1° ao 5° ano, situada na Rua João Santana n° 126 Jequiezinho – Jequié-BA.
Art. 2º - A Escola Infanto Juvenil é uma entidade particular, compete contratar e dispensar todo o quadro de pessoal, autorizada a funcionar através da Portaria 06/02/13 publicada no Diário Oficial de 02 e 03.03.02.
Art. 3º - A Escola Infanto Juvenil é uma entidade particular a ser mantida pelas anuidades pagas por seus alunos legalmente matriculados nesta entidade e reger-se-á por este regimento preservando na flexibilidade pedagógica e em consonância com a legislação educacional vigente em vigor.
Art. 4º - Constitui-se base legal deste regimento escolar:
I – LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 9394/96, Res. CEE 163/2000;
II – Diretrizes Curriculares Nacionais Res. CEE 062/1994;
III – Resolução e pareceres do Conselho Nacional de Educação;
IV – Resolução e pareceres do Conselho Estadual de Educação;
V – Resolução N°127/97 e N°108/2000;
VI - ECA – lei N°8069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
VII – lei federal 9394/96, resolução CNE/CEB N°2/98;
TÍTULO II
Dos Princípios, Objetivos e Finalidades
Art. 5º - O objetivo geral deste Estabelecimento, reafirmado na sua missão institucional, é contribuir para o desenvolvimento da sociedade, proporcionando educação de excelência, pautada em valores éticos, com ênfase na felicidade pessoal, na responsabilidade social e no sucesso profissional do educando. 
Art. 6º - A Escola Infanto Juvenil tem como objetivo geral assegurar as atividades curriculares que possibilitem o desenvolvimento integral e harmonioso de suas potencialidades, de acordo com a lei de diretrizes e bases da educação nacional n° 9.394/96. Resolução 127/9.
Art. 7º - A escola Infanto Juvenil tem por finalidade atender crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1° ao 5° ano, proporcionando as condições necessárias ao seu desenvolvimento físico, intelectual, social e efetivo-emocional e assegurar uma formação humanista, cientifica e tecnológica, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, visando o pleno desenvolvimento do educando.
Art. 7º - A escola Infanto Juvenil, no exercício de suas funções tem por finalidade formar bons cidadãos, baseando-se nos princípios:
I. Da gradual compreensão de dignidade, dos direitos e deveres da pessoa humana com exercício progressivo da cidadania.
II. Da busca do desenvolvimento harmônico da personalidade para convivência equilibrada e participativa com seus concidadãos;
III. Do preparo do aluno para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que lhe permita desenvolver e utilizar suas potencialidades e situar-se criticamente, frente á realidade e ajudar sua transformação.
Art. 8º - Objetivos específicos da educação infantil e do ensino fundamental:
I. Despertar no aluno a capacidade e o interesse em aprender utilizando a leitura, a escrita e o cálculo;
II. Levar a progressiva capacitação do aluno na compreensão e no uso de linguagens de comunicação, cultivando a língua portuguesa como fundamental expressão e veículo da cultura brasileira;
III. Iniciar na apropriação e reelaboração criativa do patrimônio científico e cultural da nação e da humanidade;
IV. Encaminhar para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que permitem ao aluno desenvolver e utilizar sua potencialidade e situar-se criticamente no contexto social e interferir a fim de transformá-la para melhor;
V. Oferecer conteúdos e o exercício dos direitos e deveres do cidadão honesto e solidário á luz da fé.
TÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Art. 9º - A Escola Infanto Juvenil é dirigido por Diretor legalmente habilitado nos termos da legislação de ensino para o exercício do cargo e indicado pela Entidade Mantenedora. 
Art. 10º - A organização escolar é composta pelos seguintes organismos:
I. Direção;
II. Serviços de coordenação pedagógica;
III. Setores de apoio; 
IV. Corpo docente;
V. Corpo discente.
VI. Serviços auxiliares
Art. 11º - A direção é composta de um diretor, que coordena e anima o processo de elaboração, execução, avaliação e planejamento da escola.
Compete à Direção do Colégio: 
a) cumprir ou fazer cumprir, pessoalmente ou por seu representante, este Regimento Escolar e as demais leis referentes à Educação; 
b) representar o Colégio Integral junto às repartições públicas ou particulares, a terceiros ou órgãos administrativos, desde que envolva assuntos referentes ao colégio que não possam ser tratados, por força de lei, pela Entidade Mantenedora; 
c) presidir o funcionamento dos serviços escolares; 
d) promover, com os órgãos competentes, o aperfeiçoamento do ensino através de novos projetos, alterando, caso seja necessário, a própria estrutura do Colégio, após aprovação da Entidade Mantenedora; 
e) aprovar os horários das aulas, avaliações, planejamento anual e calendário escolar; 
f) abrir e encerrar as matrículas do ano letivo; 
g) assinar todos os documentos expedidos pelo Estabelecimento; 
h) convocar e presidir as reuniões com os diversos órgãos de administração do Colégio; 
i) aplicar penalidades disciplinares aos alunos, professores e funcionários do Estabelecimento, segundo a legislação vigente e as disposições deste Regimento; 
j) vetar qualquer tipo de atividade planejada por alunos, professores ou funcionários que possa por em risco a integridade moral do Colégio, suas instalações, ou também que venha de encontro a este Regimento; e 
k) Exercer as demais atribuições nos termos deste regimento e outras que decorram do cargo. 
§1º As determinações financeiras, tais como, abrir, movimentar ou encerrar contas bancárias, expedir documentos de quitação de débitos, definir salários, entre outras afins, são de competência da Entidade Mantenedora, podendo o Diretor, todavia, sugerir estas ações. 
§2º As determinações administrativas, tais como,demitir, admitir, contratar serviços de terceiros, entre outras afins, são de competência da Entidade Mantenedora, podendo o Diretor, todavia, sugerir estas ações.
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS 
Art. 12º- Denominam-se Órgãos Colegiados aqueles destinados a prestar assessoramento Técnico-Pedagógico e Administrativo às atividades da Escola.
Art. 13º- São Órgãos Colegiados:
I. Conselho de classe;
II. Conselho docente
Parágrafo único. O Colegiado Escolar e o Conselho Escolar são órgãos colegiados regidos por legislação específica e, ainda, pelas normas deste Regimento.
SEÇÃO I
CONSELHO DE CLASSE
Art. 14º- O conselho de Classe é formado pelos professores de cada turma, pelo Coordenador e pelo Diretor Geral, que atuará como presidente, com a finalidade de avaliar os aspectos qualitativos dos educadores.
Art. 15º- O Conselho de Classe reunir-se-á: 
I. Ao fim de cada unidade didática;
II. Ao fim do ano letivo regular;
III. Ao fim dos estudos obrigatórios de recuperação;
IV. Extraordinariamente, quando convocado.
Art. 16º- compete ao Conselho de Classe:
I. Acompanhar e avaliar o desempenho de cada aluno individualmente e do grupo de alunos como um todo deliberando as providências a serem tomadas;
II. Definir sobre a organização, adequação e aplicação de planos e programas indispensáveis ao processo ensino-aprendizagem;
III. Decidir sobre a promoção de cada aluno com base na análise dos aspectos psicopedagógicos;
IV. Opinar nos processos relativos à suspensão e cancelamento de matrícula de alunos, com base no Código de Direitos e Deveres do Aluno;
V. Deliberar os assuntos em pauta por maioria dos membros presentes cabendo ao presidente o voto de desempate;
VI. Lavrar atas de reuniões realizadas, registrando-as em livro próprio e assinada por todos os presentes;
VII. Decidir sobre a promoção do aluno, quando após estudos de recuperação, apresente aproveitamento insuficiente;
VIII. Selecionar conteúdos a recuperar.
SEÇÃO I
CONSELHO DOCENTE
Art. 17º- O conselho Docente tem como finalidade estabelecer as Diretrizes Gerais do processo de Ensino-Aprendizagem.
Art. 18º- O Conselho Docente presidido pelo Diretor é constituído por todos os professores da escola e pelo Coordenador Pedagógico, ao qual compete:
I. Zelar pelo cumprimento dos objetivos pedagógicos e planos anuais de ensino;
II. Estabelecer diretrizes com vistas à elaboração do Planejamento Global;
III. Elaborar o Projeto Pedagógico e a Proposta Curricular da Escola, acompanhando-os periodicamente;
IV. Estabelecer critérios unificados de avaliação;
V. Sugerir medidas referentes ao aperfeiçoamento do processo ensino- aprendizagem. ; Discutir e decidir sobre assuntos relacionados com o Corpo Docente, promovendo uma gestão participativa. 
