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<p>AULA DE REVISÃO</p><p>Módulo de Acolhimento e Avaliação</p><p>Projeto Mais Médicos para o Brasil</p><p>31° Ciclo do PMMB</p><p>A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA</p><p>DE SAÚDE E A ATENÇÃO</p><p>PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) NO</p><p>BRASIL</p><p>DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE</p><p>DSS é a abreviatura de “Determinantes Sociais da</p><p>Saúde”, um conceito da área de saúde pública que se</p><p>refere a um conjunto de acontecimentos, fatos,</p><p>situações e comportamentos da:</p><p>• vida econômica;</p><p>• social;</p><p>• ambiental;</p><p>• política;</p><p>• governamental;</p><p>• cultural e subjetiva.</p><p>que afetam posiCva ou negaCvamente a saúde de:</p><p>• indivíduos;</p><p>• segmentos sociais;</p><p>• coleCvidades;</p><p>• populações e territórios.</p><p>https://dssbr.ensp.fiocruz.br/glossary/determinantes-sociais-da-saude/</p><p>https://dssbr.ensp.fiocruz.br/glossary/determinantes-sociais-da-saude/</p><p>https://dssbr.ensp.fiocruz.br/glossary/saude/</p><p>Desigualdades: diferenças sistemá.cas na situação de saúde de grupos</p><p>populacionais.</p><p>Iniquidades: diferenças na situação de saúde que além de sistemá.cas e</p><p>relevantes, são evitáveis, injustas e desnecessárias (Whitehead).</p><p>DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE</p><p>Saúde é Democracia e Democracia é Saúde</p><p>Saúde não é simplesmente ausência de doença:</p><p>“É um bem-estar social que pode significar que as pessoas</p><p>tenham mais alguma coisa do que simplesmente não estar</p><p>doentes;</p><p>É direito à casa, ao trabalho, ao salário condigno, à água, à</p><p>vestimenta, à educação, às informações [ ]</p><p>É direito ao meio ambiente que não os seja agressivo, e [ ]</p><p>permita uma vida digna e decente.</p><p>É direito a um sistema político que respeite a livre opinião, a livre</p><p>possibilidade de organização e autodeterminação de um povo [ }</p><p>Sergio Arouca</p><p>8ª Conferência (1986) conquista popular e democrática</p><p>Constituição 1988 – O SUS foi uma conquista</p><p>democrática e social do povo brasileiro</p><p>“Sistema de Saúde, capaz de garantir o acesso universal</p><p>da população a bens e serviços que garantam sua saúde e</p><p>bem-estar, de forma equitativa e integral”</p><p>SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE</p><p>SUS – PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS</p><p>Saúde como um direito de cidadania.</p><p>Direito à saúde passa a ser um direito social,</p><p>coletivo, e não um direito individual garantido</p><p>mediante pagamento e a respectiva cobertura.</p><p>As condições de saúde da população são</p><p>resultantes do contexto econômico e social</p><p>brasileiro que não se reduz à compreensão</p><p>biomédica do processo saúde/doença - o direito à</p><p>vida.</p><p>UNIVERSALIDADE</p><p>Quadro “Operários” de Tarsila do Amaral</p><p>Implica reconhecer desigualdades e a</p><p>necessidade de se “tratar desigualmente os</p><p>desiguais”</p><p>Atenta para as necessidades coletivas e</p><p>individuais, procurando investir onde a</p><p>iniquidade é maior.</p><p>EQUIDADE</p><p>SUS – PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS</p><p>Atender as pessoas como um todo em suas</p><p>necessidades.</p><p>Visa um modelo de atenção com integração de</p><p>ações de promoção, prevenção e reabilitação.</p><p>Formular políticas pautadas na atenção integral.</p><p>Integrar as relações entre trabalho, educação e</p><p>saúde, na formação e gestão do trabalho em</p><p>saúde.</p><p>INTEGRALIDADE</p><p>SUS – PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS</p><p>SUS – DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO</p><p>Implica na transferência de poder sobre a</p><p>política de saúde do nível federal (MS) para os</p><p>estados (SES) e municípios (SMS).</p><p>Gestão em direção única em cada nível de</p><p>governo.</p><p>Proximidade das necessidades da população.</p><p>REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DA</p><p>REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE</p><p>Sistema deve focar a noção de território, onde se</p><p>determinam perfis populacionais, indicadores</p><p>epidemiológicos, condições de vida e suporte</p><p>social, que devem nortear as áreas e serviços de</p><p>saúde de uma região.</p><p>Regionalização deve ser norteada pela</p><p>hierarquização dos níveis de complexidade</p><p>requerida pelas necessidades de saúde das</p><p>pessoas.</p><p>SUS – DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS</p><p>PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL</p><p>Participação da população na formulação da</p><p>política, no planejamento, na gestão, na</p><p>execução e avaliação das ações de saúde.</p><p>Colegiados:</p><p>Conselhos de saúde em cada esfera de</p><p>governo.</p><p>Conferências de saúde a cada 4 anos.</p><p>SUS – DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS</p><p>ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE</p><p>• “[...] atenção de primeiro contato, conDnua, global e coordenada que</p><p>se proporciona à população sem dis.nção de gênero, doença, ou</p><p>sistema orgânico”. (Starfield)</p><p>• Porta preferencial de entrada do usuário no SUS, onde a maioria dos</p><p>problemas de saúde podem ser resolvidos ou encaminhados para</p><p>tratamento na rede de atenção especializada.</p><p>ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS</p><p>• Acessibilidade e uso de serviços de saúde na ocorrência</p><p>de problema de saúde.</p><p>• Ponto de cuidado preferencial das pessoas e famílias com</p><p>o sistema de saúde ao longo de suas vidas, sem restrição</p><p>de acesso às ações e serviços de saúde, independente de</p><p>gênero, condições socioculturais e problemas de saúde.</p><p>ACESSO – PRIMEIRO CONTATO</p><p>• Acompanhamento dos cuidados prestados pela equipe, de</p><p>forma regular e consistente ao longo do tempo, num</p><p>ambiente de relação mútua e humanizada entre equipe de</p><p>saúde, indivíduos e famílias, ou seja, estabelecendo vínculo</p><p>e relações implicadas.</p><p>LONGITUDINALIDADE</p><p>ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS</p><p>• Implica na prestação de um conjunto de serviços</p><p>que atendam às necessidades mais comuns da</p><p>população, a responsabilização pela oferta de</p><p>serviços em outros pontos de atenção à saúde e o</p><p>reconhecimento adequado dos determinantes que</p><p>causam doenças/agravos.</p><p>INTEGRALIDADE</p><p>ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS</p><p>• Capacidade de garantir a continuidade da atenção</p><p>através da equipe de saúde, com o reconhecimento de</p><p>problemas que requerem seguimento constante.</p><p>COORDENAÇÃO DO CUIDADO</p><p>ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS</p><p>• Considerar a família como sujeito da atenção, o</p><p>que exige uma interação da equipe de saúde</p><p>com essa unidade social e o conhecimento</p><p>integral de seus problemas de saúde.</p><p>ORIENTAÇÃO FAMILIAR</p><p>ATRIBUTOS DERIVADOS DA APS</p><p>• Reconhecimento das necessidades familiares</p><p>segundo o contexto Esico, econômico, social e</p><p>cultural em que vivem, o que exige uma análise</p><p>situacional das necessidades de saúde das famílias.</p><p>ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA</p><p>ATRIBUTOS DERIVADOS DA APS</p><p>•O pensar e o agir frente à saúde e à doença estão</p><p>relacionados às experiências e vivências do indivíduo,</p><p>família e profissional da saúde. Assim, tanto os modos de</p><p>entender saúde como as práCcas adotadas variam de</p><p>indivíduo para indivíduo. Sendo assim, a resolução dos</p><p>problemas de saúde deve levar em consideração o contexto</p><p>sociocultural das famílias e das comunidades em que eles</p><p>ocorrem.</p><p>COMPETÊNCIA CULTURAL</p><p>ATRIBUTOS DERIVADOS DA APS</p><p>A ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS E</p><p>A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE</p><p>(RAS) NO BRASIL</p><p>ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA</p><p>X</p><p>ORGANIZAÇÃO EM REDE</p><p>REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS):</p><p>O QUE SÃO?</p><p>São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes</p><p>densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio</p><p>técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.</p><p>BRASIL, 2017</p><p>POR QUE UMA ORGANIZAÇÃO EM REDES?</p><p>• Necessidade de base territorial</p><p>• Resposta equânime às demandas em saúde</p><p>• Ferramenta para garantir integralidade da assistência</p><p>• Alinhar governança, gestores e profissionais de saúde</p><p>• Contínua melhoria dos serviços prestados de acordo com as necessidades</p><p>de saúde da população.</p><p>BRASIL, 2017</p><p>1 - População e Região de Saúde</p><p>2 - Estrutura Operacional</p><p>3 - Modelo de Atenção à Saúde</p><p>QUEM FORMA A RAS?</p><p>1. POPULAÇÃO E REGIÃO DE SAÚDE</p><p>ESTADUAL</p><p>Brasílis</p><p>REGIONAL AMPLIADO</p><p>(Macrorregional)</p><p>Centro-Oeste</p><p>REGIONAL DE SAÚDE</p><p>(Microrregional)</p><p>Planópolis</p><p>1. POPULAÇÃO E REGIÃO DE SAÚDE</p><p>PLANÓPOLIS</p><p>MUNICIPAL DISTRITAL ÁREA MICROÁREA</p><p>Plan</p><p>óp</p><p>oli</p><p>s</p><p>• Hospitalização, internação</p><p>• Alta complexidade (Ex: hospitais universitários)Atenção Terciária</p><p>• Ambulatórios de especialidades focais</p><p>• Condição de maior necessidade de tecnologias "duras"Atenção</p><p>Secundária</p><p>• Organização em ESF e outras modalidades com foco no</p><p>território</p><p>• Tecnologias leves e abordagem biopsicossocialAtenção Primária</p><p>D</p><p>en</p><p>infecção por V. cholarea com desidratação grave associada;</p><p>• Quadro de giardíase ou amebíase com diagnóstico confirmado por exame</p><p>laboratorial.</p><p>”O uso de antibióticos não é indicado na maioria dos casos"</p><p>Orientar sobre sinais de complicações</p><p>e desidratação e em quais situações</p><p>deve-se procurar atendimento em</p><p>unidade de urgência.</p><p>Orientações gerais sobre sinais de alarme</p><p>ZOONOSES</p><p>RAIVA, LEISHMANIOSE, FEBRE</p><p>MACULOSA</p><p>Zoonoses</p><p>• As zoonoses são doenças infecciosas transmitidas entre animais e</p><p>pessoas. Os patógenos podem ser bacterianos, virais, parasitários ou</p><p>podem envolver agentes não convencionais e podem se espalhar</p><p>para os humanos por meio do contato direto ou através de</p><p>alimentos, água ou meio ambiente.</p><p>• Algumas são consideradas Doenças Negligenciadas.</p><p>• As medidas preventivas incluem Educação em saúde, manejo</p><p>ambiental e vacinação animal.</p><p>Raiva – ciclos de transmissão</p><p>• Apenas os mamíferos são susce|veis ao vírus da raiva e o transmitem através da saliva</p><p>mordedura, arranhadura ou lambedura de feridas;</p><p>• Urbano– cão;</p><p>• Aéreo – morcego;</p><p>• Silvestre – cachorro-do-mato, guaxinim, sagui;</p><p>• Rural – morcego e animais domésJcos ou de interesse financeiro.</p><p>Raiva - Fluxograma da PEP</p><p>Raiva - Fluxograma da profilaxia</p><p>ENDEMIAS BRASILEIRAS</p><p>Malária</p><p>Agente Etiológico no Brasil</p><p>Protozoário do gênero Plasmodium.</p><p>Plasmodium vivax: mais prevalente.</p><p>Plasmodium falciparum: mais grave.</p><p>Plasmodium malariae</p><p>Nos últimos anos no Brasil, a transmissão do P. falciparum tem apresentado</p><p>redução importante, enquanto o P. vivax tem contribuído para o aparecimento</p><p>de casos considerados complicados, inclusive com mortes associadas.</p><p>(IMAGEM)</p><p>Guia de Vigilância em Saúde, 2021</p><p>http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=417&sid=32&tpl=printerv</p><p>iew</p><p>Malária - Tratamento</p><p>Tratamento das</p><p>infecções pelo P. vivax</p><p>ou P. ovale com</p><p>Cloroquina em 3 dias e</p><p>Primaquina em 7 dias.</p><p>Guia de Tratamento da Malária no Brasil, 2020</p><p>Tratamento das infecções</p><p>pelo P. falciparum com</p><p>artemeter/lumefantrina</p><p>ou artesunato/mefloquina</p><p>por 3 dias, conforme a</p><p>disponibilidade local, e</p><p>primaquina em dose única</p><p>no primeiro dia do</p><p>tratamento.</p><p>Guia de Tratamento da Malária no Brasil, 2020</p><p>Malária - Tratamento</p><p>Tratamento da infecção mista</p><p>por P. falciparum e P. vivax</p><p>com artemerter/lumefantrina</p><p>ou artesunato/mefloquina</p><p>por 3 dias, que são drogas</p><p>esquizon\cidas sanguíneas</p><p>eficazes para todas as</p><p>espécies, associando-as à</p><p>primaquina por 7 dias (para o</p><p>tratamento radical de P.</p><p>vivax).