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Alex Henrique Defavari 
Distopias genitais 
São os prolapsos genitais! 
 
Conceito: qualquer deslocamento/descenso/cair caudal das vísceras pélvicas. 
 
Prolapso da bexiga anterior/cistocele: prolapso de parede anterior / fraqueza na parede 
anterior da vagina e a bexiga acaba prolapsando. 
Prolapso da parede posterior: reto prolapsa / retocele. 
Prolapso uterino: útero começa a descer e prolapsa. Se não tem útero é prolapso 
de cúpula vaginal 
Prolapso de intestino delgado 
Prolapso / defeito combinado: defeito de parede anterior, posterior e também 
prolapso uterino ou de cúpula. 
 
 
 
 
 
Aparelhos de suspendem e sustentam as vísceras pélvicas 
- Aparelho de suspensão da pelve: 
a) Ligamento uterosacro (vem de trás do colo do útero e se inserem no osso 
sacro), este ligamento puxa o útero para trás e para cima. 
b) Ligamento cardinal / paramétrio: prende útero lateralmente 
c) Ligamento pubovesicouterino: função de suspensão 
Para que tenha harmonia das vísceras pélvicas e fiquem suspensas, precisa da 
integridade destes ligamentos. 
Se tiver lesão destes ligamentos/frouxidão ligamentar, as vísceras pélvicas começam a cair, pois quem suspende elas 
está tendo um problema de integridade. 
 
Aparelho de sustentação 
- O que sustenta as vísceras pélvicas / assoalho pélvico: 
 Composto por 2 sistemas musculares: 
a) Diafragma urogenital 
b) Diafragma pélvico – importante. Composto pelos músculos: 
O músculo principal é o elevador do ânus (composto pelo puborretal, 
pubococcígeo e íleococcigeo) e o coccígeo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Fáscia endopélvica: fáscia que se estende entre as vísceras pélvicas. 
Tem nomes a depender do local onde está localizada: 
- Entre bexiga e vagina: fascia pubocervical 
- Entre a vagina e o reto: retovaginal 
 
Fatores de risco para distopia / prolapso: 
- Relacionados a falta do hormônio feminino – que dá o trofismo e ao processo de envelhecimento. 
⤿ Falta do estrogênio / hipoestrogenismo: comum em idosos 
- Fragilidade constitucional: porque a mãe foi assim 
- Gestação e parto vaginal (aumenta 8x a mais): grande fator de risco para distopia 
- Feto macrossômicos, partos mal assistidos 
- Obesidade e constipação – pelo aumento da pressão abdominal 
- DPOC – por causa da tosse crônica 
Alex Henrique Defavari 
 
- Lesões do assoalho pélvico. 
 
Clínica: 
Paciente queixa-se: bola na vagina. Que este material ao sair pela calcinha e roçar pode 
causar sangramento. 
Se vida sexual ativa, fala de flatulência vaginal (pois o pênis empurra este conteúdo e entra 
ar junto). 
 
- Em prolapsos de grande magnitude: Dificuldade de esvaziar a bexiga, nisto precisa com o 
dedo empurrar o prolapso para conseguir realizar esvaziamento da bexiga e/ou intestino. 
 
 
Exame físico: 
- Avaliar qual parte está exposta, qual parede. Nisto pega uma válvula do espéculo e 
coloca na parede posterior e vê se tem descenço da parede anterior (ela fica prolapsada) 
que se ocorrer será chamada de cistocele / prolapso de parede anterior. 
- Para ver posterior: pega válvula do espéculo e coloca na parede anterior para ver se a 
posterior faz protusão. 
- Pode ser combinado ainda. 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de prolapso BadenWolker: 
Grau 1: prolapso que não chega no introito vaginal. 
Grau 2: quando chega ao nível do introito vaginal. 
Grau 3: 
Grau 4: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introito vaginal = anel himenal = plano 0 
Pra cima planos negativos em centímetros 
Pra baixo planos positivos em centímetros (pra fora da vagina) 
 
Aa – ponto fixo que fica na parede anterior da vagina e fica a 3cm acima do anel 
imenal – correspondente a junção uretrovesical 
 
Ba – também na parede vaginal anteior, ponto móvel, correspondente ao ponto de 
maior prolapso na parede vaginal anterior. 
 