Art. 19º- O Conselho Docente reunir-se-á sempre que for necessário discutir sobre o desenvolvimento das atividades pedagógicas da Escola.
CAPÍTULO II
 DOS ÓRGAÕS EXECUTIVOS
SEÇÃO I
DA DIREÇÃO 
Art. 20º - A Direção tem a seu encargo a administração geral da escola e das ações técnico administrativo pedagógico.
Art. 21º - A Direção é indicada pela entidade mantenedora, de acordo com seus estatutos.
Art. 22º - São competências da Direção:
I. Incentivar o conhecimento e a prática da pedagogia;
II. Apresentar á entidade mantenedora pessoal competente para a coordenação de serviços e outras funções para a sua admissão e demissão;
III. Cumprir e fazer as determinações superiores e do presente regimento;
IV. Coordenar a elaboração, a execução e avaliação do projeto educativo;
V. Representar ou fazer representar;
VI. Conferir diplomas, certificados, declarações de conclusão de níveis e assinar juntamente com o (a) secretário (a), toda a documentação relativa à vida escolar dos alunos.
VII. Convocar e presidir reuniões;
VIII. Firmar convênios com entidades de direito privado e público;
IX. Delegar atribuições e estimular o desempenho dos diferentes serviços e setores da escola, dentro dos princípios da descentralização;
X. Tomar as providências cabíveis, em caso de infrações ás normas a alunos, funcionário e professores segundo a lei vigente e o presente regimento.
XI. Resolver os casos omissos neste regimento.
SEÇÃO II
DA SECRETARIA
Art. 23º - As atividades do setor de secretaria da escola são executados pelo Secretário, pessoa autorizado para tal e por auxiliares, conforme a necessidade.
Art. 24º - São atribuídos do secretário;
I. Efetuar a matrícula 
II. Acompanhar a formação das turmas para o ano letivo;
III. Organizar e efetuar as listagens dos alunos por turma;
IV. Elaborar e subscrever, juntamente com o Diretor, certificados e históricos escolares dos formandos e históricos escolares e guias de transferência dos demais alunos;
V. Efetuar o protocolo dos demais documentos acima mencionados;
VI. Solicitar a documentação dos alunos oriundos de outros estabelecimentos de ensino, provendo o processo de arquivamento;
VII. Elaborar, subscrever juntamente com o Diretor e encaminhar para o órgão competente DIREC as “Atas de Resultados finais” do ano anterior e o censo educacional de inicio de ano;
VIII. Escriturar, divulgar e arquivar o resultado das avaliações parciais e finais;
IX. Expedir documentos
X. Incinerar documentos de acordo com a legislação em vigor;
XI. Catalogar e arquivar as ficha de matricula, os diários de classe, as provas dos alunos que prestarem exames finais.
Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no caput devem ser observadas as orientações previstas em normas estaduais e federais referentes à administração e à prestação de contas dos recursos recebidos.
CAPÍTULO II
DOS SERVIÇOS AUXILIARES
Art. 25º- Os serviços auxiliares estão vinculados à Direção e são responsáveis pela execução de tarefas de naturezas burocrática, de manutenção e conservação do patrimônio e da segurança do funcionamento da Unidade Escolar.
Art. 26º- São Serviços Auxiliares
I. Portaria
II. Limpeza e conservação
III. Biblioteca 
Art. 27º- O controle da movimentação de alunos, entrada e saídas de estranhos na Unidade Escolar e recebimento de correspondências, competem a um funcionário com as funções de porteiro cujas atribuições são:
I. Proceder à abertura e fechamento do portão no horário regulamentar;
II. Manter sob sua guarda as chaves da escola e suas dependências;
III. Encaminhar à direção toda correspondência recebida;
IV. Controlar a entrada e saída de pessoas na unidade escolar;
V. Executar outras tarefas relacionadas com sua área de atuação determinadas pela direção da escola.
Art. 28º- O asseio das instalações, dos móveis da Unidade Escolar, bem como sua conservação, cabe ao funcionário contratado e designado para este serviço a quem compete:
I. Requisitar material de limpeza, controlar seu consumo e mantê-lo sob sua responsabilidade;
II. Manter o ambiente físico sempre limpo e agradável;
III. Executar outras tarefas determinadas pela direção.
SEÇÃO I 
DA BIBLIOTECA
Art. 29º - A biblioteca possibilita à Comunidade educativa a pesquisa e informação para a construção do conhecimento de forma critica e dinâmica. As atividades são desenvolvidas pelo coordenador da biblioteca e por seus auxiliares, conforme a necessidade.
Art. 30º- São atribuições de coordenador da Biblioteca:
I. Manter os livros e periódicos em condição de uso;
II. Orientar a leitura;
III. Catalogar livros periódicos;
IV. Controlar saídas e devolução de volumes;
V. Sugerir a compra de nova bibliografia;
VI. Auxiliar os professores nas aulas realizadas na biblioteca;
VII. Coordenar o pessoal adido á Biblioteca;
VIII. Assessorar nas normas de convivência.
SEÇÃO II
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO
Art. 31º- O setor da Escrituração Escolar e Arquivo deverão ser organizados de modo a permitir a verificação da autenticidade e legalidade de documentos referentes às atividades técnicos- pedagógicas e administrativas da Unidade escolar, sob a responsabilidade do secretário.
Art. 32º- O setor de Escrituração Escolar e Arquivo constarão de:
I. Livro de registro de matrícula
II. Pasta dos alunos, contendo: fotocópia da certidão de nascimento, fichaindividual ficha de matrícula termo de responsabilidade transferência, declaração, fotocópia do cartão de vacinação, 2 fotos 3x4.
III. Livro de registro de atas de resultados finais;
IV. Livro de registro de ata de recuperação;
V. Livro de reuniões pedagógicas;
VI. Livro de registro e de reuniões de pais e mestre;
VII. Livro de ata do conselho docente;
VIII. Livro de registro de transferências expedidas; 
IX. Livro de inventário;
X. Livro de ocorrências;
XI. Livro de frequências de atividades culturais e comemorativas.
Art. 33º- O arquivo inativo será constituído de toda documentação da vida escolar que não se encontrarem movimentação no ano letivo e deverá ser organizado de tal maneira que facilite a verificação da autenticidade e legalidade de qualquer documento, organizado conforme o arquivo ativo.
Art. 34º- O arquivo ativo de alunos será composto dos seguintes documentos:
I. Históricos da vida escolar realizada em outros estabelecimentos (se houver)
II. Fichas individuais das séries cursadas contendo registro do Aproveitamento;
III. Todos os documentos citados anteriormente no artigo 23.
Art. 35º- O arquivo inativo de ex-alunos será composto dos seguintes documentos:
I. Ficha individual de série não concluída nesta Escola;
II. Fichas individuais 
CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO TÉCNICO PEDAGÓGICO
SEÇÃO I
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 36º- O serviço de Coordenação Pedagógica é Coordenado por um Coordenador Pedagógico escolhido pela Direção, dentre educadores com capacidade de trabalho em conjunto, aberto às transformações culturais, conhecedor e participante da Proposta Educativa da escola, com a missão de participar do processo de planejamento educativo sobretudo no que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem.
Parágrafo Único: No exercício de suas atribuições, o Coordenador pode fazer-se assessorar por um ou mais auxiliares, de acordo com o número de alunos, de turmas e de cursos.
Art. 37º- O serviço da Coordenação Pedagógica é composta dos setores de:
I. Orientação pedagógica 
II. Orientação educacional
III. Orientação socioeducativa
IV. Orientação esporte e cultura 
SEÇÃO II
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 38º- São objetivos do Setor de Orientação Pedagógica:
I. Promover a reflexão, o debate e a interação didático pedagógica, buscando o aprimoramento e a unidade de ação da comunidade educativa;
II. Planejar ações pedagógicas adequadas na melhoria constante do processo educativo;
III. Planejar, coordenar, acompanhar e avaliar as ações de ensino-aprendizagem, para que professores e educando executem completamente suas funções de transmissão, apropriação e reelaboração da cultura.
