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AVALIAÇÃO FUNCIONAL, COMPORTAMENTAL E ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO MOTORA EM NEONATAL
Fábio Crozara
- Mestrado no programa saúde da crianças e do adolescente CIPED/Unicamp -
Fisioterapeuta com especialização em Fisioterapia aplicada ao neonato e lactente pela FCM/Unicamp 
- Coordenador de pós graduação em fisioterapia hospitalar em instituições nacionais e internacional -
Preceptor do Centro Universitário UniMetrocamp Campinas / SP -
Membro da Associação de medicina intensiva brasileira (AMIB) -
Membro da Associação brasileira de fisioterapia (Assobrafir)
No mundo, estima-se que 2,5 milhões de recém-
nascidos (RN) morrem anualmente, cerca 7.000 mortes 
ao dia, responsáveis por aproximadamente 47% dos 
óbitos de crianças abaixo de 5 anos de idade em 2018.
A asfixia perinatal contribui com 30-35% das mortes 
neonatais, o que representa, em nível global, ao redor de 
1 milhão de óbitos por ano.
As mortes neonatais são predominantes na primeira 
semana de vida, em grande parte relacionadas à 
assistência materna antes e durante o trabalho de parto 
e parto
No Brasil, 35.293 crianças foram a óbito no primeiro 
ano de vida em 2019 e, destes, 52% (18.402) ocorreram 
na primeira semana de vida.
Dentre os 18.402 óbitos, em 3.775 (20%) RN a causa 
do óbito esteve associada à asfixia perinatal. 
Particularidades 
anatômicas e fisiológicas 
em pediatria e 
neonatologia
Aspectos Anatômicos
Boletim Apgar
Vídeo 2Vídeo 1
Boletim de 
Silverman-
Andersen
• 1-3 - desconforto 
respiratório leve
• 3-6 - desconforto 
respiratório moderado
• >=7 – desconforto 
respiratório grave 
Fisioterapia
Face, Legs, Activity, Cry, Consolability -
(FLACC)
• Avalia os padrões de face, pernas, atividade, choro (> 
2=>dor).
Sistema de Codificação da Atividade Facial 
Neonatal (NFCS)
Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (NFCS)Pontuaçãomáxima8 ptos, dor>3.
BIIP (Behavioral Indicators of Infant Pain)
Perfil de Dor do RNPT (PIPP)
www.pccmjournal.org February 2023 • Volume 24 • Number 2
Grafito 7 e 8. Curva pressão – volume dinâmica para a complacência 
total
• Loop de fluxo – volume ?
• Loop de pressão – volume ?
• Índice de estresse ?
• Complacência e resistência dinâmica ?
• Capacidade residual funcional ?
• Energia mecânica ?
• Manometria esofágica e pressão transpulmonar ?
• Atividade elétrica do diafragma ?
Oxigenioterapia
É recomendado que a prescrição da suplementação de O2 seja guiada 
por parâmetros fisiológicos e clínicos.
Hipoxemia
Hiperoxemia
Issued: August 2022 Expires: August 2024 
Cânula nasal de baixo fluxo
Máscara Facial
Máscara de Venture
Cânula Nasal de Alto Fluxo 
Interfaces
VNI / Helmet
VNI / Full-Face ou Máscara Oronasal
NeoBar ET tube Holder
Monitoração não invasiva Oximetria de Pulso
AVALIAÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA -
Complacência
Robert & Todres, 2009
Prova de Titulo 
• Se formos calcular a complacência estática (mL/cmH²O) e dinâmica 
(mL/cmH²O) respectivamente de um paciente de 5 anos com volume 
corrente exalado: 100 mL, Pressão platô (Pplatô): 10cmH²O, pressão 
de pico inspiratório (PIP): 15 cmH²O, pressão expiratória positiva final 
(PEEP): 5 cmH²O o valor obtido será:
RN 30 semanas gestacionais 
RN 16 dias Covid +
AVALIAÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA -
Resistência
Robert & Todres, 2009
Prova de Titulo 
• Calcule a resistência estimada das vias aéreas para um paciente cujo 
pico de pressão é 25 cmH²O e cuja pressão de platô é 10 cmH²O. O 
fluxo ajustado no ventilador é de 60 L/min.
