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<p>PROVA N2 APS 03/05/2023</p><p>1ª Questão (0.33)</p><p>A Síndrome da Imobilidade (SI) é uma das condições clínicas mais frequentes em atenção</p><p>domiciliar. Considerando esta síndrome e a atenção domiciliar, é correto afirmar que</p><p>a. acomete aqueles que conseguiram obter seu desenvolvimento neuromotor.</p><p>b. apenas pessoas idosas apresentam Síndrome de Imobilidade.</p><p>c. para uma grande parcela dos pacientes assistidos no domicílio, a regra é a</p><p>concomitância de comorbidades.</p><p>d. em geral uma somatória de múltiplos problemas "pequenos" não podem</p><p>acarretar disfuncionalidade.</p><p>e. no Brasil as síndromes demenciantes não são contingente expressivo entre as</p><p>Síndromes da Imobilidade (SI).</p><p>2ª Questão (0.33)</p><p>A funcionalidade é hoje o grande paradigma da Geriatria, pois é necessário entender como o</p><p>comprometimento da saúde física, da saúde mental, a autonomia, a integração social, o suporte</p><p>familiar e a independência econômica podem afetar a capacidade funcional do idoso longevo.</p><p>Em relação à avaliação global do idoso, analise as alternativas abaixo sobre funcionalidade:</p><p>a. Preparar a própria refeição faz parte das atividades de vida diária pois está relacionada ao</p><p>autocuidado.</p><p>b. Manipular medicamentos faz parte das atividades de vida diárias pois indica capacidade de</p><p>levar uma vida independente.</p><p>c. Deambular faz parte das atividades instrumentais de vida diária pois indica capacidade de</p><p>levar uma vida independente.</p><p>d. Colocar suas vestimentas faz parte das atividades de vida diária estando está</p><p>atividade relacionada ao autocuidado.</p><p>e. Banhar-se faz parte das atividades instrumentais de vida diária pois indica capacidade de levar</p><p>uma vida independente.</p><p>3ª Questão (0.34)</p><p>Considerando a temática do câncer de mama, a mamografia de rastreamento não e indicada</p><p>para mulheres com menos de 50 anos, porque, antes dessa idade,</p><p>a. devido à quantidade de ductos mamários, torna-se inviável um resultado seguro.</p><p>b. o estrógeno e a progesterona estão em níveis muito baixos, não sendo possível a</p><p>realização desse exame.</p><p>c. as mamas contêm uma grande quantidade de gordura, fazendo com que seja possível um</p><p>resultado falso-positivo.</p><p>d. as mamas são mais densas e com menos gordura, o que limita o exame e gera muitos</p><p>resultados incorretos.</p><p>e. Nenhumas das alternativas anteriores.</p><p>4ª Questão (0.34)</p><p>O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais</p><p>da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos</p><p>(INCA, 2022). Assinale a alternativa CORRETA sobre fator de prevenção do câncer de mama:</p><p>a. Consumo de bebida alcóolica.</p><p>b. Obesidade e sobrepeso.</p><p>c. História familiar de câncer de mama em homens</p><p>d. Primeira menstruação maior que 12 anos.</p><p>e. Uso de contraceptivos orais.</p><p>5ª Questão (0.33)</p><p>Dona Ana, 54 anos, veio à Unidade de Saúde para uma consulta no hiperdia. Está usando</p><p>hidroclorotiazida, losartana e sinvastatina. Não usa antiplaquetários e tomou</p><p>apenas 2 doses para COVID-19. Com relação aos exames, fez recentemente todo padrão</p><p>laboratorial para hipertensão deflagrando clearance de creatinina de 68 ml/min/1,73m2 e glicemia</p><p>de jejum 98 mg/dl, fez também um eletrocardiograma sem alterações. Não realizou citologia</p><p>oncótica nos últimos dois anos (negativo para malignidade nos dois últimos exames), tampouco</p><p>mamografia. De acordo com os dados sobre a paciente em questão, leia as assertivas abaixo.</p><p>1. A paciente em questão não realizou prevenção primária, visto que não utiliza Ácido</p><p>Acetilsalicílico.</p><p>II. As prevenções secundárias da paciente estão em atraso.</p><p>III. Devemos desprescrever o diurético tiazídico, pois a taxa de filtração glomerular está alterada</p><p>IV. A pressão arterial deve ser aferida em todas as consultas, seja pelo método oscilométrico ou</p><p>palpatório auscultatório, assim como a checagem quanto ao correto uso dos fármacos</p><p>prescritos.</p><p>Estão corretas.</p><p>a. Ie IV.</p><p>b. I e ll.</p><p>c. Apenas IV.</p><p>d. Il e III.</p><p>e. Ill e IV.</p><p>6ª Questão (0.34)</p><p>Promoção da saúde é o conjunto de políticas, planos e programas de saúde pública com ações</p><p>individuais é coletivas voltadas, para evitar que as pessoas se exponham a situações que podem</p><p>causar doenças. A promoção da saúde deve ser compreendida de forma abrangente: promover a</p><p>saúde é bem mais que prevenir doenças</p><p>É uma acão específica desta promoção em questão:</p><p>a. Regulação de procedimentos de alta complexidade</p><p>b. Organizar as cirurgias eletivas respeitando as prioridades</p><p>c. Avaliar os processos de aquisição de órteses e próteses do SUS da Prevenção da violência e</p><p>estímulo à cultura de paz</p><p>e. Realizar as licitações de insumos e medicamentos</p><p>7ª Questão (0.33)</p><p>A avaliação funcional, preconizada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, é</p><p>fundamental e determinará não só o comprometimento funcional da pessoa idosa, mas sua</p><p>necessidade de auxílio, representando assim, uma maneira de medir se uma pessoa é ou não</p><p>capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si mesma. Usualmente,</p><p>utilizamos na atenção primária, a avaliação no desempenho das atividades básicas de vida diária,</p><p>e dentre elas, podemos destacar:</p><p>a. Utilizar o telefone.</p><p>b. Preparar refeições.</p><p>c. Manipular medicamentos.</p><p>d. Cuidar das finanças.</p><p>e. Manter controle sobre suas necessidades fisiológicas.</p><p>8ª Questão (0.33)</p><p>O Código de Ética Médica traz em seu contexto o compromisso voluntário, assumido individual e</p><p>coletivamente, com o exercício da medicina. Atualmente o cidadão tem cada vez mais acesso à</p><p>informação e consciência das possibilidades legais de questionar o que lhe é oferecido.</p><p>Certamente, os médicos deverão estar atentos para realizar os ajustes fundamentais, garantindo,</p><p>assim, que a medicina brasileira continue a avançar lado a lado com a justiça e a ética.</p><p>Neste contexto, verifica-se dentro do código de ética médica, no que se refere a documentos</p><p>médicos, que não é vedado ao médico:</p><p>a. Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seia</p><p>tendencioso ou que não corresponda à verdade;</p><p>b. Atestar como forma de obter vantagens;</p><p>c.Usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos verificados na clínica</p><p>privada;</p><p>d. Atestar óbito quando tiver verificado pessoalmente e tiver dispensado assistência</p><p>adequada ao paciente;</p><p>e. Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo</p><p>profissional quando sob sua responsabilidade</p><p>9ª Questão (0.33)</p><p>A Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, regula, em todo o território nacional, as ações e</p><p>serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,</p><p>por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. Em seu artigo 2° está definido que</p><p>a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições</p><p>indispensáveis ao seu pleno exercício.</p><p>Com base nestas informações, analise as afirmativas e assinale a que se enquadra no que está</p><p>disposto nos parágrafos do artigo citado.</p><p>a. O dever do Estado exclui o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.</p><p>b. Não dizem respeito à saúde as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade</p><p>condições de bem-estar físico, mental e social que estão a cargo da</p><p>Assistência Social.</p><p>c. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas</p><p>econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos.</p><p>d. Estabelecer condicões que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos servicos</p><p>para a sua promoção, proteção e recuperação não encontram-se no corpo dos deveres do</p><p>Estado.</p><p>e. Os níveis de saúde têm relação inversamente proporcional à organização social e econômica</p><p>do país, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, a alimentação, a moradia, dentre</p><p>outros.</p><p>10ª Questão (0.34)</p><p>Homem, 55 anos, comparece à UBS para avaliação médica, encaminhado pela enfermeira.</p><p>Relata ter realizado há 10 dias exames laboratoriais de rotina que foram avaliados</p><p>mama, os sinais e</p><p>sintomas associados são Nódulo mamário, assimetria, retração da pele, recente retração do mamilo,</p><p>descarga papilar sanguinolenta, alterações eczematosas na aréola. O Ministério da Saúde (MS) recomenda,</p><p>com grau de evidência B, o rastreamento de câncer de mama bianual por meio de mamografia para</p><p>mulheres entre 50 e 74 anos. A estratégia brasileira para controle do câncer de mama está definida no</p><p>Documento de Consenso (BRASIL, 2004), elaborado pelo INCA, em parceria com gestores do SUS,</p><p>sociedades científicas e universidades. Conforme o Consenso, a mamografia e o exame clínico das mamas</p><p>(ECM) são os métodos preconizados para o rastreamento de câncer de mama na rotina de atenção integral</p><p>à saúde da mulher. O risco de câncer de mama aumenta com a idade e o rastreamento populacional para</p><p>essa doença deve ter como alvo as mulheres na faixa etária de maior risco. Entretanto, o INCA e MS,</p><p>recomendam o rastreamento do câncer de mama com ECM e mamografia para mulheres com mais de 35</p><p>anos que tenham risco elevado para tal.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Da Saúde, Ministério, Caderno de Atenção Básica Nº 29 – Rastreamento,</p><p>Brasília-DF, 2010</p><p>6ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi criada pela ONU em 1948 e define os direitos básicos</p><p>para a promoção de uma vida digna para todos os seres humanos. Já o Pacto pela Saúde (PORTARIA Nº</p><p>399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006) dispõe sobre a consolidação do SUS. A oitava Conferência Nacional</p><p>de Saúde, realizada em 1986, levantou propostas de universalização, unificação do sistema (MS-INAMPS),</p><p>integralidade das ações e da atenção, descentralização e participação popular. A lei 8.142/1990 de 28 de</p><p>dezembro de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade (Conselhos de Saúde) na gestão do SUS e</p><p>sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros à área da saúde.</p><p>O art. 2º da lei 8080 diz que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as</p><p>condições indispensáveis ao seu pleno exercício.</p><p>Referências:</p><p>Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde. Disponível</p><p>em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/2985/1/Bases%20legais%20do%20SUS%20-</p><p>%20Leis%20org%C3%A2nicas%20da%20sa%C3%BAde.pdf. Acesso em: 26 jul. 2023.</p><p>LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990. Disponível</p><p>em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.080%2C%20DE%2019%20DE%20SETEMBRO%20DE%201990.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20condi%C3%A7%C3%B5es%20para,correspondentes%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.</p><p>Acesso em: 26 jul. 2023.</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 4 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>O paciente tem risco nutricional, pois encontra-se com magreza grau I, logo com risco nutricional:</p><p>O Índice de Katz foi construído baseado na premissa de que o declínio funcional e a perda da capacidade</p><p>para executar as atividades da vida diária nos pacientes idosos segue um mesmo padrão de evolução, ou</p><p>seja, perde-se primeiro a capacidade para banhar-se e, a seguir, para vestir-se, transferir-se da cadeira para</p><p>a cama e vice-versa e alimentar-se. A recuperação dá-se na ordem inversa.</p><p>Referência:</p><p>COSTA, E. F. A.; MONEGO, E. T. - Avaliação Geriátrica Ampla (AGA). Revista da UFG, Vol. 5, No. 2, dez</p><p>2003. online: www.proec.ufg.br.</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Trata-se de uma questão acerca de rastreamentos populacionais. Nessas questões, é sempre importante</p><p>estar atento ao referencial utilizado, pois as recomendações mudam conforme o país ou instituição.</p><p>Segundo a ADA, é recomendado realizar o rastreio em indivíduos adultos com sobrepeso e obesidade com</p><p>um ou mais dos fatores de risco (parente de 1º grau com diabetes; etnia não-branca; história de doença</p><p>cardiovascular; hipertensão; High Density Lipoproteins (HDL) menor que 35 ou triglicérides maiores que</p><p>250; mulheres com síndrome dos ovários policísticos; sedentarismo; sinais clínicos de resistência à</p><p>insulina, como acantose nigricans. No caso em questão, o paciente tem sobrepeso e 2 fatores de risco etnia</p><p>e sedentarismo.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 5 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>As operadoras dos planos de saúde devem ressarcir os atendimentos feitos pelo SUS a usuários de planos</p><p>privados de assistência à saúde. O processamento é feito sem qualquer envolvimento direto ou indireto do</p><p>usuário do plano de saúde que foi atendido pelo SUS.</p><p>Referências:</p><p>E-book - MEDCEL - Sistema de Saúde Suplementar - Agência Nacional de Saúde.</p><p>Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil). Diretoria de Desenvolvimento Setorial. Gerência</p><p>Executiva de Integração e Ressarcimento ao SUS. Coordenadoria de Estímulo à Adimplência. Aspectos</p><p>financeiros do Ressarcimento ao SUS: orientações sobre os procedimentos de cobrança. Rio de Janeiro:</p><p>ANS, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/acesso-a-informacao/perfil-do-</p><p>setor/dados-e-indicadores-do-setor/dados-e-publicacoes-do-ressarcimento-ao-</p><p>sus/cartilha_aspectos_financeiros_do_ressarcimento_ao_sus.pdf. Acesso em: 26 jul. 2023.</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>O USPSTF recomenda o rastreamento para câncer de cólon em adultos de 50 a 75 anos, com grau A de</p><p>recomendação e de 45 a 50 anos com grau de recomendação B, incluindo a colonoscopia a cada dez anos.</p><p>O Caderno de Atenção Básica 29 apoia essas recomendações, mas considera que, levando em conta o</p><p>custo-efetividade, não é recomendada a implementação de programas populacionais de rastreamento no</p><p>Brasil para o câncer colorretal. O Ministério da Saúde recomenda priorizar ações de diagnóstico precoce e</p><p>abordagens personalizadas para grupos de alto risco. Isso inclui a divulgação ampla dos sinais de alerta</p><p>para a população e profissionais de saúde, acesso rápido a procedimentos diagnósticos para casos</p><p>suspeitos e acesso a tratamento adequado e oportuno.</p><p>Referências:</p><p>1. Norman AH, Tesser CD. Rastreamento de doenças. In: Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade: princípios, formação e prática. 2a ed. Porto Alegre: Artmed; 2019.</p><p>2. Stein AT, Zelmanowick AM, Flavigna M. Rastreamento de adultos para tratamento preventivo. In:</p><p>Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ, Duncan MS, Giugliani C. Medicina ambulatorial:condutas</p><p>de atenção primária baseadas em evidências. 4a ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.</p><p>3. U.S. Preventive Services Task Force – USPSTF. Disponível</p><p>em:https://uspreventiveservicestaskforce.org/uspstf/topic_search_results?topic_status=P.Chest</p><p>Journal. Disponível em: https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(19)312516/fulltext.</p><p>11ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>1. Está correta.</p><p>2. Incorreta. Febre e mialgia fazem parte do quadro clínico de síndrome gripal. Febre por mais de 3</p><p>dias, desidratação e exacerbação dos sintomas gastrointestinais são sinais de piora do quadro</p><p>clínico.</p><p>3. Incorreta. Não existem evidências científicas que anti-histamínico e suplementação vitamínica</p><p>funcionam para alívio de sintomas e para prevenir quadros gripais posteriores. Antitussígenos não</p><p>são recomendados para crianças.</p><p>REFERÊNCIA:</p><p>GUSSO, G. D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios,</p><p>Formação e Prática. 