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Semana 3 - Teorias do Currículo (1)

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Questões resolvidas

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<p>SEMANA 3</p><p>CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS</p><p>Marxismo e capital cultural questionam a injustiça social. O que o currículo faz? A</p><p>sociedade capitalista depende da reprodução econômica e ideológica. O currículo</p><p>ensina que os arranjos sociais são bons e desejáveis. Reprodução da cultura</p><p>dominante</p><p>A teoria crítico-reprodutiva de currículo é uma abordagem que examina o papel da educação na</p><p>reprodução das desigualdades sociais e culturais. Originada a partir da teoria crítica, ela é influenciada por</p><p>pensadores como Karl Marx, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu e Paulo Freire. A seguir estão algumas das</p><p>características principais dessa teoria:</p><p>1. Reprodução Social</p><p>A teoria sugere que as escolas e o currículo desempenham um papel fundamental na reprodução das</p><p>estruturas sociais existentes. Isso significa que as escolas tendem a perpetuar as desigualdades</p><p>sociais, culturais e econômicas, favorecendo os grupos dominantes da sociedade.</p><p>2. Currículo como Ferramenta Ideológica</p><p>O currículo é visto não apenas como um conjunto de conteúdos a serem ensinados, mas como uma</p><p>ferramenta ideológica que promove e reforça os valores, normas e práticas da classe dominante. Isso</p><p>ocorre de maneira sutil, naturalizando certas formas de conhecimento enquanto marginaliza outras.</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>SEMANA 3</p><p>3. Ocultamento da Desigualdade</p><p>Segundo essa abordagem, o currículo escolar tende a ocultar as desigualdades existentes na</p><p>sociedade ao apresentar o conhecimento como neutro e objetivo. A estrutura educacional,</p><p>dessa forma, contribui para a manutenção do status quo ao não questionar as bases das</p><p>desigualdades.</p><p>4. Resistência e Contradição</p><p>Embora o currículo tenha um papel reprodutivo, ele também pode ser um espaço de resistência</p><p>e contradição. Os educadores e alunos podem questionar e desafiar o currículo imposto,</p><p>promovendo uma conscientização crítica e a possibilidade de transformação social.</p><p>5. Influência de Paulo Freire</p><p>Paulo Freire é um dos principais influenciadores dessa teoria, especialmente com sua proposta</p><p>de uma educação problematizadora, que incentiva o pensamento crítico e a conscientização</p><p>dos alunos sobre suas realidades sociais. A educação, para Freire, deve ser um processo de</p><p>libertação, e não de domesticação.</p><p>6. Crítica ao Conteúdo e à Forma de Ensino</p><p>A teoria critica tanto o conteúdo quanto a forma de ensino praticados nas escolas. O</p><p>conteúdo muitas vezes reflete os interesses de uma minoria dominante, enquanto as formas</p><p>de ensino, que privilegiam a memorização e a passividade, inibem o desenvolvimento do</p><p>pensamento crítico e da autonomia dos alunos.</p><p>7. Análise da Cultura Escolar</p><p>Além do currículo formal, a teoria crítico-reprodutiva analisa a cultura escolar como um todo,</p><p>incluindo as normas, valores, e práticas cotidianas nas escolas. Esses elementos também</p><p>desempenham um papel crucial na reprodução das desigualdades.</p><p>8. Perspectiva Histórica</p><p>A teoria leva em consideração o contexto histórico das instituições educacionais, entendendo</p><p>que o currículo e as práticas pedagógicas são produtos de processos históricos e sociais que</p><p>refletem relações de poder e dominação.</p><p>Em resumo, a teoria de currículos crítico-reprodutivas questiona o papel da educação na</p><p>manutenção das estruturas de poder existentes, ao mesmo tempo em que aponta para a</p><p>possibilidade de resistência e transformação por meio de uma educação crítica e consciente.