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1
início até os 16 anos de idade, associada à psorí-
ase cutânea ou a duas das seguintes manifesta-
ções: dactilite ou entesite de dedos e artelhos, o 
que confere características peculiares de edema 
digital, alterações ungueais (nail pitting ou pits) 
ou onicólise e psoríase em familiar de primeiro 
grau.1-3 Entretanto, se o paciente apresentar o fa-
tor reumatoide (FR) positivo em pelo menos duas 
Departamento Científico de Reumatologia (gestão 2022-2024)
Presidente: Clovis Artur Almeida da Silva
Secretária: Adriana Rodrigues Fonseca
Conselho Científico: Ana Luiza Garcia Cunha, Clarissa Carvalho de Miranda Valões, 
Claudia Saad-Magalhães, Claudio Arnaldo Len, 
Glaucia Vanessa Novak Molina, Maria Odete Esteves Hilário
Colaboradores: Flavio Roberto Sztajnbok, Margarida de Fátima Fernandes Carvalho, 
Paulo Roberto Stocco Romanelli 
Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia: 
André de Souza Cavalcanti, Marco Felipe Castro da Silva, Maria Teresa Terreri, 
Marta Cristine Felix Rodrigues, Nadia Emi Aikawa, Teresa Cristina Martins Vicente Robazzi
O que é artrite psoriásica juvenil?
A artrite psoriásica juvenil (APsJ) é um dos 
sete subtipos da artrite idiopática juvenil (AIJ)1. 
É caracterizada pela presença de artrite inflama-
tória crônica (fixa em uma ou mais articulações 
com duração superior a seis semanas), que tem 
Nº 35, 06 de Janeiro de 2023
Documento Científico
Departamento Científico de 
Reumatologia (gestão 2022-2024)
Artrite 
Psoriásica Juvenil
Artrite Psoriásica Juvenil
2
dro, embora menos frequente, pode ocorrer em 
até 20% dos casos.1 É, geralmente, assimétrico, 
causando proporcionalmente menores sequelas 
por erosões ósseas e tenosinovite do que nos 
adultos. A sinovite psoriásica é potencialmente 
destrutiva para a cartilagem e para o osso, po-
dendo comprometer o seu crescimento.
A sacroiliíte pode ocorrer nos pacientes com 
início da doença mais tardio, os quais apresen-
tam um quadro que se assemelha ao dos adultos, 
como maior frequência de entesite e HLAB27 po-
sitivo. Entretanto, o comprometimento inflama-
tório da coluna é pouco frequente, sendo relata-
do em menos de 5% dos casos e menos grave do 
que o que ocorre na espondilite anquilosante.2
Na entesite, ocorre a inflamação na inserção 
de tendões, ligamentos, ou fáscia no osso, aco-
metendo especialmente os adolescentes com 
APsJ. Clinicamente caracteriza-se por dor e ede-
ma na inserção de tendões do calcâneo, da fás-
cia plantar, patela, crista ilíaca, côndilo medial 
femoral e epicôndilo lateral do cotovelo. A sua 
detecção clínica, pela palpação, pode ser confir-
mada pelo ultrassom ou pela ressonância mag-
nética.7
A dactilite é caracterizada por edema em 
pequenas articulações que se estende além da 
articulação, dando o aspecto de dedo em salsi-
cha ou fusiforme, e também pode ser observada 
em crianças com APsJ. Nesses casos, um achado 
frequente é a tenossinovite dos tendões flexo-
res. O segundo artelho e o indicador são os mais 
acometidos. A dactilite pode ser a manifestação 
musculoesquelética inicial em alguns pacientes 
com psoríase.8
A APsJ pode cursar com 
manifestações extra-articulares?
As manifestações constitucionais como ano-
rexia, anemia e retardo do desenvolvimento 
podem ocorrer nos pacientes com quadro poliar-
ticular mais grave.
ocasiões dentro de um intervalo de três meses, 
for menino com mais de seis anos e apresentar 
HLAB27 positivo, ou tiver um parente de primeiro 
grau com doença associada ao HLAB27 positivo, 
o diagnóstico de APsJ não pode ser considerado.3
Quais são a prevalência 
e a distribuição por sexo 
dos pacientes com APsJ?