2. ed. Porto Alegre: Art.med, 2019. v. 1. Cap. 154.</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 6 de 17</p><p>12ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A prevenção quaternária consiste em identificar pessoas em risco de intervenções desnecessárias. Já a</p><p>epidemiologia estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os</p><p>fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva. O modelo</p><p>biomédico parte do princípio biológico, determinístico e fisiológico, no qual a doença é fruto da perda da</p><p>homeostase biológica. No modelo da história natural da doença há o período patogênico, que ocorre quando</p><p>o processo patológico já está instalado.</p><p>No caso descrito, o médico utilizou o modelo biopsicossocial, que compreende que o processo de saúde-</p><p>doença é fruto da interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais e não somente no processo</p><p>biológico (focado na patologia).</p><p>Referências:</p><p>E-book -MEDCEL - Adoecimento e Epidemiologia.</p><p>KOLLING, M.G. Método Clínico Centrado na Pessoa.Cap.11. In: DUNCAN, B. B. et al. Medicina</p><p>ambulatorial: condutas de atenc ̧ão primária baseadas em evidências, 5. ed., Porto Alegre: Artmed, 2022.</p><p>13ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 7 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>Hipótese Diagnóstica: Com base nas queixas de saúde e nos achados do exame físico, a principal hipótese</p><p>diagnóstica para João é a síndrome da fragilidade. Essa síndrome é caracterizada pela presença de fadiga,</p><p>perda de peso não intencional, diminuição da força muscular, baixa atividade física e redução da capacidade</p><p>funcional em idosos.</p><p>Plano de Tratamento: O plano de tratamento para João pode incluir:</p><p>Avaliação nutricional: Um nutricionista pode ser envolvido para avaliar a dieta de João e</p><p>desenvolver um plano alimentar adequado para ajudar a combater a desnutrição e promover o</p><p>ganho de peso.</p><p>Revisão da medicação: Uma revisão das medicações de João pode ser realizada para verificar</p><p>se algum medicamento pode estar contribuindo para os sintomas de fraqueza e fadiga. Se</p><p>necessário, podem ser feitos ajustes nas dosagens ou substituições por medicamentos</p><p>alternativos.</p><p>Fisioterapia e exercícios: Um programa de exercícios supervisionado por um fisioterapeuta pode</p><p>ser prescrito para João, com o objetivo de melhorar sua força muscular, resistência e capacidade</p><p>funcional. Isso pode incluir exercícios de fortalecimento muscular.</p><p>Referências:</p><p>Lemos CP, Sirena SA. Saúde do idoso. In: Gusso G, Lopes JM, Dias LC. Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 2019.</p><p>Elsawy B, Higgins KE. The geriatric assessment. Am Fam Physician. 2011 Jan 1;83(1):48-56. PMID:</p><p>21888128. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21888128/.</p><p>Amaral CA, Amaral TLM, Monteiro GTR, Vasconcellos MTL, Portela MC. Hand grip strength: Reference</p><p>values for adults and elderly people of Rio Branco, Acre, Brazil. PLoS One. 2019;14(1):e0211452. Published</p><p>2019 Jan 31. doi:10.1371/journal.pone.0211452 Disponível em:</p><p>https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6354998/.</p><p>14ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 8 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>Do ponto de vista da gestão pública democrática, a intersetorialidade desafia a política no compartilhamento</p><p>de responsabilidades e atribuições e possibilita maior racionalidade dos recursos. A intersetorialidade</p><p>constitui uma concepção que deve informar uma nova maneira de planejar, executar e controlar a prestação</p><p>de serviços. Isso significa alterar toda a forma de articulação dos diversos segmentos da organização</p><p>governamental e dos seus interesses.</p><p>A interdisciplinaridade, diz de algo “que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de</p><p>conhecimento” ou “que é comum a duas ou mais disciplinas”. Ou seja, o conceito diz da integração entre</p><p>duas ou mais disciplinas ou áreas do conhecimento para um fim comum.</p><p>A integralidade enquanto princípio do Sistema Único de Saúde busca garantir ao indivíduo uma assistência à</p><p>saúde que transcenda a prática curativa, contemplando o indivíduo em todos os níveis de atenção e</p><p>considerando o sujeito inserido em um contexto social, familiar e cultural.</p><p>A hierarquização diz respeito às ações e os serviços de saúde, que devem ser organizados em níveis de</p><p>complexidade tecnológica crescente (primário, secundário, terciário e quaternário).</p><p>Transdisciplinaridade é um conceito da educação que compreende o conhecimento de uma forma plural. É</p><p>uma corrente de pensamento mais aberta e que busca dar uma resposta ao método tradicional de divisão</p><p>de disciplinas.</p><p>Referência: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-</p><p>programas/humanizasus/glossario-pnh</p><p>15ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Paciente acima de 60 anos são considerados como grupo de risco para desenvolver Síndrome respiratória</p><p>aguda grave e, portanto, há a recomendação do Ministério da Saúde para prescrição do Oseltamivir 75 mg</p><p>12 em 12 horas por 5 dias. O paciente não apresenta sinais de gravidade, portanto seu tratamento deve ser</p><p>ambulatorial. Não há sinais de hipoxemia, portanto, não será necessário administrar O2 suplementar. Além</p><p>disso, o paciente não apresenta sinais e sintomas de pneumonia e não deve ser iniciado antibiótico</p><p>empírico.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Protocolo de manejo clínico do</p><p>coronavírus (covid-19) na atenção primária à saúde. Brasília. 2020.</p><p>16ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 9 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>A ética profissional é fundamental em todas as ocupações e a todas as pessoas, para que se possa viver</p><p>relativamente bem em sociedade. Traduz-se ética profissional como o conjunto de normas morais pelas</p><p>quais a pessoa deve orientar seu comportamento na profissão que exerce. A ética profissional se inicia com</p><p>a reflexão, e, quando se escolhe uma profissão, passa-se a ter deveres profissionais obrigatórios.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>17ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Conforme o Código de Ética Médica, é vedado ao médico:</p><p>- Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método contraceptivo, devendo sempre</p><p>esclarecê-lo sobre indicação, segurança, reversibilidade e risco de cada método.</p><p>- Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes</p><p>legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa</p><p>acarretar dano ao paciente.</p><p>- Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente: o prontuário deve conter os dados clínicos</p><p>necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica,</p><p>com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina.</p><p>Dessa forma, a resposta mais apropriada é: prescrever contraceptivo injetável mensal, registrar o</p><p>atendimento em prontuário, recomendar uso do preservativo orientando sobre risco de infecções</p><p>sexualmente transmissíveis.</p><p>Ressalta-se, como medida adicional, para minimizar o risco de extravio de informações com quebra do</p><p>sigilo, é vedado ao médico:</p><p>- Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional</p><p>quando sob sua responsabilidade.</p><p>Referência:</p><p>Código de ética médica: resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009 (versão de bolso) / Conselho</p><p>Federal de Medicina – Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2010.</p><p>18ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 10 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>Nesse caso, a equipe de saúde deve realizar a notificação compulsória de violência contra a idosa, pois</p><p>existem indícios de um possível caso de violência doméstica. A notificação compulsória é uma medida</p><p>fundamental para garantir que a situação seja devidamente registrada e que as autoridades competentes</p><p>possam intervir e fornecer apoio à vítima. Ao realizar a notificação, a equipe de saúde contribui para a</p><p>proteção da idosa, permitindo que sejam tomadas medidas adequadas para investigar e combater qualquer</p><p>forma</p><p>de violência que ela possa estar enfrentando.</p><p>Avaliação da segurança e bem-estar de Dona Catarina: O médico e o Agente Comunitário de Saúde devem</p><p>avaliar se a idosa está em risco imediato devido à falta de medicação adequada e à apropriação indevida de</p><p>sua renda pela filha. Caso haja perigo, medidas para garantir a segurança da idosa devem ser tomadas</p><p>imediatamente.</p><p>Orientação sobre medicação: O médico deve explicar a importância do uso regular dos medicamentos</p><p>prescritos para a saúde de Dona Catarina. Ele pode esclarecer quais são os medicamentos necessários,</p><p>suas indicações e como obtê-los na farmácia da UBS.</p><p>Identificação de recursos de apoio: A equipe de saúde deve buscar recursos e serviços disponíveis na</p><p>comunidade que possam ajudar Dona Catarina e sua filha. Isso pode incluir programas de assistência</p><p>social, grupos de apoio a idosos ou serviços de cuidadores, dependendo das necessidades específicas da</p><p>família.</p><p>Encaminhamento para assistência social: Caso seja constatado que a filha está utilizando indevidamente a</p><p>renda de Dona Catarina, a equipe de saúde deve encaminhar o caso aos serviços de assistência social</p><p>competentes para investigação e intervenção adequada.</p><p>Monitoramento contínuo: A equipe de saúde deve acompanhar a situação de Dona Catarina regularmente,</p><p>verificando se suas necessidades estão sendo atendidas, se a medicação está sendo tomada corretamente</p><p>e se medidas de proteção estão em vigor.</p><p>É fundamental que a equipe de saúde trabalhe em conjunto, com o objetivo de garantir a segurança, o bem-</p><p>estar e o cuidado adequado de Dona Catarina, tomando as medidas necessárias para protegê-la de</p><p>qualquer forma de negligência, abuso ou exploração de idosos</p><p>Referência:</p><p>Cataldo Neto A, Azevedo F. Abordagem aos abusos e maus-tratos em idosos. In: Gusso G, Lopes JM,</p><p>Dias LC. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios formação e prática. Porto Alegre: Artmed;</p><p>2019.</p><p>19ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 11 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>o início da coleta do exame de Papanicolau deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já</p><p>tiveram ou têm atividade sexual, devendo ser evitado antes desta idade: Correto – 2. Pág. 34: “O início</p><p>da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. O</p><p>rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado.”</p><p>o rastreamento de câncer de mama para população de risco padrão baseia-se nos critérios para</p><p>definição de população-alvo: sexo (feminino) e faixa etária (40 a 69 anos): Errada – 3. Pág. 33:</p><p>“Estratégias de rastreamento de câncer para população de risco padrão, normalmente, baseiam-se em</p><p>apenas dois critérios para definição de população-alvo: sexo (feminino) e faixa etária.” Pág. 48: “O Ministério</p><p>da Saúde recomenda o rastreamento com mamografia em mulheres com idades entre 50 e 59 anos</p><p>(recomendação favorável fraca: os possíveis benefícios e danos provavelmente são semelhantes)” e “O</p><p>Ministério da Saúde recomenda o rastreamento com mamografia em mulheres com idades entre 60 e 69</p><p>anos (recomendação favorável fraca: os possíveis benefícios provavelmente superam os possíveis</p><p>danos)”.</p><p>o risco de câncer de mama diminui com a idade e o rastreamento populacional para essa doença</p><p>deve ter como alvo as mulheres na faixa etária de maior risco: Errada – 1. Pág. 72: “Quando é</p><p>importante o exame? O risco de câncer de mama aumenta com a idade e o rastreamento populacional para</p><p>essa doença deve ter como alvo as mulheres na faixa etária de maior risco.”</p><p>em consonância com as evidências científicas disponíveis, a organização de ações de rastreamento</p><p>para o câncer da próstata é recomendada a partir dos 40 anos de idade: Errada – 1. Pág. 75: “Em</p><p>consonância com as evidências científicas disponíveis e as recomendações da OMS, a organização</p><p>de ações de rastreamento para o câncer da próstata não é recomendada. Homens que demandem</p><p>espontaneamente a realização do exame de rastreamento devem ser informados por seus médicos sobre</p><p>os riscos e benefícios associados a essa prática e posteriormente definirem em conjunto com a equipe de</p><p>saúde pela realização ou não do rastreamento.”</p><p>não existem evidências científicas suficientes para recomendação de rastreamento para o câncer de</p><p>cólon e reto em adultos entre 50 e 75 anos: Errada – 1. Pág. 75: “Recomenda-se o rastreamento para o</p><p>câncer de cólon e reto usando pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia ou signoidoscopia, em</p><p>adultos entre 50 e 75 anos. Os riscos e os benefícios variam conforme o exame de rastreamento. Grau de</p><p>recomendação A.”</p><p>Referências:</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.</p><p>Rastreamento – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.</p><p>Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância.</p><p>Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do</p><p>câncer do colo do útero – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.</p><p>Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes para a detecção precoce do câncer</p><p>de mama no Brasil – Rio de Janeiro: INCA, 2015.</p><p>20ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 12 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, a conduta inicial após a detecção de uma lesão</p><p>de alto grau pela citologia é a realização de uma colposcopia. Após a colposcopia confirmar a lesão de alto</p><p>grau, seria possível tomar duas condutas: para as lesões EZT 1 e 2 poderia utilizar o método "ver e tratar",</p><p>que permite a retirada da lesão sem a necessidade de realização de biopsia. Já para lesões EZT 3, realiza-</p><p>se conização a frio ou LEEP para biopsia, em função do alto risco de adenocarcinoma in situ e carcinoma</p><p>endocervical. A questão não dá possibilidade para esta divisão, portanto, a alternativa mais adequada é a</p><p>que define como conduta a colposcopia e a biopsia dirigida.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>21ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>São consideradas atribuições comuns a todos os profissionais da Estratégia de Saúde da Família:</p><p>Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando</p><p>grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades.</p><p>Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, e,</p><p>quando necessário, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros).</p><p>Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as</p><p>previstas nas prioridades e protocolos da gestão local.</p><p>Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando</p><p>necessitar de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde.</p><p>Referência: Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).</p><p>22ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Apenas a alternativa ''Elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde; fiscalizar as atividades das</p><p>operadoras de planos privados de assistência à saúde'' contempla, exclusivamente, atribuições da ANS.</p><p>Vide Lei 9.961/2000.</p><p>REFERÊNCIA:</p><p>Disponível: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9961.htm</p><p>23ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 13 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>Apesar do paciente ser tabagista e apresentar sinais e sintomas compatíveis com DPOC, não há descrição</p><p>de saturação de oxigênio periférica e quadro clínico compatível com hipóxia central, como alteração de nível</p><p>de consciência, tontura, comprometimento da coordenação motora, entre outros.