RN 16 dias – Covid +
Parâmetros de controle: fluxo inspiratório
• Fluxo inspiratório: velocidade com que o ar entra na via aérea, 
gerada a partir de um gradiente pressórico. 
• O fluxo é um parâmetro de controle e , assim como o VC , é 
determinante para o tempo inspiratório.
O fluxo ajustado, assim como o padrão de 
onda, influencia na PVA
A carga elástica (Pplatô ou Palveolar) não se 
altera.
Parâmetros de controle: frequência 
respiratória
Parâmetros de controle: frequência 
respiratória
Constância de Tempo 
Prova de Titulo
• Um Rn internado na UTIN e sob suporte ventilatório apresenta 
complacência de 0,003 L/cmH²O e resistência de via aérea de 30 
cmH²O/L/s, medida pelo ventilador mecânico. Com base nestes 
dados, qual seria o valor do tempo inspiratório adequado para 
esvaziar 99% do volume pulmonar.
Cirurgia Cardíaca Transposição de Grandes 
Vasos + Ventrículo Único 
Cirurgia Cardíaca Transposição de Grandes 
Vasos + Ventrículo Único 
Cirurgia Cardíaca Transposição de Grandes 
Vasos + Ventrículo Único 
24 - Horas Pós OP
Inteligência Artificial
Identificar 
padrões e fazer 
previsão
Conjunto de algoritmos 
simulando o cérebro humano 
a aprender e otimizar 
previsão 
Machine Learning
Deep Learning 
Capacidade que 
soluções 
tecnológicas tem 
em simular 
competências 
semelhantes as 
humana
Modalidade Assistida/Espontânea
Interação Pva / Pmus
Pressão da Via Aérea
Pressão Muscular
Padrão Ouro para Interação
Intensidade
Duração 
Fase do ciclo
Cateter Esofágico
Aumento do Esforço - Aumento da PL
∆ PL = ∆ PVA - ∆ Pes
Impacto no Parênquima
P-SILI
Piora da Lesão Pulmonar
Secundária ao Aumento do Esforço
Monitoração a Beira Leito
Intensidade do Esforço
Medidas de Oclusão
Índice Assincronia >10%
“Cluster “ de IEE
Numero /Tempo
VM > 8 Dias 
Mortalidade
Cérebro Humano
• 100 bilhões de neurônios que 
podem se conectar com até 
100.000 outros neurônios
• Treina para aprender coisas 
novas e reconhecer padrão
• Aprendizado por reforço
Neurônio Humano / Artificial
Identificação de Padrão
Luis Blanch et al, 2015
Identificação de Padrão
Inspiração – Fluxo positivo no mínimo de 12 L/min
Backward stepping ponto aonde o mudança no slope do fluxo
Expiração – Fluxo negativo no mínimo 5 L/min por no mínimo 25 ms
Backward stepping ponto aonde a curva de fluxo atingiu zero ou fluxo
permanece constante por no mínimo 10 ms
Modelo Matemático para Identificação do Ciclo Respiratório
Curva de Pressão e Fluxo da VA
Identificação de Padrão
Modelo Matemático para Identificação do Ciclo Respiratório
Curva de Pressão da VA e EMG do Diafragma
Estudos com ML – Interação Paciente Ventilador
N.L Loo et al, 2018
Desenvolvimento de Modelo para Monitorar 
Assincronia
Perspectiva Futura
• ML - Estimar a Pmus
023
ML - Estimar a Pmus
Visualização da Pmus Estimada –
Display do Ventilador
ML - Algoritmo Proprietário 
Desenvolvimento
Input dos Dados (Fluxo, Pressão e Volume) 
RecurrentNeural Network
(Long Short Term Memory)
Treino do Modelo (Pmus Gabarito para Reajuste dos Pesos)
Verificação do Modelo
Real vs. Estimada
Dados simulados
Verificação do Erro
Tempo (Inicio, Pico e Término) e Intensidade
TIMPEL – ENLIGHT 1800
• Tomógrafo por impedância elétrica (TIE);
• Dispositivo não invasivo;
• Livre de radiação;
• Fornece informações regionais da ventilação pulmonar;
• Posicionamento dos eletrodos ao redor do tórax.