IV. Promover cursos de atuação;
V. Orientar e coordenar as atividades didático-pedagógicas;
VI. Atualizar junto com os demais serviços, o plano educativo;
VII. Acompanhar avaliar e orientar os planos de estudos;
VIII. Acompanhar os professores em seu trabalho diário;
IX. Integrar o professor na comunidade educativa;
X. Incentivar o professor na comunidade educativa;
XI. Envolver os pais no processo ensino-aprendizagem;
XII. Divulgar junto à comunidade educativa os princípios da pedagogia.
Art. 39º- São competências do Setor de Orientação Pedagógica:
I. Organizar as reuniões e encontros de professores e pais;
II. Organizar o atendimento aos pais e educandos;
III. Auxiliar a direção na admissão e demissão dos professores;
IV. Organizar os conselhos de classe;
V. Controlar a carga horária correspondente a cada nível de ensino;
VI. Acompanhar a elaboração do projeto educativo dos planos de ensino;
VII. Acompanhar a programação dos estudos de adaptação curricular;
VIII. Avaliar, junto com o professor, a bibliografia e o material compatível com a proposta pedagógica;
IX. Acompanhar e orientar os educandos quanto ao aproveitamento escolar;
X. Organizar as turmas de alunos e os horários de aula;
XI. Orientar a programação de atividades extraclasse;
XII. Orientar e incentivar o trabalho do professor dentro da metodologia de ensino;
Art. 40º- O setor de orientação pedagógica, para a consolidação dos objetivos previstos no art. 11°, tem como metodologia de ação:
I. O trabalho cooperativo como prática que aprimora a participação pessoal no grupo;
II. O diálogo, como prática de crescimento pessoal e entre ajuda grupal;
III. A atenção á interdisciplinaridade e á transversalidade de conteúdos de vida.
IV. O questionamento constante e a busca de novas formas de pensar e fazer o processo educacional;
V. O incentivo á criação e participação em grupos de interesses.
SEÇÃO III
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Art. 41º- São objetivos do setor de orientação educacional:
I. Auxiliar o educando a desenvolver suas potencialidades, superando limites para sua integração plena junto á vida escolar;
II. Acompanhar, estimular e orientar a integração de educando e professor para auxiliá-los a assumir responsável e solidariamente o processo educativo;
III. Criar um ambiente de harmonia, bem-estar e entrosamento entre os vários elementos que constituem a comunidade educativa da escola, para o bom desenvolvimento biopsicossocial do educando;
IV. Orientar e acompanhar os educandos com dificuldades de aprendizagem e de relacionamento interpessoal;
V. Orientar os pais em relação a problemas de relacionamento com os filhos;
VI. Dar suporte aos professores na compreensão das dificuldades de aprendizagem e comportamento dos educandos;
VII. Promover trabalho de relações humanas com educadores e educandos;
VIII. Proporcionar trabalho de orientação vocacional com os educandos;
IX. Promover capacitação com educadores.
X. 
Art. 42º- São competências do setor de orientação educacional:
I. Auxiliar o educando a desenvolver suas potencialidades, superando limites para a sua integração plena junto á vida escolar;
II. Acompanhar, estimular e orientar a integração de educando e professor para auxilia-los a assumir responsável e solidariamente o processo educativo;
III. Criar um ambiente de harmonia bem-estar e entrosamento entre os vários elementos que constituem a comunidade educativa da escola para o bom desenvolvimento biopsicossocial do educando;
IV. Orientar e acompanhar os educandos com dificuldades de aprendizagem e de relacionamento interpessoal;
V. Orientar os pais em relação a problemas de relacionamento com seus filhos;
VI. Dar suporte aos professores na compreensão das dificuldades de aprendizagem e comportamento dos educando;
VII. Promover trabalho de relações humanas com educadores e educandos;
VIII. Proporcionar trabalho de orientação vocacional com os educadores;
IX. Promover capacitação com educadores;
X. Sugerir palestra com profissionais da comunidade;
XI. Participar dos eventos e atividades da escola;
XII. Acompanhar e orientar o educando no processo de descoberta vocacional e profissional em construção de um projeto de vida;
XIII. Levar os professores a pensar e questionar seu agir pessoal e pedagógico;
XIV. Participar do processo de gestão de grupo;
XV. Participar da construção de projetos pedagógicos que envolve o educando;
XVI. Acompanhar os conselhos de classe participativo;
XVII. Encaminhar o educando as aulas de apoio escolar;
XVIII. Encaminhar o educando quando necessário para atendimento especializado externo.
 
Art. 43º- O setor de orientação educacional, para a consecução dos objetivos prescritos no Art.14° tem como metodologia de ação:
I. A valorização da pessoa do educando em sua totalidade;
II. A ação integrada e corresponsável e corresponsável entre escola e família;
III. A observação-diálogo-acompanhamento-encaminhamento;
IV. As dinâmicas de grupo
V. As técnicas de relaxamento
VI. O zelo pela criação do ambiente criativo.
	SEÇÃO IV	
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO SOCIOEDUCATIVA
Art. 44º- São objetivos do setor de orientação Socioeducativa:
I. Proporcionar no dia a dia um ambiente harmonioso, organizado e humano, para que o processo educativo aconteça em clima de família e autodisciplina com a participação crítico-transformadora de educando e educador.
II. Acompanhar o educando na sua organização e convivênciano ambiente da escola;
III. Auxiliar os professores na criação dos ambientes serenos, cordial e de estudo;
IV. Esclarecer e discutir com os educandos as diretrizes de boa convivência e regimentais da escola;
V. Atender os pais sempre que houver necessidade.
Art. 45º- São competências do setor de orientação Socioeducativa:
I. Atender e orientar os educandos e professores na manutenção da disciplina e na observância das diretrizes para boa convivência social;
II. Indicar a orientação pedagógica aos educandos que não se adaptam às normas da escola, na busca de soluções aos problemas;
III. Esclarecer e dialogar com os educandos sobre as normas de boa convivência e regimentais do colégio;
IV. Trabalhar junto aos educadores para que a ação educativa aconteça pelo seu testemunho;
V. Participar de reuniões e dos conselhos de classe;
VI. Cuidar do funcionamento do horário escolar;
VII. Atender os pais na resolução de problemas disciplinares e comportamentais;
VIII. Manter atualizado os registros de ocorrência 
IX. Estrar presente nos momentos recreativos;
X. Organizar a movimentação dos educandos para a sala de aula e outras atividades;
XI. Comunicar e questionar com os pais a ausência dos alunos;
XII. Intermediar os conflitos entre alunos e professores e alunos-alunos;
XIII. Manter a direção e os pais informados a respeito das decisões tomadas;
XIV. Zelar pelo cumprimento do estatuto da criança e do adolescente;
SEÇÃO V
DO SETOR DE ORIENTAÇÃO ESPORTIVA E CULTURAL
Art. 46º- São objetivos do Setor de Orientação Esportiva e Cultural:
I. Animar e coordenar a atividade extraclasse, tendo em vista o desenvolvimento integral das pessoas envolvidas no processo educativo;
II. Gerenciar as atividades esportivas;
III. Gerenciar as atividades culturais e extraclasses.
Art. 47º- São competências do Setor de Orientação Esportiva e Cultural:
I. Confeccionar tabelas de jogos;
II. Zelar pelo material esportivo;
III. Organizar os horários de treino;
IV. Organizar as excursões das equipes esportivas;
V. Encaminhar á administração as horas trabalhadas dos professores de educação física e técnicos;
VI. Coordenar reuniões dos professores de esporte;
VII. Contratar transportes para aulas de campo ou passeios;
VIII. Atender aos pais dos alunos;
IX. Atender aos grupos culturais interessados em apresentar-se na escola.
Art. 48º- O Setor de Orientação Esportiva e Cultural, para consecução dos objetivos previstos no Art. 20°, tem como metodologia de ação:
I. O foco no protagonismo juvenil;
II. A fundamentação no sistema preventivo, possibilitando convicções próprias e responsabilidade comunitária e social e a preocupação constante da descoberta e valorização da “corda que vibra” de todos os educandos.
III. O trabalho cooperativo como prática que aprimora a participação pessoal do grupo;
IV. O incentivo, a criação e a participação em grupos de interesse;
V. O zelo pela criação do ambiente criativo, alegre onde o esporte, a música e o teatro tem espaço.
TÍTULO IV
 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
Art. 49. Por organização didática entende-se toda a estruturação e operacionalização das ofertas da educação básica e educação profissional na unidade escolar e centros, considerando a autonomia pedagógica e administrativa da unidade escolar.
Parágrafo único. Incluem-se na organização didática, o projeto político-pedagógico com as matrizes curriculares por modalidades de oferta e de curso, a proposta curricular e o seu respectivo plano de trabalho anual, o planejamento de ensino com os respectivos planos de curso por componente curricular, o regime escolar, e a sistemática de avaliação institucional da unidade escolar e de avaliação da aprendizagem dos estudantes.
