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HIS2_V6.pptx
ÍNDICE
Apresentação 1	3
Apresentação 2	13
Apresentação 3	23
Apresentação 4	33
Apresentação 5	43
Apresentação 6	53
Apresentação 7	63
Apresentação 8	73
Apresentação 1
Tempo e História
Tempo da natureza
A marcação do tempo
Tempo cronológico
Tempo histórico e suas durações 
As fontes da História
3
4
Concepções de tempo
Tempo da natureza
Tempo histórico
Tempo cronológico 
Tempo da natureza
5
Não depende da vontade humana, isto é, não é cultural. 
Tem como base o período que a natureza leva para completar um determinado ciclo.
Pode ser percebido, por exemplo, pelo crescimento das árvores e pelo envelhecimento das pessoas.
A contagem do tempo
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É possível que o ser humano se preocupasse em criar algum tipo de marcação do tempo mesmo quando vivia em cavernas. 
A marcação do tempo tornou-se mais sistemática há cerca de 10 mil anos, quando muitos grupos humanos dominavam a agricultura e se tornaram sedentários. 
A observação dos astros celestes... 
Esse conhecimento revelou-se essencial para garantir a sobrevivência das comunidades em diversos lugares do mundo. 
7
Sol
Para alguns povos, o dia era o período que ia de um nascer do Sol a outro. 
Lua
Estrelas
A cada 365 dias as estrelas ocupavam a mesma posição no céu.
Percebeu-se que a Lua iniciava um novo ciclo a cada 29 dias. 
Para outros, o dia começava quando o Sol encontrava-se no ponto mais alto do céu. 
Tempo cronológico
É medido, contado, portanto trata-se de um elemento cultural. 
Pode ser dividido em unidades de medida: segundo, minuto, hora, dia, mês, ano etc. 
Principais instrumentos de medição do tempo cronológico: relógio e o calendário. 
8
9
Calendário gregoriano
- Encomendado pelo papa Gregório XIII, passou a ser utilizado em 1582.
- É adotado no Brasil e em muitos países de outros continentes.
- O calendário começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro.
- Divide-se em 365 dias.
- O nascimento de Jesus Cristo é o marco inicial do tempo.
- Pelo calendário gregoriano, não existiu o ano 0. 
Tempo histórico 
Não tem duração precisa. 
Acompanha os ritmos das transformações de cada sociedade.
O esquema acima apresenta as três diferentes durações do tempo histórico propostas pelo historiador francês Fernand Braudel. 
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Longa duração
Formado por processos históricos que demoram longos períodos de tempo para se transformar.
Média duração 
Marcado por transformações mais lentas, percebidas no decorrer da vida de uma pessoa.
Curta duração
Caracterizado por eventos breves, como uma disputa eleitoral. 
Idades históricas
Pré-história
Invenção da escrita
(por volta de 4000 a.C.)
Idade Média 
Queda de Roma (476)
Queda de Constantinopla (1453)
Idade Moderna
Idade Contemporânea
Revolução Francesa (1789)
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Antiguidade
 
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Fontes históricas 
- Aquilo que a humanidade produz ao longo do tempo. 
- São usadas para a construção do conhecimento histórico. 
- Divididas em documentos escritos, visuais, mobiliário, vestuários, depoimentos orais, etc. 
- Sua análise ajuda o historiador em sua tarefa de interpretar um período estudado.
- O historiador faz as perguntas como: “quem fez?”, “para quem fez?”, “quando fez?”, “como fez?”, “onde fez?”, “para que serve?” etc. 
Apresentação 2
Origem e deslocamento
Em busca das origens
Sobre a origem do ser humano 
Os primeiros hominídeos 
Nomadismo 
Sedentarismo
O povoamento da América
Os primeiros habitantes do atual Brasil
13
A formação da Terra e dos seres vivos
As tentativas de explicar a origem do Universo e a vida na Terra fomentaram a produção de diversas teorias, entre as quais: 
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Teorias criacionistas
Um ou mais ser divino teria criado o ser humano e todo o Universo. 
Teoria da Grande Explosão, ou Big Bang
Universo é originado após grande explosão de uma matéria altamente concentrada. 
Teoria evolucionista
Ancestralidade comum entre os seres vivos.
Os seres vivos em constante processo de transformação.
Seleção natural. 
Principais hominídeos
- Eram bípedes e tinham longos braços.
- Viveram entre 4 milhões e 1 milhão de anos atrás. 
Australopithecus
Homo erectus
- Dominavam o fogo. 
- Viveram entre 1,8 milhão 
e 200 mil anos atrás. 
- Fabricavam ferramentas com pedra lascada.
- Viveram de 2,3 milhões a 1,6 milhão de anos atrás. 
Homo erectus
Homo sapiens neanderthalensis
Homo sapiens sapiens
- Foram os primeiros hominídeos a enterrar os seus mortos.
- Viveram entre 300 mil e 30 mil anos atrás. 
- Adaptação a diferentes ambientes. 
- Surgiram há, aproximadamente, 300 mil anos e há 100 mil anos começaram a migrar para outros continentes. 
15
15
A vida nômade
O desenvolvimento cultural dos nossos ancestrais africanos tornou possível sua emigração para outros continentes. 
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Primeiros Homo sapiens
Caçadores e coletores que levavam vida nômade. 
Não dominavam a agricultura e habitavam em cavernas ou palhoças. 
Sempre se deslocando para onde houvesse fartura de recursos naturais. 
A Revolução Agrícola
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O cultivo da terra teve início, de forma independente, em diversos lugares do mundo. 
Domínio da agricultura possibilitou um relativo controle sobre a produção alimentar. 
Ao mesmo tempo, em certas regiões, os humanos aprenderam a domesticar animais, como ovelhas, cabras, porcos e cavalos.
A agricultura, combinada com a pecuária, teve grande impacto sobre o modo de vida das primeiras populações.
As primeiras aldeias 
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Aumento da população propiciada pela prática da agricultura e da pecuária. 
A população passou a se fixar nos vales férteis dos rios. 
O aumento da oferta de alimento possibilitou o surgimento de outras atividades, como o artesanato. 
O povoamento da América
América foi ocupada depois da África, Europa, Ásia e Oceania.
Porém, não há consenso entre os estudiosos em relação à época da chegada dos primeiros povoadores da América e quais teriam sido os caminhos por eles percorridos. 
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- Hipótese da Rota Transpacífica: grupos humanos teriam atravessado o oceano Pacífico e chegado à América do Sul, navegando de ilha em ilha. 
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Principais hipóteses sobre o povoamento da América
- Hipótese da Rota de Bering: uma ponte de gelo teria se formado no estreito de Bering, ligando a Ásia e a América. 
- Hipótese da Rota Costeira: grupos humanos teriam navegado da Ásia até a América próximo à costa. 
- Hipótese da Migração Atlântica: Grupos humanos teriam saído da Europa e chegado à América em embarcações feitas de couro. 
Os primeiros habitantes do Brasil 
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Povo de Lagoa Santa
Eram nômades e andavam em grupos de aproximadamente 25 pessoas.
Dormiam em cavernas ou em palhoças e sobreviviam da caça e da coleta de frutas.
Chegaram a conviver com mamíferos gigantes, como o tigre-dentes-de-sabre e a preguiça-gigante. 
Sambaquieiros
Viviam em sambaquis, elevações formadas por conchas, moluscos, restos de comida, ossos de animais etc. 
Construíam suas residências e enterravam seus mortos nos sambaquis. 
Praticavam a caça, a pesca e a coleta de alimentos. 
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Povo da Serra do Capivari
Organizavam-se em pequenos grupos próximos a fontes de água.
Sociedades amazonenses
Viviam da caça e da coleta de alimentos e produziam ferramentas de pedras. 
Faziam inscrições nos paredões rochosos da região. 
Povos que habitavam a região amazônica há cerca de 12 mil anos viviam da caça e da coleta de alimentos. 
Surgimento de sociedades mais complexas entre 3 mil e mil anos
atrás. 
Foram os primeiros a cultivar a mandioca. 
Apresentação 3
Primeiras civilizações e impérios
Antiguidade 
As primeiras cidades
A sociedade suméria 
O Império egípcio (Alto Egito e Baixo Egito)
Sociedade e poder 
A pirâmide social egípcia 
A importância da religião
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O que é Antiguidade?
- Marco inicial: invenção da escrita (cerca de 4 mil anos atrás); 
- Marco final: Queda do Império Romano (século V).
Alguns historiadores subdividem o estudo desse período de acordo com as civilizações que estudam. Veja o esquema ao lado.
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Antiguidade Oriental
mesopotâmicos, chineses, indianos, entre outros
Antiguidade Clássica
gregos e romanos
As primeiras cidades
25
25
Expansão da agricultura: desenvolvimento do comércio e o aparecimento de novas profissões. 
Surgimento de comerciantes, de artesãos e de pessoas encarregadas do transporte de mercadorias.
Crescimento das aldeias e o surgimento das primeiras cidades há cerca de 4000 a.C. 
Mesopotâmia
Fonte: BLACK, Jeremy (Ed.). World History Atlas. Londres: Dorting Kindesley, 2005, p. 220. 
Mesopotâmia, palavra que significa “entre rios”.
Localizava-se no Oriente Médio, entre os rios Tigre e Eufrates.
As cheias dos rios inundavam suas margens, fertilizando o solo da Mesopotâmia. 
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Os sumérios
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Foram os primeiros povos a se fixar na Mesopotâmia, por volta de 8500 a.C. 
Influenciaram outros povos até serem dominados pelos acadianos, em 2350 a.C.
Desapareceram por volta de 1900 a.C.
Algumas realizações sumérias
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Obras hidráulicas
Diques, açudes e canais para irrigação
Agricultura
Invenção do arado de cobre
Cultura
Criação da escrita cuneiforme
O Alto e o Baixo Egito
Fonte: KINDER, Hermann; HILGEMANN, Werner. The Penguin
Atlas of World History. Londres: Penguin, 2003. p. 22.
Pequenas comunidades (nomos) instaladas ao longo do rio Nilo desde 8500 a.C. 
Por volta de 3500 a.C., os nomos foram unificados em dois reinos: o do Alto e o do Baixo Egito. 
Alto Egito abrangia a nascente do Nilo e seu curso médio. 
Baixo Egito abrangia o delta do rio.
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O Império Egito 
- Capital na cidade de Mênfis; 
- Construção de grandes pirâmides, aprimoramento de técnicas (agrícolas e de irrigação). 
- Capital na cidade de Tebas;
- Maior desenvolvimento da escrita hieroglífica. 
- Política de expansão territorial. 
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Antigo Império (2700 a.C. a 2181 a.C.) 
Novo Império (1570 a.C. a 1069 a.C.)
Médio Império (2040 a.C. a 1782 a.C.)
A sociedade egípcia
O Egito era uma sociedade estratificada.
No topo da hierarquia social, encontrava-se o faraó, o chefe de governo. 
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Faraó
Família do faraó
Altos funcionários, os sumos sacerdotes 
Serventes, camponeses e escravos
Soldados, escribas, sacerdotes e artesãos 
Etapas finais do processo de mumificação dos corpos.
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A religião egípcia
O faraó, que exercia um governo teocrático, era considerado um rei divino, detentor de grandes poderes. 
A sociedade egípcia era politeísta, isto é, cultuava vários deuses. Cada cidade adorava seu próprio deus. 
Os egípcios também acreditavam na vida após a morte, desenvolvendo técnicas de mumificação dos corpos. 
Apresentação 4
África Antiga
O Reino de Kush
A civilização Nok
O Reino de Axum
33
O Reino de Kush
34
Localizava-se ao sul do Egito, região conhecida como Núbia, onde hoje fica o Sudão. 
Essa região, também banhada pelo rio Nilo, era rica em jazidas de ouro, ferro e pedras preciosas.
Por volta do século IX a. C., formou-se na região da Núbia um Estado centralizado, o Reino de Kush. 
As principais cidades de Kush eram Napata e Méroe.
As relações entre Kush e Egito
Os cuxitas dominaram o Egito em entre 730 a.C. e 650 a.C.
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1530 a.C a 1070 a.C. 
1070 a.C. a 591 a.C.
Período em que os cuxitas deixaram de ser dominados pelos egípcios e se organizaram em um Estado. 
591 a.C. a 330 a.C.
Período Meroítico em que a cidade de Meroé foi a capital do Reino de Cuxe. 
Período de domínio egípcio sobre a região da Núbia. 
Intercâmbio entre culturas...
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Entre os séculos XVI a.C. e XI a.C., os cuxitas foram fortemente influenciados pela cultura egípcia. 
Essa influência é observada nos templos e cidades com características arquitetônicas egípcias, além de terem cultuado a deuses semelhantes. 
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A civilização meroítica 
A cidade de Méroe foi um importante centro comercial e logo se tornou também um dos principais centros produtores de objetos de ferro do continente africano.
Em Méroe desenvolveu-se a escrita meroíta, formada por 23 caracteres. A escrita corria da esquerda para a direita e as palavras eram separadas umas das outras por dois ou três pontos. 
Nessa cidade, governavam um rei (faraó) e uma rainha-mãe (candace), escolhidos para administrar o Reino de Kush. As candaces possuíam papel preponderante na sociedade cuxita. 
A civilização Nok
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Começou a se formar por volta do século IX a.C.
 Ocupou áreas que hoje correspondem aos países: Nigéria, Níger, Mali, entre outros. 
A região onde viviam os noks era rica em minério de ferro. 
Essa civilização desapareceu por volta do ano 200.
Acredita-se que os noks tenham sido os ancestrais da cultura iorubá. 
O Reino de Axum
Fonte: FASI, Mohammed El (Ed.).
História geral da África, III: África do século
VII ao XI. Brasília: Unesco, 2010. p. 655.
O mapa mostra a região Nordeste do continente africano, conhecida como Chifre da África, onde se desenvolveu o Reino de Axum. 
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O Chifre da África
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Os primeiros habitantes da região vieram da Península Arábica. 
Agricultura e pecuária: principais atividade no século VII a.C. 
No entanto, o comércio ganhava forças. 
O comércio era alimentado por caravanas que vinham de outros locais de dentro e de fora da África. 
Era utilizada a escrita nas transações comerciais.
Com o comércio, aldeias transformaram-se em cidades, como Adúlis e Axum. 
Adúlis
Axum 
41
41
Mercadorias seguiam para o Egito, a Grécia, a Índia e a China. 
Contava com importante porto no Mar Mediterrâneo.
Entre as mercadorias, estavam o marfim, o chifre de rinoceronte e os escravos. 
Controlou o comércio entre o interior da África e Adúlis e entre Adúlis e o Egito.
Por ali, mercadores passavam vendendo sal, ouro e plumas.
Axum, localizada no interior, era outro importante centro comercial.
O Reino de Axum
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A cidade de Axum enriqueceu e expandiu seus territórios, dominando o Reino de Kush e áreas vizinhas. 
No século XII passou a cunhar moedas de ouro, prata e cobre. 
No século VII, o Reino de Axum foi invadido e conquistado pelos mulçumanos. 
População era politeísta até a primeira metade do século IV. Nessa época, o rei Anzana se converteu ao cristianismo. 
Apresentação 5
Ocidente Clássico: Grécia
As origens da Grécia (nascimento da pólis)
Duas potências gregas
A cidade-Estado 
Atenas 
Esparta 
Sociedade 
Cultura clássica 
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A origem dos gregos
Antes da formação da civilização grega, diversos povos haviam se instalado na Península Balcânica e nas ilhas do mar Egeu, região onde hoje se situa a Grécia. 
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Aqueus
Jônios
Dórios
Cretenses
Origem dos gregos
Eólios
Divisão histórica da Grécia Antiga
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Cretenses e micênicos
Os aqueus fixaram-se na região da Península Balcânica por volta de 1600 a.C, fundando as cidades de Micenas, Pilos e Tirinto.
Por volta de 1450 a.C., os micênicos invadiram Creta e tomaram o palácio de Cnossos, dando origem à chamada civilização creto-micênica. 
Posteriormente, os dórios invadiram as cidades
micênicas, causando sua destruição e a dispersão de grande parte da população. 
A cidade grega
Eram os habitantes de cada uma das cidades gregas que decidiam a forma de governo a ser adotada.
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Formas de governo 
Monarquia 
Tirania 
Democracia
Oligarquia
Fundada a partir do século IX a.C., era conhecida como pólis.
Cada pólis grega formava uma cidade-Estado, com economia, leis próprias e organização social diversa. 
Apesar dessas diferenças, os habitantes das cidades-Estado compartilhavam a língua e os costumes. 
A acrópole
Fonte: GRANDES temas: os gregos. História viva, São Paulo: Duetto, [s.d.].
Representação da acrópole de Atenas: localizada no centro da cidade, propriedade exclusiva da deusa Palas Atena.
Na parte mais elevada da área urbana grega, encontrava-se a acrópole, centro religioso da pólis. Era uma cidadela fortificada, onde eram erguidos os templos para a divindade protetora da cidade.
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Esparta
Grupos sociais de Esparta
Fundada no século IX a.C. pelos dórios, na região da Lacônia.
Os habitantes ficaram conhecidos pela forte tradição militar.
Dos 7 aos 60 anos, todos os homens espartanos eram considerados guerreiros.
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Espartanos: cidadãos de Esparta, descendentes dos dórios.
Periecos: homens livres que não possuíam direitos políticos. Viviam na periferia de Esparta. 
Hilotas: povos aprisionados pelos dórios e obrigados a realizar trabalhos agrícolas para sustentar os espartanos. 
Atenas
Fundada na região da Ática, no século X a.C., pelos jônios.
Tornou-se um importante centro de comércio marítimo.
Grupos sociais de Atenas
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Cidadãos: minoria na população ateniense. Eles desfrutavam de direitos civis, políticos, militares e religiosos.
Metecos: grupo formado por pessoas escravizadas que conseguiram a liberdade e pelos estrangeiros que viviam em Atenas. Não possuíam direitos políticos. 
Escravos: prisioneiros de guerras originários da Ásia Menor ou da Trácia. 
O nascimento da democracia
Lei do ostracismo: 
qualquer pessoa que representasse perigo à ordem democrática deveria ser expulsa da cidade, ficando exilada por dez anos.
51
Inicialmente, apenas os eupátridas, isto é, os grandes proprietários de terra, eram considerados cidadãos. 
Por volta de 510 a.C., o aristocrata Clístenes assumiu o governo de Atenas e criou a lei do ostracismo. 
Clístenes estabeleceu que todos os homens livres, nascidos em Atenas, poderiam participar igualmente da vida política da cidade. 
A cultura grega
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Religião
Os gregos eram politeístas. Seus deuses eram imortais, mas possuíam defeitos e qualidades.
Jogos Olímpicos
Principais modalidades dos jogos eram a corrida, o pugilato (luta com socos) e o arremesso de disco e de dardos. 
Filosofia
Marca o nascimento do pensamento racional, processo lento de transformação da consciência mítica. 
Literatura
Entre os gêneros literários preferidos dos gregos, estavam a poesia e o drama. 
Apresentação 6
Ocidente Clássico: Roma
Origens de Roma
De monarquia a república
O fim da república
O Império Romano
Sociedade 
Política 
Circulação de pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo 
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A origem da civilização romana
Os italiotas, povo agricultor, se dividiam em sete tribos:
Ano 1000 a.C.
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Italiotas
Oscos
Volscos
Samnitas
Équos
Úmbrios
Sabinos
Latinos
Etruscos
Italiotas
Gregos
Povos na Península Itálica
A cidade-Estado de Roma
55
55
Temendo uma invasão etrusca, os latinos construíram uma fortaleza na margem esquerda do Tibre. 
No entanto, os etruscos conseguiram invadir o Lácio e unificaram as várias aldeias latinas.
A história de Roma, ao longo dos 1 200 anos seguintes, pode ser dividida em: monarquia, república e império.
Essa unificação deu origem à cidade-Estado de Roma em 753 a.C..
Monarquia
Quando a cidade de Roma foi fundada, ela passou a ser governada por um rei. No entanto, a Monarquia em Roma não era hereditária. 
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Rei 
Exercia as funções de juiz, chefe civil, militar e religioso. 
Senado 
Comitia Curiata
Formada por famílias livres de Roma, aprovava ou rejeitava o rei escolhido. 
Também denominada Conselho dos Anciãos, os senadores eram os auxiliares do governo e escolhiam o rei. 
A formação social em Roma
A sociedade romana subdivida-se em quatro grupos principais:
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Patrícios: descendentes dos pater familias, membros fundadores de Roma. Eram únicos que participavam das decisões políticas.
Clientes: plebeus que viviam sob a proteção de um patrício. 
Escravos: em sua maioria, eram plebeus endividados. 
Plebeus: descendentes de estrangeiros e nem sempre eram pobres. Não tinham participação política durante a Monarquia. 
República
A Monarquia vigorou em Roma até 509 a.C.
Nessa época, grupos de patrícios se revoltaram contra o rei etrusco Tarquínio II (535-496 a.C.).
As principais instituições do período republicano: 
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Consulado
Comandavam o exército em tempos de guerra, representavam a cidade em cerimônias religiosas e julgavam crimes. 
Senado 
Organizavam os cultos públicos, controlavam as finanças e a administração das províncias romanas.
Assembleia do povo
Participavam tanto patrícios quanto plebeus. Elegiam os cônsules e promulgavam leis.
- Fim da escravidão por dívidas. 
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Conquistas plebeias ao longo de suas lutas entre os séculos V a.C. e IV a.C. 
- Lei das Doze Tábuas, um documento contendo as leis que regulavam a convivência do povo romano.
- Fim da proibição do casamento com patrícios.
- Acesso às magistraturas e o ingresso de representantes no Senado.
O fim da República
Os dois triunviratos
Crise da República:
Guerra civil entre patrícios e plebeus (século II a. C.).
Revoltas de escravos.
60
Primeiro triunvirato com Júlio César, Crasso e Pompeu, que governaram sem a participação do Senado, em 60 a.C. 
Assassinato de Júlio César em 44 a.C. No ano seguinte foi formado um novo triunvirato com Marco Antônio, Caio Otávio e Pompeu. 
Divergências entre eles provocaram uma nova guerra civil finalizada em 27 a.C., com a vitória de Otávio, autoproclamado imperador.
Alto Império
Otávio centralizou o poder em suas mãos e recebeu o título de Augusto. 
Seu governo proporcionou um período de tranquilidade e prosperidade, denominado Pax Romana. Abaixo, algumas de suas ações. 
Em 117, o Império Romano atingiu sua máxima expansão, abrangendo territórios europeus, africanos e do Oriente Próximo. 
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Assegurou a hegemonia romana. 
Procurou construir mais estradas e garantir a segurança. 
As condições favoráveis estimularam o comércio e o aumento de intercâmbio entre as várias regiões.
Patrocinou artistas e escritores. 
Implementou amplo programa de construção de obras públicas, como teatros, templos etc. 
Baixo Império 
Esse período representou a crise do Império Romano.
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Crise do escravismo
O fim das guerras de conquista, por volta do ano 100, ocasionou a queda no número de escravos, o que gerou a crise.
Ruralização da economia
O enfraquecimento do comércio e do artesanato estimulou o abandono de cidades. 
Fronteiras desprotegidas
Sem condições financeiras para proteger as fronteiras do Império, muitos governantes fizeram acordos com povos invasores. 
Apresentação 7
Povos germanos
Os contatos entre romanos e germanos
O fim do Império Romano do Ocidente
Os domínios germanos (povos germânicos)
Novas formas de organização da Europa
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Os germanos
Franco
Entre os povos genericamente chamados de “germanos”, havia os franco, visigodos, saxões, ostrogodo, burgúndios e outros. 
Participaram
da onda de migrações ocorridas na Europa, nos primeiros séculos da Era Cristã. 
Possuíam uma língua de origem comum. 
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Visigodos
Lombardos
Ostrogodos
Burgúndio
Saxões
Sociedades germanas
Apesar de povos distintos, havia características comuns entre os povos germanos. 
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Tinham por base a família e a tribo. 
Inexistência de Estado centralizado, como o dos romanos. 
A tribo era formada por 100 famílias germanas vivendo em uma região.
Decisões eram tomadas pelos germanos livres em uma Assembleia. 
Em casos de necessidade, podiam eleger um rei, que possuía funções militares. 
Romanos e germanos
Bárbaro era o termo dado pelos romanos aos povos que não compartilhavam de sua língua e costumes.
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Primeiros contatos entre romanos e germanos ocorreram durante a República. 
Ao expandir seu território, os romanos obrigavam os povos subjugados a pagar-lhes tributo. 
Muitos germanos promoveram luta contra os romanos pela liberdade. Já os romanos construíam muralhas nas fronteiras.
Intercâmbio cultural 
As relações entre germanos e romanos nem sempre foram tensas. Em tempos de paz, houve trocas e acordos. 
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Práticas comerciais entre romanos e germanos. 
Acordos permitiam aos germanos se estabelecerem em territórios romanos. 
As crises no Império
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Entre os séculos III e IV, o Império sofreu com alta de impostos, corrupção, disputas políticas, falta de alimentos etc.
Com o enfraquecimento do Império, grupos germanos dirigiram-se às terras romanas. 
Para enfrentar a situação, o imperador Teodósio dividiu o Império em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente em 395. 
A conquista de Roma
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas Historique. Paris: Perrin, 1992, p. 114. 
A divisão do Império por Teodósio não foi suficiente para conter as invasões germânicas. 
No século V, a cidade de Roma foi finalmente conquistada pelos hérulos. 
69
Reorganização política na Europa
70
Com a queda do Império Romano do Ocidente, houve a instauração de pequenos reinos.
Apareceram organizações ligadas à justiça que não eram nem romanas e nem germanas.
Nos novos reinos, a terra estava dividida em pequenos lotes.
Busca de refúgio no campo, com o ataque às cidades. 
Surgiram comunidades autossuficientes. 
Reino Franco
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Os francos encontravam-se na Gália (França atual) desde o século III. 
Em 481, as tribos francas foram unificadas por Clóvis em um único reino. 
Clóvis converte-se ao cristianismo, o que favoreceu a expansão do Reino Franco na Europa.
Após a morte de Clóvis, o Reino Franco passou por diversas crises. 
Com a volta de Carlos Magno, o Reino Franco voltou a se consolidar. 
As conquistas territoriais de Carlos Magno
Fonte: DUBY,
Georges. Grand
atlas historique.
Paris: Larousse,
2008. p. 43.
“Carolíngio” é o termo que designa a dinastia fundada por Carlos Magno. 
72
Apresentação 8
Reorganização social: feudalismo
A formação da Europa medieval
A sociedade feudal 
O poder da terra 
O senhorio 
Os camponeses
O poder da Igreja Católica
Economia feudal 
Transformações na Europa feudal 
Desenvolvimento de cidades e do comércio
Novidades tecnológicas e renascimento comercial 
73
O que é a Idade Média?
Alta Idade Média
Do século V ao X. 
Alta Idade Média
Do século XI ao XV. 
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Marco inicial: a queda do Império Romano do Ocidente, em 476. 
Até décadas atrás, era denominada “Idade das Trevas”. 
Quando surgiram algumas das atuais nações europeias. 
Quando apareceram algumas línguas atualmente faladas. 
Marco final: a conquista de Constantinopla em 1453. 
A terra
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Nos reinos germânicos, grande parte da população vivia no campo. 
Comércio era limitado, assim como a circulação de moedas. 
Sua propriedade recebia o nome de feudo.
 
A posse da terra tornou-se o principal símbolo de poder e riqueza. 
Os donos da terra eram nobres conhecidos como senhores feudais, que pertenciam à nobreza. 
A sociedade feudal 
A sociedade feudal era rigidamente hierarquizada.
Dividia-se em três grupos, justificados pelos teóricos da Igreja. 
Marcada pelo ausência de poder centralizado. 
Os reis eram mais um senhor feudal. 
76
Nobreza: formada por reis, condes, marqueses, duques e barões. Dedicava-se à guerra e à defesa de seus territórios. 
Clero: formado por membros da Igreja (alto clero e baixo clero).
Camponeses: formados pelos servos, que trabalhavam nas terras do senhor, pelos vilões e pelos escravos. 
O senhorio 
Sociedade feudal era dominada por grandes proprietários de terras com poderes econômicos e políticos. Esses proprietários estabeleciam relações entre eles. 
77
Suserano
Doava as terras ao vassalo e dividia com ele os espólios de guerra. 
Em troca, contava com a fidelidade e a prestação de obrigações por parte de seu vassalo.
Vassalo
Nobre que se vinculava a outro nobre mais poderoso.
Em troca, recebiam proteção e terras. 
O poder da Igreja Católica 
Ao longo da Idade Média, a Igreja passou a acumular poderes político, econômico e cultural. 
78
Igreja e Política
Assessores e funcionários administrativos dos reis. 
Acúmulo de bens pela Igreja Católica
Domínio cultural 
Educação dos filhos da nobreza por religiosos. 
Muitas pessoas deixavam suas heranças à Igreja, favorecendo seu enriquecimento. 
Abadias e monges, centros de cultura letrada.
Presença de religiosos e capelas nos feudos. 
Os camponeses
Constituíam 80% da população.
Trabalhavam para os membros da nobreza e do clero. 
79
Grupos que pertenciam à classe dos camponeses. 
Escravos: herança dos tempos romanos, seu número diminuiu ao longo da Idade Média.
Servos: estavam ligados à terra onde trabalhavam, mas essa terra não lhes pertencia.
Vilões: camponeses livres que entregaram suas terras a um senhor feudal em troca de proteção. 
A economia feudal 
O feudo era uma unidade produtora que tinha a agricultura como base da economia. 
No entanto, praticava-se o artesanato e o pequeno comércio. 
Quase tudo de que seus moradores necessitassem era produzido nos feudos.
80
Manso senhorial
Terra em que os servos cultivavam produtos agrícolas para os senhores.
Manso servil
Servos podiam cultivar essa terra, mas parte do que era produzido era entregue ao senhor.
Nos feudos
Camponeses trocavam produtos entre si. 
Pecuária era importante nos feudos. 
Artesanato era praticado por profissionais como ferreiros e tecelões. 
Baixa Idade Média 
Após a onda de invasões estrangeiras, entre os séculos VIII e X, teve início um período de paz e de maior estabilidade. 
81
Rotação trienal de culturas nas áreas agrícolas.
Substituição dos arados romanos pelas charruas. 
Introdução do cavalo para puxar o arado.
Melhoria no sistema de atrelagem do animais. 
Difusão dos moinhos movidos pela água ou pelo vento.
Crescimento populacional a partir dos anos 1000. 
Expansão das cidades e do comércio 
Expansão das cidades 
Revigoramento do comércio
82
Crescimento da população dos burgos entre 1150 e 1340.
Aumento das corporações de ofício, cujos membros eram considerados livres.
Abandono dos feudos por servos que se dirigiam às cidades.
Aumento da produção agrícola e artesanal possibilitou um maior revigoramento do comércio.
Inicialmente, os burgueses ocupavam uma posição social intermediária. 
Posteriormente, tiveram condições de prosperar e enriquecer.
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ÍNDICE
Apresentação 1	3
Apresentação 2	13
Apresentação 3	23
Apresentação 4	33
Apresentação 5	43
Apresentação 6	53
Apresentação 7	63
Apresentação 8	73
2
Apresentação 1
Humanismo e Renascimento
Humanismos: uma nova visão do ser humano e do mundo
Renascimentos artísticos e culturais
Europa em transformação
Renovação científica
O Renascimento artístico
3
A sociedade feudal
4
O rei era mais um entre os senhores feudais. No entanto, era considerado o primus inter pares (o primeiro entre seus iguais). 
Havia falta de segurança nas estradas, e cada feudo cunhava sua própria moeda.
O comércio era limitado, e os burgueses não conseguiam expandi-lo.
O rei e a burguesia
5
5
Os burgueses desejavam mudança. Assim, procuraram se aproximar dos reis.
Os reis, por sua vez, necessitavam de dinheiro para manter exército forte, treinado e permanente.
Resultado da união entre rei e a burguesia
Poder senhorial enfraquecido 
Surgimento das monarquias nacionais 
Centralização do poder real em partes da Europa
Monarquias nacionais
Durante algum tempo, houve a permanência de diversos aspectos da sociedade feudal, apesar da centralização do poder do rei. 
6
Monarquias nacionais
Inglaterra 
(Século XI)
Portugal 
(Século XII)
França (Séculos XI e XII)
Funções reais
Cuidar da ordem e da segurança nas estradas. 
Recebimento de impostos pagos pelos homens livres. 
Controle do comércio, da educação e da justiça.
Criação de moeda válida para todo o reino. 
O Humanismo 
Surgido a partir das tentativas de renovação do sistema educacional no século XIV por teóricos e estudiosos.
Proposta de mudanças 
Interesse dos humanistas estendia-se por várias áreas do conhecimento.
7
Nova cultura nas universidades laicas, surgidas a partir do século XI. 
Superação da antiga tradição intelectual medieval. 
O Renascimento 
8
Movimento de renovação artística e intelectual. 
Origem do termo: "renascer" o pensamento e a arte dos antigos gregos e romanos. 
Regiões em que alcançou maior esplendor: Península Itálica, nos Países Baixo e na Alemanha. 
Em cidades dessas regiões, o comércio impulsionou o enriquecimento da burguesia, que financiava artistas. 
9
Influência de Ptolomeu na produção de mapas do século XV. 
Os mapas passaram a configurar o mundo segundo medidas de longitude e latitude. 
A representação da esfericidade da Terra. 
A intensificação da prática da autópsia.
A Revolução Científica
10
Heliocentrismo 
Em 1543, houve a publicação do livro de Nicolau Copérnico negando o geocentrismo. 
Segundo Copérnico, não era o Sol que girava em torno da Terra, e sim a Terra que girava em torno do Sol. Essa teoria ficou conhecida como heliocentrismo. 
Giordano Bruno e Galileu Galilei também defenderam essa teoria e foram condenados pela Inquisição. 
Renascimento artístico
11
11
Arte medieval
Arte bidimensional
Falta de realismo nas obras 
Arte a partir do século XIV
Preocupação com o realismo da obra
Aplicação de conhecimentos recém-‑adquiridos
Representação tridimensional
Mecenas
12
Inovações no campo científico e artístico atraíram a atenção de reis, príncipes e famílias de grandes negociantes e comerciantes. 
Por isso, muitos passaram a financiar os trabalhos de artistas renascentistas. 
Importantes mecenas: a família Médici, na Itália. 
Possuir obra de arte passou a ser símbolo de poder e de riqueza. 
Apresentação 2
Reforma e Contrarreforma
Reformas religiosas: a cristandade fragmentada
A Reforma Protestante
A Contrarreforma
Desenvolvimento do movimento reformista
Aspectos da Contrarreforma 
A Inquisição
13
A Reforma Protestante
Reformar a estrutura da Igreja Católica. 
Final da Idade Média, quando a Igreja passou a ser alvo de críticas. 
Corrupção, abusos morais, poder excessivo do papa, enriquecimento da Igreja, entre outros. 
14
Objetivo inicial 
Início 
Principais críticas 
Lutero e a Igreja
15
Martinho Lutero, monge alemão, contesta a venda de indulgências pela Igreja.
Em 31 de outubro de 1517, ele publica suas 95 teses. 
A intenção era recuperar os princípios originais do Cristianismo.
Lutero também defendia que o poder civil devia ser independente do poder religioso. 
Em janeiro de 1521, Lutero foi excomungado pelo papa. 
Sob a proteção de um príncipe, Lutero traduziu a Bíblia do latim para o alemão. 
A cristandade fragmentada 
16
A imprensa de tipo móvel foi fundamental para a difusão das ideias de Lutero.
As ideias de Lutero se difundiram pela Alemanha e, em pouco tempo, já haviam alcançado outros países europeus. 
Principais reformadores da igreja: o suíço Ulrich Zwinglio, o francês João Calvino e o inglês Henrique VIII.
Religiões protestantes
17
Luteranismo
Originado do pensamento de Martinho Lutero. 
Celibato não obrigatório. 
Calvinismo 
Originado do pensamento de João Calvino. 
Relação direta entre Deus e os fiéis; simplificação dos rituais religiosos. 
Crença na predestinação de pessoas à salvação. 
Sinais de predestinação: sucesso no trabalho. 
Na Inglaterra, o rompido com a Igreja Católica ocorreu após o papa Clemente VII negar o direito do rei Henrique VIII de se separar de sua esposa. 
18
Religiões protestantes
Anglicanismo 
Originado do pensamento do rei Henrique VIII, da Inglaterra, entre 1509-1547. 
Celibato voluntário, celebração de missas em inglês e condenação das indulgências. 
Manutenção do batismo e da eucaristia como sacramentos.
Contrarreforma
19
Diante do avanço das ideias protestantes, a Igreja Católica respondeu com a Contrarreforma. 
Principais autoridades católicas participaram de reuniões, entre 1545 e 1563.
Esse movimento reviu valores e princípios, e reafirmou os dogmas tradicionais católicos.
Esses encontros ocorreram na cidade italiana de Trento, por isso ficaram conhecidos como Concílio de Trento.
Reafirmou antigas ordens religiosas e criou novas congregações. 
