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Disciplina: Direito Civil (Família e Sucessões)
Prof.ª Dra. Daniela Braga Paiano
ROTEIRO DE AULA
DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL
O TÉRMINO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL
· Sociedade conjugal # dissolução do vínculo
· Art. 1.571. A sociedade conjugal termina: 
· I- pela morte de um dos cônjuges; 
· II - pela nulidade ou anulação do casamento; 
· III - pela separação judicial; 
· IV - pelo divórcio. 
I – pela morte de um dos cônjuges
morte REAL ou PRESUMIDA
II – pela nulidade ou anulação do casamento
Ação de Anulação do Casamento - os efeitos perduram até a decretação da anulação; 
Ação de Nulidade do Casamento - os cônjuges retornam ao estado civil anterior ao casamento. 
NA PRÁTICA
O DESQUITE
· Influência da Igreja Católica à época;
· Desquite era a separação de fato do casal, pois gostariam que o vínculo matrimonial fosse mantido. 
· Em 1968, Roberto Carlos queria se casar com Cleonice Rossi (Nice), mas ela era apenas desquitada (não poderia se casar de novo pois não havia divórcio no Brasil). Então eles foram para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para se casarem. O casamento foi transmitido em TV aberta.
DISTINÇÃO ENTRE SEPARAÇÃO JUDICIAL E O DIVÓRCIO
A SEPARAÇÃO ANTES DA QUEDA
UNIÃO HOMOAFETIVA. ENTIDADE FAMILIAR. PARTILHA.
Dividia-se em duas espécies: consensual (judicial ou extrajudicial) - art. 1.574 ou litigiosa. 
Na litigiosa, havia-se outra subdivisão (art. 1572):
Art. 1.572. Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum.
Tipos: Separação sanção, Separação falência; Separação remédio.
Separação de fato: fim da comunhão de vidas pelo casal sem intervenção judicial; 
Separação judicial: medida que era utilizada para dissolução da sociedade conjugal;
Separação de corpos: medida de afastamento do lar pelo Poder Judiciário;
A QUEDA DO INSTITUTO DA SEPARAÇÃO JUDICIAL
No julgamento do RE nº 1.167.478 foi fixada a seguinte tese para o tema 1.053: 
Após a promulgação da Emenda Constitucional 66/2010, a separação judicial não é mais requisito para o divórcio, nem subsiste como figura autônoma no ordenamento jurídico. Sem prejuízo, preserva-se o estado civil das pessoas que já estão separadas por decisão judicial ou escritura pública, por se tratar de um ato jurídico perfeito.
ARTIGOS IMPORTANTES
___________________________________________________________________________
Art. 1.575 - separação de corpos e partilha de bens;
Art. 1576 - fim aos deveres pessoais do casamento - término da relação conjugal; 
Art. 1577 - Facilitação à Reconciliação do casal; 
Art. 1578 - Nome; 
Art. 1579 - direitos e deveres com os filhos - guarda, convivência e alimentos; 
Art. 1580 - lapsos temporais. 
STF e a VIGÊNCIA áqueles que já vivenciavam o instituto!!!!!
HISTÓRIA DO DIVÓRCIO NO BRASIL
· Art. 175, §1º da CF/67: 
§1º. O casamento somente poderá ser dissolvido, nos casos expressos em lei, desde que haja prévia separação judicial por mais de três anos.
· Lei nº 6.515, de 1977 (Lei do Divórcio) - regula os casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento. 
Art. 24 O divórcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso. 
Art. 25 - Conversão da separação em divórcio - superior a 3 anos
Art. 40. Separação de fato por mais de 5 anos poderá pleitear o divórcio (DIVÓRCIO DIRETO).
· Lei nº 7.841, de 1889 - alterou a redação do art. 40 da Lei 6.515 para constar o prazo de 2 anos consecutivos de separação de fato para requerer o divórcio.
· Lei nº 8.408, de 1992 - alterou a redação do art. 25 da Lei 6.515 para facilitar a conversão da separação judicial em divórcio com o prazo de 01 ano, contados da decisão ou sentença que determinou a separação do casal. 
· CF/88 - Art. 226, §6º (Divórcio Automático) - 1 ano após a separação judicial. O mesmo se repete no art. 1.580 do CC/2002.
· Lei nº 11.441 de 2007 - possibilidade de separação ou divórcio consensual no extrajudicial se não houver filhos menores ou incapazes.