</p><p>Guia de Tratamento da Malária no Brasil, 2020</p><p>Malária - Tratamento</p><p>Parasitoses Intestinais – Agentes Etiológicos</p><p>Modo de transmissão e localização dos principais parasitas intestinais humanos</p><p>PARASITA TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO</p><p>PESSOA-PESSOA</p><p>LOCALIZAÇÃO DO</p><p>VERME ADULTO</p><p>Ascaris lumbricoides Ingestão de ovos infectantes Não Intestino delgado</p><p>Tricuris trichiura Ingestão de ovos infectantes Não Intestino grosso</p><p>Ancylostoma duodenale / Necator</p><p>americanos</p><p>Penetração de larvas filarioides</p><p>pela pele</p><p>Não Intestino delgado</p><p>Strongyloides stercoralis Penetração de larvas filarioides</p><p>pela pele ou mucosa intestinal</p><p>Sim Intestino delgado</p><p>Enterobius vermicularis Ingestão de ovos infectantes Sim Ceco, apêndice e cólon</p><p>Taenia saginata / Taenia solium Ingestão de carne de gado / porco</p><p>crua ou mal passada</p><p>Não Intestinos</p><p>Giardia lamblia Ingestão de cistos Sim Intestino delgado</p><p>Entamoeba hystolitica Ingestão de cistos sim Intestino grosso</p><p>(DUNCAN et al., 2022)</p><p>Parasitoses Intestinais – Tratamento</p><p>MEDICAMENTO E APRESENTAÇÃO AÇÃO TERAPÊUTICA DOSAGEM</p><p>Albendazol</p><p>Comprimido de 200mg e 400mg</p><p>Suspensão oral 40mg/ml</p><p>Ascaridíase</p><p>Tricuríase</p><p>Ancilostomíase</p><p>Enterobíase</p><p>Estrogiloidíase</p><p>Teníase</p><p>Giardíase</p><p>1-2 anos: 200mg, DU; > 2anos: 400mg, DU</p><p>400mg, DU</p><p>1-2 anos: 200mg, DU; >2 anos: 400mg, DU</p><p>1-2 anos: 200mg; > 2 anos: 400mg – repetir 14d</p><p>400mg/dia por 3 dias</p><p><10kg: 200mg/dia; >10kg: 400mg/dia – 3 dias</p><p>400mg/dia; criança: 10 – 15mg/kg/dia – 5 dias</p><p>Mebendazol</p><p>Comprimido de 100mg</p><p>Suspensão de 100mg/5ml</p><p>Ascaridíase</p><p>Tricuríase</p><p>Ancilostomíase</p><p>Enterobíase</p><p>Giardíase</p><p>100mg, 2x/dia – 3 dias</p><p>100mg, 2x/dia – 3 dias</p><p>100mg, 2x/dia – 3 dias</p><p>100mg, 2x/dia – 3 dias, repetir após 14 dias</p><p>100mg, 2x/dia – 5 dias</p><p>Ivermectina</p><p>Comprimido de 6mg</p><p>Ascaridíase</p><p>Tricuríase</p><p>Enterobíase</p><p>Estrogiloidíase</p><p>200mcg/kg, DU</p><p>200mcg/kg, DU</p><p>200mcg/kg, repetir após 14 dias</p><p>200mcg/kg, DU ou em 2 dias</p><p>Metronidazol</p><p>Comprimido de 250, 400 e 500mg</p><p>Solução de 40mg/ml</p><p>Giardíase</p><p>Colite amebiana</p><p>Crianças:15mg/kg/dia: 3x/dia: 5-7dias-</p><p>max:250mg/dose</p><p>Adultos: 250mg, 3x/dia – 5-7 dias</p><p>VO ou IV, 7-10 dias</p><p>Nitazoxanida</p><p>Comprimido de 500mg</p><p>Suspensão de 20mg/ml</p><p>Ascaridíase</p><p>Giardíase</p><p>Teníase</p><p>1-3 anos: 100mg, 2x/dia – 3 dias</p><p>4-11 anos: 200mg/kg/dia – 3 dias</p><p>Adultos: 500mg, 2x/dia – 3 dias</p><p>Doença de Chagas Fase Aguda – Manifestações</p><p>Clínicas</p><p>•Edema de face ou de membros;</p><p>•Exantema;</p><p>•Adenomegalia;</p><p>•Hepatomegalia;</p><p>•Esplenomegalia;</p><p>•CardiopaJa aguda (taquicardia, sinais de insuficiência cardíaca);</p><p>•Manifestações hemorrágicas (hematêmese, hematoquezia ou melena);</p><p>•Icterícia;</p><p>•Manifestações digescvas (diarreia, vômito e epigastralgia intensa) são mais</p><p>comuns em casos por transmissão oral.</p><p>Febre persistente (>7 dias)</p><p>(BRASIL, 2010)</p><p>+</p><p>ht</p><p>tp</p><p>s:</p><p>//g</p><p>ifs</p><p>.e</p><p>co</p><p>.b</p><p>r/g</p><p>ifs</p><p>-d</p><p>e-</p><p>co</p><p>ra</p><p>ca</p><p>o-</p><p>hu</p><p>m</p><p>an</p><p>o-</p><p>pu</p><p>ls</p><p>an</p><p>do</p><p>/</p><p>Doença de Chagas –Diagnós[co Forma Aguda</p><p>• PARASITOLÓGICO – T. cruzi circulante no</p><p>sangue periférico identificado por meio de</p><p>exame parasitológico direto.</p><p>• SOROLÓGICO – IgM anti-T. cruzi.</p><p>(BRASIL, 2010)</p><p>ht</p><p>tp</p><p>s:</p><p>//c</p><p>ha</p><p>ga</p><p>s.</p><p>fio</p><p>cr</p><p>uz</p><p>.b</p><p>r/d</p><p>oe</p><p>nc</p><p>a/</p><p>di</p><p>ag</p><p>no</p><p>st</p><p>ic</p><p>o/</p><p>As setas indicam T. cruzi entre as hemácias, em gota de</p><p>sangue.</p><p>Doença de Chagas – Formas Crônicas</p><p>(BRASIL, 2010)</p><p>Doença de Chagas crônica – Diagnóstico</p><p>forma crônica</p><p>• Sorologia para Chagas - Importante na fase crônica.</p><p>• AnAcorpos IgG anA-T. cruzi - indica doença crônica.</p><p>(BRASIL, 2010)</p><p>Doença de Chagas - Tratamento</p><p>•Benzonidazol: (adulto = 5 mg/kg/dia, 1 a 3x/dia, 60 dias; criança = 5 a</p><p>10 mg/kg/dia, 2x/dia, 60 dias)</p><p>• Tratar: forma aguda, congênita e crônica recente</p><p>Nos casos leves, sem complicações, e nas formas indeterminadas, o tratamento</p><p>pode ser realizado na atenção básica, por médico generalista que conheça as</p><p>parccularidades do medicamento e da doença de Chagas.</p><p>(BRASIL, 2010)</p><p>ARBOVIROSES</p><p>DENGUE, ZIKA, CHIKUNGUNYA</p><p>E FEBRE AMARELA</p><p>COVID-19 E SÍNDROME</p><p>PÓS-COVID</p><p>Covid 19</p><p>Diagnóstico diferencial da</p><p>síndrome gripal</p><p>Recomendações de isolamento</p><p>Orientação quanto</p><p>isolamento e</p><p>organização do</p><p>raciocínio sobre o</p><p>atestado médico</p><p>COVID-19</p><p>Para pacientes com COVID-19 não grave com maior risco</p><p>de hospitalização:</p><p>• Uma forte recomendação para nirmatrelvir-ritonavir;</p><p>• uma recomendação condicional para molnupiravir;</p><p>• uma recomendação condicional para remdesivir.</p><p>Covid 19 perspectivas no tratamento farmacológico</p><p>Não recomendado para pacientes com COVID-19 não grave:</p><p>• Recomendação condicional contra corRcosteróides</p><p>sistêmicos;</p><p>• Forte recomendação contra plasma convalescente;</p><p>• Recomendação contra a fluvoxamina, exceto no contexto de</p><p>um ensaio clínico;</p><p>• Forte recomendação contra a colchicina.</p><p>Recomendado para pacientes com COVID-19 grave ou crítico:</p><p>• Forte recomendação de bloqueadores dos receptores de interleucina-6 (IL-6) (tocilizumabe ou sarilumabe);</p><p>• Forte recomendação para o inibidor de Janus quinase (JAK) baricitinib;</p><p>• quanto ao uso concomitante de bloqueadores dos receptores de IL-6 (tocilizumabe ou sarilumabe) e do inibidor JAK</p><p>baricitinibe; esses drogas agora podem ser combinadas, além de corticosteróides em pacientes com COVID-19 grave ou</p><p>crítico;</p><p>• Recomendação condicional para remdesivir em pacientes com COVID-19 grave.</p><p>• Sinais e sintomas recorrentes ou persistentes após infecção pelo Covid, não</p><p>atribuídas a outras causas.</p><p>• Na literatura, descrita como Covid longa, Covid-19 pós-aguda, síndrome pós-</p><p>Covid, efeitos de longo prazo da Covid, síndrome Covid pós-aguda,</p><p>Covid</p><p>crônica</p><p>Síndrome Pós-Covid 19</p><p>Sua fisiopatologia é baseada em eventos inflamatórios</p><p>• Fase aguda – primeiras 3 semanas</p><p>• Fase pós-aguda – entre 3 e 12 semanas</p><p>• Fase crônica – após 12 semanas</p><p>Síndrome Pós-Covid 19</p><p>Síndrome Pós-Covid 19</p><p>SOFRIMENTO E</p><p>ADOECIMENTO MENTAL</p><p>• Transtorno de Ansiedade</p><p>• Depressão</p><p>• Ideação suicida</p><p>Principais condições clínicas em saúde</p><p>mental na APS</p><p>Depressão – Avaliar adicionalmente</p><p>AnEdepressivos têm evidência de que são eficazes para o</p><p>tratamento da depressão grave e moderada, melhorando</p><p>os sintomas ou eliminando-os.</p><p>AnEdepressivos não são mais eficazes do que o placebo em</p><p>depressões leves.</p><p>USO ABUSIVO DE ÁLCOOL</p><p>E OUTRAS DROGAS</p><p>Abordagem Inicial</p><p>Avaliação clínica</p><p>● Substâncias usadas</p><p>● Tratamentos anteriores</p><p>● Comorbidades</p><p>Exames Complementares</p><p>● Álcool: TGO, TGP, GGT, Hemograma</p><p>● Injetáveis ou associadas a comportamento sexual: Anti HCV, Anti HIV, Anti HBs,</p><p>HBsAg e VDRL</p><p>● História familiar</p><p>● Perfil psicossocial</p><p>● Exame físico</p><p>INFECÇÕES SEXUALMENTE</p><p>TRANSMISSÍVEIS (IST) E</p><p>AIDS</p><p>Manejo clínico de IST sintomáticas</p><p>Tratamento corrimento vaginal</p><p>Tratamento Cervicite (sintomá[ca ou não)</p><p>Tratamento Corrimento Uretral e outras infecções por gonococo</p><p>Tratamento sindrômico úlcera genital: sífilis e cancróide</p><p>Tratamento úlcera genital – LGV e donovanose</p><p>Tratamento de herpes genital</p><p>42</p><p>Tratamento - Sífilis</p><p>Manejo clínico de verrugas anogenitais</p><p>Tratamento - DIP</p><p>- Acidente ocupacional material biológico (ex.: profissionais de</p><p>saúde, limpeza)</p><p>- Exposição sexual de risco consenEda</p><p>- Violência sexual</p><p>Podem variar de acordo com:</p><p>- Conhecimento ou não do status sorológico do caso-fonte</p><p>- Estado vacinal da víEma</p><p>PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP)</p><p>CONDIÇÕES DE SAÚDE</p><p>MAIS FREQUENTES NA APS</p><p>Disúria – Principais causas</p><p>• Infecção do trato urinário baixo:</p><p>○ CisEte, prostaEtes, uretrites</p><p>• Infecções do trato urinário alto:</p><p>○ Pielonefrite aguda</p><p>• Li�ase renal;</p><p>• Vaginites;</p><p>• Trauma genitourinário.</p><p>Anatômica</p><p>• ITU baixa - engloba a cistite, a uretrite e a prostatite.</p><p>• ITU alta pielonefrite.</p><p>Por sintomas</p><p>• Assintomática – 105 ou mais unidades formadoras de colônias, da mesma bactéria, em</p><p>duas ou mais amostras consecutivas.</p><p>• Sintomática.</p><p>OBS: Complicadas, se anormalidades funcionais ou estruturais, com grande variedade e</p><p>resistência de microorganismos.</p><p>ITU – Classificação</p><p>Cis&te</p><p>• Dor, desconforto para urinar ou disúria;</p><p>• Polaciúria;</p><p>• Urgência Miccional;</p><p>• Dor suprapúbica;</p><p>• Hematúria Macroscópica;</p><p>ITU – Diagnós[co</p><p>Uretrite</p><p>• Disúria;</p><p>• Polaciúria;</p><p>• Secreção uretral.</p><p>O diagnóstico é geralmente feito com base nas manifestações clínicas e pode</p><p>ser reforçado por evidências laboratoriais de piúria e /ou bacteriúria.</p><p>Resumindo...</p><p>CRIANÇAS FAZER a investigação da causa de ITU, principalmente naquelas de</p><p>repetição, de modo a prevenir lesões irreversíveis e complicações</p><p>futuras.</p><p>MULHERES NÃO FAZER investigação e, mulheres sem anormalidades anatômicas do</p><p>trato urinário e que apresentam quadro clínico sugestivo de ITU</p><p>leve ou não complicada;</p><p>HOMENS FAZER investigação em homens em geral, idosos, diabéticos,</p><p>imunodeprimidos, pacientes com cateterização vesical prolongada</p><p>(urinálise eurocultura), até porque nos homens a cistite é considerada</p><p>infecção complicada.</p><p>Cistite não complicada</p><p>1a escolha:</p><p>• Nitrofurantoína 100mg 6/6h por 5 dias;</p><p>• Fosfomicina + trometamol 3g dose única; (não está na RENAME)</p><p>• Sulfametoxazol 800 + trimetoprima 160mg 12/12h por 3 dias.</p><p>Alternativas:</p><p>• Norfloxacino 400mg 12/12h por 3 dias;</p><p>• Amoxicilina 500 + clavulanato 125mg 8/8 por 7 dias;</p><p>• Cefalexina 500mg 6/6h por 3 dias.</p><p>ITU - Tratamento</p><p>Pielonefrite</p><p>• Dependendo da apresentação clínica, seu manejo deve ser realizado</p><p>em ambiente hospitalar;</p><p>• Em gestantes: tratamento hospitalar;</p><p>• Pielonefrite exige investigação laboratorial (coleta de urinálise e urocultura);</p><p>• Sexo masculino, deve-se estar atento à necessidade de investigação</p><p>de problemas estruturais no trato urinário com exames de imagem.</p><p>ITU - Tratamento</p><p>Pielonefrite - Tratamento ambulatorial (além de analgésicos)</p><p>• Amoxicilina 500 mg + clavulanato 125 mg 8/8 de 10 a 14 dias;</p><p>• Sulfametoxazol 800 + trimetoprima 160 mg 12/12h por 14 dias;</p><p>• Ciprofloxacino 500 mg 12/12h por 7 dias;</p><p>• Ciprofloxacino 1000 mg 24/24h por 7 dias;</p><p>• Levofloxacino 750 mg 24/24h por 5 dias;</p><p>• Cefixima 400 mg 24/24h por 10 a 14 dias.</p><p>*atentar para resistência bacteriana (E.Coli)</p><p>ITU - Tratamento</p><p>ITU complicada</p><p>• Necessária realização de urocultura e exame de imagem;</p><p>• Avaliar sinais e sintomas que possam indicar hospitalização.</p><p>OBS: Homens tratar como complicada</p><p>ITU associada a cateter</p><p>• 90% das pessoas que usam cateter tem bacteriúria assintomática;</p><p>• Não está indicada antibioticoterapia.</p><p>ITU recorrente não complicada em mulheres</p><p>• Necessária realização de urocultura antes do tratamento.</p><p>• 2 episódios em 06 meses ou 03 episódios nos últimos 12 meses</p><p>ITU - Tratamento</p><p>• Efeito protetor na vigência do uso de antibiótico;</p><p>• Duração de 6 a 12 meses;</p><p>• Pode ser utilizada de forma intermitente em casos de ITU pós-coital;</p><p>• Realizar investigação das vias urinárias.</p><p>• Antibióticos;</p><p>○ Nitrofurantoína 50- 100mg;</p><p>○ Fosfomicina + trometamol 3g 10/10 dias;</p><p>○ Sulfametoxazol + trimetoprima 200/40 ou 800/80mg diária ou 3 vezes por semana;</p><p>○ Cefalexina 125 ou 250mg diária.