Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

• Professora na Biocódigos - Terapias integrativas 
• Personal Diet 
• Ferramentas de Expansão de Consciência/Reiki 
• Nutricionista Responsável pela Unidade SEST SENAT de 
Blumenau-SC 
• Pós-graduada em Nutrição Clínica Ortomolecular, 
Biofuncional e Fitoterapia pelo Centro Universitário 
UniREDENTOR 
• Atualizações: Nutrigenômica e Nutrigenética, Intolerâncias 
e Alergias Alimentares, Prevenção e Tratamento de 
Patologias, Nutrição Estética e Esportiva, Alimentação 
Vegetariana, Perda de Peso, Gastronomia Fit e 
Comportamento Alimentar, estágios de vida, entre outros. 
• CRN10 5533 
• E-mail: johanna.kleis@biocodigos.com.br 
• Instagram: nutri.johannakleis 
 
 
Prof.a. 
Johanna Kleis Seubert 
• Ao doutrinar a alimentação focando apenas em nutrientes sem dar 
importância ao alimento como um todo; 
• Você não garante a mudança de comportamento do seu paciente; 
• ERRO - Considerar o comer como racional, ignorando os outros 
componentes (aspectos emocionais, culturais e sociais); 
• COMIDA = lembranças e sentimentos negativos/positivos; 
• REGRAS DO QUE COMER: questões de saúde, status, sustentabilidade 
etc. 
• ASSOCIAR: necessidades nutricionais + culturais + simbólicas. 
 
• LEMA: COMO, COM O QUÊ, COM QUEM, 
ONDE E QUANDO COMEMOS 
 
 TERAPEUTAS 
COMPORTAMENTAIS 
• Compromisso: avaliação + 
intervenção + aprendizagem 
estímulo-resposta; 
• Procedimentos: verbais + ação + 
técnicas e métodos  modificação 
de comportamentos e/ou 
pensamentos e crenças 
disfuncionais. 
TERAPIA COGNITIVA 
Desenvolvimento  paciente + problemas atuais 
Aliança terapêutica  empatia + respeito +competência 
Colaboração + participação do paciente 
Orientação  metas  concentrada em problemas 
Foco no presente 
Educar o paciente para ser seu próprio terapeuta + prevenir 
recaídas 
Tempo delimitado  começo, meio e fim. 
 Sessões estruturadas 
Treinar o paciente para identificar, avaliar e responder a seus 
pensamentos e crenças disfuncionais 
Utilização de técnicas para mudar  pensamento + humor + 
comportamento 
 
RESPOSTAS EMOCIONAIS + 
COMPORTAMENTAIS + MOTIVAÇÃO 
 
NÃO são influenciadas diretamente 
por situações, mas sim pela FORMA 
QUE PROCESSAMOS 
 Intervenção  forma de uma pessoa identificar as 
informações (maneira de interpretar e atribuir 
significados às coisas) 
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA 
 Identificar pensamentos automáticos  
desafiar crenças associadas (emoções e 
comportamentos)  ressignificá-los e 
reinterpretá-los 
Quando não há jeito de 
mudar 
Paciente nega o 
problema  
racionaliza e torna-se 
defensivo 
Mudança de 
comportamento  
conecta com algo de 
valor intrínseco, 
importante e 
estimado ou desejado 
 
• PACIENTE ESTÁ CANSADO DE OUVIR O QUE DEVE COMER 
• É PRECISO MUDAR A MENSAGEM E EXPLICAR “COMO” E “POR QUÊ 
• SUGERIR QUE SE EXPERIMENTE UM NOVO JEITO DE COMER 
• PROPOR UMA ALTERNÂNCIA ENTRE O “NOVO” E O “VELHO” 
• ACEITAR FAZER ALGUMAS COISAS OU TAREFAS/NÃO TERÃO QUE FAZER 
PELO RESTO DE SUAS VIDA 
 Escute seu paciente 
Permaneça calmo/racional 
Permita que o paciente assuma suas 
responsabilidade/ações 
Além de serem ativos e terem 
expectativas mais realistas 
 RELAÇÃO TERAPÊUTICA DE BOA QUALIDADE  FATOR PARA A MUDANÇA 
 