TECNOLOGIA
• Corrente elétrica;
• Informações da ventilação e perfusão pulmonar;
• Possível monitorização continua por não ter radiação;
• Tomada de decisões clínicas de maneira RÁPIDA e ASSERTIVA;
• Agilizando e individualizando o tratamento.
PRINCÍPIOS
• (AR) pouco condutivo eletricamente;
• 2 Cintas (32 eletrodos);
• Variações cíclicas de volume pulmonar que geram sinal pletismográfico;
• Percorre os eletrodos 50 vezes / segundo;
• Gerando imagem dinâmica em tempo real da distribuição de volume corrente;
• Variação impendância / Variação de volume ( ESTIMATIVA CONFIÁVEL);
• Escala de cores :AZUL ESCURO → áreas menos ventiladas
BRANCO → áreas mais ventiladas
TELA DE VENTILAÇÃO
MAPA DE VENTILAÇÃO:
Quantifica a distribuição regional da ventilação;
Possibilita identificação de assimetrias;
Cálculo da relação A/P e R/L a cada ciclo.
IMAGEM DINÂMICA:
Tempo real da distribuição de volume corrente;
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS E PLETISMOGRAFIA
PARÂMETROS VENTILATÓRIOS:
Captados pelo sensor de fluxo;
Driving pressure
Pressão de platô alveolar
Auto PEEP
Complacência
(Captados em modalidades controladas)
PLESTISMOGRAFIA:
VENTILAÇÃO → (variação do volume corrente); Amplitude da onda (entrada e saída de ar);
AERAÇÃO → Corresponde a linha de base; Medida da Capacidade residual funcional;
TITULAÇÃO DA PEEP
PERFUSÃO PULMONAR
TENDÊNCIAS
THERAPEUTIC HYPOTHERMIA
NAVA
USO DE “NEURALLY ADJUSTED VENTILATORY ASSIST” (NAVA) 
EM NEONATOLOGIA
Assincronia 
Ventilação de Alta Frequência Oscilatória 
Relato de Caso
Conhecemos a Anatomia e Fisiologia 
suficiente para tratar uma criança ou um 
neonato ?
Circulação Fetal 
SUPREMENTO ADEQUADO DE O2
Circulação fetal
EXERCÍCIOS 
TERAPÊUTICOS EM 
NEONATOLOGIA
Classificação do RN 
• Gestação a termo: 37 e 42 semanas (259-293 d) 
• Capurro: calcula a IG ao nascimento 
• Nascimento prematuro: - 37s ( - 259 d) 
• Idade Corrigida: idade Pós-natal menos o número de semanas que faltou 
para completar 40s de IG .
Idade cronológica – (40 – IG)
Idade cronológica 4 meses / semanas / 16 semanas 
Idade Gestacional 32 semanas 
16 semanas – (40-32)
08 semanas / meses/ 2 meses
PREMATURIDADE
• O desenvolvimento global do bebê prematuro é diferente 
do desenvolvimento da criança á termo. 
Classificação relacionando Peso e Idade 
Gestacional
• PIG: abaixo do percentil 10; 
• AIG: entre os percentis 10 e 90;
• GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 01: RN, 31 semanas e 4 
dias, peso 1510g.
Classificação relacionando Peso e Idade 
Gestacional 
• PIG: abaixo do percentil 10; 
• AIG: entre os percentis 10 e 90;
• GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 02: RN, 40 semanas, 
peso 1800g. 
Classificação relacionando Peso e Idade 
Gestacional
• PIG: abaixo do percentil 10; 
• AIG: entre os percentis 10 e 90;
• GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 02: RN, 40 semanas, 
peso 3200g. 
