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O sono e seus 
distúrbios
JOSÉ ORLANDO F. TOMÉ FILHO - S5
MEDICINA
O SONO
ANATOMOFISIOLOGIA
Sono é o estado de inconsciência 
do qual a pessoa pode ser 
despertada por estímulo sensorial
(≠ do coma)
O Sono
 Se dá de forma ativa, através da 
supressão do Sistema Ativador 
Ascendente por centros do sono
 Núcleo pré-óptico ventrolateral do 
hipotálamo (machado, 3ed.)
 Ao mesmo tempo, o n. reticular 
do tálamo inibe a atividade dos 
núcleos talâmicos sensitivos 
Barramento sensorial
O Sono – Sistema Ativador 
Ascendente
SISTEMA
ATIVADOR
ASCENDENTE
Formação
Reticular
(SARA)
Prosencéfalo
basal
Hipotálamo
• Locus cerúleos: noradrenalina
• Núcleo da rafe: serotonina
• N. pedúnculo-pontino: Ach
• Núcleo túbermamilar: histamina
• Núcleo basal de Meynert:
 acetilcolina
Importância do
n. supraquiasmático
O Sono – Funções
 Central: restaura, de muitas formas, o nível e o balanço da 
atividade cerebral
 + importante
 Inclui: (1) maturação neural, (2) facilitação do aprendizado e da 
memoria, (3) cognição e (4) conservação de energia metabólica
 Conservação dos vários sistemas
 Envelhecimento precoce na privação de sono
O SONO NO EEG
EEG
Dessa forma, as ondas cerebrais 
podem ser subdivididas em 4 tipos 
básicos ao EEG...
Ondas cerebrais
Diferentes estágios da consciência
Diferentes estágios da consciência
Ondas alfa se fragmentam,
caracterizando a sonolência
Aumento progressivo de ondas
lentas (delta) e aparecimento
de complexos K
Aumento progressivo de ondas
lentas (delta)
Diferentes estágios da consciência
SONO REM
SONO NÃO REM
Diferentes estágios da consciência
• Baixa taxa metabólica
• “Repouso do cérebro”
• Predomínio do tônus 
parassimpático
• ↓ FR e FC
• Sem atonia muscular
• 25% do tempo de sono
• Não restaurador
• Sonhos vívidos
• Respiração irregular
• Atonia periférica
• Maior dificuldade de 
despertar
• Gerado pelo n. 
pedúnculo-pontino
• Inibido pelo locus 
ceruleus
O Sono – EEG
DISTÚRBIOS DO SONO
INSÔNIA
Insônia
 Consiste em dificuldade em iniciar e/ou manter o sono, resultando em 
sintomas diurnos, como fadiga excessiva, sonolência, desempenho 
comprometido ou alterações emocionais (estresse)
 Distúrbio do sono mais frequente
 33-50% da população adulta
 Fatores de risco: aumento da idade, sexo feminino, comorbidades, 
trabalho em turnos, desemprego, baixo nível socioeconômico
 Se ocorrer por mais de 1-3 meses, é considerado crônico
Insônia
 Fatores de risco: aumento da idade, sexo feminino, 
comorbidades, trabalho em turnos, desemprego, 
baixo nível socioeconômico
 Indivíduos com insônia geralmente, na tentativa 
de contornar o problema, desenvolvem hábitos 
que perpetuam a insônia
 Se ocorrer por mais de 1-3 meses, é considerado 
crônico
Insônia - tipos
 Psicofisiológica
 Insônia e prejuízo diurno
 Associação sonoprivada aprendida
 Despertar caracterizado por tensão 
muscular, pensamentos velozes ou 
aumento do alerta
 Aumento da latência e dos 
despertares e redução da eficiência
 Ciclo vicioso de despertar, sono não 
reparador e frustração
Insônia - tipos
 Paradoxal (impercepção de sono)
 Decorrentes condições médicas ou uso de drogas
 Decorrente de higiene do sono inadequada
 Insônia comportamental da infância
Insônia - diagnóstico
 Critérios de insônia da 
International Classification of 
Sleep Disorders (ICSD)
 História clínica detalhada, 
exame físico, diário do sono e 
avaliação psicológica
Insônia - tratamento
 Tratar causa de base
 Higiene do sono
 TCC
 Farmacológico:
 Benzodiazepínicos (não mais que 1m)