A Companhia de Jesus
20
Fundada pelo espanhol Inácio de Loyola, em 1540.
Tornou-se um dos principais representantes da Contrarreforma.
Os jesuítas fundaram vários colégios, a fim de ensinar a fé católica. 
Participou ativamente das reuniões do Concílio de Trento. 
Tribunal da Inquisição
21
Também conhecido como Tribunal do Santo Ofício.
Criado no século XIII com o objetivo de investigar e combater as heresias. 
Ganhou forças no movimento de Contrarreforma. 
Juízes do Tribunal da Inquisição torturaram e condenaram à morte milhares de pessoas. 
A Inquisição
22
Principais alvos
Cristãos-novos sob suspeita de manter suas antigas crenças em segredo.
Pessoas que praticavam a alquimia, a magia e a astrologia, isto é, os pagãos. 
Punições
Prisão, tortura, confisco de bens, degredo e a morte. 
As execuções eram feitas em grandes eventos, chamados autos de fé. 
Apresentação 3
Desenvolvimento de tecnologia e expansão marítima
As descobertas científicas e a expansão marítima
O avanço dos saberes náuticos
Conceito de Grandes Navegações
As rotas das navegações
Os desdobramentos da expansão ultramarina
Revolução Comercial
23
Antes das Grandes Navegações
24
As viagens marítimas dos europeus limitavam-se a mares fechados, como o Mediterrâneo, ou a
costa dos oceanos.
Inexistiam conhecimentos e tecnologia náutica que permitissem fazer viagens pelos oceanos.
Os europeus acreditavam que havia seres fantásticos fora da Europa. Os portugueses chamavam o Atlântico de Mar Tenebroso. 
Novos saberes náuticos
25
Sob incentivo do governo português, estudiosos recuperaram informações náuticas de outros povos, como fenícios, gregos, árabes e egípcios.
A partir dessas informações, passaram a elaborar cartas náuticas mais precisas. 
Novos modelos de embarcações foram construídos, e instrumentos de navegação foram aperfeiçoados ou criados. 
Embarcações
Até o início do século XV, os navios eram barcaças rústicas e pesadas.
26
Caravela 
Mais leve, boa para navegar nos oceanos, rios e enseadas, velas triangulares, maior velocidade. 
Desvantagem: tamanho reduzido. 
Nau
Maior do que a caravela, carregava maior número de carga e pessoas. Foi a embarcação mais utilizada no século XVI. 
Instrumentos náuticos
Com os novos instrumentos, os marinheiros tiveram condições de se localizar mesmo em alto-mar. 
27
Balestilha
Usado em alto-mar para observar a altura dos astros e identificar a latitude em que se encontra a embarcação.
Astrolábio
Permitia medir a altura dos astros e, assim, ajudar na localização das embarcações em alto-mar.
Bússola
Invenção chinesa aperfeiçoada pelos europeus, foi um importante instrumento de localização em alto-mar. 
As Grandes Navegações
28
Conjunto de expedições marítimas realizadas entre os séculos XV e XVI.
Realizadas, sobretudo, por Portugal e Espanha, por meio delas buscavam-se novos territórios, especiarias e metais preciosos. 
Empreendimento português
Marco da expansão portuguesa: em 1415, conquista de Ceuta, cidade do norte da África.
29
Primeira fase
Conquista portuguesa da costa atlântica africana. 
Início: conquista de Ceuta (1415).
Segunda fase
Conhecida como a Era das Grandes Navegações.
Término: chegada ao extremo sul da África (1487). 
Início: chegada de Vasco da Gama às Índias (1498). 
Término: início do século XVII. 
Novas rotas marítimas
Fonte: DUBY, Georges. Grand atlas historique. Paris: Larousse, 2008. p. 64-65.
Em 1453, os turcos otomanos conquistaram Constantinopla e dominaram o Mediterrâneo oriental, passando a cobrar altas taxas das caravanas de comerciantes. Assim, os navegantes europeus começaram a buscar novos caminhos às Índias. 
30
31
Consequências das Grandes Navegações
- Contato entre povos de diferentes continentes. 
- Intercâmbio de mercadorias, de conhecimentos tecnológicos, de hábitos e de costumes entre diversas culturas. 
- Sistema comercial da Europa integrou-se à África, à Ásia e à América. 
- Os espanhóis conquistaram regiões ricas em ouro e prata na América. 
- No século XVI, Inglaterra, França e Holanda também entraram na disputa por territórios e pelo controle do comércio marítimo.
- Portugueses estabeleceram contatos comerciais com quase todas as partes do mundo por meio de feitorias ou da colonização dos territórios conquistados. 
Revolução comercial
32
Com as explorações das colônias, a economia das metrópoles obteve grandes lucros. 
Houve a ascensão da burguesia mercantil. 
A partir do século XVI, o dinheiro passou a ser a principal forma de troca nas relações comerciais. 
Os ingleses acumularam riquezas e estabeleceram as bases para a Revolução Industrial, a partir do século XVIII. 
Diversas guerras entre os europeus por controle de colônias e entrepostos comerciais. 
Entre os século XVI e XVIII, houve uma acirrada competição comercial entre as potências coloniais. 
Apresentação 4
O Novo Mundo
Diversidade étnica no continente americano
Civilizações americanas
Maias
Astecas 
Incas 
Aspectos culturais dos primeiros habitantes do Brasil
Povos indígenas no Brasil atual 
33
A América pré-colombiana
No século XV, a América era habitada por cerca de 50 milhões de indígenas, distribuídos por todo o continente. 
34
34
Cristóvão Colombo chega à América em 1492. 
Os europeus depararam-se com populações com crenças e costumes próprios.
Os europeus chamaram a América de Novo Mundo, em oposição à Europa, denominada Velho Mundo.
Os maias
35
Habitavam a Península do Yucatán e algumas áreas próximas.
O período mais notável dessa civilização ocorreu entre 250 d.C. e 900 d.C., chamado Período Clássico. 
Chegou a possuir mais de dois milhões de habitantes e cerca de 50 cidades-Estado. 
A civilização maia teria começado a se desenvolver por volta de 2000 a.C. A partir do século X, começou a declinar. 
Cultura e sociedade maia 
Sociedade maia 
Formada por cidades-Estado, a base da economia era a agricultura. 
36
Governantes, sacerdotes e chefes militares. 
Escribas, pintores e escultores. 
Camponeses e artesãos. 
Conhecimentos maias
Desenvolvimento de saberes matemáticos, de astronomia e de arquitetura. 
Dois calendários (um religiosos e um civil) e escrita hieroglífica. 
Construção de pirâmides, usadas como templos. Religião politeísta. 
Os astecas
Sociedade asteca 
37
Também denominados mexicas, fixaram-se na região central do México. 
Em 1325, ocuparam uma ilha do Texcoco e fundaram a cidade de Tenochtitlán. 
Conquistaram outros povos da região, obrigando-os a pagar tributos.
Governante, também comandante do exército.
Grandes negociantes conhecidos como pochtecas. 
Artesãos, que confeccionavam roupas, adornos etc. 
Nobreza: chefes militares e altos funcionários. 
Camponeses, ou agricultores. 
Escravos: prisioneiros de guerra e devedores de tributos. 
Aspectos socioculturais astecas 
38
Religião politeísta. 
A escrita asteca usava pictogramas. 
Desenvolvimento de vasta infraestrutura urbana.
Intenso comércio por todo o país. 
População chegou a, aproximadamente, 15 milhões de habitantes no final do século XV. 
Os incas
39
Estabeleceram-se no vale do Cuzco, em meados do século XIII. 
Por meio de alianças, conquistaram outros povos e estabeleceram seu domínio na região.
A partir daí, passaram a formar um império de mais de 3​ 000 quilômetros de extensão.
Economia 
Cultivo de mais de 70 plantas nativas. 
Criação de estoques e uso da lhama para o transporte de alimentos. 
Atividades agrícolas e pastoris. 
Sociedade e desenvolvimento técnico inca 
Organização social 
40
Inca, como era chamado o soberano do Império. 
Chefes militares, juízes, administradores e contadores.
Carpinteiros, pedreiros e os agricultores.
Amplo sistema de estrada e pontes.
Entre uma cidade e outra, havia postos de correios.
Casas e pontes feitas por meio do encaixe de pedras. 
Os povos indígenas no Brasil
41
Modo de vida em 1500
Grande parte dos povos indígenas vivia em pequenas aldeias. 
A educação das crianças era feita por toda a comunidade. Os saberes eram passados oralmente. 
Brasil atual
Muitos indígenas vivem em reservas, mas têm suas terras ameaçadas. 
Ações ambientais como queimadas de florestas também afetam a vida dos indígenas. 
Sociedade igualitária: os recursos naturais pertenciam a todos. 
42
Povos indígenas no Brasil: antes e depois de 1500
Antes de 1500
Milhares de indígenas falavam mais de mil línguas diferentes
Depois de 1500
Chegada dos portugueses
Tronco Macro-Jê
Tronco Tupi
Em geral, viviam no litoral 
Em geral, viviam no interior 
Novos povoados
Missões
Contatos amistosos e extração de pau-brasil. 
Contatos não amistosos e colonização das terras. 
Brasil
atual: mais de 240 povos falando mais de 150 línguas. 
Apresentação 5
A colonização da América
Encontro entre europeus e indígenas da América
Genocídio americano
Aspectos da administração espanhola 
Aspectos da colonização inglesa e francesa na América 
Portugueses na América
Terra Brasilis
O choque cultural
Primeiras formas de exploração
Aspectos da colonização portuguesa da América
43
Europeus na América
44
Chegada de Cristóvão Colombo à América: 12 de outubro de 1492. 
População nativa composta por diferentes sociedades, cada uma com seus hábitos e sua cultura.
Sobreviventes das guerras de conquista foram incorporados ao processo de colonização. 
Havia desde pequenos grupos habitando as florestas até grandes impérios. 
Interesse dos conquistadores: ouro e prata, e o enriquecimento rápido. 
Genocídio americano
Genocídio: extermínio de pessoas motivado por diferenças étnicas, raciais, religiosas, políticas etc.
45
Estima-se que a população da América na época da chegada dos europeus era de 50 milhões de pessoas. 
Causa da morte de indígenas: guerras de conquista, fome, violência e doenças. 
O resultado é que milhões de indígenas foram dizimados. 
Colonização espanhola
Elementos da administração espanhola na América.
46
Vice-reinos
Dois vice-reinos foram criados: o de Nova Espanha e o do Peru.
Cabildos
Nas cidades maiores, havia os cabildos. Seus membros eram proprietários de terras e comerciantes. 
Vice-reis
Audiências 
Tinham amplos poderes para governar, mas prestavam contas ao Conselho das Índias. 
Auxiliares do governo, eram tribunais responsáveis pela aplicação da justiça. 
Ingleses e franceses na América
47
Ingleses 
Colonos compostos, em sua maioria, por puritanos (calvinistas). 
Sofriam perseguições religiosas na Europa, além de fome. 
Franceses
Colonização realizada por companhias de comércio. 
Primeiras colônias fundadas na região do Canadá, mas houve resistência inglesa e nativa. 
Colonização inicial foi uma iniciativa privada. Em 1607, foi fundada a primeira colônia inglesa: Jamestown. 
Nas Antilhas, os franceses deram início ao cultivo de produtos tropicais, usando mão de obra escrava. Na América do Sul, eles colonizaram o território da atual Guiana Francesa. 
Os portugueses no Brasil 
48
Em 22 de abril de 1500, Pedro Álvares Cabral chegou às terras hoje pertencentes à Bahia.
Havia, em 1500, cerca de 5 milhões de pessoas. 
A colonização no Brasil durou três século. 
Esse período é conhecido pelos historiadores como período colonial ou Brasil Colônia. 
A colonização iniciou-se a partir de 1530 e tinha como objetivo defender o território de outros povos europeus. 
O choque entre dois mundos
Diferentemente dos portugueses, os indígenas foram vistos pelos europeus como “selvagens”, “bárbaros” e “criaturas sem almas” 
49
Indígenas
Muitos povos não conheciam o dinheiro. 
Portugueses
Interessados no ouro, na prata e no enriquecimento. 
Procuraram impor sua religião e sua forma de ver o mundo aos indígenas. 
Tinham suas próprias crenças e hábitos, como andar nus. 
Terra Brasilis
Desenhado sobre pergaminho, é um dos primeiros mapas a representar os territórios
portugueses na América.
Trata-se da reprodução de um mapa elaborado em 1519 pelos cartógrafos do governo português. 
Aspectos do mapa:
Bandeiras portuguesas: o território representado pertenceria a Portugal. 
Palavras escritas: nomes dados pelos portugueses às regiões. 
50
Colonização
O pau-brasil foi o produto que mais interessou aos europeus no início da exploração do território.
Para essa exploração:
Feitorias: foram criadas feitorias em vários pontos do litoral. 
Escambos: relação comercial baseada na troca, estabelecida entre portugueses e indígenas. 
Instituição das Capitanias Hereditárias
51
Expedição chefiada por Martim Afonso, em 1532, fundou a Vila de São Vicente. 
O governo português instituiu o sistema de capitanias hereditárias. 
Os donatários, que recebiam lotes de terras, eram responsáveis por promover sua colonização. 
Governo-Geral
Em 1549, foi implantado um governo centralizado no Brasil. O primeiro governador foi Tomé de Souza. 
Auxiliares do Governo-Geral 
Além disso, vieram os jesuítas para implementar a catequização dos indígenas. 
52
Ouvidor-mor
Responsável por aplicar a justiça
Provedor-mor
Responsável por recolher os impostos
Capitão-mor
Responsável pela segurança do território
Apresentação 6
Produção açucareira
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental
A importância do açúcar
A sociedade do engenho
Os holandeses na colônia
53
Impérios coloniais
As Grandes Navegações proporcionaram a formação de Impérios coloniais europeus, com resultados diferentes para metrópoles e colônias. 
54
Metrópoles
Criação de Companhias de Comércio das Índias Orientais e das Índias Ocidentais na Inglaterra e na Holanda. 
Colônias
As conquistas ultramarinas significaram violência, trabalho escravo, intolerância cultural e religiosidade.
As regiões só podiam produzir aquilo que era interessante para as metrópoles. 
A expansão marítima significou a acumulação de poder e de riquezas. 
A política mercantilista
Forte intervenção do Estado na economia.
Adotada no contexto da expansão marítima europeia.
Marca o crescimento do comércio e a criação de um mercado mundial.
55
Protecionismo
Para incentivar o consumo dos produtos nacionais, o governo estabelecia altos impostos sobre produtos estrangeiros. 
Metalismo
A riqueza de um país era medida pela quantidade de metais preciosos que possuía.
Balança comercial favorável
O objetivo era exportar mais produtos e diminuir as importações.
Japão no século XVII
Temendo a ocupação de suas terras por outros povos, o Japão criou, entre 1633 e 1639, um conjunto de leis restringindo seu contato com as demais regiões do mundo.
 
56
Medidas tomadas pelo governo japonês
Proibiu a construção de navios capazes de navegar pelos oceanos. 
Interditou a importação e a exportação de mercadorias.
Obrigou os imigrantes que viviam no Japão a se mudarem para um ilha no porto de Nagasaki. 
A chegada à Nova Zelândia
57
Em 1642, navegadores holandeses chegaram a um dos últimos lugares do planeta ainda desconhecido: a atual Nova Zelândia. 
Os marinheiros eram liderados pelo comandante holandês Abel Janszoon Tasman, a serviço da Companhia das Índias Orientais. 
Embarcações foram ancoradas em uma baía dominada pelos maoris, população nativa. Houve conflito entre europeus e nativos. 
Somente em 1769, os europeus retornaram à ilha. Essa tarefa ficou a cargo do explorador britânico James Cook. 
Cana-de-açúcar no Brasil
58
Por isso, foi o produto escolhido para iniciar o processo de colonização do Brasil.
Os portugueses também tinham experiência no plantio e na produção de cana nas ilhas do litoral africano. 
No Brasil, o açúcar foi produzido nos engenhos.
Nos séculos XV e XVI, tinha grande valor econômico.
Obtido da cana-de-‐açúcar, o açúcar é uma das substâncias mais consumidas no mundo.
Elementos que compunham os engenhos:
Canaviais
Matas
Senzalas 
Roças 
Casa-grande
Capela
Moradia dos trabalhadores livres
Casa de engenho 
Rio 
59
A estrutura dos engenhos no Brasil 
Os engenhos eram grandes propriedades rurais onde se realizavam as etapas da produção do açúcar, por meio, sobretudo, do trabalho escravo. 
Os holandeses no Brasil 
A invasão holandesa no Nordeste brasileiro fez parte de um processo político que envolveu a Espanha, a Holanda
e Portugal.
60
1580-1640 União Ibérica 
1581 Independência holandesa
1624 Holandeses invadem Salvador
1625 Expulsão holandesa da cidade de Salvador
1630
Conquista de Olinda e de Recife
1654 Expulsão definitiva dos holandeses
Área de ocupação holandesa
Fonte: BRASIL 500 anos
(1620-1714). v. 3. São Paulo:
Nova Cultural. p. 137.
Após a conquista de Olinda e de Recife, os holandeses expandiram seus domínios para outras regiões do Nordeste.
Em 1637, o nobre holandês João Maurício de Nassau-
 -Siegen foi enviado para
 administrar a região
 batizada de Nova Holanda.
61
O governo de Nassau
A administração de Nassau buscou recuperar a economia local, prejudicada pelas guerras de conquista. As principais medidas tomadas por ele foram:
62
Empréstimo de dinheiro aos senhores de engenho. 
Fiscalização do fornecimento de mão de obra escravizada.
Garantia de liberdade de culto aos judeus e católicos. 
Igualdade de direitos a todos os moradores, holandeses ou portugueses. 
Transformação da paisagem de Recife.
Contratação de artistas. 
Apresentação 7
Escravidão e emergência do capitalismo
As lógicas internas das sociedades africanas
O ser humano como mercadoria
O tráfico de escravizados na África 
O navio negreiro
Desembarque na colônia
63
O continente africano
Grande diversidade de povos, com sua própria língua, tradições e religiosidade. 
Entre os séculos VI e XV, havia grupos nômades, pequenas comunidades grandes reinos e Impérios.
Fonte: BLACK, Jeremy (Ed.).
World History Atlas. Londres:
Dorling Kindersley, 2005. p. 62.
64
Reinos e impérios africanos
65
Reino de Gana 
As aldeias se ligavam a um rei, conhecido como gana.
Reino de Mali 
 No século XIII, a região entre os rios Níger e Senegal era povoada por aldeias dos povos mandingas, as quais passaram a ser lideradas por Sundiata Keita no século XIII.
Para estender sua influência, o rei podia casar-se com várias mulheres ou promover guerras.
Formado a partir da união de vários povos instalados na região atual Mauritânia. 
Dominava a metalurgia. 
Os antigos chefes exerciam o poder local, mas cederam o título de mansa (rei) a Sundiata Keita.
Unidade do reino era relativamente frágil.
66
O Império Songai
Reino do Congo
Foi fundado próximo ao rio Congo, no final do século XIV. 
O povo songai conquistou o Reino do Mali e formou um poderoso império na região do rio Níger.
Melhoraram o abastecimento de água em Tombuctu, possibilitando uma agricultura maior e mais estável. 
A capital desse reino era chamada Banza Congo, e nela vivia o mani Congo, seu principal governante. 
O reino era muito forte e estava dividido em províncias
No Reino do Congo havia enormes mercados. 
Outros povos da África
67
67
Civilização iorubá
Desenvolveu-se em torno de cidades e aldeias independentes entre si.
O obá de Ifê Ifê era o mais poderoso.
Os bantos
 Formados por diversos povos africanos que falam uma língua comum.
Originalmente viviam na região dos atuais Camarões e Nigéria.
Havia comunidades independentes bantos, mas houve reinos bantos importantes. 
Povos unidos por traços linguísticos e culturais. 
Desde o século I compunham reinos espalhados pelo vale do Rio Níger.
A escravidão na África
No século XVI, havia povos africanos que praticavam a escravidão.
Os escravos não eram essenciais para o funcionamento dessas sociedades e não eram vistos como mercadorias.
68
Justificativa para a escravidão
Realização de delitos graves
Atividades desempenhadas pelos escravos
Doméstica
Agricultura e mineração
Inimigo vencido na guerra 
Endividamento 
Prática de adultério 
Rapto de crianças
O ser humano como mercadoria
69
No século XV, os portugueses começaram a explorar a costa atlântica do continente africano. 
A partir daí, passaram a comprar africanos escravizados para serem vendidos na Europa.
A maioria dos escravizados estava destinada ao trabalho na agricultura.
Os cativos eram tratados como mercadorias e seu número aumentou. 
Etapas do tráfico humano na África
70
Os africanos eram capturados em suas aldeias.
Os africanos eram levados para as feitorias próximas aos portos. 
Nas feitorias eles ficavam presos, aguardando sua partida à América.
Portugueses ou luso‐brasileiros negociavam com os chefes africanos.
Os comerciantes ofereciam produtos em troca de escravizados. 
A viagem pelos tumbeiros
71
As viagens nos navios podiam durar meses.
A água e os alimentos eram insuficientes.
Devido à alta mortalidade de africanos, os navios ficaram conhecidos como tumbeiros.
Era transportado um número excessivo de escravizados por navios. 
O desembarque no Brasil
Ao desembarcar na colônia, os africanos eram vendidos nos portos.
Famílias capturadas que haviam conseguido ficar unidas eram, então, desfeitas. 
Os escravos eram minuciosamente analisados pelos compradores. 
72
Principais portos de desembarque
Salvador, Recife e Rio de Janeiro. 
Principal destino dos escravizados
Fazendas agrícolas. 
A expansão colonial
A agricultura de subsistência
As fazendas de gado
O Tratado de Madri
Em busca de escravos (Bandeirantismo)
Ouro na colônia
Fiscalização, impostos e contrabando
Revolta em Vila Rica
Apresentação 8
A expansão colonial e conflitos
73
74
A expansão colonial
Um dos principais acontecimentos na América portuguesa no século XVII: a expansão territorial. 
Criação de gado estendeu-se ao interior nordestino, originando novos povoados. 
As entradas da vila de São Paulo também contribuíram para a expansão colonial. 
Inexistência de disputas por terras entre Portugal e Espanha durante a União Ibérica (1580-1640). 
A partir de 1580, novos núcleos de povoamento surgiram nas atuais regiões Norte e Nordeste.
Agricultura de subsistência
Primeiros tempos coloniais, a agricultura de subsistência era produzida nos quintais, hortas e pomares de vilas e povoados.
75
Nos quintais criavam-se portos, cabras, galinhas, patos. 
Nas hortas, plantavam-se verduras e legumes populares na metrópole, além de espécies nativas. 
Os colonos consumiam alimentos de origem portuguesa, indígena e africana. 
As fazendas de gado 
Fonte: FUNDAÇÃO
Getúlio Vargas. Atlas
histórico do Brasil.
Disponível em: <https://
atlas.fgv.br/marcos/
caminhos-do-gado/
mapas/o-nordeste-dacana-
e-do-gado-noseculo-
17>. Acesso em:
21 set. 2018.
O gado foi sendo transportado para o interior do Brasil no século XVII.
As fazendas e currais do interior requeriam baixo capital para sua instalação e pouca mão de obra. 
76
Tratado de Madri
77
Entre os tratados assinados por Portugal e Espanha para estabelecer os limites territoriais nas colônias americanas, o principal deles foi o Tratado de Madri. 
Assinado em 1750, nesse tratado prevaleceu o princípio do uti possidetis. 
As fronteiras seriam determinadas, principalmente, por acidentes geográficos, como rios e montanhas.
Bandeirantismo
Na São Paulo de Piratininga, localizada na capitania de São Vicente, os habitantes dedicavam-se ao cultivo de trigo, milho e mandioca. 
Os paulistas escravizavam indígenas para utilizá-los como mão de obra.
78
Tipos de bandeira
Bandeiras de preação
O objetivo era a captura de indígenas. 
Bandeiras de prospecção
Realizadas para atender à Coroa portuguesa. Corria‐se pelo interior em busca de metais preciosos. 
Ouro na colônia
79
Bandeirantes paulistas encontraram em 1693 as primeiras porções de ouro na região do atual estado de Minas Gerais.
Com a descoberta, houve grande deslocamento de pessoas para a região, a fim de explorar o ouro. 
Entre 1707 e 1709, houve a Guerra dos Emboabas, conflito entre paulistas e não paulistas pela exploração do ouro. 
Os principais núcleos urbanos surgidos na região das minas foram Vila Rica, Mariana e São João del-Rei. 
O controle metropolitano
80
O governo de Portugal criou leis que assegurassem os privilégios da Coroa na mineração. 
Foram enviados, para a região das minas, militares e outros servidores, a fim de aplicar as novas leis. 
Criação da Intendência das minas
Tinha sob sua responsabilidade a fiscalização e a exploração das minas, além de garantir a aplicação das leis e de cobrar impostos. 
Cargo mais alto – superintendente, auxiliado pelos guardas-mores e guardas-menores. 
O quinto e contrabando
81
Uma das leis criadas pela metrópole determinava que a quinta parte (ou 20%) do total do ouro devia ser enviada a Portugal. 
Mineradores que não queriam pagar o quinto usavam vários recursos para burlar a lei da fiscalização. 
Para impedir o contrabando, o governo proibiu a construção de novas estradas e instalou nas já existentes postos de fiscalização, conhecidos como registros. 
Provedores e escrivães eram responsáveis pela cobrança do imposto sobre o ouro que ainda não havia sido pago. 
A Revolta de Vila Rica
Reação portuguesa
Mobilização das tropas dos Dragões Reais.
Principais líderes do movimento foram presos, e suas casas foram incendiadas.
O tropeiro Filipe dos Santos foi o único condenado à forca. 
82
1719
Criação das Casas de Fundição pelo governo português.
1720
Um grupo de mineiros se reuniu para reivindicar o fim das casas de fundição. 
 Todo o material extraído deveria ser levado a essas casas, onde seria fundido e cobrado o quinto. 
Os líderes eram Pascoal da Silva Guimarães e Filipe dos Santos. 
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HIS1_V6.pptx
ÍNDICE
Unidade 1	3
Unidade 2	23
Unidade 3	42
Unidade 4	59
Unidade 1
Sobre a História
Teorias sobre nossas origens 
América e os primeiros habitantes
3
Sobre a História
Área de conhecimento que estuda o processo de mudanças ocorridas nas sociedades.
Investiga as permanências, ou seja, aquilo que, mesmo com o passar dos anos, não mudou ou mudou pouco.
Permite perceber o modo como as pessoas viviam nos tempos antigos.
Estabelece relação entre passado e os tempos atuais para compreender as sociedades. 
A História é, portanto, o estudo dos seres humanos no tempo.
4
A escrita da História: organizando o tempo
5
Calendários
CRISTÃO: conta o tempo a partir do nascimento de Cristo.
MUÇULMANO: conta o tempo a partir do ano 622 depois de Cristo.
JUDAICO: conta o tempo a partir do ano 3760 antes do nascimento de Cristo.
O calendário cristão é o mais usado e divide o tempo em dia, mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênio (1 000 anos). 
Eventos anteriores ao nascimento de Cristo são marcados com a sigla a.C. (antes de Cristo).
Para ordenar os fatos e acontecimentos, utiliza-se a linha de tempo, que pode ser construída em unidades de tempo como: anos, décadas, séculos.
6
7
Tempo histórico: tempo relacionado às mudanças e permanências na trajetória dos seres humanos na Terra.
Tempo da natureza: organizado com base nos acontecimentos naturais. 
A organização do tempo histórico em cinco grandes períodos:
Essa organização foi criada por historiadores europeus do século XIX.
8
Pré-História 
Do surgimento do gênero Homo, há cerca de 2 milhões de anos, até a invenção da escrita, ocorrida por volta de 3500 a.C.
Idade Antiga 
De 3500 a.C. até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.
Idade Média
De 476 até a invasão da cidade de Constantinopla (atual Istambul) pelos turcos, em 1453.
Idade Moderna
De 1453 até o início da Revolução Francesa, em 1789.
Idade Contemporânea
De 1789 até os dias atuais.
9
Críticas:
As fontes escritas são mais importantes do que as outras fontes.
Valoriza apenas como fatos importantes aqueles ocorridos na Europa.
10
Fontes Históricas
Fontes escritas
Fontes visuais
Cultura material
Fontes orais
Produzindo conhecimento histórico
O historiador escolhe o assunto que quer conhecer e delimita o tempo;
Reúne as fontes históricas; 
Organiza, seleciona e analisa as fontes;
Constrói uma interpretação sobre o assunto.
Além disso, para construir o conhecimento histórico o historiador necessita do saber elaborado por profissionais de outras áreas, como geógrafos e arqueólogos.
11
Teorias sobre nossas origens
12
Criacionismo: defende que a vida e toda matéria existente são resultados da ação direta de um Criador.
Evolucionismo: defende que todos os seres vivos são resultado de um longo processo de evolução. 
Os primeiros hominídeos
13
Evolucionismo
Grupo de primatas originou os primeiros hominídeos.
Australopithecus, hominídeos que viveram há cerca de 5,5 milhões de anos. 
Homo surgiu há cerca de 2 milhões de anos.
Homo sapiens sapiens surgiu há cerca de 100 mil anos. Desenvolveu a fala e outras habilidades, garantindo a sobrevivência. 
A chamada Pré-História pode ser compreendida em dois períodos:
14
Paleolítico
Nomadismo.
Sedentarismo.
Agricultura e domesticação de animais.
Instrumentos rudimentares feitos de pedras. 
Caça, pesca e coleta.
Neolítico
Instrumentos de pedra polida (maior durabilidade).
Consequências das mudanças climáticas (10000 a.C.)
15
Temperaturas elevadas ocasionaram o desaparecimento de animais acostumados a climas frios. 
Escassez de carne intensificou a busca por outras fontes de alimentos. 
Desenvolvimento da agricultura e domesticação de animais.
Metalurgia: a idade dos metais
16
Por volta de 5000 a.C., os humanos desenvolveram a metalurgia.
Por volta de 3000 a.C., descobriram a técnica de fabricação do bronze.
Por volta de 1300 a.C., aprenderam a fundir o ferro e aperfeiçoaram instrumentos de guerra e agrícolas.
América: como chegaram os primeiros habitantes
17
Hipótese 1: chegaram à América por terra, depois de atravessar o Estreito de Bering, situado entre a Sibéria (Rússia) e o Alasca (Estados Unidos). 
Hipótese 2: chegaram à América por mar, vindos da Oceania. Após atravessar o Oceano Pacífico, navegando de ilha em ilha em pequenas embarcações, desceram nas costas do continente americano. 
Outra possibilidade: parte veio a pé, pelo Estreito de Bering, e a outra veio navegando pelo Pacífico.
Prováveis caminhos dos povoadores da América
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-História a nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. p. 18.
18
As descobertas sobre os primeiros humanos na América
19
Walter Neves
Encontrou o fóssil mais antigo da América em 1999. 
Crânio feminino com cerca de 11 500 anos.
Reconstituição revelou semelhanças com nativos da África e Austrália. 
Batizada como Luzia.
Niède Guidon 
Pedaços de carvão e de pedra lascada com cerca de 50 mil anos.
Refutada por alguns cientistas.
Em 2006 foi comprovado que os artefatos foram feitos há cerca de 33 e 58 mil anos. 
Os antigos habitantes
Povo de Lagoa Santa
20
1843: descoberta de ossadas de animais extintos.
1970: descoberta de esqueletos dos primeiros habitantes da América.
Os esqueletos revelam que esse povo viveu entre 8 mil e 4 mil a.C.; que era baixo e magro e comia pequenos animais, frutos, peixes e caramujos grandes que
viviam nos rios. 
Povo de Umbu
21
Viveram nas florestas do sul e sudeste do Brasil.
Eram habilidosos no trabalho com pedras, produzindo objetos, como facas de corte afiado, anzóis e pontas de flechas.
Difundiram entre os primeiros habitantes do território brasileiro o uso do arco e flecha e da boleadeira, objetos que tornaram possível a caça de animais velozes e de pássaros em pleno voo.
Povos dos Sambaquis
22
Região do litoral, entre os atuais estados do Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Povos que fixavam-se próximos às praias. 
Viviam dos recursos oferecidos pelo mar, tendo como base alimentar peixes e moluscos. Os restos alimentares eram deixados no chão. Ao longo do tempo esses sedimentos formaram os sambaquis. 
Unidade 2
Antigo Egito
Reino Kush
Mesopotâmia
Povos da América
23
Antigo Egito: formação
No continente africano, há 5000 a.C., os habitantes das aldeias próximas ao Rio Nilo aproveitaram os períodos das cheias para desenvolver a agricultura.
Posteriormente, os habitantes dessas aldeias se organizaram em nomos (províncias). 
24
Junho e novembro, período das chuvas e cheia do Rio Nilo.
Novembro, as águas baixam e a terra fica coberta de húmus.
Semeadura da terra. 
Abril e junho, época da colheita.
Império Egípcio
25
As disputas entre nomos deram origem a dois grandes reinos. 
Por volta do ano 3100 a.C., o rei Menés unificou os dois reinos. 
Menés tornou-se o primeiro faraó, fundando a primeira dinastia.
A história política do Império pode ser dividida em três períodos:
26
Antigo Império 
Estabilidade política
Médio Império 
Expansão territorial
Novo Império 
Expulsão dos invasores
Progresso econômico
Disputas internas pelo poder
Prosperidade material 
Organização de um poderoso exército
Conquista do Reino de Kush
Domínio do rio Eufrates
Organização social
Religiosidade 
27
Faraó
Altos funcionários e sacerdotes
Artesãos, comerciantes e militares
Camponeses e os escravos
Politeístas
Divindades podiam ter formas humana, animal ou híbrida (zoomórfica)
Vida pós-morte
Técnicas de mumificação
Reino Kush
28
O Reino de Kush foi bastante influenciado pelo Egito. Há inúmeros indícios a respeito das trocas comerciais entre esses povos.
Por volta de 1530 a.C., o Reino de Kush foi conquistado pelos egípcios, mas, após uma longa guerra, os cuxitas dominaram o Egito, iniciando a dinastia dos faraós negros.
Organização social
29
Rei e 
família
Nobres e sacerdotes
Agricultores e criadores de animais
Artesãos, comerciantes, militares e pequenos funcionários
Mulheres podiam atuar na vida política.
Características do Reino Kush
A escolha do rei era feita por meio do voto dos líderes das comunidades; 
Atividades econômicas 
Pecuária
Agricultura
Mineração
Artesanato
Comércio
Mesopotâmia
30
Faixa de terra entre rios
Caldeus
Amoritas 
Acádios
Sumérios
Assírios
Características dos povos que habitaram a Mesopotâmia:
31
Sumérios
Norte da Mesopotâmia
Área de intensa circulação de pessoas
Caldeus
Segundo Império Babilônico
Revoltas internas
Assírios
Primeiro Império Babilônico
Centro-sul da Mesopotâmia, por volta de 1900 a.C.
Amoritas
Conquista das cidades sumérias
Acádios
Sul da Mesopotâmia há cerca de 4000 a.C.
Ur, Uruk, Eridu e Lagash
Cidades-Estado
Palácios, templos e zigurates
Escrita cuneiforme
Primeiro governo centralizado
Império desaparece em pouco tempo
Código de Hamurabi
Exército poderoso
Em 612 a.C., a capital assíria foi destruída pelos caldeus
Em 539 a.C., o Império foi conquistado pelos persas
Estrutura hierárquica do corpo social mesopotâmico 
 
Campo: cultivo de cereais, linho, algodão, legumes e hortaliças. 
Cidade: comércio realizado por artesãos especializados.
Intenso comércio com regiões vizinhas.
Produtos obtidos pelos mesopotâmicos em outras regiões
			
Fonte: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia.
	 São Paulo: Saraiva, 1997. p. 20. (Que história é esta?).
Sociedade
Economia
32
Povos da América
33
Diversidade cultural
Civilizações anteriores à chegada dos europeus
Cidades-Estado
Impérios
Indígenas das terras do atual Brasil
Império Asteca
O Império Asteca (início do século XVI)
Fonte: BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina colonial.
São Paulo: Edusp, 2004. v. 1. p. 56.
Astecas (mexicas) chegaram ao Vale do México em 1325.
Tenochtitlán.
Império composto por diversos povos.
Subordinação dos povos conquistados.
34
35
Capital do Império: cidade de Tenochtitlán
Formada por ruas retas e amplas, canais e aquedutos, templos e por um mercado central movimentado.
Em 1521, a capital asteca foi invadida e conquistada pelos espanhóis.
Civilização Maia
A civilização maia (séculos III ao XV)
Fontes: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 236; ATLAS geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. p. 32.
Origem da civilização nas Montanhas da Guatemala.
Desenvolveram técnicas que permitiram o cultivo e consumo de plantas como: milho, pimenta e feijão.
A partir do ano 900, abandonaram as cidades e se espalharam pela região.
36
Características do povo Maia:
37
Cidades independentes formadas por palácios, estradas e templos em forma de pirâmide. 