</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>SEMANA 3</p><p>RECONCEPTUALISTAS</p><p>• Rejeitam o modelo tyleriano</p><p>• Questionam compreensões naturalizadas de mundo social, pedagogia e currículo</p><p>• Concebem o normal como aparência</p><p>• Disciplinas são tomadas como abstrações</p><p>• Focalizam a experiência vivida</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>NEOMARXISTAS</p><p>• A sociedade capitalista prescinde da dominação de classe</p><p>• Relação estrutural entre economia e educação, economia e cultura</p><p>• Hegemonia (convencimento ideológico)</p><p>• Conhecimento legítimo x ilegítimo •</p><p>Currículo oficial – conhecimento técnico</p><p>SEMANA 3</p><p>NOVA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO</p><p>• Questionamento da sociologia aritmética</p><p>• Crítica ao currículo baseado no desenvolvimento conceitual</p><p>• Destaca o caráter social do conhecimento</p><p>• O que conta como conhecimento? • Defende a inclusão dos saberes dos</p><p>subordinados</p><p>A teoria dos currículos baseada na Nova Sociologia da Educação (NSE) é uma abordagem que surgiu</p><p>na década de 1970 e busca compreender como o conhecimento é selecionado, organizado e</p><p>transmitido nas instituições educacionais. Essa teoria está profundamente enraizada em uma</p><p>análise sociológica crítica e questiona as suposições tradicionais sobre o currículo. Abaixo estão</p><p>algumas das principais características dessa teoria:</p><p>1. Conhecimento como Construção Social</p><p>A NSE vê o conhecimento como uma construção social, ou seja, ele não é neutro nem universal,</p><p>mas resulta de processos sociais e históricos. A escolha do que é considerado "conhecimento</p><p>legítimo" no currículo reflete as relações de poder e os interesses de grupos dominantes na</p><p>sociedade.</p><p>2. Questão da Legitimidade do Conhecimento</p><p>A teoria questiona quem decide o que deve ser ensinado e por que certos tipos de</p><p>conhecimento são valorizados mais do que outros. A NSE examina como o conhecimento é</p><p>validado e legitimado dentro da escola e como isso se relaciona com as estruturas de poder</p><p>externas à escola.</p><p>3. Relação entre Currículo e Poder</p><p>Um dos focos principais da NSE é a relação entre currículo e poder. Ela investiga como as</p><p>estruturas de poder na sociedade influenciam o conteúdo curricular e a organização do</p><p>conhecimento escolar. Essa abordagem destaca que o currículo é um campo de luta simbólica,</p><p>onde diferentes grupos sociais competem para impor sua visão de mundo.</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>SEMANA 3</p><p>4. Crítica ao Currículo Tradicional</p><p>A NSE critica o currículo tradicional por sua tendência a reproduzir as</p><p>desigualdades sociais, ao invés de questioná-las. Ela argumenta que o currículo</p><p>tradicional privilegia o conhecimento acadêmico e abstrato, que muitas vezes</p><p>está distante da realidade vivida por muitos estudantes, especialmente aqueles</p><p>de classes trabalhadoras e grupos marginalizados.</p><p>5. Conceito de "Códigos de Transmissão"</p><p>Basil Bernstein, um dos principais teóricos associados à NSE, introduziu o</p><p>conceito de "códigos de transmissão", que se refere às formas como o</p><p>conhecimento é transmitido e a estrutura das relações pedagógicas. Ele</p><p>diferencia entre códigos restritos e elaborados, onde o primeiro é mais comum</p><p>em contextos de classes trabalhadoras e o segundo em classes médias e altas,</p><p>influenciando o sucesso educacional dos alunos.</p><p>6. Foco na Cultura Escolar</p><p>A NSE enfatiza a importância da cultura escolar e como ela molda a</p><p>experiência educacional dos alunos. Isso inclui não apenas o currículo formal,</p><p>mas também os valores, normas e práticas informais que fazem parte da vida</p><p>escolar. A NSE analisa como essa cultura pode reforçar ou desafiar as</p><p>desigualdades sociais.</p><p>7. Interesse na Reprodução Social</p><p>Assim como na teoria crítico-reprodutiva, a NSE também está interessada em</p><p>como a escola contribui para a reprodução das desigualdades sociais. No</p><p>entanto, a NSE foca mais especificamente em como o currículo e as práticas</p><p>pedagógicas reforçam essas desigualdades, ao invés de apenas reproduzir</p><p>passivamente as estruturas sociais externas.