</p><p>ITU Recorrente - profilaxia</p><p>DOR</p><p>● A Dor é demanda de 70% dos pacientes que procuram o médico;</p><p>● É um sinal de alarme e pode significar que algum dano ou lesão está</p><p>ocorrendo - considerado 5º sinal vital;</p><p>● Causa de falta em pelo menos um dia de aJvidade ao ano em 40% dos</p><p>indivíduos;</p><p>● Os distúrbios musculoesqueléJcos são a principal causa de incapacidade entre</p><p>os trabalhadores;</p><p>● Ainda é vista como sintoma esperado e relaJvamente insignificante.</p><p>Entendendo a Dor…</p><p>“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou</p><p>relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos.</p><p>A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende e utiliza este termo</p><p>a partir de suas experiências anteriores"</p><p>Classificação</p><p>Aguda</p><p>● Resposta fisiológica</p><p>● Até 3 a 6 meses;</p><p>● Sinal de alerta;</p><p>● Mecanismo de sobrevivência;</p><p>● Relacionada a lesão tecidual.</p><p>Crônica</p><p>● Entidade nosológica;</p><p>● Dor persistente para além do</p><p>tempo de cura normal do tecido,</p><p>acima de 3 a 6 meses;</p><p>● Pode não apresentar nexo causal;</p><p>● Neuroplasticidade.</p><p>Tratamento</p><p>● Deve ser centrado na pessoa e no diagnóstico;</p><p>● Preferencialmente iniciar medidas não-farmacológicas, as quais devem ser</p><p>mantidas mesmo em uso de medidas farmacológicas;</p><p>● O tratamento farmacológico deve ser escolhido conforme:</p><p>● Intensidade da dor;</p><p>● Indicação clínica;</p><p>● Contraindicações e interações com outros tratamentos.</p><p>Tratamento não farmacológico</p><p>1.Exercícios de percepção, fortalecimento ou resistência;</p><p>2.Fisioterapia convencional;</p><p>3.Exercícios supervisionados e domiciliares;</p><p>4.Orientações de Ergonomia;</p><p>5.Educação em Saúde;</p><p>6. PráJcas IntegraJvas e Complementares: Acupuntura</p><p>Tratamento farmacológico - Princípios</p><p>● Doses individualizadas e de acordo com intensidade;</p><p>● Intervalo correto de horário;</p><p>● Combinar analgésicos com diferentes mecanismos de ação;</p><p>● Prever e tratar os efeitos colaterais.</p><p>OBRIGADO(A)!</p><p>COORDENAÇÃO GERAL</p><p>FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES</p><p>NILSON MASSAKAZU ANDO</p><p>POLO SÃO PAULO</p><p>COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>GUSTAVO EMANUEL FARIAS GONÇALVES</p><p>MARIANA TOMASI SCARDUA</p><p>SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO</p><p>DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA</p><p>APOIO INSTITUCIONAL DO MEC</p><p>MÁRCIA CRISTINA NÉSPOLI ANDO</p><p>JONAS NERIS FILHO</p><p>POLO SALVADOR</p><p>COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>MARINA ABREU CORRADI CRUZ</p><p>SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>CLARISSA SANTOS LAGES</p><p>APOIO INTITUCIONAL DO MEC</p><p>JOÃO PEREIRA DE LIMA NETO</p><p>POLO BELO HORIZONTE</p><p>COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>CAMILA ZAMBAN DE MIRANDA</p><p>FRANTCHESCA FRIPP DOS SANTOS</p><p>SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>JULIANA MACHADO DE CARVALHO</p><p>AUGUSTO CEZAR DAL CHIAVÓN</p><p>APOIO INTITUCIONAL DO MEC</p><p>LILIAN PATRÍCIA SILVA DE SOUZA</p><p>MINISTRO</p><p>DA EDUCAÇÃO</p><p>CAMILO SOBREIRA DE SANTANA</p><p>SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR</p><p>DENISE PIRES DE CARVALHO</p><p>DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE</p><p>GISELE VIANA PIRES</p><p>COORDENADOR GERAL DE EXPANSÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE</p><p>FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES</p><p>REFERÊNCIAS CENTRAIS DO MEC/PMMB</p><p>ANA LUIZA FEITOZA NEVES SANTOS COSTA</p><p>DANIELA KETLYN PORTO DE SOUZA</p><p>GABRIELA CARVALHO DA ROCHA</p><p>HUMBERTO BATISTA BORGES DA SILVEIRA</p><p>LEONARDO SOUSA ARAÚJO</p><p>LUCAS DE SOUZA PORFIRIO</p><p>MAÉZIA MARIA MEDEIROS COSTA MIGUEL</p><p>RENATO SILVEIRA SOUZA MONTEIRO</p><p>TATIANA RIBEIRO</p><p>si</p><p>da</p><p>de</p><p>T</p><p>ec</p><p>no</p><p>ló</p><p>gi</p><p>ca</p><p>QUAIS AS FUNÇÕES DA APS NAS RAS?</p><p>• Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais</p><p>elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado</p><p>se faz sempre necessária.</p><p>• Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando</p><p>e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio</p><p>de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções</p><p>clínica e sanitariamente efetivas, na perspectiva de ampliação dos graus de</p><p>autonomia dos indivíduos e dos grupos sociais.</p><p>• Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêu.cos</p><p>singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre</p><p>os pontos de atenção das RAS. Atuar como o centro de comunicação entre</p><p>os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos</p><p>usuários por meio de uma relação horizontal, conDnua e integrada, com o</p><p>obje.vo de produzir a gestão compar.lhada da atenção integral.</p><p>QUAIS AS FUNÇÕES DA APS NAS RAS?</p><p>• Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob</p><p>sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros pontos de</p><p>atenção, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde</p><p>parta das necessidades de saúde dos usuários</p><p>QUAIS AS FUNÇÕES DA APS NAS RAS?</p><p>FERRAMENTAS NA PRÁTICA</p><p>DA APS: O TERRITÓRIO E</p><p>SUAS CONDICIONALIDADES</p><p>TERRITÓRIO</p><p>O território é um lugar com limites definidos onde as pessoas vivem,</p><p>trabalham, circulam e se divertem. Nele, encontram-se ambientes</p><p>construídos e ambientes naturais. O território é, sobretudo, um</p><p>espaço de relações de poder, de informações e de troca.</p><p>(Milton Santos, 1994)</p><p>TERRITÓRIO VIVO</p><p>• O território apresenta muito mais do que uma extensão geométrica</p><p>quando aplicado aos sistemas e serviços de saúde.</p><p>• O território tem um perfil demográfico, epidemiológico,</p><p>administraEvo, tecnológico, políEco, social e cultural que o</p><p>caracteriza e se expressa num território em permanente construção.</p><p>(MONKEN e BARCELLOS, 2005)</p><p>O TERRITÓRIO E SUAS RELAÇÕES</p><p>• No território há interação constante que</p><p>dá vida e movimento.</p><p>• A interação social se materializa no</p><p>território pelos processos de produção e</p><p>reprodução da vida, estruturando</p><p>diferentes relações de poder entre</p><p>pessoas, grupos sociais, instituições,</p><p>Estado e população.</p><p>• Território não se restringe às ruas e</p><p>edificações.</p><p>O TERRITÓRIO E SUAS RELAÇÕES</p><p>• No território, as relações se estabelecem</p><p>por meio de trocas, de diálogos, de</p><p>negociações, de pactuações ou de conflitos</p><p>entre diferentes pessoas e grupos.</p><p>• Podemos, portanto, conceituar o território</p><p>como um espaço limitado políMco-</p><p>administraMvamente ou por ação de um</p><p>grupo social.</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>• A territorialização é uma ferramenta utilizada pela APS que</p><p>auxilia na compreensão do processo saúde doença da</p><p>população permitindo a realização do diagnóstico e</p><p>assinalando possíveis necessidades de intervenção para os</p><p>problemas encontrados naquele território.</p><p>• Trata-se da apropriação do espaço por distintos atores</p><p>sociais, sendo a representação deste espaço muito mais</p><p>que uma área geográfica, tendo um perfil epidemiológico,</p><p>administrativo, tecnológico, político e social que o</p><p>caracteriza e se expressa em permanente construção.</p><p>• Os principais objeGvos da</p><p>territorialização são permiGr que as</p><p>necessidades e os problemas dos</p><p>grupos sejam definidos,</p><p>possibilitando o estabelecimento de</p><p>ações mais apropriadas e resoluGvas.</p><p>• A territorialização compõe o que se</p><p>chama de Planejamento Estratégico</p><p>Situacional.</p><p>Fase 1: Planejamento</p><p>Fase 2: coleta de dados</p><p>Fase 3: análise de dados</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 1: Planejamento</p><p>• Compreensão do processo de</p><p>territorialização a ser discutido em</p><p>reuniões de equipe</p><p>• Levantamento dos dados</p><p>previamente existentes</p><p>• Definição de responsabilidades</p><p>entre os membros da equipe</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 2: Coleta de dados</p><p>• Observações in loco;</p><p>• Acesso aos Sistemas de Informação à Saúde (SIS);</p><p>• Leitura dos prontuários dos usuários da unidade de saúde;</p><p>• Entrevistas realizadas com as pessoas que habitam o território</p><p>Dados: número ou “quanJdade” bruta, quanJficável, que ainda não foi analisada.</p><p>O conhecimento obJdo pela análise dos dados, combinação e interpretação é</p><p>denominado informação.</p><p>Os dados são classificados como primários ou secundários.</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 2: Coleta de dados</p><p>Dados primários: são aqueles que</p><p>ainda não foram coletados e</p><p>sistematizados.</p><p>Exemplos: Entrevista com informante</p><p>chave, prontuário dos pacientes,</p><p>observação in loco, coleta de dados</p><p>realizada pela equipe no território</p><p>(preenchimento de formulários). Fonte: Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso</p><p>eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina. Organizadoras: Claudia Flemming Colussi;</p><p>Katiuscia Graziela Pereira. - Florianópolis: UFSC, 2016.</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 2: Coleta de dados</p><p>Dados secundários: são aqueles já</p><p>colhidos por outras pessoas ou</p><p>insJtuições, organizados em bancos ou</p><p>arquivos</p><p>Exemplos: Bancos de dados</p><p>do DATASUS ou IBGE, bancos de dados</p><p>do sistema informaJzado municipal</p><p>Fontes de dados secundários mais utilizados:</p><p>• IBGE ou demais órgãos oficiais,</p><p>• Secretarias Estaduais de Saúde e</p><p>Secretarias Municipais de Saúde,</p><p>companhias de abastecimento de água,</p><p>esgoto, limpeza urbana e energia elétrica,</p><p>Conselhos de Saúde</p><p>• Sistemas de Informações (SISAB, SIM,</p><p>SINASC, SINAN, SIS-PRENATAL, SISCOLO,</p><p>entre outros)</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 3: Análise dos dados (análise situacional em saúde)</p><p>A análise situacional é o momento de analisar os dados coletados na</p><p>territorialização e transformá-los em informações, para compreender a</p><p>situação de saúde da população e, a partir dessa compreensão,</p><p>estabelecer o planejamento das ações em saúde.</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 3: Análise dos dados (análise situacional em saúde)</p><p>Características da análise situacional:</p><p>• É permanente e considera a dinâmica do</p><p>território</p><p>• Deve ser interdisciplinar</p><p>• Deve ser referenciada por critérios de análise</p><p>(ex: enfoque nos dados sociais, econômicos,</p><p>epidemiológicos, etc)</p><p>• Deve levar em conta o contexto do território</p><p>além dos limites físicos</p><p>Fonte: hRps://www.treslagoas.ms.gov.br/gestantes-parUcipam-de-reuniao-com-</p><p>aUvidades-fisicas-na-academia-da-saude/</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Fase 3: Análise dos dados (análise situacional em saúde)</p><p>Tipos de análise realizados</p><p>• Análise socioeconômica</p><p>• Análise demográfica</p><p>• Análise epidemiológica</p><p>• Análise socioambiental</p><p>• Análise de acesso à assistência</p><p>• Análise de infraestrutura</p><p>• Análise de aspectos políEcos</p><p>Fonte: Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso</p><p>eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina. Organizadoras: Claudia Flemming Colussi;</p><p>KaUuscia Graziela Pereira. - Florianópolis: UFSC, 2016.</p><p>ETAPAS DA TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>Coleta sistemática dos dadosPROCESSO DE</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>ALIMENTAÇÃO</p><p>DO MAPA</p><p>VIVO</p><p>DISCUSSÃO NAS</p><p>REUNIÕES DE</p><p>EQUIPE</p><p>Identificação das populações expostas a riscos, problemas</p><p>prioritários, vulnerabilidades, etc</p><p>Informação-decisão-ação</p><p>Planejamento estratégico situacional (PES)</p><p>PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL</p><p>Fonte: Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção Básica [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina. Organizadoras: Claudia</p><p>Flemming Colussi; KaUuscia Graziela Pereira. - Florianópolis: UFSC, 2016.</p><p>PROBLEMA:</p><p>Aumento do número</p><p>de casos de dengue</p><p>no bairro Vila Maria</p><p>FERRAMENTAS NA PRÁTICA</p><p>DA APS: O TRABALHO EM</p><p>EQUIPE</p><p>O TRABALHO EM EQUIPE NA APS</p><p>• O trabalho em equipe contribui para a obtenção de impactos sobre</p><p>os diferentes fatores que interferem no processo saúde-doença.