</p><p>Frente a um idoso</p><p>apresentando dor de caráter mecânico (dor piora com o movimento) associada à</p><p>crepitação em joelhos, a osteoartrite (OA), também conhecida como artrose ou osteoartrose, deve ser uma</p><p>de nossas hipóteses diagnósticas para esse paciente. Sabendo-se que a OA leva a alterações</p><p>osteomusculares nos membros inferiores com prejuízo da marcha, atrofia muscular e instabilidade, e</p><p>somado a isso há provável redução de acuidades visual e auditiva, temos aqui um cenário muito propício</p><p>para a ocorrência de quedas em idosos.</p><p>Avaliação da pressão arterial e frequência cardíaca nas posições sentado, deitado e em pé não houve</p><p>evidência de hipotensão ortostática (queda da pressão sistólica maior que 20 mmHg, queda da pressão</p><p>diastólica maior que 10 mmHg ou ambas) ou disautonomia.</p><p>Apesar de ser considerado um mini-exame do estado mental alterado, para um paciente com ensino</p><p>superior completo (corte de 29 pontos), não há como fechar o diagnóstico de demência, já que não há</p><p>menção a declínio cognitivo e prejuízo das atividades de vida diárias do paciente.</p><p>Idosos são especialmente suscetíveis a quedas. Alterações fisiológicas comuns na idade avançada como</p><p>diminuição da força muscular, propriocepção e deterioração da visão contribuem para o evento de quedas.</p><p>Outros fatores que devem ser levados em consideração incluem os efeitos adversos de medicamentos,</p><p>polifarmácia e a interação medicamentosa, causando desidratação, hipotensão, hipoglicemia, tonturas. A</p><p>prevenção das quedas e a mudança de estilo de vida (cessar tabagismo, garantir consumo adequado de</p><p>cálcio, exposição solar regular e atividade física com foco em fortalecimento ósseo, muscular, marcha e</p><p>equilíbrio) são as medidas mais importantes na prevenção de fraturas. Riscos ambientais para queda</p><p>incluem: má iluminação, piso escorregadio, objetos de uso diário fora do alcance, calçados inadequados,</p><p>falta de barras de apoio no banheiro e corrimão em escadas. Uma avaliação do ambiente e a pronta</p><p>recomendação para os devidos ajustes não devem ser prorrogadas. O relato de três quedas no trajeto do</p><p>banheiro à noite pode ser associado ao uso do diurético, porém a revisão da medicação não seria a conduta</p><p>inicial na prevenção de nova queda. A suplementação de carbonato de cálcio para complementar o cálcio da</p><p>dieta e o uso de dispositivos de assistência como andadores são indicados depois que os riscos ambientais</p><p>estiverem mapeados e mitigados. Para ilustrar esse princípio, se há um degrau entre a cama e o banheiro</p><p>dessa idosa, nenhuma outra medida terá maior impacto na prevenção de futuras quedas do que a</p><p>adequação do ambiente. No enunciado da questão não é possível identificar outros fatores de risco, além da</p><p>idade e gênero, para osteoporose</p><p>Referências:</p><p>Franco CAGS, Pereira PCG, Broering FE. Osteoporose. In: Gusso G, Lopes JM, Dias LC.Tratado de</p><p>medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre:Artmed; 2019.</p><p>Moncada LVV, Mire LG. Preventing falls in older persons. Am Fam Physician. 2017 Aug 15;96(4):240-247.</p><p>PMID: 28925664. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28925664/.</p><p>24ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 14 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>A transição nutricional, processou-se de maneira muito rápida nas últimas três décadas com o declínio da</p><p>desnutrição em crianças e adultos e o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade na população. A</p><p>proporção de adultos com excesso de peso tem aumentado de modo progressivo em todos os inquéritos</p><p>realizados. Uma das causas é a alta prevalência de sedentarismo na população.</p><p>Referência:</p><p>ROUQUAYROL, Maria Z.; GURGEL, Marcelo. Rouquayrol - Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro:</p><p>MedBook Editora, 2017. E-book. ISBN 9786557830000. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830000/. Acesso em: 08 abr. 2023.</p><p>25ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A avaliação dos componentes que possam caracterizar uma futura repercussão funcional nos idosos é de</p><p>extrema importância, e devemos sempre nos atentar aos seguintes domínios: Visão, risco de queda em</p><p>domicílio, atividades diárias e suporte social.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José MC, DIAS, Lêda C, organizadores. Tratado de Medicina de Família e</p><p>Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, 2388 p.</p><p>26ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Foi bastante desenvolvido inicialmente nos serviços de saúde mental e tem como principal meta a</p><p>vinculação da equipe aos usuários.</p><p>A APS é coordenadora do cuidado.</p><p>É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo</p><p>resultante da discussão entre a equipe interdisciplinar e matricial se necessário.</p><p>O PTS tem como elemento central de articulação a busca da singularidade e da diferença e pode ser</p><p>coordenado por qualquer membro da equipe de saúde.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022</p><p>27ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 15 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>A senescência compreende as alterações fisiológicas próprias do envelhecimento, enquanto a senilidade</p><p>compreende as alterações patológicas dessa fase da vida. A dificuldade de orientação visuoespacial</p><p>representa declínio de funções cognitivas, o que está relacionado com processos patológicos e não</p><p>fisiológicos do envelhecimento.</p><p>Referência:</p><p>DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria I.; GIUGLIANI, Elsa R J.; et al. Medicina ambulatorial: condutas de</p><p>atenção primária baseadas em evidências: Grupo A, 2022. E-book. ISBN 9786558820437. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558820437/. Acesso em: 31 mar. 2023.</p><p>28ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>ASSERTIVA I. FALSA: é vedado ao médico deixar de atestar atos executados no exercício profissional,</p><p>quando solicitado pelo paciente ou por seu representante legal.</p><p>ASSERTIVA II. VERDADEIRA: um atestado médico é a declaração por escrito de um fato médico e suas</p><p>consequências.</p><p>ASSERTIVA III. VERDADEIRA: a eventual divulgação do CID deve ser feita somente por interesse e em</p><p>benefício do próprio paciente, devendo acontecer mediante sua autorização, pois o sigilo pertence a ele, e o</p><p>médico é o seu confidente.</p><p>ASSERTIVA IV. FALSA: odontólogos também podem, no âmbito de sua profissão, fornecer atestado</p><p>médico de afastamento de trabalho.</p><p>ASSERTIVA V. VERDADEIRA: o médico do trabalho pode discordar de atestado médico apresentado pelo</p><p>trabalhador, podendo também estabelecer novo período de afastamento, de acordo com sua avaliação</p><p>médica.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>29ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>O único benefiário que poderia ter revisão e realização de sua propedêutica seria Claudio , o restante não</p><p>está contemplado pela ANS.</p><p>referência: Lei nº 9.656/1998</p><p>30ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 16 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>A Lei no 8.080/90 art. 6°, define Vigilância Sanitária como conjunto de ações destinadas a eliminar, diminuir</p><p>ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da</p><p>produção e circulação de bens, como também da prestação de serviços de interesse de saúde,</p><p>abrangendo:</p><p>I — o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendida</p><p>todas as etapas e processos, da produção ao consumo;</p><p>II — o controle da prestação de serviços que se relacionem direta ou indiretamente com a saúde.</p><p>É importante ressaltar que os três níveis</p><p>hierárquicos devem estar com-prometidos na capacitação dos</p><p>recursos humanos e na organização dos serviços para que o processo de descentralização seja bem</p><p>articulado e efetivo. A área de atuação da vigilância sanitária é bem extensa, pois a essência de sua função</p><p>é a proteção e a defesa da saúde individual e coletiva. De forma resumida, é possível organizar a sua</p><p>performance em três grandes grupos:</p><p>1. produtos: alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes e outros de interesse da saúde;</p><p>2. serviços de saúde e de interesse à saúde;</p><p>3. ambientes: incluído o do trabalho.</p><p>REFERÊNCIA:</p><p>COSTA, Aline do Amaral Z.; HIGA, Camila Braga de O. Vigilância em saúde. Porto Alegre: Grupo A, 2019.</p><p>E-book. ISBN 9788595027831. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595027831/. Acesso em: 09 set. 2022.</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 17 de 17</p><p>Internato | Avaliação N1</p><p>Nome</p><p>Rotação ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE Período</p><p>GABARITO</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>Quanto ao processo de adoecimento e seus períodos, o período de incubação é:</p><p>a) O tempo total de sintomatologia manifesta em cada doença.</p><p>b) O período entre o contato com o agente etiológico e o último dia de sintomas.</p><p>c) O intervalo de tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico no</p><p>hospedeiro, até o aparecimento dos sinais e sintomas da doença.</p><p>d) O intervalo entre a primeira e a última dose de vacina para determinada doença.</p><p>Paula, 27 anos, foi diagnosticada com enxaqueca aos 16 anos. Ao apresentar</p><p>uma crise de cefaleia semelhante às que ela já estava habituada e fez uso da</p><p>medicação prescrita anteriormente. Ainda assim, decidiu se dirigir ao serviço</p><p>de saúde pois tinha o desejo de realizar uma tomografia de crânio por estar</p><p>preocupada desde que soube que sua tia foi diagnosticada com aneurisma</p><p>cerebral e que o sintoma que ela havia apresentado também era cefaleia. O</p><p>médico que atendeu Paula esclareceu suas dúvidas e decidiu não solicitar a</p><p>tomografia de crânio. Ele realizou:</p><p>a) Prevenção primária</p><p>b) Prevenção quaternária</p><p>c) Prevenção terciária</p><p>d) Prevenção secundária</p><p>Na contemporaneidade, tem-se observado novas concepções e ações em saúde que</p><p>buscam superar o modelo biomédico. O paradigma biopsicossocial traz mudanças no</p><p>entendimento do processo saúde-doença. Com relação a esse assunto, assinale a</p><p>alternativa incorreta.</p><p>a) Saúde e doença são condições que estão em equilíbrio dinâmico.</p><p>b) Os estados de saúde e doença estão determinados por variáveis biológicas,</p><p>psicológicas e sociais, que não interagem entre si.</p><p>c) O processo de adoecimento e a etiologia dos estados de doença são sempre</p><p>multifatoriais.</p><p>d) O estudo, o diagnóstico, a prevenção e o tratamento de doenças devem</p><p>considerar as contribuições das variáveis biológicas, psicológicas e sociais.</p><p>O modelo da história natural da doença define dois períodos sequenciados para o</p><p>desenvolvimento de uma doença. O primeiro é o pré-patogênese e o segundo é o</p><p>patológico. O período pré-patogênico é caracterizado por incluir as relações entre:</p><p>a) Agente etiológico, sinais e sintomas</p><p>QUESTÃO 01</p><p>QUESTÃO 02</p><p>QUESTÃO 03</p><p>QUESTÃO 04</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>b) Meio ambiente, vacinação e prevenção primária</p><p>c) Hospedeiro, meio ambiente e prevenção secundária</p><p>d) Agente etiológico, hospedeiro e meio ambiente.</p><p>Os códigos de ética de qualquer grupo profissional não eliminam a possibilidade da</p><p>falha, do erro. Mas oferecem ao profissional e ao paciente a indicação da boa conduta,</p><p>amparada nos princípios éticos da autonomia, da beneficência, da não maleficência, da</p><p>justiça, da dignidade, da veracidade e da honestidade. Assim, o Código de Ética Médica</p><p>traz em seu bojo o compromisso voluntário, assumido individual e coletivamente, com</p><p>o exercício da medicina, representado em sua gênese pelo juramento de Hipócrates.</p><p>Sobre os documentos médicos, é direito do médico:</p><p>a) Atestar óbito de paciente ao qual não vinha prestando assistência.</p><p>b) Usar formulários de instituições públicas para prescrever na clínica privada.</p><p>c) Fornecer atestados como forma de obter vantagens.</p><p>d) Permitir o acesso do paciente ao seu prontuário.</p><p>O CFM, no uso de suas atribuições, reuniu sua plenária em 12 de abril de 2010 e</p><p>aprovou o novo CEM, o qual traz uma série de questionamentos importantes acerca do</p><p>exercício profissional no que se refere aos deveres e aos direitos dos médicos. Estão</p><p>corretas as opções abaixo, EXCETO:</p><p>a) Além de considerar mudanças sociais, jurídicas e científicas, levou em conta os</p><p>atuais códigos de ética médica de outros países e considerou alguns elementos de</p><p>Comissões de Ética locais e federais editadas desde 1988.</p><p>b) O novo CEM não se posiciona sobre grandes debates contemporâneos no campo</p><p>da Bioética, como a questão dos transplantes de órgãos, os ensaios clínicos, a</p><p>eutanásia, a Reprodução Assistida (RA) e a manipulação genética.</p><p>c) Foram mantidos os princípios tradicionais que regem a prática médica, desde o</p><p>juramento de Hipócrates – a honestidade e a dedicação do médico, sua obrigação</p><p>de preservar a vida, de não prejudicar os pacientes, mas sim respeitar seus</p><p>interesses, sua privacidade e a confidencialidade.</p><p>d) O sujeito é livre para escolher ou rejeitar o que lhe é oferecido: exames, consultas,</p><p>internações, atendimento de qualquer espécie, participação em pesquisas clínicas,</p><p>transmissão de dados etc.</p><p>No âmbito da responsabilidade civil, ela pode ser de ordem pessoal ou estrutural. Será</p><p>pessoal quando o ato lesivo se der na ação ou na omissão, por despreparo técnico e</p><p>intelectual, por grosseiro descaso ou por motivos ocasionais que se referem às</p><p>condições físicas ou emocionais do profissional. Já as falhas estruturais ocorrem</p><p>quando os meios e as condições de trabalho são insuficientes ou ineficazes para a</p><p>obtenção de uma resposta satisfatória.”</p><p>Do se que trata a afirmação apresentada?</p><p>a) Erro médico.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>QUESTÃO 06</p><p>QUESTÃO 07</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>b) Omissão civil.</p><p>c) Negligência médica.</p><p>d) Prática médica.</p><p>O setor de saúde suplementar tem como marcos a Lei 9656/98, que regulamenta o</p><p>setor, combinada às Medidas provisórias que a alteraram (atualmente está em vigor a</p><p>MP 2177-44), e a Lei 9961/00, que criou a ANS e regulamentou seu funcionamento.</p><p>Dentre os principais pontos da lei que rege os planos de saúde no Brasil, qual opção</p><p>abaixo está incorreta?</p><p>a) Proibiu-se a comercialização de qualquer plano de saúde com redução ou</p><p>exclusão de coberturas assistenciais.</p><p>b) A permissão de comercialização de planos exclusivamente ambulatoriais ou</p><p>hospitalares não abdica da cobertura integral no segmento.</p><p>c) Cobrem-se todas as doenças listadas no CID-10.</p><p>d) Proibiu-se a comercialização de planos exclusivamente ambulatoriais ou</p><p>hospitalares.</p><p>Alguns procedimentos, de acordo com a Lei nº 9.656/98, não são obrigatoriamente</p><p>cobertos pelas operadoras de planos de saúde, dentre eles podemos destacar:</p><p>a) Cobertura de consultas médicas, em número ilimitado;</p><p>b) Cobertura de internações hospitalares, e em UTI, vedada a limitação de prazo;</p><p>c) Fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar;</p><p>d) Cobertura do atendimento nos casos de emergência quando implicarem risco</p><p>imediato</p><p>de vida.</p><p>A Agência Nacional de Saúde Suplementar tem por finalidade institucional promover a</p><p>defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as</p><p>operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e</p><p>consumidores, colaborando para o desenvolvimento</p><p>das ações de saúde no País.</p><p>Tendo posse dessa informação, analise os itens a seguir.</p><p>1. Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistência</p><p>à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras.</p><p>2. Estabelecer normas para ressarcimento ao SUS.</p><p>3. Estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos</p><p>de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de</p><p>saúde.</p><p>4. Requisitar pessoal com vínculo empregatício ou contratual junto a entidades</p><p>sujeitas à sua ação reguladora, assim como de sociedades de economia mista</p><p>que mantenham sistema de assistência à saúde na modalidade de autogestão.</p><p>5. Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes.</p><p>QUESTÃO 09</p><p>QUESTÃO 10</p><p>QUESTÃO 08</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>São competências da ANS os itens:</p><p>a) 1, 2, 3 e 4</p><p>b) 1, 2, 3 e 5</p><p>c) 1, 2 e 4</p><p>d) 1, 2, 3, 4 e 5</p><p>O estudo da distribuição temporal pode fornecer inúmeras informações fundamentais</p><p>para compreensão, previsão, busca etiológica, prevenção de doenças e avaliação dos</p><p>impactos de intervenção em saúde. As doenças podem variar em função do tempo de</p><p>3 maneiras: variações históricas, periódicas e irregulares. Sabendo disso, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) O estudo de tendência histórica refere-se à análise das mudanças na frequência</p><p>de incidência de uma doença por um curto período de tempo, geralmente meses.</p><p>b) As variações sazonais (mudanças periódicas que ocorrem em até um ano) podem</p><p>ser exemplificadas pelo aumento da frequência de doenças respiratórias no inverno.</p><p>c) A variação sazonal é influenciada exclusivamente pelas condições climáticas,</p><p>como temperatura, umidade do ar, radiações solares e precipitação (chuvas).</p><p>d) Quando a variação de determinada doença está dentro do esperado pode ser</p><p>caracterizado então um cenário de epidemia.</p><p>Há cerca de 20 anos não se registra nenhum caso de sarampo no estado hipotético de</p><p>Santo Agostinho. Há alguns meses foram notificados 6 casos, sendo 3 autóctones, o</p><p>que tem despertado preocupação e movido o setor saúde em busca de soluções. Tal</p><p>situação pode ser considerada como:</p><p>a) Endemia</p><p>b) Variação sazonal</p><p>c) Pandemia</p><p>d) Epidemia</p><p>Das patologias a seguir, qual é considerada uma doença contagiosa?</p><p>a) Malária</p><p>b) Tétano</p><p>c) Doença-mão-pé-boca</p><p>d) Leishmaniose visceral</p><p>As transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil durante o século passado</p><p>ainda provocam mudanças importantes no perfil de ocorrência das doenças na</p><p>QUESTÃO 11</p><p>QUESTÃO 12</p><p>QUESTÃO 13</p><p>QUESTÃO 14</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>população. Quais transformações caracterizam o processo de transição demográfica?</p><p>a) As doenças infecciosas transmissíveis tornaram-se as causas mais frequentes de</p><p>morte, associada a uma alta na taxa de mortalidade infantil.</p><p>b) A expectativa de vida média da população mundial reduziu drasticamente devido</p><p>ao aumento da ocorrência de doenças e agravos não transmissíveis (câncer,</p><p>doenças cardiovasculares e diabetes).</p><p>c) A queda nas taxas de fecundidade e mortalidade e o progressivo aumento na</p><p>proporção de idosos (pela diminuição da taxa de mortalidade) favoreceram o</p><p>aumento das doenças crônicas.</p><p>d) A taxa de fecundidade quase que dobrou levando a um aumento no tamanho das</p><p>famílias. Associado a isso está uma queda nas taxas de mortalidade.</p><p>A transição epidemiológica corresponde as mudanças ocorridas no tempo, nos padrões</p><p>de morte, na morbidade e na invalidez que caracterizam uma população específica.</p><p>Esse processo pode ser sintetizado em 3 mudanças básicas. Como podemos descrevê-</p><p>las?</p><p>a) Reaparecimento das doenças transmissíveis, aumento das mortes por causas</p><p>externas e diminuição da expectativa de vida</p><p>b) Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas</p><p>externas; aumento da morbimortalidade nos grupos mais idosos em vez dos mais</p><p>jovens; maior predominância da morbidade em vez de mortalidade.</p><p>c) Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas</p><p>externas; aumento da taxa de mortalidade com emergência de doenças enigmáticas</p><p>e aumento da morbimortalidade nos grupos mais idosos em vez dos mais jovens</p><p>d) Aumento da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias; redução da taxa</p><p>de fecundidade provocando a diminuição do tamanho das famílias e envelhecimento</p><p>populacional; aumento nos casos de desnutrição.</p><p>Sobre a transição nutricional, assinale a alternativa correta:</p><p>a) Houve aumento significativo da desnutrição no Brasil nas últimas décadas, assim</p><p>como na maioria dos países latinos, devido à má distribuição da renda no país,</p><p>baixos salários e etc.</p><p>b) A obesidade se consolidou como agravo nutricional associada a baixa incidência</p><p>de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.</p><p>c) A obesidade que afeta desde crianças, adolescentes, adultos e mulheres em idade</p><p>reprodutiva é um problema presente apenas nos países desenvolvidos.</p><p>d) Houve um marcante aumento na prevalência de obesidade nos diversos</p><p>subgrupos populacionais para quase todos os países latino-americanos.</p><p>QUESTÃO 15</p><p>QUESTÃO 16</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>A Modificação sistêmica que ocorre com o envelhecimento é:</p><p>a) o aumento da taxa de metabolismo basal.</p><p>b) o aumento da gordura corporal.</p><p>c) o aumento da imunidade celular.</p><p>d) a redução do diâmetro da caixa torácica e encéfalo.</p><p>O envelhecimento fisiológico compreende uma série de alterações nas funções</p><p>orgânicas devido exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo,</p><p>fazendo com que o mesmo perca a capacidade de manter o equilíbrio homeostático e</p><p>que todas as funções fisiológicas gradualmente comecem a declinar. Tendo esse</p><p>processo em mente, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A estatura começa a diminuir a partir dos 40 anos em cerca de 1 cm por década</p><p>devido às alterações degenerativas nos discos intervertebrais.</p><p>b) Com o envelhecimento, as fibras de miosina contidas na epiderme alteram-se e</p><p>tornam-se porosas, perdendo, assim, a elasticidade e dando o aspecto enrugado à</p><p>pele do idoso.</p><p>c) O pico de massa óssea é alcançado entre 30 e 40 anos de idade, sendo menor</p><p>nos homens do que nas mulheres.</p><p>d) A perda de células musculares independe do grau de atividade física que o</p><p>indivíduo exerce e de seu estado nutricional. Os diferentes músculos sofrem o</p><p>processo de atrofia de modo uniforme.</p><p>Leia atentamente as proposições a seguir:</p><p>1. Senescência é o processo de diminuição progressiva da reserva funcional dos</p><p>indivíduos.</p><p>2. Senilidade é uma condição de sobrecarga.</p><p>Marque a alternativa correta.</p><p>a) A proposição 1 é patológica.</p><p>b) A proposição 1 é subsequente à 2 quando não há manutenção da capacidade</p><p>funcional.</p><p>c) A proposição 2 é subsequente à 1 quando não há manutenção da capacidade</p><p>funcional</p><p>d) A proposição 2 é fisiológica.</p><p>A Síndrome da Fragilidade é uma condição genética e de origem neuroendócrina que</p><p>gera uma maior vulnerabilidade às doenças ou estresses agudos nos idosos. Dentre os</p><p>QUESTÃO 17</p><p>QUESTÃO 18</p><p>QUESTÃO 19</p><p>QUESTÃO 20</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>sintomas existentes NÃO podemos destacar:</p><p>a) O aumento da velocidade da marcha.</p><p>b) A perda de peso involuntária.</p><p>c) A perda de força muscular.</p><p>d) A fraqueza e exaustão.</p><p>O Brasil vem experimentando marcante transformação na distribuição etária de sua</p><p>população, com um rápido aumento do contingente de pessoas com mais de 60 anos.</p><p>As quedas em idosos são tão frequentes que há muito tempo têm sido aceitas como</p><p>um efeito colateral e "natural" do envelhecimento. Sobre a instabilidade postural do</p><p>idoso, marque a melhor alternativa:</p><p>a) As fraturas ocorrem mais comumente em homens, devido à sua imprudência e os</p><p>casos de quedas onde não há evidências de ferimentos devem ser considerados</p><p>como eventos benignos.</p><p>b) No idoso com mais de 75 anos de idade, as quedas são mais frequentemente</p><p>precipitadas por enfermidades, tais como sarcopenia, doenças cardíacas,</p><p>neurológicas, sensoriais e pelo uso de medicamentos.</p><p>c) As fraturas mais comuns em idosos é a de platô tibial, e, cerca de 50% dos idosos</p><p>que fazem este tipo de fratura falecem dentro de um ano, e a metade dos que</p><p>sobrevivem fica totalmente dependente dos cuidados de alheios</p><p>d) A osteoartrose é uma doença inflamatória aguda da cartilagem articular afetando</p><p>drasticamente o equilíbrio, e acomete principalmente as articulações que suportam</p><p>grandes pesos como os joelhos e os quadris.</p><p>O envelhecimento é um processo evolutivo, porém ocorre de forma heterogênea. Com</p><p>relação à saúde do idoso, é incorreto afirmar que:</p><p>a) A polifarmácia é uma prática geriátrica comum e é caracterizada pela prescrição</p><p>de vários medicamentos simultaneamente.</p><p>b) O teste “Get Up and Go (GUG)” consiste em levantar-se de uma cadeira, caminhar</p><p>em linha reta e retornar ao assento no menor tempo possível. Portanto, se um idoso</p><p>frágil concluir o percurso em até 20 segundos, considera-se normal.</p><p>c) Idoso com IMC de 27 é considerado com sobrepeso e por isso deverá ser</p><p>encaminhado ao nutricionista para adequações dietéticas</p><p>d) A acuidade auditiva pode ser avaliada através do “teste do sussurro”.</p><p>Dona Mariana irá completar 80 anos na próxima semana e os seus filhos que moram</p><p>em Brasília vieram com antecedência afim de acompanha-la em consulta de rotina na</p><p>UBS próxima à sua residência. A mesma queixa-se de insônia de manutenção,</p><p>diminuição acuidade visual e do apetite, além de astenia em membros inferiores. Os</p><p>filhos solicitam que sejam realizados exames de rotina e que seja prescrito</p><p>QUESTÃO 21</p><p>QUESTÃO 22</p><p>QUESTÃO 23</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>polivitamínico. Diante disso, qual a melhor conduta a ser adotada?</p><p>a) Solicitar todos os exames desejados que são disponibilizados pelo SUS</p><p>b) Prescrever Rivotril 2mg à noite e polivitamínico</p><p>c) Realizar a avalição global do idoso</p><p>d) Encaminhar ao neurologista, psiquiatra e oftalmologista.</p><p>Segundo a publicação “Guia Prático do Cuidador” do Ministério da Saúde, maus</p><p>tratos são atos ou omissões que causem dano, prejuízo, aflição e ou ameaça à saúde</p><p>e bem-estar da pessoa idosa principalmente aquelas que apresentam alguma</p><p>dependência. Os maus tratos podem estar relacionados a diferentes causas e</p><p>situações, tais como: conflitos familiares, problemas de saúde física ou mental da</p><p>pessoa cuidada ou do cuidador, problemas econômicos, situações de drogas, entre</p><p>outras. A violência e os maus tratos podem ser físicos, psicológicos, sexuais,</p><p>abandono, negligências, abusos econômicos e financeiros, omissão, violação de</p><p>direitos e autonegligência. De acordo com trecho acima, assinale a afirmativa</p><p>correta:</p><p>a) Abuso psicológico é qualquer ação que provoque intimidação, humilhação,</p><p>ameaças, insultos e chantagens afim de obter satisfação sexual com a pessoa</p><p>idosa sem o seu consentimento.</p><p>b) Abuso físico é o ato de impedir a pessoa idosa de sair de casa ou trancá-la em</p><p>lugar escuro, não dar alimentação e assistência médica, dizer frases como “você</p><p>é inútil”, “você só dá trabalho” etc</p><p>c) Abuso econômico consiste na apropriação dos rendimentos, pensão e</p><p>propriedades sem autorização da pessoa. Normalmente o responsável por esse</p><p>tipo de abuso é um familiar ou alguém muito próximo em quem a pessoa confia</p><p>d) Negligência é uma forma de violência que se manifesta pela ausência de</p><p>responsabilidade em cuidar da pessoa que necessite de proteção, seja por parte</p><p>de órgãos do governo ou de familiares, vizinhos amigos e cuidador.</p><p>No atendimento ao idoso é de fundamental importância avaliar suas condições físico-</p><p>funcionais bem como identificar processos de fragilização com vistas a um cuidado</p><p>individualizado e qualificado. No que se refere à avaliação e ao cuidado ao idoso, é</p><p>correto afirmar:</p><p>a) As quedas constituem um grande risco ao idoso, porém as mesmas não podem</p><p>ser prevenidas. O idoso que já caiu uma vez tem menos risco de cair novamente.</p><p>b) São sinais de fragilização no idoso a sarcopenia, osteopenia, alterações de</p><p>equilíbrio e marcha, má nutrição e baixo condicionamento físico.</p><p>c) A avaliação das atividades básicas da vida diária (AVD) indica o desempenho</p><p>funcional da pessoa idosa em termos de atividades instrumentais que possibilitam</p><p>que a mesma mantenha uma vida independente como usar o telefone, fazer</p><p>compras, cuidar das finanças entre outros.</p><p>d) A avaliação da incontinência urinária não deve fazer parte do atendimento ao</p><p>idoso pois considera-se que tais perdas são inerentes ao processo de</p><p>envelhecimento e não há nada a se fazer.</p><p>QUESTÃO 24</p><p>QUESTÃO 25</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>As atividades da vida diária representam habilidades que as pessoas geralmente</p><p>precisam ter para viver como adultos independentes. Sendo assim, marque a</p><p>alternativa que demonstre uma atividade instrumental da vida diária.</p><p>a) Tomar banho sozinho</p><p>b) Controlar as finanças</p><p>c) Vestir-se sem ajuda</p><p>d) Deambular sem apoio</p><p>A funcionalidade global envolve a saúde física, mental, cognitiva e a autonomia do</p><p>idoso, devendo seus aspectos serem avaliados em pacientes com suspeição de</p><p>alterações do quadro funcional. Sobre os testes e escalas disponíveis para avaliação</p><p>da funcionalidade, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A escala de Tinetti avalia condições relacionadas ao equilibro e marcha da pessoa</p><p>idosa, sendo seus resultados potencialmente indicativos do risco de quedas e da</p><p>necessidade do início de um programa de reabilitação</p><p>b) A escala de Lawton avalia as atividades instrumentais de vida diária (AIVD), como</p><p>comer, tomar banho, vestir-se, mobilizar-se, deambular, ir ao banheiro e manter</p><p>controle sobre suas necessidades fisiológicas.</p><p>c) A escala de Katz avalia a habilidade da pessoa em desempenhar suas atividades</p><p>básicas de vida diária, como utilizar meios de transporte, manipular</p><p>medicamentos, realizar compras e tarefas domésticas, utilizar o telefone, preparar</p><p>refeições e cuidar das próprias finanças.</p><p>d) O Mini Exame do Estado Mental permite avaliar funções cognitivas, como</p><p>orientação temporal, espacial, memória imediata e de evocação, cálculo,</p><p>linguagem-nomeação, repetição, compreensão e coordenação motora, não</p><p>devendo ser aplicado em pessoas analfabetas.</p><p>O SARS-Cov-2 é um vírus identificado como a causa de um surto de doença</p><p>respiratória, detectado pela primeira vez em Wuhan – China em dezembro de 2019.</p><p>Esse vírus possui uma alta e sustentada transmissibilidade entre pessoas, tendo</p><p>originado a pandemia da COVID-19. De acordo com a Nota Técnica 04/2020 da</p><p>Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sobre a COVID-19, marque a</p><p>alternativa INCORRETA:</p><p>a) As manifestações clínicas podem surgir entre o primeiro e o décimo quarto dia</p><p>após a exposição.</p><p>b) O reconhecimento precoce e o diagnóstico rápido de infectados e contactantes</p><p>são essenciais para impedir a transmissão.</p><p>c) O quadro clínico inicial mais comum da doença é caracterizado como síndrome</p><p>gripal, na qual o paciente pode apresentar febre e/ou sintomas respiratórios.</p><p>d) Por se tratar de um vírus preferencialmente respiratório, sintomas</p><p>gastrointestinais e ageusia são incomuns.