Inventores de um tipo de cimento usado nas construções.
Unidade baseada no culto aos deuses, língua, saberes e técnicas.
Conhecedores de astronomia, podiam prever eclipses e calcular a duração do ano com precisão.
Império Inca
 Apogeu do Império Inca (1532)
Fonte: KINDER, Hermann; HERGT, Manfred; HILGEMANN, Werner. Atlas histórico mundial: de los orígenes a nuestros días. 22. ed. Madrid: Akal, 2007. p. 234.
Filhos do Sol, mito sobre a origem divina dos incas.
Viviam nas terras altas, onde ergueram a cidade de Cuzco.
Expansão territorial por meio de alianças e guerras.
Construíram o maior império indígena da América. 
38
Machu Picchu
39
Importante cidade do Império Inca 
Erguida nas montanhas a cerca de 2 400 metros. 
Abandonada logo após a chegada dos europeus.
Redescoberta no século XX, atualmente é considerada patrimônio da humanidade.
Indígenas do atual Brasil
Povos indígenas onde hoje é o Brasil (em 1500)
Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 12.
Viviam nas terras do atual Brasil cerca de 3 a 5 milhões de indígenas.
Os povos que habitavam a região litorânea falavam a língua do tronco linguístico Tupi.
Cada povo tinha características e cultura próprias.
40
Tronco linguístico: conjunto de línguas que têm a mesma origem. No Brasil há dois troncos linguísticos principais: o tupi e o macro-jê.
41
Unidade 3
Antiguidade clássica
Grécia antiga
Roma antiga
42
Antiguidade clássica
43
Antiguidade clássica se refere à Grécia e à Roma antigas.
Europa moderna (século XVIII) constrói suas raízes no conceito de Antiguidade clássica.
No século XIX, o Egito antigo e a Mesopotâmia passaram a fazer parte do conceito europeu de Antiguidade clássica.
Registros revelaram que parte da religião cristã havia se originado dessas civilizações.
Atualmente, o conceito de Antiguidade abrange também a América, a África e a Ásia.
Grécia antiga
Grécia antiga (século VI a.C.)
Fonte: PARKER, Geoffrey. Atlas da história universal. Lisboa: Verbo, 1996. p. 115. 
Localização: parte sudeste abrangendo a Grécia Continental, a Grécia Insular e a Grécia Asiática.
Território montanhoso e pouco fértil.
Litoral com características que facilitaram a navegação, estimulando o comércio marítimo.
44
Oikos
Ilustração, baseada em pesquisa histórica, com a representação do que poderia ter sido esse local.
45
Grécia antiga
Jônios, eólios e dórios
Oikos
Família e membros; dependentes; animais e bens
Grupos responsáveis por dar origem à cidade-Estado grega
Cidade-Estado
Território agrícola
Núcleo urbano
Acrópole
Expansão
							A colonização grega (750-550 a.C.)
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique. Paris: Perrin, 1996. p. 46. 
No século VIII a.C., o crescimento populacional promoveu a necessidade de busca de novas terras para a produção agrícola. 
A concentração de terras férteis nas mãos de grandes proprietários levou pequenos proprietários a pedir empréstimos. A falta de pagamento das dividas permitiu a escravização desses indivíduos. 
A busca de novas terras em áreas distantes possibilitou a fundação de novas cidades, as colônias.
46
Atenas
47
Fundada pelos jônios, por volta do século X a.C.
Cargos políticos ocupados pela aristocracia ateniense.
594 a.C., reforma política proposta por Sólon.
Insatisfação das outras camadas da população.
Democracia ateniense
48
508 a.C., reformas de Clístenes.
Surge a democracia ateniense com maior participação dos cidadãos.
Assembleia do povo.
Conselho dos Quinhentos. 
Escravos, mulheres e estrangeiros eram excluídos da vida política.
Ostracismo.
50 a.C., Péricles criou um Tribunal Popular aperfeiçoando a democracia ateniense. 
Esparta
49
Fundada pelos dórios.
Cidade-Estado militarizado.
Órgãos do governo espartano: Gerúsia, Ápela, Eforato.
Exercício político realizado por uma oligarquia.
Sociedade espartana
Espartanos: descendentes dos dórios, considerados os únicos com direito à cidadania.
Periecos: homens livres, porém sem direito à cidadania. 
Hilotas: descendentes dos messênios; povo vencido e submetido pelos espartanos. 
50
Religiosidade 
51
Politeísta: crenças em diversos deuses.
Olimpo: montanha que passou a ser considerada o céu dos gregos.
Cidades gregas: construíam templos e santuários aos deuses.
Religião cívica: festividades para os deuses da cidade para obter benesses.
Mitologia: conjunto de mitos que contam a história dos deuses e heróis. 
Roma antiga
	 Povoadores da Península Itálica (500 a.C.)
Fonte: ATLAS da história do mundo. São Paulo: Folha/Times Books, 1995. p. 86. 
Localização: península itálica, banhada pelos mares Adriático, Tirreno e Mediterrâneo.
Principais povoadores da península itálica: itálicos, etruscos e gregos.
VIII a.C.: fundação da cidade de Roma.
52
Monarquia romana
53
Estrutura da política romana 
- Rei
- Senado
- Assembleia
753 a.C.-509 a.C., na cidade de Roma os chefes das famílias se reuniam para discutir assuntos de seu interesse.
600 a.C., os etruscos se estabeleceram na cidade e, aos poucos, foram ganhando poder até conseguirem o governo da cidade. 
Roma prosperou e foi modernizada.
Sociedade romana 
Patrícios: nobres. 
Plebeus: pequenos agricultores, artesãos ou mercadores.
Clientes: servidores.
Escravos: prisioneiros de guerra e devedores.
República romana
509 a.C., os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo.
Governada por magistrados, Senado e Assembleias.
Senado: membros vitalícios que controlavam o tesouro público e decidiam sobre questões de guerra e paz.
Assembleias: organizadas em três tipos: assembleia das tribos, da plebe e centuriata. 
Mulheres e escravos não participavam da vida política.
54
Lutas por direitos
Os plebeus iniciaram lutas por igualdade e promoveram muitas revoltas, que resultaram na conquista de direitos.
55
494 a.C.
Tribunato da Plebe
Direito de eleger um tribuno para a defesa de interesses dos plebeus.
450 a.C. 
Lei das Doze
 Tábuas
Primeiras leis escritas em placas de bronze.
445 a.C.
Lei Canuleia
Permissão do casamento entre patrícios e plebeus. 
367 a.C. 
Leis Licínias-Séxtias
A primeira determina que um dos cônsules deveria ser plebeu. A outra cancela parte da dívida que os plebeus tinham com os patrícios.
Expansão romana
Conquista da Península Itálica (séculos V a.C. e III a.C.);
Guerras Púnicas (264 a.C. e 146 a.C.): conquista de Cartago;
Conquistas: Macedônia, Grécia e parte da Ásia Menor;
Conquista da Gália, norte da África e Egito (século I a.C.).
Terras sob o domínio romano (século I a.C.)
 Fonte: GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2014. p. 140.
56
Consequências
57
Escravização dos povos vencidos nas guerras 
Grandes propriedades de terra que produziam vinho e azeite de oliva, por meio de mão de obra escrava.
Revolta de Espártaco.
A luta pela terra 
Grandes proprietários de terra se beneficiavam com as guerras.
Pequenos produtores prejudicados.
133 a.C.: reforma agrária proposta por Tibério Graco.
123 a.C.: Caio Graco amplia a reforma iniciada por Tibério Graco.
58
Os generais romanos
Primeiro triunvirato: formado por Júlio César, Pompeu e Crasso se reúnem para controlar o poder em Roma.
Júlio César tomou o poder em Roma, exigindo o cargo de ditador.
44 a.C., assassinato do Júlio César.
Segundo triunvirato: formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido, após a morte de Júlio César.
Disputa de poder entre os generais.
Otávio vence seus oponentes dando início ao Império Romano.
Ascensão militar 
Exército insatisfeito com a República.
107 a.C., reforma militar instituindo-se o pagamento de salários a soldados. 
Os generais ganharam força e passaram a disputar o poder político. 
Unidade 4
Império Romano
Crise do Império e os povos do Mediterrâneo
Feudalismo
59
Império Romano
60
Novo regime político, que se inicia em 27 a.C.
Ascensão de Otávio Augusto a imperador. 
Reformas administrativas.
Modernização da cidade de Roma.
Pax Romana.
117 d.C., sob o governo de Trajano, o Império atingiu sua maior extensão territorial.
				Império Romano: extensão máxima (século II)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 27.
61
Características do Império
62
Abrangia territórios de três continentes: Europa, África e Ásia.
Diversidade étnica e religiosa.
Grupos sociais presentes nas cidades romanas: italianos, estrangeiros, livres, escravos e libertos.
Identidade romana construída por meio do culto ao imperador e à sua família.
Língua do Império: latim.
Aliança com as elites provinciais e um exército forte sustentavam o Império.
Economia e circulação de pessoas e culturas no Mediterrâneo
	A economia do Império Romano (século II d.C.)
Fonte: KINDER, H.; HILGEMANN, W.; HERGT, M. Atlas histórico mundial. Madri: Akal, 2012. p. 106.
A estabilidade política romana favoreceu a economia.
A intensa troca comercial era realizada na região do Mediterrâneo e envolvia as metrópoles do Império Romano, Atenas, Éfeso, Antioquia, Cartago e Alexandria.
Além dos produtos, circulavam pelo Mediterrâneo antigo pessoas, técnicas, línguas e culturas diversas.
63
Contribuições romanas
64
Engenharia: 
Desenvolveram técnicas de um 
sistema para distribuição de 
água nas cidades, o aqueduto.
Língua
Latim
Lácio 
Língua dos romanos foi incorporada à língua dos povos vencidos
Línguas neolatinas
 Direito romano
Século V a.C.: Leis das Doze Tábuas.
Posteriormente, novas leis foram formuladas pelos juristas romanos, servindo de base para os códigos civis de muitos países da Europa e da América Latina.
Crise do Império e os povos do Mediterrâneo
65
Século II, crise do Império Romano
Crescentes gastos para manutenção do Império
Aumento de impostos
Desvalorização da moeda
Ruralização do Império
Ameaça germânica nas fronteiras do Império
Migração das cidades para o campo
Colonato
Enfrentando a crise
Imperador Diocleciano: tetrarquia como modelo de governo
Imperador Constantino: transferiu a capital do Império para Bizâncio
Imperador Teodósio: dividiu o território em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente
Império dividido: promoveu melhorias na administração; em contrapartida, suas fronteiras sofreram maior pressão germânica.
O Império Romano dividido (século IV)
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 15º L 1990. p. 29.
66
Consequências da crise
67
Descrença na religião oficial do Império
Busca por conforto para as aflições.
Ascensão do cristianismo
Jesus Cristo prega o amor e a igualdade entre as pessoas e condena a violência.
Perseguição e morte de Jesus Cristo.
Transmissão dos seus ensinamentos.
Perseguição aos seguidores de Cristo.
Constantino, em 313, concede liberdade ao culto cristão.
Em 380, no governo de Teodósio, o cristianismo se torna religião oficial do Império.
Povos germanos
Os germanos da época da ascensão do rei ostrogodo Teodorico (493-526)
Fonte: DUBY, Georges. Grand atlas historique. Paris: Larousse, 2003. p. 35.
Habitavam a região da Germânia.
Diferentes povos: alamanos, burgúndios, francos, godos, jutos, ostrogodos, saxões, suevos, vândalos, visigodos, entre outros.
Aspecto comum: povos guerreiros e agricultores.
68
Características
69
Belicosos
Organizados em comitatus 
Subordinação a um chefe militar
Chefes conquistam poder e riquezas, alguns tornaram-se reis
Relações entre romanos e germanos
70
Contatos iniciais pacíficos e por meio de:
- serviço militar
- agricultura
- comércio
- casamentos
Trocas culturais entre germanos e romanos.
Assimilação de costumes, valores e técnicas dos romanos.
Influências germanas na cultura material e língua oficial do Império.
Migrações e final do Império Romano
Germanos no Império: migrações e invasões (séculos I ao V)
Fonte: DUBY, Georges. Grand atlas historique. Paris: Larousse, 1999. p. 37.
Conflitos entre hunos e germanos.
Intensificação do ataque germano a Roma. 
Sucessão de ataques e saques ao Império.
Em 476, fim do Império Romano do Ocidente.
71
Império Bizantino
Império Bizantino (século VI)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 34.
Império Romano do Oriente resistiu à invasão germânica e sobreviveu por mais de mil anos com o nome de Império Bizantino.
Constantinopla, capital do Império.
Posição geográfica privilegiada.
Imperador como representante de Deus. Era autoridade nos assuntos terrenos e religiosos.
Imperador Justiniano (527 a 565): reconquista de terras tomadas pelos germanos.
Custos da reconquista: aumento de impostos e insatisfação popular.
72
Maomé e a expansão islâmica
Arábia: berço de uma nova religião, o islamismo.
Monoteísta, fé em um único Deus.
Muçulmanos, seguidores de Maomé.
Em 622, ocorreu a Hégira.
Conquista de Meca, a capital da religião muçulmana.
Populações árabes da cidade e deserto unidas por meio do islamismo. 
 A expansão islâmica entre 622 e 750
Fonte: KINDER; Hermann; HERGT, Manfred; HILGEMANN, Werner. Atlas Histórico Mundial: de los Orígenes a nuestros días. Madrid: Akal, 2007. p. 124.
Califas, após a morte de Maomé, promovem a expansão do islamismo, cujos interesses eram:
Controle de vias comerciais;
A Jihad;
Quem morresse pelo islamismo ganharia o paraíso.
Em cem anos de batalhas, conquistaram um grande império. 
73
Mediterrâneo
Mediterrâneo: espaço de interação (séc. VIII e IX)
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. p. 29.
Séculos VIII e IX: o Mediterrâneo era cruzado por comerciantes árabes muçulmanos, bizantinos, judeus, sírios, africanos, gregos, italianos, entre outros. Além das mercadorias, circulavam também ideias, práticas, línguas, religiões e saberes. 
74
Feudalismo
75
Reinos formados por povos germanos
Reino dos Francos
Império Carolíngio
Formação da Europa medieval
Reino dos Francos
Povos germanos: bélicos e envolvidos em muitos conflitos.
Francos: conquistam a Gália e fundam um reino.
Dinastia merovíngia.
Reinado de Clóvis (482-511): expansão franca ganhou maior impulso.
Conquista de territórios por meio de armas e do matrimônio.
Clotilde, princesa cristã do reino da Burgúndia.
Clóvis converteu-se ao cristianismo, em 496. E, com o apoio da Igreja, continuou expandindo seu reino.
Expansão dos francos (séculos V e VI)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 32.
76
Império Carolíngio
Reis indolentes perdem o trono por meio de um golpe.
Pepino, o Breve, declara-se rei, o primeiro da dinastia carolíngia. 
Aliança com a Igreja Católica.
Carlos Magno, filho e sucessor de Pepino, o Breve, coroado imperador pelo Papa.
Unidade à Europa cristã e expansão militar.
O Império Carolíngio (século VIII)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 38.
77
Divisão do Império Carolíngio (Tratado de Verdun, em 843)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 38.
Vassalagem: nobres estabeleciam laços de dependência e fidelidade junto ao rei.
Administração do Império por meio da divisão das terras entre condes, duques e marqueses.
Morte de Carlos Magno.
Luís, o Piedoso, teve dificuldade em impor sua autoridade.
Disputas entre herdeiros pelo trono.
Tratado de Verdun, em 843. 
Fragmentação do Império Carolíngio, fortalecimento dos nobres. 
78
Formação da Europa medieval
79
Elementos que contribuíram para a formação da Europa medieval
Colonato: origem romana
Comitatus: origem germânica
Cristianismo
Feudalismo
Doação de feudos
Suserania e vassalagem
Suserano: auxílio militar e defesa em julgamentos
Vassalo: auxílio militar; ajuda financeira e testemunha em julgamentos
Cerimônia homenagem e o juramento de fidelidade
Senhor: autoridade máxima 
Sociedade feudal
80
Clérigos (oram)
Bispos, abades, monges e párocos.
Ministram os sacramentos.
Orientam e amparam os necessitados.
Muitos clérigos detinham grandes extensões de terra. 
Nobres (guerreiam)
Reis, duques, marqueses, condes, viscondes, barões.
Oferecem proteção aos camponeses.
Guerra, caçada e torneios.
Trabalhadores (trabalham)
Servos, vilões e escravos.
Recebiam proteção senhorial.
Cultivam a terra para o sustento.
Pagamento dos impostos: corveia, talha e banalidade.
Pagamento do dízimo à Igreja.
Senhorio
Organização:
Manso senhorial.
Terras comunais.
Manso servil.
Castelo.
81
Igreja e cristianismo
82
Consolidação da Igreja como instituição.
Acúmulo de patrimônio.
Em 445, o imperador romano concedeu
ao bispo de Roma autoridade sobre os outros bispos e passa a designá-lo papa.
Crise e as ordens religiosas
Crítica `a ociosidade.
Vida monástica.
Ordens religiosas inauguradas pelos Beneditinos.
Trabalhos sociais e evangelização.
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1
ÍNDICE
Unidade 1	3
Unidade 2	23
Unidade 3	43
Unidade 4	67
2
Unidade 1
Povos indígenas na América: astecas, maias, incas e tupis. 
Povos e culturas africanas: malineses, bantos e iorubás.
3
3
Os astecas
4
Viveram em Aztlán, no norte da América, até por volta do século XII.
Chegaram ao Vale do México no início do século seguinte e, em 1325, fundaram a cidade de Tenochtitlán.
Os astecas dominaram diversos povos da região, fundando o Império Asteca. 
Tenochtitlán, localizada à beira do lago Texcoco, foi a capital desse Império.
Além de pagar impostos, os povos dominados eram obrigados a cultuar deuses astecas.
Saberes e técnicas astecas
5
Em Tenochtitlán, destacavam-se as chinampas, ilhas artificiais feitas sobre estacas fixadas no fundo do lago.
A fertilidade das terras pantanosas garantia a produção de alimentos.
Nessas ilhas, os astecas cultivavam flores, verduras e plantas medicinais, entre outros. 
Tenochtitlán era também cortada por canais e aquedutos, ruas largas e retas. 
Os maias 
6
Os ancestrais maias viviam nas montanhas da atual Guatemala desde 2500 a.C.
Domesticaram o milho, a pimenta e o feijão e se estabeleceram na Península de Yucatán. 
Viviam em cidades-Estado e nunca chegaram a constituir um império. 
Em caso de guerra contra um inimigo comum, as cidades se organizavam em confederações. 
Civilização maia
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2011. p. 236.
Desenvolveu-se na área que corresponde ao atual sul do México, quase toda a Guatemala, parte de El Salvador, parte de Honduras e Belize. 
7
As pirâmides
8
Esteio para os templos religiosos.
Algumas tinham mais de 60 metros de altura.
Muitas cidades surgiram em torno de centros religiosos. 
Sociedade maia
Nobres e sacerdotes ajudavam o governante máximo de cada cidade a dirigi-la. 
Abaixo deles vinham os artesãos e os trabalhadores livres, agricultores em sua maioria.
Camponeses pagavam impostos entregando parte do que produziam e com trabalhos gratuitos. 
Os incas
9
Acredita-se que os incas chegaram à Cordilheira dos Andes por volta do século XIII.
Começaram como camponeses e pastores e ergueram a cidade de Cuzco.
Aos poucos, ampliaram seus domínios, aliando-se aos povos da região ou submetendo-os.
Em 1438, fundaram o Império Inca, dividido em várias regiões administrativas.
Sociedade inca
Imperador era visto como semidivino e possuía enormes poderes. 
Eram provenientes da nobreza. 
Viviam em cidades e eram sustentados pelo governo. 
Constituíam a maior parcela da população. 
10
Inca
Sacerdotes e chefes militares 
Camponeses
Artesãos, soldados, projetistas e funcionários públicos
Técnica e trabalho incas 
Produção agrícola
Sistema de terraços:
nos degraus mais altos, cultivo de vegetais resistentes ao frio;
nos do meio, cultivo de milho, abóbora e feijão;
nos mais baixos, plantio de árvores frutíferas. 
Pastoreio
Criação de lhama e alpaca:
animais usados no transporte;
dos quais se obtinha o leite e a lã. 
11
Os tupis 
12
Calcula-se que, em 1500, a população tupi era de 1 milhão de pessoas. 
Origem comum dos povos tupis: a atual Floresta Amazônica.
Por volta de 500 a.C., eles começaram a se expandir. 
Também obtinham alimento por meio da caça e da pesca. 
Praticavam a agricultura, com destaque para o cultivo da mandioca. 
Entre os tupis que habitavam o litoral estavam: os tupinambás. 
África: aspectos físicos
Fonte: SOUZA,
Marina de Mello
e. África e Brasil
africano. São
Paulo: Ática,
2006. p. 13.
Saara: viviam povos nômades, chamados berberes. 
Sahel: viviam povos negros chamados, genericamente, de sudaneses (bambaras, fulas, mandingas, hauçás).
13
Império do Mali
14
Localizado no Sudão Ocidental, entre os rios Senegal e Níger.
O que se sabe sobre esse Império provém dos griôs. 
Fundado por Sundiata Keita, que venceu os sossos em 1235 e outros povos vizinhos. 
Sundiata Keita converteu-se ao islamismo. 
No Mali, o imperador era a maior autoridade, mas ele ouvia seus auxiliares.
Tombuctu
15
Situada às margens do rio Níger.
No século XIV, tornou-se também um importante centro intelectual do mundo.
Ponto de chegada e de partida das caravanas comerciais que atravessavam o deserto. 
A força e o declínio do Império do Mali
Motivos que podem explicar a longa duração do Império do Mali
Poderoso exército.
Controle de áreas de extração do ouro.
Estrutura administrativa eficiente. 
Consulta aos povos dominados e respeito às suas tradições e religiões.
16
O Império do Mali chegou a ter cerca de 45 milhões de habitantes e durou 230 anos. 
Entrou em declínio devido a conflitos entre seus líderes e ao surgimento de novos centros de poder. 
Os bantos 
17
17
Viviam e vivem ao sul do deserto do Saara. 
Possuíam uma origem comum e falavam línguas aparentadas (línguas bantas). 
Deslocaram-se de onde hoje é a República dos Camarões para o centro, o leste e o sul da África.
Os bantos eram povos agricultores e tinham domínio sobre a produção de ferro. 
Reino do Congo
18
A bacia do rio Zaire era habitada por grupos bantos, como o bacongo, o luba, o lunda e o quicongo.
Nimi-a-Lukeni recebeu o título de manicongo e passou a ser considerado o herói fundador do Reino do Congo.
O Reino do Congo passou a controlar um amplo território, sendo intenso o comércio nesse reino. 
Segundo uma tradição, no final do século XIII, os bacongos dominaram grupos menores falantes do umbundo e do quicongo.
Bantos no Brasil 
Maioria dos africanos que entraram como escravos no Brasil, entre os séculos XVI e XIX, era falante de línguas bantas. 
Influência das línguas bantas no português brasileiro. 
Palavras de origem banta
19
Berimbau
Moleque
Quiabo
Os iorubás
20
Construíram uma civilização marcadamente urbana. 
Cidades de ruas e avenidas retas e mercados movimentados.
Principais cidades: Ifé, Keto e Oió (capital política).
Os iorubás não chegaram a compor um Estado centralizado. 
Ifé era considerada a cidade sagrada dos iorubás. 
Política e economia 
Economia baseada no comércio. 
Comerciantes circulavam por terra e pelos rios em canoas carregadas de produtos. 
21
Cidade de Oió
Capital política.
Ifé
Esplendor entre os séculos XII e XV. 
Nela havia bairros especializados em curtume, serralheria e fundição. 
Cidade sagrada dos iorubás. 
Em Ifé, o poder político era exercido pelo oni. 
Iorubás no Brasil 
Herdeiros da influência iorubá
Trazidos ao Brasil principalmente após a destruição da cidade de Oió em 1830. 
Grande número entrou pelo porto de Salvador.
22
22
Música 
Olodum
Ilê Aiyê
Margareth Menezes
Artes plásticas
Emanoel Araújo 
Mestre Didi
Carybé 
Menelaw Sete
Unidade 2
O revigoramento
do comércio e das cidades.
As Cruzadas.
Renascimento.
Humanismo.
Reforma e contrarreforma.
23
Mudanças na Europa feudal 
Inovações técnicas 
24
Expansão da área de cultivo
Inovações técnicas
Mudanças significativas pelas quais passou a Europa feudal a partir do século XI
Charrua 
Sistema de rotação trienal
Novo modo de atrelar o cavalo 
Difusão de moinhos
Ilustração atual de uma charrua feita com base em pesquisa
Sistema de rotação trienal 
25
O revigoramento do comércio e das cidades
26
26
Com o aumento da oferta de alimentos, menos pessoas precisavam trabalhar na agricultura. 
Muitos camponeses deixaram o campo em busca de outro meio de vida. 
Os moradores do campo passaram a trocar o que produziam por artigos produzidos nas cidades.
Isso estimulou o artesanato, o comércio local e a vida urbana.
Comércio de longa distância
A partir do século XI, o comércio europeu de longa distância também se intensificou.
27
27
Algumas rotas 
- Cidades italianas ao Oriente. 
- Sul ao norte da Europa por terra.
- Cidade do norte da Europa. 
Feiras 
- Surgidas com o aumento do comércio. 
- Duravam de 15 a 60 dias. 
- Nelas, surgem os cambistas, que faziam a troca de moedas.
Novas cidades 
- Surgem com o aumento do comércio e do artesanato. 
- Algumas cidades nascem ao redor das feiras, outras próximas de rios ou de castelos. 
As Cruzadas
Fonte: DUBY,
Georges. Atlas
historique
mondial. Paris:
Larousse,
2001. p. 66-68.
Em 1095, o papa Urbano II convocou os cristãos para uma guerra contra os “infiéis”, a fim de reconquistar a Terra Santa, conquistada pelos turcos em 1071. Assim, iniciaram-se as Cruzadas.
28
Motivos das Cruzadas
29
- Os dirigentes da Igreja queriam deslocar os combates para fora da Europa.
- Mercadores ambicionavam aumentar o comércio com o Oriente.
- Nobres esperavam obter terras.
- Pessoas esperavam obter a salvação eterna. 
Primeira Cruzada 
(1096-1099)
Segunda Cruzada
(1147-1149)
 Terceira Cruzada (1189-1192)
Quarta Cruzada
(1201-1204)
Fome e epidemia
Crise prolongada na Europa, marcada por fome, doenças, guerra e revoltas sociais, nas primeiras décadas do século XIV.
30
30
Fome: crise ocorrida entre 1315 e 1317 
Oferta de alimento insuficiente. 
Chuvas torrenciais. 
Más colheitas. 
Epidemia: crise ocorrida entre 1347 e 1350 
Péssimas condições de higiene. 
Ausência de esgoto e de coleta de lixo. 
Doença transmitida pela pulga dos ratos. 
Áreas agrícolas usadas para criação de animais.
Revoltas e guerras
Contribuiu para a crise do século XIV. 
Envolveu a França e a Inglaterra. 
Motivo: disputa pela rica região de Flandres e o rei inglês queria se tornar rei da França. 
Aumento do controle da nobreza sobre os camponeses.
Elevação de impostos cobrados pelos reis.
Na França: Jacquerie (1358). Na Inglaterra, Revolta de Wat Tyler (1381). 
Guerra dos Cem Anos 
(1337-1453)
Revoltas
31
31
Renascimento 
Renascimento foi um movimento cultural intenso que começou no século XIV nas cidades italianas, propagando-se pela Europa.
32
Algumas características
Valorização do passado greco-romano. 
Antropocentrismo. 
Individualismo. 
Uma nova visão de tempo. 
O humanismo 
Movimento intelectual que propunha o estudo dos autores antigos (gregos e romanos) para construir um novo conhecimento do ser humano e do mundo.
33
Humanistas 
Opuseram-se às verdades da Igreja.
Eram cristãos que queriam reinterpretar a Bíblia. 
Traduziram e divulgaram textos dos antigos.
Aprofundaram o conhecimento de línguas, literatura, filosofia, história e matemática. 
Propuseram o uso da razão e da experiência para se chegar à verdade. 
Técnicas do Renascimento
Os artistas do Renascimento introduziram inovações técnicas que marcaram a história da arte.
34
O realismo nas representação
A iniciativa de o artista pintar a si próprio
O domínio da perspectiva
Fases do Renascimento 
O Renascimento italiano pode ser dividido em três fases:
35
Trecento (século XIV)
Período de transição para a arte renascentista.
Dante Alighieri e Giotto di Bondone. 
Quattrocento (século XV)
Florença tornou-se o principal centro da arte renascentista. 
 Cinquecento (século XVI)
Roma passou a ser o principal polo cultural do Renascimento.
Brunelleschi, Donatello e Botticelli. 
Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sanzio. 
A expansão do Renascimento 
Grandes nomes do Renascimento se destacaram em outros países europeus. 
36
Portugal 
Luís Vaz de Camões (1524-1580). 
Espanha 
Miguel de Cervantes (1547-1616). 
Inglaterra
Thomas Morus (1478-1535).
Obra: Os Lusíadas.
Obra: Dom Quixote de La Mancha. 
Obra: Utopia.
Obra: Hamlet, Romeu e Julieta e outras. 
William Shakespeare (1564-1616).
Reforma 
A Reforma foi a maior divisão já verificada no interior do cristianismo.
Primeiros reformadores 
- Wycliffe (1320-1384)
- Jan Huss (1369-1415)
37
Motivos da Reforma
O poder universal do papa.
Corrupção e despreparo do clero. 
A venda de indulgências e falsas relíquias.
A Reforma de Lutero 
38
Em 1517, o papa prometeu indulgência plena para quem contribuísse para construir a nova Basílica de São Pedro. 
Indignado, Martinho Lutero pregou na porta de sua paróquia as 95 teses. 
Por insistir nas suas ideias, Lutero foi expulso da Igreja pelo papa. 
Refugiado no castelo de um nobre, traduziu a Bíblia para o alemão.
Lutero fundou uma nova Igreja e criou uma nova doutrina. 
João Calvino 
Diferente de Lutero, Calvino acreditava na predestinação absoluta. 
39
Com Lutero, Calvino defendia:
A Salvação pela fé.
Apenas dois sacramentos: o Batismo e a Eucaristia. 
O fim do culto às imagens. 
A Reforma na Inglaterra
Conduzida pelo rei Henrique VIII, que desejava o fim da interferência do papa e dos impostos cobrados pela Igreja Católica. 
Estopim 
O rei pediu a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
O papa não concedeu a anulação. 
Henrique VIII rompeu com a Igreja e casou-se com Ana Bolena.
O papa anulou o casamento e excomungou o rei. 
O Parlamento reagiu apoiando o rei e aprovou o Ato de Supremacia (1534). 
40
A Reforma Católica
41
Realizada para conter o avanço do protestantismo e fortalecer o catolicismo. 
Reforma impulsionada pelos jesuítas e pelo Concílio de Trento. 
Fez uso do Tribunal do Santo Ofício, também chamado de Inquisição, para reprimir e punir seus adversários. 
Ordem dos Jesuítas
Fundada em 1534 pelo espanhol Inácio de Loyola.
Dedicaram-se a divulgar o catolicismo na Europa e a evangelizar os povos da Ásia, da África e da América. 
Também atuaram na educação. 
Concílio de Trento 
42
Ocorreu de 1545 a 1563, tendo sido interrompido diversas vezes devido a guerras e a uma peste. 
Rejeitou as doutrinas de Lutero e de Calvino.
Considerou crime a venda de indulgências e reafirmou o poder do papa. 
Conservou os sete sacramentos e o culto à Virgem e aos santos. 
Propôs a criação de seminários e reeditou o Index. 
Unidade 3 
O fortalecimento do poder dos reis 
O absolutismo 
Característica do mercantilismo
As monarquias ibéricas
O comércio de especiarias
As Grandes Navegações 
A conquista das terras astecas
A conquista das terras incas
Novo olhar sobre as razões da conquista espanhola
América portuguesa: colonização
As disputas pela nova terra
O Governo-Geral 
A economia colonial 
43
O fortalecimento do poder real
O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses
cargos públicos. 
A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos.
Os reis pagam pensões e oferecem altos postos no exército real à nobreza. 
Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios.
Os camponeses passam a ver o rei como protetor. 
Aos poucos, o rei obteve recursos para montar um exército e pagar funcionários reais. 
44
A monarquia inglesa
Guilherme I
 (século XI)
- Instituiu que os senhores feudais deveriam prestar juramento apenas ao rei. 
- Dividiu as terras inglesas em condados e nomeou funcionários para administrá-las. 
- Proibiu guerras particulares entre a nobreza. 
Henrique II (1154-1189)
- Acelerou o processo de fortalecimento do poder real. 
- Exigiu que todas as questões fossem julgadas por tribunais reais. 
João Sem-
-Terra 
(1199-1216)
Henrique III (1216-1272)
- Determinou sucessivos aumentos de impostos para custear gastos militares.
- Foi obrigado pela nobreza a assinar a Magna Carta (1215), limitando seu poder. 
- Impôs novos impostos. 
- Burguesia ganhou o direito de participar do Grande Conselho, que passou a se chamar Parlamento em 1265.
45
A monarquia francesa
Felipe Augusto (1180-1223)
- Permitiu a todos que fossem condenados por um tribunal da nobreza recorrerem a um tribunal do rei. 
- Impôs uma moeda única para toda a França. 
Luís IX (1226-1270)
- Conquistou feudos imensos casando-se por interesse. 
- Comprou terras dos nobres e usou o exército para fortalecer seu poder.
Felipe IV (1285-1314)
- Exigiu que o clero também pagasse impostos. 
- O papa se negou e o rei convocou os Estados Gerais, que, em 1302, aprovaram sua decisão. 
46
46
O absolutismo
Regime caracterizado por uma grande concentração de poder nas mãos do rei.
47
Rei 
Podia convocar o exército. 
Limites do poder do rei
Costumes da época.
Fatores que contribuíram ao absolutismo
Evolução da imprensa.
Criar e cobrar impostos. 
Fazer leis. 
Tradição. 
Existência de ministros fortes. 
A Reforma Protestante.
Política de caça às bruxas. 
Mercantilismo 
As monarquias absolutistas europeias adotaram um conjunto de ideias e práticas econômicas, chamadas mercantilismo.
48
Principais características 
Metalismo
Balança comercial favorável
Protecionismo
Exclusivismo colonial 
Tanto a monarquia portuguesa quanto a monarquia espanhola se formaram durante as lutas dos cristãos para expulsar os árabes muçulmanos da Península Ibérica.
A formação das monarquias ibéricas
Fonte: HILGEMANN, W.; KINDER, H. Atlas historique. Paris: Perrin, 1992. p. 182.
49
Reino de Portugal
50
No século XI, o Condado Portucalense passa a pertencer ao nobre Henrique de Borgonha. 
Em 1139, Afonso Henriques rompeu com o reino de Leão e Castela e proclamou a independência do condado, fundando o Reino de Portugal.
Afonso Henriques sagrou-se rei e deu início à dinastia de Borgonha. 
Em 1249, foram incorporadas as terras de Algarve, na região sul, completando a formação do Reino de Portugal. 
A formação da Espanha
51
Luta dos cristãos contra os árabes era liderada pelos reis de Aragão e Castela. 
Em 1469, os reis cristãos Fernando de Aragão e Isabel de Castela se casaram e uniram suas terras. 
Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel reconquistaram Granada, último reduto árabe na Península Ibérica. 
Anos depois, com a conquista de Navarra, completou-se a formação do Reino da Espanha. 
O comércio de especiarias 
As especiarias passaram a ser cada vez mais consumidas na Europa no século XIV. Além delas, os europeus também passaram a usar artigos de luxo orientais. 
52
Especiarias 
- Pimenta-do-reino.
- Cravo. 
- Canela. 
- Gengibre. 
- Noz-moscada. 
Uso das especiarias 
- Conservar a carne. 
- Tonar o sabor dos alimentos mais agradável. 
- Preparar remédios e perfumes. 
Portugal e as Grandes Navegações 
53
Motivos de Portugal ter sido o pioneiro:
A centralização do poder.
A Revolução de Avis.
O desenvolvimento de técnicas e conhecimentos necessários.
A experiência na navegação no mar aberto.
As navegações espanholas 
Colombo, a serviço dos reis espanhóis Fernando e Isabel, saiu do porto de Palos com três caravelas. 
Depois de viajar por cerca de dois meses, ele chegou à América em 12 de outubro de 1492. 
Fonte: ATLAS
da história do
mundo. São
Paulo: Folha
de S.Paulo/Times
Books, 1995.
p. 154-155.
54
55
Cabral toma posse das terras brasileiras
Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa em 9 de março de 1500.
Em 22 de abril de 1500, avistaram um monte, que recebeu o nome Monte Pascoal. 
Cabral tomou posse da terra e celebrou a primeira missa no território.
Ele comandava uma esquadra formada por 13 navios e cerca de 1 500 pessoas.