CAPÍTULO I
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
Art. 50. O projeto político-pedagógico é o instrumento indispensável à organização e funcionamento da unidade escolar, expressando a sua identidade e definindo as bases políticas, filosóficas e pedagógicas que fundamentam a sua ação educativa no exercício da sua autonomia pedagógica e administrativa, com vistas à garantia do padrão de qualidade no processo educativo.
§1º A elaboração do projeto político-pedagógico da unidade escolar será orientada pelas diretrizes emanadas pela Secretaria da Educação e envolverá a participação dos professores, coordenadores pedagógicos, professor articulador de área, quando houver, Conselho Escolar e Colegiado Escolar, observando as necessidades e possibilidades da unidade escolar.
§2º A Secretaria da Educação, ouvidos os órgãos técnicos, no exercício de suas competências, disporá sobre a sistemática de elaboração, acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA CURRICULAR
Art. 51. O currículo da Educação Básica nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio formado por uma base nacional comum, uma parte diversificada e, ainda, por projetos e programas interdisciplinares eletivos.
§1º As bases e os projetos que compõem o currículo de que trata o caput devem se fundamentar em princípios éticos, políticos e estéticos, estar integrados e articulados com as áreas do conhecimento por ele abarcadas, englobando os aspectos da vida cidadã, quais sejam: a saúde, meio ambiente, trabalho, ciência, tecnologia, sexualidade, vida familiar e social, cultura e linguagens.
§2º A Base Nacional Comum é constituída pelas áreas de conhecimento e componentes curriculares definidos pelo Conselho Nacional de Educação através da Câmara de Educação Básica.
§3º A Parte Diversificada é estruturada em atendimento às características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia.
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 52. A composição curricular da Educação Infantil caracteriza-se pelo modo que o educando deve vivenciar as situações propostas para ampliar sua maneira de ver o mundo. 
Parágrafo único. A principal função nessa etapa de escolaridade é fazer com que o aluno se responsabilize progressivamente para atender aos seguintes Eixos, conforme registro detalhado na Proposta Curricular: 
a) eixo Identidade e Autonomia; 
b) eixo Língua Oral e Escrita; 
c) eixo Matemática; 
d) eixo Movimento; 
e) eixo Natureza e Sociedade; 
f) eixo Música; e 
g) eixo Artes. 
SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 53. Do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental 
a) a disciplina Língua Portuguesa será desenvolvida em 05 (seis) aulas semanais; 
b) a disciplina Língua Estrangeira Moderna (Inglês, será desenvolvidas em 01 (uma) aula semanal;
c) a disciplina História, Geografia e Ciências serão desenvolvidas com 03 (três) aulas semanais; 
d) a disciplina Matemática será desenvolvida com 04 (quatro) aulas semanais. 
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 
Art. 54 – A escola Infanto Juvenil, no que compete ao atendimento de estudantes da educação inclusiva, atuará no sentido de incluir o educando, compreendendo possíveis limitações e necessidade de acompanhamento e complementação de aprendizagem além dos espaços de aprendizagem do colégio. 
 
Art. 55 – A escola Infanto Juvenil, atuará no sentido de oportunizar o desenvolvimento, o protagonismo e a aprendizagem do estudante com necessidades educacionais especiais de acordo com as seguintes orientações: 
 
I - Disponibilizar acesso e recursos pedagógicos ao estudante que apresente necessidade educacional especial, perante apresentação de laudos de profissionais especializados e credenciados na área a qual se classifica a necessidade. O laudo deverá ser atualizado anualmente pelos familiares e entregue à coordenação pedagógica do colégio. 
II - Propor adequações curriculares e avaliações direcionadas ao desenvolvimento de habilidades e competências planejadas de acordo com a necessidade. 
 
Paragrafo único: Para outros casos de necessidades educacionais especiais, 
a equipe pedagógica da escola analisará, caso a caso, a necessidade de 
práticas pedagógicas diversificadas. 
 
III - Viabilizar momentos de acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem do educando propondo estratégias de aprofundamento e complementação de conteúdo; 
Art. 56 - O objetivo da EscolaInfanto Juvenil no que compete à Educação Inclusiva, visa respeitar e acolher as diversidades, proporcionando adequação das práticas pedagógicas e o processo avaliativo para casos que realmente apresentem tal necessidade. 
 
Art. 57 - No que corresponde ao processo avaliativo, este ocorrerá de forma continuada, por meio de para intervenções pedagógicas. 
 
I - Os casos de necessidades educacionais especiais deverão ser analisados pela equipe pedagógica do colégio, para verificar necessidade das seguintes adequações: 
- adequação de linguagem (mais clara e objetividade que as demais atividades avaliativas); 
- auxilio ou mediação do educador no momento da avaliação; 
- disponibilização de espaço reservado para realização das avaliações; 
- viabilizar a extensão de 01 (uma) e, no máximo, 02 (duas) horas para realização das avaliações; 
 
Paragrafo único: Será respeitada a utilização de demais recursos materiais e pedagógicos que possam auxiliar na realização da avaliação, em casos de deficiências cognitivas, psíquicas e físicas. 
II - Será considerada a possibilidade de elaboração de relatório circunstanciado para casos em que a nota não atender a realidade do educando, salvo em casos onde a legislação indique obrigatoriedade. Este deverá relatar as competências e habilidades adquiridas por meio do plano de desenvolvimento elaborado para o estudante, considerando suas necessidades. 
III - Será considerada a recomendação dos profissionais de saúde que acompanham o/a estudante, entretanto, caberá à equipe pedagógica do colégio a análise de adoção de medidas alternativas de avaliação que possibilite a aprendizagem. 
SEÇÃO VI
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS
Art. 58º- A implantação do Ensino Fundamental de nove anos integra um Programa do Estado obrigatório, que tem como objetivo assegurar as todas às crianças, um tempo mais longo no convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com qualidade.
Art. 59º- Nesta Unidade Escolar o Ensino Fundamental de nove anos foi implantado a partir do ano de 2009 atendendo a alunos a partir dos seis anos de idade em sintonia com o parecer CNE/CEB n° 18 de 15 de setembro de 2005 e CNE/CEB n° 060 de 05 de junho de 2007.
§ 1°- Para ingresso no Ensino Fundamental de nove anos é preciso que a criança tenha seis (6) anos de idade completos ou que vai completa-la no início do ano letivo (até 31 de março), conforme Parecer CNE/CEB n° 39 de 08 de agosto de 2006.
Art. 60º- O ingresso no Ensino Fundamental aos seis anos de idade terá como referência a infância, objetivando o desenvolvimento e a formação humana plena do aluno nas dimensões físicas, cognitivas, afetivas, psicológica e sociocultural, bem como as experiências próprias da crianças assegurando-lhe a continuidade e sua participação no processo educativo nos anos subsequentes.
Art. 61º- Nesta Unidade Escolar o Ensino Fundamental de nove anos, é organizado do 1° ao 5° ano de estudos compreendendo os cincos anos iniciais e visa ao desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos e capacidades consideradas fundamentais ao processo de alfabetização e letramento.
Art. 62º- Nas transferências de alunos do Ensino Fundamental de um regime para o outro, exceto quanto ao primeiro ano serão observadas, concomitantemente, os critérios de adequação idade/ano letivo e o grau de experiência, domínio e conhecimento dos alunos.
§ 1°- Para efeito de enturmação de alunos provenientes de transferências, que estudavam em regimes diferentes ao praticados nas Unidades Escolares, será utilizado uma tabela de equivalência para a adequada correspondência do ano/série;
§ 2°- A equivalência entre o Ensino Fundamental de oito e nove anos se organiza da seguinte forma:
	Ens. Fund. De 8 anos
	Ens. Fund. De 9 anos
	Idade Correspondente 
	a) --------------
	1° ano
	6 anos
	b) 1ª série
	2° ano
	7 anos
	c) 2ª série
	3° ano
	8 anos
	d) 3ª série
	4° ano
	9 anos
	e) 4ª série
	5° ano
	10 anos
	f) 5ª série
	6° ano
	11 anos
	g) 6ª série
	7° ano
	12 anos
	h) 7ª série
	8° ano
	13 anos
	i) 8ª série
	9° ano
	14 anos
Art. 63º- O critério adotado para a organização das turmas é a idade cronológica e não o nível de desenvolvimento do conteúdo que o aluno terá, facilitando a troca de suas experiências com seus pares.
