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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS | 195
ao pesquisar o efeito da interferência humana nos ciclos 
biogeoquímicos, e da habilidade EM13CHS301, que versa 
sobre a questão do descarte de resíduos em áreas urba-
nas e rurais. O projeto é uma oportunidade de exercitar 
as CG 7 na preparação e no momento do debate; CG 9, 
essencial para o trabalho em grupos; e CG 10, ao levar os 
estudantes a observar fragilidades sociais e buscar a cons-
cientização ambiental.
 � Desenvolvimento
Métodos e técnicas de pesquisa: 
Pesquisa bibliográfica
Neste projeto vamos trabalhar com o método de pes-
quisa bibliográfica, que é parte de toda e qualquer pes-
quisa científica. Para conhecer qualquer tema que se preten-
da pesquisar é preciso fazer pesquisas bibliográficas: elas 
permitem ao pesquisador entender as questões colocadas 
pelos pesquisadores que vieram antes dele, como elas mu-
daram e quais são os pontos mais importantes naquele cam-
po específico no atual momento. 
Você pode explorar essa universalidade da pesquisa bi-
bliográfica como método auxiliar a qualquer pesquisa cien-
tífica, uma vez que não é possível saber o que a ciência pro-
duziu em um determinado campo sem uma pesquisa 
bibliográfica. Para o desenvolvimento deste projeto, vamos 
fazer uma versão bem simples e mais rápida da pesquisa, 
apenas como forma de apresentar aos estudantes o método 
e de explorar as questões relativas ao conteúdo do capítulo. 
Para isso, utilizaremos como fonte de pesquisa revistas de 
divulgação científica que apresentam textos mais simples e 
voltados ao grande público. O intuito é que os estudantes 
conheçam esse tipo de publicação, que poderá auxiliá-los 
no desenvolvimento de pesquisas futuras. 
Etapas 
O projeto é organizado em torno de cinco etapas, que 
envolvem os passos básicos para a construção de uma bi-
bliografia, bem como as etapas de organização do grupo e 
da escolha do tema. Sugerimos que sejam formados grupos 
de quatro a cinco estudantes, a serem organizados conforme 
considerar mais oportuno. A escolha do tema é central para 
a execução do projeto. Oriente os estudantes a pensar deti-
damente e a vincular o tema de a pesquisa às suas próprias 
realidades. Estamos buscando temas que tratem da relação 
entre a forma de vida atual e seus efeitos no ambiente.
Os estudantes podem vivenciar esses efeitos em situa-
ções de ocupação irregular do solo, falta de distribuição de 
água e esgoto, enchentes constantes etc. Ou seja, se for pos-
sível conectar esse tema à experiência dos estudantes, o 
projeto receberá mais interesse e vai estimular perspectivas 
do protagonismo juvenil.
Uma vez escolhido o tema, é hora de buscar os artigos 
e textos a analisar. Nas revistas sugeridas é possível encontrar 
muitas matérias sobre temas diversos. Se considerar perti-
nente, faça uma seleção de artigos científicos que considerar 
de fácil entendimento, compondo um banco que pode ser 
consultado pelos grupos, e auxilie-os a buscar reportagens 
e notícias sobre o tema escolhido em jornais e fontes con-
fiáveis. É possível, ainda, mesclar essas fontes, ajudando cada 
grupo a selecionar seus três textos.
Após essa etapa, é preciso analisar os textos pesquisados 
para produzir um texto autoral simples que resuma os prin-
cipais argumentos e apresente um panorama do tema es-
colhido para a pesquisa. Como uma forma de treinamento 
para essa tarefa, propusemos um exercício de análise de um 
trecho de texto na seção Reflexões que pode servir de mo-
delo para os estudantes. 
Depois da fase de análise e da produção de resumos, é 
hora de produzir o relatório, para o qual apresentamos uma 
estrutura simples que, se seguida, pode auxiliar os estudan-
tes na construção final do texto. Caso prefira, você pode al-
terar o formato do relatório. Os grupos podem, por exemplo, 
trabalhar coletivamente na elaboração de um relatório úni-
co, mais detalhado, principalmente se os temas forem afins.
A última etapa do projeto é a apresentação dos resulta-
dos de pesquisa em uma apresentação para a turma ou pa-
ra a escola. O ideal é que ao final de cada apresentação seja 
realizado um debate, com perguntas e respostas, entre os 
estudantes da turma ou entre a audiência escolhida para 
assistir à apresentação.
Reflexões (p. 37) 
 1. a) A primeira atividade é uma forma de mapear o 
entendimento pontual do texto, em busca de 
palavras desconhecidas. O professor pode apro-
veitar essa atividade para questionar os estudan-
tes sobre o sentido geral do texto, auxiliando-os 
na compreensão.
b) O texto aborda o conceito de resíduo sólido e 
sua geração; destinação sanitária (lixões) e ma-
nejo (resultando em chorume); preservação do 
meio ambiente.
c) Todos os conceitos estão relacionados: produzi-
mos muitos resíduos sólidos, que são descartados 
de formas incorretas (gerando chorume e uma 
série de problemas ambientais). Esse manejo do 
lixo produz degradação ambiental.
d) Os estudantes devem escrever um texto que é ba-
sicamente a transcrição da resposta anterior (a re-
lação entre os conceitos) de forma elaborada.