O rei encarregou Cabral de tomar posse das terras que encontrasse pelo caminho.
Depois de 43 dias no mar, os tripulantes avistaram pássaros e algas marinhas.
Outros europeus
Ingleses, franceses e holandeses também cobiçavam as especiarias orientais. Para chegar a elas, navegaram em direção ao Oriente por diversos caminhos.
56
Mudanças provocadas pelas Grandes Navegações
Extraordinário crescimento do volume e do valor do comércio mundial. 
O Atlântico passou a ser mais importante do que o Mediterrâneo. 
Declínio das cidades italianas e ascensão dos países banhados pelo Atlântico.
Construção de vastos impérios coloniais pelos europeus.
Consciência da diversidade de povos e culturas. 
A conquista das terras astecas
57
Espanhóis iniciaram a conquista das terras astecas pelo Caribe. 
Em 1519, Hernán Cortez desembarcou onde hoje está o México com 508 soldados. 
Ajudados pelos tlaxcaltecas e por outros aliados indígenas, Cortez e seus soldados conquistaram Tenochtitlán em 1521. 
Esgotado o ouro das ilhas, eles partiram para a conquista do continente. 
A conquista das terras incas 
58
Acompanhado de apenas 180 homens, Pizarro partiu do Panamá e chegou à cidade inca de Tumbez. 
Depois, em 1532, conquistou a cidade de Cajamarca. 
Então, instalou-se nessa cidade e convidou o inca Atahualpa para um encontro reservado.
Pizarro mandou prender Atahualpa e atirar nos incas de surpresa.
Depois de tomar Cuzco, em 1533, Pizarro fundou a Ciudad de los Reyes, atual Lima.
Razões da conquista espanhola
Segundo o historiador Matthew Restall, a conquista espanhola da América deveu-se a quatro fatores principais.
59
Primeiro
O mais determinante: as doenças. 
Quarto
O conhecimento dos conquistadores sobre os astecas e incas.
Segundo
Terceiro 
Os espanhóis aproveitaram a rivalidade entre os ameríndios.
As armas dos conquistadores. 
Economia colonial
60
Mineração 
O rei distribuiu lotes auríferos àqueles que tivessem dinheiro para iniciar sua exploração. 
A extração da prata deveria ser feita pelos indígenas, por meio da mita e da encomienda. 
Agropecuária 
A agropecuária ocorria em grandes propriedades, denominadas plantations. 
A mão de obra utilizada era africanos escravizados. 
A administração espanhola 
Inicialmente, o governo da Espanha transferiu a particulares o direito de explorar e de administrar as terras americanas.
Mais tarde, o governo cancelou essas concessões e criou os vice-reinados. 
Classes sociais na América hispânica
Criação dos Vice-
-Reinados 
Vice-Reinado de Nova Espanha (1535)
Vice-Reinado do Peru (1542)
Vice-Reinado de Nova Granada (séc. XVIII)
Vice-Reinado do Rio da Prata (séc. XVIII)
Chapetones
Criollos 
Mestiços
61
Expedições, feitorias e pau-brasil
62
Os portugueses não encontraram ouro ou prata, mas o pau-brasil.
Essa árvore
era usada na Europa para tingir tecidos e construir móveis e casas.
Para a extração do pau-brasil, os portugueses e indígenas realizaram o escambo. 
O rei de Portugal autorizou a construção de feitorias para armazenar e comercializar a valiosa madeira. 
As capitanias hereditárias
Para dar continuidade à colonização da América, 
D. João III dividiu o território em quinze capitanias hereditárias. 
Doze donatários receberam essas terras. 
63
Obrigação dos donatários 
Desenvolver o cultivo da cana-de-açúcar.
Expandir a fé cristã. 
Organizar a defesa militar. 
Ter uma grande sesmaria.
Estimular a ocupação portuguesa da terra. 
Retirar para si a vintena.
Cobrar impostos em rios e portos.
Conceder sesmaria.
O Governo-Geral
Diante do fracasso das capitanias hereditárias, o rei criou o Governo-Geral em 1548. 
64
Auxiliares do governador-geral
Capitão-mor
Ouvidor-mor
Provedor-
-mor
Primeiro governador-geral
Tomé de Souza, que chegou ao Brasil em 1549. 
Segundo governador-geral
Duarte da Costa (1553-1558).
Terceiro governador-geral
Mem de Sá (1558-1572). 
Economia colonial 
65
Para dar início à exploração da América portuguesa, o rei de Portugal escolheu o açúcar de cana.
A monarquia autorizou o Governo-Geral a promover guerras justas contra os indígenas a fim de escravizá-los.
Na passagem do século XVI para o XVII, no Nordeste, os senhores de engenho começaram a comprar africanos escravizados para substituir os indígenas. 
Além do açúcar, no Brasil eram produzidos muitos outros gêneros. Além disso, também se praticava a pecuária.
A sociedade colonial
Além dos senhores de engenho, na sociedade colonial havia comerciantes, lavradores de cana, roceiros, vaqueiros, trabalhadores assalariados e escravizados.
66
Senhor de engenho
“Lavradores de cana”
Escravizados 
Comerciantes de escravo
Trabalhadores assalariados
Unidade 4
Havia escravos na África antes dos europeus?
Guerra e tráfico atlântico
A travessia 
O trabalho
Alimentação e violência
Resistências 
Remanescentes de quilombos
União Ibérica 
A invasão da Bahia e de Pernambuco
Nassau no Brasil holandês
A Restauração
Os bandeirantes 
Os jesuítas 
As novas fronteiras da América portuguesa 
67
Havia escravidão na África antes dos europeus?
Na África, antes da chegada dos europeus (século XV), também havia escravos.
68
Causas da escravização
- A guerra.
Aspecto da escravidão na África
- Os escravos eram minorias. 
- A fome. 
- A punição judicial.
- A penhora humana.
- Posteriormente, eles eram integrados à sociedade como pessoas livres. 
- O filho de homem livre com mulher escrava era considerado livre.
Guerra e tráfico atlântico
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Com a chegada dos portugueses ao continente africano, a escravidão se avolumou e as guerras se multiplicaram. 
Na África começaram a acontecer guerras com o objetivo de conseguir prisioneiros.
O comércio de escravos envolveu pessoas e produtos de diversos continentes, sendo chamado de tráfico atlântico. 
Mais de dez milhões de africanos foram trazidos da África para a América. Desses, quase cinco milhões foram destinados ao Brasil.
A travessia 
- Homens, mulheres e crianças eram forçados a embarcar em navios conhecidos como navios negreiros. 
- A viagem da África Ocidental para o Brasil durava de 30 a 45 dias. 
- Os negreiros iam superlotados. 
- O lucro dos traficantes era grande. 
70
O trabalho
71
Os africanos vieram ao Brasil à força para realizar diversos trabalhos. 
No Brasil, eles trabalhavam de doze a quinze horas por dia.
Por vezes, as manhãs de domingos e feriados eram usadas para conserto de cercas, estradas e outros serviços.
Os homens trabalhavam como agricultores, carpinteiros, ferreiros, pescadores etc. As mulheres cultivavam a terra, lavavam, passavam etc. 
Alimentação e violência
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Alimentação dos escravizados
Recebiam uma cuia de feijão e uma porção de farinha. 
Eventualmente recebiam rapadura e carne-seca. 
Castigos
Os escravizados recebiam castigo por qualquer falta. 
Era comum o uso de instrumentos para castigar os escravizados. 
De modo geral, a alimentação era insuficiente. 
Entre os instrumentos, usavam-se a palmatória e a máscara de flandres. 
Resistências 
No Brasil, os escravizados se rebelaram de diversas formas.
Entre as formas de resistência, estavam:
A prática de religiões de origem africana.
O jogo de capoeira, a realização de festejos e a fundação de irmandades. 
O boicote ao trabalho e a destruição de ferramentas. 
A queima de plantações.
O suicídio. 
Os ataques a feitores e senhores.
A negociação por melhores condições de vida e de trabalho.
A fuga e a formação de quilombos. 
73
Remanescentes de quilombos
74
No Brasil, hoje existem povoações habitadas pelos descendentes dos antigos quilombolas.
Espalhadas por todo o território nacional, essas comunidades são chamadas de remanescentes de quilombos. 
São mais de oitenta mil pessoas vivendo de um jeito parecido com o de seus antepassados.
Em algumas comunidades, a língua falada conserva termos africanos. 
A Constituição brasileira reconheceu a propriedade definitiva das terras ocupadas por comunidades quilombolas. 
União Ibérica 
75
No século XVI, o Império espanhol era imenso e possuía diversas colônias, entre elas os Países Baixos Espanhóis.
Em 1580, o rei de Portugal D. Henrique morreu sem deixar herdeiros. 
O rei da Espanha Felipe II, parente do rei morto, tornou-se também rei de Portugal. 
O domínio da Espanha sobre Portugal e suas colônias ficou conhecido como União Ibérica. 
Nesse período, os adversários da Espanha tornaram-se também inimigos de Portugal. 
A invasão da Bahia e de Pernambuco
76
Em 1581, os Países Baixos declararam sua independência em relação à Espanha.
O rei espanhol Felipe II proibiu Portugal e suas colônias de comercializarem com os holandeses.
Depois disso, em 1621, os holandeses criaram a Companhia das Índias Ocidentais para invadir as colônias portuguesas na América e na África. 
Primeiro os holandeses tentaram invadir a Bahia em 1624, mas foram derrotados. 
Em 1630, os holandeses conquistaram Olinda e Recife. 
Nassau no Brasil holandês
A Companhia das Índias Ocidentais enviou João Maurício de Nassau para governar o Brasil Holandês. 
77
Pontos da política de Nassau
- Empréstimos aos senhores de engenho.
- Melhoramentos em Recife.
- Tolerância religiosa. 
- Conquista de pontos de fornecimento de escravos na África.
- Dominação holandesa de Sergipe ao Maranhão. 
- Trouxe consigo para o Nordeste cientistas e pintores. 
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A Restauração
Em 1640, Portugal conseguiu libertar-se do domínio espanhol.
O rei D. João IV assumiu o trono português e firmou com a Holanda um acordo de paz. 
Exigências da Companhia das Índias Ocidentais fizeram Nassau deixar o Brasil em 1644. 
Após muitas lutas, os holandeses deixaram o Brasil em 1654. 
Os holandeses confiscaram as terras dos senhores de engenho, que reagiram juntando-se à resistência luso-brasileira. 
Os bandeirantes
As bandeiras eram expedições particulares que geralmente partiam de São Paulo. 
79
Quem formava as bandeiras
- Um ou dois bandeirantes experientes.
Objetivos das bandeiras
- Caça ao índio.
- Alguns jovens de origem portuguesa. 
- Vários mestiços. 
- Centenas de indígenas. 
- A busca de ouro e de diamante.
- Sertanismo de contrato.
Os jesuítas
80
Os jesuítas vieram para o Brasil em 1549 e dedicaram-se ao ensino da religião cristã e à formação de crianças.
Para isso, fundaram colégios nas principais vilas e cidades do litoral brasileiro.
Os jesuítas também foram para o interior e lá criaram as missões (grandes aldeamentos indígenas).
A criação de gado
A criação de gado foi a atividade mais importante para o povoamento dos sertões do Nordeste e das campinas do Sul. 
81
Introduzido no Nordeste por Tomé de Souza, o gado era usado para mover moendas e transportar cana. 
Com o crescimento dos rebanhos, os animais passaram a ser vistos como estorvos. 
Em 1701, o rei de Portugal proibiu a criação de gado no litoral. 
Isso contribuiu para o avanço do gado pelo sertão.
As novas fronteiras da América portuguesa
O governo português buscou legalizar os territórios conquistados por meio de uma série de acordos internacionais.
82
Principais tratados
Tratado de Madri (1750)
Tratado de Santo Ildefonso (1777)
Tratado de Badajós (1801)
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ÍNDICE
Unidade 1	3
Unidade 2	25
Unidade 3	46
Unidade 4	67
Unidade 1
Iluminismo
Revoluções na Inglaterra 
Revolução Industrial
Revolução Francesa
Era Napoleônica
3
Iluminismo
Movimento de ideias que questionou padrões e valores do Antigo Regime.
Ideia central: somente a razão pode vencer a ignorância, fruto da irracionalidade.
 
A razão era o valor supremo para os iluministas.
4
X
Progresso + Felicidade
5
Tradição
Autoridade
Fanatismo religioso
Ignorância
Razão
Pensamento crítico
Esclarecimento (Luzes)
Deus (relojoeiro do Universo) = criou o mundo e o pôs para funcionar.
Mundo regido por leis naturais = conhecidas através das ciências.
Elementos do Antigo Regime que contrariavam as leis naturais: absolutismo, privilégios da nobreza e do clero, intolerância religiosa e falta de liberdade.
6
7
John Locke e o liberalismo político
Direitos comuns a todos: direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Os governos são criados para garantir esses direitos.
Voltaire: a liberdade de expressão e a tolerância
Críticas à Igreja Católica e à monarquia absolutista francesa.
Combate à ignorância, ao preconceito e ao fanatismo religioso.
Montesquieu e a autonomia dos poderes
Livro Espírito das Leis: a concentração de poder leva os seres humanos a abusarem dele; assim, o poder deve ser dividido entre várias pessoas.
Inspirou Alexander Hamilton e James Madison a criar a teoria da divisão do poder em três esferas autônomas: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Rousseau e o contrato social
Se o governo se tornar absolutista, é legítimo que as pessoas o derrubem à força.
Luta em favor da liberdade de expressão.
 A vontade geral do povo é soberana, não a vontade individual do monarca.
 O ser humano nasce bom, mas a sociedade o corrompe.
 O governo deve representar a vontade do povo e, se não o fizer, pode ser substituído.
 Suas ideias influenciaram o lema da Revolução Francesa (“Liberdade, igualdade e fraternidade”) e a Conjuração Baiana. 
O Iluminismo na economia
8
Cada nação deve produzir apenas aquilo que faz melhor: divisão entre países agrícolas e países industriais.
Adam Smith
(Liberalismo econômico)
“A única fonte de riqueza é o trabalho.”
François Quesnay
(Fisiocracia)
“A única fonte de riqueza é a terra.”
Defesa da livre iniciativa: lei da oferta e da procura
“Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même”
Crítica ao mercantilismo (prática econômica do Antigo Regime) e à sua principal característica: a intervenção do governo na economia.
9
A Enciclopédia de Diderot e D’Alembert:
Objetivos: reunir todo o conhecimento até então produzido e difundi-lo para o maior número de pessoas.
Principal empreendimento editorial do Iluminismo: 35 volumes e 21 anos para ser editada.
Obra “perigosa”: criticava os padrões e valores da época, inclusive os reis absolutistas e a Igreja.
Revoluções na Inglaterra
Pequena nobreza rural
Comerciantes e donos de manufaturas
Pequenos proprietários rurais
Contexto e estrutura social
10
Séculos XVI e XVII: a Inglaterra se torna uma grande potência econômica e naval, em função de sua política mercantilista e da associação com corsários.
Enriquecimento da burguesia, da pequena nobreza rural e dos pequenos proprietários rurais.
A agricultura de subsistência dá lugar à agricultura comercial = cercamentos.
Camponeses empobrecidos e expulsos de suas terras vão para as cidades trabalhar em troca de baixos salários.
Monarcas
Gentry, burguesia e yeomen
Camponeses e trabalhadores urbanos
Alta nobreza
Monarquia X Parlamento no século XVII
11
Morte de Elizabeth I.
Jaime, rei da Escócia, assume o trono da Inglaterra, tornando-se Jaime I.
Início da dinastia Stuart e de conflitos entre diferentes grupos sociais e religiosos no Parlamento*.
*Parlamento
Câmara dos Lordes: representantes da alta nobreza
Câmara dos comuns: representantes da burguesia e da gentry
				Rei
		Grupos sociais		Alta nobreza
+
Burguesia monopolista
		Religião		Anglicanos ou católicos
		Parlamento
		Burguesia comercial e manufatureira
+
Gentry
+
yeomen
		Puritanos ou presbiterianos
Grupos rivais durante a Guerra Civil
12
O Parlamento se opõe e Jaime I o fecha.
Carlos I, sucessor de Jaime I, continua a mesma política absolutista (monopólios e ship money).
Oposição do Parlamento, tentativa de prisão dos opositores e início da Guerra Civil (1642-164).
Jaime I impõe o anglicanismo, aumenta e cria novos impostos.
A Era Cromwell
13
New Model Army = vitória contra o exército do rei = Condenação à morte e execução de Carlos I.
República de Cromwell = fortalecimento da burguesia e da gentry; Atos de Navegação; acumulação de capitais; vitória contra a Holanda = a Inglaterra torna-se a “rainha dos mares”. 
Cromwell torna seu cargo hereditário, passando-o ao seu filho, Ricardo, após seu falecimento, em 1658.
Forte oposição a Ricardo Cromwell, inclusive de grupos com demandas populares como os niveladores e os cavadores.
Com medo dos movimentos populares, o Parlamento destitui Ricardo Cromwell e restaura a monarquia.
Carlos II, da dinastia Stuart, assume o poder.
A Revolução Gloriosa (1688)
14
O Parlamento passa a ter grande poder de decisão, e os ingleses deixam de ser súditos, para se tornarem cidadãos.
Após a Revolução Gloriosa, o governo passa a favorecer o desenvolvimento do capitalismo, contribuindo para o aumento da liderança da burguesia e para a Revolução Industrial.
Carlos II
Tenta promover a volta do absolutismo.
Jaime II
Mantém a mesma política e pede apoio a Luís XIV, rei da França.
Revolução Gloriosa
O Parlamento reúne tropas para derrubar Jaime II, que deixa o trono.
Guilherme de Orange assume o governo.
Guilherme de Orange
Jura obediência à Declaração de Direitos (Bill of Rights).
“O rei reina, mas quem governa é o Parlamento.”
Revolução Industrial
Conjunto de mudanças profundas no modo de os seres humanos produzirem mercadorias, viverem e se relacionarem uns com os outros, ocorridas a partir de 1760.
As Grandes Navegações e a conquista de mercados na África, na Ásia e na América aumentam a demanda por produtos europeus.
Criação de máquinas industriais movidas a vapor.
15
Artesanato
Todas as tarefas são realizadas pela mesma pessoa.
Manufatura
Trabalhadores reunidos em grandes oficinas.
Maquinofatura
Introdução de máquinas que substituem parte das ferramentas
e dos trabalhadores.
O artesão é dono da matéria-prima e das ferramentas.
Cada trabalhador executa uma parte do trabalho em troca de uma remuneração.
As máquinas e ferramentas pertencem ao capitalista.
Cada trabalhador executa uma parte do trabalho em troca de um salário.
As máquinas e ferramentas pertencem ao capitalista.
16
Pioneirismo inglês
Pirataria na costa da Ásia, África e América
Rico comércio desenvolvido graças à abolição dos antigos direitos feudais
Existência de ricas minas de carvão e de ferro necessários para a indústria
Mão de obra farta e barata
Puritanismo 
Acúmulo de capitais
Comércio com as colônias e outros países (incluindo tráfico de escravos)
Migração de uma massa de camponeses para as cidades
Cercamentos: expulsão dos camponeses de suas terras
Não condenava o lucro
Pregava vida disciplinada e voltada para o trabalho e para a oração
Revolução Gloriosa
Estabilidade política, criando condições para o desenvolvimento do capitalismo
Máquinas e inventos aplicados à indústria
17
Mecanização da indústria de tecidos de algodão em função da demanda.
A utilização do vapor exige material mais resistente.
Desenvolvimento da metalurgia.
Máquinas feitas de ferro permitem a difusão da utilização do vapor em outros setores.
Criação do barco e da locomotiva a vapor = revolução nos transportes.
Ampliação dos mercados e impulso para a industrialização de outros países.
 
Indústria e mudanças socioeconômicas
18
Maior divisão do trabalho
Maior produtividade
 
Perda do conhecimento do processo produtivo pelo trabalhador
Revolução Industrial
Consolidação do capitalismo
Duas novas camadas socias
Burguesia industrial: donos das matérias-primas, das fábricas e das máquinas
Operariado: pessoas que trocavam sua força de trabalho por um salário
Impactos da Revolução industrial
19
Aumento da população mundial 
Crescimento dos transportes terrestres
Desenvolvimentos dos transportes por rios e mares
Aumento da migração entre os continentes
Melhorias técnicas na agricultura e desenvolvimento da medicina
Diminuição do tempo das viagens
Maior circulação de pessoas e mercadorias
Mudanças na forma de ver e viver o mundo
Revolução Francesa e a era Napoleônica
				Composição		Número de componentes		Situação socioeconômica
		Primeiro Estado		CLERO
Alto clero
Baixo clero		280 mil pessoas		Possuía muitas terras e cobrava dízimo e taxas sobre batismo, casamento e sepultamento
		Segundo Estado		NOBREZA
Família Real + nobreza cortesã + nobreza provincial + nobreza de toga		840 mil pessoas		Vivia às custas do Estado ou da exploração do trabalho dos camponeses
		Terceiro Estado		BURGUESIA
TRABALHADORES URBANOS
CAMPONESES		26 milhões e 880 mil pessoas		Trabalhava para gerar a riqueza e os impostos. Os camponeses constituíam cerca de 80% da população francesa e pagavam impostos ao Estado (governo) e a seus senhores diretos
Estrutura social e contexto socioeconômico às vésperas da Revolução Francesa
População urbana pobre e camponeses
Burguesia
20
Baixa produtividade agrícola
Baixa oferta de alimentos e preços altos
Inundações e secas na década de 1780
Aumento brusco do preço dos alimentos, resultando em fome para os mais pobres
Falência de empresas e desemprego
Redução do poder de compra da população
Encarecimento dos preços das mercadorias
Aumento dos impostos por parte da monarquia absolutista
Sequência de fatos iniciais da Revolução Francesa
21
Necessidade de recursos para equilibrar as contas e insatisfação da população
Governo de Luís XVI convoca os Estados Gerais
Participação dos três Estados = um voto para cada
Terceiro Estado exige um voto por cabeça
Luís XVI e nobreza recusam
Terceiro Estado se declara Assembleia Nacional
Ameaças de repressão → Queda da Bastilha
Revolta dos camponeses
Assembleia Nacional abole a servidão, os dízimos e os privilégios do clero e da nobreza 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Confisco de bens da Igreja
Fuga de parte dos nobres e do clero e organização de um exército no exterior para combater os revolucionários
22
Monarquia Constitucional
Fim dos privilégios do clero e da nobreza
Convenção Nacional
Voto universal masculino
Jacobinos no poder
Criação do Comitê de Salvação Pública
Fim do direito real de criar e aprovar leis
Fim da monarquia e proclamação da República
Composição da Assembleia: girondinos, jacobinos, cordeliers e planície
Medidas populares
Assassinato de Marat 
Diretório
Criação de novos privilégios: voto censitário (exclusão de camponeses, artesãos, operários e mulheres)
Luís XVI se alia aos reis da Áustria e da Prússia e tenta fugir
Assembleia declara “a pátria em perigo” e o povo se arma para defender o país
O rei é capturado e o exército francês vence o exército estrangeiro
Representantes da alta burguesia: grandes comerciantes, industriais e banqueiros
Julgamento e condenação de Luís XVI
Execução de Luís XVI
Aumento da tensão entre jacobinos e girondinos
Aumento da repressão: Período do Terror
Golpe dos girondinos e da planície
Prisão e execução de Robespierre e de líderes jacobinos
Nova Constituição: manutenção da República, voto censitário e governo do Diretório
Resistência por parte dos jacobinos e monarquistas
Conspiração dos Iguais, liderada por Graco Babeuf
Aumento da repressão e execução dos revoltosos
Ascensão de Napoleão Bonaparte e Golpe de 18 Brumário
23
Nova Constituição: mantém a República, mas dá enormes poderes a Napoleão 
Consulado (1799-1804)
Governo de Napoleão
ECONOMIA
Melhoras para os camponeses, para os trabalhadores urbanos e para a burguesia;
Legalização das terras dos camponeses; drenagem de pântanos; construção de estradas e pontes;
Criação do Banco da França;
Aceleração do processo de industrialização.
EDUCAÇÃO E DIREITO
Criação de escolas de ensino fundamental; formação de professores;
Código Civil (Código Napoleônico); abolição definitiva dos privilégios do clero e da nobreza; direito à propriedade privada; separação do Estado e da Igreja; igualdade jurídica a todos; proibição de sindicatos e greves; submissão das mulheres aos maridos.
Prisão de adversários e censura à imprensa
Autopromoção de Napoleão
Guerras expansionistas
Anexação de novos territórios
Tensão com a Inglaterra → Derrota da França na Batalha de Trafalgar
Império (1804-1815)
Bloqueio Continental (1806): resistência espanhola e transferência da corte portuguesa para o Brasil 
1812: Maior extensão do Império francês
Reações ao militarismo napoleônico e Congresso de Viena
24
Críticas internas: milhares de mortes; fim do ideal de liberdade da Revolução Francesa; censura; autopromoção
Reação dos povos dominados e ineficácia do Bloqueio Continental
Ataque à Rússia e derrota → fim da invencibilidade do exército napoleônico
União da Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia contra a França
Congresso de Viena: princípio da legitimidade e política de equilíbrio europeu
Nova coligação militar liderada pela Inglaterra, Batalha de Waterloo e prisão definitiva de Napoleão
Fuga de Napoleão da Ilha de Elba e Governo dos Cem Dias
Vitória sobre Napoleão, ocupação de Paris, exílio de Napoleão na Ilha de Elba e restituição do trono francês a Luís XVIII
Unidade 2
Rebeliões na América portuguesa
Formação dos Estados Unidos
Independência do Haiti e América espanhola
Chegada da Família Real e a emancipação política do Brasil
25
Rebeliões na América portuguesa
26
Revolta de Beckman (1684)
Grão-Pará e Maranhão
Atividades: extração de riquezas da floresta e produção de açúcar
Mão de obra predominante: indígenas escravizados
Problema inicial: proibição da escravização de indígenas
Criação da Companhia de Comércio do Maranhão
Demandas dos colonos não atendidas
Revolta dos colonos contra a Companhia, os jesuítas e o governador local
Líder: Manuel Beckman
Repressão dos rebeldes, mas extinção da Companhia de Comércio do Maranhão e liberação da escravização de indígenas
Guerra dos Emboabas 
(1707-1709)
Região atualmente pertencente a Minas Gerais
Descoberta de ouro onde hoje se localiza a cidade de Sabará (MG)
Grande fluxo de pessoas de Portugal, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e outros pontos do território colonial, além de africanos escravizados
Conflitos entre os paulistas (emboabas) e os forasteiros 
Os paulistas são proibidos de entrar na região das minas e reagem com armas
Manoel Nunes é aclamado governador de todas as Minas pelos emboabas
Vitória dos emboabas e consequências político-administrativas
Maior controle da região pela metrópole
Novo governador para o Rio de Janeiro; criação da Capitania de São Paulo e das Minas de ouro; e elevação de povoados a vilas
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Guerra dos Mascates 
(1710-1711)
Olinda e Recife
Contexto: queda do preço do açúcar brasileiro no mercado europeu
Empobrecimento dos senhores de engenho de Olinda e endividamento com os comerciantes de Recife
A riqueza dos comerciantes de Recife era incompatível com a ausência de poder político
O poder político estava concentrado nas mãos dos senhores de Olinda, através do controle da Câmara Municipal
Comerciantes de Recife pedem ao rei a elevação de seu povoado a vila, para terem sua própria Câmara Municipal
O rei de Portugal atende o pedido dos comerciantes de Recife, que se apressam em construir um pelourinho
Os senhores de Olinda se armam, invadem Recife e destroem o pelourinho
O rei manda reprimir a revolta em favor dos recifenses, mantendo a elevação do povoado a vila e transformando-a na capital de Pernambuco
Revolta de Vila Rica (1720)
Região atualmente pertencente a Minas Gerais
Contexto: criação da Intendência das Minas para aumentar o controle da Coroa sobre a extração mineral
Impostos diversos: sobre homens livres e escravizados, tecidos, ferramentas, gêneros agrícolas e ouro – o quinto (20% de todo ouro extraído)
Maior opressão fiscal = maior reação (contrabando)
Criação das Casas de Fundição
Aumento do preço dos alimentos e insatisfação e revolta das pessoas
Exigências dos rebeldes: redução no preço dos alimentos e anulação do decreto que criava as casas de Fundição
Repressão violenta: Felipe dos Santos e Pascoal Guimarães foram presos; Felipe dos Santos foi executado e seu corpo foi esquartejado e espalhado nas estradas
Consequências político-administrativas: separação de Minas Gerais e São Paulo, com a criação da capitania de Minas Gerais
Contribuição da mineração de ouro e diamantes para as mudanças ocorridas na colônia portuguesa na América:
28
Ocupação e povoamento de áreas no interior do território
Florescimento da vida urbana = nascimentos de vilas e cidades
Mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro
Crescimento do mercado interno
Conjuração Mineira (1789)
Os conjurados defendiam a independência
de Minas Gerais; a proclamação de
uma república com capital em São João
del-Rei;
e a criação, em Vila Rica, de uma
universidade e de uma Casa da Moeda
para controlar a emissão de dinheiro.
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Apenas Tiradentes foi condenado à morte e teve seu corpo esquartejado → punição exemplar
Denúncia da conjuração; suspensão da derrama e repressão dos conjurados
Diversidade das aspirações dos conjurados: ideais iluministas; objetivos diretos (fim dos impostos); divergências sobre a escravidão
1760: as jazidas mineiras começam a se esgotar
Homens locais, em sua maioria ricos, começam a se reunir para planejar uma rebelião contra a coroa
1788: anúncio de uma derrama e instauração de um clima de revolta
Empobrecimento da população de Minas Gerais e aumento do medo e da insegurança
Continuidade da cobrança de impostos e proibições de outras atividades econômicas
Conjuração Baiana (1798)
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Formação étnica de Salvador: 60 mil habitantes, dos quais 40 mil eram afrodescendentes
Contexto socioeconômico: insatisfação da maior parte da população
Crescimento da população e do comércio, enriquecendo senhores de terras e grandes comerciantes
Fim do domínio português na Bahia; proclamação de uma república em que todos tivessem igualdade de tratamento; a abertura do porto de Salvador para o livre-comércio; a diminuição dos impostos e o aumento dos soldos e da oferta de alimentos; fim do preconceito contra os negros
Crescimento das agitações nas ruas de Salvador
População pobre: artesãos, soldados, trabalhadores escravizados e libertos
Intelectuais que pregavam ideias de liberdade, igualdade e fraternidade
12 de agosto de 1798: panfletos são afixados exigindo a revolução
Péssimas condições de vida para a maior parte da população (altos preços de produtos básicos e impostos abusivos)
Forte racismo contra a os afrodescendentes
Homens ricos interessados em romper com Portugal
Temor das autoridades dos dois lados do Atlântico (Revolução Americana, Revolução Francesa e lutas por liberdade no Haiti
Forte repressão: quatro líderes afrodescendentes e pobres foram executados
Formação dos Estados Unidos
Colonização inglesa na América
Muito pelo contrário, na maior parte das vezes, essa população acabou sendo exterminada por doenças ou por conflitos armados.
Apesar da diversidade da população originária da Europa, os colonos da América do Norte não fizeram nenhum esforço significativo para integrar a população indígena.
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Primeira tentativa inglesa
1585: a rainha Elizabeth I dá permissão a Sir Walter Raleigh para iniciar a colonização
Segunda tentativa
Sir Raleigh funda Virgínia, um povoado na costa leste da América
Fracasso por causa da fome, das doenças e da resistência indígena
Início do século XVII: concessão a duas companhias de comércio
Promessa de terras férteis e novas oportunidades de vida
Degredados; aventureiros; pobres; camponeses; sem-terra; grupos religiosos protestantes ingleses
Europeus de diferentes origens
Formação das Treze Colônias
Comércio triangular
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Treze Colônias
Colônias do sul
Plantation
Colônias do centro-norte
Policultura
Importações da Inglaterra
Mão de obra: colonos, depois, africanos escravizados 
Pequena propriedade
Produção de manufaturas
Comércio triangular
Usando navios próprios, os colonos do Norte conseguiam melaço nas Antilhas e o transformavam em rum.
Trocavam rum, armas e tecidos por pessoas escravizadas na costa ocidental da África.
Levavam os escravizados para serem vendidos nas fazendas das Antilhas e de lá voltavam com mais melaço de cana para transformar em rum.
Relações entre a Inglaterra e as Treze Colônias
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Século XVII
A Inglaterra não interfere nos assuntos internos das colônias
Século XVIII
Mudança de política: opressão colonial
Concorrência das mercadorias norte-
-americanas às inglesas
Guerras que drenaram recursos da Inglaterra
Lei do Açúcar (1764)
Lei do Selo (1765)
Lei do Chá (1773)
Leis intoleráveis
Reação: protestos que não foram ouvidos pelas autoridades inglesas
Reação: os colonos queimaram maços de selos e criaram a campanha “Sem representação não pode haver tributação”
Reação: os colonos se disfarçaram de índios Mohawk e invadiram três navios ingleses, atirando chá ao mar (Festa
do Chá)
Reação: os colonos organizaram o Primeiro Congresso Continental da Filadélfia e redigiram um protesto contra as Leis Intoleráveis. Esse processo culmina na independência
Processo de independência
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Primeiro Congresso Continental da Filadélfia (1174)
Governo inglês destrói um depósito de armas dos colonos
Batalhas de Lexington e de Concord (1775)
Segundo Congresso Continental da Filadélfia (1776)
O Congresso declara a separação e nomeia George Washington comandante das tropas norte-americanas
Declaração de Independência (4 de julho de 1776), inspirada nas ideias de John Locke
Continua a guerra contra os ingleses (jaquetas vermelhas)
Os norte-americanos conseguem o apoio da França, da Espanha e das Províncias Unidas (1777)
Com o Tratado de Paris, a Inglaterra reconhece a independência (1783)
A Constituição dos Estados Unidos
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1787 – A Constituição fica pronta
Poderes divididos em Executivo, Legislativo e Judiciário
República federalista e presidencialista
Os novos estados, antigas colônias, têm autonomia para criar leis próprias, organizar forças militares e pedir empréstimos no exterior
O Executivo é eleito indiretamente
O Legislativo é dividido em duas câmaras: Câmara dos Representantes e Senado
A Suprema Corte é o órgão máximo do Judiciário
Cidadania limitada
Os indígenas não foram considerados cidadãos
Os negros escravizados continuaram na mesma situação
As mulheres foram excluídas do direito de voto
A cidadania era válida apenas para os homens brancos, adultos e que possuíssem certo nível de renda
Independências: Haiti e América espanhola
Independência e formação do Haiti
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Formação do Haiti
As terras onde hoje é o Haiti faziam parte da ilha de Hispaniola, onde Colombo aportou em 1492
Na segunda metade do século XVII, a parte ocidental da ilha, rebatizada então de São Domingos, foi ocupada pelos franceses
Montagem de plantations para produzir gêneros tropicais (fumo, algodão, açúcar, rum)
São Domingos se torna a colônia francesa mais rica: dois terços do comércio exterior francês
Composição étnica: 7% de brancos; 87% de negros
Composição socioeconômica: a elite branca vivia luxuosamente, enquanto os negros eram vítimas de maus-tratos, doenças e/ou fome, sendo alto o índice de mortalidade entre eles
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Independência do Haiti
1791: grande levante de escravos por melhores condições de trabalho e de vida
França: jacobinos no poder – abolição da escravidão nas colônias
Toussaint L’Ouverture passa a liderar o movimento
Toussaint L’Ouverture ascende ao poder (1794-1802) na parte ocidental da ilha e, depois, conquista a parte espanhola, abolindo a escravidão
Forte oposição a Toussaint L’Ouverture
Napoleão Bonaparte ascende ao poder na França, revoga o decreto que aboliu a escravidão, invade a ilha de São Domingos, captura L’Ouverture e o executa na França
As lutas pela independência continuam sob o comando do ex-escravo Jean-Jacques Dessalines
Dessalines vence o exército francês
Proclama a independência e nomeia o país com o nome de Haiti
O Haiti se torna o primeiro país da América a abolir a escravidão e o segundo que se torna independente
A França só reconhece a independência do Haiti mediante vultosa indenização
As lutas vitoriosas dos negros escravizados espalham por toda América o “haitianismo”
América espanhola
Composição étnica da América espanhola em 1810
Grupos sociais na América espanhola
Crise do Império espanhol e fatores para as independências
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Fatores internos 
(acirramento da pressão colonial)
Monopólios sobre um número crescente de produtos
Fatores externos
Retomada da cobrança de impostos, antes arrendada a contratadores privados
Extinção do sistema de porto único e aumento do controle do comércio, favorecendo a Espanha
Insatisfação constante da população pobre e oprimida
Napoleão Bonaparte invade a Espanha, prende o rei e entrona José Bonaparte
Aos olhos dos criollos, a Espanha fica sem um rei legítimo
Os criollos formam Juntas Governativas
Negros: 1 milhão
Brancos: 4 milhões
Mestiços: 5 milhões
Indígenas: 8 milhões
Chapetones: colonos nascidos na Espanha, que ocupavam os principais cargos na colônia
Criollos: descendentes de espanhóis nascidos na América, com poucos direitos políticos
Indígenas, mestiços e afrodescendentes: sem direitos políticos ou civis
Guerras de Independência na América espanhola
39
39
Simon Bolívar
Desejava formar uma confederação republicana entre estados independentes.