</p><p>QUESTÃO 26</p><p>QUESTÃO 28</p><p>QUESTÃO 27</p><p>Internato ITPAC PORTO Afya</p><p>A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus</p><p>descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em</p><p>Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Julgue os itens a seguir sobre este agravo.</p><p>1. Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca; O</p><p>tempo de recuperação assemelha-se ao de uma gripe comum, podendo variar</p><p>conforme a gravidade do quadro.</p><p>2. A transmissão pode ocorrer através de gotículas de Flügge expelidas, podendo</p><p>ser transferidas também ao apertar as mãos ou compartilhar objetos. Portanto,</p><p>os casos assintomáticos não são transmissores.</p><p>3. O diagnóstico laboratorial da infecção pelo</p><p>Sars-Cov 2 se dá pela biologia</p><p>molecular para detecção do RNA viral e, após a confirmação, a notificação</p><p>compulsória deverá ser imediatamente preenchida</p><p>4. Os casos leves devem ser manejados na atenção primária com medicamentos</p><p>sintomáticos e somente casos que cursam com taquicardia, febre, dispneia,</p><p>confusão mental e desidratação devem ser encaminhadas ao pronto-socorro,</p><p>havendo robustas evidências de que suplementos de vitamina D, probióticos e</p><p>antirretrovirais utilizados no tratamento do HIV podem acelerar a recuperação</p><p>destes pacientes.</p><p>São verdadeiros os itens:</p><p>a) 1 e 3</p><p>b) 1 e 2</p><p>c) 1, 2 e 4</p><p>d) 1 e 4</p><p>O diagnóstico laboratorial considerado padrão ouro para a identificação do SARS-CoV-</p><p>2, continua sendo a RT-PCR em tempo real (RT-PCR). Esses testes moleculares</p><p>baseiam-se na detecção de sequências únicas de RNA viral, com confirmação por</p><p>sequenciamento de ácidos nucleicos, quando necessário. Esse tem sido o método de</p><p>referência no Brasil para confirmar COVID-19. Em áreas onde a síndrome gripal está</p><p>amplamente disseminada, um ou mais resultados negativos de um mesmo caso</p><p>suspeito não descartam a possibilidade de infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Vários</p><p>fatores podem levar a um resultado negativo em um indivíduo infectado, incluindo:</p><p>a) amostra coletada após o sétimo dia de sintomas gripais;</p><p>b) amostra coletada apenas de uma das narinas;</p><p>c) amostra contendo boa quantidade de esfregaço humano;</p><p>d) razões técnicas inerentes ao teste, como mutação do vírus.</p><p>QUESTÃO 29</p><p>QUESTÃO 30</p><p>Internato | GABARITOS N1_17.04.23</p><p>Rotação ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE</p><p>GABARITO</p><p>1</p><p>C</p><p>2</p><p>B</p><p>3</p><p>B</p><p>4</p><p>D</p><p>5</p><p>D</p><p>6</p><p>B</p><p>7</p><p>A</p><p>8</p><p>D</p><p>9</p><p>C</p><p>10</p><p>B</p><p>11</p><p>B</p><p>12</p><p>D</p><p>13</p><p>C</p><p>14</p><p>C</p><p>15</p><p>B</p><p>16</p><p>D</p><p>17</p><p>D</p><p>18</p><p>A</p><p>19</p><p>C</p><p>20</p><p>A</p><p>21</p><p>B</p><p>22</p><p>C</p><p>23</p><p>C</p><p>24</p><p>C</p><p>25</p><p>B</p><p>26</p><p>B</p><p>27</p><p>A</p><p>28</p><p>D</p><p>29</p><p>A</p><p>30</p><p>D</p><p>Rotação CLÍNICA CIRÚRGICA</p><p>GABARITO</p><p>1</p><p>D</p><p>2</p><p>D</p><p>3</p><p>C</p><p>4</p><p>A</p><p>5</p><p>C</p><p>6</p><p>C</p><p>7</p><p>A</p><p>8</p><p>B</p><p>9</p><p>D</p><p>10</p><p>E</p><p>11</p><p>C</p><p>12</p><p>A</p><p>13</p><p>A</p><p>14</p><p>C</p><p>15</p><p>B</p><p>16</p><p>D</p><p>17</p><p>D</p><p>18</p><p>C</p><p>19</p><p>A</p><p>20</p><p>A</p><p>21</p><p>C</p><p>22</p><p>C</p><p>23</p><p>D</p><p>24</p><p>D</p><p>25</p><p>C</p><p>26</p><p>A</p><p>27</p><p>D</p><p>28</p><p>E</p><p>29</p><p>A</p><p>30</p><p>C</p><p>Rotação CLÍNICA MÉDICA</p><p>GABARITO</p><p>1</p><p>C</p><p>2</p><p>B</p><p>3</p><p>A</p><p>4</p><p>D</p><p>5</p><p>C</p><p>6</p><p>A</p><p>7</p><p>A</p><p>8</p><p>B</p><p>9</p><p>C</p><p>10</p><p>D</p><p>11</p><p>C</p><p>12</p><p>C</p><p>13</p><p>C</p><p>14</p><p>E</p><p>15</p><p>B</p><p>16</p><p>C</p><p>17</p><p>D</p><p>18</p><p>A</p><p>19</p><p>B</p><p>20</p><p>C</p><p>21</p><p>A</p><p>22</p><p>C</p><p>23</p><p>A</p><p>24</p><p>A</p><p>25</p><p>D</p><p>26</p><p>C</p><p>27</p><p>D</p><p>28</p><p>A</p><p>29</p><p>E</p><p>30</p><p>B</p><p>pela</p><p>enfermeira, sendo a glicemia de jejum a única alteração identificada. A enfermeira o pediu que</p><p>repetisse o exame e agendou a consulta médica para hoje.</p><p>Apresenta IMC = 32kg/m?, PA 125×85 mmHg, cansaço e queda do estado geral. O exame físico</p><p>é inexpressivo, exceto pela obesidade predominantemente abdominal.</p><p>Os exames laboratoriais mostram:</p><p>Glicemia de jejum há 10 dias: 132 mmHG†</p><p>Glicemia de jejum atual: 140 mg/di f</p><p>НЬА1C: 6,9% ₽</p><p>O diagnóstico mais provável e a melhor opção terapêútica inicial para o caso são,</p><p>respectivamente:</p><p>a. Diabetes Mellitus tipo 2 e Metformina.</p><p>b. Diabetes Mellitus tipo 1 e Insulina.</p><p>c. Pré-diabetes e Metformina.</p><p>d. Pré-diabetes e Glibenclamida.</p><p>e. Diabetes tipo 2 e insulina.</p><p>11ª Questão (0.33)</p><p>A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores</p><p>de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à</p><p>insulina.</p><p>É considerado como um dos critérios para diagnóstico desta doenca:</p><p>a. obesidade Abdominal: Cintura > 120 cm em homens e > 98 cm em mulheres</p><p>b. hipertrigliceridemia 50 mg/dl em homens e > 60 mg/di em mulheres</p><p>d. glicemia de Jejum Elevada: ≥ 110 mg/di</p><p>e. Pressão arterial inferior 120 X 80 mmhg</p><p>12ª Questão (0.33)</p><p>Um teste viral é necessário para fazer o diagnóstico da infecção por SARS-CoV-2: um teste de</p><p>amplificação de ácido nucleico (NAAT), mais comumente um ensaio de reação em cadeia da</p><p>polimerase de transcrição reversa (RT-PCR) ou um teste de antígeno. A estimativa da</p><p>sensibilidade deste teste para o COVID-19 foi de 86% e a especificidade foi de 96%.</p><p>Partindo das informações supracitadas, julgue as afirmativas:</p><p>I - A possibilidade do resultado ser um verdadeiro-negativo é maior que a possibilidade de ser um</p><p>verdadeiro positivo</p><p>II - A sensibilidade é maior que a especificidade</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a. A afirmação I e II estão corretas sendo a afirmação lI justificativa da l.</p><p>b. A afirmação l está correta e a Il está incorreta.</p><p>A afirmacão l e II estão incorretas.</p><p>d. A afirmação II está correta e a l incorreta.</p><p>e. A afirmação l e II estão corretas. Porém, a afirmação II não é justificativa da l.</p><p>13ª Questão (0.33)</p><p>O envelhecimento vem trazendo junto consigo várias questões de desafios que além de</p><p>representarem</p><p>а inclusão do idoso na sociedade reconhecendo suas</p><p>potencialidades; também expões suas fraquezas e o convívio familiar pode se transformar em um</p><p>grande momento de decepções para os idosos. As violências e acidentes são eventos que</p><p>resultam de ações ou omissões humanas, de condicionantes sociais e fatores técnicos, que por</p><p>sua presença ou ausência, geram determinado agravo à saúde. Assinale as alternativas que</p><p>contem exemplos de violência:</p><p>a. Negligência, isolamento social, quedas e uso inadequado do dinheiro da pensão</p><p>b. Isolamento social intencional, quedas, uso inadequado do dinheiro da pensão, retirada de</p><p>medicamentos</p><p>c. Uso inadequado do dinheiro da pensão, retirada de medicamentos, negligência e</p><p>isolamento social intencional</p><p>d. Quedas, uso inadequado do dinheiro da pensão, retirada de medicamentos e negligência</p><p>e. Retirada de medicamentos, negligência, isolamento social intencional e quedas.</p><p>14ª Questão (0.33)</p><p>A tentativa de se adequar aos ambientes sociais faz o que os idosos se subjuguem em</p><p>determinadas situações. Esse contexto de humilhação representa violência e maus tratos.</p><p>Assinale a alternativa que representa as principais características dos idosos vitima de violência e</p><p>maus tratos.</p><p>a. Medo de institucionalização permanente, segurança presente na</p><p>sua independência, sentimentos de vergonha e humilhação pelo que esta sendo vivenciado e</p><p>crença de que representa um estorvo para a família ou para o sistema social</p><p>b. Sentimentos de vergonha e humilhação pelo que esta sendo vivenciado, crença de que</p><p>representa um estorvo para a família ou para o sistema social e rotulação de demente ou</p><p>de senil na crença de que não irão acreditar na sua estórias</p><p>c. Sentimentos de vergonha e humilhação pelo que esta sendo vivenciado, crença de que</p><p>representa um estorvo para a família ou para o sistema social, segurança. presente na sua</p><p>independência e rotulação de demente ou de senil na crenca de que não irão acreditar na sua</p><p>estória.</p><p>d. Crença de que representa um estorvo para a família ou para o sistema social, rotulação de</p><p>demente ou de senil na crença de que não irão acreditar na sua estória, medo de</p><p>institucionalização permanente e segurança presente na sua independência,</p><p>e. Rotulação de demente ou de senil na crença de que não irão acreditar na sua estória,</p><p>segurança presente na sua independência, medo de institucionalização permanente e</p><p>sentimentos de vergonha.</p><p>15ª Questão (0.34)</p><p>Carolina, recém formada no curso de Medicina, integrou a equipe de saúde da UBS</p><p>Jatobá, e verificou, por um período de 3 meses, que pacientes já diagnosticados com</p><p>hipertensão arterial</p><p>sistêmica (HAS) procuravam consultas, por demanda</p><p>espontânea, por motivos diversos; e uma grande porcentagem desses hipertensos estava com a</p><p>pressão arterial (PA) elevada, acima do nível considerado como bom controle. Constatou,</p><p>também, que muitos deles haviam feito exames laboratoriais para rotina do hipertenso há mais</p><p>de 2 anos. Diante disso, evidenciou-se de mudar o panorama dessa situação e das demais</p><p>doenças crônicas presentes em seu território de abrangência, advindo pelo processo construtivo</p><p>de aprendizagem na graduação, sobre gestão, integralidade e complexidade na Atenção Primária</p><p>à Saúde e doenças crônicas não transmissíveis.</p><p>A conduta da profissional, deve constar de:</p><p>a. encaminhar os pacientes fora do alvo preconizado como bom controle para acompanhamento</p><p>com especialistas.</p><p>b. solicitar exames de rotina, alterar a medicação e marcar retorno com 30 dias para avaliação</p><p>dos exames e dos valores da PA.</p><p>c. marcar reuniões periódicas com o técnico de enfermagem e o enfermeiro da equipe para que</p><p>sejam repassados os valores da pressão arterial feitas em visitas domiciliares.</p><p>d. realizar educação permanente da equipe visando a aquisição de conhecimentos e</p><p>habilidades para a qualificação do cuidado; articular e associar diversos servicos de saúde</p><p>e os níveis de complexidade.</p><p>e. fazer a estratificação de risco dos pacientes, em conjunto com o enfermeiro, para que possa</p><p>ser feito o agendamento das consultas conforme o risco apresentado.</p><p>16ª Questão (0.33)</p><p>O envelhecimento é um processo natural que começa na concepção e termina na morte. Os</p><p>estudiosos vêem o envelhecimento em termos de processo cronológico, biológico, psicológico e</p><p>social. Essas alterações podem ser influenciadas por eventos da vida, enfermidades, genética e</p><p>fatores sócio-econômicos e de estilo de vida.</p><p>Portanto, a idade fisiológica de uma pessoa reflete o estado de saúde, mas pode ou não refletir a</p><p>idade cronológica.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta o conjunto de fatores que influenciam</p><p>POSITIVAMENTE na idade fisiológica.</p><p>Adequação e regularidade do sono. II- Frequência de consumo de refeições balanceadas. III-</p><p>Atividade Física descontinuada. IV- Hábito de fumar. V- Extensão do consumo de álcool e peso</p><p>Corporal.</p><p>a. l e ll.</p><p>b. Il e III.</p><p>c. II, III, IV e V.</p><p>d. I, II, III e V.</p><p>e. II, Ill e V.</p><p>17ª Questão (0.33)</p><p>De acordo com o caderno de atenção primaria n° 29(ms), Níveis altos do colesterol total (CT) e da</p><p>lipoproteína de baixa densidade de colesterol (LDL-C), assim como baixos níveis de lipoproteína</p><p>de alta densidade de colesterol (HDL-C), são importantes fatores de risco para doença arterial</p><p>coronariana (DAC). Com relação ao rastreamento de dislipidemias assinale a alternativa correta.</p><p>a. Está recomendado o rastreamento das desordens lipídicas em homens com 45 anos ou mais.</p><p>Grau de recomendação B</p><p>b. Esta recomendado o rastreamento das desordens lipídicas em homens acima de 5s anos</p><p>quando se enquadrarem como um grupo de alto risco para doença</p><p>coronariana. Grau de recomendação</p><p>C.</p><p>c. Esta recomendado o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 35 anos ou mais</p><p>quando se enquadrarem como grupo de alto risco para doença</p><p>coronariana. Grau de recomendação A</p><p>d. Está recomendado o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 20 a 45</p><p>anos quando se enquadrarem como um grupo de alto risco para doença coronariana. Grau</p><p>de recomendação B.</p><p>e. Há recomendação contra o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 20 anos</p><p>ou mais se elas não estiverem em grupo alto risco cardiovascular.</p><p>Grau de recomendação A.</p><p>18ª Questão (0.33)</p><p>Senhor Osvaldo, 70 anos, professor aposentado, comparece à Unidade de Saúde com demanda</p><p>de renovação de receita, quando interrogado pela médica, relata perdas urinárias que estão se</p><p>tornando cada vez mais frequentes. Possui diagnóstico de hipertensão e diabetes, porém sem</p><p>acompanhamento regular, fazendo uso irregular de metformina, 850 mg, duas vezes por dia,</p><p>captopril, 50 mg, uma vez por dia e interrompeu o uso de hidroclorotiazida,</p><p>25 mg, uma vez por dia. Devido a essa</p><p>situação, está cada vez mais isolado socialmente, já começando a manifestar humor deprimido.</p><p>Ao exame físico, apresenta-se com pressão arterial (PA) de 160/100 mmHg, glicemia capilar de</p><p>140 e índice de massa corporal (IMC) de 30. Demais aspectos do exame físico dentro da</p><p>normalidade.</p><p>A partir da situação descrita, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.</p><p>I. Trata-se de um caso provável de Incontinência Urinária de Urgência, condição que deve ser</p><p>avaliada na rotina de avaliação global da pessoa idosa;</p><p>PORQUE</p><p>II. Cerca de 30% das pessoas idosas costumam apresentar incontinência e nem sempre a</p><p>referem na avaliação clínica ou por vergonha ou por acharem ser isso</p><p>normal no processo de envelhecimento.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>a. As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas lI não é uma justificativa correta da l.</p><p>c. A assercão l é uma proposição verdadeira e a lI é uma proposição falsa.</p><p>d. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a lI é uma justificativa correta</p><p>da l.</p><p>e. A asserção l é uma proposição falSa e a lI é uma proposição verdadeira.</p><p>19ª Questão (0.34)</p><p>O quadro clínico inicial da doença Covid é caracterizado como Síndrome Gripal (SG). O s</p><p>diagnóstico pode ser feito por investigação clínico-epidemiológica, anamnese e exame físico</p><p>adequado do paciente, caso este apresente sinais e sintomas característicos da covid-19. Deve-</p><p>se considerar o histórico de contato próximo ou domiciliar nos 14 dias anteriores ao</p><p>aparecimento dos sinais e sintomas com pessoas já confirmadas para covid-19. As</p><p>características clínicas não são específicas e podem ser similares àquelas causadas por outros</p><p>vírus respiratórios, que também ocorrem sob a forma de surtos e, eventualmente, circulam ao</p><p>mesmo tempo, tais como influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório,</p><p>adenovírus, outros coronavírus, entre outros.</p><p>Pensando nisso se faz necessário o uso de alguns exames. É correto afirmar:</p><p>a. A Biologia molecular: permite identificar a presença do material genético DNA do vírus SARS-</p><p>CoV-2 em amostras de secreção respiratória, por meio das metodologias de RT-PCR em tempo</p><p>real (RT-qPCR).</p><p>b. Sorologia: detecta anticorpos IgM, IgA e/ou IgE produzidos pela resposta imunologica do</p><p>indivíduo em relação ao vírus SARS-CoV-2, podendo diagnosticar doenca ativa ou pregressa.