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INTEGRADORA 3 - 22 1 SEM GABARITO

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Livia Silva

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Questões resolvidas

Criança de sete anos é levada por sua mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro. De acordo com a mesma, o paciente há quatro dias vem apresentando febre com elevação progressiva da temperatura, acompanhada por tosse produtiva, e coriza. O que chamou a atenção e a fez procurar atendimento foi o surgimento de manchas avermelhadas que se espalharam pelo corpo. De acordo com a avaliação do médico pode tratar-se de sarampo.
De acordo com o quadro clínico descrito e a imagem acima, assinale a alternativa que apresenta a melhor descrição das lesões do paciente.
Petéquias e equimoses disseminadas.
Manchas e pápulas eritematosas confluentes e disseminadas.
Pústulas isoladas e disseminadas.
Vesículas confluentes e crostas.

Pedro tem 46 anos de idade, chegou a um pronto atendimento com fadiga e dificuldade de respirar. Na triagem a equipe identificou taquipneia, retração intercostal, respiração ruidosa e sudorese intensa, a partir dos sinais identificou o paciente com a pulseira vermelha na classificação de risco. No atendimento médico, constatou-se palidez cutânea; esforço respiratório com batimentos de asas de nariz e extremidades frias; FC 150 bpm; FR 30 irpm; Temp. 36,7ºC. O exame de tórax mostrou tiragem intercostal e subdiafragmática, além de dispneia. O abdome estava abaulado e a palpação mostrou hepatoesplenomegalia dolorosa; as extremidades apresentavam-se frias e com discreto edema de membros inferiores.
Sobre a relação entre as manifestações clínicas da insuficiência cardíaca (IC) e os achados radiológicos, assinale a alternativa correta.
Os miócitos cardíacos, principalmente os que estão localizados no pericárdio, frequentemente mostram alterações degenerativas avançadas em imagens.
Na IC o volume diastólico final (pós-carga) aumenta, promovendo o aumento da força de contração, ratificada pela hipotransparência radiológica.
Com a pós-carga aumentada, o coração é sobrecarregado e se contrai com mais força, resultando em um ciclo de feedback positivo, mostrado na imagem.
O aumento do ventrículo esquerdo resulta em uma borda alongada do coração esquerdo com o ápice apontando para baixo, evidenciado na radiografia de tórax.

Em uma reunião do grupo de idosos, a Equipe de Saúde da Família (ESF) realiza uma roda de conversa sobre Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e hábitos de vida saudável. Após a conversa, a ESF realiza a aferição da pressão arterial (PA) de todos os idosos. Os estudantes de Medicina acompanham a ESF durante toda a atividade e o médico solicita que um dos estudantes realize a aferição da PA de um dos idosos, identificando o valor de 150 x 90 mmHg.
Sobre a situação descrita e como os estudantes devem proceder, assinale a alternativa correta:
Antes de iniciar o procedimento, o estudante deve indagar o paciente sobre estar de bexiga cheia, não podendo o paciente ter fumado, ingerido bebida alcóolica ou praticado exercício nos últimos 10 minutos.
O manguito do esfigmomanômetro deve ser posicionado no nível do coração, podendo estar por cima das roupas que garroteiam o braço, e a palma da mão deve estar voltada para cima com o antebraço apoiado, as pernas descruzadas e os pés apoiados no chão.
Os valores pressóricos de normalidade da pressão arterial variam de 120-139 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 80-89 mmHg para PAD. Assim, a PA 150 x 90 mmHg pode ser considerada alterada, e são recomendadas novas medidas para fechar o diagnóstico de HAS.
A aferição da PA deve ser realizada em duas etapas: A primeira pela palpação do pulso radial. A segunda medida é realizada com o auxílio do estetoscópio, inflando rapidamente e procedendo à deflação lenta até a fase I de Korotkoff quando se obtém a pressão arterial diastólica (PAD).

Lactente de cinco meses iniciou quadro de cianose de mucosas labial e bucal, e de leitos ungueais de mãos e pés, que se exacerba com o choro e, às vezes, com a mamada. Exame físico: eutrófica, eupneica, precórdio calmo, sopro rude em borda esternal esquerda. Radiografia de tórax: ausência de infiltrado pulmonar, hipofluxo pulmonar, área cardíaca de tamanho normal e arco médio escavado.
A hipótese diagnóstica mais provável é:
comunicação interatrial.
atresia da pulmonar com defeito septal ventricular.
atresia tricúspide.
tetralogia de Fallot.

