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ESCOLA SECUNDÁRIA SAMORA MOISÉS MACHEL
TRABALHO DE FILOSOFIA
12ª CLASSE, TURMA B03, SALA 10, Nº04
TEMA:
FALACIA
 Estudante:						Professor
Alija Eduardo G.Correia Bento Charles
BEIRA
Maio, 2024
1. Falácias verbais ou de linguagem 
Uma falácia é um raciocínio errado que parece verdadeiro. O termo "falácia" vem do verbo latino "fallere", que significa "enganar". Quando as falácias são cometidas sem intenção, elas são chamadas de paralogismos. Quando são usadas intencionalmente para enganar alguém em uma discussão, são chamadas de sofismas. 		 Paralogismo é um raciocínio incorreto que resulta de um erro não intencional. Ao contrário de um sofisma, que é usado deliberadamente para enganar, um paralogismo ocorre sem a intenção de confundir ou manipular, sendo simplesmente um erro de lógica ou de raciocínio cometido involuntariamente. 
Exemplos de falácias de linguagem incluem: 
● Equivoco: Usar uma palavra com mais de um significado em diferentes partes do argumento, confundindo as pessoas.
							 ● Anfibologia:Construção gramatical ambígua que permite múltiplas interpretações, levando a conclusões erradas. 							 Essas falácias são particularmente difíceis de detectar porque se baseiam na linguagem comum e nas sutilezas do discurso. 
2. Tipos de Falácias 
2.1 Anfibologia ou ambiguidade – a anfibologia, enquanto falácia, surge da ambiguidade sintática de uma parte do argumento. Essa falácia ocorre quando se tenta sustentar uma conclusão baseando-se em uma interpretação errada de uma proposição gramaticalmente ambígua. 
 Exemplo:
										 1. Todos os Homens amam moçambicanos; 						 2. Gaspar ama Maputo;
								 3. Portanto, todos os Homens amam Maputo. 
A ambiguidade do argumento está na primeira premissa, pois, geralmente, a província amada é diferente para cada homem. Todos amam uma província mas cada um ama uma provincia diferente. Assim, não podemos concluir que todos os homens amam Maputo 
Metafora: é um erro de raciocínio causado pela interpretação do sentido figurado em que um termo foi empregue como se do sentido próprio se tratasse. 		 
 Exemplo: 								
 Premissas
									 1. A mente é um jardim. 								 2. Assim como um jardim, a mente requer cuidado e atenção para florescer.
	 3. Se alimentarmos nossa mente com pensamentos positivos e saudáveis, colheremos frutos de felicidade e realização.
							 4. Da mesma forma, se permitirmos que pensamentos negativos e tóxicos dominem nossa mente, ela se tornará um terreno árido, sem vida.
					 5. Portanto, devemos cultivar nossa mente como um jardim, nutrindo-a com amor, gratidão e esperança. 
 Conclusão:
										 Essas premissas ilustram a metáfora da "mente como um jardim", enfatizando a importância de cuidar dos nossos pensamentos e emoções para alcançar uma vida plena e feliz. 
. 4. Confusão entre o sentido colectivo e individual 
A confusão entre o sentido coletivo e individual é uma falácia lógica que ocorre quando se mistura indevidamente o que é verdadeiro para um grupo (coletivo) com o que é verdadeiro para um indivíduo dentro desse grupo, ou vice-versa. Essa falácia pode levar a conclusões incorretas ao não distinguir adequadamente entre características ou ações coletivas e individuais. 
 Exemplos: 										 -Exemplo 1 									 Premissa 1: Todos os membros da equipe de vendas da empresa Recheio bateram suas metas trimestrais. 								 Premissa 2: Carlos é membro da equipe de vendas da empresa Recheio. Premissa: Carlos recebeu um prêmio por ser o vendedor com maior crescimento de vendas.
									 Portanto, todos os membros da equipe de vendas da empresa Recheio receberam um prêmio por ser o vendedor com maior crescimento de vendas. 			 A conclusão incorretamente aplica a característica de Carlos (prêmio por maior crescimento) a todos os membros da equipe, misturando assim o sucesso individual com o coletivo. 