</p><p>c. Testes rápidos: Estão disponíveis apenas um tipo de teste rápido, de antígeno.</p><p>O teste rápido de antígeno detecta IgM e IgG (fase convalescente), em amostras de sangue total,</p><p>soro ou plasma.</p><p>d. Sorologia: detecta anticorpos IgM, IgA e/ou IgG produzidos pela resposta imunológica</p><p>do indivíduo em relação ao vírus SARS-Cov-2, podendo diagnosticar doença ativa ou</p><p>pregressa.</p><p>e. Testes rápidos: Estão disponíveis dois tipos de testes rápidos, de antígeno e de anticorpo, por</p><p>meio da metodologia de imunocromatografia. O teste rápido de antígeno detecta proteína do</p><p>vírus em amostras coletadas por lavado bronquico, devendo ser realizado na infecção ativa (fase</p><p>aguda) e o teste rápido de anticorpos detecta IgM e IgG (fase convalescente), em amostras de</p><p>sangue total, soro ou plasma</p><p>20ª Questão (0.33)</p><p>Seu David vem para o atendimento na Unidade de Saúde, relatando estar com náuseas há 3</p><p>dias, diarreia e um episódio de vômito. Ao exame: bom estado geral regular, normocorado, sem</p><p>sinais de desidratação, pressão 130/85 mmHg, abdomen globoso por adiposidade, ruídos</p><p>presentes, sem visceromegalias palpáveis e sem sinais de peritonite. Depois de explicar a</p><p>benignidade do quadro e prescrever fármacos sintomáticos a residente questiona sobre a</p><p>necessidade de atestado e o paciente solicita que a médica não inclua o Código Internacional de</p><p>Doenças (CID) e confeccione um atestado de 10 dias. Avalie as asserções a seguir e a relação</p><p>proposta entre elas.</p><p>l. Cabe ao médico a compreensão de quantos dias de afastamento o paciente precisa para que</p><p>haja melhora do quadro clínico presente.</p><p>PORQUE</p><p>II. Segundo o Código de Ética Médica (CEM) é direito do paciente que o CID não seia inserido no</p><p>atestado, porém o médico não pode se negar a confeccionar um documento médico.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.</p><p>a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a ll é uma justificativa correta</p><p>da l.</p><p>b. As asserções l e lI são proposições verdadeiras, mas a ll não é uma justificativa</p><p>correta da l.</p><p>c. A asserção Lé uma proposição verdadeira, e a ll é uma proposição falsa.</p><p>d. A asserção l é uma proposição falsa, e a l é uma proposição verdadeira.</p><p>e. As asserções l e l são proposições falsas.</p><p>21ª Questão (0.34)</p><p>De acordo na Constituição Federal do Brasil de 1988, a saúde é direito de todos e dever do</p><p>Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de</p><p>doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua</p><p>promoção, proteção e recuperação. Ainda no Capítulo relacionado à Saúde afirma que a</p><p>assistência à saúde deve abranger atividades curativas e, prioritariamente, atividades preventivas</p><p>sem prejuizo dos serviços assistenciais. Assinale qual dos princípios doutrinários do Sistema</p><p>Unico de Saúde</p><p>(SUS) configura esta afirmação.</p><p>a. Regionalização da assistência.</p><p>b. Igualdade da assistência.</p><p>c. Integralidade da assistência.</p><p>d. Garantia de acesso aos serviços de saúde no primeiro contato.</p><p>e. Hierarquização das ações de saúde.</p><p>22ª Questão (0.33)</p><p>Em relação a avaliação geral do paciente idoso podemos afirmar que:</p><p>a. Poucas pessoas com mais de 60 anos estão em boas condições de saúde, e, ao envelhecer,</p><p>perdem a capacidade de recuperar-se das doenças de forma rápida ou completa e tornam-se</p><p>suscetíveis a incapacidades e à necessidade de ajuda para seu cuidado pessoal;</p><p>b. É possível melhorar a capacidade funcional mediante reabilitação e estímulo, ou</p><p>evitando novos agravos à saúde;</p><p>c. Do ponto de vista social e psicológico, os idosos são menos heterogêneos que os</p><p>jovens;</p><p>d. A promoção da saúde na velhice deveria dirigir-se apenas para a preservação da saúde mental</p><p>e física, ao amparo social e, não à prevenção de doenças e incapacidades;</p><p>e. Muitas medidas que afetam a saúde dos idosos são peculiares ao setor saúde, sendo</p><p>desnecessárias acões inter-setoriais.</p><p>23ª Questão (0.33)</p><p>A médica Eliana fez uma visita domiciliar para Joana 78 anos de idade, viúva, que mudou-se para</p><p>a casa da filha. Ao avaliar a paciente a médica percebe alguns hematomas e ao questionar a</p><p>paciente e sua filha informam que ela se machucou brincando com o cachorro da casa. A médica</p><p>suspeita da paciente estar vivenciando uma situação de violência.</p><p>O que pode reforçar a suspeita de violência:</p><p>a. demanda elevada aos serviços de saúde, especialmente de urgência</p><p>b. relato de uma queda nos ultimos dois anos ka presenca de purpura</p><p>senil em braços</p><p>d. edema em MMII</p><p>e. Eczema Asteatósico</p><p>24ª Questão (0.33)</p><p>"No que tange aos direitos humanos, podemos compreender que a vulnerabilidade atinge</p><p>indivíduos que não são plenamente reconhecidos como sujeitos de direitos, ou seja, têm seus</p><p>direitos violados. E fundamental reconhecer que certos grupos e indivíduos, embora tenham</p><p>direitos garantidos em alguns ordenamentos jurídicos, na Constituição, leis, decretos, estatutos</p><p>etc., nem sempre possuem os ativos necessários para exercê-los de fato</p><p>Dentre as alternativas abaixo, qual idoso se apresenta mais vulnerável para violência doméstica?</p><p>a. Sexo masculino, sem cônjuge, independente para atividades diárias</p><p>b. Sexo feminino, sem cônjuge, com dependência funcional</p><p>c. Sexo feminino, com cônjuge, com dependência funcional</p><p>d. Sexo masculino, sem cônjuge, com dependência funcional</p><p>e. Sexo feminino, com cônjuge, independente para as atividades diárias</p><p>28ª Questão</p><p>A) Gestantes apresentam menor risco que não gestantes do colo do útero ou seus precursores.</p><p>B) O rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações diferentes de periodicidade e</p><p>faixa etária das demais mulheres</p><p>C) o exame de citologia oncótica cervico-vaginal é proibido em gestantes, pois</p><p>aumenta o risco de aborto</p><p>D) A procura pelo serviço de saúde para realização de pré-natal considerada uma</p><p>oportunidade para o rastreio.</p><p>E) Nenhuma das respostas anteriores.</p><p>29ª Questão (0.34)</p><p>As Doenças Crónicas Não Transmissiveis (DCNM) representam grande carga de doenças no</p><p>mundo. Atingem com mais força as populações</p><p>periféricas e vulneráveis e são bastante desafiadoras aos sistemas de saúde com proposições</p><p>universais. No Brasil, por exemplo, lida-se com a tripla carga de adoecimento enquanto desafios</p><p>adicionais a estas questões. Leis as assertivas ao</p><p>correlatas às DCNT.</p><p>I. É necessário que haja compreensão sobre a transição demográfica ocorrida no</p><p>Brasil, visto que o pais vem se preparando estruturalmente para o envelhecimento dos cidadãos.</p><p>II. A transição nutricional é uma forte aliada ao combate as DCNT, visto que estamos motivados a</p><p>consumir frutas e hortaliças dos produtores locais a preços justos e acessíveis.</p><p>III. A transição epidemiológica brasileira lida com questões ainda pungentes no que tange as</p><p>doenças infecto contagiosas ao passo em que não tem respostas robustas às DCNT.</p><p>Estão corretas.</p><p>A) Apenas I.</p><p>B) Apenas Il.</p><p>C) Apenas III</p><p>D) I e II.</p><p>E) II e III.</p><p>30ª Questão (0.34)</p><p>O câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente entre homens no Brasil, depois do câncer</p><p>de pele não melanoma.</p><p>De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para 2022, são esperados mais de 65 mil</p><p>novos casos. Em 2020, foram registrados 15,8 mil óbitos, segundo dados do SIM (Sistema de</p><p>Informação sobre Mortalidade). O Ministério da Saúde alerta sobre a prevenção e o diagnóstico</p><p>precoce, estratégia que tem por objetivo identificar o tumor na fase inicial. Identique as</p><p>manifestações clínidas mais comuns:</p><p>A) Dificuldade de urinar, demora em iniciar ou finalizar o jato urinário, diminuição do jato</p><p>urinário; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite,presença de sangue na</p><p>urina.</p><p>B) Diminuição do jato urinário; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite;</p><p>presença de sangue, muco e pus na urina.</p><p>C) Dificuldade de urinar; demora em iniciar ou finalizar o jato urinário; presença de secreção</p><p>purulenta; presença de sangue na urina.</p><p>D) Dificuldade de urinar; demora em iniciar ou finalizar o jato urinário, diminuição do jato urinário;</p><p>necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite e prurido uretral.</p><p>E) Jato urinário diminuido, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite; presença</p><p>de sangue na urina e prurido em uretra.</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Estágio Curricular em Atenção Primária em Saúde</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202302 Turma: Data: 30/08/2023</p><p>Prova N2 de APS 2023 II Rot 1</p><p>GABARITO DE PROVA (RESUMIDO)</p><p>PROVA 08957 - CADERNO 001</p><p>Questão Resposta</p><p>001 (A )</p><p>002 (B )</p><p>003 (A )</p><p>004 (C )</p><p>005 (B ) (E )</p><p>006 (E )</p><p>007 (C )</p><p>008 (E )</p><p>009 (E )</p><p>010 (B )</p><p>011 (E )</p><p>012 (D )</p><p>013 (E )</p><p>014 (B )</p><p>015 (C )</p><p>Questão Resposta</p><p>016</p><p>--</p><p>pontuação</p><p>atribuída -</p><p>-</p><p>017</p><p>--</p><p>pontuação</p><p>atribuída -</p><p>-</p><p>018 (A )</p><p>019 (A )</p><p>020 (D )</p><p>021 (A )</p><p>022 (D ) (E )</p><p>023 (E )</p><p>024 (B )</p><p>025 (D )</p><p>026 (C )</p><p>027 (A )</p><p>028 (A )</p><p>029 (E )</p><p>030 (B )</p><p>000089.570016.3cea30.cfb934.8c6139.4828ac.9977a5.fd213 Pgina 1 de 1</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Estágio Curricular em Atenção Primária em Saúde</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202302 Turma: Data: 30/08/2023</p><p>Prova N2 de APS 2023 II Rot 1</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 08957 - CADERNO 001</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>De acordo com Código de Ética Médica, é vedado ao médico: “Negar, ao paciente, acesso a seu</p><p>prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar</p><p>explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio</p><p>paciente ou a terceiros.” Como no caso em questão, a liberação do prontuário não tende a pôr</p><p>em risco João Pedro, então não há por que negar o pedido. Também se destaca no Código de</p><p>Ética Médica que o prontuário deve permanecer “sob a guarda do médico ou da instituição que</p><p>assiste o paciente”.</p><p>https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</p><p>A transição epidemiológica e nutricional é um processo de mudança nos padrões de saúde e</p><p>alimentação de uma população à medida que ocorre desenvolvimento econômico e social. Na</p><p>transição epidemiológica, há uma troca das doenças infecciosas por doenças crônicas não</p><p>transmissíveis, refletindo melhorias nas condições de saúde. Na transição nutricional, ocorre</p><p>uma mudança nos hábitos alimentares, passando de dietas mais tradicionais para o consumo</p><p>crescente de alimentos ultraprocessados e ricos em calorias. Essa transformação tem impactos</p><p>significativos na saúde, contribuindo para o surgimento de problemas como obesidade e</p><p>doenças cardiovasculares.</p><p>Monteiro CA, Mondini L, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Luiz OC, et al. Tendência secular da</p><p>obesidade segundo estratos sociais: 1975-1989. Revista de Saúde Pública, 1994, 28(5):380-</p><p>389. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v28n5/08.pdf. Acesso em: 28 de julho de</p><p>2023.</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 1 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>JUSTIFICATIVA:</p><p>Senescência e senectude são sinônimos e incluem as alterações orgânicas e funcionais</p><p>inerentes ao envelhecimento normal. Já senilidade se refere às modificações determinadas por</p><p>afecções bastante frequentes entre os idosos.</p><p>Seguindo esse raciocínio, a osteoartrose é uma doença muito prevalente no idoso, porém não é</p><p>natural do envelhecimento, logo é classificada como senilidade. O mesmo ocorre com</p><p>demência, catarata, incontinência urinária ou mesmo câncer. Presbiopia, presbiacusia,</p><p>alterações tróficas cutâneas ou genitais são naturais do envelhecimento dos sistemas orgânicos</p><p>aos quais pertencem, logo podem ser definidas como senescência.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</p><p>Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia</p><p>Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>Medcel. Geriatria v.1. 2020.</p><p>4ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Está recomendado o rastreamento de diabetes em adultos assintomáticos com PA</p><p>sustentada maior que 135/80 mmHg, não se aplicando a outros critérios como obesidade,</p><p>história familiar nem faixa etária (Grau de recomendação B), porém a medida elevada da PA do</p><p>paciente foi um evento isolado. Está recomendado o rastreamento da hipertensão arterial em</p><p>todos os adultos (acima de 18 anos) sem o conhecimento de que sejam hipertensos (Grau</p><p>de recomendação A), e não apenas quando estes estiverem sintomáticos; Está recomendado</p><p>fortemente</p><p>o rastreamento das desordens lipídicas em homens com 35 anos ou mais (Grau</p><p>de recomendação A); Recomenda-se o rastreamento de todos os pacientes adultos e crianças</p><p>maiores de seis anos para obesidade e a oferta de intervenções de aconselhamento e de</p><p>mudança de comportamento para sustentar a perda de peso (Grau de recomendação B) e, no</p><p>item D, alega-se que o IMC do paciente está em sobrepeso, afirmativa esta falsa; Está</p><p>recomendado o rastreamento do tabagismo em todos os adultos, incluídas as gestante (Grau</p><p>de recomendação A), recomenda-se também o rastreamento e intervenções de</p><p>aconselhamento na atenção primária para reduzir o uso inadequado de álcool em adultos,</p><p>incluindo mulheres grávidas (Grau de recomendação B), o paciente é sabidamente tabagista e</p><p>etilista, não encontra-se em fase de contemplação, porém também não se pode impetrar a</p><p>internação compulsória, antes do aconselhamento médico.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Da Saúde, Ministério, Caderno de Atenção Básica Nº 29 –</p><p>Rastreamento, Brasília-DF, 2010</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 2 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>Em 19/9/1990 foi assinada a Lei nº 8080 que dispõe sobre as condições para a</p><p>promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos</p><p>serviços correspondentes, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>Equidade (principio doutrinário): o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades.</p><p>Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais</p><p>e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar</p><p>desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior</p><p>Integralidade (principio doutrinário): este princípio considera as pessoas como um</p><p>todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração</p><p>de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a</p><p>reabilitação.</p><p>Regionalização (principio organizacional) – SUS adaptado e organizado diferentemente</p><p>em cada região (cidade/estado).</p><p>6ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>JUSTIFICATIVA:</p><p>A intervenção mais bem estudada em relação à síndrome da fragilidade é a prática de atividade</p><p>física. A literatura evidencia, em seu conjunto, que o treinamento de força isolado pode</p><p>melhorar este parâmetro, mas, no conjunto, aumenta o risco de lesões e não promove a</p><p>melhora global do paciente. A combinação de treinamento de força com exercícios para</p><p>flexibilidade, equilíbrio e capacidade aeróbica mostra mais benefícios nos estudos realizados até</p><p>o momentoSuplementações com hormônio de crescimento, DHEA, progestógenos e outros</p><p>tratamentos hormonais não se mostraram benéficas, os efeitos colaterais suplantando, de uma</p><p>maneira geral, os benefícios. A suplementação alimentar isolada, conquanto importante para a</p><p>manutenção do estado nutricional e promoção de sua melhoria, não apresenta benefícios bem</p><p>demonstrados. Para a prevenção secundária devem ser considerados, além dos itens</p><p>anteriores, a prevenção de quedas, no entanto, esse não é o item mais importante para a</p><p>abordagem da síndrome de fragilidade.