DESENVOLVIMENTO DO SNC
• Terceiro Trimestre de Gestação - período critico para o crescimento e 
desenvolvimento cerebral
• 6-8 semanas de gestação - tamanho do cérebro aumenta mais que 
1/3
• 34-40 semanas - aumento exponencial na substância cinzenta e na 
mielinização da substância branca, o volume cortical aumenta 50% e 
o cerebelo aumenta 25%
DESENVOLVIMENTO DO SNC
Desenvolvimento das Vias Motoras
• Sistema Subcorticoespinhal: 24-34 semanas de idade gestacional. 
Responsável : manutenção da postura ereta contra a gravidade e do 
fortalecimento do tono flexor passivo dos membros. 
• Sistema Corticoespinhal: início com 32 semanas de idade gestacional 
prosseguindo até 12 anos. Responsável pelo controle da postura 
ereta; relaxamento do tono flexor dos membros.
Desenvolvimento das Vias Motoras 
PREMATURIDADE: Problemas Relacionados
• Problemas Neurológicos da Prematuridade
PREMATURIDADE: Hemorragia Peri-
Intraventricular
PREMATURIDADE: Problemas Relacionados
• Mais frequente no RNPT com idade gestacional inferior a 28 semanas
• O sangramento pode ficar restrito à matriz germinativa ou romper a 
parede do ventrículo lateral subjacente, inundando de sangue.
HEMORRAGIA PERIVENTRICULAR-
INTRAVENTRICULAR PROGNÓSTICO
• SEQUELAS MOTORAS: 
Hemiparesia ou dupla 
hemiparesia (Hemiparesia 
espástica com comprometimento 
mais acentuado em MMII).
SEQUELAS COGNITIVAS: 
Comprometimento da integração 
das aferências visuais e auditivas.
Recomendações práticas para 
mobilização precoce em 
crianças gravemente doentes 
Choong K, Canci F, Clark H, Hopkins RO, Kudchadkar SR, Lati 
J, et al. Practice recommendations for early mobilization in 
critically ill children. J Pediatr Intensive Care. 2018;7(1):14-
26.
Seja instituída como parte de um pacote de 
cuidados de reabilitação “ABCDEFGH”:
A - Atenção para Analgesia / evitar 
superdosagem / permitir despertar 
B – Ensaios espontâneos de respiração 
C – Escolha de sedação e analgesia 
D – Prevenção de delirium, vigilância e 
manutenção 
E – Mobilização precoce e exercício 
F – Envolvimento familiar e capacitação 
G – Boa nutrição 
H – Humanismo 
Intervenção precoce
• Algumas pesquisas mostraram que essas crianças chegam a ser 
manipuladas 134 vezes em apenas 24 horas, demonstrando que a 
manipulação excessiva e inadequada gera uma descontinuidade no 
ciclo de sono e vigília.
Avaliação comportamental
• Comportamentos de retraimento: indicam que o neonato está muito 
estressado e as estimulações excessivas devem ser gradativamente 
retiradas. 
• Alguns do comportamento são: regurgitar, nausear, soluçar, 
movimentos peristálticos, retração dos lábios, arqueamento do 
tronco, espirrar bocejar e franzir a testa. 
Avaliação comportamental
• Comportamentos de aproximação: indicam que o neonato está 
recebendo uma quantidade de estímulo adequada.
• Alguns desses comportamentos são: extensão da língua, mão a face, 
emissão de sons agradáveis, mãos juntas, pés juntos, abertura e 
fechamento da boca, reflexo de procura e fixar-se visual ou 
auditivamente.
“...É uma maneira completamente 
nova de se pensar, observar e
interpretar o que o paciente esta 
fazendo e, então, ajustar o que 
existe de técnicas disponíveis para 
ver e sentir o que é necessário. 
Nós não ensinamos movimentos, 
nós os tornamos possível...”