· Emenda Constitucional nº 66/2010 - altera a CF/88 e suprime o prazo necessário para pleitear o divórcio.
· Todos os prazos do divórcio foram revogados. Não se discute mais a culpa pelo término. 
· A EC 66/2010 foi um projeto do Deputado Federal Sérgio Barradas Carneiro, a pedido do IBDFAM. 
APÓS A EC 66/2010
· O que é um direito potestativo? 
Trata-se de um direito exercido por vontade exclusiva do agente, gerando efeitos na ordem jurídica de outra pessoa, independentemente da vontade deste, ou seja, nem a necessidade de seu crivo.
· Enunciado nº 18 do IBDFAM: Nas ações de divórcio e de dissolução de união estável, a regra deve ser o julgamento parcial do mérito (artigo 356 do Novo CPC), para que seja decretado o fim da conjugalidade, seguindo a demanda com a discussão de outros temas.
· Súmula 197 STJ: O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. 
· Ação de SOBREPARTILHA.
· Provimento nº 100/2020 do CNJ – Divórcio virtual (e-notariado).
ARTIGOS IMPORTANTES
· Art. 23 CPC - Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: 
 III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
· Ação de Divórcio Consensual ou Ação de Divórcio Litigioso
Competência: Vara de Família do último domicílio do casal (caso não tenha filho incapaz) ou caso tenha filho incapaz, o domicílio do filho (Art. 53, I, do CPC). 
· Art. 731 CPC - A homologação do divórcio ou da separação consensual, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão:
I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos.
· Art. 733 CPC - divórcio consensual sem nascituro ou filhos incapazes podem ser realizadas no extrajudicial.
O DIVÓRCIO LIMINAR
Marília Xavier e Wiliam Pugliese por meio do livro “Divórcio Liminar: técnica processual adequada para a sua decretação” defendem que a tutela antecipada vem para cessar um dano causado pela demora no processo. Nesse sentido, “o direito processual não deve servir de óbice para a tutela de direitos materiais. Ao inverso, o processo está a serviço dos direitos materiais e deve acolher suas necessidades” (XAVIER; PUGLIESE, 2022, p. 43).
• Possibilidade de Julgamento antecipado do mérito: Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
 I - mostrar-se incontroverso;
é possível obter o DIVÓRCIO LIMINAR?
[...] DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO – INEVITÁVEL CONCESSÃO DA MEDIDA – FIM DA VIDA EM COMUNHÃO JÁ RECONHECIDO A PARTIR DO PEDIDO INICIAL - NECESSIDADE DE GARANTIR A LIBERDADE INERENTE À RESCISÃO DA RELAÇÃO MATRIMONIAL E PROSSEGUIMENTO DA VIDA PESSOAL SEM VIOLAÇÃO DA AUTONOMIA DA VONTADE – LIBERDADE FAMILIAR QUE TEM COMO UMA DAS SUAS DIMENSÕES A LIBERDADE AO DIVÓRCIO E DISSOLUÇÃO DA ENTIDADE FAMILIAR – NÃO SE TRATA DE RECONHECER DIREITO ABSOLUTO, MAS A MERA SUJEIÇÃO DO DEMANDADO A UM DOS EFEITOS DO DIREITO POTESTATIVO PLEITEADO PELA AUTORA – PRETENSÃO COM NATUREZA DE JULGAMENTO ANTECIPADO DE MÉRITO – INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 355 E 356 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – APLICABILIDADE NO CASO CONCRETO – NECESSIDADE DA ENTREGA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL DE MODO ADEQUADO, INDEPENDENTEMENTE DA FORMA JURÍDICA APLICADA – DECISÃO REFORMADA – DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO INAUDITA ALTERA PARS INCIDENTE [...] O caráter potestativo do direito é de uma evidência incontrastável, pois afirmar o contrário seria admitir o inadmissível: o dever de permanecer casado mesmo diante do fim da vida conjunta [...] RECURSO CONHECIDO E PROVIDO (TJPR - 12ª Câmara Cível -0041434-50.2020.8.16.0000 - Curitiba - Rel. Desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin – julgamento em 24.09.2020).