</p><p>• A ação mulEprofissional pressupõe a possibilidade da práEca de um</p><p>profissional</p><p>se reconstruir na práEca do outro, ambos sendo</p><p>transformados para a intervenção na realidade em que estão</p><p>inseridos.</p><p>CONCEITOS</p><p>• Equipe: um grupo de pessoas com habilidades complementares,</p><p>compromeEdas umas com as outras e por um objeEvo e projeto</p><p>comum.</p><p>• Equipe mulEprofissional: aquela que não é centrada em uma única</p><p>especialidade.</p><p>CONCEITOS</p><p>• MulEdisciplinaridade: associação ou justaposição de disciplinas que</p><p>abordam um mesmo objeEvo a parEr de disEntos pontos de vista.</p><p>• Interdisciplinaridade: busca a superação das fronteiras disciplinares,</p><p>estabelecendo um consenso. Troca entre as disciplinas com</p><p>integração dos instrumentos, métodos e esquemas conceituais.</p><p>CONCEITOS</p><p>• Transdisciplinaridade: Princípio teórico que busca uma</p><p>intercomunicação entre as disciplinas, tratando efetivamente de um</p><p>tema comum (transversal). Ou seja, na transdisciplinaridade não</p><p>existem fronteiras entre as disciplinas.</p><p>O TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL</p><p>• Construção de um projeto comum</p><p>• Ar?culação das ações</p><p>• Interação comunica?va entre os agentes</p><p>• Superação do isolamento dos saberes</p><p>• Flexibilidade dos diferentes saberes</p><p>• Maior autonomia e cria?vidade dos agentes e integração entre disciplinas</p><p>REUNIÃO DE EQUIPE</p><p>• Planejar um espeço na agenda para reunião de equipe</p><p>• Organizar uma pauta para a reunião (pode ser construída durante a</p><p>semana anterior)</p><p>• Todos devem ter espaço de fala: fazer circular a palavra</p><p>• Deve ser um espaço para valorizar o saber de todos</p><p>• A reunião de equipe é planejada?</p><p>DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS NA EQUIPE</p><p>• Casos diaceis que necessitam de múlEplos olhares para tomada de</p><p>decisão e acompanhamento da equipe.</p><p>• Fio condutor para a troca de saberes e construção conjunta de um</p><p>plano terapêuEco comum.</p><p>DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS NA EQUIPE</p><p>• A discussão de caso em equipe promove: contribuição dos diversos</p><p>componentes da equipe a partir de diferentes olhares.</p><p>• Conhecimento e responsabilização de todos os membros da equipe</p><p>pelos casos discutidos.</p><p>PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR</p><p>• O PTS é uma ferramenta que instrumentaliza o desenvolvimento de</p><p>propostas e condutas terapêuEcas arEculadas para e com o usuário, e</p><p>por isso não deve ser desenvolvida exclusivamente pelos profissionais</p><p>da saúde.</p><p>PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR</p><p>FERRAMENTAS NA PRÁTICA</p><p>DA APS: ACOLHIMENTO E</p><p>ACESSO AVANÇADO</p><p>• Acolhimento é uma diretriz da PolíEca Nacional de Humanização</p><p>(PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um</p><p>profissional específico para fazê-lo</p><p>• O acolhimento é uma postura éMca que implica na escuta do usuário em</p><p>suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de</p><p>saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com</p><p>aMvação de redes de comparMlhamento de saberes. compromisso de</p><p>resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de</p><p>saúde.</p><p>h"p://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html</p><p>PARA QUE SERVE O ACOLHIMENTO?</p><p>• É uma forma de ampliação e facilitação do acesso.</p><p>• Facilita a continuidade e redefinição dos projetos terapêuticos dos</p><p>usuários.</p><p>• Pode server como umdispositivo de reorganização do processo de</p><p>trabalho em equipe.</p><p>ACOLHIMENTO X TRIAGEM</p><p>“O acolhimento na porta de entrada só ganha senBdo se entendemos como uma</p><p>passagem para o acolhimento nos processos de produção de saúde.”</p><p>ACOLHIMENTO</p><p>Objetivo: inclusão sob a</p><p>ótica do vínculo e da</p><p>vulnerabilidade</p><p>Programação x Imprevisto</p><p>“quem precisa ser</p><p>atendido?”</p><p>TRIAGEM</p><p>Objetivo: exclusão</p><p>“quem não vou</p><p>atender?”</p><p>“quem não deveria estar</p><p>aqui?”</p><p>ACOLHIMENTO</p><p>“Encontro complexo” entre dois ou mais SUJEITOS</p><p>Sujeito Usuário</p><p>Co-produção de compromissos singulares a parJr de</p><p>necessidades, de interesses e de direitos de cada um desses</p><p>sujeitos.</p><p>Sujeito Profissional</p><p>de Saúde</p><p>”É UMA FORMA DE ATENDER A TODOS QUE PROCURAM OS SERVIÇOS ROMPENDO</p><p>COM A LÓGICA DA EXCLUSÃO.”</p><p>ESCUTAR</p><p>ANALISAR</p><p>A DEMANDA</p><p>RESPONSABILIZAR-SE</p><p>E DIVIDIR</p><p>RESPONSABILIDADE</p><p>DAR RESPOSTAS</p><p>AO USUÁRIO E</p><p>SUA REDE SOCIAL</p><p>OUVIR</p><p>PEDIDOS</p><p>DIMENSÕES DO ACOLHIMENTO</p><p>COMO POSTURA</p><p>• Prevenir</p><p>• Cuidar</p><p>• Proteger</p><p>• Tratar</p><p>• Recuperar</p><p>• Promover</p><p>COMO TÉCNICA</p><p>• Avaliar riscos e</p><p>vulnerabilidade.</p><p>• Construir</p><p>respostas</p><p>positivas</p><p>• Usuário como</p><p>sujeito ativo e</p><p>participante da</p><p>própria saúde</p><p>REORIENTADOR</p><p>DO SERVIÇO</p><p>• Avaliação das</p><p>demandas e</p><p>construção coleJva</p><p>do fluxo dos</p><p>serviços</p><p>ACOLHER PRESSUPÕE</p><p>ESCUTAR</p><p>ESCUTAR</p><p>E O QUE É O ACESSO AVANÇADO?</p><p>• É um modelo de acesso facilitado, em que a pessoa vinculada àquela</p><p>equipe consegue um atendimento quando precisa, no horário mais</p><p>adequado e com a forma de agendamento mais confortável;</p><p>• Mais conhecido como “Faça o trabalho de hoje, hoje!”</p><p>• Geralmente a agenda tem 65-75% das vagas para o mesmo dia com</p><p>grande capacidade de oferta de consultas.</p><p>• Nesse modelo há diminuição do tempo de espera e do absenteísmo</p><p>muito comum em marcações a longo prazo.</p><p>A AGENDA</p><p>• As agendas tem um papel fundamental nas a?vidades das unidades,</p><p>permi?ndo um acesso pautado na equidade e universalidade;</p><p>• Devem garan?r esse acesso e a qualidade da atenção em saúde a toda a</p><p>população;</p><p>• Deve ser construída a par?r de um diagnós4co situacional da realidade</p><p>social e epidemiológica da comunidade, associado à análise dos riscos e</p><p>vulnerabilidades desse território e levantamento de problemas;</p><p>• O Epo de agenda vai depender do Epo de processo de trabalho e de</p><p>acesso que está funcionando na unidade.</p><p>• Mas alguns princípios são básicos:</p><p>• Deve sempre ser dialogada e socializada entre todos da equipe;</p><p>• Qualquer mudança (férias, afastamento, mudança de horário, etc)</p><p>deve ser informada, principalmente para àqueles que ficam na</p><p>recepção (escuta rápida);</p><p>• Assim, se a equipe está em ACESSO AVANÇADO 100% na agenda não</p><p>haverá “consulta agendada” e assim por diante.</p><p>A AGENDA</p><p>AGENDA</p><p>Cuidado</p><p>Agendado</p><p>Cuidado</p><p>Continuado</p><p>Atividades</p><p>EducativasReuniões</p><p>de</p><p>Equipe</p><p>Visita</p><p>Domiciliar</p><p>Demanda</p><p>Imediata</p><p>Tempo</p><p>para</p><p>escrever...</p><p>EXEMPLO DAS</p><p>ATIVIDADES DE</p><p>UMA AGENDA</p><p>COMO VIABILIZAR O ACOLHIMENTO À</p><p>DEMANDA ESPONTÂNEA?</p><p>• Toda a equipe é responsável pelo acolhimento.</p><p>• Identificar casos de maior risco e vulnerabilidade e facilitar o acesso dos</p><p>usuários a uma avaliação mais rápida pelo profissional mais adequado</p><p>(escuta qualificada).</p><p>• Fluxos de transferência / encaminhamento dos usuários que necessitam de</p><p>outros recursos assistenciais.</p><p>• Discutir critérios de risco e organizar a agenda dos profissionais de modo a</p><p>contemplar a agenda programada e casos agudos.</p><p>• Diálogo com os usuários.</p><p>FERRAMENTAS NA PRÁTICA DA</p><p>APS: ABORDAGENS NA PESSOA,</p><p>NA FAMÍLIA E VISITA</p><p>DOMICILIAR</p><p>MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA</p><p>Método que engloba e sistemaJza</p><p>em QUATRO PASSOS os diversos</p><p>aspectos posiJvos das diferentes</p><p>formas de abordagem, e atende às</p><p>expectaJvas de médico e pessoas,</p><p>viabilizando uma consulta</p><p>adequada de APS.</p><p>Abordagem centrada</p><p>na doença</p><p>Abordagem centrada na</p><p>pessoa</p><p>• Aumenta a saJsfação de pessoas e médicos;</p><p>• Melhora a aderência aos tratamentos;</p><p>• Reduz preocupações;</p><p>• Reduz sintomas;</p><p>• Diminui a uJlização dos serviços de saúde;</p><p>• Diminui queixas por má práJca;</p><p>• Melhora a saúde mental;</p><p>• Reduz custos;</p><p>• Melhora a situação fisiológica e a recuperação de problemas recorrentes.</p><p>MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA</p><p>MCCP</p><p>X</p><p>Modelos</p><p>Tradicionais</p><p>Método Clínico</p><p>Centrado na Pessoa</p><p>(MCCP)</p><p>ABORDAGEM FAMILIAR</p><p>ENTENDENDO A PESSOA COMO UM TODO</p><p>1. Ciclos de vida</p><p>2. Genograma</p><p>3. Ecomapa</p><p>4. PRACTICE</p><p>5. Outros (APGAR familiar, FIRO)</p><p>FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR</p><p>A Atenção Domiciliar proporciona ao</p><p>paciente um cuidado ligado diretamente</p><p>aos aspectos referentes à estrutura</p><p>familiar, à infraestrutura do domicílio e à</p><p>estrutura oferecida pelos serviços para esse</p><p>Epo de assistência. Assim, evita-se</p><p>hospitalizações desnecessárias, diminui o</p><p>risco de infecções e a superlotação de</p><p>serviços de urgência</p><p>e emergência,</p><p>melhora a gestão dos leitos hospitalares e o</p><p>uso dos recursos.</p><p>VISITA DOMICILIAR – ATENÇÃO DOMICILIAR</p><p>VISITA DOMICILIAR – ATENÇÃO DOMICILIAR</p><p>SISTEMAS DE</p><p>INFORMAÇÕES EM SAÚDE</p><p>NA APS</p><p>Conceitos iniciais</p><p>Principais subsistemas no Brasil</p><p>• Sistema de Informação sobre</p><p>mortalidade (SIM)</p><p>• Sistema de Informação sobre</p><p>Nascidos Vivos (SINASC)</p><p>• Sistema de Informação de Agravos</p><p>de Notificação (SINAN)</p><p>• Sistema de Informação</p><p>Ambulatorial (SAI/SUS)</p><p>• Sistema de Informação Hospitalar</p><p>(SIH/SUS)</p><p>• Sistema de Informações sobre</p><p>Orçamentos Públicos em Saúde</p><p>(SIOPS)</p><p>• Sistema de Informação sobre HAS e</p><p>DM (HIPERDIA)</p><p>• Sistema de Informação da Atenção</p><p>Básica (SIAB)</p><p>• Sistema de Informação de Vigilância</p><p>Alimentar e Nutricional (SISVAN)</p><p>• Acompanhamento de Gestantes</p><p>(SISPRENATAL)</p><p>• Sistemas Municipais (HYGIA em</p><p>Ribeirão Preto-SP)</p><p>• Sistema de Informação em Saúde do</p><p>Pacto pela Saúde (SISPACTO)</p><p>• Sistema de Apoio ao Relatório de</p><p>Gestão (SARGSUS)</p><p>POLÍTICAS DE EQUIDADE E</p><p>SAÚDE DE POPULAÇÕES</p><p>ESPECÍFICAS</p><p>Princípio da Equidade</p><p>No âmbito do SUS, se evidencia no atendimento aos indivíduos de acordo com suas</p><p>necessidades, "oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos</p><p>cuidados". Busca reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde, considerando que</p><p>o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender a diversidade.</p><p>(Ministério da Saúde)</p><p>(JONES, 2002; WERNECK, 2006)</p><p>POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA</p><p>Obje%vo:</p><p>Promover a saúde integral da população negra e combater as desigualdades</p><p>no SUS, reconhecendo raça, racismo e racismo ins%tucional como</p><p>determinantes sociais das condições de saúde, com vistas à promoção da</p><p>equidade em saúde.</p><p>Política Nacional para a População em</p><p>Situação de Rua</p><p>Considera-se população em situação de rua:</p><p>“O grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza</p><p>extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência</p><p>de moradia convencional regular, e que u%liza os logradouros públicos e as</p><p>áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma</p><p>temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para</p><p>pernoite temporário ou como moradia provisória.</p><p>(Parágrafo Único, Art. 1º. Decreto nº 7.053/2009)</p><p>Esta Polí%ca é um disposi%vo criado para produzir respostas às necessidades</p><p>da população em situação de rua, garan%ndo a integralidade do cuidado e a</p><p>universalidade de acesso ao SUS. Entendendo que população em situação de</p><p>rua é um grupo heterogêneo que habita logradouros públicos, áreas</p><p>degradadas e ocasionalmente u%liza abrigos e albergues para pernoitar.