Art. 64º- É assegurada a matrícula aos alunos que ingressarem com mais de sete anos sem comprovação de escolaridade no Ensino Fundamental com duração de oito anos até quando esse regime estiver em vigor e posteriormente no Ensino Fundamental com duração de nove anos.
CAPÍTULO III
DO ANO LETIVO E CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 65º- O inicio e o término do ano letivo é fixado no calendário escolar, elaborado anualmente pela direção, setor de coordenação pedagógica e setores, nele constando as principais atividades da proposta educativa a serem realizadas pela escola.
Art. 66º- A carga horária mínima anual, o número de dias letivos e a jornada escolar estão previstos no calendário escolar atendendo a legislação vigente.
Art. 67º- A frequência mínima exigida é a prevista em lei e nas normas do sistema estadual de ensino.
Art. 68º- O controle de frequência do aluno é de responsabilidade da escola registrada em um documento próprio, cabendo ao professor entrega-lo á secretaria ao final de cada etapa de trabalho, juntamente com o resultado da avaliação do período.
Art. 69º- O aluno com baixa frequência por motivos legais, tem acompanhamento especial ao retornar às atividades segundo critérios definidos pelo setor de coordenação pedagógica.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS CLASSES
Art. 70. O número de alunos por classe obedecerá às condições físicas de cada sala ou ambiente de realização da atividade e à limitação decorrente de norma legal, emanada de órgão competente.
Parágrafo único. Nas atividades em que for recomendável e permitido pelas normas legais, poderão ser reunidos alunos de mesmo nível de desenvolvimento ou conhecimento, independentemente de séries. ]
Art. 71. Para organização de turmas da mesma série ou período, poderão ser considerados o nível de desenvolvimento, de necessidade e a idade dos alunos.
CAPÍTULO V
DA DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS EM SÉRIES E TURMAS
Art. 72. O aluno sem escolaridade anterior poderá matricular-se no ensino fundamental em série compatível com seu nível de conhecimento e desenvolvimento, mediante exame prévio para classificação em série adequada. 
Art. 73. O aluno recebido em transferência do país ou do exterior, considerando o documento apresentado e seu desenvolvimento, poderá ser reclassificado em série compatível mediante exame prévio para reclassificação. 
Art. 74. Se o aluno classificado ou reclassificado se transferir do Estabelecimento antes da conclusão do ano letivo, no histórico escolar não constará a classificação ou reclassificação, que será considerada inexistente. 
Art. 75. Os exames de classificação, reclassificação e avanço de estudos serão especiais, preparados e aplicados por banca de professores também especial e serão registrados em atas, passando a constar do histórico do aluno. 
Art. 76. A reclassificação e avanço de estudos poderão ser do todo ou de parte de disciplinas ou conteúdos da série e obedecerão ao previsto nas normas aplicáveis do sistema de ensino. 
Parágrafo único. O avanço de estudos poderá ser propiciado ao aluno de desenvolvimento excepcional.
CAPÍTULO VI
DA MATRÍCULA E DO CANCELAMENTO
Art. 77º- A matrícula estabelece vínculo anual do aluno com a escola, e implica na aceitação por parte do aluno e de seu responsável, na integridade deste regimento.
Art. 78º- O período previsto para a matrícula é estabelecido anualmente no calendário escolar e deve ser observado para a garantia da vaga.
Art. 79º- A matrícula compreende a admissão de alunos, cuja origem pode ser:
I. Por primeira matrícula;
II. Por transferência;
III. Sem escolarização regular;
IV. Do próprio colégio por rematrícula.
Art. 80º- A efetivação da matrícula de alunos sem escolarização regular, ocorre após a avaliação feitapela escola, com ciência e comprometimento de acompanhamento do processo educativo pelos pais.
Art. 81º- A matrícula e rematrícula de aluno menor de idade devem ser efetuadas por seu responsável legal. 
Parágrafo Único:- Não há renovação automática de matrícula.
Art. 82º- No ato da primeira matrícula deverá ser apresentado:
I. Cópia da certidão de nascimento ou cédula de identidade;
II. 2 (duas) fotos 3x4;
III. Cópia do cartão de vacina;
IV. Cópia do comprovante de residência;
V. Cópia do Documento do Pai ou Responsável
VI. Documento de transferência vindo de outra instituição, quando for o caso;
Parágrafo Único: A efetivação da matrícula só ocorre após a apresentação completa dos documentos exigidos de acordo com o edital de matrícula.
Art. 83º- A matrícula realizada com o documento falso ou adulterada é nula de pleno direito sem qualquer responsabilidade da escola.
Art. 84º- A oportuniza aos alunos matriculados por transferência, adaptação de currículo, aproveitamento de estudos e reclassificação, mediante critérios e condições definidos no projeto educativo-pastoral e nos planos de estudos.
Parágrafo Único: O aluno transferido de outro colégio está sujeito à adaptação nas disciplinas que não tenha cursado em séries ou fases idênticas ou equivalentes.
Art. 85º- Não estão sujeitos á adaptações curriculares os alunos cujos estudos realizados no colégio de origem, tenham reconhecida identidade de valor formativo nos conteúdos e competências examinados comparativamente cabendo ao setor de orientação pedagógica decisão, caso a caso, do referido aproveitamento de estudos.
Parágrafo Único: Quando o aluno vem de outra forma de regime escolar, submete-se a uma avaliação para a sua classificação, acompanhados pelo setor de orientação pedagógica.
Art. 86º- O aluno que necessita adaptação ou aproveitamento de estudos faz matrículas nas disciplinas em pauta.
art. 87º- De acordo a resolução 26/2016 não pode haver transferência de educandos após o início do processo de avaliação da última unidade letiva.
Parágrafo Único: No cômputo da frequência do aluno transferido durante o ano letivo, é considerado:
I. O total de aulas de componentes curriculares comuns aos dois estabelecimentos de ensino;
II. O total de aulas de componentes curriculares de parte diversificada, previstas nos planos de estudos do estabelecimento de ensino de origem do aluno aproveitadas por este estabelecimento de ensino.
III. O total de aulas a partir da data da matricula, de componentes curriculares da parte diversificada, previstas no planos de estudos, deste estabelecimento de ensino que o aluno não tenha cursado no estabelecimento de origem.
CAPÍTULO VII
 DAS TRANSFERÊNCIAS
Art. 88- A transferência é a passagem do aluno de uma unidade escolar para outra e poderá ocorrer no inicio e durante o ano letivo, e poderão ser expedidas nos seguintes casos:
I. Quando o aluno tiver a sua matrícula cancelada;
II. Não tiver renovado matrícula;
III. Requerida pelo responsável, devidamente justificada.
Parágrafo único: A transferência será efetuada mediante expedição de guia de transferência e declaração de pré-escolaridade em qualquer época do ano. 
Art. 89º- Será concedida a transferência do aluno sempre que solicitada pelo responsável no decorrer do ano letivo, antes do término do processo de verificação do rendimento escolar.
Art. 90º- É vedada ao Estabelecimento de Ensino a iniciativa de transferir o aluno por motivo de reprovação ou outros não justificáveis.
Art. 91º- A expedição de transferência, devidamente registrada em livro próprio resultará em cancelamento automático da matrícula.
Art. 92º- Á transferência será feita baseada no histórico escolar do aluno constante nos arquivos dos estabelecimentos.
Art. 93º- As notas de aproveitamento, até a época de transferência serão atribuições exclusivas do estabelecimento de origem do educando, não podendo ser ajustada ou modificada.
Art. 94º- As transferências recebidas deverão ser analisadas pelo Diretor, Secretário e Coordenador Pedagógico, para a verificação da necessidade de adaptação e legalidade de documentação.
Art. 95º- A Transferência é a passagem do aluno de uma unidade escolar para outra e se fará pela Base Nacional Comum e estudos obrigatórios, prescritos pela legislação em vigor. 
art. 96º- De acordo a resolução 26/2016 não pode haver transferência de educandos após o início do processo de avaliação da última unidade letiva.
§ 1°- O aluno transferido de outro estabelecimento só será matriculado antes de iniciado o III bimestre.
§ 2°- Quando o aluno for transferido, durante o ano, deverão constar na sua transferência as notas relativas aos estudos já realizados:
1. Aproveitamento em cada componente curricular relativo ao período cursado;
2. Significação dos símbolos usados para exprimir conceitos de avaliação;
3. Frequência e carga horária em cada disciplina, áreas de estudos ou atividades.
§ 3°- Só serão aceitos históricos que contenham o número de autorização de funcionamento da unidade escolar, as assinaturas e respectivos números de autorização ou registros de Diretor e Secretário. 