Ainda pouco se sabe sobre a epidemiologia 
da APsJ, bem como sobre os fatores de risco 
para os pacientes com psoríase desenvolverem 
artrite. Estima-se que a proporção de pacientes 
com APsJ seja de 5% a 20% de todos os pacien-
tes com AIJ, variando de acordo com a popula-
ção e com os critérios diagnósticos utilizados.1-6 
Não há predileção por raça1.
Nem todas as crianças e adolescentes com 
psoríase desenvolvem artrite. A APsJ predomina 
em meninas em todas as faixas etárias. É rara an-
tes de um ano de idade. O início das suas manifes-
tações apresenta pico na idade pré escolar, princi-
palmente em meninas, e outro na adolescência.1
Quais são as principais 
manifestações clínicas da APsJ?
Ao contrário dos adultos, nas crianças e ado-
lescentes com APsJ a artrite precede o compro-
metimento cutâneo em até metade dos casos3. 
A artrite crônica em até 4 articulações (oligo-
articular) é a principal manifestação clínica em 
até 80% dos pacientes. Entretanto, com certa 
frequência observa-se monoartrite ou dactili-
te isolada como manifestação inicial da APsJ. 
Joelhos e tornozelos são as articulações mais 
acometidas, porém artrite em quadris, punhos e 
pequenas articulações das mãos também pode 
ser observada. O comprometimento de mais de 
4 articulações (poliarticular) no início do qua-
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Departamento Científico de Reumatologia (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria
O comprometimento cutâneo que predomina 
na infância é a psoríase na forma vulgar clássica. 
A forma gutata é a menos frequente, sendo as 
formas pustular e eritrodérmica mais raras.1 As 
lesões podem ser observadas na linha de implan-
tação do cabelo, no umbigo, atrás das orelhas e 
na prega interglútea.4 Podem passar desperce-
bidas no início do quadro ou serem confundidas 
com eczema.
As alterações ungueais são caracterizadas por 
pitting, onicólise, descoloração e hiperqueratose 
subungueal, ocorrendo com maior frequência 
naqueles com o comprometimento musculoes-
quelético e cutâneo. Outros possíveis achados 
na psoríase ungueal são as “manchas de óleo” 
que são áreas com pigmentação acastanhada, e 
as hemorragias “em estilhaço”, estas ocasiona-
das por sangramento de capilares do leito un-
gueal.9 A presença de alterações ungueais pode 
ser associada ao envolvimento das articulações 
interfalangeanas distais.
A uveíte anterior crônica ocorre em até 15% 
dos pacientes com APsJ. Uveíte anterior aguda 
pode ocorrer nos adolescentes estando associa-
da com HLA B27 positivo.1,4
Obesidade, colite e osteomielite não infec-
ciosa crônica (CNO) têm sido relatadas em pa-
cientes com APsJ1,10.
Como é realizado o 
diagnóstico da APsJ?
O diagnóstico definitivo da APsJ é, geral-
mente, um desafio porque o comprometimento 
articular pode não acompanhar o comprome-
timento cutâneo. A artrite pode anteceder em 
anos o comprometimento cutâneo e o quadro ser 
diagnosticado como AIJ oligoarticular de início 
precoce. O quadro clássico da artrite psoriásica 
pode ser encontrado em adolescentes com pso-
ríase vulgar, entesite e dactilite. Considerando 
estas diferentes formas de apresentação poderí-
amos classificar a APsJ em dois fenótipos distin-
tos: um semelhante à AIJ oligoarticular de início 
precoce e outro semelhante à artrite relacionada 
à entesite e à artrite psoriásica do adulto. A sus-
peita diagnóstica é feita pelo pediatra, que deve 
referenciar o paciente ao reumatologista pediá-
trico para confirmar o diagnóstico e iniciar o tra-
tamento específico.
Existem critérios distintos de classificação 
para a APsJ (Tabela 1)11: os critérios de Vancouver 
e os critérios da Liga de Associações para a Reu-
matologia (ILAR). Os critérios da ILAR são os mais 
utilizados; entretanto, ainda não há consenso so-
bre qual seria o melhor para classificar a APsJ2.
