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Odontologia 
2024.2
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ODONTOLOGIA 
NA 
SAÚDE COLETIVA
Profª iara de carvalho
Breve história da odontologia
A Odontologia, denominada em seus primórdios como Arte Dentária, nasceu na Pré-História, porém seus registros mais antigos datam de 3500 a.C., na Mesopotâmia, onde é possível observar, nas inscrições da época, uma menção do que seria o verme responsável pela destruição da estrutura dentária, o gusano dentário18.
A primeira civilização conhecida por ter práticas de higiene bucal foi a civilização egípcia, que usava ervas, varinhas e pedras para limpar os dentes. 
Na Grécia antiga, Hipócrates, conhecido como o "pai da medicina", escreveu sobre a extração dentária e a correção de dentes tortos. Outro pensador grego, o filósofo Aristóteles, também estudou a anatomia da boca e dos dentes.
Em meados de 1500 a.C., os egípcios ficaram marcados como uma das primeiras civilizações a utilizar a forma mais primitiva do que atualmente conhecemos como prótese dentária. Eles amarravam os dentes humanos com fios de ouro ou arame, atravessando-os nas gengivas para gerar sustentação
Durante a Idade Média, os monges eram frequentemente responsáveis pelo cuidado dos dentes dos membros da nobreza. A extração de dentes era bastante comum, sendo muitas vezes realizados por barbeiros.
No século XVIII, a Odontologia começou a se desenvolver como uma profissão especializada, com o surgimento de escolas de Odontologia na França e na Inglaterra. 
Dentista em 1568
Já durante o século XIX houve um avanço significativo na Odontologia, com o surgimento de materiais dentários e aperfeiçoamento das técnicas de extração e próteses dentárias.
No século XX, a Odontologia se tornou ainda mais avançada, com a introdução de anestesia local e novas tecnologias como radiografias e implantes dentários. Atualmente, ela conta com tecnologia sofisticada para cuidar da saúde e estética bucal.
No Brasil, a história da Odontologia remonta ao século XIX, quando a primeira escola de Odontologia do país foi fundada na cidade do Rio de Janeiro, em 1884. Desde então, novas faculdades surgiram e contribuíram para o crescimento e qualidade dos profissionais.
Foi no século XX que a odontologia deixou de ser somente usada para a cura e começou a ser vista como uma forma de prevenção. Hoje, a odontologia preventiva tem como objetivo impedir o surgimento de problemas como cáries, gengivite, problemas ligados ao posicionamento incorreto da mandíbula, entre outros. Isso porque, ao contrário do passado,  já se sabe que esses problemas podem levar a consequências graves não somente para os dentes, mas para todo o corpo humano.
Desde que a humanidade percebeu a importância da saúde bucal para a saúde como um todo
O que é Saúde Coletiva?
Campo de ações e saberes voltados para a promoção, proteção e recuperação da saúde das populações, respeitando suas diversidades – entendendo saúde não apenas como ausência de doença, mas um processo que envolve questões: epidemiológicas, socioeconômicas, ambientais, demográficas e culturais.
Saúde bucal coletiva
saúde bucal coletiva (SBC) é responsável por atendimentos e estratégias que buscam a promoção do bem-estar da população, assim como conscientizar e realizar ações preventivas sobre manifestações bucais.
Desde a década de 1970, a SBC se consolida por meio de críticas a projetos de reforma de saúde e ao universalismo naturalista do saber médico, e compreende que o tema é complexo e abrangente, e que inclui construções sociais.
A história da saúde pública no Brasil
Vídeo :
https://www.youtube.com/watch?v=MftTxkM_d80
Odontologia 
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Sus
sistema único de saúde 
Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro  criado pela Constituição Federal de 1988 
 Entre os países com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é o único que possui um sistema de saúde pública universal totalmente financiado pelo Estado.
História:
Colonização e família real no Brasil
O desenvolvimento de um modelo de saúde no Brasil foi construído pautado na filantropia, de forma mais marcante, a caridade (filantropia religiosa) — sendo que ainda se encontrava a figura do pajé e do boticário.
A população estava à sorte de adquirir diarreias, disenterias, verminoses, sarnas, bichos de pé, bernes, piolhos sem contar com as doenças epidêmicas e contagiosas, como peste, varíola, malária e febre amarela. A transferência da Corte portuguesa para o Brasil fez com que as elites estabelecidas no Rio de Janeiro elaborassem paulatinamente um projeto de "civilização" para os trópicos.
A transferência da Corte portuguesa para o Brasil fez com que as elites estabelecidas no Rio de Janeiro se preocupassem com as recentes as epidemias de varíola e febre amarela (doenças tropicais) 
Brasil começou a juntar esforços no combate de tais agravos, pois representavam também perdas econômicas para o país. Tratava-se também de uma forma de "esconder" a realidade que cercava a capital federal.
Primeira República
Após a Proclamação da República em 1889, os problemas sanitários ainda persistiam nas cidades, o que as deixavam à mercê de endemias e epidemias.
Aí começa uma campanha de sanitização domiciliar, incluindo a destruição de cortiços e a remoção da população mais pobre para as periferias. Isto ocasionou a chamada Revolta da Vacina
Porém grande parte da população sem condições de custear um tratamento. 