</p><p>Política Nacional para a População em</p><p>Situação de Rua</p><p>Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,</p><p>Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais</p><p>ObjeEvo Geral:</p><p>• Promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travesEs e</p><p>transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito insEtucional,</p><p>bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a</p><p>consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitaEvo.</p><p>PolíRca Nacional de Saúde Integral das</p><p>Populações do Campo, da Floresta e das Águas</p><p>A QUEM SE DIRIGE</p><p>• Povos e comunidades que têm seus modos de vida, produção e</p><p>reprodução social relacionados predominantemente com o campo, a</p><p>floresta, os ambientes aquáticos, a agropecuária e o extrativismo, como</p><p>camponeses, agricultores familiares, trabalhadores rurais, comunidades de</p><p>quilombos, populações que habitam ou usam reservas extrativistas,</p><p>populações ribeirinhas, populações atingidas por barragens, ciganos,</p><p>dentre outros.</p><p>Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das</p><p>Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>• Garan%r o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional</p><p>ao cuidado integral no SUS.</p><p>PolíRca Nacional de Atenção Integral à Saúde das</p><p>Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional</p><p>DIRETRIZES</p><p>• Promoção da cidadania e inclusão das pessoas privadas de liberdade</p><p>por meio da articulação com os diversos setores de desenvolvimento</p><p>social, como educação, trabalho e segurança.</p><p>• Atenção integral resolutiva, contínua e de qualidade às necessidades</p><p>de saúde da população privada de liberdade no sistema prisional, com</p><p>ênfase em atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços</p><p>assistenciais.</p><p>Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das</p><p>Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional</p><p>DIRETRIZES</p><p>• Respeito à diversidade étnico racial, às limitações e às necessidades</p><p>asicas e mentais especiais, às condições econômicosociais, às práEcas</p><p>e concepções culturais e religiosas, ao gênero, à orientação sexual e à</p><p>idenEdade de gênero.</p><p>• Intersetorialidade para a gestão integrada e racional e para a garanEa</p><p>do direito à saúde.</p><p>ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS</p><p>DA PRÁTICA MÉDICA</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA</p><p>Capítulo III - Responsabilidade Profissional</p><p>É VEDADO AO MÉDICO:</p><p>Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a</p><p>devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de</p><p>Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de</p><p>receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos.</p><p>Art. 14. Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela</p><p>legislação vigente no País.</p><p>RESOLUÇÃO CFM Nº 2.314, DE 20 DE ABRIL DE 2022</p><p>● Art. 4º Ao médico é assegurada a autonomia de decidir se uJliza ou recusa a</p><p>telemedicina, indicando o atendimento presencial sempre que entender</p><p>necessário.</p><p>● Art. 16 A prestação de serviço de telemedicina, como um método assistencial</p><p>médico, em qualquer modalidade, deverá seguir os padrões normaJvos e</p><p>éJcos usuais do atendimento presencial…</p><p>● Importância do Registro (prontuário) e da proteção dos dados.</p><p>Art. 65. Cobrar honorários de paciente assistido em instituição que se destina à</p><p>prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de paciente como</p><p>complemento de salário ou de honorários.</p><p>Capítulo IX - Sigilo Profissional</p><p>É VEDADO AO MÉDICO:</p><p>Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício</p><p>de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento,</p><p>por escrito, do paciente.</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA</p><p>Capítulo X - Documentos Médicos</p><p>É VEDADO AO MÉDICO:</p><p>Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando</p><p>não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no úlEmo caso, se o fizer</p><p>como plantonista, médico subsEtuto ou em caso de necropsia e verificação</p><p>médico-legal.</p><p>Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando</p><p>assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta.</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA</p><p>Capítulo X - Documentos Médicos</p><p>É VEDADO AO MÉDICO:</p><p>Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente.</p><p>§ 1º O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução</p><p>do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data,</p><p>hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de</p><p>Medicina.</p><p>§ 2º O prontuário estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o</p><p>paciente.</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA</p><p>Capítulo III - Responsabilidade Profissional</p><p>É VEDADO AO MÉDICO:</p><p>Art. 11. Receitar, atestar ou emi@r laudos de forma</p><p>secreta ou ilegível, sem a devida iden@ficação de seu</p><p>número de registro no Conselho Regional de</p><p>Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em</p><p>branco folhas de receituários, atestados, laudos ou</p><p>quaisquer outros documentos médicos.</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA</p><p>ATESTADO MÉDICO</p><p>RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002:</p><p>Art. 1º O atestado médico é parte integrante do ato médico,</p><p>sendo seu fornecimento direito inalienável do paciente…</p><p>Art. 2º Ao fornecer o atestado, deverá o médico registrar em</p><p>ficha própria e/ou prontuário médico os dados dos exames e</p><p>tratamentos realizados, de maneira que possa atender às</p><p>pesquisas de informações dos médicos peritos das empresas ou</p><p>dos órgãos públicos da Previdência</p><p>Social e da Justiça.</p><p>RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002:</p><p>Art. 5º Os médicos somente podem fornecer atestados com o diagnósMco</p><p>codificado ou não quando por justa causa, exercício de dever legal,</p><p>solicitação do próprio paciente ou de seu representante legal.</p><p>Parágrafo único No caso da solicitação de colocação de diagnósEco, codificado</p><p>ou não, ser feita pelo próprio paciente ou seu representante legal, esta</p><p>concordância deverá estar expressa no atestado.</p><p>ATESTADO MÉDICO</p><p>ATESTADO MÉDICO PARA AFASTAMENTO DO</p><p>TRABALHO</p><p>ATESTADO RETROATIVO</p><p>“A data do atestado médico deverá coincidir com a do ato médico</p><p>que o gerou, sendo, entretanto, lícito, especificar o período de</p><p>afastamento das atividades, mesmo que retroativo, desde que</p><p>cientificamente embasada a conclusão e registrada em prontuário”</p><p>(PARECER CREMEB Nº 10/05, de 28 de Setembro de 2004. Aprovado em Sessão Plenária de</p><p>03/12/2004)</p><p>TIPOS DE ÓBITO</p><p>• Causa Natural: doença ou condição</p><p>• Causa Externa / Morte não natural:</p><p>§ Violência ou suspeita de violência;</p><p>§ Homicídio;</p><p>§ Acidente.</p><p>Quem deve emitir DO: causa natural</p><p>Quem deve emitir DO: causa externa</p><p>REGISTROS MÉDICOS</p><p>Por que registrar?</p><p>• Registro adequado no prontuário</p><p>• Contribui para a longitudinalidade e coordenação do cuidado</p><p>• Partilha de informações com o restante da equipe</p><p>• Documentos para o paciente com informação clara</p><p>• Melhor entendimento do paciente sobre o plano traçado</p><p>• Importância administrativa (atestados de saúde e outros)</p><p>• Esfera judiciária: proteção para profissional e paciente</p><p>Registro clínico orientado por problemas</p><p>• Método SOAP</p><p>• SubjeEvo</p><p>• ObjeEvo</p><p>• Avaliação</p><p>• Plano</p><p>• Mais adaptado para o perfil</p><p>de atendimentos da APS</p><p>• UElizado no eSUS-APS</p><p>• Também recomendado</p><p>para registros em</p><p>prontuários de papel</p><p>Método SOAP</p><p>Coleta de informações</p><p>Subje&vo</p><p>Informações trazidas</p><p>pelo paciente</p><p>(impressões, receios,</p><p>motivos para a</p><p>consulta...)</p><p>Objetivo</p><p>Dados coletados</p><p>durante a consulta</p><p>(achados do exame</p><p>=sico, resultado de</p><p>exames...)</p><p>Definição</p><p>dos</p><p>problemas</p><p>Avaliação</p><p>Definição de</p><p>impressões</p><p>diagnósticas e</p><p>construção da lista de</p><p>problemas</p><p>Pactuação</p><p>de</p><p>condutas</p><p>Plano</p><p>Plano terapêutico</p><p>(exames solicitados,</p><p>tratamentos</p><p>prescritos,</p><p>encaminhamentos)</p><p>Receitas médicas</p><p>Tipos de receita existentes no Brasil</p><p>• Receita simples</p><p>• Receita de controle especial</p><p>• Receita Epo A (Amarela)</p><p>• Receita Epo B1 e B2 (Azul)</p><p>Receituários médicos</p><p>Receita Simples:</p><p>• Validade por 30 dias</p><p>• Pode ser válido por até 6 meses de tratamento no</p><p>caso do registro na receita de uso contínuo</p><p>Prescrição de antimicrobianos:</p><p>• Duas vias</p><p>• Receita com validade de 10 dias</p><p>Receituário de Controle Especial ou C</p><p>• Validade: 30 dias em todo o território nacional</p><p>• EmiEr em duas vias sempre</p><p>• quanEdade permiEda: 05 ampolas para</p><p>injetáveis, e quanEdade correspondente a 60</p><p>dias de tratamento para outras formas</p><p>farmacêuEcas.</p><p>• Máximo 3 (três) substâncias ou medicamentos</p><p>• Exemplos: anEconvulsivantes, anEdepressivos</p><p>Receituário de controle azul ou B</p><p>• B1 (psicotrópicos): vale por 30 dias</p><p>após a data da prescrição</p><p>• Exemplo: benzodiazepínicos</p><p>• B2 (anorexígenos): 30 dias após</p><p>prescrição; 30 dias de tratamento</p><p>• Exemplo: Sibutramina</p><p>• Muito pouco usada na APS</p><p>• Validade apenas no Estado!</p><p>Receituário de controle amarelo ou A</p><p>• Tem 30 dias de validade após a</p><p>prescrição (todo território nacional)</p><p>• Mais uJlizadas na APS para prescrição</p><p>de opioides fortes em pacientes em</p><p>cuidados paliaJvos</p><p>• Uso para medicamentos de alto poder</p><p>de dependência</p><p>• Exemplos: morfina, fentanil,</p><p>oxicodona, meJlfenidato (ritalina)</p><p>Encaminhamentos</p><p>• A guia de encaminhamento é um</p><p>documento de comunicação entre a APS</p><p>(coordenadora do cuidado do paciente) e</p><p>os demais pontos da rede de atenção à</p><p>saúde</p><p>• Deve ter informação suficiente para que o</p><p>outro profissional entenda:</p><p>• O motivo do encaminhamento</p><p>• A história do paciente (pertinente ao</p><p>encaminhamento)</p><p>• O que o médico de referência espera</p><p>do outro profissional</p><p>Declaração de Óbito – DO</p><p>O QUE NÃO SE DEVE FAZER:</p><p>• Assinar DO em branco.</p><p>• Preencher a DO sem examinar o corpo e constatar a morte</p><p>• Preencher a DO quando há sinais de morte violenta</p><p>Declaração de Óbito – DO</p><p>Responsabilidade Ética e Jurídica do Médico:</p><p>O QUE NÃO SE DEVE FAZER:</p><p>• Utilizar termos vagos para o registro das causas de morte como parada</p><p>cardíaca, parada cardiorrespiratória ou falência de múltiplos órgãos</p><p>• Cobrar pela emissão da DO</p><p>PRÁTICA DE SAÚDE BASEADA</p><p>EM EVIDÊNCIAS</p><p>Práaca de Saúde Baseada em Evidências</p><p>(PSBE)</p><p>“Uso consciencioso, explícito e judicioso das melhores evidências</p><p>cien^ficas correntemente disponíveis para tomar decisões relaMvas</p><p>ao cuidado de pacientes individuais”</p><p>Fonte: SACKETT DL, ROSENBERG WM, GRAY JA, HAYNES RB, RICHARDSON WS. Evidence-based medicine: what it is and what it isn't. Br Med J. 1996; 312:71-72. Editorial</p><p>Habilita os profissionais a utilizarem a informação de forma</p><p>eficiente e lógica através de três habilidades centrais:</p><p>• Busca eficaz na literatura científica</p><p>• Avaliação crítica da informação</p><p>• Aplicação da informação</p><p>• A evidência, por si só, não é o que determina as decisões</p><p>Prá$ca de Sáude Baseada em Evidências</p><p>Expertise</p><p>clínica</p><p>Conhecimento</p><p>científico</p><p>relevante</p><p>MBE</p><p>Valores e</p><p>crenças</p><p>• Considerar a individualidade</p><p>• Decisão compartilhada</p><p>• Oferta acurácia e</p><p>precisão</p><p>• Destaca efeitos,</p><p>eficácia e segurança</p><p>• Considera qualidade</p><p>de vida</p><p>• Proficiência e</p><p>julgamento</p><p>• Problematização</p><p>Como pesquisar aragos originais</p><p>1 – Pergunta (PICO)</p><p>2 – Busca de evidências</p><p>3 – Qualidade da evidência</p><p>4 – Aplicação da evidência</p><p>5 – Análise do processo</p><p>Pergunta estruturada:</p><p>Pergunta</p><p>PROMOÇÃO DA SAÚDE,</p><p>INTERSETORIALIDADE E</p><p>PARTICIPAÇÃO SOCIAL</p><p>COMO SE FAZ PROMOÇÃO DA SAÚDE NA</p><p>APS? QUEM FAZ?