Em um estudo com 440 pacientes com AIJ, 
utilizando os critérios da ILAR, os autores obser-
varam psoríase em 14 crianças e rash cutâneo ti-
po-psoríase em 13. Somente 8 dos 14 pacientes 
com psoríase foram classificados com APsJ utili-
zando-se os critérios da ILAR, os outros 6 foram 
classificados como AIJ indiferenciada. Isto refor-
ça a necessidade de revisão futura dos critérios 
de classificação da AIJ com o foco neste subtipo 
de AIJ, visando facilitar o seu diagnóstico e me-
lhorar o seu prognóstico6
História clínica e familiar detalhadassão 
necessárias (indagando sobre psoríase, artrite 
reativa, espondiloartrite, doença inflamatória in-
testinal, uveíte), além de exame físico minucioso 
direcionam a subsequente investigação com-
plementar. O exame físico deverá identificar se 
existe artrite, dactilite, entesite e outras mani-
festações extra-articulares.1,2 Nem sempre a dor 
é uma queixa da história. O aumento do volume 
da articulação ou a presença de dor e limitação 
de movimentos, caracterizam a artrite.
Quais os exames complementares 
que devem ser solicitados para o 
diagnóstico e o acompanhamento 
dos pacientes com APsJ?
O laboratório é inespecífico para o diagnósti-
co da APsJ. O hemograma pode raramente exibir 
Artrite Psoriásica Juvenil
4
leve anemia de doença crônica. As provas de fase 
aguda como a velocidade de hemossedimenta-
ção (VHS) e a proteína C reativa (PCR) podem es-
tar normais ou apresentar pequenas elevações. 
Plaquetose é observada principalmente nos pré 
escolares. O FR é caracteristicamente negativo 
na APsJ. O fator antinúcleo (FAN) ou anticorpo 
antinuclear (ANA) em baixos títulos é mais ob-
servado nos de menor faixa etária; entretanto, 
também pode ser encontrado nos adolescentes. 
A sua presença nos alerta para o risco de uveíte 
anterior crônica e para a necessidade de manter 
uma avaliação oftalmológica periódica. Não se 
sabe a frequência de HLA B27 positivo na APsJ, 
porém está bem estabelecido que sua presença 
está associada a intervalos mais curtos entre o 
desenvolvimento de psoríase e o aparecimento 
de artrite, bem como com sacroiliíte simétrica.1
Nos pacientes que apresentam apenas artri-
te no início do quadro, os exames laboratoriais 
nos auxiliam tanto na exclusão de outros diag-
nósticos (neoplasias, infecções, erros inatos do 
metabolismo e da imunidade, assim como outras 
doenças reumatológicas, ortopédicas, hemato-
lógicas e endócrinas), como na classificação da 
doença - a presença do FR exclui a possibilidade 
de APsJ (Tabela 1).
Tabela 1. Critérios de classificação de Vancouver e da Liga Internacional de Associações para a 
Reumatologia (ILAR), para a artrite psoriásica juvenil (APsJ)
Vancouver ILAR
Inclusão Artrite + psoríase
ou
Artrite mais, pelo menos, 
2 dos seguintes: dactilite, 
nail pits, história familiar 
em parentes de 1º ou 2º grau, 
rash tipo psoríase.
Artrite + Psoríase
ou
Artrite mais, pelo menos, 2 dos seguintes: 
dactilite, nail pits ou onicólise, história familiar 
em parente de 1º grau.