Bobath 1981
Facilitação
• Promove um melhor ajuste de postura e do movimento por meio de 
respostas ativas dentro da sequência dos movimentos
• Promove melhor movimento
Facilitação
Suas mãos
• Facilitam ou assistem o bebê através de movimentos
• Guiam o bebê (elas nunca devem empurrar, puxar ou
forçar o bebê)
Considerações Importantes
• RN com Ig menor que 35 semanas ao nascimento
• RN clinicamente estável
• Peso > que 1100grs, com curva de peso ascendente
• Considerar gasto energético de Rns com DBP
• Adaptar flexão do quadril no RN com DRGE, realizar em
decúbito elevado de 45º
• Verificar anemia, plaquetopneia, osteopenia
• Realizar 1h e 30m depois da mamada
• Tempo máximo de 30m com posicionamento
• Respeitar sinais de stress
Estímulo tátil 
Estímulo tátil 
Estímulo visual
Estímulo visual
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Dissociação do tronco
• O Rn dever ser posicionado em decúbito lateral e sua cervical deve 
ser retificada, com flexão do tronco e dos MMII. 
• As mãos do terapeuta devem ser dispostas uma sobre o ombro e a 
outra sobre o quadril.
• Devem ser realizados movimentos simultâneos de cintura escapular e 
pélvica.
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Dissociação de Tronco
Local para o exercício:
• Incubadora, berço, colo do terapeuta, tablado, colchonete
Objetivo:
• Relaxamento do tronco, MMSS, MMII
• Estimular o rolar
• Estimular a mobilização dos membros
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Alcance alternado
• O RN deve ser posicionado 
em decúbito dorsal, sua 
cervical deve ser retificada 
e o quadril fletido. 
• O terapeuta deve envolver 
os braços e cotovelos da 
criança com as mãos e, 
suavemente, realiza 
movimentos para frente e 
para trás.
Alcance Alternado
Local para o exercício:
• Incubadora, berço, colo do terapeuta, tablado, colchonete
Objetivo:
• Relaxamento do tronco e cintura escapular
Alcance Alternado
Objetivos funcionais:
• Estimular movimentos 
alternados de MMSS e 
sensibilidade tátil das mãos
• Preparar para o alcance
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Sentir a cabeça e as mãos
• O RN deve ser posicionado em 
decúbito dorsal, a cervical deve ser 
retificada e o tronco e os MMII 
flexionados. 
• O terapeuta deve segurar uma das 
mãos da criança levando-a até o 
alto da cabeça, fazendo quea 
palma da mão deslize suavemente 
sobre a face.
Mãos na Cabeça
Local para o exercício:
• Incubadora, berço, colo do 
terapeuta, tablado, colchonete
Objetivo:
• Relaxamento e alongamento dos 
MMSS
Mãos na Cabeça
Objetivos funcionais:
• Estimular o bebê a olhar na linha 
média
• Promover o reconhecimento do 
próprio corpo
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Chutes alternados
• O RN deve ser posicionado em 
decúbito dorsal, sua cervical deve 
ser retificada e o tronco flexionado.
• O terapeuta deve envolver as coxas 
com as suas mãos, realizando 
movimentos de chutes alternados, 
como se o bebê estivesse 
alcançando o céu com os pés.
Chutes Alternados
Objetivo:
• Relaxamento do tronco inferior e quadril
Objetivos funcionais:
• Preparar os MMII para a realização de chutes alternados
Local para o exercício:
• Incubadora, berço, colo do terapeuta, tablado, colchonete
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Colocação plantar
• O RN deve ser posicionado em decúbito lateral com o dorso voltado 
para o terapeuta, e sua cervical deve ser retificada. 
• As mãos do terapeuta devem ser colocadas na linha média e disposta 
uma sobre o tronco e outra sobre a perna supralateral do bebê.
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Colocação Plantar
Objetivos funcionais:
• Estimula a dorsiflexão, corrige o 
“pé do prematuro”
• Prepara os pés para sustentar o 
peso e ficar em pé
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolando o quadril
• O RN deve ser posicionado em decúbito dorsal, com a cabeça na linha 
média.