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Nosso percurso até aqui (p. 39) 
Esse é o momento final do projeto, logo após a apresentação final dos relatórios. Sugerimos a possibilidade 
de juntar os diversos textos e criar uma revista de divulgação científica dos estudantes, para divulgação na pró-
pria escola. Você pode orientar os estudantes na melhoria do relatório produzido nesse projeto, de modo que 
possam exercitar a revisão do trabalho, e organizar em um arquivo único os vários trabalhos realizados. 
Referências bibliográficas
FRANCHETTO, Bruna. Origens da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Nesse livro a autora busca compreender a gênese da linguagem humana e a consequência desse processo para a história da humani-
dade. O livro é uma introdução geral ao tema, do ponto de vista das ciências humanas. 
GERHARDT, M., NODARI, E. S.; MORETTO, S. P. (ed.). História ambiental e migrações: diálogos [on-line]. São Leopoldo: Oikos; 
Editora UFFS, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788564905689. Acesso em: 23 ago. 2020.
Essa coletânea relaciona os processos migratórios com a história de seu impacto ambiental no sul do Brasil. É interessante por trazer 
uma perspectiva mais próxima dos estudantes de algumas das temáticas deste capítulo. 
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
Nos vários ensaios desse livro, Tim Ingold desenvolve sua teoria sobre o processo de aprendizado humano, baseado na ideia de inte-
ração corporal com o ambiente ao redor. Essa teoria é o resultado de aprender com povos caçadores-coletores como eles apreendem 
o mundo. 
POZZER, Kátia Maria Paim. Cidades mesopotâmicas: história e representações. Programa de Pós-Graduação em 
História da UFRGS: Revista Anos 90, v. 10, n. 17, p. 61-73, 2003.
Nesse artigo, a autora apresenta um panorama sobre a criação e desenvolvimento de cidades na Mesopotâmia, indicando o valor da 
religião e da construção de templos para o entendimento dessas primeiras cidades humanas.
VEASEY, Elizabeth Ann et al. Processos evolutivos e a origem das plantas cultivadas. Ciência Rural, Santa Maria , v. 41, 
n. 7, p. 1218-1228, jul. 2011.
Nesse artigo, as autoras apresentam uma versão resumida do processo de evolução das plantas cultivadas, que teve início há cerca de 
13 mil anos. Focado nos processos biológicos resultantes do manuseio humano, apresenta um cenário geral da história da evolução 
das principais culturas alimentícias humanas.
Capítulo 2
Novo mundo para quem? 
(p. 40)
Competências, habilidades e TCTs da BNCC
Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 e 10
Competências específicas de CHS: 1, 2, 3 e 5
Habilidades de CHS: EM13CHS102, EM13CHS104, 
EM13CHS202, EM13CHS302, EM13CH304, 
EM13CHS306, EM13CHS501 e EM13CHS502
Competências específicas de outras áreas: 
CNT: 2 
LGG: 2 e 6Habilidades de outras áreas: 
CNT: EM13CNT203 e EM13CNT208
LGG: EM3LGG202 e EMLGG601
TCTs: • diversidade cultural
 • educação ambiental
 • educação das relações étnico-raciais e ensino de his-
tória e cultura afro-brasileira, africana e indígena
 • educação em direitos humanos
Este capítulo se apresenta como continuidade do an-
terior, porém dedica-se exclusivamente ao que aconteceu 
nas Américas e, mais especificamente, no território que 
viria a ser o Brasil. Ao narrar a história das populações in-
dígenas no Brasil, o capítulo pretende desnaturalizar cer-
tos estereótipos ainda tão presentes no imaginário social 
sobre essas populações. 
Examinar a dinâmica da experiência histórica dos in-
dígenas no Brasil é uma forma de desconstruir estereóti-
pos, além de contribuir para a reflexão sobre as diversas 
formas pelas quais a diferença cultural foi encarada na 
história do Brasil, dos tempos coloniais até nossos dias.
Para fazer esse percurso, começamos na pré-história, 
debatendo algumas teorias da ocupação das Américas. 
Depois, passamos a uma discussão sobre a arqueologia 
das populações indígenas no Brasil, expondo o cenário 
das diversas populações pré-cabralinas. Em seguida, ana-
lisamos a relação dos reinos português e brasileiro com 
os indígenas, até os tempos da República. Embora seja 
um longo trajeto para resumir em poucas páginas, con-
sideramos que essa exposição didática é a melhor forma 
de oferecer suporte intelectual para a superação do 
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