ANÁLISE DE JULGADOS DO TJPR
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE INDEFERIU A TUTELA DE URGÊNCIA PARA A IMEDIATA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO. INSURGÊNCIA RECURSAL. PRETENSÃO DE DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO DE FORMA LIMINAR. POSSIBILIDADE. DIREITO POTESTATIVO, QUE DEPENDE APENAS DA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DE UM DOS CÔNJUGES. JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE QUE SINALIZA NO SENTIDO DA POSSIBILIDADE DA DECRETAÇÃO DO DIVÓRCIO LIMINARMENTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO (TJPR - 12ª Câmara Cível - 0104741-70.2023.8.16.0000 - Londrina - Rel.: SUBSTITUTA SANDRA REGINA BITTENCOURT SIMOES - J. 20.05.2024).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação de Divórcio. insurgência da autora em face do INdeferimento do PEDIDO DE TUTELA DE EVIDêNCIA - decretação liminar do divórcio. não acolhimento. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES PREVISTOS NO ART. 311, INCS. I A IV, DO CPC. ALEGAÇÕES DE impossibilidade de RECONCILIAÇÃO E SEPARAÇÃO DE FATO QUE NÃO SÃO SUFICIENTES, isoladamente, PARA A CONCESSÃO do pedido. MEDIDA IRREVERSÍVEL, SENDO NECESSÁRIA A FORMAÇÃO DO CONTRADITÓRIO. AUSÊNCIA, ADEMAIS, DE PROVA efetiva DE PREJUÍZOS ADVINDOS COM A NÃO CONCESSÃO imediata DO DIVÓRCIO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJPR - 11ª Câmara Cível - 0006713-33.2024.8.16.0000 - Curitiba - Rel.: JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU LUCIANE DO ROCIO CUSTÓDIO LUDOVICO - J. 20.05.2024)
O DIVÓRCIO UNILATERAL
 § 2º Serão notificados prévia e pessoalmente o outro cônjuge ou convivente para conhecimento do pedido, dispensada a notificação se estiverem presentes perante o oficial ou tiverem manifestado ciência por qualquer meio. § 3º Na hipótese de não serem encontrados o cônjuge ou convivente para serem notificados, proceder-se-á com a sua notificação editalícia, após exauridas as buscas de endereço nas bases de dados disponibilizadas ao sistema judiciário. § 4º Após efetivada a notificação pessoal ou por edital, o oficial do Registro Civil procederá, em cinco dias, à averbação do divórcio ou à da dissolução da união estável. § 5º Em havendo, no pedido de divórcio ou de dissolução de união estável, cláusula relativa à alteração do nome do cônjuge ou do requerente para retomada do uso do seu nome de solteiro, o oficial de Registro que averbar o ato, também anotará a alteração no respectivo assento de nascimento, se de sua unidade e, se de outra, comunicará ao oficial competente para a necessária anotação. § 6º Com exceção do disposto no § 5º, nenhuma outra pretensão poderá ser cumulada ao pedido unilateral de divórcio ou de dissolução de união estável, especialmente, pretensão de alimentos, arrolamento de bens, guarda de filhos, partilha de bens, exclusão do ex-cônjuge ou convivente de plano de saúde, alteração do domicílio da família, ou qualquer outra medida protetiva ou acautelatória.
ANTEPROJETO DE REFORMA DO CC
Discussão pelo STF no RE 1045273 no tema 529 - Possibilidade de reconhecimento jurídico de união estável e de relação homoafetiva concomitantes, com o consequente rateio de pensão por morte. 
Tese fixada: A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes, ressalvada a exceção do artigo 1.723, § 1º, do Código Civil, impede o reconhecimento de novo vínculo referente ao mesmo período, inclusive para fins previdenciários, em virtude da consagração do dever de fidelidade e da monogamia pelo ordenamento jurídico-constitucional brasileiro.
IMPOSSIBILIDADE versus REALIDADE FÁTICA
· Art. 1582 - B - prevê o divórcio ou dissolução de união estável, partilha de bens, guarda e alimentos de filhos menores de 18 anos diretamente no extrajudicial, caso haja consenso.
· Art. 1582 - C - É garantido ao cônjuge e ao convivente o direito de permanecer na residência conjugal, se com ele residirem filhos com menos de dezoito anos ou incapazes ou a quem se dedicou aos cuidados da família e não desempenha atividade remunerada.
· ECONOMIA DO CUIDADO E O PAPEL DA MULHER NAS RELAÇÕES FAMILIARES.
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