 PROFISSIONAL  FALAR COM AS PESSOAS E OUVÍ-LAS + CURIOSIDADE/ 
CAPACIDADE EM SE PREOCUPAR E CUIDAR DOS OUTROS + EMPATIA PELOS 
QUE PASSAM POR SITUAÇÕES DIFÍCEIS 
 
CONCEITO DEFINIÇÃO 
Consumo alimentar Ingestão de alimentos 
Consumo nutricional Ingestão de energia, macro e micronutrientes 
Padrão alimentar Análise estatística ou matemática dos alimentos 
como eles são verdadeiramente consumidos, em 
combinações características 
Estrutura alimentar Horário, tipo e regularidade das refeições 
Comportamento alimentar Como e de que forma se come Ações em relação 
ao ato de se alimentar 
Atitude alimentar Crenças, pensamentos, sentimentos, 
comportamentos e relacionamento com os 
alimentos 
Hábito alimentar Costumes e modo de comer de uma pessoa ou 
comunidade (geralmente inconsciente, sem 
pensar) 
Escolha alimentar Seleção e consumo de alimentos e bebidas que 
consideram aspectos do comportamento 
alimentar 
Prática alimentar Forma com que os indivíduos se relacionam com 
a alimentação em diferentes esferas 
 
ATITUDES ALIMENTARES E SEUS COMPONENTES 
COGNITIVO, AFETIVO E COMPORTAMENTAL 
BOM ESTADO NUTRICIONAL 
ESTABELECER E MANTER ATITUDES ALIMENTARES POSITIVAS, 
CONFIANTES, RELAXADAS, CONFORTÁVEIS E FLEXÍVEIS 
SELEÇÃO ALIMENTAR (ciclo): 
 
1. Despertar do interesse por comida 
2. Procurar pela comida apropriada 
3. Avaliá-la 
4. Tomar a decisão de consumi-la 
5. “Capturar” 
6. Processar e ingerir a comida 
FISIOLOGIA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
SISTEMA PSICOBIOLÓGICO DO CONTROLE DO 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
“ENGORDATIVO E PROIBIDO” = ansiedade e culpa + “prazer 
disciplinado” com práticas moderadas e restritas = mudança de 
comportamento (fazer diferente para não sentir mais o “ruim”, 
= impotência + perda de controle = prejuízo na qualidade de 
vida, = ↓ autoestima/saúde/↑ peso corporal 
ALERTA! 
CRENÇA pode comer em maior quantidade 
produtos lights, por não engordar ou “para emagrecer 
o Locais limpos + tranquilos + confortáveis = concentração = 
comer devagar X lugares agitados = consumo rápido; 
o Variedade dos alimentos  escolha  medo maior do novo 
(neofobia) X atraídas por novos alimentos (neofilia); 
o Preço dos alimentos, palatabilidade, disponibilidade dos 
alimentos, ... 
ÓRGÃO DO GOSTO NÃO É A LÍNGUA, E SIM O CÉREBRO! 
o Paladar/preferências alimentares  prazer em comer – 
formam-se durante a gestação e o aleitamento materno 
o Influência  estágio de desenvolvimento, genes (percepção 
do sabor), neofobia e consumo de diversos alimentos. 
o NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL propõe práticas # da 
prescrição de dietas  conexão com os sinais internos da 
regulação alimentar. 
A SE PENSAR ... 
RIQUEZA E GORDURA  
BURGUÊS BARRIGUDO 
 FOME  POBREZA 
BELEZA E FERTILIDADE  
GORDURA 
FEMININO, JOVEM E MAGRO 
TABUS ALIMENTARES 
IDEAL DE BELEZA/CULPA 
↑ CONTROLE SOCIAL – ALIMENTAÇÃO (MENTALIDADE 
DE DIETA) = ↑ PROBLEMAS ALIMENTARES 
Mentalidade de dieta  comer deixa de ser uma necessidade 
vital  INIMIGO = cria gordura = FOBIA 
Perde-se a escolha do que se requer comer 
= comem-se alimentos “permitidos”  sem 
prazer (menos calóricos) = come-se (medo, 
angústia, sensação de que o faz sempre de 
maneira errada) 
Sinais internos  substituídos pelos controles 
externos = para de comer quando há um 
desconforto físico 
Magreza = potência ... a vida muda após o emagrecimento 
... percebe-se que as mudanças não aconteceram = 
desapontamento = volta-se a engordar = CICLO 
Mentalidade de dieta  não distingue - 
sujeito x objeto, amor x ódio = agridem-
se/punem-se) = ↓ autonomia psíquicas. 
 