</p><p>É de responsabilidade de toda a equipe da</p><p>APS (incluindo MÉDICAS E MÉDICOS) a</p><p>operacionalização de implementação das</p><p>recomendações de ações de promoção,</p><p>com foco na abordagem do cuidado</p><p>individual, familiar e coletivo, sendo um rol</p><p>de atividades que podem e devem ser</p><p>inseridas na agenda dos profissionais.</p><p>Recomendações para a Operacionalização da Política Nacional de Promoção da Saúde na</p><p>Atenção Primária à Saúde, Brasil. Ministério da Saúde, 2020.</p><p>RENAME E OS PRINCIPAIS</p><p>GRUPOS DE</p><p>MEDICAMENTOS NA APS</p><p>O que é RENAME?</p><p>• Relação Nacional de Medicamentos Essenciais</p><p>• Importante instrumento orientador do uso de medicamentos e</p><p>insumos no SUS</p><p>• Apresenta os medicamentos oferecidos em todos os níveis de</p><p>atenção e nas linhas de cuidado do SUS, proporcionando</p><p>transparência nas informações sobre o acesso aos medicamentos</p><p>da rede</p><p>1. Relação Nacional de Medicamentos do</p><p>Componente Básico da Assistência</p><p>Farmacêutica.</p><p>2. Relação Nacional de Medicamentos do</p><p>Componente Estratégico da</p><p>Assistência Farmacêutica.</p><p>3. Relação Nacional de Medicamentos do</p><p>Componente Especializado da</p><p>Assistência Farmacêutica.</p><p>4. Relação Nacional de Insumos.</p><p>5. Relação Nacional de Medicamentos</p><p>de Uso Hospitalar.</p><p>Portaria GM/MS n.º 3.435, de 8 de dezembro de</p><p>2021</p><p>RENAME 2022</p><p>PRÁTICAS</p><p>INTEGRATIVAS NA APS</p><p>Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no</p><p>SUS (PNPIC)</p><p>• OMS - no final da década de 70 criou o</p><p>Programa de Medicina Tradicional,</p><p>objetivando a formulação de políticas na</p><p>área e estimulando os estados membros a</p><p>formularem e implementarem políticas</p><p>públicas para uso racional e integrado</p><p>das medicinas tradicionais, com foco na</p><p>atenção primária.Fonte: http://dab.saude.gov.br</p><p>Política Nacional de Práticas Integrativas e</p><p>Complementares no SUS (PNPIC)</p><p>Objetivo:</p><p>´"Estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da</p><p>saúde por meio de tecnologias efetivas e seguras, com ênfase na escuta acolhedora,</p><p>no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na INTEGRAÇÃO do ser humano com o</p><p>meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas</p><p>abordagens abrangidas nesse</p><p>campo são a visão ampliada do processo saúde-</p><p>doença e a promoção global do CUIDADO HUMANO, especialmente do</p><p>AUTOCUIDADO."</p><p>(Brasil, 2006)</p><p>Política Nacional de Práticas Integrativas e</p><p>Complementares no SUS (PNPIC)</p><p>´ Objetiva aumentar a resolubilidade do SUS e ampliar o</p><p>acesso às práticas integrativas e complementares em saúde</p><p>(PICS), garantindo qualidade, eficácia, eficiência e</p><p>segurança no uso.</p><p>Política Nacional de Práticas Integrativas e</p><p>Complementares no SUS (PNPIC)</p><p>´ A PNPIC é transversal em suas ações no SUS e está</p><p>presente em todos os níveis de atenção,</p><p>prioritariamente na Atenção Primária à Saúde (APS).</p><p>Fitoterapia</p><p>• Terapêutica que utiliza os medicamentos cujos</p><p>constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais;</p><p>• Prática tradicional e milenar de cuidados em saúde;</p><p>• A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,</p><p>foi constituída por decreto presidencial, em 17 de</p><p>fevereiro de 2005;</p><p>• Diversos estados no Brasil tem políticas estaduais de</p><p>plantas medicinais e fitoterápicos.</p><p>Fitoterapia</p><p>• Segundo a PNPIC, as plantas medicinais podem ser oferecidas à população em uma ou</p><p>mais das seguintes formas:</p><p>• In natura (planta fresca): coletada no momento do uso</p><p>• Seca (droga vegetal): planta medicinal (ou suas partes) que contenham substâncias ou</p><p>classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta,</p><p>estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada,</p><p>triturada ou pulverizada;</p><p>• Fitoterápico manipulado: produzido por farmácia de manipulação</p><p>• Fitoterápico industrializado (medicamento fitoterápico): produzido pela indústria</p><p>farmacêutica.</p><p>EDUCAÇÃO PERMANENTE</p><p>NO PMMB</p><p>OFERTAS EDUCACIONAIS PARA O PMMB</p><p>• Carga horária semanal destinada para estudo: 08 horas</p><p>• Atividades acadêmicas:</p><p>• Cursos de Especialização lato sensu (em Saúde da Família e em Saúde</p><p>Indígena)</p><p>• Cursos de Especialização stricto sensu (mestrado profissional e</p><p>doutorado)</p><p>• Eixo Aperfeiçoamento e Extensão</p><p>TELECONSULTORIA</p><p>• Esclarecimento de dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde</p><p>e questões rela%vas ao processo de trabalho no formato de pergunta e</p><p>resposta entre profissionais de saúde.</p><p>• Funciona de duas maneiras: síncrona - realizada em tempo real,</p><p>geralmente por chat, webconferência, videoconferência ou serviço</p><p>telefônico; assíncrona - realizada por meio de mensagens offline que</p><p>devem ser respondidas em até 72 h.</p><p>SEGUNDA OPINIÃO FORMATIVA</p><p>• Resposta sistematizada, construída com base em revisão</p><p>bibliográfica, evidências científicas e clínicas a perguntas originadas</p><p>das teleconsultorias.</p><p>• As melhores teleconsultorias são selecionadas a partir de critérios</p><p>de relevância e pertinência em relação às diretrizes do SUS e</p><p>publicadas no Portal BVSAPS (http://aps.bvs.br).</p><p>TELE-EDUCAÇÃO</p><p>• AEvidades educacionais à distância por meio de tecnologias de</p><p>informação e comunicação para apoiar a qualificação de</p><p>estudantes, profissionais e trabalhadores da área da saúde.</p><p>OFERTA NACIONAL DE TELEDIAGNÓSTICO</p><p>• Ampliação da oferta de Telediagnóstico no país, possibilitando a</p><p>realização de exames com emissão de laudo a distância, diminuindo</p><p>custos com deslocamento de pacientes, aumentando a</p><p>resolubilidade da Atenção Básica e, ainda, aumentando a oferta em</p><p>especialidades.</p><p>SUPERVISÃO ACADÊMICA DO PMMB</p><p>Integram a Supervisão Acadêmica do PMMB:</p><p>• O Médico ParJcipante</p><p>• O Supervisor Acadêmico</p><p>• O Tutor Acadêmico</p><p>• O Gestor Municipal</p><p>• O Coordenador do DSEI</p><p>• O Ministério da Educação por meio da SESU/DDES</p><p>RASTREAMENTO NA</p><p>SAÚDE DO(A) ADULTO(A)</p><p>Rastreamento de câncer de próstata</p><p>Canadian Task Force, 2023</p><p>NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento</p><p>de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,</p><p>08:55 SEI/MS - 0036462342)</p><p>● Revisões sistemáticas sobre o tema rastreamento do câncer de próstata, identificaram</p><p>que essa prática aumenta de forma significativa o diagnóstico desse câncer, sem</p><p>redução significativa da mortalidade específica e com importantes danos à saúde do</p><p>homem (ILIC et al., 2013; HAYES et al., 2014; ILIC et al., 2018).</p><p>● OMS: a maior frequência de tumores indolentes com o aumento da idade e uma</p><p>morbidade significativa relacionada aos procedimentos utilizados até o momento para</p><p>tratar o câncer de próstata (WHO, 2020; BRASIL,2010).</p><p>Rastreamento de câncer de próstata</p><p>Canadian Task Force, 2023</p><p>NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento</p><p>de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,</p><p>08:55 SEI/MS - 0036462342)</p><p>● O Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento populacional do câncer de</p><p>próstata.</p><p>● Orienta ampla discussão sobre os possíveis riscos e beneEcios para a tomada de</p><p>decisão comparJlhada com os homens que solicitarem exames de rastreio.</p><p>● Importantes danos associados à invesJgação e ao sobrediagnósJco.</p><p>Rastreamento de câncer de próstata</p><p>Canadian Task Force, 2023</p><p>NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento</p><p>de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,</p><p>08:55 SEI/MS - 0036462342)</p><p>● Fatores de risco: idade avançada, hereditariedade, população negra, obesidade.</p><p>Principalmente pai ou irmão com história de câncer de próstata antes dos 60 anos de</p><p>idade (pode aumentar o risco 3 a 10 vezes);</p><p>● Diretrizes nacionais e internacionais recomendam PSA e toque retal para avaliação de</p><p>homens com elevado risco para neoplasia prostáJca, e sintomas de dificuldade de</p><p>urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou</p><p>à noite e sangue na urina (BRASIL, 2016; MOTTET, 2023).</p><p>Rastreamento de câncer de colo uterino</p><p>DUNCAN, 2022</p><p>• História natural bem conhecida e tem como causa básica a infecção</p><p>pelo papilomavírus humano, lesão persistente, por tipo oncogênico.</p><p>• Evolução lenta, 10 a 20 anos, longo período como lesões precursoras,</p><p>neoplasia intraepitelial cervical,</p><p>• O tratamento das lesões precursoras pode prevenir a maioria dos</p><p>cânceres do colo do útero, por isso, as mulheres sem acesso aos</p><p>serviços efetivos de rastreamento e tratamento são as mais atingidas</p><p>pela doença invasiva.</p><p>Rastreamento de câncer de colo uterino</p><p>DUNCAN, 2022</p><p>Mulheres dos 25 aos 64 anos que tenham iniciado vida sexual em algum</p><p>momento da vida.</p><p>Periodicidade do Papanicolau:</p><p>• Dois exames com intervalo anual.</p><p>• Após dois exames anuais normais, realiza se somente um exame a</p><p>cada três anos.</p><p>• Mulheres > 64 anos que nunca fizeram o exame: dois exames com</p><p>intervalo de 1 a 3 anos</p><p>Rastreamento de câncer de mama</p><p>A recomendação do INCA é que a mamografia de rastreamento seja</p><p>oferecida às mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos (INSTITUTO</p><p>NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2015; MIGOWSKI et al., 2018).</p><p>Fatores de risco:</p><p>● Idade: maior que 50 anos.</p><p>● Comportamentais e ambientais: sobrepeso e obesidade após a</p><p>menopausa; ingestão de bebida alcoólica; exposição à radiação</p><p>ionizante, presente em exames ou tratamentos que usam raios-X, tais</p><p>como mamografia, tomografia e radioterapia.</p><p>IMUNIZAÇÃO E O</p><p>CALENDÁRIO NACIONAL DE</p><p>VACINAÇÃO DO MS</p><p>QUAIS IMUNOBIOLÓGICOS ENCONTRO</p><p>NO SUS?</p><p>• 48 imunobiológicos (vacinas, soros e imunoglobulinas).</p><p>• Destas, 18 são vacinas para crianças e adolescentes ofertadas no</p><p>Calendário Nacional de Vacinação.</p><p>CRITÉRIOS PARA VACINAÇÃO</p><p>• Toda a população pode se vacinar no SUS.</p><p>• Comparecer a um Estabelecimento de Saúde com o cartão de vacinação em mãos.</p><p>• A ausência do Cartão de Vacinação não é um impediJvo para se vacinar.</p><p>• Nos casos de perda do cartão de vacinação, a orientação é para</p><p>procurar a</p><p>unidade de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação</p><p>e fazer a segunda via.</p><p>PROCEDIMENTOS EM</p><p>ATENÇÃO PRIMÁRIA À</p><p>SAÚDE</p><p>• Tópica: gotejamento, nebulização ou insElação</p><p>• Infiltração local: no tecido a ser operado</p><p>• Bloqueio de campo: infiltração ao redor do tecido a ser operado</p><p>• Anestesia de condução: injeção de anestésico nas raízes nervosas</p><p>• Troncular: plexos ou nervos</p><p>• Peridural ou caudal: raízes nervosas no espaço extradural</p><p>• Raquianestesia: raízes nervosas no espaço subaracnoídeo</p><p>ANESTESIA REGIONAL</p><p>• Pode ser realizada apenas com assepsia precária, a fim de melhor tolerância</p><p>do paciente para assepsia adequada.</p><p>• Indicada na remoção de pequenas lesões de pele, drenar coleções</p><p>subcutâneas, exérese de pequenos tumores e corpos estranhos, sutura de</p><p>ferimentos.</p><p>• Se pele íntegra, aplicar dose com agulha de insulina para botão anestésico e,</p><p>a partir dele, injeta mais anestésico com uso de agulha mais calibrosa.</p><p>• Se ferimento, injeta-se o subcutâneo a partir das bordas da ferida.</p><p>• SEMPRE ASPIRAR ANTES DE INJETAR.</p><p>INFILTRAÇÃO LOCAL</p><p>DRENAGEM DE ABSCESSO</p><p>Drenagem é o tratamento de escolha, independentemente da localização.</p><p>Atenção: face, principalmente o triângulo formado pelo nariz e pela</p><p>extremidade do lábio, risco de flebite séptica e promover extensão para a</p><p>região intracraniana. Prescrever antibiótico.</p><p>Atenção à região perianal: drenagem com urgência, não se espera</p><p>apresentar sinal de flutuação: risco de fasceíte necrotizante (síndrome de</p><p>Fournier). Na dúvida, encaminhe com urgência para a avaliação de um</p><p>cirurgião.