Prometeu liberdade a escravizados que se juntassem a seu exército
Proclamou a independência da Grã-Colômbia, tornando-se presidente dela.
A Grã-Colômbia se dividiu, dando origem a Colômbia, Venezuela e Equador.
Ajuda a consolidar a independência do Peru, em 1824, e a da Bolívia, em 1825.
Primeira fase (1810-1814): criollos formam exércitos e vencem os realistas. A Espanha está ocupada por Napoleão Bonaparte
Segunda fase (1814-1825): Napoleão é derrotado e Fernando VII volta ao poder, enviando uma grande expedição para combater os movimentos pela independência
José de San Martín
Lutou contra as tropas de Napoleão na Espanha, quando morava lá.
Volta para a região do Prata em 1812 e luta contra os espanhóis.
Promove a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata, em 1816.
Consolida a independência do Chile, em 1818.
Colabora com a independência do Peru, em 1821.
Independência do México
Na América espanhola, o projeto de independência que venceu foi o
das elites criollas; por isso, a concentração de terras em mãos de poucos e as enormes diferenças sociais entre ricos e pobres se mantiveram inalteradas.
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1810: Exército de camponeses liderados por Miguel Hidalgo e José María Morelos se subleva
Exigem a independência com a divisão de terras entre os pobres
Formam um exército com 80 mil pessoas e conquistam algumas cidades
Proclamam o fim da escravidão negra e dos tributos indígenas
O líder da repressão, Agustín de Iturbide, toma o poder e proclama a independência (1821)
Em 1822, após um golpe, Iturbide torna-se imperador
A elite criolla e o exército derrubam Iturbide e proclamam a República
Padre Hidalgo é fuzilado 
Chapetones e criollos se unem e reprimem duramente o movimento
A chegada da Família Real e a emancipação política do Brasil
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Bloqueio continental
Desobediência do Bloqueio por D. João
Vinda da Família Real portuguesa para o Brasil com a proteção da Inglaterra
Invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão
Deslocamento do eixo político e econômico do Império português para o Brasil
Interiorização da metrópole
Aliança entre D. João e sua corte com as elites de São Paulo e do Rio de Janeiro, através de casamentos, atividades comerciais e concessão de cargos públicos, levando ao enraizamento da corte portuguesa no Brasil.
Abertura dos portos
Fim do exclusivo comercial metropolitano e liberdade para comerciar com outros países.
Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra (1810)
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Pressão inglesa
Em troca da proteção contra Napoleão Bonaparte, D. João prometeu vantagens comerciais à Inglaterra.
Imposto de 15% para mercadorias inglesas; 16% para as portuguesas; e 24% para as de outras nações
O Brasil foi inundado com mercadorias que chegavam aos portos brasileiros, como tecidos, caixões mortuários, ferragens, louças, pentes, além de produtos desnecessários, como carteiras para notas (no Brasil só havia moedas).
Golpe fatal na possível indústria brasileira
Quando chegou ao Rio de Janeiro, D. João autorizou a criação de indústrias no Brasil, mas o Tratado de 1810 tornou
ainda mais pesadas as dificuldades com falta de capital e capacidade de concorrência com os produtos ingleses.
Administração joanina
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1808 
Imprensa Régia, que publicou o primeiro jornal no Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro
Banco do Brasil, primeiro banco brasileiro
Real Horto, atual Jardim Botânico
1810
Academia Militar e da Marinha
Real Biblioteca, atual Biblioteca Nacional
1813
Real Teatro de São João
1816
Academia Imperial de Belas-Artes, atual Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
1818
Museu Real, atual Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Durante toda a estadia de D. João no Brasil, o Rio de Janeiro recebeu uma série de melhorias, como a ampliação da área da cidade, a abertura de vias públicas e outros melhoramentos urbanos
1815
D. João elevou o Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves
Insurreição Pernambucana (1817)
Motivos de insatisfação da população
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Insatisfação com os impostos pagos para o Rio de Janeiro
Controle dos portugueses sobre o comércio varejista
Preferência dada aos portugueses quando havia promoção entre militares
Crise agrícola de 1816 com aumento do preço dos alimentos e fome nas cidades
Eclosão
Os pernambucanos expulsam o governador e proclamam uma república separada do Rio de Janeiro e de Portugal
Difusão
Paraibanos, potiguares e cearenses tomam o poder em suas províncias e passam a se autogovernar
Ações
Criação de uma nova bandeira
Governo provisório formado por pessoas de diferentes grupos sociais
Buscam, sem sucesso, o apoio da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos
Abolição de vários impostos
Aumento do salário dos soldados
Liberdade de imprensa e tolerância religiosa
Discordavam sobre o fim da escravidão
Repressão
Após 74 dias o movimento foi reprimido com a ajuda de comerciantes portugueses e proprietários de terras
Reestabelecimento da ordem social e étnica
Punições segundo o modelo do Antigo Regime: enforcamento
Revolução Liberal do Porto (1820) e emancipação política do Brasil (1822)
A emancipação política do Brasil foi liderada pela elite do Centro-Sul (sobretudo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), interessada em manter a liberdade de
comércio, ampliar a autonomia administrativa e conservar seus privilégios. Isto ajuda a explicar por que o projeto de independência vitorioso manteve a monarquia, a escravidão e as restrições ao exercício
da cidadania.
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Insatisfação dos portugueses do reino
Reclamações contra o absolutismo, a perda do monopólio comercial brasileiro e a ocupação militar inglesa
Eclosão da Revolução Liberal do Porto ou Vintismo
Situação no Brasil
Divisão em dois grupos: um queria um império independente governado por D. Pedro I; outro queira que o Brasil continuasse integrado ao Império português, mas com mais autonomia
D. João volta para Portugal, mas deixa seu filho, D. Pedro, como príncipe regente do Brasil
Convocam Cortes Constituintes e exigem o retorno de D. João e da Família Real
Exigem uma monarquia constitucional
Desejam a volta das condições comerciais com o Brasil de antes da abertura dos portos
Movimento para convencer D. Pedro a ficar
Pressão dos portugueses do reino para o retorno de D. Pedro
“Cumpra-se”
“Grito do Ipiranga”
Unidade 3
O reinado de D. Pedro I: uma cidadania limitada
Regências: a unidade ameaçada
Segundo Reinado: política, economia e guerra
Abolição, imigração e indigenismo no Império
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Reinado de D. Pedro I: uma cidadania limitada
Lutas pela independência
Na época, a independência não foi aceita no país todo. Em várias províncias brasileiras o povo pegou em armas para combater militares fiéis a Portugal.
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Bahia
Piauí
Ceará
Maranhão
Grão-Pará
Província Cisplatina
Reconhecimento e preço da independência
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Estados Unidos
Primeiro país a reconhecer a independência do Brasil
Doutrina Monroe: “A América para os americanos”
Portugal
Reconheceu a soberania do Brasil em 1825, mediante indenização
Valor da indenização: 2 milhões de libras esterlinas
Contra a interferência da Europa
O governo brasileiro pediu empréstimo à Inglaterra
Inglaterra
Reconheceu a soberania do Brasil em 1827
Exigiu a renovação do Tratado de Comércio e Navegação por mais 15 anos
Exigiu a extinção do tráfico de africanos escravizados no prazo de três anos
A Constituição do Império
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Maio de 1823: uma Assembleia Constituinte se reúne para elaborar a Constituição
Apresentação do projeto constitucional que limitava o poder do Imperador
D. Pedro I não concorda com o projeto
Divergências entre o Imperador e os deputados
Noite da Agonia
D. Pedro I dissolve a Assembleia Constituinte
Os principais relatores do projeto são presos e expulsos do país
D. Pedro nomeia e designa ao Conselho de Estado a incumbência de elaborar a nova Constituição
No dia 25 de março de 1824, a primeira Constituição do país é outorgada pelo Imperador
Confederação do Equador
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A república é apoiada pelos revolucionários de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, recebendo o nome de Confederação do Equador
Grupos sociais participantes:
Proprietários rurais
Comerciantes
Homens e mulheres livres e pobres
Escravizados
Conflitos internos ao movimento:
D. Pedro I faz um empréstimo de um milhão de libras com banqueiros britânicos e organiza poderosas forças militares
A confederação do Equador é derrotada e vários líderes rebeldes são condenados à morte
Os rebeldes resistem por dois meses contra poderosas tropas do Imperador
Divergências sobre o fim da escravidão
Temor dos proprietários rurais
Críticas ao autoritarismo de D. Pedro I nos jornais
Crise econômico-financeira no Nordeste
D. Pedro I demite o presidente da província de Pernambuco
Altas constantes nos preços dos alimentos e aluguéis que castigavam a população pobre
queda no preço internacional do açúcar, fumo e algodão
altos impostos cobrados pelo governo central
Eclode a revolta em Pernambuco
Ações:
Rompimento com o Império
Proclamação de uma República
Formação de uma Junta Governativa
Críticas ao governo de D. Pedro I
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Autoritarismo
Incompetência para resolver a crise econômico-financeira
Empréstimos constantes a bancos estrangeiros gerando inflação
Aumento dos preços dos alimentos e aluguéis
Falência do Banco do Brasil
Guerra para resolver a Questão Cisplatina
Muita atenção dada ao problema da sucessão do trono português
Assassinato de Líbero Badaró
Noite das Garrafadas
Troca de ministérios
Pressão popular nas ruas
Abdicação em 7 de abril de 1831
Pedro de Alcântara, com 5 anos de idade, fica como sucessor
Início das Regências
Regências: a unidade ameaçada
O período regencial foi relativamente curto: durou de 1831 a 1840. Apesar disso, foi também um dos períodos mais agitados da nossa história. Naqueles nove anos ocorreram intensas disputas políticas, entre o “centro” e as províncias, e revoltas sociais armadas, de norte a sul do país. Esses episódios ameaçaram a unidade nacional e, ao mesmo tempo, foram decisivos na formação do Estado brasileiro.
		Grupos políticos das Regências				
		Nome e apelido do grupo político		O que defendiam		Líderes
		RESTAURADORES 
ou caramurus		A volta de D. Pedro I ao poder.
Eram contrários a reformas sociais.		Vicente Ferreira de Paula
		MODERADOS 
ou chimangos		A manutenção dos privilégios das elites
provinciais e a Monarquia Constitucional.		Padre Diogo Antônio Feijó e
Bernardo Pereira de Vasconcelos
		EXALTADOS
ou farroupilhas		Defendiam o federalismo
(a garantia de autonomia política e econômica para as províncias); parte deles era favorável à República.		Cipriano Barata e
Borges da Fonseca
Regências: um período movimentado
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Regência provisória (1831)
Regência Trina Permanente (1831-1834)
Regência Una Feijó (1834-1837)
Regência Una de Araújo Lima (1837-1840)
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Regência Trina Permanente
Figura de destaque: Diogo Antônio Feijó
Período de intensos conflitos políticos no Parlamento, na imprensa e de manifestações populares
Regência Una de Feijó
Representante dos Moderados
Cabanagem, Farroupilha, Malês
Criação da Guarda Nacional e concessão da patente de coronel aos fazendeiros mais ricos
Necessidade de recursos, mas oposição na Câmara
Regência Una de Araújo Lima
Regresso: interesses dos cafeicultores do Vale do Paraíba e dos grandes comerciantes do Rio de Janeiro
Garantir a unidade do Império e a ordem escravista
Lei Interpretativa do Ato Adicional: retirava autonomia das províncias e dava maior poder ao governo central
Ato Adicional de 1834: maior autonomia para as províncias e instituição da Regência Una
Renuncia em 1837 por dificuldades de governar e conter as tensões sociais
Cabanagem, Farroupilha, Sabinada, Balaiada
Rebeliões regenciais
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• Agitações de rua, revoltas escravas e rebeliões republicanas. 
• Manifestações relacionadas ao alto custo de vida nas cidades brasileiras, ao escravismo e ao autoritarismo dos regentes. 
• Pobres e ricos, peões e fazendeiros, indígenas, mestiços, negros e brancos se uniram para combater o governo central. 
• Enquanto as elites provinciais lutavam pela autonomia das províncias, os oprimidos batalhavam por liberdade e uma vida melhor.
Cabanagem
Farrapos
Malês
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Local
Salvador 
(1835)
Revolta escrava: a mais importante já ocorrida no Brasil
Aspirações
A libertação dos escravos e a garantia de liberdade de culto
Os principais líderes eram malês e 70% dos rebeldes eram de etnia nagô
Lutaram durante uma madrugada com espadas, facas e lanças
Centenas de africanos foram enviados para a África e outros tantos, expulsos da Bahia
A revolta foi brutalmente reprimida
Local
Grão-Pará 
(1835-1840)
Contexto
População majoritariamente pobre; 15% de brancos e 85% de índios, negros e mestiços
Aspirações dos cabanos
Terras para plantar e o fim da escravidão
Aspirações dos fazendeiros: escolher os presidentes da província
Tomam o poder e proclamaram uma república em agosto de 1835
Repressão brutal: o governo matou cerca de 40% da população
Divergências entre os líderes e inferioridade bélica
Local
RS e SC 
(1835-1845)
Contexto
Região produtora de charque para o mercado interno
Reclamações
O governo não favorecia as atividades econômicas locais
Revoltam-se em 1835 e, em 1836, proclamam a República Rio-
-Grandense
Em 1839 conquista SC e proclamam a República Juliana
Tratado do Poncho Verde: “paz honrosa” (1845)
Em 1842, o governo envia 12 mil homens para combater os farroupilhas
Sabinada
Balaiada
Com o fim das rebeliões regenciais e a ascensão do café no Vale do Paraíba, o governo central foi se firmando no poder e garantindo a unidade do imenso Império brasileiro.
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Local
Bahia
(1837-1838)
Motivações
Imposição de governantes e temor de serem convocados a lutar contra os farroupilhas
Militares se unem ao Dr. Sabino, que conclamava o povo a lutar pela República
Tomam o forte de São Pedro, em Salvador, e proclamam a República até a maioridade de Pedro de Alcântara 
Prometem liberdade aos escravos que lutassem com eles e perdem apoio dos proprietários de escravos envolvidos
Repressão brutal: 1,2 mil mortos, 3 mil presos e os líderes sobreviventes foram expulsos da Bahia
São derrotados pelas forças governamentais com ajuda de senhores de engenho do Recôncavo baiano
Local
Maranhão e Piauí (1838-1841)
Contexto
Desigualdade social e péssimas condições de vida para a maior parte da população
Composição
Revolta popular, formada por desempregados, vaqueiros, quilombolas e indígenas
Bandos populares atacam fazendas, atemorizando os proprietários
Exigem a substituição do presidente da província, a expulsão dos comerciantes portugueses e o fim da escravidão
Repressão violenta: cerca de 11 mil balaios foram assassinados
Liberais e conservadores, antes em disputa, se unem para ajudar na repressão ao movimento 
Segundo Reinado: política, economia e guerra
Liberais
Conservadores
Desejavam manter a ordem estabelecida, a monarquia, o escravismo, garantir seus privilégios e manter a maioria da população excluída da política
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Centralização política
Governo forte
Disputas entre liberais e conservadores nas urnas, no Parlamento e nas ruas
Lançam a campanha pela maioridade de Pedro de Alcântara para tirar os conservadores do poder
A campanha ganha adeptos inclusive entre os conservadores como forma de “salvar a nação”
Julho de 1840
D. Pedro II foi aclamado imperador do Brasil com 15 anos de idade
Poder Moderador
Nomeia e demite os presidentes de província
Dissolve a Câmara dos Deputados
Nomeia os senadores
Perdoa sentenças de réus condenados pelo Judiciário
Indica o presidente do Conselho de Ministros
Escolhe o Ministério
Acima dos partidos: manipula e promove um rodízio entre eles
Descentralização política
Autonomia das províncias
Revolução Praieira
Fundação do Partido da Praia
Conservadores sobem ao poder e demitem 40 funcionários ligados aos praieiros
Funcionários se recusam a entregar os cargos e reagem pelas armas
Exigências do Manifesto ao Mundo:
1 – O voto livre e universal do povo brasileiro.
2 – A plena liberdade de imprensa.
3 – O trabalho como garantia de vida para o cidadão brasileiro.
4 – O comércio a retalho só para cidadãos brasileiros.
5 – A extinção do Poder Moderador.
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Contexto pernambucano
Concentração de poder nas mãos de poucas famílias
Domínio do comércio a varejo por comerciantes portugueses
Composição social: senhores de engenho, comerciantes, militares, trabalhadores temporários, pequenos lavradores, rendeiros e desempregados
A luta começa em Olinda e se estende à Paraíba. Um de seus líderes tenta conquistar Recife
Disputa pelo poder político local entre as oligarquias provinciais
Expressou também a insatisfação da população livre pobre
Apesar de algumas vitórias, foi derrotada pelo Império
Economia no Segundo Reinado
O café se torna o principal produto de exportação brasileiro no Segundo Império.
Litoral do Rio de Janeiro → Vale do Paraíba → Zona da Mata e Oeste paulista.
Além do café, o Brasil exportava outros gêneros, como açúcar, algodão, cacau, tabaco, couros, peles e borracha.
Havia também uma produção variada destinada ao mercado interno.
Modernização no Segundo Reinado
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Indústrias e ferrovias
Riqueza vinda do café
Tarifa Alves Branco (1844)
Lei Eusébio de Queiroz (1850)
Indústrias (de tecidos, chapéus, cervejas), companhia de iluminação a gás, várias companhias de seguro e de navegação a vapor, bancos e empresas de mineração e de transportes urbanos.
Ferrovia da baía de Guanabara a Petrópolis; Estrada de Ferro D. Pedro II (futura Central do Brasil); Estrada de Ferro Recife-São Francisco; Santos-Jundiaí; Paulista; Mogiana; Sorocabana.
Fim do tráfico internacional de africanos escravizados
Pressão inglesa
Após lucrar por séculos com o tráfico atlântico, a Inglaterra se posicionou contra esse comércio:
Líder da Revolução Industrial, tinha interesse em ampliar o mercado para os seus produtos.
Com o fim do tráfico, o dinheiro que os proprietários brasileiros gastariam na compra de escravizados poderia ser investido
na aquisição de manufaturados.
Parte da população e dos políticos ingleses havia aderido às ideias iluministas e opunha-se à escravidão.
60
1827: a Inglaterra exige o fim do tráfico como condição para reconhecer a independência do Brasil
1831: lei brasileira declara ilegal o comércio de africanos para o Brasil
A lei de 1831 se torna “letra morta”
1844: A Inglaterra exige a renovação do acordo de 1827
D. Pedro II se recusa a renovar o acordo
1845: a Inglaterra declara o Bill Aberdeen
1850: Lei Eusébio de Queiroz
1850: Lei de Terras
Aumento do tráfico interprovincial de escravos
Racismo e políticas de branqueamento da população brasileira
Guerra do Paraguai (1864-1870)
Interesses em jogo
61
Controle dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e da Prata
Interesse pelas terras férteis e de pastagens
Liderança política na região platina
Brasil: queria garantir a livre navegação nos rios da bacia platina, pôr fim aos conflitos por terra e gado nas fronteiras com o Paraguai e depor o ditador paraguaio Francisco Solano López
Argentina: desejava consolidar o Estado nacional argentino impedindo suas províncias de Entre Rios e Corrientes de separarem-se e formarem países independentes, valendo-se do apoio paraguaio
Paraguai: governado por Solano López, desejava tornar-
-se uma potência regional e conquistar uma saída para o mar, para comerciar com o exterior com maior facilidade
Consequências para o Paraguai: perda da maior parte das indústrias; parte do território; e mais de 200 mil pessoas. Manteve a independência.
Consequências para o Brasil: incorporou territórios; garantiu a ligação fluvial com o Mato Grosso; manteve a liderança na região platina; entre 23 mil e 100 mil mortos; aumento da dívida externa e crise financeira.
Abolição, imigração e indigenismo no Império
62
MOVIMENTO ABOLICIONISTA
Ganha força na segunda metade do século XIX
Luta na imprensa
Passeatas e comícios
Compra de cartas de alforria
O movimento ganha forças com o fim da Guerra do Paraguai
Abolição da escravidão
Pressão inglesa
Resistência dos escravizados
Movimento abolicionista
RESISTÊNCIA DOS ESCRAVIZADOS
Desobediência
Fuga e formação de quilombos
Levantes urbanos
Busca de liberdade para prática de suas culturas e religiões
Inúmeras revoltas no século XIX: mais de 20 na Bahia
		Ano		Nome ou origem da lei		Conteúdo da lei		Lei X Realidade
		1831		Lei criada para atender a exigência da Inglaterra para reconhecer a independência do Brasil		Declarava ilegal o comércio de africanos para o Brasil		Não teve efeitos, pois, após um breve momentos inicial, o tráfico cresceu em vez de diminuir.
		1850		Lei Eusébio de Queiroz		Proibia definitivamente a entrada de escravizados no Brasil		De fato não entraram mais escravizados vindos da África, mas houve um aumento significativo do tráfico interprovincial.
		1871		Lei do Ventre Livre		Definia que os filhos de escravos nascidos a partir daquela data seriam considerados livres		Foi elaborada segundo os interesses dos proprietários de escravos, pois a lei previa que os escravos poderiam ficar sob a autoridade do senhor até os 21 anos de idade.
		1885		Lei dos Sexagenários		Declarava que os escravos a partir de 60 anos eram livres		A lei previa que os escravos deveriam trabalhar por mais três anos. Mesmo que eles conseguissem sobreviver, não conseguiriam arrumar emprego com aquela idade.
		1889		Lei Áurea		Declarou extinta a escravidão no Brasil		De fato foi aplicada, mas os ex-escravos foram deixados em uma situação muito precária.
As leis e a realidade
63
A vida difícil dos recém-libertos
Para amenizar a luta diária pela sobrevivência, organizavam-
-se em centros religiosos, clubes esportivos e grupos de lazer
64
Recém-libertos sem terra, sem instrução, sem dinheiro e sem apoio do governo
Alguns negociaram sua permanência nas fazendas em troca de modestos salários ou do direito de ter uma roça
Alguns migraram para as cidades
Alguns poucos ascenderam socialmente
Foram obrigados a aceitar os piores serviços, os mais baixos salários e a convivência com o racismo
Imigração europeia
SISTEMA DE PARCERIA
Cada família era responsável por um certo número de pés de café e por uma roça de subsistência; o lucro obtido com a colheita era repartido entre o imigrante
e o dono da fazenda.
SISTEMA DE COLONATO
Os colonos recebiam um salário anual pelo trabalho no cafezal e a permissão para plantar milho, mandioca e feijão e criar animais para consumo próprio ou para venda.
Muitos colonos não aguentaram a dureza do trabalho e o tratamento dispensado pelos fazendeiros, retornando à sua terra natal.
65
MOTIVAÇÕES BRASILEIRAS
Necessidade de mão de obra
Políticas de branqueamento
MOTIVAÇÕES DOS MIGRANTES
Busca de trabalho, terra própria e novas oportunidades de vida
Italianos
Trabalharam, majoritariamente, nos cafezais das províncias de São Paulo e do Rio de Janeiro
Portugueses e espanhóis
Foram para as grandes cidades (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) trabalhar como comerciantes, artesãos ou operários
Italianos, alemães e eslavos
Para proteger as fronteiras, D. Pedro II ofereceu lotes de terras no Sul, que foram ocupados por pessoas desses países
Romantismo
Estreia com Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
Busca afirmar a independência e a nacionalidade brasileira: tom ufanista, exaltação da natureza, valorização de personagens indígenas.
Iracema, personagem da obra de mesmo nome do escritor romântico José de Alencar, em uma versão do pintor Antônio Parreiras, 1909.
66
Unidade 4
Imperialismo, industrialização e resistência
Estados Unidos e América Latina no século XIX
67
Segunda fase da Revolução Industrial
Imperialismo, industrialização e resistência
Todo esse avanço tecnológico foi causa e efeito do desenvolvimento do capitalismo. Resultou da aplicação de capital em pesquisa científica e, ao mesmo tempo, provocou um enorme acúmulo de capitais em países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
68
Transportes
• Locomotivas e barcos a vapor
• Ferrovias
• Automóveis (1890)
Comunicações
• Telégrafo (1836)
• Telefone (1876)
Desenvolvimento do capitalismo
Aceleração industrial
Descoberta de novas tecnologias aplicadas na indústria, nos transportes e nas comunicações
1856: descoberta do processo de fabricação do aço
Aplicação na indústria de armas, construção civil e fabricação de máquinas
1870: invenção do dínamo
Permitiu a transmissão de corrente elétrica a longas distâncias
1879: lâmpada elétrica
Permitiu o uso residencial da eletricidade
Década de 1870: invenção e aperfeiçoamento do motor de combustão interna
Permitiu o aproveitamento do petróleo e seus derivados como fonte de energia
Concentração de capital e imperialismo
Influência nos governos de seus países
Incentivo dos governos
69
Grande poder aos bancos
Empresas
Bancos
Concorrência
Concentração de capital
Imperialismo
oportunidades de investimentos para seus capitais
mercados produtores de matérias-primas
mercados consumidores de manufaturados
ouro e diamante (África)
terras e mão de obra barata
Concorrência
Guerra de preços
Concentração de capital
Trustes
Cartéis
Holdings
Grandes grupos econômicos
Teorias racistas
70
Darwinismo social
Raças superiores 
× 
Raças inferiores
Necessidade de civilizar as raças inferiores
Fardo do homem branco
Teoria segundo a qual apenas as raças superiores sobrevivem e triunfam
Erro 1: Não existem raças humanas, apenas a raça humana da qual fazem parte todas as etnias
Erro 2: Não há nenhuma etnia
superior à outra
Justificativa para a dominação imperialista
“Missão civilizadora” a partir da qual se cometeram vários crimes contra a humanidade
Imperialismo na África
		Portugal		Manteve a maior parte dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI
		Alemanha		Chegou tardiamente na corrida pela África, mas conquistou a África do Sudoeste Alemão e a África Oriental Alemã
		Espanha		Conservou o Marrocos espanhol
71
Feitorias no litoral
Ataques e pressão diplomática
Colônias, protetorados, domínios ou áreas de influência
Franceses na Argélia
Conquistam terras e assumem o governo
Os nativos são obrigados a trabalhar nas plantações
Belgas na bacia do Congo
Com uso da força e da diplomacia o Congo se torna propriedade do rei Leopoldo II
Extração de uma enorme fortuna em borracha e marfim
Desorganização do modo de vida nativo
Uma das dominações mais cruéis da história da humanidade
Ingleses na África
A Inglaterra liderou a corrida pela África
Egito e Sudão
Uganda, África Oriental e Rodésia
Resistência africana
72
Séculos XV e XVIII
A presença dos europeus se restringiu ao litoral
Os europeus fundam estabelecimentos permanentes em pontos estratégicos do litoral para fazer comércio com os africanos
A partir do século XIX
Não querem mais apenas fazer comércio
Os europeus querem conquistar as terras africanas e submeter seus povos
Os africanos reagem de formas diversas
Se opunham à perda de soberania, à exploração econômica e à imposição de hábitos ou modos de administração europeus
Revoltas diversas
Rebelião Ashanti (1890 a 1900)
São derrotados pelo poderio bélico inglês, mas demonstram que não aceitam a submissão
Conferência de Berlim
Tensões geradas pela corrida imperialista levaram as potências a se reunirem na Conferência de Berlim, em 1885, para evitar conflitos bélicos entre elas.
A reunião serviu para combinar regras e condições favoráveis à ocupação da África.
A partilha da África ocorreu nos anos que se seguiram à Conferência de Berlim.
Em 1880, os europeus ocupavam 10% do continente e, em 1900, já ocupavam 90% dele.
73
Conferência de Berlim
O novo mapa fixava fronteiras artificiais, misturando culturas e línguas diferentes e separando povos que tinham grande identidade cultural, o
que contribuiu para a eclosão de guerras entre os próprios africanos. Algumas delas se prolongaram até os nossos dias.
74
Partilha da Ásia
Entre os dominadores da Ásia não havia apenas países europeus, mas também os Estados Unidos e o Japão, que conquistaram territórios na Ásia e na Oceania.
75
• Os britânicos chegam à Índia no século XVII e começam a deslocar comerciantes locais
• Por volta de 1750: se apossam da Índia, tornando-a um protetorado inglês
Britânicos na Índia
• Conduzem a falência das tecelagens indianas, transformando a Índia em consumidora de tecidos ingleses
• A Índia torna-se produtora de algodão para alimentar as fábricas inglesas
• Revolta dos Sipaios (1857)
• A Inglaterra esmaga a revolta e assume diretamente o governo da Índia.
Britânicos na China
• Os ingleses introduzem o ópio na China para enfraquecer sua economia e sua política
• A balança comercial chinesa se torna desfavorável em relação à Europa pela primeira vez em torno de 1820
• O governo chinês solicita ao inglês encerrar o comércio de ópio do país e não recebe resposta
• Guerra do Ópio (1839-1842)
• Vitória inglesa
• Tratado de Nanquim: dominação quase total dos ingleses sobre o comércio chinês e abertura a outros países
Estados Unidos e América Latina no século XX
Marcha para o Oeste
76
Partido Republicano X Partido Democrata
Economia em crescimento: tecelagem, fiação e transporte. Incentivo à imigração.
 Corrida do ouro e Destino Manifesto
Lei de povoamento
Acordos, guerra e ouro
A Guerra Civil norte-americana
Abolição da escravidão
Ku Klux Klan
Estados Confederados 
da 
América
Guerra de Secessão 
(1861-1865)
Centro-Norte: trabalho livre e pequena propriedade
Sul: trabalho escravo e grande propriedade escravista
77
Guerra Civil nos Estados Unidos
78
Prosperidade e intervencionismo
79
Reconstrução do país após a Guerra Civil	
Elevação de impostos e incentivo a imigração europeia
Exploração de recursos naturais
Final do século XIX: potência industrial mundial
Concentração de riqueza
Imperialismo estadunidense
80
Imperialismo
estadunidense
América Latina e Filipinas
Doutrina
Monroe
Big Stick
Diplomacia do 
dólar
Pan-
-Americanismo
Canal do Panamá
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1
ÍNDICE
Unidade 1	3
Unidade 2	31
Unidade 3	56
Unidade 4	88
2
Unidade 1
A Proclamação da República
A Primeira República
A Era Vargas
Movimentos sociais: negros, indígenas e mulheres
3
O processo que conduziu à República
Na segunda metade do século XIX, um processo histórico importante foi o que conduziu à implantação da República no Brasil.
4
Crise da Monarquia
Proclamação da República
Questão militar
Questão religiosa
A Lei Áurea aumentou a insatisfação dos fazendeiros do Vale do Paraíba e do Nordeste com a Monarquia. 
Militares se aproximam de ideias republicanas. 
Em 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca e seus soldados demitiram o governo monárquico e iniciaram a República no Brasil.
5
Crise da Monarquia e implantação da República
Os dois primeiros presidentes do Brasil foram militares e governaram entre 1889 e 1894, por isso esse período é conhecido como República da Espada.
6
Governo Deodoro da Fonseca
Constituição de 1891
Reforma e 
crise financeira (encilhamento) 
Executivo, Legislativo e Judiciário
Federalismo e separação entre Igreja e Estado
Voto universal masculino (exceto analfabetos, soldados e clero)
7
Governo Floriano Peixoto
Revolução Federalista:
Guerra civil motivada pela disputa entre o Partido Republicano Rio-
-Grandense e o Partido Federalista.
Causou a morte de milhares de pessoas e só terminou em 1895, com a vitória do Partido Republicano Rio-Grandense.
Segunda Revolta da Armada:
Militares da Marinha bombardearam o Rio de Janeiro com tiros de canhão, para exigir a renúncia do presidente.
Floriano Peixoto, porém, conseguiu dinheiro com os cafeicultores paulistas, comprou navios no exterior e, com o apoio dos soldados do Exército, venceu a revolta liderada pela Marinha.
A Primeira República
8
Oligarquias no Poder
Coronelismo
Política dos governadores
Economia:
Café
Borracha
Cacau
Proteção ao café (Convênio de Taubaté)
Café com política (SP, MG, RS, RJ, BA, PE)
Indústria e operários
Entre 1907 e 1920, o número de empresas cresceu por volta de quatro vezes e o de operários quase duplicou. Os motivos do crescimento são:
A região Sudeste, sobretudo São Paulo, recebeu os maiores investimentos, liderando a corrida industrial no país.
a) capitais nacionais (acumulados com as exportações agrícolas, sobretudo de café);
b) disponibilidade de matéria-prima; 
c) grande oferta de mão de obra barata;
d) um sistema de transportes ligado aos portos.
9
Modernização e urbanização
de São Paulo
Os processos de industrialização e modernização ocorreram ao mesmo tempo em várias cidades.
Em São Paulo, com o boom da economia cafeeira, a cidade ganhou uma extensa rede ferroviária, comercial e financeira.
Dois marcos decisivos nesse processo são:
10
Light: constituição da empresa responsável pelo serviço de transporte e distribuição de energia elétrica.
Bondes elétricos: aumento da velocidade, diminuição no tempo de transporte e melhoria na higiene pública. 
Imigrantes
Industrialização e urbanização estão diretamente relacionadas à imigração.
São Paulo recebeu 57,7% do total de imigrantes.
Autoridades e fazendeiros deram preferência aos europeus. 
Tentativa de branqueamento da população brasileira. 
11
Contestações
12
Guerra de Canudos
Antônio Conselheiro
José Maria
Sertanejos reprimidos. Vilas destruídas e camponeses mortos.
Repressão e destruição de Canudos.
Autonomia, religiosidade de Conselheiro e recusa no pagamento de impostos.
Guerra do Contestado
Tensão entre coronéis, indígenas e posseiros. Camponeses expulsos de suas terras. 
Camponeses seguem o beato José Maria.
Modernização do Rio de Janeiro
13
Belle Époque
Avanços tecnológicos
Luz elétrica, cinematógrafo, aparelhos raio X etc.
Reformas urbanas 
Lei da Vacina Obrigatória
Demolição de casas	 e casebres
Conflitos nas ruas
Revolta da Vacina
Tenentismo
14
O primeiro 5 de julho
“Salvar a honra do exército”
Moralizar a política do país
O segundo 5 de julho
Isidoro Dias Lopes e Miguel Costa
Deposição do presidente Arthur Bernardes
Coluna Prestes
Guerra de movimento
Luta contra o governo
Voto secreto
Obrigatoriedade do ensino primário e melhoria do ensino público
Percorreu 25 mil km através de 12 estados brasileiros
Queimavam registros de cobrança de impostos
15
Os anos 1930
Eleições de 1930
Washington Luís indica Júlio Prestes para a presidência
Aliança liberal
Getúlio Vargas
Voto secreto
Incentivo à indústria nacional
Leis trabalhistas
Anistia aos “tenentes” rebelados
Vitória de Júlio Prestes
Assassinato de João Pessoa
Deposição de Washington Luís 
Getúlio Vargas assume a presidência
16
O primeiro Governo Vargas
A Era Vargas
17
Governo Provisório (1930-1934)
Fortalecimento do Estado e de Getúlio Vargas
Nomeação de interventores
Oposição paulista
Reação à intervenção de Vargas
Frente Única Paulista (FUP)
Morte de MMDC
Revolução Constitucionalista
Derrota paulista
O governo convocou uma Assembleia Constituinte que, em 16 de julho de 1934, votou e aprovou a terceira Constituição do Brasil.
18
Constituição de 1934 
Voto Secreto
Voto Feminino
Justiça eleitoral
Direitos trabalhistas
Ensino primário gratuito e obrigatório
O governo constitucional de Vargas (1934-1937)
Grande Depressão (1929-1933): falências, desemprego e inflação
Eleito pelo voto indireto
Ação Integralista Brasileira
Fascismo
Plínio Salgado
Governo autoritário
Partido único
Censura, etc.
Aliança Nacional Libertadora
Comunismo
Luís Carlos Prestes
Não pagamento da 
dívida externa brasileira
Nacionalização das empresas
 estrangeiras
Reforma agrária
19
O Estado Novo (1937-1945)
20
Ditadura
Plano Cohen.
Trabalhismo
Concessão de benefícios, propagandear e conseguir alcançar os sentimentos de gratidão e retribuição nos trabalhadores.
A propaganda varguista
Propaganda para promover Vargas.
Golpe.
Eleições suspensas, proibição de greves, extinção dos partidos políticos etc.
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Uso do rádio. Hora do Brasil.
Economia: indústria e agricultura
Durante o governo Vargas, a indústria assumiu a posição de liderança que antes cabia à agricultura.