Obsessão por comida + transtornos 
alimentares = obesidade 
 
 PESQUISA A ... Perda de 14% (peso corporal)  
recuperado após 6 meses  forma de gordura corporal; 
 1 semana após o confinamento  ↓metabolismo (6,2%) 
permaneceu 6 meses após o confinamento; 
 Respostas disfuncionais  adaptação do organismo 
(privação de alimentos)  ↓peso dificulta o controle do 
apetite, ↓metabolismo, ↑hipoglicemia, ↑poluentes nos 
tecidos e no plasma = perturbação hormonal e 
complicações metabólicas 
 PESQUISA B ... Períodos de restrição + excesso de alimentos 
= ↑armazenamento de energia + ↑peso + ↓perda de peso a 
cada dieta (2ª dieta - perdeu-se ½ da primeira) = ganho de 
peso (3x maior depois da 2ª dieta comparado ao reganho 
após a primeira dieta); 
 Apresentando armazenamento de energia 4x maior em 
comparação aos obesos que nunca haviam feito dieta 
 PESQUISA C ... Efeito sanfona (ganho de peso em longo 
prazo) em ex-atletas. Modalidades esportivas - ciclos de perda 
e ganho rápidos de peso = ganharam peso ao longo dos anos # 
atletas sem ciclagem de peso 
 PESQUISAD ... Mulheres com excesso de peso (após 
menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal, 
↑circunferência abdominal 
 PESQUISA E ... Mulheres com excesso de peso (após 
menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal, 
↑circunferência abdominal, ↑risco de cálculos biliares, ↓HDL-
colesterol 
 PESQUISA F ... (durante 15 anos) ... APENAS efeito sanfona 
(fator de risco) para todas as causas de mortalidade  
↑doenças cardiovasculares (hipertensão, acúmulo de gordura 
visceral, mudanças de tecido adiposo, resistência à insulina e 
dislipidemia 
 PESQUISA G ... Adolescentes  práticas inadequadas de 
dietas  após 5 anos = ↑peso, ↑risco de sobrepeso, 
↑compulsão ... após 10 anos de acompanhamento 
continuaram ganhando peso 
 PESQUISA H ... Crianças (dieta) = ganho de peso + compulsão 
alimentar 
 PESQUISA I ... Gêmeos (2 mil pares em 9 anos)  perda 
intencional de peso = ganho de peso + risco de sobrepeso 
independentemente de fatores genéticos 
ESCLARECENDO... 
Balanço energético negativo (comer menos do que as calorias 
que o corpo gasta)  perda de peso ocorre pela redução da 
quantidade que se come e não em razão da composição da 
dieta. 
VÍCIO/DEPENDÊNCIA 
Necessidade de maior quantidade para 
atingir o mesmo efeito 
Abstinência. 
Usar uma quantidade maior ou por 
mais tempo do que era a intenção 
Desejo persistente pela substância, ou 
incapacidade de reduzir ou controlar 
seu uso 
 O uso da substância interfere em 
importantes atividades 
O uso de substância continua mesmo 
com o conhecimento de seus efeitos 
adversos 
 