• As mãos do terapeuta devem ser dispostas envolvendo as laterais do 
quadril e coxa
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolar o Quadril
Atividade realizada:
• Movimentos de rotação do quadril, mantendo-o ligeiramente elevado
Local para o exercício:
• Incubadora, berço, colo do terapeuta, tablado, colchonete
Objetivo:
• Relaxamento do tronco e MMII
• Estimular a flexão cervical, do tronco e MMII
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolando com as mãos nos joelhos
• O RN deve ser posicionado em decúbito dorsal, com a cabeça na linha 
média.
• As mãos do terapeuta devem ser dispostas ao redor da pelve e das 
coxas.
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolar com as mãos no joelho
Objetivos:
• Alongar os músculos extensores de 
tronco
• Ativar os músculos flexores da cervical 
e tronco (abdominais)
• Promover a flexão do quadril e joelhos
• Estimular a protusão de ombros
• Focalizar e seguir com os olhos e 
cabeça
• Promover feedback sensorial na 
posição de lado e reações de 
endireitamento lateral
Rolar com as mãos no joelho
Objetivos funcionais:
• Favorecer o alcance das mãos 
nos joelhos para exploração do 
corpo
• Promover a exploração visual do 
corpo
• Facilitar o rolar independente de 
supino para lateral
• Favorecer o ajuste e adaptação 
dos sistemas sensoriais
Rolar com as mãos sob o quadril
Rolar com as mãos sob o quadril
Objetivos
• Relaxar e alongar os músculos 
do tronco superior
• Estimular a flexão cervical, do 
tronco e MMII
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolando de ventral para lateral
• O RN deve ser posicionado em decúbito ventral, transversalmente ao 
terapeuta, com os MMSS elevados.
• Sustentar o ombro com uma das mãos e, com a outra, rolar a pelve 
para dorsal, elevando-se aproximadamente 45º.
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Rolar de ventral para lateral
Objetivos:
• Fortalecer os músculos do pescoço e tronco
• Estimular a dissociação dos MMII
Rolar de ventral para lateral
Objetivos funcionais:
• Estimular o aprendizado dos 
chutes alternados, rolar e 
engatinhar
Rolar de lateral para ventral
Objetivos:
• Alongar os músculos do tronco e 
quadril infra lateral
Rolar de lateral para ventral
Objetivos funcionais:
• Promover a dissociação dos 
MMII
• Promover a mobilidade dos 
MMII
• Estimular a colocação das mãos 
na linha média
Técnicas fisioterapêuticas sensório-motoras
Cócoras
• O RN deve ser posicionado na vertical, com o dorso em contato com o 
tórax e abdôme do fisioterapeuta, que deve estar sentado e 
recostado a 45°.
• Segurar o RN sobre os artelhos e calcanhares, fletindo os MMII 
levemente abduzidos, em posição de cócoras.
Cócoras
Objetivos:
• Estimular a flexão cervical, de 
tronco e MMII
• Proporcionar estímulos 
proprioceptivos aos pés
Cócoras
Objetivos funcionais:
• Encorajar o início do controle de 
cabeça e tronco
Após atendimento 
Alongamentos
Atividade realizada
• Segurar os ombros do bebê e, 
lentamente, realizar movimentos 
rotacionais e para baixo.
