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Nome: Ana Karolina Bordignon Nicolodi
Nível: 6º
EFEITOS DA COLORAÇÃO NA DETERMINAÇÃO DE PIGMENTOS
CLOROFILA E CAROTENÓIDES
A fotossíntese é um processo biológico realizado pelas plantas através da energia da luz solar, dióxido de carbono e água. A luz solar precisa ser absorvida, e as moléculas responsáveis por esta absorção são chamadas de pigmentos fotossintéticos. Dentre os mais importantes estão as clorofilas e os carotenóides, que desempenham um papel importante, tanto na natureza quanto na indústria.
A clorofila presente nas plantas verdes pode ser de duas formas, a e b, enquanto as clorofilas c e d são encontradas especialmente em algas e cianobactérias. As clorofilas a e b são encontradas quase sempre em conjunto, sendo a clorofila a mais abundante na maioria dos casos, numa proporção de 3:1 em relação à clorofila b.
Os carotenóides constituem um dos mais importantes grupos de pigmentos naturais devido à larga distribuição, diversidade estrutural e inúmeras funções. São corantes naturais, responsáveis pelas cores laranja, amarela e vermelha das frutas, hortaliças e plantas em geral.
A concentração do pigmento em várias matrizes de amostras pode ser determinada por espectrofotometria, método simples de identificar pigmentos principais presentes numa mistura, e por cromatografia líquida de ultra eficiência (UPLC), que vem ganhando espaço em decorrência das suas vantagens quando comparada à cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) por possuir inúmeras vantagens.
Na cromatografia a calibração é feita em dois passos. O primeiro, qualitativo, refere-se a otimização do sistema e obtenção dos tempos de retenção dos pigmentos a serem analisados. O segundo, quantitativo, refere-se a calibração da resposta do detector (absorbância ou fluorescência) em relação a quantidade de pigmento injetado.
O β-caroteno é um pigmento representativo da classe dos carotenóides, e possui propriedade lipofílica. Os carotenos, formados apenas por átomos de carbono e hidrogênio, são moléculas apolares, já as xantofilas, representada pela luteína, possuem pequenos números de grupos funcionais oxigenados, tornando ligeiramente mais polar. As clorofilas também possuem cadeias hidrocarbonadas, mas devido ao seu núcleo central de porfirina contendo quatro átomos de nitrogênio coordenados ao metal magnésio, assim como os grupos éster e cetona presentes na molécula, tornam as clorofilas mais polares que os carotenoides, com a clorofila b possuindo maior polaridade em comparação à clorofila a, devido a substituição do grupo metil por um grupo aldeído. Sendo assim, com a fase móvel apolar e a fase estacionária polar, os pigmentos eluem na ordem de interação carotenóides > clorofila a > clorofila b. A técnica de cromatografia em camada delgada foi utilizada para avaliar a melhor fase móvel para separação dos pigmentos fotossintéticos elucidos da coluna aberta. A obtenção da melhor separação dos pigmentos do espinafre se dá por hexano e acetona na proporção de 80:20, respectivamente, como pode-se observar na figura abaixo:
	
Figura 1. cromatografia em camada delgada
Figura 2. Cromatografia em coluna Figura 3. Cromatogramas dos pigmentos 
aberta de extrato de espinafre fotossintéticos isolados por cromatografia 
 em coluna com o espectro de absorção de 
 cada analito.
Figura 4.Cromatogramas dos pigmentos fotossintéticos isolados por cromatografia em coluna com o espectro de absorção de cada analito.
BETANINA 
Os solventes eutéticos profundos (SEPs) são solventes alternativos utilizados na extração de substâncias bioativas de produtos naturais especialmente de origem vegetal substituindo solventes orgânicos convencionais, contribuindo com o meio ambiente e apresentando eficiência na extração. A betanina é uma substância presente em espécies vegetais que é extraída geralmente com solventes orgânicos convencionais voláteis e tóxicos.
Betanina pode ser usada como um poderoso antioxidante na indústria alimentícia em extrato ou em pó, e também é aplicada como pigmento natural. Sua atividade antioxidante em ambientes lipídicos biológicos foi demonstrada em macromoléculas humanas, tais como lipoproteínas de baixa densidade, membranas e células inteiras.
 A extração das betaínas de seu produto originário como a beterraba é feita com diferentes solventes, ácidos e bases e com distintos valores de pH e logo após filtrado. Os extratos são analisados em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-UV) para quantificação de betanina,
Figura 5. Teor de betanina mg/100 g em beterraba obtida por solventes, ácidos e bases
REFERÊNCIAS:
DIAS, Amanda Cristina Santos. Extração de betanina em beterraba (Beta vulgaris) utilizando solventes alternativos e avaliação da atividade antioxidante. 2019.
MEDEIROS, Suelen de Souza et al. Determinação de pigmentos fotossintéticos em alimentos por cromatografia líquida de ultra eficiência (UPLC-DAD) e espectrofotometria. 2016.
PROENÇA, LUÍS ANTÔNIO. Separação de pigmentos fotossintéticos do fitoplâncton por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology, v. 1, n. 1, p. 23-32, 1997.
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