Síndrome” de abstinência  
mal-estar, ansiedade, 
irritabilidade, hipertensão, 
insônia, náusea, agitação, 
taquicardia 
Vício em comer 
 
Efeito de se restringir por 1 semana: um alimento altamente 
palatável (chocolate) VONTADE foi muito maior no grupo que o 
restringiu do que no que não restringiu 
 
 Grupo restrição levou menos tempo para realizar uma tarefa # 
controle = ansiedade para consumo do chocolate do qual 
haviam sido privados 
 Privados de chocolate  permissão para comer o chocolate  
consumiram maior quantidade do que os não privados 
“A restrição é o tipo de ameaça que nossa espécie 
evoluiu para enfrentar. Nossos ancestrais 
passavam fome por necessidade. Nós passamos 
fome por escolha, mas nosso corpo pode não saber 
a diferença.” 
 
CICLO RESTRIÇÃO, COMPULSÃO E PURGAÇÃO 
 
PACIENTE = iceberg  reais intenções, motivações e atitudes estão ocultas. 
 É possível conhecê-lo de forma integral + descobrir as razões de suas escolhas 
através de uma análise mais profunda daquilo que está “submerso” 
Pessoas fazem > 
duzentas escolhas 
alimentares por dia 
 MODELO DE PREFERÊNCIAS ALIMENTARES: 
 
• Afetivo  respostas positivas ou negativas em relação ao produto) 
• Cognitivo  (conhecimento, opinião, atitudes e crenças sobre um 
produto) 
• Comportamental  (intenções ou ações, definindo o quão 
disposto o consumidor está para fazer algo em determinadas 
situações) 
A
L
IM
E
N
T
O
 Função utilitária 
Composição e 
preparo 
Função 
hedônica 
Parte sensorial 
Função 
simbólica 
Representação 
cultural 
Função ética e 
espiritual 
Função 
simbólica 
Função ética e 
espiritual 
Sustentabilidade 
Conhecimento 
do 
consumidor 
sobre nutrição 
Consciência 
Consequência 
Comer brócolis pode 
reduzir o risco de câncer 
Rico em antioxidantes 
40% televisão 
20% nutricionistas e médicos 
19% internet 
16% amigos e colegas 
14% familiares 
14% jornal 
12% revistas 
AO BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE ALIMENTOS, OS 
CONSUMIDORES BRASILEIROS ... 
 Muitos relatam sentir até raiva, medo e falta de controle a partir das 
informações divulgadas sobre saúde e nutrição. 
PIRÂMIDE DA MOTIVAÇÃO E PERSONALIDADE 
IMAGENS ASSOCIADAS A DIETA E RESTRIÇÃO E IMAGENS QUE 
PROMOVEM UMA NUTRIÇÃO BIOPSICOSSOCIAL 
MOTIVAÇÃO PARA MUDAR O COMPORTAMENTO É BASEADA EM 
QUATRO PILARES 
Susceptibilidade 
percebida 
“como posso vir a 
ter osteoporose e 
quando?”) 
Gravidade 
“quão ruim 
seria ter 
osteoporose?”) 
Benefícios “vou 
me sentir 
melhor se 
passar a 
consumir mais 
leite e outros 
alimentos ricos 
em cálcio e 
vitamina D?” 
Barreiras 
“quão difícil vai 
ser fazer essas 
alterações no 
meu consumo 
diário?” 
*Quinto pilar adicional: autoeficácia – “o quão confiante estou no 
fato de que eu posso ter sucesso na introdução de alimentos ricos 
em cálcio e vitamina D? 
QUESTIONAMENTOS SOBRE 
ESTUDOS CIENTÍFICOS 
1. O estudo foi realizado por uma instituição de credibilidade e por 
pesquisadores qualificados? 
2. Ainda é um estudo preliminar? Há outros estudos que chegaram às 
mesmas conclusões? 
3. A população estudada é significativa? O estudo foi longo o suficiente para 
obter os resultados? 
4. Quem financiou o estudo? A ciência é válida apesar da fonte? 
5. Os resultados tiveram uma revisão por outros pesquisadores? Os 
resultados evitam dados absolutistas do tipo “prova” ou “causa”? Mostram 
correlações? 
6. Os resultados refletem um contexto apropriado (ou seja, como a 
pesquisa se encaixa dentro de um cenário maior de evidências científicas e 
do estilo de vida do consumidor)? 
7. Os resultados se aplicam a um grupo específico de pessoas? 
 SINAIS QUE APONTAM PARA A FALTA DE CREDIBILIDADE DAS 
INFORMAÇÕES SOBRE NUTRIÇÃO 
 Recomendações que prometem solução rápida 
 Advertências sensacionalistas de “perigo” relacionado à um único alimento 
ou produto 
 Alegações que parecem boas demais para ser verdade 
 Conclusões simplistas de um estudo complexo 
Recomendações com base em um único estudo, com declarações que não 
são aceitas por organizações científicas respeitáveis 
 Declaração de listas de alimentos “bons” e “maus” 
 Recomendações feitas para ajudar a vender um produto 
Orientações com base em estudos publicados sem revisão por pareceristas 
 Citação de estudos que ignoram diferenças individuais ou de grupo 
DICAS PARA UM PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EFETIVO 
NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
 