</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>8. Desigualdade e Desigualdade de Oportunidades</p><p>A NSE questiona como o currículo pode tanto reforçar quanto criar</p><p>desigualdades educacionais. Ela examina como diferentes grupos de alunos têm</p><p>acesso desigual ao conhecimento, o que afeta suas oportunidades de sucesso</p><p>dentro e fora da escola.</p><p>9. Agência dos Professores</p><p>A teoria também reconhece a agência dos professores e sua capacidade de</p><p>interpretar, mediar e até transformar o currículo imposto. Os professores não</p><p>são vistos apenas como transmissores de conhecimento, mas como agentes que</p><p>podem negociar e recontextualizar o currículo em suas práticas pedagógicas</p><p>diárias.</p><p>10. Incorporação de Perspectivas Críticas</p><p>A NSE se alinha com outras perspectivas</p><p>críticas na educação, como o</p><p>feminismo, os estudos culturais e a teoria crítica da raça, para analisar como o</p><p>currículo pode ser usado como uma ferramenta de opressão ou de emancipação.</p><p>Em resumo, a Nova Sociologia da Educação oferece uma visão crítica do currículo,</p><p>desafiando a ideia de que o conhecimento escolar é neutro ou apolítico, e explora as</p><p>complexas relações entre conhecimento, poder e desigualdade social dentro do</p><p>contexto educacional.</p><p>SEMANA 3</p><p>Teorias críticas do currículo:</p><p>SOBRE OS TEXTOS BASE DA SEMANA:</p><p>Quiz 3: Texto de referência: Texto-base 3.1 - Onde a crítica começa: ideologia,</p><p>reprodução, resistência (Ler p.29-36) | Tomaz Tadeu da Silva</p><p>Louis Althusser, em A ideologia e os aparelhos ideológicos de Estado, forneceu as</p><p>bases para as críticas marxistas da educação. Dentre as alternativas abaixo,</p><p>assinale aquela que não condiz com as ideias desse autor.</p><p>Respostas:</p><p>A permanência da sociedade capitalista depende da reprodução dos seus</p><p>componentes.</p><p>Correta - A força da educação reside no seu poder de transformar a</p><p>sociedade.</p><p>A educação é uma via de transmissão da ideologia capitalista.</p><p>A escola é uma instituição encarregada de garantir que o status quo não seja</p><p>contestado.</p><p>A escola opera como um aparelho ideológico de Estado.</p><p>Comentário da resposta: Esta é a alternativa correta. Conforme a discussão</p><p>travada na p. 31 do texto indicado, Althusser não faz qualquer alusão ao poder</p><p>transformador da sociedade, muito pelo contrário, ela é uma instituição que</p><p>reproduz a ideologia dominante, ajudando a perpetuar o desenho social.</p><p>EXERCÍCIOS DE APOIO:</p><p>Pergunta 1 - Sobre o currículo, é possível afirmar que:</p><p>I - O conjunto de experiências propostas pela escola pode ser tomado como</p><p>currículo.</p><p>II - Ao longo da História, existiram diferentes concepções de currículo.</p><p>III - Contribuições filosóficas, sociológicas, psicológicas e antropológicas não se</p><p>relacionam com o tema em questão.</p><p>São verdadeiras:</p><p>a. I e III</p><p>b. I, II e III</p><p>c. I e II - Correta</p><p>d. II e III</p><p>SEMANA 3</p><p>Pergunta 2 - A teorização curricular do início do século XX nos Estados Unidos</p><p>ganhou destaque pelo papel que desempenhou:</p><p>Respostas:</p><p>a. John Franklin Bobbitt, ao publicar o livro The curriculum (1918). Correta.</p><p>b. Michel Apple, autor do livro Educando à Direita.</p><p>c. John Dewey, ao publicar o livro Democracy and Educacion.</p><p>d. Adam Smith, autor de A Riqueza das Nações.</p><p>Pergunta 3 - O interesse dos primeiros teóricos a estruturarem o currículo estava na</p><p>preservação do consenso cultural e, ao mesmo tempo, em destinar aos indivíduos o</p><p>seu lugar adequado numa sociedade industrial. Alguns autores que ajudaram a</p><p>denunciar este fato e contribuíram com mudanças foram:</p><p>Respostas:</p><p>a. Dewey, Montessori e Decroly.</p><p>b. Tyler e Bobbitt.</p><p>c. Tyler e Dewey.</p><p>d. Althusser, Bourdieu, Passeron, Bowles e Gintis. Correta</p><p>Pergunta 4 - A escola passa a ser vista como um meio para a ascensão social no</p><p>contexto estadunidense do pós-guerra. A busca frenética para o desenvolvimento</p><p>gera a elaboração de um currículo:</p><p>Respostas:</p><p>a. sócio-histórico</p><p>b. tecnicista - Correta</p><p>c. crítico</p><p>d. escolanovista</p><p>Pergunta 5 - Dentre as teorias críticas do currículo, despontam as crítico-</p><p>reprodutivistas, cuja argumentação compreende:</p><p>I - A crítica à injustiça social.