 Exemplo 2
									 Premissa 1: Todos os alunos da escola Samora Machel são estudiosos. 	 Premissa 2 : Ludumila é aluna da escola Samora Machel.			 Premissa 3: Ludumila tirou nota baixa em matemática. 			 Portanto, todos os alunos da escola Samora Machel tiram nota baixa em matemática. 
 Conclusão:									 A falácia ocorre ao extrapolar a performance individual de Ludumila para todos os alunos, não reconhecendo a diversidade de resultados individuais dentro do grupo. Compreender a confusão entre o sentido coletivo e individual é essencial para evitar erros de raciocínio em argumentações e para abordar questões éticas e sociais de maneira equilibrada. Distinguir claramente entre o que é aplicável a um grupo e a um indivíduo ajuda a formular conclusões mais precisas e adequadas. 
5.Falácias lógicas ou do pensamento - são argumentos inválidos ou erroneamente estruturados que podem parecer convincentes, mas que não se sustentam sob escrutínio lógico. Esses tipos de argumentos muitas vezes buscam influenciar a opinião de outras pessoas sem apresentar um raciocínio sólido. Identificar e compreender as falácias pode ajudar na construção e avaliação de argumentos mais eficazes e válidos. 
 Sofismas de Indução Ilegítima ?????????????? 			 
 Falácia de Analogias
								 Essa falácia ocorre quando concluímos algo de um objeto para outro sem levar em consideração as diferenças existentes entre eles, focando apenas nas semelhanças. 
 Exemplos:
									 1. Os cachorros não são herbívoros. Ora, os tigres não são herbívoros. Logo, os tigres são cachorros.
										 2. Os pássaros voam. Ora, o helicóptero voa. Logo, o helicóptero é um pássaro. 
 Falácia do Acidental
								 Essa falácia acontece quando tomamos o que é acidental pelo que é essencial e vice-versa. É uma generalização abusiva. 
 Exemplos:
										 1. Este rádio não funciona. Ora, logo, a tecnologia é uma farsa.
			 2. A camisa de João é azul. Ora, o azul é uma cor. Logo, a camisa de João é uma cor. 
 Falácia de Ignorância da Causa		
				 Essa falácia ocorre quando tomamos por causa um simples antecedente ou qualquer circunstância acidental. 
 Exemplos:
									 1. Depois da tempestade, houve um acidente de trânsito. Logo, as tempestades causam acidentes de trânsito.
									 2. Após o café da manhã, João teve um dia produtivo. Logo, o café da manhã é a causa da produtividade de João. 
 Falácia da Enumeração Imperfeita
						 Essa falácia verifica-se sempre que atribuímos ao todo aquilo que só é verdadeiro de algumas partes. 
 Exemplos:
									 1. Este e aquele aluno são talentosos. Logo, todos os alunos são talentosos. 	 2. João e Maria são vegetarianos. Logo, todas as pessoas são vegetarianas. 
 Falácias de Dedução 								 Dividem-se, por sua vez, em formais e materiais, conforme o erro proceda da forma ou da matéria do silogismo. 
 Falácias Formais
								 As falácias formais têm a ver com os erros que decorrem da violação das regras da oposição, da conversão e do próprio silogismo. 
1. Falácias de Oposição de Proposições
São erros que decorrem da violação das regras de oposição de proposições, sobretudo na oposição dos valores de verdade. 
 Exemplo: 								 - Proposição verdadeira: "Todos os gatos são animais."
- Conclusão incorreta: "Nenhum animal é gato." (A partir da falsidade de "Nenhum gato é animal", não se pode concluir a falsidade da proposição original.) 
2. Falácias de Conversão
São erros que resultam do desrespeito das regras da conversão de proposições. 
 Exemplo: 									 - Proposição original: "Todos os cães são mamíferos"(A). 				 - Conversão incorreta: "Todos os mamíferos são cães" (A). (A conversão de uma proposição A não pode ser feita sem que se trate de uma definição.) 