</p><p>SUTURAS</p><p>Ponto simples Ponto DonaE</p><p>SUTURAS</p><p>Ponto em U Sutura intradérmica</p><p>SAÚDE DAS MULHERES</p><p>DEFINIÇÕES IMPORTANTES</p><p>Contraindicações da TH</p><p>ABSOLUTAS:</p><p>• Câncer de mama</p><p>• Câncer de endométrio</p><p>• Sangramento genital não esclarecido</p><p>• Doença arterial coronariana e cerebrovascular</p><p>• Antecedente de doença tromboembólica</p><p>• Porfirias</p><p>• Doença hepá\ca grave</p><p>RELATIVAS:</p><p>• HAS e DM não controlados</p><p>• Endometriose</p><p>• Miomatose uterina</p><p>MÉTODOS DISPONÍVEIS NO SUS</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>Permitem acompanhamento na</p><p>APS</p><p>• Idade < 15 ou > 35 anos</p><p>• Situação familiar insegura</p><p>• Não aceitação da gravidez</p><p>• Múltiplas cesáreas</p><p>• Infecção urinária</p><p>• Anemia leve a moderada</p><p>Exigem acompanhamento</p><p>comparMlhado</p><p>• Diabetes</p><p>• Anemia falciforme</p><p>• Antecedente de TVP</p><p>• Anemia grave (hemoglobina < 8)</p><p>• Polidramnia</p><p>• Oligodramnia</p><p>• Síndromes hipertensivas</p><p>As síndromes hipertensivas são a intercorrência clínica mais comum da</p><p>gestação e representam a principal causa de morbimortalidade</p><p>materna no mundo.</p><p>Classificação e Definições</p><p>1- Hipertensão Arterial Crônica- Hipertensão relatada e aferida antes</p><p>da vigésima semana de gestação</p><p>2- Hipertensão Gestacional: Hipertensão na segunda metade da</p><p>gestação, em gestante previamente normotensa, porém sem</p><p>proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas relacionados à</p><p>préeclâmpsia (PE)</p><p>3-Pré-eclâmpsia: idenEficação de hipertensão arterial, em gestante</p><p>previamente normotensa, a parEr da 20ª semana de gestação,</p><p>associada à proteinúria significaEva.Na ausência de proteunúria, mas</p><p>com compromeEmento de orgão alvo ou compromeEmento</p><p>placentário.</p><p>4- Eclâmpsia é a ocorrência de convulsões tônico-clônicas</p><p>generalizadas, de coma ou de ambas, durante a gravidez ou o</p><p>puerpério, em gestantes com pré eclâmpsia, que não estão</p><p>relacionadas com outras doenças do sistema nervoso central.</p><p>5-Síndrome HELLP:O acrônimo HELLP significa hemólise, aumento de</p><p>enzimas hepáEcas e plaquetopenia:</p><p>DIABETES GESTACIONAL</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>• Rastreamento universal, independentemente da presença de fator</p><p>de risco.</p><p>• Glicemia de jejum (GJ) na primeira consulta de pré-natal.</p><p>• Glicemia de jejum ≥126 mg/dL: diabetes mellitus diagnosEcado na</p><p>gestação (diabetes prévio);</p><p>• Glicemia de jejum entre 92 mg/dL e 125 mg/dL: diabetes mellitus</p><p>gestacional.</p><p>• Para pacientes com glicemia de jejum <92 mg/dL no 1º trimestre:</p><p>realizar teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g, entre 24 e</p><p>28 semanas, com avaliação da GJ, G1h e G2h</p><p>Valores de Referência do TOTG</p><p>JEJUM menor que 92mg/dl</p><p>PÓS 01H 180mg/dl</p><p>PÓS 02H 153mg/dl</p><p>01 valor alterado já fecha o</p><p>diagnósEco.</p><p>Na impossibilidade de realização</p><p>do TOTG-75g, frente a recursos</p><p>escassos, pode-se repeEr a</p><p>glicemia de jejum entre 24 e 28</p><p>semanas, mantendo os mesmos</p><p>valores de referência usados no 1º</p><p>trimestre.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Medidas não Farmacológicas</p><p>Adequação Nutricional- 40 a 55%</p><p>de carboidratos , 15 a 20% de</p><p>proteínas e 30 a 40% de Lipídios</p><p>Realização de AEvidades Físicas</p><p>Medidas Farmacológicas</p><p>Insulina- Na dose de 0,3 a</p><p>0,5UI/kg/dia fracionadas em duas</p><p>ou três aplicações.</p><p>A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela</p><p>bactéria (espiroqueta) Treponema pallidum.</p><p>Ainda é uma infecção de transmissão sexual (IST) muito frequente,</p><p>com potencial acomeEmento grave do feto e do recém-nascido.</p><p>Tanto a Sífilis na Gestação quanto a congênita aumentaram muito na</p><p>úlEma década. De 2010 a 2019, a taxa de SC passou de 1,4 para 8,2</p><p>casos por 1.000 nascidos vivos (NVs) em consequência do aumento de</p><p>sífilis em gestantes (de 3,5 para 20,8 casos por 1.000 NVs).</p><p>Diagnós[co na Gestação</p><p>Na Gestação a positividade do Teste Rápido (TR) o qual faz parte da</p><p>rotina de atendimento pré natal, já na primeira consulta, e é um Teste</p><p>Treponêmico, com altíssimas sensibilidade e especificidade, autoriza o</p><p>tratamento para Sífilis em Gestantes sem histórico de tratamento</p><p>anterior.</p><p>Importante salientar que, mesmo após tratamento correto, não</p><p>ocorrerá negativação do TR, situação semelhante à dos outros testes</p><p>treponêmicos, como TPHA ou FTA-Abs</p><p>O VDRL deve ser solicitado e usado nesses casos para controle da</p><p>resposta terapêutica;</p><p>CONTROLE DE CURA</p><p>VDRL mensal na gestação</p><p>Após gestação:</p><p>• A cada 3 meses no 1º ano</p><p>• A cada 6 meses até a estabilização dos �tulos</p><p>• Títulos devem cair progressivamente até permanecerem negaEvos ou</p><p>inferiores a 1:8</p><p>• Se �tulos permanecerem baixos e estáveis em 2 oportunidades após</p><p>um ano, pode ser dada alta</p><p>Entre 70 e 90% dos casos de toxoplasmose em pacientes</p><p>imunocompetentes são assintomáticos ou apresentam sintomas</p><p>inespecíficos comuns a doenças como dengue, citomegalovírus ou</p><p>mononucleose infecciosa.</p><p>Apenas em 02 Grupos a infecção pelo Toxoplasma Gondii pode causar</p><p>sérias complicações: Pacientes Imunossuprimidos e Gestantes, pelo</p><p>risco de Infecção Congênita do concepto, podendo acarretar</p><p>abortamento, partos prematuros e /ou malformação fetal ,</p><p>principalmente se exposto no primeiro trimestre.</p><p>Condutas de Acordo com Cenários Possíveis</p><p>Cenário 1:</p><p>IgG e IgM negativos: Gestante</p><p>Susceptível. Orientações quanto</p><p>prevenção à exposição ao T.</p><p>Gondii.</p><p>Cenário 2:</p><p>IgG + e IgM - Compa�vel com</p><p>infecção pregressa adquirida há,</p><p>pelo menos, seis meses.</p><p>Cenário 3: IgM posiEvo independentemente do resultado da IgG, deve</p><p>ser interpretada como infecção aguda, com indicação para iniciar</p><p>intervenção medicamentosa.</p><p>-3a: IgG negaEvo– Fazer imediatamente Espiramicina 03g/dia e RepeEr</p><p>Sorologia de 02 a 03 semanas.Caso persista IgG negaEvo, considerar como</p><p>falso posiEvo e suspender medicação.</p><p>Caso o IgG posiEve: Idade Gestacional menor que 16 semanas : ConEnua</p><p>Espiramicina e encaminha ao PNAR se maior que 16 semanas : SubsEtui</p><p>Espiramicina pelo Esquema Tríplice com Sulfadiazina 03g dia, Pirimetamina</p><p>50mg dia e Ácido Folínico 10 a 20 mg, 3x semana</p><p>Cenário 4: IgM e IgG Reagentes</p><p>IG<16 Sem: Iniciar Espiramicina e solicita Avidez: Se Alta, descarta-se</p><p>infecção na gestação atual e suspende medicação.</p><p>IG>16 Sem: O teste de avidez não muda conduta devendo a Gestante</p><p>fazer o Esquema Tríplice com a Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido</p><p>Folínico</p><p>BACTERIÚRIA NA GESTAÇÃO</p><p>• Gestante com bacteriúria sintomática ou assintomática deve ser tratada.</p><p>• Gestante com clínica de ITU deve ser tratada, lembrando que polaciúria e</p><p>urgência podem ser fisiológicos</p><p>na gestação.</p><p>• Bacteriúria não tratada pode progredir para pielonefrite e trabalho de parto</p><p>prematuro.</p><p>• Rastreamento deve ser feito pela urocultura.</p><p>• Se possível, guiar o tratamento pelo teste de sensibilidade.</p><p>BACTERIÚRIA NA GESTAÇÃO</p><p>LICENÇA MATERNIDADE</p><p>• Licença maternidade de 120 dias (CLT) ou 180 dias funcionários</p><p>públicos ou privados, a depender da empresa.</p><p>• Pode ser iniciada a parEr de 36ª semana de gestação.</p><p>• Empregado não pode ser demiEdo durante a gestação e até 5 meses</p><p>após o parto, exceto em casos de “justa causa”.</p><p>MUDANÇA DE FUNÇÃO</p><p>• Em caso de riscos ou problemas de saúde ou do bebê.</p><p>• Sem prejuízo do salário e demais direitos.</p><p>• Requer atestado médico comprovando necessidade da mudança de</p><p>Função.</p><p>• Fica garantida a retomada da função anterior após a licença</p><p>maternidade</p><p>ATESTADOS</p><p>• É proibida a exigência de atestados de gravidez, esterilização e outras</p><p>prá%cas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da</p><p>trabalhadora</p><p>• Gestante tem direito de receber declaração de comparecimento sempre</p><p>que for às consultas de pré-natal ou fizer algum exame. Apresentando à</p><p>sua chefia, tem direito a jus%fica%va de falta ao trabalho.</p><p>AMAMENTAÇÃO</p><p>• Até o bebê completar 6 meses, a mulher tem direito de ser</p><p>dispensada do trabalho todos os dias, por dois períodos de meia hora</p><p>ou por um período de uma hora, para amamentar. Deve acordar com</p><p>o empregador a melhor forma de utilizar este tempo.</p><p>ESTUDANTES</p><p>• Lei 6.202/75 garante à estudante o direito a licença maternidade sem</p><p>prejuízo do período escolar.</p><p>• A par%r do 8º mês a gestante pode cumprir compromisso escolares em</p><p>casa.</p><p>• Início e fim do afastamento serão determinados por atestado médico,</p><p>apresentado à direção da escola.</p><p>• Em qualquer caso é assegurado à estudante gestante o direito a prestação</p><p>dos exames finais.</p><p>SAÚDE DAS CRIANÇAS E</p><p>DOS ADOLESCENTES</p><p>Epidemiologia – mortalidade infantil</p><p>• Mundo• É um conjunto de ações promotoras de saúde, exercidas</p><p>continuamente desde a gestação à adolescência, com foco na</p><p>criança, mas contemplando sua família e comunidade.</p><p>• O objetivo é acompanhar o crescimento e o desenvolvimento,</p><p>para garantir o cuidado integral da saúde das crianças.</p><p>Puericultura</p><p>• Espera-se garantir uma visita domiciliar até o 5º dia de vida do bebê;</p><p>• O ACS tem um papel importante na captação precoce do RN, nas</p><p>orientações sobre os cuidados ao binômio mãe/RN no contexto da</p><p>família.</p><p>• Pode ser feita pelo médico ou enfermeira, junto com o ACS;</p><p>• Consultas para ambos (mãe e RN).</p><p>A Primeira Consulta</p><p>• IdenJficar fatores de risco e vulnerabilidade do</p><p>RN;</p><p>• Promover e apoiar o Aleitamento Materno</p><p>Exclusivo;</p><p>• Observar o vínculo mãe-bebê;</p><p>• Avaliar a saúde do RN e da mãe;</p><p>• Avaliar a Rede de apoio social;</p><p>• Orientar sobre o calendário de imunizações;</p><p>(BRASIL, 2019)</p><p>A Primeira Consulta</p><p>• Pactuar o calendário de consultas;</p><p>• Fortalecer o vínculo com a equipe;</p><p>• DiscuJr e incenJvar a parJcipação paterna.</p><p>• Orientar os cuidados gerais com o RN;</p><p>• Teste do pezinho e triagens neonatais:</p><p>audiJva, reflexo vermelho, “teste do coraçãozinho”</p><p>(geralmente realizados antes da alta hospitalar);</p><p>(BRASIL, 2019)</p><p>A Primeira Consulta</p><p>Epidemiologia – mortalidade infantil</p><p>• Mundo</p><p>Acompanhamento da criança – Proposta do MS</p><p>(BRASIL, 2022)</p><p>Epidemiologia – mortalidade infantil</p><p>• Mundo</p><p>(BRASIL, 2019)</p><p>Epidemiologia – mortalidade infantil</p><p>• Mundo</p><p>• Presença de alterações feno^picas.</p><p>• Fenda palpebral oblíqua.</p><p>• Olhos afastados.</p><p>• Implantação baixa de orelhas.</p><p>• Lábio leporino.</p><p>• Fenda pala\na.</p><p>• Pescoço curto e/ou largo.</p><p>• Prega palmar única.</p><p>• 5º dedo da mão curto e recurvado.</p><p>Perímetro</p><p>cefálico</p><p>< -2 escores z</p><p>ou</p><p>> +2 escores z.</p><p>• Hospitalização no período neonatal.</p><p>• Doenças graves: meningite,</p><p>trauma\smo craniano e</p><p>convulsões.</p><p>• Parentesco entre os pais.</p><p>• Casos de doença mental na família.</p><p>• Fatores de risco ambientais: violência</p><p>domés\ca, depressão materna, dependência</p><p>química, suspeita de abuso sexual...</p><p>Atraso no Desenvolvimento (DNPM)</p><p>Febre</p><p>Febre</p><p>BRASIL, 2021</p><p>Diarreia</p><p>• Aumento do número de evacuações (mais que 3) com</p><p>fezes aquosas ou de pouca consistência</p><p>• Bactérias, vírus ou parasitas</p><p>• Costumam ser autolimitadas (2 a 14 dias), e variam de leve</p><p>a grave (desidratação e distúrbios hidroeletrolíJcos)</p><p>• Importante causa de desnutrição em países em</p><p>desenvolvimento</p><p>(DUNCAN et al., 2022)</p><p>FREEP!K</p><p>AIDPI</p><p>(Brasil, 2021)</p><p>Estratégia AIDPI</p><p>(DUNCAN et al., 2022)</p><p>Saúde do Adolescente</p><p>• Segundo a OMS (1989), a adolescência é representada por indivíduos</p><p>na faixa etária entre 10 a 19 anos de idade, e juventude entre 15 e 24</p><p>anos de idade.</p><p>• O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990), lei nº 8.069/90;</p><p>no artigo 2º, considera adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de</p><p>idade e Segundo o estatuto da juventude, a faixa etária vai de 15 a 29</p><p>anos de idade.</p><p>(DUNCAN et al., 2022)</p><p>O adolescente tem direito à:</p><p>• PRIVACIDADE: O direito de ser atendido sozinho, em espaço privado de</p><p>consulta.