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Victor Velloso – FASAI 23.1 
 1 
➜ Embriologia da Tireoide 
⇀ A tireoide começa seu desenvolvimento sob a 
influência de vias de sinalização Notch e Hedgehog 
na 4º semana a partir de um espessamento e 
evaginação do endoderma, formando o primórdio 
da tireoide. 
 
⇀ À medida em que o embrião se desenvolve e o 
pescoço e a língua crescem, o primórdio da tireoide 
desce a se posiciona abaixo do osso hioide. O local 
por onde a tireoide desce é o ducto tireoglosso, que 
se oblitera à medida em que as células se 
multiplicam. A parte originada do primórdio da 
tireoide produzirá principalmente células 
foliculares. 
 
⇀ A 4º bolsa faríngea contribui também para a 
formação da tireoide, pois é dela que se originam 
os lobos laterais. Essa bolsa possui 2 partes: 
Corpo ultimofaringeo/ultimobranquial, o qual é 
responsável pela maioria das células 
parafoliculares (células C); e glândula paratireoide 
superior, a qual irá migrar inferiormente e se 
posicionar superiormente na tireoide. 
 
 
➜ Embriologia da paratireoide 
⇀ As glândulas paratireoides têm origem a partir 
dos 3º e 4º arcos faríngeos. 
⇀ O 3º arco faríngeo forma as glândulas 
paratireoideas inferiores e o timo, os quais irão 
migrar inferiormente e se separar. 
⇀ O 4º arco faríngeo forma o corpo 
ultimofaringeo, que dará origem aos lóbulos 
laterais da tireoide e às glândulas tireóideas 
superiores. Ambas se fusionam com o istmo da 
tireoide. 
 
Durante a 11ª semana, o coloide começa a 
aparecer; depois disso, a síntese de hormônios da 
tireoide pode ser observada. Na 20º semana, os 
níveis do hormônio tireoestimulante (TSH) e da 
tiroxina começam a aumentar, alcançando níveis 
adultos com 35 semanas. A placenta e o pâncreas 
fetal produzem TSH antes da produção pelo 
hipotálamo. 
 
 
 
 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
 2 
➜ Tireoide 
⇀ A tireoide está situada na parte anterior do 
pescoço aderida à traqueia. Possui 2 lóbulos que 
são unidos pelo istmo. Em 50% das pessoas 
encontra-se um 3º lobo: o lobo piramidal (resquício 
embriológico do ducto tireoglosso). A glândula é 
revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo 
que envia trabéculas para seu interior. 
⇀ A tireoide é suprida pelas artérias tireóideas 
superiores e inferiores e sua drenagem é feita 
pelas veias tireóideas superiores, médias e 
inferiores. 
 
 
⇀ A estrutura funcional e estrutural da tireoide 
é o folículo tireoidiano. O folículo é preenchido por 
coloide e revestido pelas células foliculares. 
 
As setas indicam capilares sanguíneos 
⇀ Há 2 tipos celulares na tireoide 
a) Células foliculares: Produzem hormônio T3 e 
T4 e os armazena nos coloides. 
A produção desses hormônios inclui diversas 
etapas. 
⇀ É necessário que Iodo seja bombeado para 
dentro da célula por um simportador de 
sódio/iodeto (NIS). A utilização de energia é 
indireta, pois a bomba de sódio e potássio 
estabelece um ambiente com baixa 
concentração de cálcio, o que promove o 
cotransporte de sódio e iodo. Esse Iodo é 
levado da membrana basal até a membrana 
apical por difusão e entra no folículo tireoidiano 
com auxílio de uma proteína denominada 
pendrina. Dentro do folículo, sofre ação da 
tireodo peroxidase, transformando-se em 
Iodo. Concomitante a esse processo, há a 
produção de tireoglobulina no citoplasma da 
célula. O precursor da tireoglobulina é 
produzido no retículo endoplasmático rugoso 
das células foliculares e passam por mudança 
pós traducional no complexo de Golgi e são 
levadas ao lúmen do folículo. Quando a 
tireoglobulina e o Iodo estão presentes no 
coloide, eles são unidos também pela tireoide 
peroxidase para formar Monoiodotirosina ou 
diiodotirosina. Os hormônios tireoidianos são 
formados pelo acoplamento dessas moléculas. 
 
 
 
 
 
 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
 3 
Em resposta ao TSH, a célula realiza 
endocitose do coloide em um lisossomo com 
proteases que quebram a tireoglobulina e 
somente o T3 e T4 são exocitados. Outra 
resposta ao TSH é o aumento da expressão de 
proteínas NIS na superfície basal 
⇀ Na circulação, a maior parte do T3 e T4 se 
ligam à proteína ligadora de tiroxina (TBG), 
outra parte se liga à albumina e 1% 
permanece na circulação, sendo responsáveis 
pelos efeitos do hormônio e pelo mecanismo de 
feedback negativo. 
⇀ A maior parte da tiroxina é convertida em 
T3 nos tecidos por meio da ação das 
desiodinases D1, D2 e D3. As T3 e T4 
conjugadas com tireoglobulina e o produto de 
degradação da T3 e T4 serão enviadas para 
a bile. 
⇀ O controle da secreção de T3 e T4 é 
formado por um feedback negativo do T3 e 
T4 na hipófise e no hipotálamo. Além disso, os 
níveis de TSH são controlados pelo tálamo. 
 
