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• Professora na Biocódigos - Terapias integrativas • Personal Diet • Ferramentas de Expansão de Consciência/Reiki • Nutricionista Responsável pela Unidade SEST SENAT de Blumenau-SC • Pós-graduada em Nutrição Clínica Ortomolecular, Biofuncional e Fitoterapia pelo Centro Universitário UniREDENTOR • Atualizações: Nutrigenômica e Nutrigenética, Intolerâncias e Alergias Alimentares, Prevenção e Tratamento de Patologias, Nutrição Estética e Esportiva, Alimentação Vegetariana, Perda de Peso, Gastronomia Fit e Comportamento Alimentar, estágios de vida, entre outros. • CRN10 5533 • E-mail: johanna.kleis@biocodigos.com.br • Instagram: nutri.johannakleis Prof.a. Johanna Kleis Seubert • Ao doutrinar a alimentação focando apenas em nutrientes sem dar importância ao alimento como um todo; • Você não garante a mudança de comportamento do seu paciente; • ERRO - Considerar o comer como racional, ignorando os outros componentes (aspectos emocionais, culturais e sociais); • COMIDA = lembranças e sentimentos negativos/positivos; • REGRAS DO QUE COMER: questões de saúde, status, sustentabilidade etc. • ASSOCIAR: necessidades nutricionais + culturais + simbólicas. • LEMA: COMO, COM O QUÊ, COM QUEM, ONDE E QUANDO COMEMOS TERAPEUTAS COMPORTAMENTAIS • Compromisso: avaliação + intervenção + aprendizagem estímulo-resposta; • Procedimentos: verbais + ação + técnicas e métodos modificação de comportamentos e/ou pensamentos e crenças disfuncionais. TERAPIA COGNITIVA Desenvolvimento paciente + problemas atuais Aliança terapêutica empatia + respeito +competência Colaboração + participação do paciente Orientação metas concentrada em problemas Foco no presente Educar o paciente para ser seu próprio terapeuta + prevenir recaídas Tempo delimitado começo, meio e fim. Sessões estruturadas Treinar o paciente para identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais Utilização de técnicas para mudar pensamento + humor + comportamento RESPOSTAS EMOCIONAIS + COMPORTAMENTAIS + MOTIVAÇÃO NÃO são influenciadas diretamente por situações, mas sim pela FORMA QUE PROCESSAMOS Intervenção forma de uma pessoa identificar as informações (maneira de interpretar e atribuir significados às coisas) REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA Identificar pensamentos automáticos desafiar crenças associadas (emoções e comportamentos) ressignificá-los e reinterpretá-los Quando não há jeito de mudar Paciente nega o problema racionaliza e torna-se defensivo Mudança de comportamento conecta com algo de valor intrínseco, importante e estimado ou desejado • PACIENTE ESTÁ CANSADO DE OUVIR O QUE DEVE COMER • É PRECISO MUDAR A MENSAGEM E EXPLICAR “COMO” E “POR QUÊ • SUGERIR QUE SE EXPERIMENTE UM NOVO JEITO DE COMER • PROPOR UMA ALTERNÂNCIA ENTRE O “NOVO” E O “VELHO” • ACEITAR FAZER ALGUMAS COISAS OU TAREFAS/NÃO TERÃO QUE FAZER PELO RESTO DE SUAS VIDA Escute seu paciente Permaneça calmo/racional Permita que o paciente assuma suas responsabilidade/ações Além de serem ativos e terem expectativas mais realistas RELAÇÃO TERAPÊUTICA DE BOA QUALIDADE FATOR PARA A MUDANÇA PROFISSIONAL FALAR COM AS PESSOAS E OUVÍ-LAS + CURIOSIDADE/ CAPACIDADE EM SE PREOCUPAR E CUIDAR DOS OUTROS + EMPATIA PELOS QUE PASSAM POR SITUAÇÕES DIFÍCEIS CONCEITO DEFINIÇÃO Consumo alimentar Ingestão de alimentos Consumo nutricional Ingestão de energia, macro e micronutrientes Padrão alimentar Análise estatística ou matemática dos alimentos como eles são verdadeiramente consumidos, em