ALONGAMENTOS
Objetivo:
• Relaxamento do tronco e cintura escapular
Alongamentos
Atividade realizada
• Apoiar a cabeça do bebê,
relaxando-a sobre uma de suas 
mãos. Afastar os ombros do bebê 
para baixo, lentamente, 
deslizando a escápula pelo gradil 
costal
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
POSICIONAMENTO
TERAPÊUTICO EM
FLEXÃO PREVINE A
DESORGANIZAÇÃO E
MOVIMENTOS EM
EXTENSÃO E REDUZ O
ESTRESSE
Corff, 1995; Taquino, 1994; Blackburn, 1998
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
Objetivos:
• Promover regulação do estado neurocomportamental e auto-
regulação
• Promover suporte postural e movimento
• Promover experiência sensório motora adequada
• Promover alinhamento biomecânico
• Otimizar o desenvolvimento músculo-esquelético
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
Princípios:
• promover contenção e adaptação suave ao ambiente extra-uterino
• promover a flexão
• promover o comportamento na linha média
• manter alinhamento articular
• prevenir assimetrias posturais
POSICIONAMENTO TERAPÊUTICO
Benefícios
• melhora da função pulmonar
• previne alterações articulares e musculares
• promove a organização de padrões de movimentos
• promove estímulos proprioceptivos e táteis
• melhora a consciência corporal
• promove sensação de segurança
• desenvolve o tono flexor normal
Decúbito dorsal
As vantagens do decúbito dorsal
• Promover melhor visualização do Rn e maior acesso para se realizar 
procedimentos terapêuticos, principalmente os de emergência;
• Facilitar o posicionamento do cateter umbilical e do tubo do 
ventilador;
• Favorecer a simetria e o alinhamento axial
Decúbito lateral
As vantagens do decúbito lateral
• Evitar a hiperextensão do pescoço e tronco;
• Promover a auto-organização e a simetria;
• Melhorar as respostas flexoras dos membros e da linha média;
• Favorecer a atividade visual e a coordenação visual motora;
• Promover estabilidade postural;
• Melhorar o esvaziamento gástrico (DLD)
• Permitir o contato entre as mãos e o levar a mão à boca
Decúbito ventral ou prono
As vantagens do decúbito ventral ou prono
• Promover a estabilidade da caixa torácica
• Melhorar a função dos músculos respiratórios;
• Proporcionar melhor sono
• Promover a organização e diminuir a irritabilidade (choro)
• Menor FC e padrão respiratório mais estável.
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):12-30
Humanização
Estimulação unimodal
• A estimulação unimodal inclui intervenções de ESM que fornecem 
apenas um tipo de estimulação sensorial a recém-nascidos e 
lactentes, em conformidade com a hierarquia do desenvolvimento 
fisiológico dos subsistemas sensoriais como
tátil→vestibular→ paladar→olfatório→auditivo→visual
Estimulação tátil
• Recomendação: a estimulação tátil é recomendada para reduzir o 
estresse, avaliado pelos níveis urinários de cortisol e aplicada pela 
utilização da intervenção de toque humano suave (THS); reduz a 
intensidade da dor, conforme avaliação pela Neonatal Infant Pain
Scale (NIPS); altera a frequência cardíaca (FC) e a respiratória (FR) 
associadas com estímulos dolorosos, pelo uso da intervenção de 
toque terapêutico (TT) e melhora o sono, conforme avaliação pela 
Anderson Behavioral State Scale (ABSS).
Estimulação vestibular
• Recomendação: alguns métodos de posicionamento funcional, que 
podem também ser utilizados para estimulação vestibular(por 
exemplo: redes, frequentemente utilizadas em UTIs brasileiras), não 
apresentaram o grau de evidência científica necessária para inclusão 
em estimulação unimodal e, portanto, foram incluídos entre os 
métodos de ESM multimodal.
Estimulação auditiva
• Recomendação: a estimulação auditiva é recomendada para 
aumentar a saturação de oxigênio (SpO2) e reduzir a FC por meio da 
exposição a canções de ninar cantadas pelos pais; aumentar a SpO2 
por meio de exposição a canções de ninar ou alguma cantada/gravada 
pela mãe; diminuir as respostas fisiológicas de FC e comportamentais 
(estado de sono-vigília e expressões faciais de dor) durante e após 
estímulo doloroso;
• Os autores não encontraram diferenças significantes entre a 
intervenção (canções de ninar), placebo e grupos controle em termos 
de respostas fisiológicas e comportamentais.
Estimulação olfatória
• Recomendação: a estimulação olfatória é recomendada para prevenir 
apneia com uso de estimulação com fragrância de baunilha e reduzir 
a dor com utilização do odor de leite materno. A estimulação olfatória 
não é recomendada para diminuir o gasto energético em repouso 
com utilização de fragrância de baunilha, e um odor não familiar 
(baunilha) teve efeito calmante observável em recém-nascidos a 
termos submetidos a procedimento doloroso.
