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PARALISIA CEREBRAL FISIOTERAPIA APLICADA À PEDIATRIA Prof (a): Brenda Varão Bogéa PARALISIA CEREBRAL ➢ Distúrbios de sensação, percepção, cognição, comunicação e comportamento; Epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários. ➢ Incapacidade física na criança. ➢ 1,4 a 3,6 / 1.000 nascidos vivos 21/09/2021 Um grupo de desordens permanentes em desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações de atividades, que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorreram no cérebro imaturo, ou seja, durante o período fetal ou no início da infância. ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA 21/09/2021 Pré- natal Perinatal Pós- natal * Aproximadamente entre 2 e 3 anos de idade - Exposição materna a infeções (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes); - Zika vírus; - Crescimento anormal do feto; - Malformações cerebrais; - Hipóxia; - Desordens metabólicas; - Patologias placentárias - Gestação múltipla; - Asfixia; - Prematuridade (100x); - Ruptura uterina; - Prolapso de cordão umbilical; - Apresentação pélvica; - Pré-eclâmpsia; - Febre materna durante trabalho de parto - Acidente vascular isquêmico; - Hemorragia intraventricular; - Leucomalacia periventricular; - Sepse; - Meningite; - Traumatismo craniano; - Síndrome do bebê sacudido; - Crises convulsivas nas primeiras 48h após nascimento; - Problemas respiratórios; - Excesso de bilirrubina sérica resultante de doença hemolítica Gemelar: 4x Trigêmeos: 18x DIAGNÓSTICO ESSENCIALMENTE CLÍNICO ➢ Sinais que facilitam o diagnóstico: ➢ Diagnóstico Precoce: 21/09/2021 Ausência/Persistência de reflexos arcaicos ADNPM Alterações tônico- posturais Dificuldades na sucção... APGAR - FC - FR - Cor da Pele - Tônus Muscular - Irritabilidade Reflexa DISTÚRBIOS ASSOCIADOS Epilepsia/convulsão Acuidade auditiva/visual Cegueira/surdez Disartria; Disfagia Déficit de atenção; Alterações sensoriais Problemas respiratórios; Comprometimento gastro-esofágico 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS 21/09/2021 O tipo de alteração do movimento observado na PC está relacionado com a localização da lesão no cérebro e a gravidade das alterações depende da extensão da lesão. CLASSIFICAÇÃO DA PC ▪Segmento corporal envolvido; ▪Envolvimento neuromuscular; ▪Gravidade do caso. SEGMENTO CORPORAL ENVOLVIDO MONOPLEGIA HEMIPLEGIA DIPLEGIA TRIPLEGIA QUADRIPLEGIA/TETRAPLEGIA 21/09/2021 MONOPLEGIA HEMIPLEGIA DIPLEGIA TRIPLEGIA QUADRIPLEGIA 21/09/2021 ENVOLVIMENTO NEUROMUSCULAR Espasticidade; Ataxia; Discinético Distônico / Coreoatetose; Mista. OBS: Embora a lesão no cérebro do indivíduo com PC não se altere, o tipo do distúrbio de movimento pode se modificar com o tempo. Crianças classificadas inicialmente como hipotônicas em geral desenvolvem hipertonia em um seguimento de longo prazo. Algumas crianças classificadas como espásticas desenvolvem padrões de distonia com o passar do tempo. 21/09/2021 LEVE MODERADA SEVERA Área e extensão da lesão; Distúrbios associados; Início precoce do tratamento. GRAVIDADE DO CASO CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA: - Mais comum (70% a 90%); - Lesão no SNC Neurônio motor superior localizado no cérebro; Manifestações clínicas: Fraqueza muscular, Hipertonia, Espasticidade, Diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento (hiperreflexia), Clônus, Sinal de Babinski positivo. 21/09/2021 Bilateral Unilateral CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA: - Mais comum (70% a 90%); - Lesão no SNC Neurônio motor superior localizado no cérebro; Manifestações clínicas: Fraqueza muscular, Hipertonia, Espasticidade, Diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento (hiperreflexia), Clônus, Sinal de Babinski positivo. 