</p><p>II - A permanência da sociedade capitalista depende da reprodução econômica.</p><p>III - A permanência da sociedade capitalista depende da reprodução ideológica.</p><p>São verdadeiras:</p><p>a. I, II e III - Correta</p><p>b. I e II</p><p>c. I e III</p><p>d. II e III</p><p>SEMANA 3</p><p>Pergunta 1 Em termos considerados epistemológicos, pode-se considerar a perspectiva</p><p>fenomenológica de currículo como a de maior radicalidade entre as perspectivas</p><p>críticas, já que promove uma ruptura com a epistemologia tradicional. A perspectiva</p><p>fenomenológica enfatiza aspectos como a experiência do sujeito no mundo em que</p><p>vive, os significados obtidos através da subjetividade e os intersubjetivos. No currículo,</p><p>não há espaço para fatos, teorizações e abstrações, já que é considerado como um</p><p>local em que tanto professores quanto alunos são propícios a examinar e investigar,</p><p>com um olhar diferenciado e renovado, os significados da vida cotidiana, antes vistos</p><p>como dados e fatos comuns. Assim, o currículo é uma experiência e um</p><p>questionamento desta.</p><p>Com base nos estudos sobre a perspectiva fenomenológica do currículo, identifique se</p><p>são (V) verdadeiras ou (F) falsas as afirmativas a seguir.</p><p>I. ( ) Constitui-se na prática de elaboração do conhecimento com base no</p><p>experienciado pelo aluno em sua prática cotidiana, sendo tido como um ser</p><p>transformador / agente e reagente às problemáticas sociais.</p><p>II. ( ) Considerada, dentre as perspectivas críticas de currículo, aquela que é dotada</p><p>de maior flexibilidade, devido ao fato de haver pontos afins, convergentes e</p><p>complementares com epistemologia tradicional.</p><p>III. ( )O professor interpreta o currículo, não o executando de acordo com prescrições,</p><p>agindo de modo a (re)significá-lo e elaborando-o com base no que é relevante, no que</p><p>há sentido e significância.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a. V, F, V.</p><p>Pergunta 2 - Leia o trecho a seguir. “[...] Althusser enfatizava o papel do conteúdo</p><p>das matérias escolares na transmissão da ideologia capitalista, embora a definição</p><p>de ideologia que ele dava na segunda parte do seu ensaio (a ideologia como prática)</p><p>apontasse para as possibilidades de uma outra utilização desse conceito” (SILVA,</p><p>1999, p. 32).</p><p>Com base no enunciado, julgue se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a</p><p>seguir.</p><p>( ) Segundo Althusser, a escola integra o aparelho ideológico central.</p><p>( ) A escola é um instrumento que transmite ideologia.</p><p>( ) A ideologia atua de maneira indiscriminada.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: c. V, V, F.</p><p>SEMANA 3Atividade Avaliativa</p><p>Pergunta 3 - O argumento empregado e desenvolvido por Esland diz respeito ao fato</p><p>de não ser possível o desmembramento entre o currículo, o ensino e a avaliação.</p><p>Fundamentado na sociologia do tipo fenomenológica, Esland detém seu olhar na</p><p>maneira como o conhecimento se constrói de forma inter-subjetiva na interação</p><p>obtida, em sala de aula, entre o educador e seu alunado. Em sua concepção,</p><p>compreende a “realidade” como dotada de significados originados e construídos pelo</p><p>processo de interação social entre os sujeitos. A mudança curricular ocorrida de</p><p>forma “objetiva” deve ser mediada por um processo de interpretação e negociação</p><p>referente aos significados em que estão expostos os professores e os alunos, no interior</p><p>da sala de aula.</p><p>Com base na análise da sociologia do currículo, defendida por Esland, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>b. A Nova Sociologia do currículo, enquanto corrente de pensamento dotada de</p><p>autonomia, direcionou-se à análise do currículo, da heterogeneidade e das formas de</p><p>controle nele presentes, no ensino institucionalizado.