 Zolpiedm, Zaleplom
 Melatonina
 Antihistamínicos
 Antipsicóticos
Insônia Idiopática
 Menos de 1% da população
 Início mais cedo (pode ocorrer desde o nascimento)
 Geralmente dormem de 3-4h e não queixam-se de sintomas diurnos
 Porém, ao longo da vida, há transtornos emocionais e envelhecimento precoce
 Possivelmente por falhas neuroanatômicas no controle do ciclo sono-vigília
Insônia Idiopática – diag e tto
 Exclusão das causas de insônia
 Polissonografia
 Resistente mesmo em boas condições emocionais e de higiene do sono
 Nenhum tratamento consistente: empírico
 É recomendável associar TCC, tratamento psicológico e higiene do sono
SONOLÊNCIA EXCESSIVA
Hiperssonia
 Queixa comum (9% da população)
 Privação de sono é a causa mais comum
 Síndrome do sono insuficiente comportamental
 Pode decorrer de uma variedade de transtornos 
clínicos, medicações e distúrbios do sono
 Tratar causa de base. Estimulantes em alguns 
pacientes
Hiperssonia Idiopática
 Sem predisposição genética. Sonolência significativa. Extrema dificuldade 
para despertar, associada a despertares confusos. “Sonecas” não 
revigorantes durante o dia
 Pode ser:
 Com aumento do tempo de sono (sonolência msm dormindo mais de 10h)
 Diag clínico
 Sem aumento do tempo de sono (menos propensos aos despertares confusos)
 Quadro menos exuberante (PSG e MTLS são essenciais)
 Combinação de estimulantes de ação curta e longa
PARASSONIAS
Video – documentário 
the nigthmare
Paralisia do sono
 Despertar parcial durante o sono REM, 
com manutenção da atonia
 Pct tem a musculatura respiratória 
paralizada e respira apenas pelo 
diafragma (sensação de peso)
 Comum no início ou fim do sono
 Pode estar associado a alucinações 
hipnagógicas ou hipnopômpicas
Paralisia do sono
 Geralmente relacionada a cansaço 
excessivo, privação de sono, 
medicamentos, álcool
 Conteúdo alucinatório vívido
 Podem ser visuais, auditivas ou 
somatosensoriais
 Apresentam uma relação com a cultura 
do pct
 Pct tem a sensação de perigo iminente
 O pavor pode ser lembrado anos depois
Transtornos do despertar - 
Sonambulismo
 Despertar parcial do sono profundo 
NREM
 Primeiras horas de sono
 Crianças e adolescentes
 Pode haver história de abuso de 
substâncias, abuso sexual, agressão 
física
Transtornos do despertar - 
Sonambulismo
 Queixas de sonolência diurna
 Risco de trauma e comportamento 
violento e incontrolável
 EEG diurno e PSG. 
Videopolissonografia é o mais 
indicado
 Benzodiazepínicos, tricíclicos e ISRS
 Hiponose?
Transtornos do despertar – Terror 
noturno
 Início da noite (NREM)
 Diferente do pesadelo. Além do que, 
não há lembrança vívida de sonho
 Inicia-se com um grito penetrante ou 
uma reação de susto com uma 
descarga significativa do SNS
 Algumas pessoas podem pular da 
janela, se agredir ou agredir o 
parceiro
 Tto semelhante ao do sonambulismo
Transtornos do despertar – 
Sonambulismo
 Variante: sínd. Da ingestação de 
alimento relacionada com o sono
 Alimentos de alto teor calórico
 Pouca ou nenhuma lembrança
 Anorexia matinal
Transtorno comportamental do 
sono REM (TCR)
 Redução da inibição motora pelo n. pedúnculo-
pontino:
 Perda da atonia do sono REM
 Mais em idosos
 Pode ser primária (idosos) e secundária 
(anfetemina, cocaína, tricíclicos, ISRS, Parkinson, 
dem. de corpos de Lewy)
 História e PSG
 Clonazepam é a droga de escolha (+ em 90% dos 
casos)
T. DO CICLO SONO-VIGÍLIA
Transtornos do ciclo sono-vigília
 Transitórios
 Mudança súbita de fuso horário (Jat-lag)
 Insônia, desorganização do sono e sonolência excessiva