21/09/2021 Bilateral Unilateral ESPASTICIDADE: Aumento da resistência ao alongamento passivo dependente da velocidade, associada à exacerbação dos reflexos tendinosos, frequentemente resultante de lesões no sistema piramidal. Consiste em hipertonia, hiperreflexia e clônus. CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA: - Mais comum (70% a 90%); - Lesão no SNC Neurônio motor superior localizado no cérebro; Manifestações clínicas: Fraqueza muscular, Hipertonia, Espasticidade, Diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento (hiperreflexia), Clônus, Sinal de Babinski positivo. 21/09/2021 Bilateral Unilateral ESPASTICIDADE: Aumento da resistência ao alongamento passivo dependente da velocidade, associada à exacerbação dos reflexos tendinosos, frequentemente resultante de lesões no sistema piramidal. Consiste em hipertonia, hiperreflexia e clônus. ESCALA DE ASCHWORTH CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA: - Mais comum (70% a 90%); - Lesão no SNC Neurônio motor superior localizado no cérebro; Manifestações clínicas: Fraqueza muscular, Hipertonia, Espasticidade, Diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento (hiperreflexia), Clônus, Sinal de Babinski positivo. 21/09/2021 Bilateral Unilateral ESPASTICIDADE: Aumento da resistência ao alongamento passivo dependente da velocidade, associada à exacerbação dos reflexos tendinosos, frequentemente resultante de lesões no sistema piramidal. Consiste em hipertonia, hiperreflexia e clônus. ESCALA DE ASCHWORTH Fatores que interferem a espasticidade: - Estado comportamental; - Atividade; - Postura; - Ansiedade; - Estado emocional; - Dor; - Superfície de contato; - Outros estímulos sensoriais nocivos CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS BILATERAL QUADRIPARESIA (Tetraparesia) Comprometimento dos quatro membros Pode ser causado por qualquer patologia que provoque lesão difusa, simétrica ou assimétrica, nos dois hemisférios cerebrais Resulta, muitas vezes, de eventos hipóxico-isquêmicos globais, malformações cerebrais, corticais ou subcorticais 21/09/2021 Geralmente tem envolvimento motor grave, muitas vezes sem movimento de mãos Várias crianças apresentam pouca fala e linguagem É comum observar: restrição de mobilidade de quadril e pelve. Isso limita a variação de movimentos e os ajustes posturais em posições antigravitárias, bem como limita o movimento no plano sagital Pobre controle motor (distúrbio de coativação de flexores e extensores associado à fraqueza muscular Em pé: é comum observar adução e rotação medial excessiva do quadril. A falta de controle em MMII e em tronco comprometem a capacidade de assumir e permanecer na postura em pé. 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS BILATERAL DIPARESIA - DIPLEGIA Maior comprometimento dos MMII em relação aos MMSS Predominante em crianças prematuras, resultado de leucomalacia periventricular ou hemorragia peri ou intraventricular A lesão cerebral em crianças prematuras é decorrente da vulnerabilidade dos tratos motores no cérebro em desenvolvimento Os fatores causais incluem infecção intrauterina, ruptura prematura da placenta e gestação múltipla 21/09/2021 Excessiva adução e rotação medial do quadril, com flexão de quadril e joelho. Dificuldade na posição sentada Enrijecimento dos MMII quando colocada em pé, com adução de quadril e flexão plantar dos tornozelos 21/09/2021 21/09/2021 Com o crescimento da criança, o aumento de sua estatura e seu peso e a falta de alinhamento articular adequado, há tendência de agravamento da flexão dos MMII, levando à postura de agachamento (crouch) na adolescência, especialmente durante a marcha. Inicialmente, a criança apresenta flexão plantar de tornozelo, que evolui para anteriorização da tíbia com dorsiflexão acentuada de tornozelo. Os MMSS, na postura bípede, tendem à flexão de cotovelos, uma ação compensatória na tentativa de auxiliar a manutenção da postura antigravitária 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS UNILATERAL HEMIPARESIA - HEMIPLEGIA Causas mais comuns: acidente vascular perinatal e malformações congênitas Lesões focais ou, algumas vezes, multifocais Problemas restritos a um lado do encéfalo O déficit está relacionado à habilidade motora do lado do corpo oposto ao lado da lesão Dificuldade no membro inferior afetado, com tendência a contraturas. 