Art. 97º- A transferência compulsória será concedida, quando após o devido aconselhamento e acompanhamento, o aluno mostrar-se reincidente em faltas disciplinares e sempre procedida por Inquérito Escolar.
Art. 98º- A matrícula do aluno só será concedida mediante apresentação da guia original, vedadas à utilização de qualquer outro documento.
Parágrafo Único – As para que produzam efeitos legais, deverão observar o que dispõe a resolução n° 496/78 do Conselho Estadual de Educação.
Art. 99º- Constatadas as irregularidades na transferência, a unidade escolar, que recebe o aluno, num prazo de sessenta dias, providenciará a necessária regularização.
Art. 100º- A matrícula de alunos provenientes do exterior far-se-á mediante adaptação ou reclassificação, conforme prescrição da Resolução 103/98 do Conselho Estadual de Educação.
Art. 101º- A reclassificação do aluno consiste em avaliação escrita, realizada pelo Conselho de Classe, com base em dados colhidos através de entrevista com pais ou responsáveis e com os candidatos (Res.CEE 127/97 – Art. 12).
Art. 102º- O aluno transferido de outro estabelecimento do país ou do exterior, respeitadas as exigências do processo de transferências, poderá ser reclassificado para a série, ano ou período, de acordo com o seu grau de desenvolvimento escolar.
CAPÍTULO VIII
DA FREQÜÊNCIA
Art. 103. Na Educação Infantil, a frequência mínima exigida é de 60% (sessenta por cento) do total de aulas ministradas, área de estudo ou atividades da série, de acordo com a Lei nº 12.796/2013. 
Art. 104. No Ensino Fundamental, a frequência mínima exigida é de 85% (oitenta e cinco por cento) do total de aulas ministradas, área de estudo ou atividades da série. 
Art. 105. A assiduidade do aluno será controlada através do diário de classe. 
§ 1º Não haverá abono de ausências, exceto nos casos previstos em lei, no Código Nacional de Saúde; 
§ 2º A ausência injustificada traz consigo a perda de todo o direito escolar;
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO
Art. 106º- A avaliação abrange dois focos distintos e inteiramente ligados:
I. Do colégio como um todo-avaliação institucional;
II. Do sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem.
Art. 107º- Durante o ano letivo, é realizada a avaliação da direção, dos coordenadores dos serviços e dos setores de apoio da escola.
Art. 108º- A avaliação da escola tem por finalidade tratar a realidade tendo em vista o processo de planejamento para aperfeiçoar, ajudar e/ou retomar seu marco referencial e sua programação.
Art. 109º- Os procedimentos utilizados para o processo de Aprovação de Reprovação, e a Recuperação de Estudos Paralelos, estão de acordo com o disposto na Lei Nacional n° 9394 de 20 de dezembro de 1996, que fixa as Diretrizes e as Bases para a Educação Nacional, na lei Complementar Estadual n° 170 de agosto de 1998, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação, e na Resolução n° 158/2008/CEE/SC.Art. 110º- A avaliação do aproveitamento do aluno tem por bases as diretrizes previstas nos Planos de Estudos em consonância com o Projeto Educativo da Escola.
Art. 111º- O processo de avaliação do aluno tem como objetivo:
I. Proporciona-lhe condições de fazer uma síntese das experiências educativas vividas durante um certo período;
II. Promover a ação consciente e crítica para que professor e aluno interajam no processo ensino-aprendizagem;
III. Fornecer à direção, Serviços de Corpo Docente dados necessários ao processo de planejamento escolar;
IV. Ensejar ao corpo docente, meios para melhorar a eficiência e eficácia de seu trabalho;
V. Possibilitar ao professor, pais e alunos, diagnosticar e acompanhar o seu progresso e estimular seu crescimento pessoal.
Art.112- A avaliação do aproveitamento faz-se pela: assiduidade, pelo observação constante aluno e pela aplicação de testes, provas, exercícios, trabalhos individuais ou em equipes, pesquisas, tarefas, atividades de classe, extraclasse, domiciliares e demais modalidades e formas que se mostrarem aconselháveis e de aplicação possível.
Art.113- Nos processos para avaliação do aproveitamento, os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos. Assim, a escola considera as seguintes avaliações de qualidades:
I. Crescimento pessoal;
II. Crescimento intelectual;
III. Desenvolvimento de aptidões;
IV. Capacidade de auto realizar-se em interações com os outros e com o ambiente;
V. Capacidade de análise e síntese nas interpretações;
VI. Equilíbrio e discernimento na tomada de decisões;
VII. Manifestação de criatividade.
Art.114- Ao final dos trabalhos e atividade:
I. A educação infantil: é atribuído um parecer descritivo a cada aluno no final de cada semestre;
II. Ao ensino fundamental; é atribuído nota trimestral a cada aluno e parecer descritivo, ao final de cada semestre.
Parágrafo Único: O parecer ou conceito, atribuídos na forma de artigo acima, são registrado trimestralmente ou semestralmente na secretaria, por cadernetas, na ficha individual do aluno e atas de resultados finais, para fins de apuração do regimento escolar.
SEÇÃO I 
DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO SOMATIVA 
Art. 115. Os resultados das verificações somatórias serão expressos através de notas, de caráter numérico, obedecendo a uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). 
Parágrafo único.  Os resultados das verificações a que se refere o caput deste artigo serão registrados em instrumentos construídos para tal fim e culminarão no Diário de Classe, sob a responsabilidade do professor. 
Art.116.  O ano letivo será estruturado em 03(três) trimestres escolares, de caráter cumulativo e processual, interdependentes e integrados.  
§ 1º  O aluno deverá obter, em cada trimestre, uma média mínima 6,0 (seis), decorrente de uma média parcial e uma média final do trimestre. 
§ 2º  Para obtenção da média parcial serão obrigatórios pelo menos 02 (dois) registros somatórios obtidos durante o trimestre letivo decorrentes de atividades como: 
I– avaliações escritas parciais (testes);
II- projetos, oficinas, painéis, relatórios, dentre outras atividades. 
§ 3º  A média parcial será decorrente da adição dos resultados numéricos obtidos nas atividades trimestrais dividida pelo quantitativo dessas atividades.  
§ 4º  Ao final do trimestre haverá uma avaliação escrita atendendo aos objetivos cumulativos do trimestre. 
§ 5º  A média do trimestre será obtida pela adição do resultado da média parcial com o resultado obtido na avaliação escrita, dividindo-se por 02(dois).  
§ 6º Será considerado aprovado, em cada trimestre, o aluno que obtiver media trimestral igual ou superior a 6,0 (seis).  
§ 7º  Constitui linguagem matemática do processo, para cada trimestre: 
         I –  MT =  A + A+ A …. =   _TA    =    MP+ AFT   ≥ 6,0
                                                        Nº A                  2
§ 8º  Explicitam as legendas:
MT     =      Média Trimestral 
A         =      Atividades avaliativas diversas
TA       =      Total dos resultados obtidos nas Atividades Avaliativas 
Nº A   =       Número de atividades avaliativas do trimestre
MP     =       Média parcial
AFT    =      Avaliação Escrita Final do Trimestre
Art. 117.  O aluno que não alcançar média 6,00 (seis), em cada um dos trimestres, deverá participar de uma prova trimestral - PT, de caráter complementar e de ação interventiva e recuperatória em que também se devem valorizar os resultados da aprendizagem obtidos durante cada trimestre. 
§ 1º  A prova trimestral - PT complementará ações de recuperação paralela ao trimestre letivo, construindo um novo diagnóstico de competências, capacidades, habilidades conceituais, atitudinais e procedimentais previstas para o período,  oportunizará intervenções re-orientativas de aprendizagem e observará: 
I - realização em contra-turnos; 
II - realização obrigatória para alunos que obtiverem média do trimestre inferior a 6,0 (seis); 
III - ser precedida de estudos de reorientação de aprendizagem sob a responsabilidade da UE. 
§ 2º  Será considerado aprovado em cada trimestre o aluno que, após a realização da prova trimestral (PT), obtiver resultado igual ou superior a 6,0 (seis). 
Art. 118.  Será considerado aprovado o aluno que obtiver um total mínimo de 18 (dezoito) pontos ao final dos trimestres letivos, ou seja, média final anual (MFA) igual ou maior que 6,0 (seis).            