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</p><p>Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia</p><p>Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A vigilância epidemiológica é o principal instrumento para planejamento em saúde. As doenças</p><p>notificáveis são as transmissíveis. Qualquer cidadão pode notificar uma doença às autoridades</p><p>sanitárias.</p><p>Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de</p><p>Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de</p><p>Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília: Ministério da</p><p>Saúde, 2009.</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 3 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>Tanto o Brasil quanto diversos países da América Latina estão experimentando, nos últimos 20</p><p>anos, uma transição nutricional que acompanha as transições demográfica e epidemiológica.</p><p>Chama a atenção o marcante aumento na prevalência de obesidade nos diversos subgrupos</p><p>populacionais para quase todos os países latino-americanos. Assim, a obesidade se consolidou</p><p>como agravo nutricional associado à alta incidência de doenças cardiovasculares, câncer e</p><p>diabetes, influenciando sobremaneira o perfil de morbimortalidade das populações. Estudos</p><p>confirmam a magnitude crescente da obesidade em crianças, adolescentes, adultos e mulheres</p><p>em idade reprodutiva. Os determinantes são o estilo de vida sedentário e o consumo de dietas</p><p>inadequadas. A obesidade deixou de ser um problema presente apenas nos países</p><p>desenvolvidos, passando a afetar cada vez mais os grupos populacionais menos favorecidos;</p><p>assim, passa a demandar intervenções e apoio governamental para a implementação de ações</p><p>claras para a promoção da saúde física, do controle do peso e da ingestão de alimentos</p><p>saudáveis.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</p><p>Medcel, apostila 6, Transição epidemiológica, demográfica e nutricional.</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>DE ACORDO COM O TRATADO DE GERIATRIA, A SINDROME DE IMOBILIZAÇÃO NA PESSOA</p><p>IDOSA CONSISTE EM UM COMPLEXO DE SINAIS E SINTOMAS RESULTANTES DA SUPRESSÃO DE</p><p>TODOS OS MOVIMENTOS ARTICULARES, QUE, POR CONSEGUINTE PREJUDICA A MUDANÇA</p><p>POSTURAL.</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A resposta correta é letra B. Apesar do diagnostico prévio de asma, os sintomas no momento</p><p>da avaliação são característicos de quadros mais complicados que uma exacerbação da asma,</p><p>que é caracterizado por inflamação brônquica. A taquipneia, febre, tosse, somados a</p><p>crepitações pulmonares, sugerem que além do provável broncoespasmo, uma infecção</p><p>pulmonar está presente. Além disso, Sinais de toxemia (taquipneia, taquicardia, hipoxemia e</p><p>hipotensão) geralmente sugerem pneumonia, e não broncoespasmo ou bronquite agudos.</p><p>Referencia:</p><p>Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias. Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v.</p><p>11ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 4 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>JUSTIFICATIVA:</p><p>A reposta correta é a letra E, pois o paciente acima de 75 anos não tem indicação de exames</p><p>de rastreamento, conforme Duncan p. 638. O Tratado de Medicina de Família e Comunidade</p><p>(capítulo 72) da mesma forma orienta que a partir de 75 anos não há orientação para</p><p>rastreamento de câncer de colon, nem há evidências que embasem rastreamento de outras</p><p>doenças nesta faixa etária acima dos 75 anos. O CAB Rastreamento do MS aponta a mesma</p><p>orientação de não mais fazer exames de rastreamento após os 75 anos.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.</p><p>Caderno de Atenção Básica 29: rastreamento. Brasília, 2010.</p><p>DUNCAN BB; SCHMIDT MI; GIUGLIANI ERJ; DUNCAN MS; GIUGLIANI C, organizadores. Medicina</p><p>Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4 ed. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 2013.</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José M C.; DIAS, Lêda C. Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade - 2 volumes: princípios, formação e prática. [Digite o Local da Editora]: Grupo A,</p><p>2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 18 set. 2022.</p><p>12ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Perceba que a pessoa teve acesso a cuidados em serviços de diferentes complexidades e</p><p>densidades tecnológicas, de acordo com as necessidades – o que configura o princípio da</p><p>hierarquização.</p><p>Além disso, os atendimentos ocorreram em diferentes locais: sua cidade, cidade vizinha e na</p><p>capital do estado. Ele foi cuidado dentro da rede de atenção à saúde (RAS).</p><p>Uma Rede de Atenção à Saúde (RAS) consiste em uma organização de serviços e ações em</p><p>saúde, de diferentes níveis tecnológicos, que busca garantir a integralidade do cuidado, com</p><p>apoio</p><p>técnico, logístico e de gestão, compreendida em uma região de saúde ou mais de</p><p>uma. Se a RAS está contida em uma ou mais regiões de saúde, ela representa o fenômeno da</p><p>regionalização.</p><p>Portanto, hierarquização e regionalização respondem ao enunciado.</p><p>Referências:</p><p>1) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm</p><p>2)https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8080-19-setembro-1990-365093</p><p>publicacaooriginal-1-pl.html</p><p>3) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm</p><p>13ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 5 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>Quimioprofilaxia com antiviral é uma estratégia complementar à imunização para a prevenção</p><p>de infecção pelo vírus influenza.</p><p>O uso profilático de inibidores da neuraminidase pode reduzir o risco de adquirir a infecção em</p><p>cerca de 70 a 90%, desde que iniciado precocemente (até 48 horas após o último contato com</p><p>caso suspeito ou confirmado).</p><p>É recomendada para indivíduos não imunizados que são portadores de condições de risco para</p><p>doença grave por influenza, como trabalhadores da saúde ou institucionalizados. Além da</p><p>ausência de vacinação, lembre-se que imunossupressão grave pode interferir com a eficácia da</p><p>vacina.</p><p>Tenho certeza que Laura não foi vacinada , pois a primira dose é aplicada com 6 meses , logo</p><p>ela tem indicação de quimioprofilaxia . O restante dos contactantes não poderei fazer a mesma</p><p>medida pois não conheço o status vacinal dos mesmos .</p><p>Referências:</p><p>1. Eccles, R. (2005). Understanding the symptoms of the common cold and influenza.</p><p>The Lancet Infectious Diseases, 5(11), 718-725. doi:10.1016/S1473-</p><p>3099(05)70270-X</p><p>2. Turner, R. B. (2009). The common cold: effects of cooling, moistening, and</p><p>anticholinergic treatments. Current Allergy and Asthma Reports, 9(6), 452-457.</p><p>doi:10.1007/s11882-009-0067-6</p><p>3. Jefferson, T., Del Mar, C. B., Dooley, L., Ferroni, E., Al‐Ansary, L. A., Bawazeer, G. A., .</p><p>. . Jones, M. A. (2015). Physical interventions to interrupt or reduce the spread of</p><p>respiratory viruses. Cochrane Database of Systematic Reviews, (2).</p><p>doi:10.1002/14651858.CD006207.pub3</p><p>4. Eccles, R. (2005). Mechanisms of the symptoms of the common cold and influenza.</p><p>British Journal of Hospital Medicine, 66(10), 572-575.</p><p>doi:10.12968/hmed.2005.66.10.21904</p><p>14ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Referencia:</p><p>Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de</p><p>setembro de 2018 , modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019. Brasília:</p><p>Conselho Federal de Medicina, 2019.</p><p>Disponível em: https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf</p><p>15ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 6 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o</p><p>exame citopatológico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e,</p><p>se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos. O</p><p>início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm</p><p>atividade sexual. O rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado. Os exames periódicos</p><p>devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença</p><p>neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando essas mulheres tiverem pelo menos dois exames</p><p>negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Para mulheres com mais 64 anos de idade e</p><p>que nunca se submeteram ao exame citopatológico, deve-se realizar dois exames com</p><p>intervalo de um a três anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser</p><p>dispensadas de exames adicionais.</p><p>Referência: Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto</p><p>Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância.</p><p>Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de</p><p>Janeiro: INCA, 2016.</p><p>16ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</p><p>A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os</p><p>profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de</p><p>controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas</p><p>sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa</p><p>área geográfica ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se</p><p>em importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos</p><p>serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das</p><p>Doenças Transmissíveis. Guia de Vigilância Epidemiológica. 8ª ed. Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2018. Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_8ed.pdf. Acesso em:</p><p>28 de julho de 2023.</p><p>17ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>JUSTIFICATIVA:</p><p>A síndrome de fragilidade tem base em um tripé composto por desregulação neuroendócrina,</p><p>sarcopenia e disfunção imunológica.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:</p><p>Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia</p><p>Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>18ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 7 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência nos idoso,</p><p>correspondendo a cerca de 90% das causas.</p><p>A prevalência de déficit sensoriais crescem exponencialmente com a idade, cerca de 40% das</p><p>pessoas com tal declínio tem 65 anos ou mais.</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de</p><p>Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019.</p><p>9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07</p><p>mar. 2022.</p><p>19ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>De acordo com o Ministerio da Saúde as DCNT apresentam curso clínico que muda ao longo do</p><p>tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem</p><p>intervenções com o uso de tecnologias leves, leve-duras e duras, associadas a mudanças de</p><p>estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva à cura.</p><p>20ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 8 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>A rinossinusite aguda caracteriza-se por início repentino com rinorreia hialina ou mucoide,</p><p>obstrução nasal, espirros e irritação na garganta. Tosse e febre podem ocorrer. Embora a febre</p><p>não seja sintoma predominante em crianças nem em adultos, quando ocorre, costuma ser</p><p>baixa, mas eventualmente pode ser alta, mesmo quando não há infecção bacteriana</p><p>secundária. O nariz, a orofaringe e as membranas timpânicas podem ficar hiperemiados. Depois</p><p>dos primeiros dias, é comum a secreção nasal ficar mais espessa e esverdeada, em</p><p>decorrência da destruição de células epiteliais e de neutrófilos. Algumas vezes, esse achado é</p><p>precipitadamente interpretado como infecção bacteriana. Os sintomas do resfriado comum são</p><p>mais intensos até os primeiros três dias e costumam regredir por volta do sétimo ao décimo</p><p>dia, podendo persistir tosse por alguns dias. A infecção bacteriana (rinossinusite bacteriana)</p><p>deve ser suspeitada quando os sintomas persistem após 10-14 dias, momento em que já se</p><p>esperaria regressão da clínica em um quadro viral, ou quando os sintomas pioram após o quinto</p><p>dia de evolução. A maioria das pessoas com RSA é diagnosticada e tratada nas unidades de</p><p>saúde de atenção primária. Na prática clínica, mesmo para profissionais experientes, uma das</p><p>dificuldades mais comuns é a diferenciação entre resfriado (rinossinusite viral), rinite alérgica</p><p>aguda e rinossisusite bacteriana. Dados clínicos sugestivos de atopia, quadros semelhantes</p><p>anteriores, história familiar e fatores precipitantes podem ajudar a pensar na etiologia alérgica.</p><p>Já na</p><p>diferenciação entre quadros virais de bacterianos, são dados importantes o tempo de</p><p>evolução e a gravidade do quadro. O diagnóstico habitualmente é clínico, sem necessidade de</p><p>exames complementares. Estudos de imagem dos seios não estão indicados, exceto quando</p><p>se objetiva avaliar a possibilidade de complicações ou quando a pessoa apresenta persistência</p><p>dos sintomas após o tratamento medicamentoso. A desobstrução dos seios paranasais e a</p><p>erradicação do agente etiológico são os principais objetivos do tratamento das rinossinusites. O</p><p>resfriado comum (rinossinusite viral) é doença autolimitada e requer apenas tratamento de</p><p>suporte com analgésico e antitérmicos, ingesta hídrica adequada, lavagem nasal com solução</p><p>salina, descongestionantes tópicos e sistêmicos, mucolíticos, além de corticóides tópicos e</p><p>sistêmicos em caso de atopia e edema importante da mucosa nasal. Revisões sistemáticas</p><p>recentes mostraram que a suplementação de vitamina C não traz benefícios para a prevenção</p><p>ou a redução dos sintomas de rinossinusite. Antibióticos na RS bacteriana são usados com os</p><p>objetivos de erradicar a bactéria do local da infecção, diminuir a duração dos sintomas, prevenir</p><p>complicações e evitar que o processo se torne crônico. A escolha do antibiótico é empírica,</p><p>baseada nos agentes etiológicos mais prováveis em cada situação.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Da Saúde, Ministério, Caderno de Atenção Básica Nº 28,</p><p>Acolhimento à Demanda Espontânea - Queixas mais comuns na Atenção Básica, volume II.</p><p>Brasília – DF, 2013</p><p>21ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Referencia</p><p>Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias. Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v. Cap 66.</p><p>22ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 9 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>A síndrome da fragilidade do idoso representa uma condição resultante do declínio das reservas</p><p>fisiológicas e funcionais em diversos sistemas associada ao envelhecimento, proporcionando</p><p>menor tolerância fisiológica e psicológica aos estressores e exposição a risco elevado de</p><p>eventos adversos à saúde física e mental. Existem alguns escores para determinar seu</p><p>diagnostico, com destaque no ´´fenótipo de fragilidade``, que avalia os itens:</p><p>- perda de peso: autorrelato de perda de peso não intencional no último ano superior a 4kg ou</p><p>5% do peso.</p><p>- exaustão</p><p>- nível de atividade física: gasto calórico</p><p>para recomendar o exame de</p><p>toda a pele para diagnóstico precoce de câncer de pele na população geral.