Exclusão Nenhum Artrite em menino ≥ 6 anos e HLAB27+ 
Espondilite anquilosante, artrite relacionada 
à entesite, sacroiliíte com DIIC, artrite reativa, 
ou uveíte anterior aguda ou história de alguma 
destas alterações em parente de 1º grau
Presença de FR IgM positivo em pelo menos, 
2 ocasiões
Presença de AIJ sistêmica
Artrite que preenche ≥ 2 categorias para AIJ
DIIC – doença inflamatória intestinal crônica; FR – fator reumatoide
Alterações ungueais - nail pits – pequenas depressões nas unhas, onicólise – quebra de unhas
Exames de imagem: as radiografias sim-
ples podem mostrar alterações comuns aos 
outros subtipos da AIJ. Edema justa-articular, 
com ou sem derrame, pode ser a única altera-
ção inicial. Osteoporose periarticular e neofor-
mação óssea, especialmente nos dígitos com 
dactilite, podem ser observadas. Tardiamente 
pode-se encontrar diminuição do espaço ar-
ticular e erosões ósseas. Remodelação óssea 
resultante da periostite persistente pode ocor-
rer eventualmente. À ressonância magnética 
pode-se observar sinovite, tendinite e edema 
da medula óssea. O ultrassom musculosquelé-
tico realizado por profissional experiente pode 
ser uma ferramenta importante para a avalia-
ção das entesites, tanto para o seu diagnósti-
co como para o acompanhamento. O ultrassom 
musculosquelético com doppler também é va-
lioso para a avaliação de atividade subclínica da 
doença articular.
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Departamento Científico de Reumatologia (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria
Quais são os principais diagnósticos 
diferenciais da APsJ?
Como em alguns pacientes a artrite precede 
o aparecimento dos outros comprometimentos 
característicos da APsJ, o diagnóstico de AIJ oli-
goarticular ou poliarticular pode ser realizado 
inicialmente. Nestes casos os principais diag-
nósticos diferenciais são leucemia, tuberculose 
osteoarticular, sinovite vilonodular, erros inatos 
da imunidade (principalmente a deficiência de 
IgA) e a artropatia hemofílica.1
Quando surgem as alterações cutâneas e/ou 
ungueais o diagnóstico de APsJ se estabelece.
Qual é o tratamento da APsJ?
O tratamento da AIJ, independentemente do 
subtipo, tem por finalidade induzir remissão, evi-
tar dano e incapacidade funcional e maximizar a 
qualidade de vida relacionada à saúde, em todos 
os seus aspectos. Ele deverá ser sempre indivi-
dualizado, de acordo com o tipo e a intensidade 
das manifestações de cada paciente. Consultas 
regulares para avaliação clínico-laboratorial e 
ajustes de terapia são fundamentais para atingir 
a remissão.1
O esquema de tratamento medicamentoso 
da APsJ é similar ao utilizado em outros subti-
pos da AIJ. Os anti-inflamatórios não hormonais 
(AINH) e, dentre estes, o naproxeno e o ibupro-
feno são os fármacos mais prescritos no início 
do tratamento. Entretanto, eles não induzem a 
remissão e não devem ser utilizados por tempo 
prolongado. O corticosteroide de baixa solubili-
dade intra-articular também é uma boa opção, 
especialmente, nos pacientes com artrite em 
uma ou duas articulações. O hexacetonide de 
triancinolona é a preparação mais indicada de 
glicocorticoide por via intra-articular, para uso 
em crianças e adolescentes.1
Corticosteroides sistêmicos não devem ser 
utlizados no tratamento dos pacientes com APsJ 
porque podem induzir à recidiva cutânea da 
psoríase, quando realizada a sua redução para 
suspensão. Os antimaláricos também devem ser 
evitados pelo risco de agravarem o comprometi-
mento cutâneo.
Nos últimos anos tem-se optado por intro-
duzir precocemente os fármacos de segunda 
linha como o metotrexato (MTX), a leflunomida 
ou a sulfassalazina, também considerados me-
dicamentos modificadores do curso de doença 
(DMARDs sintéticos), com o objetivo de acelerar 
o controle do processo inflamatório. O MTX tem 
sido o mais utilizado e promove bons resultados 
em médio/longo prazo. É uma medicação segura 
e pode ser administrada por via oral, entretanto, 
a via subcutânea apresenta melhor biodisponi-
bilidade e menos eventos adversos gastrointes-
tinais.1 O controle períódico das enzimas hepáti-
cas é mandatório.