21
Industrialização (por substituição de importações)
Companhia Siderúrgica Nacional 
Companhia Vale do Rio Doce
Companhia Hidrelétrica do São Francisco
Conselho Nacional do Petróleo
Fim do Estado Novo
22
Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Críticas ao governo Vargas (Manifesto dos Mineiros, UNE)
Queremismo
Militares forçam a renúncia de Vargas
Movimentos sociais: negros, indígenas e mulheres
Os negros no pós-Abolição
Além de lutarem por emprego, moradia e salário, os libertos tinham de enfrentar o racismo e a violência policial, que os impediam de circular livremente pelas ruas ou de praticar suas religiões.
Mundo do trabalho
23
Muitas vezes, recebiam o mesmo tratamento do período da escravidão
Mudavam para a cidade em busca de uma vida melhor
Desemprego
Ocupavam terras abandonadas
O Treze de Maio
(1888), A Pátria (1889), O Exemplo (1892), O Baluarte (1903), A Pérola (1911), O Menelick (1915), O Alfinete
(1918), O Kosmos (1922) e O Clarim da Alvorada (1924).
24
Imprensa negra
Jornais da comunidade negra
Denúncia do racismo, da falta de oportunidade e da violência
Sugestão de comportamento e estímulo à autoestima
Valorização da associação e participação política
25
Frente Negra Brasileira
Luta contra o racismo
Curso de alfabetização para adultos
Cerca de 600 mil filiados em diferentes regiões do país
Combate ao preconceito
26
Teatro Experimental do Negro
Protesto pela ausência de negros no palco
Valorização do negro
Luta pela educação do negro
Os indígenas na República
Nos anos 1930 e 1940, uma onda de nacionalismo atravessou o continente americano e levou a uma revalorização da figura do indígena em vários países, entre os quais o México e o Brasil.
27
Marechal Cândido Rondon
Integração total do indígena
Atração, pacificação e civilização
Serviço de Proteção ao Índio (SPI)
Lei n° 5.484, de 1928
Tutela do Estado
Classificação:
Nômades (incapazes legalmente) 
Aldeados (incapazes legalmente)
Incorporados aos centros agrícolas
Reunidos em povoações indígenas
28
A luta das mulheres
A partir do advento da República, as mulheres passaram a reivindicar o acesso pleno à educação, indispensável à autossuficiência econômica, e o direito de votar e de serem eleitas, indispensável à cidadania plena.
29
Myrthes Campos
Bertha Lutz
Nísia Floresta
Leolinda Daltro (Partido Republicano Feminino – 1910)
Pílula, minissaia e calça saint-tropez
30
Anos 1960
Revolução sexual
Betty Friedan e Simone de Beauvoir
Luta feminista
Salários e direitos iguais aos dos homens
Vagas no funcionalismo público e na universidade
Unidade 2
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
Grande Depressão
Fascismo e nazismo
Segunda Guerra Mundial
31
Primeira Guerra Mundial
(1914-1918)
Conflito mundial e total (os alvos não eram apenas militares, mas também civis).
32
Formação de blocos militares rivais
Rivalidades imperialistas
Tríplice Aliança
Alemanha
Tríplice Entente
Grã-Bretanha
França
Rússia 
Império Austro-Húngaro
Itália
As fases da guerra
33
Guerra de movimento
Intenso movimento de tropas
Avanço alemão e contra-ataque francês
Guerra de trincheiras
Frente Ocidental estacionada
Sem grandes vitórias
640 km de trincheiras
Outros acontecimentos importantes
34
Itália muda de lado
Em 1915, a Itália rompe com a Alemanha e passa a guerrear ao lado da Tríplice Entente. 
Novos aliados britânicos
Romênia, Grécia, Estados Unidos, Brasil.
Novos aliados alemães
Bulgária e Império Turco-Otomano.
Rússia sai da guerra
Por conta da Revolução Russa,
o país assina tratado de paz com a Alemanha e deixa o conflito.
Nova guerra de movimento
Alemanha ataca Frente Ocidental novamente, mas sofre derrota.
Rendição alemã
A monarquia alemã é derrubada e o novo governo assina um pedido de rendição em 1918. 
O fim, o saldo e os desdobramentos da guerra
35
Uso de
tecnologia bélica
Aviões, canhões, tanques e gases venenosos.
Aumento do número de mortos.
Saldo de mortes
9,2 milhões de mortos.
20 milhões de mutilados.
Tratado de Versalhes
Alemanha obrigada a devolver territórios.
Ceder colônias aos vencedores.
Pagamento de indenização bilionária.
Restrições ao tamanho do exército e da posse de certos armamentos.
Milhares de órfãos e refugiados.
Redistribuição das forças internacionais
Europa depois da Primeira Guerra Mundial (1919)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 90-91.
Europa antes da Primeira Guerra Mundial (1914)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 88.
Reorganização das fronteiras europeias.
Estados Unidos se tornam uma potência global. 
36
Partilha da Palestina
proposta pela ONU (1947)
Fonte: FERREIRA, Graça Maria de Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2000. p. 62.
A Questão Palestina
37
Interesses britânicos e franceses no Oriente Médio ainda durante a Primeira Guerra Mundial.
Compromisso britânico pela criação de um Estado judaico na Palestina.
Com a perseguição aos judeus na Alemanha nazista, muitos deles se mudaram para a Palestina. O aumento da população judaica gerou conflitos com a população árabe que lá vivia.
Plano da ONU para a partilha da Palestina em dois Estados: um judeu e outro árabe.
O Estado de Israel foi fundado em 1948. Vários conflitos ocorreram desde então e a paz ainda não chegou à região.
A Revolução Russa
A Rússia czarista
Monarquia absolutista
Poder concentrado no czar
Dinastia Romanov
Rebeliões camponesas
Rebelião Pugatchev (1773-1775)
Antecedentes
38
Modernização e indústria
Greves operárias.
39
Migração do campo para a cidade.
Industrialização: exploração de petróleo, produção e aço e construção de ferrovias.
Condições de trabalho precárias.
Doutrina marxista
Socialismo
No século XIX, Karl Marx e Friedrich Engels criaram uma corrente dentro do socialismo, à qual nomearam de socialismo científico.
40
O capital e Manifesto do Partido Comunista
Transformação da sociedade: repartição da riqueza
Oposição ao liberalismo
Sociedade sem classes
Maior igualdade social
Socialismo na Rússia
Bolcheviques
×
Mencheviques
41
Rebelião popular de 1905
Sovietes
Guerras
42
Pobreza da população
Reivindicações de operários e suas famílias 
Domingo sangrento
O processo revolucionário
43
Primeira Guerra Mundial
Protestos
Derrubada do czar
Governo provisório
Libertação de presos políticos
Liberdade de imprensa
Vladimir Lênin
Fim do governo provisório
Retirada da Rússia da guerra
Repartição das terras
Guarda vermelha
O governo Lênin
Guerra civil
Confisco de terras da família real
Igualdade de direitos entre homens e mulheres
Estatização da economia
Saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial
NEP 
(Nova Política Econômica)
Exército Branco × Exército Vermelho
Comunismo de guerra, confisco da produção agrícola 
Vitória bolchevique
Incentivo ao comércio
 
Entrada de capitais estrangeiros
Recuperação da agricultura
44
A Formação da URSS
Em dezembro de 1922, um grande congresso reunindo os diferentes povos que habitavam o território russo fundou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
45
Grande Depressão (1929)
46
Grande Depressão
Quebra da Bolsa de Valores de Nova York
Concentração de riquezas
Superprodução agrícola
Concorrência europeia
Baixos salários
Endividamento dos produtores rurais
Consequências da Grande Depressão: desemprego e falta de esperança.
Esses fatores favoreceram o surgimento de políticos e partidos autoritários. 
Acusavam as democracias liberais pelos problemas.
Esse cenário favoreceu o estabelecimento de regimes políticos como o fascismo italiano e o nazismo alemão.
A ascensão dos fascismos
47
Os regimes fascistas apresentam algumas características políticas comuns:
48
O indivíduo deve sempre se submeter aos interesses da coletividade.
Qualquer ação é legítima contra um inimigo, mesmo que ultrapasse limites morais, jurídicos ou religiosos, incluindo o uso da violência.
Rejeição à democracia, ao socialismo e ao liberalismo.
Líderes políticos sempre do sexo masculino, que fazem discursos mobilizadores e têm apoio incondicional dos seus seguidores.
Outros povos podem ser dominados, mesmo que vá contra leis humanas ou divinas.
Os dois principais regimes fascistas surgidos na Europa naquele período foram o fascismo (Itália) e o nazismo (Alemanha). 
49
Fascismo
(Itália)
Antecedentes: Fim da Primeira Guerra Mundial e desemprego.
Recursos: polícia secreta; perseguição aos opositores; fechamento dos demais partidos; censura e propaganda.
Houve ainda o Tratado de Latrão, que determinou a concessão do território do Vaticano à Igreja Católica, conquistando seu apoio ao regime. 
Líder: Benito Mussolini.
Nazismo
(Alemanha)
Antecedentes: Tratado de Versalhes e reflexos econômicos da Grande Depressão.
Recursos: polícia secreta; perseguição aos judeus e opositores; fechamento de sindicatos, jornais e demais partidos políticos; censura e propaganda.
Líder: Adolf Hitler.
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – antecedentes 
50
Consequências do fim da Primeira Guerra Mundial
Itália:
- insatisfação com os resultados do conflito;
- postura expansionista;
- conquista da Etiópia.
Japão: 
- intensa industrialização; 
- postura imperialista;
- invasão de parte da China.
Alemanha:
- volta da militarização; 
- ocupação de territórios estrangeiros;
- as duas políticas contrariavam as determinações do Tratado de Versalhes.
Incapacidade da Liga das Nações em manter a paz na Europa; formação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio.
A deflagração oficial da Segunda Guerra Mundial ocorreu após uma sucessão de invasões territoriais e infrações de tratados políticos estabelecidos:
51
Março de 1938 
Alemanha, Inglaterra e França reuniram seus líderes na Conferência de Munique. A região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, foi cedida para ocupação alemã como política de apaziguamento.
1939
A Tchecoslováquia foi totalmente ocupada pela Alemanha, desrespeitando o acordo de Munique.
1939
Hitler, líder alemão, assinou com Stálin, líder soviético, um pacto de não agressão e secretamente acertaram a ocupação e divisão da Polônia.
Setembro de 1939
Alemães ocuparam o oeste da Polônia e os soviéticos ficaram com o leste. A Inglaterra reagiu às invasões declarando oficialmente guerra à Alemanha.
Nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial aconteceram várias ofensivas nazistas, resistência de seus adversários e adesão de outros países ao combate:
52
Ofensiva nazista (1940)
Guerra-
-relâmpago: invasão de cinco países em cinco dias
Resistência inglesa (1940)
Batalha entre as forças aéreas inglesas e alemãs em Londres
Resistência soviética (1941-1943)
Alemanha quebrou o pacto de não agressão
Invasão da Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica e França
Os ingleses detiveram os nazistas
Soviéticos: tática da terra arrasada
Batalha de Stalingrado: vitória dos soviéticos e recuo nazista
Guerra no Oriente e participação do Brasil
(1941-1942)
Estados Unidos (Aliados) e Japão (Eixo) em guerra
Ataque a Pearl Harbor (1941)
Brasil definiu
apoio aos Estados Unidos e declarou guerra ao Eixo (1942)
 Os anos finais da Segunda Guerra Mundial foram marcados por avanços dos Aliados e recuo do Eixo:
53
A partir de 1943, o exército soviético iniciou marcha rumo a Berlim.
Os Estados Unidos derrotaram o Japão em 1942, o que lhes permitiu iniciar o contra-ataque no restante da Ásia e no norte da África.
Do norte da África, parte dos Aliados chegaram até a Itália, e em 1945 capturaram Mussolini.
Em 1944, os Aliados ingleses e americanos desembarcaram na Normandia (nordeste da França) e tomaram Paris dos nazistas.
Berlim estava cercada tanto por soviéticos quanto pelo grupo anglo-americano dos Aliados. Em 1945, a Alemanha assinou sua rendição e o conflito foi encerrado na Europa.
Bombas sobre o Japão (1945)
Resistência do Japão em relação aos Estados Unidos;
Estratégia dos pilotos kamikazes; 
Estados Unidos decidiram acelerar a rendição japonesa.
Em agosto de 1945, duas bombas atômicas foram lançadas em território japonês. Uma delas atingiu Hiroshima e a outra Nagasaki.
54
55
O Holocausto
Após o fim da guerra, em novembro de 1945, o tribunal de Nuremberg começou o julgamento dos dirigentes nazistas. Um dos graves crimes cometidos foi o extermínio sistemático de milhões de pessoas.
Desde 1942, os nazistas aprisionaram em campos de extermínio judeus e outros grupos como ciganos, soviéticos, religiosos opositores do regime, homossexuais e deficientes físicos.
Essas atrocidades eram tratadas como boatos e só foram confirmadas após o fim do conflito. Estima-se que mais de 6 milhões de pessoas morreram nesse sistema de extermínio nomeado como Holocausto.
Unidade 3
• A Guerra Fria
• Revoluções socialistas: China e Cuba
• Nacionalismos africano e asiático
• Brasil: uma experiência democrática (1945 a 1964)
• Ditaduras na América Latina
56
A Guerra Fria
57
• Final da Segunda Guerra Mundial (1945) até o desmembramento da União Soviética (1991).
 • Conflito permanente entre os Estados Unidos e a URSS.
Os dois lados:
• evitavam o confronto militar direto;
• usaram a propaganda, a espionagem e a violência.
Conferência de Yalta
58
Churchill (Inglaterra), Roosevelt (Estados Unidos) e Stalin (URSS) reuniram-se para discutir os rumos do mundo:
Os países ocidentais cederam uma parte da Polônia para a URSS e permitiram o aumento da influência soviética nos países do Leste Europeu libertados do domínio nazista.
Essas medidas foram tomadas sem que os países afetados fossem ouvidos.
Conferência de Potsdam
Aliados reuniram-se novamente e tomaram uma série de medidas: 
destruição de todos os símbolos, livros e monumentos nazistas (desnazificação); 
criação do Tribunal de Nuremberg; 
divisão da Alemanha (e da capital Berlim) em quatro setores de ocupação. 
59
Organização das Nações Unidas
60
Principais objetivos
Manutenção da paz e da segurança
Promoção de relações amistosas entre as nações
Cooperação internacional para resolução de problemas
Respeito aos direitos humanos
Principais órgãos
Conselho de Segurança
Conselho Econômico e Social
Assembleia Geral
Secretariado
Um mundo bipolarizado
Winston Churchill: “cortina de ferro”
61
Cruzada contra o comunismo
Doutrina Truman
Capitalistas × comunistas
Plano Marshall
Concessão de tecnologia
Programa
Possibilitou rápida recuperação econômica de países como Inglaterra, Alemanha Oriental e França
Resultados
62
Ajuda econômica aos países capitalistas da Europa
Empréstimos a longo prazo e juros reduzidos
Investimentos volumosos
Fortaleceu a liderança mundial dos Estados Unidos
Estimulou exportações estadunidenses para a Europa
Diminuiu a força do comunismo no continente europeu
O Muro de Berlim
63
Alemanha Ocidental (capitalista) × Alemanha Oriental (comunista)
Divisão da cidade de Berlim: Berlim Ocidental x Berlim Oriental
Bloqueio de Berlim
Comecon
A Guerra da Coreia
Ocupação estadunidense e soviética
Zona desmilitarizada
República Popular Democrática da Coreia do Norte (socialista)
República Popular Democrática da Coreia do Sul (capitalista)
Tensão na fronteira: Armistício de Panmunjon
64
Corrida armamentista e espacial
65
Bomba atômica
Bomba de hidrogênio
Altos investimentos em armas nucleares
Satélites artificiais (Sputnik 1 e Sputnik 2)
Yuri Gagarin e Neil Armstrong
China
Considerada matriz cultural do Extremo Oriente
Tratado de Nanquim
Dinastia Qing (1641-1911)
Território influenciado por potências como Inglaterra, França, Alemanha, Japão e Estados Unidos
Revoluções socialistas: China e Cuba
66
Subordinação ao Ocidente
67
Dominação e resistência
Notáveis e mandarins
Camponeses: maioria da população, pagavam impostos e sustentavam a Corte, as elites e os estrangeiros 
Revolta dos Boxers
Proclamação da República
68
Partido Nacional do Povo (Kuomintang)
 • Nacionalistas
 • Sociedades secretas
 • Textos críticos ao império
 • Atos de rebeldia 
Fim do império e instauração da República (1911)
• Senhores da Guerra
• Fome e revoltas
69
A guerra contra o Japão
Japão ataca a China
O governo de Mao Tsé-tung
Estatização de grandes empresas
Nacionalistas e comunistas contra o Japão
Fim da guerra com o Japão
Exército Popular de Libertação (EPL)
República Popular da China 
China Nacionalista 
Distribuição de terras aos camponeses
Industrialização
Direitos iguais entre mulheres e homens
Grande Salto para a Frente
Desenvolvimento da China
Comunas Populares
Fome, desemprego, morte
Tensões e rompimento com a URSS
Revolução Cubana
Concentração da riqueza em mãos de poucas famílias
População vivendo de forma precária
Ditaduras corruptas e violentas
Golpe de Fulgencio Batista
Fidel Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos: revolução
70
Fidel Castro no poder
Crise dos Mísseis
71
Reforma agrária com distribuição de terras
Redução no valor dos aluguéis residenciais, dos medicamentos e nas tarifas telefônicas e de eletricidade
Nacionalização de bancos e empresas
Nacionalismos africano e asiático
72
Razões das independências:
A força de movimentos como o pan-
-africanismo e a negritude
Luta dos próprios africanos e dos asiáticos pela independência de seus países
Enfraquecimento das potências colonialistas europeias após a Segunda Guerra Mundial
Índia
73
Mohandas Gandhi
Resistência pacífica
Desobediência civil e não violência
União entre hindus e muçulmanos
República da Índia 
República do Paquistão
Paquistão Oriental: Bangladesh
Joia mais preciosa da Coroa Britânica (grandes lucros)
África
74
Pan-
-africanismo
Movimento político-ideológico
Negritude
Movimento político-literário
Transformar a situação de todos os africanos e seus descendentes
Libertar os negros da pobreza e da opressão
Raça como fator capaz de unir e conferir identidade aos diversos povos negros
Marcus Garvey: “África para os africanos”
Léopold Senghor e Aimé Césaire
Valorização das culturas negras
Africanos e seus descendentes tinham um patrimônio cultural comum
Busca por uma vida melhor e independente
Revista Présence Africaine
75
Congo
Administração Belga: autoritária e racista
Angola, Moçambique e Guiné-Bissau
Países dominados por Portugal
A Revolução dos Cravos
Altos gastos com a guerra na África
Explorado por companhias internacionais
Falta de liberdade de expressão, de representação
Abako: associação do baixo congo
Movimento Nacional Congolês
Greves e manifestações de rua
Independência em 1960
Intensa exploração
Trabalho em troca de roupas e comida
Centro de Estudos Africanos
MPLA: Movimento Popular para Libertação de Angola
Frelimo: Frente para a Libertação de Moçambique
PAIGC: Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde
Morte de milhares de jovens soldados
Descontentamento popular
Revolução dos Cravos
Jovens oficiais das Forças Armadas
Amplo apoio popular
Fim da ditadura salazarista
Reconhecimento das independências africanas
África do Sul
• Descendentes de europeus (minoria da população)
• Leis segregacionistas (1911)
• Apartheid
• Congresso Nacional Africano (CNA)
• Nelson Mandela
• Massacre de Soweto
• 1990: fim do apartheid
• 1994: Eleição de Nelson Mandela
76
Brasil: uma experiência democrática
(1945 a 1964)
No período de 1945 a 1964, o Brasil viveu uma experiência democrática, marcada pela disputa entre dois projetos políticos:
77
Projeto nacionalista
Líder: Getúlio Vargas;
Grande intervenção do Estado na economia;
Movimentação de capital estrangeiro no Brasil controlada pelo Estado;
Posição de independência em relação aos EUA.
Projeto liberal
Líder: Carlos Lacerda (UDN);
Interferência mínima do Estado na economia;
Livre movimentação do capital estrangeiro no país, sem regulação estatal;
Alinhamento total aos EUA, incluindo combate ao comunismo.
Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente em 1945.
Seu mandato (1946-1950) foi simultâneo ao início da Guerra Fria. Dutra alinhou-se aos EUA.
Ainda em seu governo, houve a votação e aprovação de uma nova Constituição para o Brasil:
Governo Dutra
78
Constituição (1946)
Amplas liberdades de pensamento, expressão e associação
Grande autonomia a cada um dos três poderes
Definição do Brasil como uma República federativa presidencialista
Direito ao voto garantido para ambos os sexos (exceto analfabetos)
Direito à greve (exceto serviços “essenciais”)
O candidato Getúlio Vargas foi eleito, dando início ao seu segundo mandato como presidente no Brasil:
As eleições de 1950
79
Nacionalismo
Exploração e refino do petróleo no Brasil
Trabalhismo
Greves por aumento de salário 
A morte de Vargas (1954)
Atentado a Carlos Lacerda
Campanha
“O petróleo é nosso”
Aumento de 100% do salário mínimo
Ministro do Trabalho: João Goulart
Pressão política – “mar de lama”
Aeronáutica lançou manifesto por renúncia
Suicídio e carta-
-testamento
Criação da Petrobras
Em 1955, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito presidente e João Goulart, vice-presidente;
União Democrática Nacional (UDN) questionava o resultado das eleições e organizou golpe de Estado;
As tentativas golpistas foram frustradas pelo general Lott, que assegurou a posse de JK com a segurança de soldados.
O governo de Kubitschek foi marcado por uma política econômica chamada de desenvolvimentismo, conduzida por um Plano de Metas, para cinco grandes frentes de atuação:
Lott garante a posse de JK
80
Energia 
Transporte
Indústria
Alimentação
Educação
81
Brasília, indústria e desigualdades
Mudança da capital do país para a cidade de Brasília;
Grande projeto arquitetônico que levou 3 anos para ser executado;
Chamada de meta-síntese. 
Indústria no governo JK
Desigualdade social e regional
Otimismo e geração de empregos
Concentração na região Centro-Sul
Migração de outras regiões
Inflação
Empossado como presidente em 1961 e tendo o adversário político João Goulart como vice, Jânio Quadros teve um mandato breve e polêmico:
Governo Jânio Quadros
82
Restrição dos gastos do governo
- Controle da inflação e renegociação da dívida externa;
- Medida impopular.
Política externa
O presidente negou-
-se a manter o alinhamento com os EUA e buscou relações mais estreitas com a China e a URSS, além de condecorar o líder cubano Che Guevara.
Pressão política
Após o episódio com Che Guevara, Jânio Quadros passou a sofrer pressão política, especialmente do grupo ligado a Carlos Lacerda. Renunciou em agosto de 1961. 
Após a renúncia de Jânio Quadros, o vice-presidente eleito, João Goulart, assumiu o governo do país.
Governo João Goulart e o golpe civil-militar de 1964
83
Oposição
Comício pelas Reformas de Base 
Goulart pressionado tanto por apoiadores quanto opositores das Reformas
Golpe civil-militar
Agrária, administrativa, bancária, tributária, eleitoral e educacional
Reformas de Base
UDN, empresários e militares e EUA contra a posse de Jango
Líderes sindicais, movimentos estudantis e alguns governadores a favor da posse
Solução: parlamentarismo proposto em plebiscito
Contrários: empresários, alto clero, altos oficiais militares, grandes jornais e alguns institutos mantidos por empresários brasileiros e estadunidenses
80% da população votou a favor do presidencialismo
Favoráveis: movimentos sociais organizados
Marcha da Família com Deus pela Liberdade
31 de março de 1964: Tropas nas ruas e Congresso Nacional anunciou o cargo de presidente como vago; golpe civil-militar
Ditaduras na América Latina 
Brasil
84
Regime Militar
Livrar o país do comunismo
O Governo Castelo Branco
Líderes sindicas presos
O Governo endurece
Ato Institucional nº 2 (AI-2)
 ‐ Extinguiu todos os partidos políticos
 ‐ Aliança Renovadora Nacional (ARENA)
 ‐ Movimento Democrático Nacional (MDB)
Restabelecer a hierarquia e a ordem
Deposição de João Goulart
Perseguição aos opositores
Ato Institucional nº 1 (AI-1) 
 ‐ Suspensão de direitos políticos por dez anos
 ‐ Autorização para cassar mandatos 
 ‐ Eleições indiretas para presidente
A linha dura no poder
Funcionário públicos demitidos
Políticos cassados
Economia
 ‐ Cortou gastos
 ‐ Contraiu empréstimos dos Estados Unidos
 ‐ Comprimiu os salários dos trabalhadores
 ‐ Eliminou a estabilidade de emprego e criou o FGTS
Ato Institucional nº 3 (AI-3)
Ato Institucional nº 4 (AI-4)
Lei de Imprensa
Lei de Segurança Nacional
Ascenção de Costa e Silva
Grupos de resistência democrática
Passeata dos Cem Mil
Ato Institucional nº 5 (AI-5)
 ‐ Fechar o Congresso Nacional
 ‐ Fazer leis e ordenar a intervenção nos estados e municípios
 ‐ Cassar políticos eleitos pelo povo
 ‐ Decretar estado de sítio
 ‐ Suspender o direito de habeas corpus 
 
Brasil
85
Governo Médici 
(1969-1974)
Governo Geisel 
(1974-1979)
Abertura lenta, gradativa e segura
O mais repressivo da história brasileira
Torturas sistemáticas
Luta armada
Propaganda de massa
“Milagre econômico”
Assassinato de Vladimir Herzog
Extinção do AI-5
Lei de Anistia
Chile e Argentina
86
Chile
O governo de Salvador Allende
Socialismo
Reforma agrária
Nacionalização de empresas privadas
Alfabetização em massa
A ditadura do General Pinochet
Terror de Estado
Neoliberalismo
1980: Constituição
outorgada
Argentina
Peronismo
Golpe de estado: Jorge Rafael Videla
Desindustrialização
Violência e repressão militar
Centro especializados em torturas
Mães da Praça de Maio
Unidade 4
Redemocratização no Brasil
Fim da Guerra Fria
Globalização
87
Brasil contemporâneo
88
Governo João Figueiredo (1979-1985)
Crise econômica e intensificação da resistência ao Regime Militar.
Governo José Sarney 
(1985-1990)
Vice de Tancredo Neves assume.
Abertura lenta e gradativa do regime (fim do bipartidarismo, eleições diretas para governador).
Movimento Diretas Já, pelo voto direto para presidente.
Tancredo Neves, da oposição, venceu a eleição
para presidente, mas faleceu antes de assumir.
Estabelece voto direto para presidente, estende o direito de voto aos analfabetos, promete nova constituição.
Plano Cruzado (nova moeda, congelamento dos preços, reajuste automático de salário, criação do seguro-desemprego).
Com o descongelamento dos preços, inflação volta a subir.
Greves.
• Garantias trabalhistas.
• Movimento negro conquistou a definição de racismo como crime inafiançável e imprescritível.
• Povos indígenas conquistaram o direito às terras tradicionalmente ocupadas.
• Garantia da liberdade de expressão e proibição da censura.
• Possibilidade de proposição de novas leis por iniciativa popular.
89
Constituição Federal de 1988
• República federativa e presidencialista.
• Eleições diretas.
• Mandato presidencial de 4 anos.
• Voto obrigatório (maiores de 18 e menores de 70 anos).
• Voto facultativo (jovens entre 16 e 17 e maiores de 70 anos).
90
Governo Collor
Plano Collor (bloqueio de contas bancárias, congelamento de preços, demissão de funcionários públicos, aumento de impostos, elevação da taxa de juros, privatização, eliminação de impostos sobre importados).
Governo Itamar Franco
Vice de Collor assume.
Queda da inflação, diminuição do consumo, falências e aumento do desemprego levaram à recessão.
Denúncia de corrupção (caso PC).
Governo conciliador.
 Impeachment.
Denúncia de corrupção (Escândalo dos Anões do Orçamento).
Plano Real (nova moeda, aumentos de impostos e cortes no orçamento).
Diminuição da inflação, aumento do poder de compra e do consumo.
Governos Fernando Henrique Cardoso
91
1º mandato
Manutenção da estabilidade econômica.
2º mandato
Juros altos e privatizações para atrair capital estrangeiro.
Diminuição do investimento produção nacional, demissões, aumento do desemprego.
Aceleração do programa de privatizações.
Oposição de governadores, partidos políticos e movimentos sociais.
Avanços na Educação, na Saúde e no controle dos gastos públicos.
Aprovação da reeleição para cargos de presidente, governador e prefeito.
Denúncia de corrupção (acusação de compra de votos para a aprovação da reeleição).
Governos Lula
92
1º mandato
Criação de ministérios voltados a temas sociais.
2º mandato
Crescimento da economia: programa de investimentos em obras públicas, controle da inflação e saldos positivos na balança comercial. 
Aumento considerável de empregos formais.
Programa Fome Zero: composto de políticas estruturais (reforma agrária) e específicas (melhoria da merenda escolar, Bolsa Família). 
Política externa: G20, Brics, aumentos de parceiros comerciais.
Continuidade nos avanços na Educação: escolarização e bolsas em universidades.
Denúncia de corrupção (mensalão).
Diminuição dos índices de pobreza.
Governos Dilma Rousseff
93
1º mandato
Crise econômica.
2º mandato
Dificuldade em aprovar pacote fiscal no Congresso.
Aprofundamento da crise econômica.
Medidas para melhorar a economia: aumentos de investimentos em obras públicas, desoneração de parte do setor produtivo, queda na taxa de juros, diversificação de parceiros comerciais, concessão de infraestrutura.
Impeachment.
Michel Temer, vice-presidente, assume.
Manifestações de 2013.
Denúncia de corrupção (Petrobras).
Fim da Guerra Fria e Globalização
Mikhail Gorbachev assumiu o comando da União Soviética em 1985, no ápice de uma crise arrastada pelos últimos governantes.
Governo Gorbachev
94
Crise na URSS
Crescentes gastos com forças policiais
Gastos com a corrida armamentista
Baixa produtividade da pecuária
Baixa produtividade na agricultura
Baixo investimento em tecnologia
Ineficiência da burocracia soviética
Durante seu governo, Gorbachev iniciou dois movimentos de reforma na União Soviética:
95
Economia:
Perestroika (reestruturação)
Cortes nos gastos com os conflitos militares no Afeganistão;
Política:
Glasnost (transparência)
Libertação dos presos políticos;
Demissão de funcionários corruptos;
Fim da censura à imprensa;
Liberação do direito de greve;
Substituição do sistema de partido único pelo pluripartidarismo.
Estímulo à renovação tecnológica e competitividade entre empresas;
Fim do monopólio estatal sobre alguns setores do mercado;
Permissão para a abertura de lojas comerciais;
Autorização para entrada de empresas estrangeiras no país.
As reformas iniciadas por Gorbachev não se desenvolveram da forma esperada;
Um dos fatores do insucesso foi a dificuldade de transição entre um sistema econômico comunista para um sistema capitalista;
Outro fator relevante era a pressão sofrida pelo governante tanto por políticos da velha guarda soviética quanto pelos parlamentares desejosos de mudanças.
A extinção da URSS e a formação da CEI
96
Em 1991, Gorbachev sofreu um golpe de Estado. Apesar de sua rápida volta como líder, a continuidade da URSS era insustentável.
No mesmo ano, foi criada a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), integrada inicialmente pela Federação Russa, Belarus e Ucrânia. A URSS estava oficialmente extinta.
Derrubada do Muro de Berlim.
Globalização
97
Características
Internacionalização da produção
Mercado de trabalho
Revolução Técnico-Científico-
-Informacional provocou a extinção de alguns postos de trabalho
Protestos
Alvos: empresas transnacionais, dirigentes de países ricos, FMI e OMC
Circulação de informações
Mercado de trabalho exige mais instrução e qualificação
Novas funções ligadas à tecnologia
Prejuízos para países em desenvolvimento
Destruição de empregos
Aprofundamento das desigualdades sociais, internamente nas nações e entre elas
Aumento crescente da circulação de capitais
Aumento extraordinário do comércio mundial
Economia instável, sujeita às oscilações de vários capitais
Exigências do FMI prejudicam países em desenvolvimento 
Um mundo multipolarizado
Fim da URSS: expectativa de ordem mundial unipolar no século XXI, regida pelos Estados Unidos, a superpotência do século XX;
Nos primeiros anos do século XXI, com o fortalecimento do Japão, da China e da União Europeia, a ordem mundial se tornou multipolarizada.
O mundo contemporâneo é marcado por vários conflitos como a desigualdade social, acidentes ambientais, terrorismo, tráfico de drogas, preconceitos e várias guerras espalhadas pelo globo.
98
As principais razões para os protestos
desigualdade social e econômica;
desemprego e a falta de uma política para a juventude;
opressão à mulher e censura;
ditadores corruptos que se perpetuavam no poder por meio da violência.
Levantes populares na África e no Oriente Médio
99
2010: protestos no norte da África e no Oriente Médio, apoiados por potências ocidentais.
2011: A morte de Mohamed Bouazizi gera uma série de revoltas na Tunísia, Líbia e Iêmen.
Os levantes contaram com a tecnologia de telefones móveis, redes sociais e televisão durante as ações.
Outros países que passaram pelo movimento foram: Bahrein, Kuwait, Omã, Jordânia, Argélia, Marrocos e Síria.
Desafios do mundo contemporâneo
100
1. Desigualdade social, especialmente em países em desenvolvimento.
2. Cerca de 1 bilhão de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
3. Violência, o que envolve tráfico de drogas, terrorismo e segurança pública.
4. Uso de tecnologias e produtos em massa sem o conhecimento de seus efeitos.
5. Perda de credibilidade do Conselho de Segurança da ONU, cuja missão principal é evitar conflitos.
6. Questão ambiental: qualidade de vida e desastres ecológicos.
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HIS2_V8.pptx
ÍNDICE
Apresentação 1	3
Apresentação 2	13
Apresentação 3	23
Apresentação 4	33
Apresentação 5	43
Apresentação 6	53
Apresentação 7	63
Apresentação 8	73
Apresentação 1
Intelectuais europeus e o Iluminismo
A questão do Iluminismo e da ilustração
Nascimento do Iluminismo
Pensadores iluministas
Iluminismo e religião
Iluminismo e política
Repercussão social das ideias iluministas
3
O nascimento do Iluminismo
Essa ideia de “iluminação” foi inspirada pela filosofia antiga, sobretudo por Platão. 
4
Movimento intelectual que ocorreu na Europa, no século XVIII.
Filósofos iluministas pretendiam tornar a sociedade europeia mais racional. 
O Iluminismo influenciou movimentos sociais pelo mundo. 
Entre os movimentos que influenciou, estão a Revolução Americana, a Revolução Francesa, a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana. 
Revolução científica
Ocorrida no século XVII, marcou uma nova forma de compreender o mundo. 
Nesse período se estabeleceu o método científico – observação rigorosa e sistemática da natureza. 
Pensadores da época
5
Francis Bacon (1561-1626)
A esse pensador interessavam a renovação do conhecimento e a fundação de uma nova forma de ciência.
Galileu Galilei
(1564-1642)
Considerado um dos precursores do método científico. 
René Descartes (1596-1650)
Defendia o método racional de pensamento e o uso da reflexão e da dúvida para chegar à verdade. 
Entre os séculos XVII e XVIII, destacaram-se entre os pensadores ingleses a necessidade da tolerância e o uso da razão como instrumento fundamental do conhecimento humano. 
6
 John Locke (1632 -1704)
Um dos pioneiros do liberalismo. 
Isaac Newton (1643 -1727) 
Afirmava que a ciência deveria descobrir leis universais e demonstrá-las por meio da razão.
Defendia a liberdade de consciência, a tolerância religiosa e a separação entre a Igreja e o Estado. 
Os filósofos iluministas
Profundamente influenciados pelos avanços da ciência, aplicaram os métodos desenvolvidos no século XVII em suas análises. 
7
Montesquieu
(1689-1755)
Principal obra: O Espírito das Leis, de 1748. 
Defendeu a separação entre religião e polícia e a divisão do poder do Estado em: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. 
Voltaire (1694-1778)
Publicou Cartas Inglesas, em 1734. 
Defendeu a liberdade de expressão e criticou o Absolutismo e o controle que a Igreja exercia sobre a vida das pessoas. 
Em geral, os filósofos iluministas defendiam: 
A extinção da ignorância e da superstição.
O uso da razão para conquistar a liberdade. 
A tolerância e a liberdade religiosa e política.
A liberdade de consciência e de expressão. 
A condenação das injustiças e dos privilégios. 
8
Jean-‑Jacques Rousseau (1712-1778) 
Publicou Do Contrato Social, em 1762. 
Defendia que os cidadãos deveriam abrir mão de seus direitos individuais em favor da comunidade, a fim de ser garantida a liberdade em uma sociedade civil. 
Denis Diderot (1713-1784)
Com o filósofo francês D'Alembert, organizou a Enciclopédia, obra que contou com a participação de diversos pensadores e que abordava temas relacionados à Filosofia, às Ciências, às Artes, à Política, à Economia e à Geografia. 