Estimulação gustatória
• Recomendação: estimulação gustatória com uso de saturação 
sensorial, leite materno, sucção assistida, e soluções doces (glicose, 
sucralose e dextrose) são recomendadas para diminuição da dor. 
Quando se compararam estímulos com soluções doces (glicose, 
sucralose e dextrose) e com placebo, as primeiras apresentaram 
diminuição da dor; apenas um estudo comparou a sucralose oral e 
teve efeito analgésico maior.
Estimulação visual
• Recomendação: a estimulação visual foi incluída na ESM multimodal 
em razão da ausência de evidência científica que cumprisse os 
critérios de inclusão dessas recomendações na estimulação unimodal.
Estimulação multimodal
• A estimulação multimodal inclui intervenções de ESM que combinam 
dois ou mais tipos de estímulo sensorial, como estimulação tátil-
cinestésica, massagem terapêutica, controle pele a pele e estimulação 
multissensorial.
Estimulação tátil-cinestésica
• Recomendação: a estimulação tátil-cinestésica é recomendada para 
melhorar o ganho de peso e reduzir o tempo de hospitalização, 
aumentar a atividade parassimpática durante o sono, melhorar a 
força muscular e mineralização óssea, otimizar o desempenho do 
comportamento motor, baixar os níveis de bilirrubina, favorecer a 
maturação da atividade elétrica cerebral, favorecer padrões motores 
mais maduros e comportamentos mais regulados e organizados, 
melhorar o componente motor e encurtar o tempo de hospitalização, 
melhorar a deposição de gordura em recém-nascidos pré-termo e 
contribuir para fortalecimento do sistema imunológico e ganho de 
peso.
Massagem terapêutica
• Recomendação: a ESM utilizando massagem terapêutica é 
recomendada para melhorar o ganho de peso, aumentar a frequência 
de episódios de defecação, diminuir os níveis transcutâneos de 
bilirrubina, reduzir os escores de dor e aumentar o estado de alerta 
após a massagem.
Contato pele a pele
• Recomendação: a ESM com utilização de contato pele a pele é 
recomendada para recém-nascidos sob ventilação mecânica, reduz a 
dor durante procedimentos dolorosos, alivia o estresse, controla a 
temperatura corpórea, associa-se com menores níveis salivares de 
cortisol em recém-nascidos, melhora a eficácia da amamentação no 
seio ou ganho de peso e diminui custo da internação.
• Um estudo não demonstrou uma diminuição nos níveis salivares de 
cortisol em recém-nascidos pré-termo; outras investigações não 
produziram evidência significante em termos de ganho médio diário 
de peso.
Estimulação multissensorial
• A estimulação multissensorial combina diferentes tipos de estímulos 
que não precisam, necessariamente, ser oferecidos ao mesmo tempo.
• Seus benefícios dependem da maturidade do sistema nervoso 
central e dos subsistemas sensoriais de recém-nascidos.
• Recomendação: a estimulação multissensorial é recomendada para 
melhorar o escore neuro motor e a maturação do tônus muscular em 
recém-nascidos pré-termo pela aplicação do protocolo de “estímulo 
auditório, tátil, visual e vestibular – ATVV”, melhora a organização 
comportamental, eleva a frequência de comportamentos orais, 
aumenta o tempo em estado de alerta, melhora a interação materno-
infantil com ATVV e aumenta o ganho pôndero-estatural.
Exercícios/mobilização
• Os exercícios/mobilização (passiva ou ativa assistida) podem ser 
iniciados para recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis com 
elevado risco de doença osteometabólica e IG inferior a 32 semanas 
e/ou peso ao nascer inferior a 1.000g.
• Recomendação: a ESM com utilização de mobilizações realizadas por 
fisioterapeutas é recomendada para aumentar peso, estatura e 
comprimento tibial, ampliar a circunferência do braço, aumentar os 
marcadores de formação óssea e diminuir os marcadores de 
reabsorção óssea.
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(1):12-30
fabiocrozfsdown@gmail.com Fabio Crozara

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