</p><p>Pergunta 4 - Em sua primeira obra, Ideologia e currículo, Michael Apple destacava as</p><p>relações sociais de classe, ainda que admitisse que as relações de gênero ou raça são</p><p>importantes no processo de reprodução, tanto cultural quanto social, efetivado pelo</p><p>currículo. A importância atribuída a essas diferentes dinâmicas se tornou mais</p><p>equilibrada em seus livros posteriores. Porém o que se manteve em toda a análise de</p><p>Apple foi uma preocupação comum, que gerou uma equação básica que estrutura toda</p><p>a crítica do currículo desenvolvida por ele.</p><p>Com relação ao que gerou a equação básica que estrutura toda a crítica do currículo</p><p>desenvolvida por Michael Apple, assinale a alternativa CORRETA:</p><p>b. Currículo e poder.</p><p>Michael Apple é conhecido por sua análise crítica do currículo, onde ele explora como</p><p>o currículo não é neutro, mas sim um campo de disputa de poder. Ele investiga como o</p><p>currículo reflete e reproduz as relações de poder existentes na sociedade, destacando</p><p>a maneira como certos conhecimentos são privilegiados enquanto outros são</p><p>marginalizados. Essa equação entre currículo e poder é central em sua crítica, onde</p><p>ele argumenta</p><p>que o currículo serve como um meio para perpetuar desigualdades</p><p>sociais e culturais.</p><p>SEMANA 3Atividade Avaliativa</p><p>Pergunta 5 - As teorias críticas do currículo se caracterizam pela oposição aos</p><p>fundamentos expressos pelas teorias tradicionais. Os modelos tradicionais não se</p><p>preocupavam em questionar mais radicalmente aspectos como os arranjos educacionais,</p><p>as formas dominantes de conhecimento ou, em geral, a forma social dominante.</p><p>Almejando preservar o status quo, as teorias tradicionais mantiveram o foco nos modos</p><p>de organizar e elaborar o currículo, limitando-se ao procedimento técnico de como</p><p>elaborar o currículo. As teorias tradicionais tinham como características particulares a</p><p>aceitação, o ajuste e a adaptação. Com base no entendimento a respeito das teorias</p><p>tradicionais do currículo, assinale a alternativa que descreve corretamente uma de suas</p><p>características:</p><p>b. Representavam teorias direcionadas a aspectos como: aceitação, ajuste e adaptação,</p><p>que, no âmbito escolar, simbolizavam práticas focadas no assujeitamento dos seres</p><p>partícipes no processo educacional.</p><p>Essa alternativa descreve corretamente a característica das teorias tradicionais do</p><p>currículo, que tendem a aceitar e reproduzir o status quo, focando na adaptação e no</p><p>ajuste dos indivíduos ao sistema existente, sem questionar as estruturas de poder ou as</p><p>desigualdades sociais reproduzidas pelo currículo.</p><p>Pergunta 6- O argumento empregado e desenvolvido por Esland diz respeito ao fato de</p><p>não ser possível o desmembramento entre o currículo, o ensino e a avaliação.</p><p>Fundamentado na sociologia do tipo fenomenológica, Esland detém seu olhar na</p><p>maneira como o conhecimento se constrói de forma inter-subjetiva na interação obtida,</p><p>em sala de aula, entre o educador e seu alunado. Em sua concepção, compreende a</p><p>“realidade” como dotada de significados originados e construídos pelo processo de</p><p>interação social entre os sujeitos. A mudança curricular ocorrida de forma “objetiva”</p><p>deve ser mediada por um processo de interpretação e negociação referente aos</p><p>significados em que estão expostos os professores e os alunos, no interior da sala de aula.</p><p>Com base na análise da sociologia do currículo, defendida por Esland, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>d. A Nova Sociologia do currículo, enquanto corrente de pensamento dotada de</p><p>autonomia, direcionou-se à análise do currículo, da heterogeneidade e das formas de</p><p>controle nele presentes, no ensino institucionalizado.</p><p>Essa alternativa reflete a perspectiva da Nova Sociologia da Educação (NSE), que</p><p>enfatiza a análise crítica do currículo, considerando-o não apenas como um conjunto de</p><p>conteúdos a serem ensinados, mas como um mecanismo de controle social e uma</p><p>expressão das relações de poder na sociedade. A NSE examina como o currículo, o ensino e</p><p>a avaliação se inter-relacionam e como esses elementos refletem e reforçam as</p><p>desigualdades sociais e culturais.</p><p>SEMANA 3Atividade Avaliativa</p>

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