Iluminismo e religião
Para Voltaire e outros filósofos, a religião era culpada pelos males da sociedade francesa. Assim, a razão deveria substituir a superstição cristã.
9
Religião
Alvo de críticas pelos filósofos iluministas. 
Crítica à superstição, ao fanatismo e à intolerância religiosa. 
Crítica ao dogma, conjunto de princípios autorizados pela Igreja. 
Deísmo 
Grande parte dos filósofos iluministas acreditava em uma força divina.
Para os deístas, a divindade era um ser onisciente presente na natureza, mas que não interferia na vida dos homens. 
Iluminismo e política
10
Poder absoluto também foi alvo de críticas dos pensadores iluministas. 
Contestava-se o despotismo, regime em que o governante possui poder absoluto. 
A maior preocupação era encontrar uma maneira de controlar o poder excessivo dos governantes. 
Montesquieu e os Três Poderes
Poder Executivo (executa e administra as leis)
Poder Legislativo (faz as leis)
Poder Judiciário (julga aqueles que desrespeitam as leis)
Despotismo esclarecido
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Adotado por alguns monarcas europeus durante o século XVIII.
Caracteriza-se pela mistura de práticas absolutistas e ideias iluministas.
Os monarcas realizaram reformas na política, na economia e na sociedade. 
Esses monarcas ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos. 
Entre as reformas, consta o combate à corrupção e aos privilégios da nobreza e do clero. 
As influências do Iluminismo
O pensamento ocidental foi, em grande parte, formado com base nas ideias dos pensadores iluministas. 
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Ciência
Um dos objetivos da ciência passou a ser a promoção de melhorias práticas para as pessoas. 
Economia
Os iluministas contribuíram para a formulação do pensamento liberal. 
Política
A forma representativa de governo, baseada na vontade popular, é adotada em muitos países. 
Apresentação 2
Revoluções europeias
As revoluções inglesas e os princípios do liberalismo
A Revolução Gloriosa (1688)
Revolução Francesa e seus desdobramentos
Contexto político, econômico e social francês na época da Revolução Francesa
Desenvolvimento político da Revolução Francesa
O processo revolucionário
A Era Napoleônica
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O fim do absolutismo inglês
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Em países como França, Inglaterra e Espanha, o poder do rei era quase absoluto.
Absolutismo: uma das marcas da Europa do século XVII.
Acreditava-se que o poder dos reis era concedido por Deus. 
Na Inglaterra, as Revoluções Puritana (1640) e Gloriosa (1688) marcam o fim do absolutismo. 
As Revoluções Inglesas
Carlos II, assume a Coroa inglesa. Durante seu governo, ele busca fortalecer seu poder. 
Morte do rei Carlos II. A Coroa é assumida por seu irmão Jaime II, mantendo práticas absolutistas. 
O Parlamento depõe Jaime II e entrega o trono a seu genro, Guilherme de Orange. 
O novo rei assume um compromisso de respeitar a Declaração de Direitos inglesa. 
Revolução Gloriosa
15
1660
1685
1688
1689
Revolução Puritana
Insatisfeitos com o poder absoluto do rei Carlos II, diversos seguimentos da sociedade inglesa formam um exército para combater as forças reais. 
Em 1640, o rei, derrotado, é condenado à morte. 
Princípios do liberalismo 
O ponto principal do liberalismo é a defesa da liberdade individual, isto é, a ideia de que cada ser humano é um indivíduo que possui, por natureza, o direito de ser livre.
Os liberais defendem a redução do Estado e criticam sua interferência na economia, afirmando que os mercados têm condições de se autorregularem. 
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O livre consentimento
Na política, o ideal de que a população só deve ser governada por pessoas que ela escolhe.
A livre concorrência
Na economia, o ideal de que o mercado deve ser baseado na liberdade de compra e venda. 
A França do século XVIII
Sociedade francesa 
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Primeiro Estado: composto por membros da Igreja Católica. 
Segundo Estado: formado por grandes proprietários de terra e pela burguesia que possuía títulos de nobreza. 
Terceiro Estado: composto por segmentos diversos. Este estado sustentava os demais grupos por meio do pagamento de impostos. 
No século XVIII, a França passava por grave crise econômica. Secas e inundações afetavam a produção de alimentos.
Camponeses faziam protestos no campo e, em Paris, trabalhadores urbanos entravam em greve. 
O rei Luís XVI convocou uma Assembleia dos Estados Gerais, formada por representantes dos três estados. 
O início da revolução
18
C
Para buscar soluções para a crise, o rei Luís XVI convoca a Assembleia dos Estados Gerais. 
A Assembleia dos Estados Gerais era formada por representantes dos três estados. 
Cada estado tinha direito a um voto, mas o Terceiro Estado exigia a contagem de votos por pessoa. 
Diante da recusa da nobreza e do clero, representantes do Terceiro Estado se autoproclamam Assembleia Nacional Constituinte. 
Notícias de que o rei dissolveria a Assembleia levou populares a tomar a Bastilha, em 14 de julho de 1789. 
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O fim do absolutismo francês
Constituição Francesa proclamada pela Assembleia Nacional Constituinte em 1791. 
Com a Constituição, foi instituída a Monarquia Constitucional – o rei reina, mas não governa. 
Em sua primeira sessão, em 1792, a Convenção extingue a Monarquia e institui a República. 
Tentativa de fuga do rei e de sua família para articular uma reação contra o movimento na França. 
O Conselho Executivo Provisório assume o governo, dissolvendo a Assembleia Legislativa e convocando novas eleições. 
Formação da Convenção Nacional, formada pelos jacobinos, pelos girondinos e pelos pântanos. 
O Terror Jacobino
20
O rei e a rainha são condenados à morte. 
No exterior, forma-se uma colisão entre vários países contra o movimento na França. 
Criação do Comitê de Salvação Nacional e do Tribunal Revolucionário pelos jacobinos, em 1793. 
Na França, articulam-se movimentos contrarrevolucionários. 
Terror Jacobino: período entre setembro de 1793 e julho de 1794. 
Fim da Revolução
21
Girondinos e outros setores articularam um golpe contra os jacobinos em julho de 1794. 
Em 1795, foi elaborada uma nova Constituição.
Medidas adotadas pelos jacobinos foram anuladas, como o fim da escravidão nas colônias francesas. 
Poder Executivo passa a ser controlado pelo Diretório, órgão composto por cinco pessoas eleitas. 
Napoleão Bonaparte assumiu uma das vagas do Diretório em outubro de 1799. 
Período Napoleônico
1799
1805
1814
1815
Golpe de Estado por Napoleão Bonaparte.
Napoleão é proclamado imperador dos franceses. 
Primeira derrota de Napoleão por um colisão internacional. 
Segunda derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo. 
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Período Napoleônico (1799-1814)
Criação do primeiro banco francês.
Promoção de obras públicas.
Código Civil (1804).
Bloqueio Continental contra a Inglaterra.
Apresentação 3
Revolução Industrial 
Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, produtos e culturas
Artesanato e manufatura
A Inglaterra no século XVIII
Condições de vida dos trabalhadores
Sistema capitalista de produção
Indústria e mudanças socioeconômicas
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Tipos de produção
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Artesanato 
- Principal forma de produção de objetos até meados do século XVIII. 
- O artesão e seus aprendizes executavam todas as etapas de produção do objeto.
- Realizada em pequenas oficinas, às vezes montadas na casa do artesão. 
Manufatura
- A partir do século XV, começou a substituir o artesanato. 
‑ Surgiram os primeiros locais destinados à produção dos objetos. 
- O proprietário fornecia ferramenta e contratava trabalhadores. 
- Divisão de tarefas entre os trabalhadores. 
Desde o século XVI, a burguesia inglesa vinha acumulando capitais. 
Nas cidades, havia grande oferta de mão de obra devido ao cercamento de terras comunais. 
A Inglaterra no século XVIII
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No começo do século XVIII, a Inglaterra já era uma das nações mais influentes do mundo.
As colônias na África, América e Ásia forneciam-lhe matéria-prima e serviam como mercados consumidores. 
Além de território rico em jazidas de ferro e de carvão, a nação possuía a maior frota naval do mundo. 
Revolução Industrial
Fatos que marcaram a Revolução Industrial 
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Transformações na sociedade inglesa da segunda metade do século XVIII.
Entre as transformações, houve o crescimento das cidades, o surgimento do operariado e a invenção de novas máquinas. 
Novas relações de trabalho
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Artesãos tornam-se assalariados, vendendo sua força de trabalho para os capitalistas. 
Os capitalistas são os donos dos meios de produção e detentores dos lucros obtidos.
O novo meio de produção requeria submissão dos trabalhadores à rotina das fábricas. 
A divisão do trabalho, somada à mecanização da produção, aumentou o lucro dos capitalistas.
Essa transformação ocorreu paulatinamente. No século XIX, ainda havia muita produção doméstica artesanal. 
A vida social dos operários
Os operários geralmente acordavam bem cedo para trabalhar.
Nas fábricas, eles operavam as máquinas e produziam grandes quantidades de produtos.
Eles chegavam a trabalhar até 16 horas por dia e não tinham direito a férias.
28
Moradia
Os operários viviam em bairros insalubres, próximos às fábricas, e em casas precárias. 
Operários
Entre quatro trabalhadores da indústria têxtil em 1830, duas eram crianças. 
Aumento da mortalidade entre crianças. 
Vida nas fábricas
Em muitas fábricas, os trabalhadores só paravam para jantar. As demais refeições eram feitas durante o serviço.
As cidades fabris
Durante o século XIX, a industrialização favoreceu o crescimento urbano e o surgimento de cidades industriais na Inglaterra. 
29
Característica das cidades inglesas
Poluição causada pelas fumaças das chaminés.
Canal fluvial: de onde chegavam matérias-primas e partiam os produtos industrializados. 
Iluminação pública a gás. 
As locomotivas, conhecidas como “cavalos a vapor”, eram um símbolo da industrialização.
Proletários e burgueses
Enquanto os trabalhadores da classe operária enfrentavam péssimas condições de vida, os donos das fábricas viviam em residências luxuosas e confortáveis, situadas em bairros distantes das fábricas. 
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Proletário
Novo grupo social que surgiu com a Revolução Industrial.
Burguês
Tornou-se o grupo mais poderoso e influente da sociedade.
Pessoa que não possuía os meios de produção e vendia sua força de trabalho por um salário.
Detém todo o lucro da produção. 
Alternativas de organização social
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Socialismo científico
Idealizado por Karl Marx e Friedrich Engels.
Positivismo
Idealizado por Augusto Comte. 
Anarquismo
Defendia o fim da propriedade privada e que os trabalhadores transformassem a sociedade. 
A propriedade privada tinha uma função importante para a organização do trabalho. 
Um de seus principais pensadores foi Pierre-Joseph Proudhon.
A autoridade não devia emanar do governo, mas da própria sociedade. 
A luta dos trabalhadores
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Divulgação de ideias
Por meio de jornais e panfletos, criticava-se a exploração do trabalho nas fábricas. 
Greves e motins
Muitos operários realizaram greves e motins em protesto às condições de trabalho. Por exemplo, o movimento ludista no século XIX. 
Organização sindical
Os operários fabris se organizaram e formaram associações como forma de resistir à exploração capitalista. 
Conquista dos trabalhadores
A partir da década de 1830, eles conquistaram seus primeiros direitos trabalhistas, como redução da jornada de trabalho e o direito à pausa para as refeições. 
 Apresentação 4
As experiências revolucionárias europeias e as independências latino-americanas
Independências na América espanhola 
Aspectos da crise do sistema colonial espanhol
Contexto político das colônias espanholas
Processos
de independência da América do Sul
Bolivarismo
A revolução dos escravizados em São Domingos e seus múltiplos significados e desdobramentos
Os caminhos até a independência do Brasil
Na América portuguesa
Processo da independência
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A Independência do Haiti
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São Domingos
São Domingos, parte de uma ilha localizada no Caribe. 
Encontrava-se sob o Domínio da França desde 1697. 
Tornou-se a principal colônia francesa, produzindo grande quantidade de açúcar. 
No século XVIII, uma elite de 5 mil pessoas controlava 465 mil escravizados. 
Revolução Haitiana
Inspirada pelos ideais iluministas. 
Movimento que expulsou os franceses de São Domingos durou mais de dez anos. 
Esse movimento iniciou-se em 1791, liderado por Toussaint L’Ouverture. 
Em 1801, L’Ouverture foi preso, e o movimento passou para a liderança de Dessalines.
A Revolução prosseguiu até 1803, ano em que os franceses foram expulsos da ilha.
A crise do sistema colonial
35
35
A autoridade do governo espanhol sobre suas colônias na América foi se tornando cada vez menor.
Colonos conseguiam comercializar com outros Estados europeus. 
Apesar do aumento de sua riqueza, a elite colonial não possuía grande poder político.
A circulação de mercadorias entre as colônias proporcionou mais lucro para os comerciantes.
Reforma dos Bourbons
Reis da dinastia dos Bourbons realizaram reformas que objetivavam reforçar o controle sobre as colônias, ao longo do século XVIII. 
Invasões napoleônicas
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Na Europa:
Em 1807, tropas napoleônicas invadem a Espanha e depõem o rei espanhol. 
Na América:
O argumento de que, em virtude da ausência do rei, a soberania deveria retornar aos povos dominados. 
José Bonaparte, irmão de Napoleão, passa a governar o país. 
Em 1810, a Espanha entra em guerra contra a França por sua independência. 
A elite criolla depôs as autoridades nomeadas pelo governo espanhol e assumiu o poder.
Em 1810, rompem as revoltas emancipatórias. 
América independente
Os processos de independência ganharam força quando as elites coloniais interessaram-se pela separação política da Espanha. 
Isso ocorreu quando o Estado espanhol se mostrou mais fraco e decadente. 
Fonte: IstoÉ Brasil, 500 anos.
São Paulo: Três, 1998. p. 33.
37
A emancipação na América do Sul
Vice-reino do Rio da Prata correspondia aos territórios dos atuais Paraguai, Uruguai, Argentina e parte da Bolívia. 
38
Em 1810, irrompem as primeiras insurreições pela independência da Venezuela, do Chile e do Vice-reino do Rio da Prata. 
San Martín, nascido na Argentina em 1778, liderou os movimentos pela independência na Argentina e colaborou para a libertação do Chile e do Peru.
Ao norte do continente, Simón Bolívar liderou a independência da Grã-Colômbia. 
Pan-americanismo
Objetivos do Pan-americanismo
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Atualmente conhecida como bolivarismo
Política idealizada por Simón Bolívar
União dos países americanos contra o Absolutismo europeu. 
Manutenção da paz continental entre os participantes europeus.
Em 1819, Bolívar organiza a República da Grã-Colômbia.
Essa confederação durou até 1830. 
A Corte no Brasil 
40
1808
Em Salvador, o príncipe regente D. João VI assina o decreto de abertura dos portos.
Desembarque da família real portuguesa no Rio de Janeiro. 
1810
Assinatura do Tratado de Navegação e Comércio e do Tratado de Amizade e Aliança.
1815
Portugal elevou o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.
A Revolução do Porto
41
Em 1820, ocorreu a chamada Revolução do Porto, liderada por militares e comerciantes. 
Tentativa de resolver questões fundamentais para a estruturação política e econômica de Portugal.
Organização da Junta Provisória, que convocou as Cortes de Lisboa. 
Objetivo das Cortes de Lisboa
Elaboração de uma Nova Constituição
Exigência do retorno de D. João VI a Portugal
Restabelecimento do monopólio português sobre o Brasil
A Independência do Brasil
As impossibilidades de acordo entre os brasileiros e Portugal levou D. Pedro a declarar independência do Brasil em 7 de setembro de 1822. 
42
42
D. João VI retorna a Portugal em 1821 e deixa como príncipe regente D. Pedro.
No entanto, as Cortes de Lisboa também exigiam a volta de D. Pedro a Portugal. 
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro declara sua permanência no Brasil. Esse dia ficou conhecido como o Dia do Fico. 
Partido brasileiro
Grupo reunido para combater as Cortes de Lisboa.
Partido português
Grupo cujos interesses estavam ligados aos de Portugal. 
Apresentação 5
A Independência dos Estados Unidos da América 
Revolução na América do Norte
Diferenciação entre as colônias inglesas do Norte e Sul da América
Processo de independência das Treze Colônias
Independência dos Estados Unidos da América
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Os ingleses na América
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Os ingleses fracassaram em suas primeiras tentativas de colonização inglesa na América, no século XVI.
Imigraram pessoas de origem variada, incluindo desde famílias burguesas até camponeses miseráveis. 
Além de ingleses, chegaram às colônias inglesas irlandeses, escoceses, franceses e alemães. 
No século XVII, a organização da imigração para a América se deu por meio de companhias de comércio.
Treze Colônias inglesas
Grande faixa localizada no litoral leste da América do Norte. 
Comumente dividida em colônias do Norte, do Centro e do Sul.
45
Colônias do Norte
- Colonizadas por pessoas que fugiam de perseguições religiosas na Europa. 
Colônias do Centro
- Organizadas em pequenas e médias propriedades, onde se praticava a agricultura e se criavam animais. 
- Muitos colonos viviam da exploração de madeira e de pele e da importação de produtos.
Colônias do Sul
- Caracterizavam-se pela presença de grandes propriedades agrícolas, onde se cultivavam o algodão e o tabaco. 
- Utilizava-se a mão de obra escravizada.
- Colonos cultivavam produtos agrícolas em pequenas propriedades rurais. 
A Guerra dos Sete Anos
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Envolveu vários Estados europeus e também suas áreas coloniais na América e na Ásia. 
Inglaterra aliou-se à Prússia para enfrentar as forças francesas, austríacas, suecas e russas. 
Disputas por áreas coloniais na América e na Ásia, entre Inglaterra e França, refletiram entre os colonos ingleses e franceses na América. 
Tratado de Paris (1793): os ingleses receberam o Canadá francês e a Flórida espanhola. 
Consequência da Guerra dos Sete Anos
Inglaterra, apesar de vitoriosa, encontrava-se em grave situação financeira. 
Para aumentar as receitas e pagar as dívidas, o Parlamento britânico aumentou o controle sobre as colônias. 
Leis promulgadas pela Inglaterra que afetavam as colônias americanas: 
47
Lei do Açúcar (Sugar Act), de 1764. 
Lei da Moeda (Money Act), de 1764.
Lei do Selo (Stamp Act), de 1765. 
Os colonos protestam
Com a promulgação de leis inglesas, os colonos promoveram protestos em várias cidades, entre elas Boston, em Massachusetts.
48
O Massacre de Boston
Ocorrido em março de 1770. 
Nesse massacre houve cinco mortos e vários feridos. 
Manifestantes contra as leis foram alvejados por soldados britânicos.
A Festa do Chá de Boston
49
Em 1773, aprovação de lei pelo governo britânico que beneficiava a Companhia das Índias Orientais.
Nessa lei, a Companhia era isenta do imposto sobre o chá exportado e garantia-lhe o monopólio sobre o comércio desse produto na América. 
Em protesto, colonos de Boston, disfarçados de indígenas, invadiram os primeiros navios carregados de chá e lançaram sua carga na água. 
Primeiro Congresso Continental
50
Leis Intoleráveis
Reação britânica
às manifestações dos colonos. 
Interdição do porto de Boston até que os colonos indenizassem os prejuízos causados na Festa do Chá.
Intervenção em Massachusetts, que foi convertida em colônia real. 
Restrição do direito de reunião entre os colonos.
Primeiro Congresso Continental
Realizada em março de 1774, na Filadélfia, Pensilvânia.
Participaram representantes de todas as colônias, exceto da Geórgia.
Decidiu-se a criação de uma Associação Continental e a proibição da exportação de produtos americanos para a Inglaterra. 
51
Segundo Congresso Continental
Em 1775, líderes das Treze Colônias reuniram-se novamente na Filadélfia. 
O objetivo era decidir sua posição política perante a Inglaterra. 
Essa declaração ficou pronta em julho de 1776.
Foi decidido que os colonos declarariam sua independência em relação à Inglaterra. 
George Washington foi nomeado comandante das tropas americanas e escolhido para elaborar a Declaração de Independência das Treze Colônias.
A Declaração de Independência
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Determinava que as colônias passariam a ser estados livres e independentes da Inglaterra.
Cada uma delas teria autonomia para aprovar suas próprias leis.
Governo que não respeitasse os direitos do cidadão poderia ser deposto e substituído. 
Declaração não considerava cidadãos os escravizados, as mulheres e os estrangeiros. 
Apresentação 6
Primeiro Reinado da regência às contestações
Relações entre Brasil e Europa no século XIX
Processo de independência do Brasil
Brasil: Primeiro Reinado
Divisão dos poderes com a Constituição de 1824
Abdicação de D. Pedro I
O Período Regencial e as contestações ao poder central
A Regência (1831-1840)
Golpe da maioridade
53
As guerras de independência
54
Tropas brasileiras e portuguesas se enfrentaram nas guerras de independência.
A independência do Brasil não foi aceita passivamente pelos portugueses. 
Essas guerras ocorreram entre 1822 e 1823.
Brasil compra armas e contrata mercenários de outros países para assegurar sua independência. 
A Coroação de D. Pedro
55
Em 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi proclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
O imperador pertencia à Casa de Bragança, família real portuguesa. 
Independente de Portugal, o Brasil necessitava de leis, instituições, sistemas de ensino e órgãos administrativos.
Cinquenta dias depois, ele foi coroado imperador do Brasil com o título de D. Pedro I. 
Assembleia Constituinte
56
Em maio de 1823, no Rio de Janeiro, houve a reunião dos representantes eleitos da Assembleia Constituinte.
O objetivo dessa reunião era elaborar a primeira Constituição Brasileira. 
Os representantes pertenciam a grupos sociais pertencentes à elite. 
O projeto de Constituição foi escrito em alguns meses e tinha um caráter antiabsolutista. 
Contrário ao projeto de Constituição, o imperador dissolveu a Assembleia em novembro de 1823.
D. Pedro I promulgou uma Constituição em março de 1824. 
A Constituição de 1824
Os quatro poderes estabelecidos na Constituição de 1824. 
57
Promulgada em 25 de março de 1824. 
Era composta de 179 artigos.
Recebeu influências dos ideais iluministas.
Estabeleceu a divisão do Estado em quatro poderes. 
Poder Moderador (exercido somente pelo imperador)
Poder Legislativo (responsável pela elaboração das leis)
Poder Judiciário (encarregado da interpretação e aplicação das leis)
Poder Executivo (encarregado da administração do Império)
A abdicação de D. Pedro I
Por todo o Brasil aconteceram revoltas e manifestações populares contrárias ao imperador.
Abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho ocorreu em 7 de abril de 1831.
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Fatores que contribuíram para que o governo de D. Pedro I entrasse em crise
Crise econômica. 
Centralização do poder político nas mãos do imperador. 
Receio de reunificação de Brasil com Portugal.
Imposição da Constituição.
O período regencial
As tendências políticas durante o período regencial:
59
Restauradores
Portugueses que desejavam o retorno de D. Pedro I. 
Liberais moderados
Apoiavam a manutenção do sistema monárquico com limites ao poder imperial.
Liberais radicais
Desejavam reformas políticas mais amplas. Alguns apoiavam a substituição da Monarquia pela República. 
Eram favoráveis à centralização do poder do imperador.
Em 1831, o príncipe herdeiro D. Pedro tinha apenas cinco anos.
Até que ele atingisse a maioridade, o Império seria governado por regentes nomeados por deputados e senadores.
Isso desencadeou intensas disputas entre grupos políticos distintos. 
Rebeliões na província
Período regencial foi marcado por grande número de guerras civis.
Essas guerras quase colocaram em risco a integridade do território brasileiro.
60
Motivos das revoltas
Disputas políticas internas das províncias. 
Desigualdade social. 
Manutenção da escravidão. 
As revoltas do período regencial
61
61
Levante dos Malês
(Salvador, 1835)
Organizado por escravizados e libertos malês, adeptos do islamismo.
Cabanagem
(Belém, 1835-1840)
Revolta popular motivada pelas precárias condições de vida. 
Luta pela liberdade e melhor condição de vida. 
Em 1840, haviam sido contabilizado 30 mil mortos. 
Marcada pela tomada da cidade de Belém. 
Revolução Farroupilha (Sul do Brasil,1835-1845)
Descontentamento do estancieiros do Rio Grande do Sul em relação ao poder central.
Exército rebelde depõe o governador e assume o controle da província. 
Golpe da Maioridade
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Grupos viram as revoltas provinciais como um sinal de que era preciso antecipar a maioridade de D. Pedro. 
O debate sobre a maioridade começou na Assembleia, mas logo ganhou as ruas. 
Em julho de 1840, a Assembleia Geral declarou que Pedro de Alcântara, aos 14 anos de idade, já era maior de idade. 
Esse processo ficaria conhecido como Golpe da Maioridade. 
 Apresentação 7
Brasil: Segundo Reinado, construção da identidade nacional 
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia 
A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do Segundo Reinado 
Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
O café
Modernização e suas contradições
Fronteiras em disputa
O Exército brasileiro
A crise do Império
A produção do imaginário nacional brasileiro: cultura popular, representações visuais, letras e o Romantismo no Brasil
63
O Segundo Reinado
64
64
D. Pedro II foi coroado imperador com apenas 14 anos. Ele governou entre 1840 e 1889. 
Seu governo foi marcado pela alternância de partidos. 
D. Pedro II também utilizava do Poder Moderador para dissolver uma Câmara ou Ministério e convocar novas eleições.
Partidos políticos
Partido Liberal
Partido Conservador
O café
Principal produto cultivado no Brasil durante o Segundo Reinado. 
Além do café, produziam-se cana-de-açúcar, algodão, tabaco etc. 
Boa parte da produção cafeeira era exportada.
Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 1999. p. 43.
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Modernização e suas contradições
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Estradas de ferro 
Introduzido no país com o objetivo de escoar a produção agrícola do interior para a costa. 
Reformas urbanas
Rio de Janeiro, cidade apresentada como uma vitrine do progresso. 
Sua construção foi investida por fazendeiros e políticos. 
1854 - Primeira estrada de ferro construída no Brasil, localizada no Rio de Janeiro.
1867 - Inauguração da São Paulo Railway, mais conhecida como Santos-Jundiaí.
1872 - Início do funcionamento da Jundiaí-Campinas.
Houve melhorias em outras províncias, porém foram poucas as mudanças. 
A modernização não favorecia os bairros ricos
e pobres igualmente. 
Os pobres eram obrigados a viver em cortiços superlotados e insalubres.
No centro do Rio de Janeiro havia muitos cortiços. 
Guerra do Paraguai
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Considerado o maior conflito da história da América do Sul. 
A Guerra do Paraguai estendeu-se de 1864 a 1870.
Envolveu o Brasil, a Argentina e o Uruguai (Tríplice Aliança) e o Paraguai.
Uma das motivações para o conflito foi a questão mal resolvida sobre a demarcação de fronteiras da América do Sul.
O Exército brasileiro
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Antes da Guerra do Paraguai
As Forças Armadas brasileiras eram compostas de cerca de 18 mil militares despreparados e sem armamentos.
Durante a Guerra do Paraguai
Criação da força especial Voluntários da Pátria. 
Essa força chegou a receber 55 mil homens de diferentes origens sociais.
Recrutamento de cerca de 60 mil homens da Guarda Nacional.
1866 - Aprovação de lei que concedia liberdade aos escravizados dispostos a lutar na guerra. 
Mulheres também participaram da guerra.
Lei de Terra e Imigração
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Imigração
Pensada como alternativa para a mão de obra escrava.
Lei de Terra
Lei visava impedir que libertos, imigrantes e pobres se instalassem em terras devolutas.
Teorias racistas estimulavam o desejo de imigração europeia.
Objetivo da imigração era fornecer trabalhadores para as fazendas brasileiras. 
Além disso, promover o branqueamento da população do país. 
Oficializou o latifúndio e proibiu a venda de terras a prazo. 
Estabeleceu que somente após dois anos residindo no país o imigrante poderia comprar terras. 
Muitos indígenas perderam o direito que tinham sobre as terras em que viviam.
O imaginário nacional
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Literatura
Pintura
Destacavam-se temas religiosos e históricos. Alguns pintores receberam patrocínio do governo para estudar na Europa. 
Música
A música erudita não foi a única expressão musical durante o Segundo Reinado. Diferentes ritmos e danças, como o frevo e o maxixe, ganharam espaço nas ruas e salões. 
Grande parte da literatura do Segundo Reinado apresentava o ideal de construção e de exaltação da pátria.
Exploração de temas ligados à natureza, ao índio e também às denúncias sociais. 
A crise no Império
71
Segunda metade do século XIX, o Brasil era uma Monarquia centralizada e escravista. 
No entanto, o crescimento das cidades diversificou a sociedade brasileira.
A mentalidade das pessoas também foi, aos poucos, se transformando. 
Movimentos que se manifestavam timidamente em épocas anteriores ganharam força no Segundo Reinado. 
Os militares também ansiavam por maior participação política, após o fim da Guerra do Paraguai.
72
A abolição da escravidão
A partir da década de 1870, pessoas de diferentes grupos sociais brasileiros passaram a questionar a prática da escravidão.
Desse movimento participaram tanto republicanos como monarquistas.
Seus membros eram profissionais liberais, além de estudantes, comerciantes, imigrantes europeus, escravizados e libertos.
Os abolicionistas acreditavam que a escravidão contrariava o direito de liberdade e igualdade perante a lei.
Além disso, eles acreditavam que a sociedade não poderia se desenvolver plenamente enquanto houvesse escravizados. 
Apresentação 8
O mundo no século XIX
Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias
Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo industrial e o lugar das economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais 
O imperialismo europeu e a partilha da África e da Ásia
Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo
Segunda Revolução Industrial
Exploração da África
As intenções
Divisão arbitrária
Colônias da Europa
Resistência africana 
73
A Segunda Revolução Industrial 
Segunda metade do século XIX 
O crescimento industrial foi impulsionado por inovações tecnológicas.
Essas inovações aumentaram as opções de fontes de energia e de matérias-primas.
74
Novas tecnologias
Aço
Motores de combustão interna
Geradores de energia elétrica 
A nova fase do capitalismo
75
Primeira Revolução Industrial
- Livre concorrência. 
- As indústrias eram pequenas e médias.
- Geralmente a direção das indústrias era familiar.
- Seu crescimento decorria do reinvestimento dos próprios lucros. 
Segunda Revolução Industrial
- Surgimento de grandes empresas.
- Investimentos provenientes de bancos e de grandes lucros. 
- Divisão da empresa em ações. 
Unificação italiana e alemã
76
Alemanha
Segunda metade do século XIX, o território da atual Alemanha estava dividido em diversos Estados independentes. 
Itália
As lutas pela unificação iniciaram-se em 1848. 
A Alemanha só se unificaria em 1871.
A unificação dos Estados foi motivada por forte sentimento nacionalista das populações germânicas. 
O processo de unificação foi liderado por Otto von Bismarck, primeiro-ministro da Prússia. 
Nessa época, a Península encontrava-se dividida em vários Estados.
Quatro dos pequenos Estados italianos estavam sob o domínio da Áustria. 
Em 1859, o reino Piemonte-Sardenha venceu uma guerra travada contra a Áustria.
Giuseppe Garibaldi lutava pela unificação no Sul da Itália. 
Em 1861, a Itália se unificou, aderindo à Monarquia. 
A unificação ocorreu após a guerra franco-prussiana. 
O imperialismo
77
O imperialismo foi um processo iniciado nas últimas décadas do século XIX.
Expansão das potências capitalistas europeias sobre os territórios da África, da Ásia e da Oceania.
A origem do imperialismo encontrava-se nas transformações do mundo capitalista durante a Segunda Revolução Industrial. 
Expansão da industrialização gerou crises de superprodução. 
A saída para a crise era, para muitos, a conquista de territórios coloniais. 
A África dividida
Conferência de Berlim
Convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck.
Ocorreu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 na Alemanha. 
Contou com a participação de 15 países, sendo 13 europeus, os Estados Unidos e o Império Otomano.
Fonte: SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano.
São Paulo: Ática, 2006. p. 158.
78
Fonte: BARRACLOUGH, Geoffrey
(Ed.). Atlas da história do mundo.
São Paulo: Folha da Manhã, 1995.
p. 240-241.
Imperialismo na Ásia e na Oceania 
As potências imperialistas visavam vender seus produtos e comprar, a preços baixos, a matéria-prima utilizada em suas indústrias.
79
Imperialismo japonês
80
Até o século XIX, a economia japonesa era baseada na agricultura e a maioria do país vivia na área rural. 
Investiu na construção de navios e ferrovias, ampliou o acesso à educação e financiou a formação de um exército japonês. 
O Japão estabeleceu seu domínio sobre a Manchúria, a Coreia, Formosa (Taiwan) e sobre partes do território chinês. 
Meiji assinou acordos econômicos com a Inglaterra e a França e deu início à industrialização do país.
A relação entre o Japão e os demais países era restrita até que, em 1868, subiu ao poder o imperador o imperador Meiji.
Resistências ao imperialismo
Resistência africana
O processo de colonização do século XIX, de modo geral, foi marcado pela violência e dominação de povos africanos.
Os africanos, no entanto, não aceitaram passivamente a invasão de seus territórios.
Exemplos de movimentos de resistência
Resistência asiática
Chineses e indianos lutavam pela expulsão dos europeus, pelo respeito da cultura nativa e pela retomada do poder pelos chefes locais.
Exemplos de movimentos de resistência
81
81
Resistência nandi
Resistência zulu
Resistência etíope
Guerras do ópio
Revoltas dos cipaios
Racismo e pretexto civilizatório
82
Teorias
evolutivas
O naturalista inglês Charles Darwin publicou A origem das espécies, em 1859. 
Darwinismo social
Alguns pensadores do final do século XIX deturparam as ideias de Darwin e aplicaram ao estudo das sociedades humanas. 
Diferenças como resultado das seleções naturais ao ambiente.
Nessa obra, ele defende que todas as formas de vida têm uma origem comum. 
A humanidade seria formada por diferentes raças e os europeus pertenceriam à raça branca, a mais evoluída. 
A industrialização na Europa seria a prova da superioridade dos europeus sobre outros povos.
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ÍNDICE
Apresentação 1	3
Apresentação 2	13
Apresentação 3	23
Apresentação 4	33
Apresentação 5	43
Apresentação 6	53
Apresentação 7	63
Apresentação 8	73
Apresentação 1
O nascimento da República no Brasil e seus desdobramentos
O processo que conduziu à República 
Os militares no poder3
A República oligárquica (1894-1930)
Contestações e dinâmicas da vida cultural no Brasil entre 1900 e 1930
3
3
A insatisfação das elites
Avanço das ideias republicanas estava ligado à insatisfação da elite econômica e política com a Monarquia.
A elite imperial era formada por grupos distintos, que apresentavam semelhanças e diferenças entre si. 
4
Elite imperial brasileira
Grandes proprietários de terra
Empresários
Grandes comerciantes
As disputas pelo poder político
Diante disso, Exército se alia aos republicanos derrubando a Monarquia e proclamando a República em 15 de novembro de 1889. 
5
5
Nas últimas décadas do século XIX, as oligarquias cafeeiras e militares estavam descontentes com o regime monárquico.
Guerra do Paraguai: os militares saíram do conflito fortalecidos e desejosos de maior participação política. 
A relação entre o imperador e a Igreja, ficou fortemente abalada após a Questão Religiosa. 
Crescimento do grupo republicano a partir da década de 1870. 
Com a abolição da escravidão, a Monarquia perde apoio entre os escravistas.
Os militares no poder
6
Após tomarem o poder, os militares expulsaram D. Pedro II do Brasil.
Organizaram um governo provisório presidido por Deodoro da Fonseca e, em seguida, convocaram uma Assembleia Constituinte. 
O objetivo era promulgar uma nova Constituição, que ficou pronta em 1891.
Em 1891, Deodoro da Fonseca foi eleito indiretamente para a Presidência da República e Floriano Peixoto, para a vice-Presidência. 
A Constituição republicana
7
Províncias passaram a ser chamadas de estado e o país, Estados Unidos do Brasil.
Divisão do poder em Executivo, Legislativo e Judiciário.
Mandato do presidente fixado em quatro anos. 
Eleições diretas, voto não secreto.
Separação entre Estado e a Igreja.
Governo dos marechais
8
Marechal Deodoro da Fonseca
Eleito indiretamente pelo Congresso Nacional em 1891. 
Marechal Floriano Peixoto
Assumiu a presidência após a renúncia de Deodoro da Fonseca e permaneceu até 1895. 
Crise econômica: encilhamento.
Crise política: aprovação de leis que limitavam o poder do presidente. Em resposta, Deodoro fecha o Congresso e declara Estado de sítio. 
Isolado, renuncia em novembro de 1891.
Seu governo foi marcado por grandes revoltas. 
República oligárquica
Primeiro presidente civil foi Prudente de Moraes, eleito em 1894. 
9
Política dos governadores
Idealizada por Campos Salles.
Presidente apoiava os governos dos estados, que apoiavam a presidência. 
Alianças entre o presidente e as elites regionais.