combinações características Estrutura alimentar Horário, tipo e regularidade das refeições Comportamento alimentar Como e de que forma se come Ações em relação ao ato de se alimentar Atitude alimentar Crenças, pensamentos, sentimentos, comportamentos e relacionamento com os alimentos Hábito alimentar Costumes e modo de comer de uma pessoa ou comunidade (geralmente inconsciente, sem pensar) Escolha alimentar Seleção e consumo de alimentos e bebidas que consideram aspectos do comportamento alimentar Prática alimentar Forma com que os indivíduos se relacionam com a alimentação em diferentes esferas ATITUDES ALIMENTARES E SEUS COMPONENTES COGNITIVO, AFETIVO E COMPORTAMENTAL BOM ESTADO NUTRICIONAL ESTABELECER E MANTER ATITUDES ALIMENTARES POSITIVAS, CONFIANTES, RELAXADAS, CONFORTÁVEIS E FLEXÍVEIS SELEÇÃO ALIMENTAR (ciclo): 1. Despertar do interesse por comida 2. Procurar pela comida apropriada 3. Avaliá-la 4. Tomar a decisão de consumi-la 5. “Capturar” 6. Processar e ingerir a comida FISIOLOGIA DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR SISTEMA PSICOBIOLÓGICO DO CONTROLE DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR “ENGORDATIVO E PROIBIDO” = ansiedade e culpa + “prazer disciplinado” com práticas moderadas e restritas = mudança de comportamento (fazer diferente para não sentir mais o “ruim”, = impotência + perda de controle = prejuízo na qualidade de vida, = ↓ autoestima/saúde/↑ peso corporal ALERTA! CRENÇA pode comer em maior quantidade produtos lights, por não engordar ou “para emagrecer o Locais limpos + tranquilos + confortáveis = concentração = comer devagar X lugares agitados = consumo rápido; o Variedade dos alimentos escolha medo maior do novo (neofobia) X atraídas por novos alimentos (neofilia); o Preço dos alimentos, palatabilidade, disponibilidade dos alimentos, ... ÓRGÃO DO GOSTO NÃO É A LÍNGUA, E SIM O CÉREBRO! o Paladar/preferências alimentares prazer em comer – formam-se durante a gestação e o aleitamento materno o Influência estágio de desenvolvimento, genes (percepção do sabor), neofobia e consumo de diversos alimentos. o NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL propõe práticas # da prescrição de dietas conexão com os sinais internos da regulação alimentar. A SE PENSAR ... RIQUEZA E GORDURA BURGUÊS BARRIGUDO FOME POBREZA BELEZA E FERTILIDADE GORDURA FEMININO, JOVEM E MAGRO TABUS ALIMENTARES IDEAL DE BELEZA/CULPA ↑ CONTROLE SOCIAL – ALIMENTAÇÃO (MENTALIDADE DE DIETA) = ↑ PROBLEMAS ALIMENTARES Mentalidade de dieta comer deixa de ser uma necessidade vital INIMIGO = cria gordura = FOBIA Perde-se a escolha do que se requer comer = comem-se alimentos “permitidos” sem prazer (menos calóricos) = come-se (medo, angústia, sensação de que o faz sempre de maneira errada) Sinais internos substituídos pelos controles externos = para de comer quando há um desconforto físico Magreza = potência ... a vida muda após o emagrecimento ... percebe-se que as mudanças não aconteceram = desapontamento = volta-se a engordar = CICLO Mentalidade de dieta não distingue - sujeito x objeto, amor x ódio = agridem- se/punem-se) = ↓ autonomia psíquicas. Obsessão por comida + transtornos alimentares = obesidade PESQUISA A ... Perda de 14% (peso corporal) recuperado após 6 meses forma de gordura corporal; 1 semana após o confinamento ↓metabolismo (6,2%) permaneceu 6 meses após o confinamento; Respostas disfuncionais adaptação do organismo (privação de alimentos) ↓peso dificulta o controle do apetite, ↓metabolismo, ↑hipoglicemia, ↑poluentes nos