</p><p>• CONFIDENCIALIDADE: As informações discuJdas na consulta não podem ser</p><p>passadas aos seus pais e ou responsáveis sem a permissão expressa do</p><p>adolescente.</p><p>Consulta do Adolescente</p><p>Consulta do Adolescente</p><p>Situações de exceção:</p><p>• A garanJa de confidencialidade e privacidade, fundamental para ações de</p><p>prevenção, favorece a abordagem de temas como sexualidade, uso prejudicial de</p><p>álcool e outras drogas, violência entre outras situações.</p><p>• Porém, há casos em que a garanJa da proteção passa pela quebra do sigilo,</p><p>podendo haver constrangimento ocasionado pela revelação à família e/ou</p><p>rede de proteção. Nesses casos, explicar a decisão ao adolescente, oferecendo</p><p>a ele a oportunidade de se preparar para o momento da comunicação,</p><p>amortece o impacto emocional dessa aJtude.</p><p>Consulta do Adolescente</p><p>Casos de quebra de sigilo</p><p>• Relato de bullying</p><p>• Diagnóstico de doenças graves, quadros depressivos e outros transtornos do</p><p>campo mental</p><p>• Autoagressão, ideações suicidas ou de fuga de casa (quando não há indícios de</p><p>violência intrafamiliar)</p><p>Áreas prioritárias:</p><p>• Crescimento e desenvolvimento;</p><p>• Saúde sexual;</p><p>• Saúde Reprodutiva;</p><p>• Saúde bucal;</p><p>• Saúde mental;</p><p>• Saúde do escolar adolescente;</p><p>• Prevenção de violências e acidentes.</p><p>Consulta do Adolescente</p><p>(DUNCAN et al., 2022)</p><p>SAÚDE DOS HOMENS</p><p>PolíRca Nacional de</p><p>Atenção Integral da</p><p>Saúde do Homem</p><p>(PNAISH)</p><p>Acolhimento</p><p>e Acesso</p><p>Paternidade</p><p>e Cuidado</p><p>Doenças</p><p>Prevalentes</p><p>na população</p><p>masculina</p><p>Prevenção</p><p>de violência</p><p>Acidentes</p><p>Saúde</p><p>sexual e</p><p>Reprodutiva</p><p>Plano de Ação da PNAISH</p><p>• Elaborar estratégias para facilitar o acesso dos homens aos serviços de saúde.</p><p>• Sensibilizar os homens e suas famílias, incenJvando o autocuidado e hábitos</p><p>saudáveis, através de ações de informação, educação e comunicação.</p><p>• Associar as ações governamentais com as da sociedade civil organizada, a fim de</p><p>efeJvar a atenção integral à saúde do homem.</p><p>• Fortalecer a atenção básica e melhorar o atendimento, a qualidade e a</p><p>resoluJvidade dos serviços de saúde.</p><p>Plano de ação da PNAISH</p><p>• Desenvolver estratégias de educação permanente dos trabalhadores do SUS.</p><p>• Avaliar e oferecer recursos humanos, equipamentos e insumos (incluindo</p><p>medicamentos) para garantir a atenção integral à população masculina.</p><p>• Analisar de forma articulada com as demais áreas técnicas do MS os sistemas</p><p>de informação.</p><p>• Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações através</p><p>do monitoramento da Política.</p><p>• 76% das internações por lesões, envenenamento e</p><p>algumas outras consequências de causas externas são</p><p>em homens.</p><p>• 68% das mortes de 20 e 59 anos são em homens.</p><p>• A cada 5 pessoas que morrem entre 20 e 30 anos,</p><p>4 são homens.</p><p>Fonte: saude.gov.br/homem 2021</p><p>Acidentes e violência</p><p>Acidentes e violência</p><p>A mortalidade por acidentes de trabalho no Brasil, embora estável, é alta e</p><p>atinge</p><p>mais alguns grupos populacionais: homens, negros, índios e pessoas</p><p>com baixa escolaridade, além de ter maior incidência nas regiões Norte,</p><p>Nordeste e Centro-Oeste.</p><p>Maior risco entre homens</p><p>A maioria das mortes por acidentes ocorre entre homens, de 20 a 59 anos</p><p>idade produtiva e com baixo nível de escolaridade.</p><p>A mortalidade entre os homens “é consideravelmente superior” em todas as</p><p>regiões. Varia de 2,95 a 7,77 a cada 100 mil trabalhadores, enquanto entre as</p><p>trabalhadoras vai de 0,35 a 1,17.</p><p>Fonte: Fundacentro -2022</p><p>SAÚDE DA PESSOA IDOSA</p><p>Envelhecimento populacional brasileiro</p><p>• Maior carga de doenças crônicas e incapacidades funcionais, com</p><p>surgimento de novas demandas e o uso mais intensivo dos serviços de</p><p>saúde.</p><p>• Doenças mais frequentes, porém nem sempre estão associadas à</p><p>dependência funcional.</p><p>• Envelhecimento X Incapacidades e Dependência</p><p>• Envelhecimento = maior vulnerabilidade.</p><p>Saúde da pessoa idosa</p><p>Define-se saúde como uma medida da capacidade individual de</p><p>realização de aspirações e da saEsfação das necessidades,</p><p>independentemente da idade ou da presença de doenças.</p><p>(MORAES E LANNA, 2014)</p><p>Declínio funcional</p><p>Incapacidades Deficiências</p><p>Comorbidades</p><p>Avaliação multidimensional da pessoa idosa</p><p>DOENÇAS CRÔNICAS NÃO</p><p>TRANSMISSÍVEIS (DCNT)</p><p>Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT)</p><p>• As DCNT são responsáveis pela maior carga de morbimortalidade no mundo,</p><p>acarretando perda de qualidade de vida, limitações, incapacidades, além de alta taxa</p><p>de mortalidade prematura (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2011.</p><p>• As DCNT foram responsáveis por cerca de 70% das mortes ocorridas globalmente em</p><p>2019.</p><p>• Esse grupo de doenças crônicas têm quatro fatores de risco modificáveis em comum:</p><p>Compreender o modelo efetivo de cuidado às pessoas com DCNT</p><p>Idade, Sexo, Colesterol Total, Tabagismo, HDL–C, PAS</p><p>Rastreamento do Risco Cardiovascular (RCV)</p><p>• A estraJficação do risco cardiovascular pelo escore de Framingham, serve como uma</p><p>ferramenta para definir os parâmetros de cuidado e também os critérios relacionados à</p><p>periodicidade de acompanhamento das pessoas com HAS pela equipe</p><p>• Avalia-se:</p><p>• Tem como objetivo identificar indivíduos que estão em maior risco de desenvolver</p><p>doenças cardíacas e, assim, direcionar estratégias de prevenção e tratamento</p><p>adequadas.</p><p>VIOLÊNCIA, ACIDENTES E</p><p>TRAUMAS NA APS</p><p>Causas de Trauma Cranioencefálico:</p><p>● 50%: acidentes automobilísJcos. Neste grupo, a principal faixa etária é de</p><p>adolescentes e adultos jovens. Dos 15 aos 24 anos, os acidentes de trânsito</p><p>são responsáveis por mais mortes que todas as outras causas juntas.</p><p>● 30%: quedas. Neste grupo há um grande número de idosos. Entretanto, no</p><p>Brasil são muito frequentes as quedas de lajes, que são ignoradas pelas</p><p>esta|sJcas internacionais.</p><p>● 20%: causas “violentas”: ferimentos por projéJl de arma de fogo e armas</p><p>brancas.</p><p>72% dos casos de TCE tem associação com consumo de álcool</p><p>Impacto das causas externas na mortalidade</p><p>Política Nacional de Redução da</p><p>Morbimortalidade por Acidentes e Violência</p><p>Diretrizes</p><p>• promoção da adoção de comportamentos e de ambientes seguros e saudáveis;</p><p>• monitorização da ocorrência de acidentes e de violências;</p><p>• sistematização, ampliação e consolidação do atendimento pré-hospitalar;</p><p>• assistência interdisciplinar e intersetorial às vitimas de acidentes e de violências;</p><p>• estruturação e consolidação do atendimento voltado à recuperação e à</p><p>reabilitação;</p><p>• capacitação de recursos humanos;</p><p>• apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.</p><p>TUBERCULOSE</p><p>• A transmissão da tuberculose é plena enquanto o indivíduo estiver eliminando</p><p>bacilos (Baciloscopia Positiva);.</p><p>• Após 15 dias de tratamento, a transmissibilidade chega a níveis insignificantes.</p><p>• É ideal que as medidas de controle de infecção sejam implantadas até que haja a</p><p>negativação da baciloscopia.</p><p>• Crianças com tuberculose pulmonar geralmente são negativas à baciloscopia.</p><p>Transmissão</p><p>Manifestações Clínicas</p><p>Diagnós[co</p><p>É possível utilizar os seguintes exames:</p><p>• baciloscopia;</p><p>• teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB);</p><p>• cultura para micobactéria;</p><p>• investigação complementar por exames de imagem.</p><p>Esquema básico de tratamento</p><p>Fase</p><p>intensiva</p><p>2 meses</p><p>Fase</p><p>Manutenção</p><p>4 meses</p><p>Rifampicina (R)</p><p>Isoniazida (H)</p><p>Rifampicina (R)</p><p>Isoniazida (H)</p><p>Pirazinamida (Z)</p><p>Etambutol (E)</p><p>ESQUEMA</p><p>BÁSICO</p><p>6 meses</p><p>Para o tratamento de adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade).</p><p>HANSENÍASE</p><p>Hanseníase: ATENÇÃO</p><p>Aspectos imunológicos</p><p>• Apesar da sua alta infecEvidade - elevada posiEvidade aos testes</p><p>sorológicos nas populações de áreas endêmicas - cerca de 90% dos</p><p>indivíduos infectados pelo M. leprae não desenvolvem a doença;</p><p>• Resistência natural contra o bacilo, que por sua vez é conferida por uma</p><p>resposta imune eficaz e influenciada geneEcamente;</p><p>• Os indivíduos que desenvolvem a hanseníase apresentam</p><p>manifestações clínicas muito variáveis, que dependem da interação</p><p>entre a micobactéria e o sistema imune.</p><p>O diagnóstico é essencialmente clínico!!!</p><p>• Testar sensibilidade térmica: com tubo de</p><p>água quente e fria ou éter. (Primeira a ser</p><p>alterada);</p><p>• Testar sensibilidade tátil: com chumaço de</p><p>algodão;</p><p>• Testar sensibilidade à dor: com cabeça de</p><p>alfinete.</p><p>ht</p><p>tp</p><p>s:</p><p>//</p><p>do</p><p>l.c</p><p>om</p><p>.b</p><p>r/</p><p>no</p><p>tic</p><p>ia</p><p>s/</p><p>te</p><p>cn</p><p>ol</p><p>og</p><p>ia</p><p>/6</p><p>96</p><p>33</p><p>9/</p><p>di</p><p>ag</p><p>no</p><p>st</p><p>ic</p><p>o-</p><p>de</p><p>-h</p><p>an</p><p>se</p><p>ni</p><p>as</p><p>e-</p><p>po</p><p>de</p><p>-s</p><p>er</p><p>-a</p><p>ce</p><p>le</p><p>ra</p><p>do</p><p>-p</p><p>or</p><p>-a</p><p>pl</p><p>ic</p><p>at</p><p>iv</p><p>o?</p><p>d=</p><p>1</p><p>http://telessaude.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/Avaliacao-</p><p>sensitiva-na-neuropatia-hansenica.pdf</p><p>Diagnós[co</p><p>Tratamento da forma paucibacilar: 6 meses</p><p>Duração: 06 doses.</p><p>Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose</p><p>supervisionada.</p><p>Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis (06) doses</p><p>supervisionadas em até 09 meses. Na 6ª dose, os pacientes deverão</p><p>ser submeEdos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica</p><p>simplificada e do grau de incapacidade asica e receber alta por cura.</p><p>Tratamento da forma multibacilar: 12 meses</p><p>Duração: 12 doses.</p><p>Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada.</p><p>Critério de alta: o tratamento estará concluído com doze (12) doses</p><p>supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose, os pacientes deverão ser</p><p>submeJdos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e do</p><p>grau de incapacidade Esica e receber alta por cura.</p><p>Os pacientes MB que excepcionalmente não apresentarem melhora clínica, com</p><p>presença de lesões aJvas da doença, no final do tratamento preconizado de 12 doses</p><p>(cartelas) deverão ser encaminhados para avaliação em serviço de referência</p><p>(municipal, regional, estadual ou nacional) para verificar a conduta mais adequada</p><p>para o caso.</p><p>• Podem ocorrer até 5 anos</p><p>após o tratamento.</p><p>• Cuidado para não reiniciar</p><p>tratamento indevidamente.</p><p>• Devem ser tratada com AINE</p><p>ou corticóide e encaminhar</p><p>ao especialista.</p><p>Reações Hansênicas</p><p>DOENÇAS DIARREICAS</p><p>AGUDAS (DDA)</p><p>Definição:</p><p>Ocorrência de três ou mais</p><p>evacuações amolecidas ou líquidas</p><p>nas últimas 24 horas. A diminuição</p><p>da consistência habitual das fezes é</p><p>um dos parâmetros mais</p><p>considerados.</p><p>Classificação da diarreia quanto as características</p><p>Diarreia aquosa aguda:</p><p>• Perda de grande quanJdade de água durante as evacuações, com alteração</p><p>da consistência das fezes por um período <14 dias.</p><p>• Ocorre secreção aJva de água e eletrólitos da corrente circulatória para a</p><p>luz intesJnal.</p><p>• Pode ser causada por bactérias e vírus, na maioria dos casos.</p><p>Disenteria aguda:</p><p>• Presença de sangue visível nas fezes, podendo haver muco e/ou pus devido</p><p>a uma lesão na mucosa intesJnal.</p><p>• Bactérias do gênero Shigella são as principais causadoras de disenteria, que</p><p>invadem a mucosa do cólon.</p><p>Plano de tratamento</p><p>Após avaliação clínica, estabelece-se o plano de tratamento</p><p>An$bio$coterapia (OMS)</p><p>• Diarreia com sangue e/ou muco, sendo Shigella e a Salmonella os principais</p><p>agentes etiológicos responsáveis pelo quadro;</p><p>• Septicemia;</p><p>• Suspeita de</p>

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