Ditadura Militar
Criação do  Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), com a contratação de serviços privado de saúde para a prestar a assistência médica a seus segurados. 
Após o fracasso do INPS, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social (INAMPS), em 1977. Como diferenciação ao modelo antigo, o INAMPS possuía estabelecimentos próprios de assistência a saúde.
Somente trabalhadores com carteira assinada, grande parte da população ainda excluída.
A implantação do SUS foi realizada de forma gradual:
 Primeiro veio o SUDS, com a universalização do atendimento; depois a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde, com o Decreto nº 99.060 e por fim a Lei Orgânica da Saúde, nº 8.080, que fundou e operacionalizou o SUS.
 Em poucos meses foi lançada a lei nº 8.142, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço. 
Tal sistema de saúde, no século XXI, viria a ajudar a projetar o Medicare nos EUA
O SUS realiza desde atendimentos primários até procedimentos complexos e oferece atendimento de emergência para pessoas que sofrem acidentes pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). 
O sistema de saúde brasileiro também fornece vacinas e medicamentos gratuitamente para pessoas com diversas doenças (como diabetes, pressão alta, asma, HIV e Alzheimer), financia pesquisas na área de epidemiologia 
E fiscaliza a qualidade dos alimentos oferecidos em estabelecimentos comerciais por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
	Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, que considerou a saúde como um direito de todos. A saúde foi elencada entre os direitos sociais e a responsabilidade pelo seu financiamento é compartilhada entre as três esferas de governo (governo federal, estadual e municipal).
Sistema Único de Saúde (SUS) 
Regulamentado pelo disposto nas Leis nº 8.080 de 1990 e nº 8.142 de 1990.		
Leis Orgânicas do SUS
O SUS constitui-se em uma forma de organização da prestação das ações e serviços públicos:
Prevenção
Promoção
Proteção 
Recuperação da saúde. 
Universalidade 
Integralidade 
Equidade
Princípios fundamentais e organizacionais para o SUS 
UNIVERSALIDADE
Este princípio pode ser auferido a partir da definição do artigo 196, que considerou a saúde como um "direito de todos e dever do Estado". Dessa forma, o direito à saúde se coloca como um direito fundamentalde todo e qualquer cidadão, sendo considerado até mesmo cláusula pétrea ou seja, não pode ser retirada da Constituição em nenhuma hipótese, por constituir um direito e garantia individual.
INTEGRALIDADE
A integralidade, conforme o artigo 198, no seu inciso II, confere ao Estado o dever do "atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais" em relação ao acesso que todo e qualquer cidadão tem direito. Por isso, o Estado deve estabelecer um conjunto de ações que vão desde a prevenção à assistência curativa, nos mais diversos níveis de complexidade, como forma de efetivar e garantir o postulado da saúde. "O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.
EQUIDADE
O princípio da equidade está relacionado com o mandamento constitucional de que "saúde é direito de todos", previsto no já mencionado artigo 196 da Constituição. Busca-se aqui preservar o postulado da isonomia, visto que a própria Constituição, em "Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos", artigo 5º, institui que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
Logo, todos os cidadãos, de maneira igual, devem ter seus direitos à saúde garantidos pelo Estado. Entretanto, as desigualdades regionais e sociais podem levar a inocorrência dessa isonomia, afinal uma área mais carente pode demandar mais gastos em relação às outras. 
Por isso, o Estado deve tratar "desigualmente os desiguais", concentrando seus esforços e investimentos em zonas territoriais com piores índices e déficits na prestação do serviço público.
Em Dos "Princípios Fundamentais", artigo 3º, incisos III e IV, a Constituição configura como um dos objetivos da República "reduzir as desigualdades sociais e regionais" e "promover o bem de todos".
O acesso igualitário (princípio da equidade) não significa que o SUS deva tratar a todos de forma igual, mas sim respeitar os direitos de cada um, segundo as suas diferenças, apoiando-se mais na convicção íntima da justiça natural do que na letra da lei.
ESTRUTURA DO SUS:
O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas co-responsabilidades.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE (SES)
Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE (SMS)
Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
Processo de planejamento no âmbito do SUS:
Responsabilidade de cada um dos entes federados;
A necessidade de monitoramento, avaliação e integração da gestão do SUS;
O planejamento ascendente e integrado, do nível local até o federal, orientado por problemas e necessidades de saúde para a construção das diretrizes, objetivos e metas; 
Compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde (PNS e respectivas Programações Anuais, Relatório de Gestão);
Transparência e com incentivo à participação da comunidade;
Concepção do planejamento a partir das necessidades de saúde da população em cada região de saúde, para elaboração de forma integrada.
A GESTÃO central do sistema é competência do Ministério da Saúde (MS).
Descentralizada
Gestão do SUS 
Principal executor da atenção 
Governo Federal
Governo Estadual
Governo Municipal 
Devam ser observadas as necessidades de saúde da população, levando em consideração as dimensões epidemiológicas, demográfica, socioeconômica e espacial, além da capacidade de oferta, em consonância com o propósito de redução das desigualdades regionais.
 Recursos Financeiros
Quais são os três princípios fundamentais do SUS?
DESCREVA cada um COM SUAS PALAVRAS
ATIVIDADE FORMATIVA
Tirem uma Folha
Nome completo
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