Compreensão compartilhada (profissional de saúde + público). 
Não assumir que todos os que escutam as mensagens vão 
compreendê-las 
 Conhecer a audiência: “a quem vou influenciar de maneira mais 
efetiva?”; “com o que o público se importa?”; “quais dificuldades 
lida?”. = Desenvolver materiais direcionados 
Envolver o público-alvo: feedback sobre todo o conteúdo 
O público deve ser capaz de explicar com suas próprias palavras a 
mensagem transmitida pelo profissional (teach-back) 
Manter a simplicidade na comunicação (linguagem clara) 
 Mencionar fontes e recursos para aprendizado adicional 
Desenvolver parcerias com aqueles que conhecem sua audiência 
(auxílio para disseminar mensagem) 
 Levar em consideração a cultura e a linguagem do público 
Avaliar seu ambiente, verificando a facilidade de acesso e uso de 
seus serviços, programas e materiais 
Colocar o desenvolvimento de habilidades de comunicação em sua 
agenda, participando de treinamentos 
RECOMENDAÇÕES DE COMUNICAÇÃO PARA A 
CONSTRUÇÃO DE MENSAGENS 
• Seja positivo  escolhas mais saudáveis 
• Torne específico e executável  caminho claro 
• Seja simples evitar palavras técnicas 
• Mostre a recompensa  perda de peso não é considerado 
uma recompensa (consequência) 
• Seja realista  questionar se é capaz de seguir 
• Torne divertido  frutas ficam ainda mais saborosas no 
palitinho. E mergulhadas no iogurte, melhor ainda! 
• Seja flexível  você adora o sabor do leite integral? Equilibre 
com outros alimentos de baixo teor de gordura e aproveite! 
 