21/09/2021 A principal articulação evidenciada na alteração da marcha é o tornozelo, com predomínio da flexão plantar As crianças com hemiparesia têm uma das mãos com boa função e a outra com algum grau de disfunção muitas vezes caracterizada por desvio ulnar, flexão de punho e falta de variabilidade na movimentação dos dedos, restringindo sua ação As deficiências dos MMSS decorrentes da hemiparesia espástica geram complicações em quase todas as formas de atividade humana, como autocuidado, escola e trabalho, brincadeiras e atividades de lazer. 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL DISCINÉTICA: ➢ 10% a 15% dos casos; ➢ Lesão nos núcleos da base do cérebro ➢ Pode ocorrer por hiperbilirrubinemia neonatal, prematuridade ... ➢ Nesses casos há maior preservação do cognitivo ➢ Manifestações clínicas: Deficiência na regulação do tônus muscular e Movimentos involuntários ➢ Comprometimento: quatro membros, tronco, coluna cervical, face; ➢ Discinesia: ocorre ou é exacerbada na tentativa da criança de se movimentar e pode variar de acordo com a posição corporal, a tarefa, o estado emocional e o nível de consciência da criança. 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS Discinética Distônica Coreoatetoide 21/09/2021 Contrações musculares sustentadas, hipocinesia e desregulação do tônus muscular, que aumenta facilmente. Há a presença de coreia (movimentos descoordenados, rápidos e, muitas vezes, fragmentados das extremidades proximais) e atetose (movimentos lentos, constantemente modificados e contorcionais das extremidades distais), além de hipercinesia e desregulação do tônus muscular, que está geralmente diminuído.é mais severa e prejudica de maneira mais evidente a funcionalidade da criança em comparação à . CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL DISCINÉTICA: ▪ A distonia pode levar à hipertonia (o tônus flutua, porém seu aumento é facilmente desencadeado) ▪Distúrbio do movimento no qual contrações musculares involuntárias intermitentes ou mantidas causam movimentos em torção e repetitivos, posturas anormais ou ambos. ▪ Na PC distônica, o antagonista contrai antes do agonista durante a tentativa do movimento voluntário. O movimento é resistido involuntariamente e só pode ocorrer depois do relaxamento do antagonista. 21/09/2021 DISTONIA CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL DISCINÉTICA: ▪ A coreoatetose é caracterizada por hipercinesia e hipotonia (o tônus flutua, mas principalmente para diminuição) ▪ Se distingue da distonia por movimentos mais imprevisíveis, rápidos e contínuos. As crianças parecem estar em constante movimentação. Algumas vezes, elas tendem a incorporar a movimentação involuntária às atividades funcionais para tentar controlar o distúrbio de movimento. 21/09/2021 COREOATETOIDE Coreoatetose 21/09/2021 21/09/2021 Distonia 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL ATÁXICA: ➢ Lesão no cerebelo ou das vias cerebelares; ➢ Tipo clínico raro (2%); ➢ Normalmente as crianças atáxicas tem cognitivo normal; ➢ Tônus normal ou hipotônico ➢ Deficiências principais: desequilíbrio nas diferentes posturas, incoordenação motora e dismetria, além de fraqueza e hipotonia muscular. ➢ Movimentos caracterizados por diminuição de força muscular, ritmo e precisão. 21/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS Falta de co-contração proximal; Incoordenação; Dificuldades em manter-se contra a gravidade; Movimentos titubeantes da cabeça; Disartria (dificuldade na fala, fala arrastada); Distasia (dificuldade de se manter em pé); Disbasia (dificuldade na marcha, marcha ebriosa); Disdiadococinesia; Tremor intencional. 