 Aa e Ba – coincidem, caso a paciente não tenha prolapso nenhum. Ponto -
3cm 
Sem prolapso – o ponto Ap e Bp coincidem e estão em -3 = 3 cm acima do 
anel imenal. 
 
Ap – ponto fixo na parede vaginal posterior que corresponde a 3cm pra 
cima do anel imenal. Faz análogo ao ponto Aa. 
 
Bp – Ponto móvel na parede vaginal posterior, correspondente ao ponto de 
maior prolapso / descenso na parede posterior 
 
GRAU 1 GRAU 2 
GRAU 3 
Alex Henrique Defavari 
Ponto C (de colo uterino): Primeira estrutura que vai prolapsar é o colo uterino. Ponto mais distal do colo uterino. Se 
a paciente for histerectomizada, vai ser o ponto mais distal da cúpula vaginal. 
Se o ponto C ficar abaixo de 4cm do ponto D (mais positivo): alongamento hipertrófico do colo uterino 
 
 
Ponto D – fica atrás do colo do útero, onde surge os ligamentos uterosacros, que puxam o útero para trás e para cima. 
Está no fundo de saco de Douglas. 
O ponto D só é avaliado e dizer seu valor, na paciente que tem útero. É omitido o ponto D. 
 
 
HG – hiato genital, corresponde a medida do meato uretral até a fúrcula vaginal (entrada da vagina 
posterior/fossa navicular) 
 
CP – corpo perineal: da fúrcula até o ânus. 
 
 
 
CVT – quanto a paciente tem de tamanho da vagina. 
 
Paciente normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Vai olhar o compartimento mais prolapsado” 
 
 
Estádio 0 – sem prolapso 
Estádio 1 – O compartimento prolapsado vai até -1 
Estádio 2 – O prolapso vai de -1 á +1 
Estádio 3 – Se já passou de +1 “está pra fora”. Quando já 
passou de +1. Só que o ponto mais prolapsado é o 
comprimento vaginal total (CVT) -2. E o ponto de corte é 
não atingir +2. 
Estágio 4 – O lado mais prolapsado precisa estar -2 e não 
atingir o valor do CVT. Se atingir ou ultrapassar o valor, é 
estádio 4. Caso seja antes disso o valor, é estádio 3, Ex: se a paciente tem 10 cm de CVT. Se pegar pelo menos +8cm de 
prolapso é considerado estádio 4. 
 
Paciente estádio 4 – tem dificuldade de esvaziar bexiga. 
 
Tratamento conservador 
- Exercicio de reforço do assoalho pélvico - fisioterapia 
- Estrogenio vaginal 
- Pessário – método ouro para pacientes que não vão realizar cirurgia. Ela fica deslizando dentro da vagina e a paciente 
é obrigada a contrair a vagina para manter o Pessário no lugar, fortalecendo-o mantendo o Pessário no lugar e 
musculatura mais trófica e assoalho pélvico segure as fibras que estão sofrendo descenço. 
 
 
Tratamento cirurgico: para prolapso uterino, pode-se fazer histerectomia vaginal (retirada do útero). 
a) Caso a paciente ainda queira engravidar: cirurgia de Manchester – amputação do colo do útero, serve para estádio 
1 e 2 e mantém o corpo do útero, para que consiga ainda gestar. 
Para alongamento do colo uterino ainda também é uma opção. 
 
b) Prolapso de parede anterior do útero: abrir parede vaginal anterior, identificar a fáscia pubocervical e fazer 
colporrafia anterior (pontos na fascia anterior). 
HG 
CP 
Alex Henrique Defavari 
 
d) Prolapso de parede posterior: colporrafia posterior, dá o ponto na fascia retovaginal. 
 
E) prolapso de cúpula vaginal: paciente histerectomizada, vai fixar a cúpula vaginal no ligamento sacroespinhoso ou 
faz promontofixação (fixação no promontório). 
 
 
 
- Pessario não deu certo e sem vida sexual / idosa: faz colpocleise ou cirurgia de Leforte 
que é a fechada da vagina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alex Henrique Defavari

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