 
COMUNICAÇÃO RESTRITIVA VERSUS 
COMUNICAÇÃO POSITIVA 
 MENSAGENS REALISTAS VERSUS 
MENSAGENS RESTRITIVAS 
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL 
Processo para facilitar a evolução de 
outra pessoa, auxiliando-a a resolver 
dificuldades alimentares e a 
potencializar seus recursos pessoais 
por meio de estratégias 
individualizadas que estimulem a 
responsabilidade para o autocuidado 
Encontro entre duas pessoas para 
examinar comatenção, olhar com 
respeito, e deliberar com prudência e 
justeza sobre a alimentação de uma delas 
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS QUE PODEM FACILITAR O 
TRABALHO DO TERAPEUTA NUTRICIONAL OU DIFICULTÁ-LO 
DIFERENÇAS ENTRE MODELO TRADICIONAL DE 
TRATAMENTO NUTRICIONAL X MODELO DE 
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL 
PILARES 
 Relacionamento 
com a pessoa 
Plano de ação 
nutricional 
Trabalho com as 
atitudes 
alimentares 
Aconselhamento 
Nutricional 
CENÁRIO 
• Consulta começa antes do indivíduo entrar na sala de 
atendimento ambientes são igualmente relevantes 
(planejados) 
POSTURA 
• Comentários sobre a aparência física das pessoas 
CONDUÇÃO DAS SESSÕES 
• Sessão inicial é extremamente importante: abordar sua 
formação e atuação profissional + apresentação do paciente. 
“CONTRATO” DO TRATAMENTO 
• Estabelecer a frequência, duração e custo das consultas  
conduzidas em conjunto com a pessoa aconselhada 
EXEMPLOS DE QUESTÕES ABERTAS ÚTEIS PARA 
DIFERENTES MOMENTOS DO ACONSELHAMENTO 
NUTRICIONAL 
RELAÇÃO COLABORATIVA 
• Diálogo, abertura, empatia e confiança = evolução do 
tratamento = sucesso 
ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO 
• A pessoa alcançou suas metas, as sessões de encerramento 
podem recordar os motivos pelos quais a pessoa procurou 
tratamento 
QUESTÕES ÉTICAS NO CUIDADO NUTRICIONAL 
• Contribuir para a saúde mental  definir estratégias, 
trabalhar sentimentos e receios 
Não assumir 
que o que o 
indivíduo 
falou sobre 
outro 
profissional é 
verdade sem 
antes checar 
MEDIDAS 
Ampla 
comunicação 
com a equipe 
Checar a 
informação 
com o outro 
profissional 
de forma 
amigável 
TRABALHO 
Noção do 
papel do 
terapeuta 
nutricional 
na equipe 
Não dar 
palpite na 
área do 
outro 
profissional 
para o 
indivíduo 
EQUIPE 
Lembrar ao 
paciente que 
a equipe não 
mantém 
segredos ente 
si 
 
 
• Objetivo geral do 
tratamento 
• Modalidade 
• Abordagem do 
tratamento 
• Equipe envolvida 
• Frequência, duração e 
custo dos 
atendimentos 
• Formas de avaliação 
• Como serão 
estruturadas as 
consultas? 
• Metas detalhadas. 
 