3. Falácias de Silogismo
								 Diz-se de todos os erros decorrentes da violação das regras do silogismo já estudadas, tanto dos silogismos regulares como dos irregulares ou hipotéticos, sobretudo a falácia da negação da condição ou da afirmação do condicionado entre os silogismos condicionais.

 Exemplo: 								 Silogismo condicional inválido: 						 - Premissa maior: "Se chove, então o chão está molhado."
				 - Premissa menor: "O chão está molhado."
					 - Conclusão inválida: "Então, está chovendo." (Afirmação do consequente.) 
 6.Falácias Materiais
								 São a tautologia, a petição de princípio, o círculo vicioso e a ignorância da questão. 
1. Petição de Princípio
								 É um erro que apresenta uma conclusão baseada em premissas que já pressupõem essa mesma conclusão. 
 Exemplo: 									 - Pergunta: "O que é a Sociologia?"							 - Resposta: "É a ciência que estuda os factos sociais." (A definição assume o que deveria ser explicado.) 
2. Círculo Vicioso ou Dialelo
							 É uma espécie de petição de princípio complexa, ou seja, equivale a uma dupla ou tripla petição de princípio. Consiste em provar uma questão por outra ou outras que também carecem de demonstração, provando estas últimas pela primeira. Trata-se, por assim dizer, de apresentar duas questões que se provam mutuamente. 
 Exemplo:
									 - Afirmação 1: "O João diz a verdade porque ele é confiável." 			 - Afirmação 2: "E sabemos que ele é confiável porque ele sempre diz a verdade." (A confiabilidade de João é provada pela sua veracidade, e vice-versa, criando um ciclo vicioso.) 
 Ignorância da Questão 						 Definição: 										 A falácia da ignorância da questão consiste em desviar o foco da discussão original, apresentando argumentos uue levam a uma conclusão que parece logicamente relacionada, mas que na verdade não é relevante para o assunto em questão. Esta técnica é frequentemente usada para distrair ou confundir a audiência. 
 Exemplo: 									 Num tribunal, um advogado está apostado em provar que João é um cidadão respeitável, bom pai, bom marido, etc., para desviar as atenções das acusações que pesam sobre João. 
 Dilema ou Argumento de Dois Gumes 				 Definição: 										 Esta falácia consiste no estabelecimento de falsas dicotomias na premissa maior, de tal sorte que sempre se conduza o adversário à mesma conclusão, quer se afirme ou se negue cada uma das alternativas ou partes da dicotomia. 
Exemplo: 
O famoso dilema com que se pretendia legitimar a destruição da Biblioteca de Alexandria (a maior da Antiguidade, na cidade egípcia com o mesmo nome): 
"Estes livros ou contêm os ensinamentos do Corão ou não os contêm.
Se os contêm, são supérfluos e, por isso, devem ser queimados.
Se não os contêm, então são nocivos e, portanto, devem também ser queimados. Assim, os livros da Biblioteca de Alexandria devem ser queimados." 
 Aplicação dos Conceitos								 Vamos aplicar esses conceitos a um argumento relacionado à existência de Deus: 
 Argumento Original: 								 "Deus existe porque a Bíblia o diz e a Bíblia diz sempre a verdade porque foi Deus quem a escreveu." 
 Análise do Argumento: 							 1. Ignorância da Questão: 
 Este argumento ignora a necessidade de uma prova independente da existência de Deus, focando apenas na veracidade da Bíblia como prova suficiente. 		 
 Exemplo; 									 "Deus existe porque a Bíblia o diz e a Bíblia diz sempre a verdade porque foi Deus quem a escreveu." 											 Neste caso, a veracidade da Bíblia é usada para desviar a atenção da necessidade de provas externas sobre a existência de Deus. 
2. Dilema ou Argumento de Dois Gumes: 						 O argumento apresenta uma falsa dicotomia ao assumir que a veracidade da Bíblia é a única base para a existência de Deus, ignorando outras fontes de evidência ou a falta delas. 