§ 1º  Constitui linguagem matemática deste processo: 
               MFA  = MT1 + MT2 + MT3  ≥ 6,0
                                        03
§ 2º  Explicitam as legendas: 
             MFA            =    Média Final Anual
             MT 1; 2; 3   =    Médias do 1º; 2º e 3º Trimestres
CAPÍTULO V
DA PROMOÇÃO
Art. 119º- Será aprovado o aluno que obtiver, no mínimo 60%, ou seja, média (6,0) dos pontos anuais em cada um dos componentes curriculares e no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) de frequência de total de horas em aulas dada, preenchendo assim as condições dispostas na proposta pedagógica da escola.
CAPÍTULO VI
DA RECUPERAÇÃO
Art. 120º- Os estudos de recuperação são oferecidos pela escola aos alunos com baixo rendimento, preferencialmente paralelos ao período letivo.
Art.121- A operacionalização da recuperação paralela ao período letivo é definida no Plano Educativo e coordenada pelo setor de orientação pedagógica, realizada ao término do ano letivo tendo em vista a possibilidade não obter a média final.
Art. 122º- A compressão dos conteúdos trabalhados na recuperação é resultado de uma conjunta de colégio e família.
Art. 123º- A escola deve tomar providências concretas quanto:
I. Á divulgação da proposta de recuperação aos alunos ou seu responsável legal;
II. Á divulgação aos responsáveis sobre o funcionamento da recuperação a necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo esclarecendo que cabe a escola oferecer os meios necessários para que a recuperação aconteça e que é de responsabilidade do professor, a orientação do aluno para a consecução dos estudos, porém é fundamental o comprometimento efetivo do aluno e o acompanhamento da família neste processo.
CAPÍTULO VII
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 124º- O conselho de classe é composto pela direção, Coordenadores, Orientadores, Professores e Alunos em ação coorporativa com outros agentes envolvidos no processo de avaliação do aluno.
Art. 125º- O conselho de classe verifica o processo educativo como participação individual e grupal, o rendimento escolar, a recuperação, as estratégias usadas na ação docente e estudos complementares, buscando solucionar as dificuldades dos alunos.
Art. 126º - O conselho de classe é deliberativo no que se refere á avaliação do aproveitamento do aluno e consultivo quando às Orientações Socioeducativas.
SEÇÃO III
DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Art. 127º- Os certificados do Ensino Fundamental e Médio são expedidos ao final do respectivo curso, atendidas as exigências legais do sistema de Ensino.
Art. 128º- É de responsabilidade do Secretário a emissão e escrituras dos respectivos certificados.TÍTULO V
ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
Art. 129º- As normas de convivência escolar orientam as relações profissionais e interpessoais que ocorrem na Unidade Escolar e pautam-se em principio de responsabilidade individual e coletiva, de solidariedade, de direito, de ética, de pluralidade cultural, de autonomia e gestão democrática.
Art. 130º- Compete à Direção juntamente com o corpo Docente e administrativo avaliar os casos graves de descumprimento de normas, pelo corpo docente ou ainda por outros funcionários, para aplicação de penalidade e encaminhamento às autoridades de direito.
Art. 131º- Nenhum tipo de penalidade ou sanção poderá transgredir as diretrizes, direitos e deveres regulamentados no Estatuto dos Direitos Humanos, ressalvando:
I. O amplo direito de defesa e recurso a órgãos superiores, quando se fizeram necessários.
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 132º- Os professores que integram o corpo docente da Escola deverão ser profissionais legalmente habilitados, ou autorizados a lecionar nos termos da lei, quando comprovada falta de profissionais habilitados.
Art. 133º- São direitos dos Professores:
I. Autonomia na elaboração de atividades e outros instrumentos utilizados na avaliação e verificação da aprendizagem com aval da diretoria e ou coordenação pedagógica;
II. Receber remuneração pelo seu trabalho na forma estipulada pela Entidade Mantenedora e expressa no Contrato de Prestação de Serviços;
III. Gozar de férias remuneradas;
IV. Comparecer a reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentes que lhes sejam pertinentes;
V. Buscar aperfeiçoamento com especialização ou atualização;
VI. Liberdade na participação da elaboração do Projeto Politico Pedagógico junto com o corpo técnico pedagógico ou coordenação de sua área.
Art. 134º- São deveres do corpo docente:
I. Comprometer-se e portar-se de acordo com a proposta filosófica da Escola, visando à formação do quadro de valores do educando;
II. Executar o planejamento proposto e desenvolver o conteúdo de seu componente curricular de modo claro e interessante, envolvendo os alunos no processo ensino-aprendizagem;
III. Elaborar o Plano de Curso da(s) disciplina(s), área(s) de estudo ou atividades;
IV. Responsabilizar-se pela avaliação e pelo aproveitamento pedagógico do aluno dentro dos critérios estabelecidos por este documento escolar;
V. Comparecer pontual e assiduamente à Escola, mantendo em todos os ambientes e em sala de aula a ordem e a disciplina;
VI. Comunicar ao diretor ou ao orientador educacional/pedagógico os incidentes que, pela sua gravidade, requeiram providências especiais;
VII. Participar, sempre que convocados de solenidades cívicas, cursos, palestras reuniões e encontros pedagógicos;
VIII. Entregar pontualmente, relatórios e materiais pedagógicos solicitados;
IX. Cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, bem como ministrar os estudos de recuperação;
X. Apresentar-se trajado de forma compatível ao exercício do magistério;
XI. Executar outras ações correlatadas.
Art. 135º- É vedado aos professores e especialistas em educação:
I. Envolver-se em manifestações entranhas a sua atividades;
II. Ocupar-se, durante o exercício de sua função, de assuntos estranhos a sua atividade;
III. Usar métodos e técnicas de ensino e avaliação não condizentes com as orientações traçadas pelo serviço de orientação educacional-pedagógica instituído neste documento;
IV. Discriminar pessoas, sob qualquer pretexto, por motivos de convicção filosófica, política, religiosa ou por preconceitos de qualquer natureza;
V. Utilizar meios imperiosos ou violentos no trato cotidiano com os alunos;
VI. Fazer-se substituir por terceiros nas atividades de classe sem prévio consentimento.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 136º- O corpo discente é constituído de todos os alunos regularmente matriculados na Unidade Escolar.
Art. 137º- Constitui direitos do Corpo Discente:
I. Ter asseguradas as condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades para a formação do quadro de valores constantes da proposta filosófica da Escola;
II. Ter assegurado pelos educadores a aprendizagem dos conteúdos programáticos propostos pela Escola;
III. Ter acesso aos recursos didático-pedagógicos disponíveis;
IV. Expressar suas ideias;
V. Ser considerado e valorizado em sua individualidade sem comparação nem preferências;
VI. Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados em tempo hábil;
VII. Defender-se quando acusado de qualquer falta, assistido por seu representante legal;
VIII. Ser informado do Regimento, Programas, Sistema de Avaliação e calendário escolar, bem como as regras que são definidas pela instituição de ensino.
Art. 138º- São deveres dos alunos:
I. Conhecer e cumprir o regimento escolar e as normas internas da Escola;
II. Cumprir seus deveres escolares;
III. Tratar com respeito toda e qualquer pessoa;
IV. Utilizar adequadamente os prédios, instalações escolares, material didático, móveis e utensílios da Escola objetos de propriedade de seus colegas zelando pela sua conservação;
V. Apresentar-se devidamente uniformizado;
VI. Comparecer pontual e assiduamente à Escola, empenhando-se no êxito de todas as suas atividades escolares.
Art. 139º- É vedado ao aluno:
I. Ausentar-se da aula sem permissão do professor;
II. Ocupar-se durante as aulas de assuntos estranhos a ela;
III. Distribuir no recinto do Estabelecimento quaisquer boletins ou jornais sem a autorização do Diretor, bem como vender qualquer tipo de objeto;
IV. Fomentar ou participar de faltas coletivas ás aulas ou manifestações de desagravo ao corpo Técnico-Pedagógico, Administrativo, Docente, Discente ou autoridade no recinto escolar;