Na falha do primeiro DMARD sintético, po-
de-se adicionar um segundo DMARD sintético 
ou um DMARD biológico, que age bloquean-
do citocinas pró-inflamatórias ou seus recep-
tores. Os bloqueadores do TNF (etanercepte, 
adalimumabe e infliximabe) são particularmen-
te úteis no comprometimento de sacroilíacas, 
de coluna, nas dactilites e nas entesites muito 
dolorosas. Se houver falha a um dos anti-TNF de-
ve-se trocar por outro anti-TNF. Até o momento 
não se demonstrou a superioridade de um des-
tes anti-TNF, em relação aos outros, no tratamen-
to da APsJ devendo a escolha se basear na dis-
ponibilidade, custo e tolerabilidade do paciente.
Para o comprometimento axial (coluna e 
articulações sacroilíacas) refratário aos anti-TNF 
o anti-IL-17 (secuquinumabe) e o anti-IL12/23 
(ustequinumabe) são opções terapêuticas pro-
missoras.
Um aspecto importante, bem estabeleci-
do nos adultos, é a relação entre os problemas 
emocionais e o desencadeamento, reativação e 
maior atividade inflamatória da doença cutânea 
e articular. Deve-se ficar atento para esta possi-
Artrite Psoriásica Juvenil
6
bilidade e orientar a família, quando necessário, 
a procurar ajuda de um psicólogo.
Fisioterapia e terapia física ocupacional são 
importantes para todos pacientes com APsJ, com 
o objetivo de retomar as atividades da vida diá-
ria, auxiliar a desenvolver e restaurar movimen-
tos e habilidades funcionais.1
Deve-se orientaro paciente a retornar, assim 
que possível, para a sua vida escolar e social. 
Cuidados com a dieta, exercícios físicos, imuni-
zações, consultas periódicas com o oftalmologis-
ta também são essenciais.
Os critérios de doença inativa incluem au-
sência de artrite e de manifestações extra-arti-
culares, valores normais de provas de atividade 
inflamatória (VHS, PCR) e ausência de atividade 
de doença na avaliação global do médico por es-
cala visual analógica mensurada de 0 a 10 (nota 
0 indica inatividade e nota 10 atividade máxi-
ma).1,5
Por tratar-se de doença crônica, com trata-
mento e acompanhamento a longo prazo, a cola-
boração do paciente e a participação da família 
são fundamentais.
Controle rigoroso, pelos pais, da ingesta dos 
medicamentos deve ser realizado especialmen-
te nos adolescentes.
Quais são as consequências e 
complicações do diagnóstico tardio 
e tratamento inadequado na APsJ?
Há dois aspectos importantes a serem con-
siderados na APsJ, o comprometimento cutâ-
neo e o articular. O atraso no diagnóstico ou o 
tratamento inadequado são determinantes de 
pior prognóstico, com incapacidades funcionais, 
inclusive para as atividades da vida diária e iso-
lamento social pelo comprometimento cutâneo. 
Baixos índices na qualidade de vida relacionada 
à saúde, baixa estatura e alterações localizadas 
do crescimento acarretando assimetria no com-
primento dos membros, ou dos dedos (braqui-
dactilia) também podem ocorrer.1,2
Como são a evolução e o prognóstico 
dos pacientes com APsJ?
O diagnóstico precoce e a aderência ao tra-
tamento adequado são fundamentais para a me-
lhor evolução dos pacientes. Como já citado, o 
objetivo principal do tratamento é induzir à re-
missão, entretanto, devemos deixar claro, que 
uma vez obtida, não se pode afastar a possibili-
dade de reativação no futuro.
Estudo populacional realizado nos Estados 
Unidos com 212 crianças e adolescentes de 0 a 
16 anos com APsJ foi observado maior risco para 
apresentar uveíte, diabetes mellitus e depressão 
nestes pacientes, quando comparados aos pa-
cientes apenas com psoríase. Quando compara-
dos aos controles normais os pacientes com APsJ 
apresentaram, além dos anteriores, maior risco 
de desenvolver doença intestinal inflamatória 
crônica4. Neste estudo a maioria dos pacientes 
com APsJ apresentou artrite como primeira ma-
nifestação e dentre as crianças e adolescentes 
apenas com psoríase, a idade mais avançada e a 
presença de uveite foram fatores de risco para o 
aparecimento de artrite.