tecidos e no plasma = perturbação hormonal e complicações metabólicas PESQUISA B ... Períodos de restrição + excesso de alimentos = ↑armazenamento de energia + ↑peso + ↓perda de peso a cada dieta (2ª dieta - perdeu-se ½ da primeira) = ganho de peso (3x maior depois da 2ª dieta comparado ao reganho após a primeira dieta); Apresentando armazenamento de energia 4x maior em comparação aos obesos que nunca haviam feito dieta PESQUISA C ... Efeito sanfona (ganho de peso em longo prazo) em ex-atletas. Modalidades esportivas - ciclos de perda e ganho rápidos de peso = ganharam peso ao longo dos anos # atletas sem ciclagem de peso PESQUISAD ... Mulheres com excesso de peso (após menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal, ↑circunferência abdominal PESQUISA E ... Mulheres com excesso de peso (após menopausa) : cicladoras = ↑IMC, ↑gordura corporal, ↑circunferência abdominal, ↑risco de cálculos biliares, ↓HDL- colesterol PESQUISA F ... (durante 15 anos) ... APENAS efeito sanfona (fator de risco) para todas as causas de mortalidade ↑doenças cardiovasculares (hipertensão, acúmulo de gordura visceral, mudanças de tecido adiposo, resistência à insulina e dislipidemia PESQUISA G ... Adolescentes práticas inadequadas de dietas após 5 anos = ↑peso, ↑risco de sobrepeso, ↑compulsão ... após 10 anos de acompanhamento continuaram ganhando peso PESQUISA H ... Crianças (dieta) = ganho de peso + compulsão alimentar PESQUISA I ... Gêmeos (2 mil pares em 9 anos) perda intencional de peso = ganho de peso + risco de sobrepeso independentemente de fatores genéticos ESCLARECENDO... Balanço energético negativo (comer menos do que as calorias que o corpo gasta) perda de peso ocorre pela redução da quantidade que se come e não em razão da composição da dieta. VÍCIO/DEPENDÊNCIA Necessidade de maior quantidade para atingir o mesmo efeito Abstinência. Usar uma quantidade maior ou por mais tempo do que era a intenção Desejo persistente pela substância, ou incapacidade de reduzir ou controlar seu uso O uso da substância interfere em importantes atividades O uso de substância continua mesmo com o conhecimento de seus efeitos adversos Síndrome” de abstinência mal-estar, ansiedade, irritabilidade, hipertensão, insônia, náusea, agitação, taquicardia Vício em comer Efeito de se restringir por 1 semana: um alimento altamente palatável (chocolate) VONTADE foi muito maior no grupo que o restringiu do que no que não restringiu Grupo restrição levou menos tempo para realizar uma tarefa # controle = ansiedade para consumo do chocolate do qual haviam sido privados Privados de chocolate permissão para comer o chocolate consumiram maior quantidade do que os não privados “A restrição é o tipo de ameaça que nossa espécie evoluiu para enfrentar. Nossos ancestrais passavam fome por necessidade. Nós passamos fome por escolha, mas nosso corpo pode não saber a diferença.” CICLO RESTRIÇÃO, COMPULSÃO E PURGAÇÃO PACIENTE = iceberg reais intenções, motivações e atitudes estão ocultas. É possível conhecê-lo de forma integral + descobrir as razões de suas escolhas através de uma análise mais profunda daquilo que está “submerso” Pessoas fazem > duzentas escolhas alimentares por dia MODELO DE PREFERÊNCIAS ALIMENTARES: • Afetivo respostas positivas ou negativas em relação ao produto) • Cognitivo (conhecimento, opinião, atitudes e crenças sobre um produto) • Comportamental (intenções ou ações, definindo o quão disposto o consumidor está para fazer algo em determinadas situações) A L IM E N T O Função utilitária