PLANO DE 
AÇÃO 
NUTRICIONAL 
PROPOSTA DE ESTRUTURAÇÃO DAS METAS 
*Metas não devem ser pensadas exclusivamente em mudanças 
alimentares  qualquer estratégia que possa beneficiar o indivíduo 
 mudar a estrutura, o consumo e suas atitudes alimentares 
 *Anotar o que foi conversado em consulta é bastante útil 
*Brainstorming (discussão para novas ideias) de soluções para as 
dificuldades enfrentadas e avaliar os prós e contras de soluções em 
potencial, colocando-as posteriormente em prática 
HABILIDADES BÁSICAS 
Manter a voz em nível 
apropriado 
Demonstrar 
confiança 
Não ser 
julgador 
Fazer 
uma 
pergunta 
por vez 
Apresent
ar e 
chamar o 
paciente 
pelo 
nome 
Manter 
contat
o 
visual 
Demonstrar 
empatia 
Falar 
devagar e 
de forma 
calma 
EXEMPLOS DE PERGUNTAS ABERTAS QUE 
USAM “COMO” E “O QUÊ 
Disponível 
para ouvir 
ATENÇÃO 
Presente e 
interessado na 
conversa 
APRECIAR 
Devolver ao 
paciente o 
resumo do que 
ele falou 
RESUMIR E 
REFLETIR 
Fazer uma 
questão logo 
após uma 
mensagem 
ambígua ou 
confusa do 
paciente 
CLARIFICAÇÃO 
Explorar os 
significados 
com o paciente 
REFORMULAR RESPONDER 
FREQUÊNCIA DO USO DAS HABILIDADES (PERGUNTAR, 
ESCUTAR E INFORMAR) EM CADA ESTILO DE COMUNICAÇÃO 
INFORMAR 
Sair do piloto 
automático e do 
básico 
 Não dar a mesma 
informação do 
mesmo jeito para 
todas as pessoas 
Lembrar que o 
paciente não é 
um depósito de 
informações 
Selecionar, afinal 
não é possível 
fornecer todas de 
uma só vez 
Levar em conta 
as prioridades 
do paciente 
Prioridades do 
outro e em como 
aquela informação 
se aplica ao seu 
cotidiano 
Usar mensagens 
positivas 
Mensagens sobre 
alimentação 
costumam ter 
como base o lado 
negativo 
Não ajuda a 
promover uma 
mudança de 
comportamento 
PEDIR PERMISSÃO 
“Posso fazer uma 
sugestão?” 
“Preciso lhe falar de coisas 
que me preocupam na sua 
alimentação 
Para informar algo 
OFERECER OPÇÕES 
Estimular a autonomia 
e a participação do 
paciente 
 O que faria mais 
sentido para você hoje? 
Caminhos a seguir 
MANTENDO O FOCO 
DURANTE A 
CONSULTA 
“Aquecimento” para o 
paciente  “inútil” para 
você 
“Aquecimento”, espelhe 
e redirecione o foco 
Problemas pessoais 
que nada têm a ver 
com sua alimentação 
LIDANDO COM A 
RESISTÊNCIA 
Curioso e escutar suas 
intuições 
 Sair do prescrever para 
guiar 
Recusam a aceitar que 
precisam de ajuda 
ENTREVISTA 
MOTIVACIONAL 
Aconselhamento em 
saúde 
Motivações 
intrínsecas do 
paciente para mudar 
determinado 
comportamento 
Diálogo entre o 
profissional de saúde 
e o paciente 
Combinação de 
intervenções 
Compreender as 
definições e a 
importância da 
motivação 
 CONCEITOS E NÍVEIS DE MOTIVAÇÃO 
ESTÁGIOS DE MUDANÇA, SEUS SIGNIFICADOS E ESTRATÉGIAS 
 PASSO A PASSO DA ENTREVISTA 
 Ideias opostas ou 
contraditórias entre 
si sobre algo 
Iniciar a 
conversa 
Apresente-se 
Descobrir os 
“porquês” da 
procura 
EXPLORAR A AMBIVALÊNCIA 
EXPLORAR A PRONTIDÃO PARA MUDANÇA 
COMPARTILHAR INFORMAÇÕES 
 SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES 
COMER INTUITIVO 
 Ensina as pessoas a terem uma relação saudável com a comida e se 
tornarem experts dos seus próprios corpos; 
 Sintonia entre os sistemas internos e externos 
10 PRINCÍPIOS BÁSICOS 
1. Rejeitar a mentalidade de dieta 
2. Honrar a fome 
3. Fazer as pazes com a comida 
4. Desafiar o policial alimentar 
5. Sentir a saciedade 
6. Descobrir o fator de satisfação 
7. Lidar com as emoções sem usar comida 
8. Respeitar seu corpo 
9. Exercitar-se – sentindo a diferença 
10. Honrar a saúde – praticar uma “nutrição gentil” 
Não tem como objetivo substituir ou desconsiderar a dietoterapia 
principalmente em casos específicos 
ESCALA DE FOME 
COMER INTUITIVO 
 Capacidade intencional de trazer atenção ao momento presente, 