V. Comer e mascar chicletes e pirulitos durante as aulas;
VI. Promover sem autorização do Diretor sorteios, coletas ou subscrições usando para tais fins o nome da escola;
VII. Sair da sala durante a aula sem a autorização do professor;
VIII. Uso de celulares, tablets, computadores de mão dentro da sala de aula;
IX. Efetuar dobras ou amoldamentos nos uniformes de forma a alterar a configuração das peças e expor partes do corpo;
X. Uso de acessórios exagerados que não fazem parte do uniforme como toucas, luvas, calças tipo legging, bonés, etc.
SEÇÃO I
FALTAS ESCOLARES GRAVES
Art. 140º- São faltas escolares consideradas graves:
I. Danificar material ou uniforme de outros alunos
II. Riscar, rabiscar carteiras, paredes ou outros locais, pertencentes à Escola;
III. Danificar jardins, cercas, material recreativo, instalações elétricas ou hidráulicas, bem como qualquer bem patrimonial da Escola;
IV. Promover ou participar de brigas, rixas ou brincadeiras violentas, no âmbito da unidade escolar ou em suas proximidades, ainda que sem uniforme, ou em qualquer local/ situação desde que uniformizado;
V. Tecer comentários desairosos ou mentir, com prejuízo aos docentes, discentes ou qualquer funcionário da escola;
VI. Manter quando em aula aparelhos de celulares ligados ou atende-los, bem como fazer o uso de MP3 ou qualquer aparelho sonoro;
VII. Negar-se a sair da sala de aula, após a determinação do docente ou funcionário;
VIII. Promover vendas, coletas, rifas, listas ou subscrições, dentro da Escola, sem a devida autorização;
IX. Falsificar a assinatura do pai ou responsável ou funcionário da escola;
X. Impedir a entrada de alunos na escola, ou incitá-los à ausência coletiva;
XI. Distribuir de qualquer teor na escola sem a devida autorização;
XII. Portar-se de modo desrespeitoso, na Escola ou quando em representação, com os membros da diretoria, docentes, colegas, qualquer funcionário da Instituição ou visitantes;
XIII. Adentrar em locais vedados para alunos, sem para isso estar autorizado.
CAPÍTULO III
DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
Art. 141º- Pessoal Administrativo são todos os funcionários que prestam serviços à administração escolar, assim relacionados;
I. Secretário escolar;
II. Agente de portaria e de limpeza.
Art. 142º- Os funcionários considerados pessoal de apoio têm suas funções/ atribuições definidasnos artigos 25 e 26.
Art. 143º- O pessoal administrativo é admitido mediante contrato individual de trabalho, conforme a legislação que rege a matéria, devendo submeter-se em suas atividades funcionais, ao disposto neste Regimento. 
Art. 144º- O pessoal administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres emanados da legislação trabalhista nacional.
CAPÍTULO IV
DA PENALIDADE
Art. 145º- Penalidade é a sanção aplicada pelo não cumprimento dos deveres e obrigações estabelecidos por lei e normas regimentais aplicáveis, visando prevenir e evitar repetições de outras faltas.
Art. 146º- Os atos punitivos serão aplicados, exclusivamente, pelo Diretor e ou/ Mantenedor da Escola, na forma regimentar e das leis em vigente.
SEÇÃO I
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS DOCENTES E FUNCIONÁRIOS
Art. 147º- Aos funcionários poderão ser aplicadas pelo Diretor as seguintes penalidades, na forma regimentar e das leis em vigor:
I. Advertência verbal;
II. Advertência escrita;
III. Suspensão;
IV. Rescisão contratual.
Art. 148º- Sofrerá a penalidade de advertência o funcionário que:
I. Faltar com o devido respeito aos seus superiores hierárquicos;
II. Demonstrar descaso e incompetência no serviço;
III. Ter procedimento incompatível com as funções que exerce.
Art. 149º- Será suspenso o funcionário que faltar ao serviço sem licença previamente concedida ou sofrer mais de 03 advertências no mês. 
SEÇÃO II
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS DISCENTES
Art. 150º- Os alunos, por inobservância dos seus deveres, serão passiveis de penalidades aplicáveis na seguinte escala:
I. Advertir ou repreender oralmente;
II. Advertir por escritos, comunicado aos pais ou responsáveis;
III. Suspensão das atividades da escola por período de até cinco dias;
IV. Cancelamento da matrícula.
§ Aplicação das sanções será individualizada e proporcional à gravidade da infração, após ter assegurado ao aluno amplo direito de defesa.
Art. 151º- Advertência será verbal inicialmente, podendo ser efetuada pelo diretor, professor ou qualquer funcionário, em caso de reincidência será aplicada, por escrito, e assinada exclusivamente pelo diretor.
Art. 152º- A pena de suspensão será proporcional à falta cometida e não isentará o aluno da apresentação de trabalhos escolares previamente determinados, sendo aplicada exclusivamente pelo diretor.
Art. 153º- O cancelamento de matrícula somente será aplicado no caso de o aluno cometer falta grave ou gravíssima a ser julgada. Também por reincidir na prática de atos inteiramente incompatíveis com as normas dos bons costumes, cuja comprovação seja evidenciada juntamente pelo Corpo administrativo e Conselho docente.
Art. 154º- Cometerá falta grave, ou reincidência, prevista no artigo anterior o aluno que incorrer nos seguintes casos:
I. Agredir física ou moralmente quaisquer pessoas que se encontrem em área administrativa da escola;
II. Comportar-se indecorosamente no interior da escola;
III. Danificar intencionalmente o patrimônio escolar;
IV. Comprovação de fraude na documentação apresentada para a matrícula.
Art. 155º- O cancelamento da matrícula será aplicado ao aluno através de emissão de transferência, após, realizada o Inquérito Escolar. 
CAPÍTULO V
DO INQUÉRITO ESCOLAR E ADMINISTRATIVO
Art. 156º- O Inquérito escolar será instaurado para apuração de irregularidades detectadas na unidade escolar.
§ 1° - O inquérito escolar deverá ser instaurado pelo diretor da escola, que após ouvir o Colegiado Escolar definirá o cronograma para a sua realização.
§ 2° - Durante o inquérito, o aluno deverá permanecer na escola até a conclusão do mesmo para tomar conhecimento do resultado, com direito de ampla defesa.
Art. 157º- O Inquérito administrativo será instaurado para apurar irregularidades, assegurar o cumprimento das leis e preservar os interesses do ensino e do corpo docente, administrativo e técnico-pedagógico, devendo ser instaurado através de uma Portaria.
TÍTULO VI 
ÓRGÃOS AUXILIARES
Art. 158º- É considerado órgão auxiliar desta Unidade de Ensino:
I. Associação de Pais e Mestres.
Art. 159º- A Associação de Pais e Mestres congrega pais e/ou responsáveis, professores e direção com o objetivo de manter intercâmbio entre a família dos alunos e a escola, incentivando o ideal comunitário de que a família é corresponsável. 
Art. 160º- As reuniões da Associação de Pais e Auxiliares serão realizadas ao final de cada bimestre ou quando se fizer necessário, sendo convocados todos os interessados.
Art. 161º- As atividades dos Órgãos Auxiliares devem ser consideradas complementares aos trabalhos escolares, não implicando em dispensa ao aluno dos seus deveres normais e de frequência às aulas.
Art. 162º- Cada Órgão Auxiliar elaborará seu estatuto próprio que será submetido à discussão e aprovação de assembleia geral, formada pela direção desta unidade escola e demais serviços competentes.
Parágrafo Único – Caberá aos dirigentes de cada órgão cumprir e fazer cumprir o estatuto e promover alterações quando necessário.
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 163º- Todos os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela direção, ouvida a Coordenação.
Art. 164º- No caso de aluno menor, compete aos pais o compromisso de acompanhar o trabalho de adaptação e responsabilizar-se pelos custos da mesma.
Art. 165º- A escola reserva-se o direito de rejeitar a matrícula de qualquer candidato, desde que o motivo determinante da recusa não seja vedado em lei.
Art. 166º- Ao assinar a matrícula os pais assumem o compromisso pelo acompanhamento e custos, caso haja necessidade da adaptação de estudos.
Art. 167º- A escola não se responsabiliza por perda ou desaparecimento de objetos de valor.
Art. 168º- O aluno deve ressarcir o colégio por eventuais danos praticados contra o seu patrimônio.
Art. 169º- Compete à Coordenação encaminhar a elaboração, controle revisão e aprimoramento de Projetos educativos.
Art. 170º- Este regimento pode ser modificado, de acordo com as necessidades do grupo, em consonância com a legislação vigente.
Art. 171º- A legislação de ensino que modificar disposições do Presente Regimento tem aplicação automática e imediata.
Art. 172º- Este Regimento entra em vigor no ano letivo seguinte ao de sua aprovação.
Jequié-BA, Maio de 2019.
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Marise Souza Brito
REGIMENTO ESCOLAR
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