Composição e preparo Função hedônica Parte sensorial Função simbólica Representação cultural Função ética e espiritual Função simbólica Função ética e espiritual Sustentabilidade Conhecimento do consumidor sobre nutrição Consciência Consequência Comer brócolis pode reduzir o risco de câncer Rico em antioxidantes 40% televisão 20% nutricionistas e médicos 19% internet 16% amigos e colegas 14% familiares 14% jornal 12% revistas AO BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE ALIMENTOS, OS CONSUMIDORES BRASILEIROS ... Muitos relatam sentir até raiva, medo e falta de controle a partir das informações divulgadas sobre saúde e nutrição. PIRÂMIDE DA MOTIVAÇÃO E PERSONALIDADE IMAGENS ASSOCIADAS A DIETA E RESTRIÇÃO E IMAGENS QUE PROMOVEM UMA NUTRIÇÃO BIOPSICOSSOCIAL MOTIVAÇÃO PARA MUDAR O COMPORTAMENTO É BASEADA EM QUATRO PILARES Susceptibilidade percebida “como posso vir a ter osteoporose e quando?”) Gravidade “quão ruim seria ter osteoporose?”) Benefícios “vou me sentir melhor se passar a consumir mais leite e outros alimentos ricos em cálcio e vitamina D?” Barreiras “quão difícil vai ser fazer essas alterações no meu consumo diário?” *Quinto pilar adicional: autoeficácia – “o quão confiante estou no fato de que eu posso ter sucesso na introdução de alimentos ricos em cálcio e vitamina D? QUESTIONAMENTOS SOBRE ESTUDOS CIENTÍFICOS 1. O estudo foi realizado por uma instituição de credibilidade e por pesquisadores qualificados? 2. Ainda é um estudo preliminar? Há outros estudos que chegaram às mesmas conclusões? 3. A população estudada é significativa? O estudo foi longo o suficiente para obter os resultados? 4. Quem financiou o estudo? A ciência é válida apesar da fonte? 5. Os resultados tiveram uma revisão por outros pesquisadores? Os resultados evitam dados absolutistas do tipo “prova” ou “causa”? Mostram correlações? 6. Os resultados refletem um contexto apropriado (ou seja, como a pesquisa se encaixa dentro de um cenário maior de evidências científicas e do estilo de vida do consumidor)? 7. Os resultados se aplicam a um grupo específico de pessoas? SINAIS QUE APONTAM PARA A FALTA DE CREDIBILIDADE DAS INFORMAÇÕES SOBRE NUTRIÇÃO Recomendações que prometem solução rápida Advertências sensacionalistas de “perigo” relacionado à um único alimento ou produto Alegações que parecem boas demais para ser verdade Conclusões simplistas de um estudo complexo Recomendações com base em um único estudo, com declarações que não são aceitas por organizações científicas respeitáveis Declaração de listas de alimentos “bons” e “maus” Recomendações feitas para ajudar a vender um produto Orientações com base em estudos publicados sem revisão por pareceristas Citação de estudos que ignoram diferenças individuais ou de grupo DICAS PARA UM PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EFETIVO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE Compreensão compartilhada (profissional de saúde + público). Não assumir que todos os que escutam as mensagens vão compreendê-las Conhecer a audiência: “a quem vou influenciar de maneira mais efetiva?”; “com o que o público se importa?”; “quais dificuldades lida?”