</p><p>Referências:</p><p>1. U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF): O USPSTF é uma organização</p><p>independente que fornece diretrizes baseadas em evidências para rastreamento de</p><p>doenças nos Estados Unidos. Seu site oficial contém recomendações atualizadas para</p><p>rastreamento de diversas condições: https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/</p><p>2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC): O CDC é uma agência federal dos</p><p>Estados Unidos que fornece orientações e recomendações sobre saúde pública. O site</p><p>do CDC contém informações sobre rastreamento de doenças, incluindo diretrizes</p><p>atualizadas: https://www.cdc.gov/</p><p>3. World Health Organization (WHO): A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma</p><p>agência especializada das Nações Unidas que fornece orientações e diretrizes globais</p><p>de saúde. O site da OMS contém informações sobre rastreamento de doenças em</p><p>diferentes países e contextos: https://www.who.int/</p><p>4. Ministério da Saúde do Brasil: O Ministério da Saúde do Brasil possui diretrizes e</p><p>recomendações específicas para rastreamento de doenças no país. Você pode</p><p>acessar informações atualizadas sobre rastreamento no site oficial do ministério:</p><p>https://www.saude.gov.br/</p><p>28ª QUESTÃO</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 13 de 15</p><p>Resposta comentada:</p><p>De acordo com a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e</p><p>Transexuais (2013) deve ter como orientação a coleta do papanicolau como prevenção.</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf</p><p>29ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Existe boa evidência de que a dosagem dos lipídios séricos pode identificar homens e mulheres</p><p>assintomáticas que são elegíveis para a terapia preventiva. Níveis altos do colesterol total (CT) e</p><p>da lipoproteína de baixa densidade de colesterol (LDL-C), assim como baixos níveis de</p><p>lipoproteínade alta densidade de colesterol (HDL-C), são importantes fatores de risco para</p><p>doença arterial coronariana (DAC). O risco de DAC é maior naqueles em que há combinação de</p><p>fatores de riscos. O risco de doença arterial coronariana em 10 anos é menor em homens</p><p>jovens e nas mulheres que não tenham outros fatores de risco, mesmo na presença de</p><p>anormalidade lipídicas. Está recomendado fortemente o rastreamento das desordens lipídicas</p><p>em homens com 35 anos ou mais. Grau de recomendação A. Recomenda-se também o</p><p>rastreamento das desordens lipídicas em homens com 20 a 35 anos quando se enquadrarem</p><p>como um grupo de alto risco para doença coronariana. Grau de recomendação B.Não há</p><p>recomendação contra ou a favor do rastreamento das desordens lipídicas em homens com 20</p><p>a 35 anos se eles não estiverem em grupo alto risco cardiovascular. Grau de recomendação C.</p><p>Recomenda-se fortemente o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 45 anos</p><p>ou mais quando se enquadrarem como grupo de alto risco para doença coronariana.Grau de</p><p>recomendação A. Recomenda-se também o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres</p><p>com 20 a 45 anos quando se enquadrarem como um grupo de alto risco para doença</p><p>coronariana. Grau de recomendação B. Não há recomendação contra ou a favor do</p><p>rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 20 anos ou mais se elas não estiverem</p><p>em grupo alto risco cardiovascular. Grau de recomendação C.</p><p>Referência: Caderno de Atenção Primária Nº 29 – Rastreamento; Página 47 a 49.</p><p>30ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A diminuição do número de receptores colinérgicos que acontece nos idosos os predispõe a</p><p>sintomas como os apontados por uma ação mais acentuada do sistema nervoso simpático</p><p>(visão turva, rubor facial, taquicardia, boca seca) e outros, como obstipação intestinal, sensação</p><p>de plenitude pós prandial. mencionou dificuldade de concentração, problemas de memória e</p><p>episódios de confusão mental. Além disso, ela relatou uma diminuição gradual da força</p><p>muscular e da mobilidade. A diminuição do número de receptores colinérgicos é uma alteração</p><p>fisiológica comum no envelhecimento. Isso pode resultar em um desequilíbrio no sistema</p><p>colinérgico, que é responsável por funções como a memória, a atenção e a coordenação</p><p>muscular.</p><p>A amitriptilina e o tramadol são medicamentos com diferentes mecanismos de ação e não têm</p><p>um efeito direto sobre os receptores colinérgicos. No entanto, é importante considerar os</p><p>possíveis efeitos colaterais desses medicamentos, que podem ter impacto indireto nos</p><p>receptores colinérgicos.</p><p>A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico que atua principalmente inibindo a recaptação de</p><p>neurotransmissores, como a noradrenalina e a serotonina, resultando em um aumento da</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 14 de 15</p><p>disponibilidade dessas substâncias no cérebro. Embora não esteja diretamente relacionada aos</p><p>receptores colinérgicos, a amitriptilina pode ter efeitos anticolinérgicos, bloqueando os</p><p>receptores colinérgicos muscarínicos, o que pode levar a efeitos colaterais como boca seca,</p><p>visão turva, taquicardia e confusão mental, especialmente em doses mais elevadas.</p><p>Por outro lado, o tramadol é um analgésico opioide que atua principalmente nos receptores</p><p>opioides mu no sistema nervoso central para aliviar a dor. O tramadol não tem um efeito direto</p><p>sobre os receptores colinérgicos. No entanto, assim como a amitriptilina, o tramadol pode ter</p><p>efeitos colaterais anticolinérgicos, como boca seca e visão turva, embora sejam menos comuns</p><p>em comparação com os opioides tradicionais.</p><p>É importante ressaltar que os efeitos colaterais mencionados podem ser mais intensos ou ter</p><p>maior probabilidade de ocorrer em pacientes idosos devido a alterações fisiológicas no</p><p>envelhecimento, como a diminuição do número de receptores colinérgicos, mencionada</p><p>anteriormente. Por esse motivo, é fundamental que os médicos ajustem a dose e monitorem</p><p>de perto os idosos que recebem esses medicamentos, a fim de evitar efeitos colaterais</p><p>indesejados e garantir a segurança do paciente.</p><p>A diminuição dos receptores colinérgicos no envelhecimento é amplamente documentada na</p><p>literatura científica. Aqui estão algumas referências que podem ajudar a aprofundar o tema:</p><p>Referências:</p><p>1. McGeer, P. L., McGeer, E. G. (1998). The cholinergic neurotransmitter system in</p><p>human aging and dementia. In: Fisher A., Hanin I., Yoshida M. (eds) Alzheimer Disease.</p><p>Research and Perspectives in Alzheimer's Disease. Springer, Boston, MA.</p><p>2. Drukarch, B., Schepens, E., Jongenelen, C. A., Stoof, J. C., Langeveld, C. H., & Van</p><p>Muiswinkel, F. L. (1995). Survival of human cholinergic neurons: selective role for Bcl-2</p><p>over Bax and p53 genes. Journal of Neurochemistry, 65(2), 656-664.</p><p>3. McGeer, P. L., McGeer, E. G. (2001). Inflammatory processes in Alzheimer's disease.</p><p>Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry, 25(4), 1285-1299.</p><p>4. Buccafusco, J. J. (2009). The cholinergic hypothesis of age and Alzheimer's disease-</p><p>related cognitive deficits: recent challenges and their implications for novel drug</p><p>development. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, 331(3), 666-</p><p>679.</p><p>5. Hampel, H., Mesulam, M. M., Cuello, A. C., Farlow, M. R., Giacobini, E., Grossberg, G.</p><p>T., ... & Zetterberg, H. (2018). The cholinergic system in the pathophysiology and</p><p>treatment of Alzheimer's disease. Brain, 141(7), 1917-1933.</p><p>000089.570016.8f6123.c4babd.24325a.c17491.29c9aa.ce77b Pgina 15 de 15</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Estágio Curricular em Atenção Primária em Saúde</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202302 Turma: Data: 29/11/2023</p><p>Prova N2 de APS 2023 II Rot 3</p><p>GABARITO DE PROVA (RESUMIDO)</p><p>PROVA 10196 - CADERNO 001</p><p>Questão Resposta</p><p>001 (A )</p><p>002 (D )</p><p>003 (C )</p><p>004 (E )</p><p>005 (B )</p><p>006 (A )</p><p>007 (C )</p><p>008</p><p>--</p><p>pontuação</p><p>atribuída -</p><p>-</p><p>009 (B )</p><p>010 (D )</p><p>011 (C )</p><p>012 (C )</p><p>013 (C )</p><p>014 (A )</p><p>015</p><p>--</p><p>pontuação</p><p>atribuída -</p><p>-</p><p>Questão Resposta</p><p>016 (D )</p><p>017 (D )</p><p>018</p><p>(C )</p><p>019 (B )</p><p>020 (E )</p><p>021 (C )</p><p>022 (A )</p><p>023 (E )</p><p>024 (E )</p><p>025 (A )</p><p>026 (B )</p><p>027 (E )</p><p>028 (B )</p><p>029 (C )</p><p>030 (B )</p><p>000101.96001e.0e80d2.9a5190.e98fa5.e32068.8722e5.b4e4a Pgina 1 de 1</p><p>CURSO DE MEDICINA - AFYA</p><p>NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Estágio Curricular em Atenção Primária em Saúde</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202302 Turma: Data: 29/11/2023</p><p>Prova N2 de APS 2023 II Rot 3</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 10196 - CADERNO 001</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Segundo o manual do Ministério da Saúde, temos com exame da rotina complementar mínima: dosagem de</p><p>glicose, Eletrocardiograma, colesterol total, HDL, triglicerídeos, LDL, creatinina, urina tipo 1, dosagem de</p><p>potássio e fundoscopia.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>A relação entre melhoria significativa na situação econômica local e o aumento na taxa de prevalência de</p><p>doenças cardiovasculares e suas sequelas pode parecer contraditória à primeira vista, mas é um fenômeno</p><p>complexo que pode ser explicado por vários fatores interligados. Vou explicar os principais pontos a serem</p><p>considerados:</p><p>1. Estilo de Vida e Comportamento: À medida que a situação econômica melhora, as pessoas</p><p>tendem a adotar um estilo de vida mais sedentário e indulgente. Isso pode incluir o consumo</p><p>excessivo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sal, bem como a redução da</p><p>atividade física, devido ao acesso a dispositivos eletrônicos e transporte motorizado. Esses</p><p>fatores aumentam o risco de obesidade, hipertensão, diabetes e outros fatores de risco para</p><p>doenças cardiovasculares.</p><p>2. Alimentação de Baixa Qualidade: Com a melhoria econômica, a disponibilidade de alimentos</p><p>altamente processados e pouco saudáveis muitas vezes aumenta. A alimentação inadequada,</p><p>rica em calorias vazias e pobres em nutrientes essenciais, contribui para o desenvolvimento de</p><p>doenças cardiovasculares.</p><p>3. Estresse: A melhoria econômica muitas vezes está associada a um aumento na carga de</p><p>trabalho, competitividade e estresse. O estresse crônico pode ter efeitos adversos sobre o</p><p>sistema cardiovascular, aumentando a pressão arterial, contribuindo para a inflamação e</p><p>desencadeando problemas cardiovasculares.</p><p>4. Acesso a Cuidados Médicos e Diagnóstico: Embora a melhoria econômica possa trazer</p><p>melhores serviços de saúde, isso também pode significar que mais pessoas são diagnosticadas</p><p>com doenças cardiovasculares devido a um maior acesso aos serviços de saúde. Portanto, o</p><p>aumento aparente na prevalência pode ser parcialmente atribuído a um diagnóstico mais eficaz.</p><p>5. Transição Epidemiológica: À medida que uma sociedade se desenvolve economicamente, ela</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 1 de 17</p><p>passa por uma transição epidemiológica, onde as doenças infecciosas diminuem em importância</p><p>e as doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, se tornam mais</p><p>prevalentes.</p><p>6. Acesso a Comportamentos de Risco: Com uma situação econômica melhor, as pessoas</p><p>podem ter mais acesso a comportamentos de risco, como o consumo de tabaco e álcool em</p><p>excesso, o que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.</p><p>7. Poluição e Urbanização: O crescimento econômico muitas vezes leva a uma maior</p><p>urbanização e industrialização, resultando em poluição do ar e da água, bem como em mudanças</p><p>nos padrões de</p><p>A Transição Epidemiológica é o processo de mudança no perfil de morbidade de uma população (incidência</p><p>e prevalência de doenças), o que consequentemente leva também à mudança no perfil de mortalidade. taxa</p><p>de prevalência de doenças não transmissíveis, incluindo as doenças cardiovasculares (hipertensão arterial</p><p>sistêmica, acidente vascular encefálico, entre outros) aumenta com a transição epidemiológica.</p><p>Há diminuição tanto da taxa de incidência como da taxa de mortalidade por doenças infecciosas. Aqui cabe</p><p>uma observação: O Brasil vive um processo lento de transição epidemiológica, o que leva a uma tripla</p><p>carga de doenças. Dessa forma, as doenças infecciosas ainda são incidentes, dividindo espaço com as</p><p>doenças crônicas não transmissíveis e suas respectivas agudizações.</p><p>Há um aumento da taxa de incidência de internações por causas externas, incluindo violência,</p><p>principalmente no sexo masculino.</p><p>Infelizmente, ainda não temos o controle da tuberculose e da hanseníase, embora tenhamos a diminuição</p><p>das mortes por causas pré-natais e perinatais.</p><p>Referência:</p><p>Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/Hygeia153248614</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 2 de 17</p><p>Resposta comentada:</p><p>A finalidade da vigilância epidemiológica está em recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle</p><p>das doenças ou agravos, é preciso termos acesso aos dados de morbidade. Os dados de morbidade</p><p>contemplam as características dos indivíduos que possuem determinada doença ou agravo. A partir desses</p><p>dados, é possível avaliar como determinada doença comporta-se em uma população exposta. Por isso,</p><p>essa informação é um dos pontos de partida para a definição das ações da vigilância epidemiológica.</p><p>União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais. Vamos</p><p>avaliar as competências das três esferas do governo em relação a este tema. Veja o que está previsto nos</p><p>trechos dos artigos 16, 17 e 18 da Lei no 8.080, de 1990:</p><p>Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: (...)</p><p>VI - Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;</p><p>(...)</p><p>Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias</p><p>especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção</p><p>estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. (...)</p><p>Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: (...)</p><p>V - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:</p><p>1. a) de vigilância epidemiológica;</p><p>Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: (...)</p><p>IV - executar serviços:</p><p>1. de vigilância epidemiológica;</p><p>sem dados não há como produzir informações. A coleta de dados é fundamental para que a vigilância</p><p>epidemiológica possa desempenhar seu papel. Portanto, o cumprimento das funções de vigilância</p><p>epidemiológica depende da disponibilidade de dados.</p><p>os estados e municípios também podem acrescentar doenças ou agravos na lista de notificação</p><p>compulsória que contemplam doenças de relevância sanitária e epidemiológica.</p><p>Referência:</p><p>Ministério da Saúde. (2006). Guia de Vigilância Epidemiológica. Disponível em:</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf</p><p>4ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Os casos de mortes violentas devem ser encaminhado ao IML.</p><p>Referência:</p><p>GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 9788582715369. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07 mar. 2022.</p><p>000101.960019.9271fa.c24bbd.4c83c4.96febd.3935bb.90d30 Pgina 3 de 17</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>Resposta comentada:</p><p>Na área oncológica, o diagnóstico precoce é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas,</p><p>ao contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer. Por essa razão, o conceito de</p><p>diagnóstico precoce é por vezes nomeado de down-staging (WHO, 2007, p. 3). É importante que a</p><p>população em geral e os profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta dos cânceres mais comuns</p><p>passíveis de melhor prognóstico se descobertos no início. No caso do câncer de</p>