A hanseníase está associada à pobreza e à residência em zona rural. A maioria dos indivíduos parece ser naturalmente imune à hanseníase e não desenvolve manifestações da doença após exposição. A época de início da doença ocorre, em geral, na segunda e terceira décadas de vida.
Sobre microrganismo causador deste problema podemos afirmar:
I - o tropismo singular do Mycobacterium leprae pelos nervos periféricos (dos grandes troncos nervosos aos nervos cutâneos microscópicos) e determinados estados reacionais mediados imunologicamente constituem as principais causas de morbidade da hanseníase.
II - a forma lepromatosa é a forma mais branda da hanseníase sendo duas vezes mais comum nas mulheres e frequentemente encontrada em crianças. Além disso, variações nos genes imunorreguladores estão associadas a um aumento da suscetibilidade à hanseníase, particularmente a forma multibacilar.
III - foi documentada uma variabilidade entre cepas desse microrganismo. O Mycobacterium leprae produz uma toxina para penetrar e residir no interior dos macrófagos visto que não pode sobreviver fora do organismo durante vários meses.
IV - as manifestações clínicas da hanseníase dependem mais da resposta imunocelular do hospedeiro ao Mycobacterium leprae que da capacidade de multiplicação bacilar. São precedidas por período de incubação longo, entre 2 e 10 anos.

Paciente, sexo masculino, 66 anos, acamado, apresentou quadro de febre alta, falta de ar e dor no peito, tosse produtiva há 3 dias com expectoração amarelada. A família solicitou visita do agente comunitário da Unidade de Saúde da Família (USF), que após verificar o quadro acionou imediatamente o médico, que prontamente realizou uma consulta à domicílio. Após a consulta médica, foi solicitado realização de raio-x de tórax, e diagnosticado quadro de pneumonia adquirida na comunidade (PAC).
Em relação às recomendações do manejo da PAC, qual a conduta adequada?
(alternativa A) A anamnese e o exame físico dispensam a realização da radiografia de tórax para diagnóstico, exceto em casos graves.
(alternativa B) (CORRETA) O antibiótico inicial é escolhido baseando-se na epidemiologia dos agentes etiológicos mais frequentes nas pneumonias comunitárias.
(alternativa C) Pesquisa de testes etiológicos para o agente mais comum, o Staphylococcus pneumoniae antes do início do tratamento.
(alternativa D) Início de antibioticoterapia de longa duração, pois proporciona maior adesão e cura dos pacientes.

Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto, epitelial ou mesenquimal, é substituído por outro tipo celular adulto. Este processo é natural onde há áreas de transição entre órgãos ou por adaptações à agressões (que se não forem cessadas, podem aumentar o padrão de transformação celular e levar ao surgimento de uma neoplasia).
Levando em consideração os diferentes fatores agressores que podem intensificar a evolução desse processo metaplásico em neoplásico, identifique a alternativa em que se elencam esses gatilhos para essa evolução no epitélio respiratório e no epitélio gastroesofágico, respectivamente.
(alternativa A) Infecções bacterianas e Gastrite.
(alternativa B) (CORRETA) Tabaco e Esofagite de Barrett.
(alternativa C) Infecção pelo Helicobacter pylori e infecção pelo Histoplasma capsulatum.
(alternativa D) Drogas de abuso (cocaína) e uso crônico de Inibidores de Bomba de Prótons.

Mulher de 36 anos, comparece à emergência com sintomas de tontura e desmaios frequentes. Relata febre reumática na infância, sem acompanhamento médico. Ao exame físico: FC = 120 bpm, FR = 22 irpm, PA = 110 x 80 mmHg. Pulsos finos. Íctus cordis propulsivo, desviado para esquerda, 3 polpas digitais. Ritmo cardíaco regular, em dois tempos, com presença de sopro sistólico (4+/6+) mais audível no foco aórtico, com irradiação para região cervical. Sons respiratórios normais.
Qual a provável etiologia do quadro clínico?
(alternativa A) (CORRETA) Estenose aórtica.
(alternativa B) Insuficiência aórtica.
(alternativa C) Estenose mitral.
(alternativa D) Insuficiência mitral.

A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, inoculados no hospedeiro humano pela picada de fêmeas de Anopheles infectadas. O agravamento pode ocorrer em dias ou mesmo horas, evoluindo para anemia grave, hipoglicemia, acidose metabólica, insuficiência renal, edema pulmonar e coma. Em áreas endêmicas onde a infecção por P. falciparum é mais frequente, a malária constitui importante causa de mortalidade em crianças, adultos não imunes e gestantes.
Com relação a esta doença, o tratamento:
(alternativa A) (CORRETA) é específico para o parasita identificado e varia conforme o peso do paciente.
(alternativa B) consiste em interromper a transmissão das formas sexuadas dos parasitas (gametócitos).
(alternativa C) consiste em promover a cura radical, com eliminação dos hipnozoítas.
(alternativa D) é direcionado à eliminação das formas sexuadas do P. vivax e do P. falciparum.