 Permanentes
 Retardo de fase
 Dormem entre 1-6h da madrugada e têm dificuldade para acordar 
 Tto: retardo de fase progressivo e luz intensa pela manhã-melatonina à noite
 Avanço de fase
 + em idosos; luz intensa à noite e melatonina de liberação prolongada
Disfunções no controle do sono
Narcolepsia
 Transtorno neurológico incurável e vitalício caracterizado pela tétrade:
 Sonolência diurna excessiva
 Cataplexia
 Paralisia do sono
 Alucinação hipnagógicas
Narcolepsia
 2-10 para cada 10000 nos EUA e Europa 
(5x maior no japão)
 Manifesta-se entre 10 e 30 anos
 Igual em homens e em mulheres
 Causa genética
 Prováveldeficiência da inibição do sono 
REM pelos ner. do locus ceruleos, que se 
“intromete” no meio da vigília
Narcolepsia
 Tto:
 Estimulantes (anfetaminas)
 IMAO
 Tricíclicos (para cataplexia e os outros distúrbios REM)
Movimentos anormais no sono
Síndrome das pernas inquietas (SPI)
 Impulso irresistível de mover a perna, que piora com repouso e à noite e 
melhora com movimentação
 Comichão desagradável, dor vaga ou sensação de energia nas pernas
 Pode interferir no início do sono, causando insônia
 Tto: agonistas dopaminergicos, exercícios físicos, suplementação de Fe++ (em 
alguns casos idiopáticos, pode estar relacionado à deficiência de Ferro)
Movimentos periódicos dos 
membros no sono (MPMS)
 Associado ou não à SPI
 Caracterizam movimentos estereotipados e repetidos de qualquer das 
extremidades durante o sono
 Os movimentos individuais duram de 0,5-5s, num intervalo de 60-90s, e podem 
durar de min a horas
 Podem despertar o pct
 Alguns queixam-se de outros distúrbios do sono ou sonolência diurna
 Diferem dos abalos hípnicos (movimentos mioclônicos isolados, não 
periódicos, normais)
Referências
 GUYTON, 12. ed
 UNIFESP
 MERRITT, 12. ed
 MACHADO, 3. ed.
 FERNANDES, M. R. F. O sono normal. Medicina, Ribeirão Preto, 2006
OBRIGADO!
	Slide 1: O sono e seus distúrbios
	Slide 2
	Slide 3: Sono é o estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulo sensorial (≠ do coma)
	Slide 4: O Sono
	Slide 5: O Sono – Sistema Ativador Ascendente
	Slide 6
	Slide 7: O Sono – Funções
	Slide 8
	Slide 9: EEG
	Slide 10: Dessa forma, as ondas cerebrais podem ser subdivididas em 4 tipos básicos ao EEG...
	Slide 11: Ondas cerebrais
	Slide 12: Diferentes estágios da consciência
	Slide 13: Diferentes estágios da consciência
	Slide 14: Diferentes estágios da consciência
	Slide 15: Diferentes estágios da consciência
	Slide 16: O Sono – EEG
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: Insônia
	Slide 23: Insônia
	Slide 24: Insônia - tipos
	Slide 25: Insônia - tipos
	Slide 26: Insônia - diagnóstico
	Slide 27: Insônia - tratamento
	Slide 28: Insônia Idiopática
	Slide 29: Insônia Idiopática – diag e tto
	Slide 30
	Slide 31: Hiperssonia
	Slide 32: Hiperssonia Idiopática
	Slide 33
	Slide 34: Video – documentário the nigthmare
	Slide 35: Paralisia do sono 
	Slide 36: Paralisia do sono 
	Slide 37: Transtornos do despertar - Sonambulismo 
	Slide 38: Transtornos do despertar - Sonambulismo
	Slide 39: Transtornos do despertar – Terror noturno
	Slide 40: Transtornos do despertar – Sonambulismo
	Slide 41: Transtorno comportamental do sono REM (TCR)
	Slide 42
	Slide 43: Transtornos do ciclo sono-vigília
	Slide 44
	Slide 45: Narcolepsia
	Slide 46: Narcolepsia
	Slide 47: Narcolepsia
	Slide 48
	Slide 49: Síndrome das pernas inquietas (SPI)
	Slide 50: Movimentos periódicos dos membros no sono (MPMS)
	Slide 51: Referências
	Slide 52: OBRIGADO!

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