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Departamento Científico de Reumatologia (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria
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Artrite Psoriásica Juvenil
8
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PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
1º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
SECRETÁRIO GERAL:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
2º SECRETÁRIO:
Rodrigo Aboudib Ferreira (ES)
3º SECRETÁRIO:
Claudio Hoineff (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Sidnei Ferreira (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Donizetti Dimer Giambernardino (PR)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
COORDENADORES REGIONAIS
NORTE:
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
NORDESTE:
Marynea Silva do Vale (MA)
SUDESTE:
Marisa Lages Ribeiro (MG)
SUL:
Cristina Targa Ferreira (RS)
CENTRO-OESTE:
Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF)
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
TITULARES:
Jose Hugo Lins Pessoa (SP)
Marisa Lages Ribeiro (MG)
Marynea Silva do Vale (MA)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA)
SUPLENTES:
Analiria Moraes Pimentel (PE)
Dolores Fernanadez Fernandez (BA)
Rosana Alves (ES)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Sulim Abramovici (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS:
COORDENAÇÃO:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
DIRETORIA E COORDENAÇÕES
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 
PROFISSIONAL
Edson Ferreira Liberal (RJ)
José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ)
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
Sidnei Ferreira (RJ)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO 
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA)
COORDENAÇÃO:
Hélcio Villaça Simões (RJ) 
COORDENAÇÃO ADJUNTA:
Ricardo do Rego Barros (RJ)
MEMBROS:
Clovis Francisco Constantino (SP) - Licenciado
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ)
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ)
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ)
Silvio Rocha Carvalho (RJ)
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO 
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO 
SERIADA
COORDENAÇÃO:
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Luciana Cordeiro Souza (PE)
MEMBROS:
João Carlos Batista Santana (RS)
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR)
Ricardo Mendes Pereira (SP)
Mara Morelo Rocha Felix (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Sergio Augusto Cabral (RJ)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
Ricardo do Rego Barros (RJ)
INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DA LÍNGUA PORTUGUESA
Marcela Damasio Ribeiro de Castro (MG)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL
DIRETOR:
Fabio Augusto de Castro Guerra (MG)
DIRETORIA ADJUNTA:
Sidnei Ferreira (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
MEMBROS:
Gilberto Pascolat (PR)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
Ricardo Maria Nobre Othon Sidou (CE)
Anenisia Coelho de Andrade (PI)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR)
Jocileide Sales Campos (CE)
Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
DIRETORIA CIENTÍFICA
DIRETOR: 
Dirceu Solé (SP)
DIRETORIA CIENTÍFICA - ADJUNTA
Luciana Rodrigues Silva (BA)
DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS:
Dirceu Solé (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
GRUPOS DE TRABALHO
Dirceu Solé (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
MÍDIAS EDUCACIONAIS
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Rosana Alves (ES)
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (ES)
PROGRAMAS NACIONAIS DE ATUALIZAÇÃO
PEDIATRIA - PRONAP 
Fernanda Luisa Ceragioli Oliveira (SP)
Tulio Konstantyner (SP)
Claudia Bezerra Almeida (SP)
NEONATOLOGIA - PRORN
Renato Soibelmann Procianoy (RS)
Clea Rodrigues Leone (SP)
TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - PROTIPED
Werther Bronow de Carvalho (SP)
TERAPÊUTICA PEDIÁTRICA - PROPED
Claudio Leone (SP)
Sérgio Augusto Cabral (RJ)
EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA - PROEMPED
Hany Simon Júnior (SP)
Gilberto Pascolat (PR)
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE)
Dirceu Solé (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
PUBLICAÇÕES
TRATADO DE PEDIATRIA
Fábio Ancona Lopes (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Dirceu Solé (SP)
Clovis Artur Almeida da Silva (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
OUTROS LIVROS
Fábio Ancona Lopes (SP)
Dirceu Solé (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP)
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
DIRETORA:
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
MEMBROS:
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
Paulo César Guimarães (RJ)
Cléa Rodrigues Leone (SP)
Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP)
COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO 
EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
COORDENAÇÃO GERAL:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Nilza Maria Medeiros Perin (SC)
Renata Dejtiar Waksman (SP)
MEMBROS:
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Marcia de Freitas (SP)
Nelson Grisard (SC)
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA)
PORTAL SBP
Clovis Francisco Constantino (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)

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