Após a infecção faríngea por Streptococcus do grupo A, a ativação do sistema imune inato leva à apresentação do antígeno GAS às células T. As células B e T respondem através da produção de anticorpos. Em indivíduos suscetíveis, há uma resposta imune de reação cruzada que se acredita ser mediada por mimetismo molecular que envolve componentes humorais e celulares do sistema imunológico adaptativo.
A resposta inflamatória autoimune do corpo está relacionada à faringite estreptocócica do grupo A, levando à formação de complexos imunes e valvulite, especialmente das valvas mitral e aórtica.
(alternativa A) Streptococcus pyogenes do Grupo A no tecido cardíaco, gerando as pequenas verrugas nas valvas cardíacas.
(alternativa B) (CORRETA) A resposta inflamatória autoimune do corpo está relacionada à faringite estreptocócica do grupo A, levando à formação de complexos imunes e valvulite, especialmente das valvas mitral e aórtica.
(alternativa C) A lesão valvar cardíaca ocorre por ativação de células T CD4+ em resposta à presença da bactéria Streptococcus β-hemolítico do Grupo A no tecido cardíaco, sob a forma de pequenas verrugas.
(alternativa D) A insuficiência das valvas ocorre por reação inflamatória no endotélio desta região, devido ao processo autoimune, facilitada pela infiltração de células T em todos os pacientes com faringite estreptocócica.

Paciente masculino de 24 anos, previamente hígido, encontra-se internado há 5 dias em pós-operatório de cirurgia de fratura de fêmur esquerdo ocorrida devido a acidente de moto. Paciente vinha apresentando edema (cacifo 2+/4+) e dor em membro inferior esquerdo, até o joelho, atribuídos pelo médico à própria cirurgia. Apresentava pulsos arteriais distais palpáveis. Após 24 horas evoluiu de madrugada com dor torácica ventilatório dependente em hemitórax esquerdo e dispneia, com FR = 24 irpm e FC = 108 bpm, tendo sido atendido pelo médico plantonista.
Qual a alternativa é mais provável e explica corretamente o que houve com o paciente acima?
Varizes em membros inferiores com estase circulatória com formação de trombose arterial a ser tratada com antiagregante plaquetário.
Hipercoagulabilidade hereditária com formação de trombose venosa profunda (TVP) e liberação de trombo da perna esquerda para as veias pulmonares.
Fratura óssea levando a um processo inflamatório do membro inferior esquerdo a ser tratado com antiinflamatório.
Estase por imobilidade e disfunção endotelial por lesão da perna esquerda, possibilitando formação de trombo e migração para circulação arterial pulmonar.

Homem, 59 anos, deu entrada no Pronto Socorro, relatando que há cerca de 5 dias iniciou quadro de falta de ar aos pequenos esforços com necessidade de dormir sentado além de crises de fôlego curto a noite. Ao indagar sobre o histórico familiar, o paciente conta que grande parte da sua família possui coração inchado. O plantonista avaliou o paciente e constatou sinais clínicos de congestão pulmonar sendo solicitado Radiografia de Tórax que apresentou a imagem a seguir:
Considerando essse caso, assinale a afirmativa correta:
O aumento da pressão capilar pulmonar em relacã̧o à pressão oncótica do plasma causa o movimento de lıq́uido para os espaco̧s intersticiais do pulmão (edema pulmonar), o que não pode ser visualizado na radiografia de tórax.
A radiografia de tórax apresentada possui alterações compatíveis com o redução das pressões capilares pulmonares em consequência a diminuição das pressões ventricular e atrial esquerda.
O edema intersticial resulta em espessamento dos septos interlobulares que podem ser representadas pelas Linhas B de Kerley, que são linhas transversais delgadas e curtas, melhor visualizadas nas proximidades das bases pulmonares.
O edema pulmonar intra-alveolar é resultado de discreta transudação para os espaços aéreos, raramente cursando com densidades que se irradiam para fora do hilo em forma de borboleta, ou de asa de morcego.

Paciente masculino de 56 anos, etilista, em situação de rua, com precária higiene e má conservação dentária, apresenta dispneia, tosse produtiva, expectoração amarelada e febre (38,5oC) 7 dias após episódio de desmaio. Relata perda da consciência quando bebe muito, já tendo sido levado ao hospital várias vezes por estar desacordado. Foi admitido na emergência com FR=30 irpm, esforço ventilatório e expectoração com odor fétido. Percussão maciça e frêmito toracovocal aumentado em hemitórax direito, com som respiratório mais intenso em terço médio e superior e crepitações na mesma região. Rx de tórax com opacidade do lobo médio e lobo superior direito.
Em relação ao quadro clínico descrito, qual a etiologia mais provável?
Bactéria anaeróbia.
Klebsiella pneumoniae.
Fungo.
Staphylococcus epidermidis.