 Exemplo 										 "Ou a Bíblia é verdadeira porque foi escrita por Deus, ou é falsa. Se é verdadeira, então Deus existe porque a Bíblia o diz. Se é falsa, então toda a crença nela é infundada. Assim, Deus existe porque a Bíblia é verdadeira." 						 Aqui, a premissa maior apresenta uma falsa dicotomia, levando à conclusão desejada independentemente da resposta. 
 9.Falácias da argumentação 							 São estratégias de raciocínio incorretas que podem parecer convincentes, mas são falhas lógicas. Aqui estão algumas definições, enumerações e exemplos de algumas falácias comuns: 
 9.1 Argumentum ad hominem (Ataque pessoal):				 Nessa falácia, alguém tenta desacreditar o argumento de outra pessoa não abordando o próprio argumento, mas atacando a pessoa que o apresenta. Em vez de refutar a opinião ou ideia com razões adequadas, a tentativa é desvalorizar a pessoa que a defende 
. Por exemplo: "Você diz ser o melhor da turma, mas como confiar em um aluno cábulador. 
 9.2 Argumentum ad populum (Apelo ao povo, à emoção): 		 Essa falácia ocorre quando alguém tenta persuadir usando emoções e preconceitos do público, em vez de argumentos válidos. O argumento é dirigido ao "povo", explorando seus desejos e sentimentos para tornar uma ideia convincente, mesmo sem dados, provas ou argumentos racionais. 							 		Por exemplo: 									 "Quer uma escola melhor? Vote na presidente Ana Paula 
9.3 Argumentum ab baculum (Apelo à força, pressão psicológica):		 Nessa falácia, quem argumenta a favor de uma conclusão sugere ou afirma que algo negativo acontecerá àqueles que não a aceitarem. Baseia-se em ameaças explícitas ou implícitas ao bem-estar físico ou psicológico do ouvinte ou leitor. 
 Exemplos incluem: 								 "Se não concordar as regras do regulamento,será punido pela direcção da escola " "Minhas regras estão corretas porque quem discordar será punido". 
 9.4 Argumentum ad ignorantiam (Apelo à ignorância): 			 Esta falácia ocorre quando alguém argumenta que uma proposição é verdadeira porque não foi provado que é falsa, ou que é falsa porque não foi provado que é verdadeira.
Por exemplo: "Ninguém provou que Deus existe, então Deus não existe." Ou então: "Ninguém provou que Deus não existe, então Deus existe." 
 9.5 Agumentum ad misericordiam (Apelo à piedade): 			 Esta falácia acontece quando alguém apela aos sentimentos de piedade e compreensão da audiência para obter aprovação de uma conclusão ou afirmação. No entanto, apelar à piedade não é um método racional de argumentação. 
Um exemplo seria quando estudantes tentam persuadir seus professores a aprová-los usando suborno. 
ANEXOS
	Operação Lógica
	Expressão Verbal
	Símbolo
	Negação
	Não
	 
	Conjução 
	e
	∧
	Disjunção
	ou
	∨
	Condicional (ou Implicação)
	se... Então...
	
	Bicondicional (ou equivalência)
	se e só se
	
	p
	p
	V
	F
	F
	V
	Esta Sol (p)
	A temperatura Esta Agradavel (q)
	Esta sol e/ou a temperatura esta agradavel (p∧q)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	V (1)
	F (0)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	F (0)
	F (0)
	Gaspar esta doente ( p)
	Gaspar vai ao Médico (q)
	Gaspar esta donte e vai ao Médico (p∧q)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	F (0)
	F (0)
	V (1)
	F (0)
	F (0)
	F (0)
	F (0)
	Alija estuda (p)
	Alija passa de classe (q)
	Se Alija estuda então passa de classe (pq)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	F (0)
	F (0)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	F (0)
	V (1)
	Alija passou de Classe (p)
	Alija reprovou (q)
	Ou Alija passou de classe ou reprovou (P∧q)
	V (1)
	V (1)
	F (0)
	V (1)
	F (0)
	V (1)
	F (0)
	V (1)
	V (01)
	F (0)
	F (0)
	F (0)

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