. = Desenvolver materiais direcionados Envolver o público-alvo: feedback sobre todo o conteúdo O público deve ser capaz de explicar com suas próprias palavras a mensagem transmitida pelo profissional (teach-back) Manter a simplicidade na comunicação (linguagem clara) Mencionar fontes e recursos para aprendizado adicional Desenvolver parcerias com aqueles que conhecem sua audiência (auxílio para disseminar mensagem) Levar em consideração a cultura e a linguagem do público Avaliar seu ambiente, verificando a facilidade de acesso e uso de seus serviços, programas e materiais Colocar o desenvolvimento de habilidades de comunicação em sua agenda, participando de treinamentos RECOMENDAÇÕES DE COMUNICAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DE MENSAGENS • Seja positivo escolhas mais saudáveis • Torne específico e executável caminho claro • Seja simples evitar palavras técnicas • Mostre a recompensa perda de peso não é considerado uma recompensa (consequência) • Seja realista questionar se é capaz de seguir • Torne divertido frutas ficam ainda mais saborosas no palitinho. E mergulhadas no iogurte, melhor ainda! • Seja flexível você adora o sabor do leite integral? Equilibre com outros alimentos de baixo teor de gordura e aproveite! COMUNICAÇÃO RESTRITIVA VERSUS COMUNICAÇÃO POSITIVA MENSAGENS REALISTAS VERSUS MENSAGENS RESTRITIVAS ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL Processo para facilitar a evolução de outra pessoa, auxiliando-a a resolver dificuldades alimentares e a potencializar seus recursos pessoais por meio de estratégias individualizadas que estimulem a responsabilidade para o autocuidado Encontro entre duas pessoas para examinar comatenção, olhar com respeito, e deliberar com prudência e justeza sobre a alimentação de uma delas CARACTERÍSTICAS PESSOAIS QUE PODEM FACILITAR O TRABALHO DO TERAPEUTA NUTRICIONAL OU DIFICULTÁ-LO DIFERENÇAS ENTRE MODELO TRADICIONAL DE TRATAMENTO NUTRICIONAL X MODELO DE ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PILARES Relacionamento com a pessoa Plano de ação nutricional Trabalho com as atitudes alimentares Aconselhamento Nutricional CENÁRIO • Consulta começa antes do indivíduo entrar na sala de atendimento ambientes são igualmente relevantes (planejados) POSTURA • Comentários sobre a aparência física das pessoas CONDUÇÃO DAS SESSÕES • Sessão inicial é extremamente importante: abordar sua formação e atuação profissional + apresentação do paciente. “CONTRATO” DO TRATAMENTO • Estabelecer a frequência, duração e custo das consultas conduzidas em conjunto com a pessoa aconselhada EXEMPLOS DE QUESTÕES ABERTAS ÚTEIS PARA DIFERENTES MOMENTOS DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL RELAÇÃO COLABORATIVA • Diálogo, abertura, empatia e confiança = evolução do tratamento = sucesso ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO • A pessoa alcançou suas metas, as sessões de encerramento podem recordar os motivos pelos quais a pessoa procurou tratamento QUESTÕES ÉTICAS NO CUIDADO NUTRICIONAL • Contribuir para a saúde mental definir estratégias, trabalhar sentimentos e receios Não assumir que o que o indivíduo falou sobre outro profissional é verdade sem antes checar MEDIDAS Ampla comunicação com a equipe Checar a informação com o outro profissional de forma amigável TRABALHO Noção do papel do terapeuta nutricional na equipe Não dar palpite na área do outro profissional para o indivíduo EQUIPE Lembrar ao paciente que a equipe não mantém segredos ente si • Objetivo geral do tratamento • Modalidade • Abordagem do tratamento • Equipe envolvida • Frequência, duração e custo dos atendimentos • Formas de avaliação • Como serão estruturadas as consultas? • Metas detalhadas. PLANO DE AÇÃO NUTRICIONAL PROPOSTA DE ESTRUTURAÇÃO DAS METAS *Metas não devem ser pensadas exclusivamente em mudanças alimentares qualquer estratégia que possa beneficiar o indivíduo