sem julgamentos ou críticas, com uma atitude de abertura e 
curiosidade 
Criança 
tomando um 
sorvete 
Experiência 
de saborear e 
sentir a 
textura + 
temperatura 
Sem críticas 
ou 
julgamentos 
Ao longo dos 
anos 
Perdemos 
contato sem 
críticas ou 
julgamentos 
Regras, 
planos, 
preocupações 
7 PILARES 
1. Não julgamento 
2. Paciência 
3. Mente de principiante 
4. Confiança 
5. Não resistência 
6. Aceitação 
7. Desapego 
Exemplos de atitudes positivas e negativas relacionadas à alimentação 
Sinais internos relacionados ao comer mais comuns e suas respectivas 
sensações referidas 
Diagrama de conceituação de caso 
Eventos que 
exemplificam seus 
pensamentos, emoções e 
comportamentos 
Hipótese de trabalho 
 Evitar situação temida, a exposição a comidas em momentos 
sociais e o contato com profissionais de saúde, experts, na sua 
área de tensão, reforçaram suas crenças e pensamentos 
negativos, levando a um ciclo de pensamentos, emoções e 
comportamentos que mantém os problemas alimentares e piora 
o humor, justificando que o foco para o plano de tratamento seja 
nessas questões essenciais 
1. Programação de atividades e prescrição de metas graduais 
2. Educação nutricional (sinais de fome/saciedade + qualidade/variedade 
da alimentação + explicação-restrições =compulsões e exageros 
3. Modificar pensamentos negativos registro de pensamentos 
4. Desenvolver habilidades para que possa fazer suas próprias escolhas 
Plano de tratamento: 
Conversa 
Tarefas graduais no caso analisado 
Exemplo de como usar as técnicas 
1. Orientação para o problema: crenças, avaliações e expectativas frente ao problema 
(“Sorvete engorda então não posso comer”). 
2. Definição/formulação do problema: compreender a natureza do problema (“Eu cresci 
ouvindo minha mãe falar que sorvete engorda”). 
3. Levantamento de alternativas: fazendo com que todas as opções possíveis estejam 
disponíveis (“Questionarse todas as pessoas que conhece e comem sorvete são 
gordas”). 
4. Tomada de decisões: são avaliadas, comparadas e julgadas as opções disponíveis 
(“Experimentar um sorvete e ver o que acontece”). 
5. Prática da solução/verificação: avaliação da eficácia em resolver a situação (se comeu 
o sorvete e nada aconteceu, talvez ele possa ser “autorizado” e a crença modificada, 
solucionando o problema que era não poder comer sorvete) 
5 processos que devem ser avaliados para se 
trabalhar a solução de um problema 
Como pensamentos criam sentimentos 
Exemplo de distinção entre pensamentos e fatos 
Mudando pensamentos 
Definições de termos 
Mudanças de comportamento por meio do 
pensamento negativo 
Biótipos corporais e suas possibilidades 
metabólicas 
Modelo semiestruturado de tratamento à pessoa 
com obesidade 
Aspectos importantes a serem considerados no 
tratamento nutricional da pessoa com obesidade 
MOTIVAÇÕES 
ESCALAS 
TEMPO DE SACIEDADE 
SITUAÇÕES 
• ALVARENGA, M.; FIGUEIREDO, M.;TIMERMAN, F.; ANTONACCIO, C. Nutrição 
comportamental. Manole, 2016; 
• FLEITLICH, B. W. et al. Anorexia nervosa na adolescência. Jornal de Pediatria - Vol. 76, 
Supl.3, 2000; 
• OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C. J. H. Teorias de Aprendizagem. Universidade federal 
do rio grande do sul – instituto de física, 2010; 
• PINHO, M. H. M. O papel da perturbação borderline da personalidade na bulimia 
nervosa: base genética, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Mestrado Integrado em 
Medicina Área: Psiquiatria e Saúde Mental Tipologia: Monografia. Faculdade de 
Medicina Universidade do Porto. 2016; 
• VIEIRA, T. M., MENDES, F. D. C. & GUIMARÃES, L. C. Aprendizagem Social e 
Comportamentos Agressivo e Lúdico de Meninos Pré-escolares. Psicologia: Reflexão e 
Crítica, 23(3), 544-553, 2010.

Mais conteúdos dessa disciplina