Alternância entre os partidos republicanos paulista e mineiro.
Vantagens para os governadores
Seus apoiadores ganhavam ministérios, recebiam ajuda econômica e liberdade para instituírem impostos. 
Vantagens para o presidente
Os governadores defenderiam as políticas federais e garantiriam a eleição de deputados com orientação política do governo.
Coronelismo
10
Aliança entre os governadores e os coronéis. 
Os coronéis usavam seu poder sobre a população para garantir os votos que desejavam.
Além da dominação econômica, os coronéis ofereciam pequenos favores aos eleitores.
Essa prática foi denominada clientelismo.
Para o funcionamento do coronelismo, era fundamental a participação dos cabos eleitorais.
Com o voto aberto, os eleitores eram coagidos a votar nos candidatos apoiados pelos coronéis.
Movimentos na Primeira República
11
Canudos
- Comunidade fundada na Bahia em 1893. 
- Foi destruída após três expedições do Exército. 
Revolta 
da Chibata
- Início do século XX, os marinheiros ainda sofriam castigos físicos. 
- Levante organizado em 1910 pelos marinheiros. 
 Contestado
- Comunidade localizada entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
- Movimento ocorreu entre 1912 e 1916.
Houve 20 mil mortes. 
Greve 
de 1917
 Revolta da Vacina
- Greve promovida por trabalhadores em luta por melhores condições de vida. 
- Espalhou-se por diversas cidades brasileiras. 
- Revolta promovida contra a Lei da Vacina Obrigatória de 1904. 
Semana de Arte Moderna
12
Reuniu representantes das artes visuais, músicos, escritores e intelectuais.
Realizada no Teatro Municipal de São Paulo, entre 13 e 17 de fevereiro de 1922.
Objetivo era propor novas formas de expressão artística e cultural. 
Além disso, rompia-se com os antigos conceitos de Arte do século XIX.
Apresentação 2
A era Vargas
O período varguista e suas contradições 
A emergência da vida urbana e a segregação espacial
O trabalhismo e seu protagonismo político
Golpe de Estado
Integralismo
A Coluna Prestes 
O tenentismo antes de 1930
1930: um marco na história do Brasil
O primeiro governo Vargas
A Constituição de 1934
O governo constitucional de Vargas
O Estado Novo
13
A sociedade urbana 
14
Sociedade urbana formada por industriais, comerciantes, profissionais liberais, militares e operários.
A nascente burguesia brasileira estava descontente com a política econômica do governo federal.
Os industriais exigiam medidas que protegessem a indústria brasileira e dificultassem a importação de produtos estrangeiros. 
Os diferentes grupos que compunham a sociedade brasileira passaram a lutar por maior representação política.
Além disso, lutavam pelo direito de participar das decisões econômicas. 
Tenentismo e a Coluna Prestes
15
Movimento tenentista 
Série de levantes ocorridos entre 1922 e 1924, no Brasil.
Realizados por jovens oficiais do Exército, os tenentes.
Os tenentes tinham por objetivo destituir o poder oligárquico.
Coluna Prestes
Revolta ocorrida no Rio de Janeiro, em julho 1922. 
Em 1924, tenentes de São Paulo se reuniram no Paraná a outro grupo de tenentes liderados por Luís Carlos Prestes. Em três anos, a Coluna Prestes percorreu mais de 25 km do território brasileiro. 
Os 18 do Forte
A Revolução de 1930
Por meio de um golpe de Estado, Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil.
Esse golpe marcou o fim da hegemonia política das oligarquias cafeeiras no país. 
16
Vargas no poder
Iniciou um processo de centralização política. 
Passou a controlar os poderes Executivo e Legislativo. 
Suspendeu a Constituição de 1891.
Fechou o Congresso Nacional. 
Substituiu os governadores por interventores federais. 
A Revolução Constitucionalista de 1932
17
A relação era tensa entre o Governo Provisório e os políticos paulistas. 
As forças oligárquicas destituídas do poder se reorganizaram, formando a Frente Única Paulista. 
Em 9 de julho de 1932, teve início
o movimento revoltoso. 
Tensão ocorrida porque os paulistas não aceitavam os interventores indicados por Vargas.
Reivindicava-se a elaboração de uma nova Constituição. 
Constituição de 1934
Assembleia Constituinte iniciou os trabalhos em 1933.
Em julho de 1934, foi promulgada a terceira Constituição brasileira.
18
Aspectos da Constituição de 1934
Salário-mínimo
Nacionalização do subsolo brasileiro
Ensino primário obrigatório
Jornada de trabalho de oito horas.
Voto direto e o voto das mulheres, excluindo soldados e analfabetos 
Integralismo e comunismo
19
Aliança Nacional Libertadora (ANL)
Organização política formada pelos comunistas em 1935. 
Ação Integralista Brasileira (AIB)
Fundada em 1932 pelo escritor e jornalista Plínio Salgado.
Defendia a formação de um governo popular. 
Partido atraiu sindicatos e a classe média urbana. 
Governo decretou a ilegalidade da organização.
Organização de caráter conservador, de orientação cristã e influência fascista.
Princípios estavam reunidos no lema "Deus, pátria e família". 
O Estado Novo
20
Golpe político aplicado por Vargas com o apoio dos militares e políticos influentes. 
Esse golpe ocorreu em 10 de novembro de 1937. 
A justificativa era combater a "ameaça" comunista.
Impacto político
Fechamento do Senado e da Câmara dos Deputados. 
Controle social
Repressão. 
Suspensão dos direitos constitucionais.
Extinção dos partidos políticos. 
Nova Constituição. 
Censura aos meios de comunicação. 
Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), em 1939. 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) 
21
Criada em 1943, foi como benefício oferecido pelo Estado aos trabalhadores. 
Garantiu direitos como salário-mínimo, férias remuneradas.
Estabeleceu jornada de trabalho de oito horas e pagamento de horas extras e descanso semanal. 
Além disso, apresentou leis específicas para mulheres e jovens trabalhadores.
A economia do Estado Novo
22
Intervenção do governo na indústria, no comércio e na agricultura. 
Além disso, controlou a produção de minérios e de fontes de energia. 
Criou o Conselho Nacional do Petróleo e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). 
O governo incentivou o cultivo de produtos diversificados. 
Apresentação 3
Guerra e revolução 
A Belle Époque e os problemas sociais
Imperialismo
Rivalidade entre as potências
A Primeira Guerra Mundial e suas fases
O processo revolucionário na Rússia
Queda do czar e emergência do socialismo 
23
Belle Époque
24
Período entre os séculos XIX e XX.
Marcado por grande avanço vivenciado pelos Estados Unidos e alguns países europeus.
Democratização do lazer e do acesso à informação.
Avanço no campo das ciências e da cultura. 
Invenção do cinema e a difusão da imprensa.
Criação de vacinas que colaboraram com o aumento da expectativa de vida. 
Problemas sociais
25
Apesar dessa atmosfera de prosperidade da Belle Époque, a Europa enfrentava problemas sociais e econômicos.
Nações como Itália, Espanha, Portugal e Alemanha enfrentavam dificuldades no campo.
Pessoas abandonavam sua terra natal em busca de uma vida melhor.
Na Europa Oriental, a economia era basicamente rural.
Nas fábricas europeias, os operários não possuíam direitos trabalhistas. 
Rivalidades entre potências
Divergência resultantes de disputas de fronteiras na Europa e por colônias na África e na Ásia.
Ressentimentos nacionais. 
Interesses expansionistas de nações entravam em choque.
26
Nacionalismo e ódio
- Estimulado tanto por governos quanto pela imprensa. 
- Cartazes e panfletos ridicularizavam outros povos.
Paz Armada
- Busca por equilíbrio entre as grandes nações europeias.
- Investimentos na indústria bélica. 
- Instituição do serviço militar obrigatório.
A política de alianças
- As potências se agruparam em alianças. 
- Bloco das Potências Centrais (Tríplice Aliança). 
- Bloco dos Aliados da Entente (Tríplice Entente). 
- Ascensão do pan-germanismo e do pan-eslavismo. 
A Primeira Guerra Mundial
27
27
Embora tenha começado como um conflito europeu, a Grande Guerra assumiu contornos mundiais.
Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia em 1914, um mês após o assassinato do príncipe. 
O sistema de alianças acaba funcionando como um sistema em cadeia. 
Estopim foi o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando.
Primeira fase
Denominada Fase de movimento.
Segunda fase
Conhecida como Guerra de Posição (1915-1916). 
Terceira fase
Entre 1917 e 1918. 
Movimentação das tropas alemãs na Frente Ocidental. 
O conflito foi marcado pelas trincheiras. 
Saída da Rússia e entrada dos EUA. 
Fim da Grande Guerra
28
Saída da Rússia
O novo governo assina o tratado de paz com a Alemanha em 1918. 
Os revolucionários tomam o poder na Rússia em 1917. 
EUA na guerra
Participação decisiva para o conflito. 
Envio de tropas e recursos financeiros para a Europa. 
Ataque alemães aos navios mercantes estadunidense. 
1917
Revoltas populares e deserções em várias regiões da Europa. 
1918
As Potências Centrais assinam um armistício em 11 de novembro de 1918. 
1919
Países aliados e a Alemanha assinam o Tratado de Versalhes. 
A Rússia Czarista
29
Meados do século XIX
- A Rússia era agrária.
- Mais de 80% da população vivia no campo. 
- Possuía sistema de governo autocrático, com o poder concentrado no czar. 
Final do século XIX
- Início da industrialização na Rússia.
- Plano de modernização econômica acarretou no aumento de impostos.
Início do século XX
- Criação de partidos de oposição à autocracia do czar Nicolau II, como o Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR).
- Em 1903, esse partido se divide entre bolcheviques (maioria) e mencheviques (minoria).
- Camponeses deixavam o campo e se dirigiam às cidades.
 
O Domingo Sangrento
30
Entre 1904 e 1905, derrotas militares da Rússia em guerra com o Japão abalaram a já fragilizada base do governo czarista. 
Essas derrotas pioraram as condições de vida da maioria da população pobre e miserável.
Revoltas populares e greves foram duramente reprimidas por tropas imperiais.
22 de janeiro de 1905
Trabalhadores organizam uma manifestação pacífica. 
Tropas do governo reprimem o movimento, matando e ferindo diversas pessoas. 
Após isso, criam-se os sovietes. 
O fim da Rússia czarista 
A fim de controlar as insatisfações, o czar:
criou a Duma, Parlamento formado por deputados eleitos,
legalizou os sindicatos de trabalhadores. 
31
Reformas importantes
Regularização da jornada de oito horas e garantia do direito de liberdade de imprensa e de organização política.
1917
Czar mantém a Rússia na guerra. 
Rigoroso inverno assola a Rússia. 
Ocorrem revoltas populares. 
O czar abdica. 
Governo Provisório
Mais tarde sob o comando de Alexander Kerenski. 
Inicialmente sob o comando do príncipe Georgy Lvov.
Bolcheviques no poder
Com a permanência da Rússia na Grande Guerra, os bolcheviques organizaram a oposição contra o governo provisório. 
Lênin e Trotsky eram os principais líderes bolcheviques que articularam a insurreição, que teve início em 24 de outubro. 
32
O governo bolchevique
Criação do Conselho de Comissário do Povo,
Adoção do partido único. 
Em 1922, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). 
Criação de Tribunais revolucionários, confisco dos bens da Igreja e fim do ensino
religioso nas escolas. 
Estatização da terra, das indústrias, da marinha mercante e dos bancos.
Apresentação 4
Regimes totalitários, desdobramentos e a emergência dos Direitos Humanos
A crise capitalista de 1929
A emergência do fascismo e do nazismo
A Segunda Guerra Mundial
Holocausto
O pós-Guerra
A Declaração Universal dos Direitos Humanos
33
A ascensão dos Estados Unidos
Após a Primeira Guerra Mundial, os EUA atravessaram uma época de grande prosperidade econômica. 
34
34
Crescimento econômico e industrial.
Melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. 
Abertura de estradas, construção de moradias. 
 
Crescimento de cidades. 
Aumento no consumo de produtos. 
American way of life
Ruptura com a mentalidade dos anos anteriores. 
Difusão de novas maneiras de pensar e de agir. 
35
Indústrias continuavam produzindo e gerando estoques, desencadeando uma crise de superprodução. 
A recuperação da indústria e da agricultura europeia tornou a Europa menos dependente dos produtos estadunidense.
Em meados da década de 1920, a economia estadunidense começou a entrar em recessão. 
A crise do sistema capitalista
Além disso, a queda dos salários pagos aos trabalhadores diminui o dinamismo do mercado interno.
O consumo caiu acompanhando a diminuição do poder de compra. 
Quebra da Bolsa de Valores de Nova York
Estopim para a crise econômica, conhecida como a Grande Depressão, que afetou os Estados Unidos e vários países do mundo. 
O fascismo na Itália
Ascensão do Fascismo 
36
Idealizado por Benito Mussolini, que fundou em 1921 o Partido Fascista. 
No fascismo era marcante o nacionalismo com tendências xenófobas e racistas. 
Além da militarização da sociedade e da adoção do corporativismo. 
Mussolini organizou e liderou, em 1922, uma passeata fascista em Roma. 
Após a Marcha sobre Roma, o rei italiano concedeu o cargo de primeiro‐ministro a Mussolini.
Mussolini aboliu o Poder Legislativo e os demais partidos, concentrando o poder do Estado em seu partido.
Nazismo na Alemanha
37
República de Weimar 
Abdicação do kaiser alemão após a Primeira Guerra Mundial.
Foi instituído um governo republicano, que elaborou uma Constituição federalista.
O presidente eleito escolhia um chanceler, ou primeiro-ministro. 
Ascensão do Nazismo
Nos anos de 1920, a Alemanha enfrentava problemas econômicos e sociais. 
Nessa situação, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou Partido Nazista, sob a liderança de Adolf Hitler. 
Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha e, em 1934, com a morte do presidente alemão, assumiu o comando do país. 
O entreguerras 
Países se juntaram em blocos segundo afinidades ideológicas e políticas. 
Democracia liberal: Inglaterra, França e Estados Unidos. 
Países capitalistas com regimes autoritários: Itália, Alemanha, Espanha, Grécia, Polônia e Turquia.
União Soviética, isolada politicamente na Europa, formava um terceiro bloco.
38
Outra causa eram os acordos assinados após a Primeira Guerra que criaram alguns países.
Muitas fronteiras haviam sido definidas sem levar em consideração os grupos étnicos da região.
 
Tensão na Europa, na década de 1930. Uma das causas era a crise econômica. 
Expansão nazifascista
39
Invasão da Etiópia pela Itália em 1935 e, em seguida, da Albânia.
Em 1938, tropas alemãs ocuparam e anexaram a Áustria e regiões da Tchecoslováquia. 
Diante disso, a França e a Inglaterra declaram guerra contra a Alemanha. 
Em 1º de setembro de 1939, invadiram a Polônia.
A Segunda Guerra Mundial
40
40
Em 1940, a Itália e o Japão entram na guerra ao lado dos alemães. 
Em resposta ao ataque japonês à base de Pearl Harbor em dezembro de 1941, os EUA entram na guerra. 
Em 1943 os alemães sofreram uma dura derrota na União Soviética. 
Soldados alemães iniciam a invasão da União Soviética em 1941. 
Os alemães, porém, tiveram de recuar com o inverno e a contraofensiva russa.
Meses após a rendição da Alemanha em 1945, os EUA lançam duas bombas atômicas no Japão, encerrando a guerra no Pacífico. 
No ano seguinte, soldados ingleses e estadunidense desembarcam no norte da França em direção à Alemanha.
O Holocausto 
Genocídio cometido pelos nazistas contra os judeus, ciganos e demais minorias consideradas "inferiores". 
41
41
Leis de Nuremberg
(1935)
Definiram a "pureza racial" dos alemães. 
Campos de concentração
Em 1939, os judeus passaram a ser enviados a campos de concentração. 
Judeus segregados em áreas específicas (guetos). 
Além disso, os judeus tiveram seus bens confiscados.
Uso obrigatório da “estrela de Davi” pelos judeus. 
Nos campos de concentração, os prisioneiros passavam por uma triagem.
As pessoas consideradas aptas eram enviadas a trabalhos forçados.
O pós-guerra
Após o término da guerra, boa parte dos países envolvidos estava em escombros.
Os mortos chegavam a 15 milhões de militares e 35 milhões de civis. 
42
Conferência de Potsdam
Alemanha deveria pagar indenizações aos vencedores e seria dividia em quatro zonas de influência.
Organização das Nações Unidas (ONU)
Criada em 24 de outubro de 1945, durante a Conferência de São Francisco, nos EUA.
Cada zona ficaria sob o controle de um país: Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.
A cidade de Berlim também seria repartida em quatro zonas. 
Objetivava zelar pelo respeito aos direitos humanos e pelo desenvolvimento e a igualdade. 
Em dezembro de 1948, a ONU lança a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Apresentação 5 
O Brasil de JK e os anos 1960
O Brasil nas décadas de 1940 e 1950
Urbanização e seus desdobramentos 
Democracia
Nacionalismo
Desenvolvimentismo 
Modernização
43
Fim do Estado Novo
O fim da Segunda Guerra estimulou pressões para a instauração de um regime democrático. 
Compelido a ceder, Getúlio Vargas renunciou à presidência em 1945. 
44
Governo de Eurico Gaspar Dutra (1946 a 1951) 
Realização de fortes investimentos estatais nos setores produtivos e financeiros.
Sua política econômica acarretou no aumento da inflação e do desemprego e na queda do poder aquisitivo do trabalhador. 
Favorecimento à entrada de capital estrangeiro, além de estimular a importação. 
Entrega à iniciativa privada a tarefa de comandar o desenvolvimento do país.
O Retorno de Getúlio Vargas
45
45
A partir de 1952, militares passaram a perseguir nacionalistas.
Com a adoção de medidas nacionalistas, Vargas perde o apoio das Forças Armadas.
A crise política leva ao suicídio de Vargas em 24 de agosto de 1954. 
Durante seu governo, agravaram-se as disputas entre nacionalistas e liberais. 
Getúlio Vargas candidatou-se às eleições em 1950, tornando-se presidente em 1951. 
Para os nacionalistas, as reservas e refinarias de petróleo, usinas hidrelétricas e suas redes de distribuição pertenciam ao Estado. 
Os liberais acreditavam que empresas estrangeiras deveriam ter o direito de explorar o setor energético brasileiro.
JK no poder
46
Com a morte de Getúlio, o vice-presidente Café Filho assumiu a presidência. 
Em 1955, Juscelino Kubitschek vence as eleições, e João Goulart torna-se vice-presidente. 
Grupos militares articularam um golpe para impedir a posse.
No entanto, militares de altos cargos públicos impediram que o golpe ocorresse. 
Estabeleceu-se um Estado de Sítio que garantiu a posse de Juscelino e João Goulart em janeiro de 1956.
O desenvolvimentismo
Política adotada por JK, o qual afirmava que em
seu governo o Brasil cresceria "50 anos em 5". 
O Governo de JK
47
Aumento da dívida externa brasileira
Período de crise marcado pela alta inflação e desemprego
Plano de Metas: grandes investimentos em áreas importantes para a modernização do país, como o setor industrial, energético e de transportes. 
Aumento da produção industrial. 
Entrada das multinacionais no Brasil. 
Modernidade
48
No governo JK, as indústrias automobilísticas estrangeiras instalaram-se no Brasil. 
O país registrou crescimento de 80% em sua produção industrial. 
Muitas casas antigas foram substituídas por prédios de apartamentos, e os bondes elétricos, por ônibus.
Os avanços ficaram concentrados na região Sudeste. 
Construção de Brasília
Inauguração de Brasília ocorreu em 21 de abril de 1960.
Projeto que deu origem à cidade foi projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. 
A nova capital, Brasília, foi instalada no Planalto Central.
O governo de Jânio Quadros
49
Vitória de Jânio Quadros, candidato apoiado pela UDN, nas eleições de 1960.
O presidente adotou uma linha independente, não alinhada aos Estados Unidos, e retomou acordos diplomáticos com a URSS e a China. 
Jânio passou a enfrentar críticas de seus antigos aliados. Em 25 de agosto de 1961, ele renunciou à presidência. 
Em seu governo, instauraram-se inquéritos a fim de investigar todos os níveis da administração pública e as ações do governo anterior. 
A política adotada por Jânio Quadros foi conservadora e repleta de medidas polêmicas. 
João Goulart na presidência
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Com a renúncia de Jânio Quadros, assumiria João Goulart.
Tal fato era visto pelos militares como uma brecha para a infiltração de ideias socialistas. 
Quando Jânio Quadros renunciou, Jango estava em uma visita à República Popular da China e foi proibido de voltar ao país.
Jango havia sido ministro do Trabalho no último governo de Getúlio Vargas e era defensor da política varguista.
Leonel Brizola promoveu uma mobilização conhecida como Campanha da Legalidade. 
O governo Jango
Jango aceitou assumir a presidência em um sistema parlamentarista e tomou a presidência em 1961.
Em 1963, após uma campanha massiva a população optou pela volta do presidencialismo.
51
Plano Trienal
Visava combater a inflação negociando a dívida externa, controlando as despesas públicas e congelando os salários.
Essas medidas provocaram a reação da população.
Reformas de Base
Na área social, propunha a reforma agrária. No plano político, dava direito de voto aos analfabetos e militares de baixo escalão. 
Na economia, as medidas propunham a estatização de empresas que ofereciam serviços públicos, de frigoríferos e da indústria farmacêutica.
Controlaria as remessas de lucros das empresas estrangeiras.
O Golpe de 1964
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As Reformas de Base provocaram a reação das elites.
A maior delas foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 19 de março de 1964. 
As manifestações civis encorajaram os militares que não acreditavam na solução dos conflitos pela via democrática.
Aliadas à classe média, as elites organizaram várias manifestações contra o governo.
Assim, em 1º de abril de 1964, os militares deflagraram um golpe de Estado e tomaram o poder. 
João Goulart foi deposto e refugiou-se no Uruguai.
Apresentação 6
Guerra Fria
A Guerra Fria: confrontos de dois modelos políticos
A Revolução Chinesa e as tensões entre China e Rússia
A Revolução Cubana e as tensões entre Estados Unidos da América e Cuba
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53
O prenúncio da Guerra Fria
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Doutrina Truman
Em 1947, Harry Truman oficializou uma orientação política para conter a influência do comunismo em outros países.
Plano Marshall
Lançado em 1947 e idealizado por George Marshall. 
Nessa política, os EUA assumiriam a posição de líder dos países capitalistas ocidentais. 
Previa a ajuda econômica para a reconstrução dos países europeus arrasados pela guerra.
As grandes potências europeias haviam perdido sua hegemonia para os Estados Unidos, após 1945.
Por outro lado, a URSS passava por um rápido processo de industrialização.
Nesse contexto, iniciou-se uma disputa ideológica, política e econômica por áreas de influência entre os EUA e a URSS.
A Otan e o Pacto de Varsóvia
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Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)
Pacto de Varsóvia
Assinado por países socialistas do leste europeu, sob a liderança da URSS.
Firmado para funcionar como escudo militar do Ocidente capitalista.
Criada em 1949. 
Fazia parte dessa aliança a maioria dos países da Europa Ocidental.
Em 1955, a Alemanha Ocidental se vinculou à OTAN.
Previa o apoio mútuo entre os países socialistas em caso de conflitos armados. 
Participaram, além da URSS, a Polônia, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária.
Capitalismo × Socialismo
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Países capitalistas
- Leis devem assegurar o direito à propriedade privada dos bens e garantir aos cidadãos a possibilidade de escolher os produtos que desejam comprar. 
Países socialistas
- Os meios de produção devem ser compartilhados. 
- O Estado deve evitar intervenção na economia.
- Os capitalistas procuram promover o consumismo.
- Nas atividades, os trabalhadores devem servir à coletividade e ao Estado.
- Planificação da economia pelo Estado.
- Existência de um partido único: o Partido Comunista (PC).
A corrida espacial
EUA e a URSS investiram no desenvolvimento de tecnologia espacial. 
Tornou-se possível lançar mísseis nucleares a longa distância. 
Com os satélites orbitando o globo, era possível monitorar diversas áreas do planeta. 
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A corrida tecnológica
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No contexto da Guerra Fria, a URSS e os Estados Unidos promoveram a corrida bélica. 
Essa corrida era caracterizada pela capacidade de produzir armas cada vez mais destrutivas.
Em 1946, os Estados Unidos iniciaram um série de testes atômicos. 
Em 1949, os soviéticos testaram a sua primeira bomba nuclear.
Além das bombas atômicas, foram criadas bombas de hidrogênio, ainda mais destrutivas. 
O Pesadelo Nuclear
Em 1961, o presidente estadunidense John Kennedy incentivou a construção de abrigos antinucleares.
As pessoas dominadas pelo terror de uma possível guerra nuclear construíram muito desses abrigos. 
A Revolução Chinesa
59
59
Em 1921, foi fundado o Partido Comunista da China (PCC), liderado por Mao Tsé-Tung.
Inicialmente o partido PCC e o Kuomintang uniram-se para impedir a volta da Monarquia no país.
Porém, em 1925, os dois partidos passaram a lutar por projetos diversos.
A disputa entre os dois partidos provocaram uma guerra civil.
Em 1949, o Exército Vermelho venceu as forças governamentais e conquistou Pequim.
Mao Tsé-Tung proclamou então a República Popular da China.
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A Revolução Cubana
Na década de 1950, a estrutura social e econômica de Cuba era controlada por uma elite latifundiária.
A partir de então, na região de Sierra Maestra organizou-se um movimento revolucionário, o qual o exército do presidente não pôde conter. 
Assim, com a ajuda da população, esses guerrilheiros tomaram a capital Havana em 1º de abril de 1959. 
Nessa época, governava Fulgêncio Batista, ao qual muitos expressavam insatisfação. Entre essas pessoas, destacou-se o advogado Fidel Castro. 
No final de 1956, Fidel Castro planejou o desembarque de revolucionários em Santiago de Cuba. 
A crise dos mísseis
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Em 1962, os EUA e outros países da América decretaram um bloqueio econômico a Cuba.
Fidel Castro intensificou as relações comerciais e diplomáticas com a URSS.
No início da década de 1960, a URSS instalou
uma base de lançamento de mísseis nucleares em Cuba.
Os EUA responderam mobilizando forças militares em torno de Cuba. 
A crise foi superada com um acordo entre os EUA e a URSS. 
Em abril de 1961, Fidel Castro declarou o início do regime socialista em Cuba. 
Os movimentos de contestação
A contracultura foi uma série de movimentos de contestação realizados por jovens de classe média urbana de países capitalistas. 
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Luta pela igualdade civil entre brancos e negros nos EUA.
Principais líderes foram Martin Luther King e Malcolm X. 
Movimento negro
Movimento artístico surgido em Londres, no final da década de 1950.
Os artistas se valiam da ironia para criticar a sociedade de consumo.
Pop Art
Opunha-se aos valores morais dominantes nas sociedades ocidentais.
Aderiu ao vegetarianismo e defendia a liberdade sexual.
Movimento hippie
Apresentação 7
Ditaduras: Brasil e América
A ditadura civil-militar e os processos de resistência
As experiências ditatoriais na América Latina
Movimentos de resistência
Guerrilhas
Operação Condor
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As ditaduras na América Latina 
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Entre os anos de 1950 e 1980, diversos países da América Latina tiveram governos de caráter autoritário.
Esses governos foram instalados com o apoio de grupos ligados à elite oligárquica e parte da classe média.
Contexto mundial era marcado pela Guerra Fria. 
Reprimiam-se manifestações e cerceavam a liberdade de expressão e a participação social na política.
A ditadura na Argentina e no Paraguai
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Argentina
Golpe militar ocorreu em 1966, liderado pelo general Juan Carlos Onganía. 
Paraguai
Os militares permaneceram no poder até 1973.
No entanto, os militares retornam em 1976, instaurando uma das ditaduras mais repressivas. 
Foram executadas cerca de 30 mil pessoas.
Os militares deixaram o poder em 1986.
Ditadura ocorreu sob o mandato do general Alfredo Stroessner.
Stroessner governou o país entre 1954 e 1989. 
Fazia-se promessa de progresso e modernização da infraestrutura do país. 
Seu governo incentivava a repressão aos opositores
A ditadura no Uruguai e na Bolívia
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Uruguai
Bolívia
Na década de 1960, guerrilheiros ligados a Che Guevara instalaram-se na Bolívia.
O golpe militar contou com o apoio dos militares brasileiros.
Em 1973, tomaram o poder por meio de um golpe, apoiado pelo próprio presidente. 
A democracia foi restabelecida somente em 1985.
Seu objetivo era tomar o poder e expandir as ideias socialistas na região.
Em 1971, foi empreendido um golpe pelo general Hugo Banzer Suárez.
A ditadura durou até 1982.
A ditadura no Chile 
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Desde 1970, o presidente do Chile era Salvador Allende. Em seu governo, foram adotadas medidas nacionalistas. 
Parte da sociedade e grupos militares passaram a apoiar movimentos grevistas de oposição a Allende.
Em 11 de setembro de 1973, Salvador Allende foi deposto pelos militares chilenos.
Uma Junta Militar, chefiada pelo general Augusto Pinochet, assumiu o governo e cancelou as nacionalizações feitas por Allende.
Em 1987, um plebiscito aprovou a saída de Pinochet. Em 1989, foi eleito o presidente do Chile. 
Os movimentos de resistência na América
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Ao longo dos regimes ditatoriais, diversos movimentos de resistência foram organizados na América Latina.
Também na Argentina, surgiram as Mães da Praça de Maio (Madres de Plaza de Mayo). 
Grupo formado inicialmente por quatorze mulheres. Um de seus lemas era: "Todos os desaparecidos são nossos filhos“. 
As lutas armadas tiveram inspiração nos movimentos de guerrilhas.
No campo artístico, surgiram movimentos musicais, como a nueva canción no Chile e na Argentina, a partir da década de 1960.
Ditadura Militar no Brasil
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Na manhã de 1º de abril de 1964, tropas do Exército se movimentam nas principais cidades.
O objetivo era a deposição de João Goulart com a justificativa de garantir a ordem interna no país.
Os militares contavam com o apoio de parte da sociedade brasileira. 
Os militares garantiram o controle social por meio do autoritarismo e da repressão policial.
Os militares contavam com o apoio de parte da sociedade brasileira.
Após o golpe, a cúpula das Forças Armadas assumiu as funções de governo.
O regime militar brasileiro
Após o golpe, foram realizadas medidas autoritárias a fim de controlar a população.
70
Atos Institucionais
17 Atos Institucionais foram promulgados. 
Suspensão de direitos civis.
Eleições indiretas para presidente e governadores.
Todos os partidos foram extintos, outros dois foram criados: a Arena e o MDB.
AI-5
Concedeu plenos poderes ao presidente.
Fechou o Congresso Nacional e as Câmaras de Vereadores.
Os cidadãos perderam totalmente seus direitos.
Presidente podia cassar mandatos e nomear interventores.
Movimentos de resistência
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Cinema e teatro
No cinema e no teatro, diretores fizeram críticas sociais e políticas em seus filmes e peças.
Guerrilhas
Focos de resistência popular armada começaram a se formar tanto em áreas urbanas como em áreas rurais.
Movimento Estudantil 
Canções de protesto
Tropicalismo
Na Música Popular Brasileira (MPB), vários músicos passaram a compor músicas que contestavam a ditadura.
Trouxe questionamentos sobre a cultura brasileira, como a identidade nacional e o comportamento conservador da sociedade. 
Representado principalmente pela União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento Estudantil desempenhou importante papel na luta contra a ditadura no Brasil. 
A Operação Condor
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Foi uma organização que reuniu aparelhos repressivos dos governos militares de diversos países americanos. 
Essa aliança foi formalizada em 1975, em Montevidéu, Uruguai.
Integrou os serviços de informação e repressão dos países envolvidos.
Entre os países, estavam a Argentina, o Brasil, a Bolívia, o Chile e o Paraguai. 
Além disso, perseguiu os inimigos políticos que se encontravam no exterior. 
Apresentação 8
Mundo contemporâneo
O processo de redemocratização
Os protagonismos da sociedade civil e as alterações da sociedade brasileira
O fim da Guerra Fria e o processo de globalização
O Brasil e suas relações internacionais na era da globalização
A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.)
A história recente do Brasil: transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuais
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O fim da Guerra Fria
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As reformas de Gorbatchev
Em 1985, Mikhail Gorbatchev tornou-se o dirigente da URSS.
Sua tarefa era superar a estagnação econômica e flexibilizar o sistema político soviético.
A extinção da União Soviética
Em agosto de 1991, tentou-se um golpe para afastar Gorbatchev do poder.
Em dezembro, os presidentes da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia assinaram o Acordo de Minsk.
Assim, ele implantou as reformas perestroika e glasnost.
Nesse acordo, criava-se a Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
A nova ordem mundial
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Em 1991, chegou ao fim a divisão do mundo em dois blocos opostos.
Os EUA emergiram como maior superpotência econômica e militar do planeta.
Apesar disso, os EUA vêm perdendo seu poder de influência, mesmo entre seus aliados.
Novos blocos de países ganharam força, especialmente os blocos econômicos.
Por outro lado, não se afastou o perigo de um conflito nuclear. 
Conflitos recentes no mundo
A configuração do mundo multipolar não eliminou as enormes desigualdades sociais e econômicas entre os países.
Nas últimas décadas, vêm ocorrendo conflitos
étnicos e religiosos e também pela autonomia política. 
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Alguns conflitos que marcaram as últimas décadas
Guerra nos Balcãs
Guerra do Golfo
“Guerra contra o terror”
Guerra do Kosovo
Guerra entre Irã e Iraque
Problemas do mundo contemporâneo
A expansão da globalização tem causado profundos impactos na vida econômica, social e política em âmbito mundial.
A característica seletiva dos benefícios da globalização exclui grandes áreas geográficas e contingentes populacionais.
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Problemas que afetam a população mundial
Crime organizado
Aids
Racismo e Xenofobia
Migrações internacionais
A redemocratização no Brasil
Depois de 21 anos com o regime militar, o primeiro presidente civil foi eleito por meio de eleições indiretas.
Tancredo Neves morreu às vésperas da posse e foi substituído pelo vice-presidente José Sarney (1985-1990).
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Governo Sarney
- Lançamento do Plano Cruzado.
- Aumento da inflação e da crise econômica. 
- Foi instalada uma Assembleia Constituinte para a promulgação de nova Constituição.
Constituição de 1988
‑ Conhecida como "Carta Cidadã", foi promulgada em 5 de outubro de 1988.
‑ Garante os direitos civis e restituiu muitos direitos que foram suprimidos no regime militar.
Governo Collor de Mello
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As primeiras eleições livres e diretas ocorreram em 1989, com a vitória de Fernando Collor de Melo.
Apesar das promessas de campanha, a inflação não foi controlada.
Collor implantou políticas neoliberais no país.
Quando Collor assumiu a presidência, a inflação estava em torno de 84%.
Denúncias de corrupção levaram o presidente ao impeachment. Em seu lugar, assumiu o vice-presidente Itamar Franco.
O Plano Real e o governo FHC
Como principal medida de seu governo, Itamar Franco adotou a implantação do Plano Real. 
Fernando Henrique Cardoso sucedeu Itamar Franco e foi presidente em dois mandatos, entre 1995 e 2002. 
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Plano Real
Coordenado por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda.
Visava estabilizar a economia, adotando aumento de impostos e redução dos gastos públicos.
Lançamento de uma nova moeda, o real.
Governo FHC
Manteve a inflação sob controle
Política bem-sucedida na área da saúde
Privatização de empresas estatais
Abertura ao capital estrangeiro
O Brasil nos anos 2000
Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente em 2002, tornando-se o primeiro líder sindical a assumir esse cargo.
Apesar das denúncias de corrupção, Lula foi reeleito em 2005 e foi substituído por Dilma Rousseff na presidência.
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Governo Lula 
O país obteve crescimento no comércio externo e uma balança comercial favorável.
Foi implantado o Bolsa Família.
Aumento real do salário mínimo. 
Criou programas como Luz para todos, o Brasil alfabetizado, ProUni, entre outros.
Governo Dilma Rousseff
Ampliou programas econômicos e sociais e incentivou obras públicas. 
Implantou programas de auxílio à pesquisa, como o Ciência sem Fronteiras. 
Manifestações contra o governo 
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Durante o governo Lula, o Brasil se destacou pelo crescimento econômico.
O desemprego também caiu de forma acentuada e houve a redução da pobreza.
A renda dos mais ricos aumentou 10%, enquanto a dos mais pobres cresceu 68%.
As primeiras manifestações aconteceram em junho de 2013.
Ao final do primeiro mandato de Dilma, manifestações questionavam o seu governo.
Lula conseguiu eleger sua candidata Dilma Rousseff, que se reelegeu em 2014.
Havia setores que protestavam contra os altos gastos do governo aplicados nas grandes obras.
Esse cenário possibilitou o processo de impeachment em 2016.
No lugar de Dilma, assumiu o vice-‑presidente Michel Temer.
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