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Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
140 Ciências Humanas 
As políticas neoliberais, implementadas na Inglaterra e nos EUA, na déca-
da de 1980, tornaram-se modelos dominantes da década seguinte, na formação do 
mundo globalizado. 
A globalização enfraqueceu o Estado-Nação e tornou a noção de “Soberania 
Nacional” discutível e, para alguns, até mesmo ultrapassada. Assim, para receberem 
investimentos das grandes empresas, os governos nacionais necessitam aceitar as re-
gras elaboradas em outras esferas de poder, como o Fundo Monetário Internacional 
(FMI), o Banco Mundial (BID) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Com o desmoronamento do mundo socialista, a formação dos blocos eco-
nômicos se acelerou. Os países passaram a se unir, não por razoes ideológicas, como 
na época da Guerra Fria, mas por interesses econômicos comuns.
Tipos de Blocos Conceito Exemplos
Mercado Comum
As barreiras econômicas entre os partici-
pantes são eliminadas, o que abre o cami-
nho para uma unificação monetária e o es-
tabelecimento de um parlamento comum.
A União Europeia
Área de Livre Comércio
As barreiras alfandegárias são eliminadas, 
permitindo a livre circulação de mercado-
rias entre países-membros.
O Nafta
União Aduaneira
As barreiras alfandegárias entre os países-
-membros são eliminadas e se estabelece 
uma tarifa externa comum.
O Mercosul
Independentemente do modelo adotado, o objetivo desses blocos é unificar o espaço econômico, seja 
pela eliminação de barreiras alfandegárias, seja pela desregulamentação e desburocratização, a fim de 
conseguir o máximo de eficiência e produtividade. 
3.8 vida urbana: redes e hierarquias nas Cidades, Pobreza e seGreGação 
esPaCial
revolução industrial, Cidades e urbanização
Foi com a Revolução Industrial, a partir do século XVIII, que teve início 
um processo de desenvolvimento urbano nunca visto antes.
A base do desenvolvimento capitalista se dava nas cidades industrializadas, 
centro das atividades produtivas, comerciais e de serviços. As novas oportunidades 
de trabalho do espaço urbano atraíram a população do campo, que havia perdido 
terras e empregos.
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
História 141
A população urbana passou a crescer mais do que a rural, e as cidades 
cresceram em termos populacionais mais do que a rural, e as cidades cresceram em 
termos populacionais e em grau de importância como centros econômicos, culturais 
e de questões político-administrativa. Nelas, viabilizaram-se com maior facilidade as 
articulações políticas e organização da produção do comércio e do consumo. Nesse 
contexto, a Revolução Industrial associou-se, no mesmo compasso, ao processo de 
urbanização.
Esse processo de industrialização e urbanização tornou-se um fenômeno 
mundial.
A partir da segunda metade do século XIX, os países industrializados co-
meçaram a apresentar problemas, visto que o crescimento econômico conquistado 
não se traduzia em melhoria da qualidade de vida de grande parte da população 
urbana.
O proletariado urbano, cada vez mais numeroso, amontoava-se em habitações de-
terioradas às margens de ruas estreitas, sem saneamento básico nem serviços de 
coleta de lixo, situações que constituíam ameaças permanentes de convulsão social. 
Os movimentos socialistas acreditavam que a insatisfação latente das camadas po-
pulares, causadas pela situação precária em que viviam, levaria a Revolução Socia-
lista, o único caminho capaz de reverter a situação desumana criada pelo capitalis-
mo industrial (LUCCI et al, 2013, p.82).
Diante desse quadro, o Estado procurará, por meio do planejamento ur-
bano, soluções para remediar os problemas sociais, controlando, assim, as revoltas 
populares.
Em algumas cidades da Europa Ocidental, como Viena, Londres, Florença 
e Paris, atendeu-se a problemas comuns, promovendo e criando espaços públicos, 
alargando ruas e avenidas etc. Importante destacar, todavia, que nem todas as in-
tervenções urbanas ocorridas na Europa, no curso do século XIX, que marcaram a 
origem do urbanismo, partiram de objetivos e concepções idênticos. 
A construção de largas avenidas com amplas calçadas, ao mesmo tempo em 
que criava uma nova configuração estética para a cidade, tinha função estratégica de 
conter as convulsões sociais. Os sistemas viários dos bulevares facilitavam o rápido 
deslocamento das tropas de cavalaria e de artilharia e impossibilitavam a formação 
de barricadas, utilizadas pelos movimentos operários em confronto com a polícia. 
urbanisMo no séCulo XX
O urbanismo da primeira metade do século XX caracterizou-se pelo 
funcionalismo.

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