Os hormônios T3 e T4 são transportados 
para dentro das células por transportadores 
específicos e vão até o núcleo onde ativam a 
síntese de determinadas proteínas. Esses 
hormônios aumentam a síntese proteica, a 
produção de ATP a temperatura corporal etc. 
 
b) Células parafoliculares: Secretam calcitonina 
em arteríolas que passam próxima e em 
capilares linfáticos. A calcitonina reduz os 
níveis sanguíneos de cálcio ao suprimir a ação 
reabsortiva dos osteoclastos. Adicionalmente, 
promove o depósito de cálcio no osso, 
aumentando a taxa de calcificação do osteoide. 
A secreção de calcitonina é diretamente 
regulada pelos níveis sanguíneos de cálcio. 
 
 
➜ Paratireoides 
⇀ Normalmente estão em número de 4, 
posicionadas posteriormente em relação à 
glândula tireoide e pesando aproximadamente 
40mg. 
⇀ Histologicamente, as paratireoides possuem 2 
tipos celulares: Células principais e células 
oxifílicas, sendo a primeira responsável pela 
produção de paratormônio (PTH) e a segunda 
com função ainda indeterminada. 
As glândulas recebem o seu suprimento 
sanguíneo das artérias tireóideas inferiores ou 
por anastomoses entre as artérias tireóideas 
superiores e inferiores. São observadas ricas 
redes de capilares sanguíneos fenestrados e de 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
 4 
capilares linfáticos que circundam o parênquima 
das glândulas paratireoides. 
 
⇀ O paratormônio age diante de baixas 
concentrações de Ca2+ no plasma sanguíneo, 
promovendo 3 ações para aumentar o cálcio. As 
alterações na concentração de íons cálcio no 
líquido extracelular são detectadas por um 
receptor sensível ao cálcio (CaSR) em 
membranas celulares da paratireoide. 
a) Reabsorção de cálcio nos túbulos renais 
b) Aumento da absorção de cálcio intestinal: 
conversão da vitamina D3 vitamina D3 
hormonalmente ativa nos rins é regulada 
principalmente pelo PTH, que estimula a 
atividade da 1α-hidroxilase e que aumenta a 
produção do hormônio ativo. 
c) Aumento da atividade dos osteoclastos: Nos 
ossos, o paratormônio age inicialmente nos 
osteoblastos, os quais ativam a via de 
sinalização RANK-RANK-L, além de diminuir 
a ação da osteoprotegerina. A sinalização 
ativa os osteoclastos, os quais degradam a 
matriz óssea e liberam Cálcio e fosfato no 
sangue. 
 
 
Ação do TSH na tireoide: Atua nas células 
foliculares promovendo sua proliferação; 
Em resposta ao TSH, a célula realiza 
endocitose do coloide. 
Outra resposta ao TSH é o aumento da 
expressão de proteínas NIS na superfície basal 
 
A vitamina D7 é produzida na pele e é convertida 
fotoquimicamente em vitamina D3 
(colecalciferol). No fígado > 25-
hidroxicolecalciferol. Nos rins > 1,25-di-
hidroxicolecalciferol. 
A vitamina D atua no intestino formando 
proteínas calbindina nas células epiteliais 
intestinais 
 
Há três maneiras de classificar o erro médico: 
imperícia, quando o médico realiza procedimento 
para o qual não é habilitado, o que corresponde a 
um despreparo teórico e/ou prático por 
insuficiência de conhecimento; 
 imprudência, quando o médico assume riscos para 
o paciente sem respaldo científico para o seu 
procedimento, agindo sem a cautela necessária; 
 negligência,quando não oferece os cuidados 
necessários ao paciente, sugerindo inação, 
passividade ou um ato omissivo2. 
 
372 médicos. Foi identificada negligência em 67,3% 
(n = 107) das denúncias, imprudência em 23,3% (n = 
37) e imperícia em 8,8% (n = 14). 
Ginecologia-Obstetrícia (24,8%), Cirurgia Geral 
(9,4%) e Anestesia (7,4%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a calcitonina fica armazenada no coloide? N 
 
Hipoparatireoidismo > tetanismo 
 
É preciso ter cuidado durante a tireoidectomia, de 
modo a preservar algum tecido paratireoidiano 
funcionante. Se as glândulas forem totalmente 
removidas, ocorrerá morte, visto que os músculos, 
incluindo os músculos laríngeos e outros músculos 
respiratórios, entram em contração tetânica à 
medida que o nível sanguíneo de cálcio cai. 
 
A síntese de vitamina D começa quando a molécula 
precursora 7-desidrocolesterol é exposta à 
radiação ultravioleta e se converte em 
colecalciferol. O colecalciferol é liberado para o 
sangue e modificado por hidroxilação (são 
adicionados íons hidroxila) no fígado e nos rins para 
formar a vitamina D ativa, ou calcitriol. 
 
Artéria tireocervical 
 
Victor Velloso – FASAI 23.1 
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