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Área de conhecimento: Psicologia Eixo: Social O Uso do Canabidiol na Epilepsia AUTOR 1 Agatha Vitória Gomes de Albuquerque Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 2 Edmy Lasley Araújo dos Santos Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 3 Laísa Andréa Ferreira Sampaio Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 4 Márcio Gabriel Teixeira Rego Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 5 Rafael Oeiras Freire de Almeida Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 6 Valéria Góes Carvalho Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). AUTOR 7 Antônio Júnior Quaresma Acadêmico de Psicologia do Centro Universitário da Amazônia (UNAMA). Curso de Graduação em Psicologia. Mestre em saúde. Orientador. Introdução: A epilepsia é uma alteração do funcionamento do cérebro, que se manifesta pelas crises epiléticas parciais ou totais, essas crises consistem em uma descarga anormal das células cerebrais, ao quais elas se comportam de maneira hiperexcitável. Entretanto no tratamento da epilepsia, uma parte dos pacientes sofrem de efeitos colaterais negativos aos fármacos antiepiléticos, então é utilizado o canabidiol, que é um dos compostos químicos encontrados na cannabis sativa. Diferentemente do tetra-hidrocanabinol, o canabidiol não possui propriedades psicoativas significativas. Em 1980 foram realizados ensaios clínicos, com o canabidiol, onde seu uso apresentou diversas propriedades antiepilépticas em pacientes que possuíam epilepsia refrataria. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo, investigar os efeitos positivos do uso do canabidiol em tratamento de casos de Epilepsia. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado em artigos científicos localizados em publicações eletrônicas, na plataforma Google acadêmico. Os dados foram rastreados em maio de 2023. Descritores português relacionados ao tema focal foram utilizados para a triagem dos artigos. Foram revisados cinco artigos e selecionado dois para o desenvolvimento do presente trabalho. Resultado e discussão: As crises epiléticas são definidas como a ocorrência transitória de sinais e sintomas devido a uma atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro, essas crises podem ser parciais ou totais, as crises parciais ocorrem quando os sinais elétricos estão desorganizados em apenas um hemisfério do cérebro, as crises totais ocorrem quando essa desorganização ocorre nos dois hemisférios. Os sinais ou sintomas da epilepsia, incluem fenômenos anormais súbitos e transitórios tais como alterações da consciência, ou eventos motores, sensitivos e sensoriais, autonômicos ou psíquicos involuntários. O canabidiol atua como um modulador da transmissão neurológica, ao qual ele tem o potencial de controlar as descargas dos neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos e podem reduzir as crises convulsivas tanto em quantidade quanto em intensidade, outro ponto de destaque sobre o uso do canabidiol em relação aos tratamentos convencionais para a epilepsia e que ele não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade, além de não apresentar outros efeitos colaterais indesejados, como a redução da capacidade de cognição do paciente, geralmente a cannabis é introduzida no tratamento de forma adjunta com outros medicamentos anticonvulsivantes. Apesar do uso do canabidiol estar associado a baixos relatos de toxicidade, e importante lembrar que segurança a longo prazo do canabidiol não foi estabelecida, e existem preocupações significativas com relação aos potenciais e efeitos negativos do uso crônico da cannabis no desenvolvimento do cérebro e função cognitiva.Conclusão: Diante do exposto resumo apresentado, conclui-se que o canabidiol possui um amplo potencial terapêutico em nível do sistema nervoso central, nesse contexto ele recebe um interesse significativo para o tratamento da epilepsia, apesar dos efeitos positivos no tratamento da epilepsia, o seu uso terapêutico ainda necessita de aprovação em diversos países, e também a dificuldade de aceitação perante o estigma social da droga. Contudo, e necessário estudos clinicamente comprovados e minuciosos, envolvendo um número elevado de pacientes, possibilitando resultados de eficácia, segurança, farmacocinética e tolerabilidade do fármaco nos pacientes estudados. Palavras-chave: Canabidiol; Cannabis Medicinal; Epilepsia; Efeito terapêutico.