21/09/2021 21/09/2021 22/09/2021 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS CLÍNICOS PARALISIA CEREBRAL MISTA: ➢ Lesões em diferentes áreas do encéfalo ➢ Manifestações clínicas de diferentes subtipos de PC ➢ Há predomínio da sintomatologia de um subtipo com componentes associados de outro. 21/09/2021 Classificação de acordo com a característica clínica dominante junto com o componente associado. Ex: PC espástica bilateral com componente atáxico 21/09/2021 21/09/2021 ESCALAS DE AVALIAÇÃO GMFCS Sistema de Classificação da Função Motora Grossa – GMFCS Discrimina as crianças de acordo com a atividade motora grossa específica para a sua idade, e as distinções entre os níveis motores são clinicamente significativas e fundamentadas nas limitações funcionais e na necessidade de tecnologia assistiva, incluindo equipamentos de mobilidade, como andadores, muletas, bengalas e cadeiras de rodas. Sistema de classificação da gravidade da Paralisia Cerebral, uma escala reconhecida e padronizada que observa a autoiniciação do movimento, com ênfase no sentar (controle de tronco) e no andar, buscando determinar qual nível melhor representa a execução rotineira da criança em casa, na escola e na comunidade ▪ Descrição clara da função motora da criança; ▪ Tipo de equipamentos e dispositivos de mobilidade necessários; ▪ Elaborar objetivos 6 A 12 ANOS 6 A 12 ANOS Acesse para visualizar a escala GMFCS completa GMFM Medida de Função Motora Grossa – GMFM ❑Descrever o nível atual da função motora da criança; ❑Determinar as metas de tratamento; ❑Prover explicações fáceis para os pais em relação ao progresso da criança. Consiste em uma mensuração observacional normatizada cujo objetivo é medir mudanças na função motora grossa com o passar do tempo. Aspecto quantitativo. GMFM 5 dimensões: ❑deitar e rolar; ❑sentar; ❑engatinhar e ajoelhar; ❑em pé; ❑andar, correr e pular 0 = Não inicia – “é requisitado a tentar um item e é incapaz de iniciar qualquer parte da atividade” 1 = Inicia – “refere-se à realização de menos de 10% da atividade” 2 = Completa parcialmente – “Criança que realiza de 10% a menos que 100% da atividade” 3 = Completa – “100% da atividade foi realizada” NT = Não testado Acesse para visualizar a escala GMFM completa • Desenvolvida para crianças com PC, mas também é válida para crianças com SD. Equipe Multiprofissional: fisioterapeutas, terapeutas ocupacional, fonoaudiólogos 21/09/2021 Atua com objetivo de favorecer o ganho de habilidades motoras de acordo com o potencial da criança e prevenir as alterações secundárias. ALTERAÇÕES Fraqueza muscular deficiência primária presente em todas as crianças com PC Menor velocidade de geração de força e menor resistência muscular FADIGA 21/09/2021 FUNÇÕES DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR - Redução do volume muscular - Redução do número de sarcômeros em série - Diferença na composição e distribuição das fibras musculares CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE FORÇA 21/09/2021 22/09/2021 22/09/2021 Conforme o músculo de uma criança pequena cresce há um aumento no comprimento da miofibra associado a um aumento no número de sarcômeros em série e mionúcleos (azul). Isso permite a manutenção da amplitude de movimento. No caso de crianças com PC, ocorre um aumento do comprimento da miofibra com aumento do comprimento do sarcômero e diminuição do número de sarcômeros, juntamente com redução do aumento do número de mionúcleos. Isso resulta em uma diminuição da capacidade de excursão muscular, levando à redução da amplitude de movimento e contraturas. ALTERAÇÕES Tensão presente nos músculos em repouso e a resistência oferecida quando se tenta mover os músculos passivamente. 