mudar a estrutura, o consumo e suas atitudes alimentares *Anotar o que foi conversado em consulta é bastante útil *Brainstorming (discussão para novas ideias) de soluções para as dificuldades enfrentadas e avaliar os prós e contras de soluções em potencial, colocando-as posteriormente em prática HABILIDADES BÁSICAS Manter a voz em nível apropriado Demonstrar confiança Não ser julgador Fazer uma pergunta por vez Apresent ar e chamar o paciente pelo nome Manter contat o visual Demonstrar empatia Falar devagar e de forma calma EXEMPLOS DE PERGUNTAS ABERTAS QUE USAM “COMO” E “O QUÊ Disponível para ouvir ATENÇÃO Presente e interessado na conversa APRECIAR Devolver ao paciente o resumo do que ele falou RESUMIR E REFLETIR Fazer uma questão logo após uma mensagem ambígua ou confusa do paciente CLARIFICAÇÃO Explorar os significados com o paciente REFORMULAR RESPONDER FREQUÊNCIA DO USO DAS HABILIDADES (PERGUNTAR, ESCUTAR E INFORMAR) EM CADA ESTILO DE COMUNICAÇÃO INFORMAR Sair do piloto automático e do básico Não dar a mesma informação do mesmo jeito para todas as pessoas Lembrar que o paciente não é um depósito de informações Selecionar, afinal não é possível fornecer todas de uma só vez Levar em conta as prioridades do paciente Prioridades do outro e em como aquela informação se aplica ao seu cotidiano Usar mensagens positivas Mensagens sobre alimentação costumam ter como base o lado negativo Não ajuda a promover uma mudança de comportamento PEDIR PERMISSÃO “Posso fazer uma sugestão?” “Preciso lhe falar de coisas que me preocupam na sua alimentação Para informar algo OFERECER OPÇÕES Estimular a autonomia e a participação do paciente O que faria mais sentido para você hoje? Caminhos a seguir MANTENDO O FOCO DURANTE A CONSULTA “Aquecimento” para o paciente “inútil” para você “Aquecimento”, espelhe e redirecione o foco Problemas pessoais que nada têm a ver com sua alimentação LIDANDO COM A RESISTÊNCIA Curioso e escutar suas intuições Sair do prescrever para guiar Recusam a aceitar que precisam de ajuda ENTREVISTA MOTIVACIONAL Aconselhamento em saúde Motivações intrínsecas do paciente para mudar determinado comportamento Diálogo entre o profissional de saúde e o paciente Combinação de intervenções Compreender as definições e a importância da motivação CONCEITOS E NÍVEIS DE MOTIVAÇÃO ESTÁGIOS DE MUDANÇA, SEUS SIGNIFICADOS E ESTRATÉGIAS PASSO A PASSO DA ENTREVISTA Ideias opostas ou contraditórias entre si sobre algo Iniciar a conversa Apresente-se Descobrir os “porquês” da procura EXPLORAR A AMBIVALÊNCIA EXPLORAR A PRONTIDÃO PARA MUDANÇA COMPARTILHAR INFORMAÇÕES SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES COMER INTUITIVO Ensina as pessoas a terem uma relação saudável com a comida e se tornarem experts dos seus próprios corpos; Sintonia entre os sistemas internos e externos 10 PRINCÍPIOS BÁSICOS 1. Rejeitar a mentalidade de dieta 2. Honrar a fome 3. Fazer as pazes com a comida 4. Desafiar o policial alimentar 5. Sentir a saciedade 6. Descobrir o fator de satisfação 7. Lidar com as emoções sem usar comida 8. Respeitar seu corpo 9. Exercitar-se – sentindo a diferença 10. Honrar a saúde – praticar uma “nutrição gentil” Não tem como objetivo substituir ou desconsiderar a dietoterapia principalmente em casos específicos ESCALA DE FOME COMER INTUITIVO Capacidade intencional de trazer atenção ao momento presente, sem julgamentos ou críticas, com uma atitude de abertura e curiosidade Criança tomando um sorvete Experiência de saborear e sentir a textura + temperatura Sem críticas ou julgamentos Ao longo dos anos Perdemos contato sem críticas ou julgamentos Regras, planos, preocupações 7 PILARES 1. Não julgamento 2. Paciência 3. Mente de principiante 4. Confiança 5. Não resistência 6. Aceitação 7. Desapego Exemplos de atitudes positivas e negativas relacionadas à alimentação Sinais internos relacionados ao comer mais comuns e suas respectivas sensações referidas Diagrama de conceituação de caso Eventos que exemplificam seus pensamentos, emoções e comportamentos Hipótese de trabalho Evitar situação temida, a exposição a comidas em momentos sociais e o contato com profissionais de saúde, experts, na sua área de tensão, reforçaram suas crenças e pensamentos negativos, levando a um ciclo de pensamentos, emoções e comportamentos que mantém os problemas alimentares e piora o humor, justificando que o foco para o plano de tratamento seja nessas questões essenciais 1. Programação de atividades e prescrição de metas graduais 2. Educação nutricional (sinais de fome/saciedade + qualidade/variedade da alimentação + explicação-restrições =compulsões e exageros 3. Modificar pensamentos negativos registro de pensamentos 4. Desenvolver habilidades para que possa fazer suas próprias escolhas Plano de tratamento: Conversa Tarefas graduais no caso analisado Exemplo de como usar as técnicas 1. Orientação para o problema: crenças, avaliações e expectativas frente ao problema (“Sorvete engorda então não posso comer”). 2. Definição/formulação do problema: compreender a natureza do problema (“Eu cresci ouvindo minha mãe falar que sorvete engorda”). 3. Levantamento de alternativas: fazendo com que todas as opções possíveis estejam disponíveis (“Questionarse todas as pessoas que conhece e comem sorvete são gordas”). 4. Tomada de decisões: são avaliadas, comparadas e julgadas as opções disponíveis (“Experimentar um sorvete e ver o que acontece”). 5. Prática da solução/verificação: avaliação da eficácia em resolver a situação (se comeu o sorvete e nada aconteceu, talvez ele possa ser “autorizado” e a crença modificada, solucionando o problema que era não poder comer sorvete) 5 processos que devem ser avaliados para se trabalhar a solução de um problema Como pensamentos criam sentimentos Exemplo de distinção entre pensamentos e fatos Mudando pensamentos Definições de termos Mudanças de comportamento por meio do pensamento negativo Biótipos corporais e suas possibilidades metabólicas Modelo semiestruturado de tratamento à pessoa com obesidade Aspectos importantes a serem considerados no tratamento nutricional da pessoa com obesidade MOTIVAÇÕES ESCALAS TEMPO DE SACIEDADE SITUAÇÕES • ALVARENGA, M.; FIGUEIREDO, M.;TIMERMAN, F.; ANTONACCIO, C. Nutrição comportamental. Manole, 2016; • FLEITLICH, B. W. et al. Anorexia nervosa na adolescência. Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.3, 2000; • OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C. J. H. Teorias de Aprendizagem. Universidade federal do rio grande do sul – instituto de física, 2010; • PINHO, M. H. M. O papel da perturbação borderline da personalidade na bulimia nervosa: base genética, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Mestrado Integrado em Medicina Área: Psiquiatria e Saúde Mental Tipologia: Monografia. Faculdade de Medicina Universidade do Porto. 2016; • VIEIRA, T. M., MENDES, F. D. C. & GUIMARÃES, L. C. Aprendizagem Social e Comportamentos Agressivo e Lúdico de Meninos Pré-escolares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23(3), 544-553, 2010.