21/09/2021 FUNÇÕES DO TÔNUS MUSCULAR Hipertonia Hipotonia A deficiência do tônusestá associada à área do SNC que sofreu a lesão. ESPASTICIDADE: aumento da resistência muscular à movimentação passiva, dependente da velocidade com que o músculo é movido ou alongado. Decorre de lesão do neurônio motor superior e está associada a hipertonia em decorrência da diminuição do limiar de ativação dos reflexos de estiramento. ALTERAÇÕES Controle do movimento seletivo essencial para o movimento humano 21/09/2021 FUNÇÕES DO CONTROLE DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO Torna possível a realização de movimentos articulares de forma independente ALTERAÇÕES Controle do movimento seletivo essencial para o movimento humano 21/09/2021 FUNÇÕES DO CONTROLE DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO Torna possível a realização de movimentos articulares de forma independente+ FRAQUEZA MUSCULAR Movimentos associados ou compensatórios que promovem padrões atípicos de postura e movimento, impactando negativamente no alinhamento articular e na execução dos movimentos • Desequilíbrio entre coativação muscular e sinergias musculares. ALTERAÇÕES Cada criança apresenta características cinemáticas e cinéticas próprias, conforme as estratégias desenvolvidas para vencer a gravidade e deambular. 21/09/2021 MARCHA Unilateral Marcha com o “pé caído”, na qual se observa ausência ou diminuição da flexão dorsal na fase de balanço Marcha em equino, no qual se observa flexão plantar no apoio inicial e médio com ou sem hiperextensão do joelho no apoio terminal Marcha com o “joelho rígido”, apresentando limitação da flexão de joelho na fase de balanço Marcha com alterações proximais, na qual as alterações citadas ocorrem associadas à adução e rotação interna de quadril e à inclinação anterior da pelve. 21/09/2021 ALTERAÇÕES 21/09/2021 MARCHA Bilateral Equino verdadeiro, caracterizado por flexão plantar durante toda a fase de apoio Marcha jump, caracterizada por flexão plantar associada à flexão do joelho e do quadril no apoio Equino aparente, caracterizado por flexão plantar no contato inicial com abaixamento do calcanhar entre o apoio médio e o final, associados à manutenção do joelho e do quadril em flexão Marcha crouch ou agachada, caracterizada por flexão excessiva de joelho em toda a fase de apoio, associada à flexão de quadril 21/09/2021 21/09/2021 OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS Desenvolver consciência corporal das posturas requeridas; Impedir a fixação de uma imagem corporal anormal no córtex cerebral; Inibição de padrões anormais de postura e movimento; Facilitação dos padrões normais; Prevenção de contraturas e deformidades; Melhor qualidade de vida. 21/09/2021 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO A PRESCRIÇÃO TERAPÊUTICA EM CASOS DE PC DEVE SER INDIVIDUAL E BASEADA EM FATORES COMO IDADE, GRAVIDADE DO CASO, ALTERAÇÃO TÔNICO-POSTURAL... Medicamentos, cirurgias, órteses, estimulação psicomotora... 21/09/2021 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Conceito Bobath; Terapia por Contensão Induzida; Therasuit; Estimulação Sensorial; Hidroterapia; Equoterapia; FNP; 21/09/2021 21/09/2021 21/09/2021 Uso de órteses 21/09/2021 Cadeira de posicionamento 21/09/2021 Andador articulado com par de talas extensoras 21/09/2021 Parapodium com órtese e cinto pélvico 21/09/2021 Calça de posicionamento 21/09/2021 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 21/09/2021 Rigidez muscular associado a danos ou problemas de desenvolvimento do córtex cerebral Movimentos incontroláveis, associados a danos nos núcleos basais Falta de equilíbrio e coordenação, associados a danos no cerebelo Combinação de dois ou mais tipos, associado a danos em várias áreas do cérebro EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 21/09/2021 Rigidez muscular associado a danos ou problemas de desenvolvimento do córtex cerebral Movimentos incontroláveis, associados a danos nos núcleos basais Falta de equilíbrio e coordenação, associados a danos no cerebelo Combinação de dois ou mais tipos, associado a danos em várias áreas do cérebro PC ESPÁSTICA PC DISCINÉTICA PC ATÁXICA PC MISTA EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 22/09/2021 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 22/09/2021 DIPLEGIA HEMIPLEGIA QUADRIPLEGIA 21/09/2021