Paciente do sexo masculino, 68 anos, casado, ceramista, tabagista de longa data, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro, apresentando tosse crônica e produtiva, além de dispneia aos moderados esforços com início há 8 meses. Afirma que nas últimas duas semanas o cansaço vem piorando, chegando a acontecer em repouso, o que o fez se afastar do seu trabalho. Paciente foi avaliado clinicamente, encaminhado para estudos de função pulmonar, radiografia de tórax e exames laboratoriais.
Pode-se afirmar sobre a situação clínica acima que o paciente apresenta um quadro de:
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pois é tabagista e manifestou características típicas da doença: dispneia aos pequenos esforços, tosse crônica e produtiva.
asma, pois é fumante de longa data, além de apresentar tosse e dispneia aos moderados esforços, que são manifestações típicas desta doença.
asma, pois apresenta tosse produtiva, e as vias respiratórias ficam dilatadas, provocando a dispneia aos pequenos esforços, manifestações típicas da doença.
DPOC, pois apresenta hiperresponsividade brônquica, devido à presença de tosse crônica produtiva, características típicas da doença.

Mulher, 73 anos, procura atendimento ambulatorial, queixando de dor, cansaço e inchaço nas pernas, que pioram ao permanecer muito tempo em pé. Relata ferida de difícil cicatrização. No exame físico, as pernas apresentam edema, mais pronunciado na região do tornozelo, dermatite ocre e uma úlcera logo acima do maléolo medial da perna direita, cicatrizada em sua maior extensão, mas com pequena região ainda aberta.
De acordo com o caso, esta paciente apresenta:
Doença arterial periférica, distúrbio associado a estenose, trombose, embolismo, vasculite, compressão ou traumatismo na aorta ou nas artérias dos membros inferiores.
Arterite de células gigantes, caracterizada pela intensa proliferação miointimal, neoformação conjuntiva, espessamento intimal e da adventícia, seguida de oclusão vascular.
Insuficiência venosa crônica, que ocorre como consequência de hipertensão venosa e extravasamento de líquido e elementos do sangue para os tecidos dos membros.
Trombose venosa superficial, doença benigna, associada à estase sanguínea, aumento da coagulação, que pode ocorrer após imobilização de um membro ou de todo o corpo.

Mulher 40 anos, dá entrada no Pronto Socorro, com história de 3 semanas de febre persistente, associada a diminuição da força em hemicorpo esquerdo e desvio de rima contralateral há cerca de 12h. Paciente refere antecedente pessoal de Febre Reumática (FR) com necessidade de troca valvar há 5 anos. Realizada TC de crânio de urgência com sinal de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e optado por complementar investigação diagnóstica com Ecocardiograma Transtorácico, que evidenciou imagem sugestiva de vegetação em valva mitral, e hemoculturas, com identificação de Staphylococcus aureus em três amostras distintas.
Em relação ao caso acima, avalie as asserções a seguir: I. O antecedente pessoal da paciente, o achado em seu ecocardiograma e a hemocultura positiva para S. aureus sugerem o diagnóstico de Endocardite Infecciosa. II. A vegetação presente em seu ecocardiograma pode ser a causa dos seus sintomas neurológicos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
I. O antecedente pessoal da paciente, o achado em seu ecocardiograma e a hemocultura positiva para S. aureus sugerem o diagnóstico de Endocardite Infecciosa.
II. A vegetação presente em seu ecocardiograma pode ser a causa dos seus sintomas neurológicos.
A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.
As asserções I e II são verdadeiras.
A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.
As asserções I e II são falsas.

A mudança comportamental e de hábitos é um grande desafio para a promoção da saúde. Essa mudança e a adesão ao tratamento dependem de diversos fatores incluindo a vontade individual, o apoio profissional e a utilização das estratégias motivacionais.
Na entrevista motivacional o profissional de saúde deve: I) Expressar empatia, aceitando a postura da pessoa, tentando entendê-la e fazendo julgamento. II) Desenvolver discrepância, fazer um contraponto entre o atual comportamento da pessoa e seus objetivos mais amplos. III) Evitar discussões, confronto com a pessoa sobre a importância de uma mudança para evitar o estabelecimento de resistências. IV) Enfrentar a resistência mediante reflexão simples, reflexão amplificada e ou reflexão de dois lados até persuadir. Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas.
I) Expressar empatia, aceitando a postura da pessoa, tentando entendê-la e fazendo julgamento.
II) Desenvolver discrepância, fazer um contraponto entre o atual comportamento da pessoa e seus objetivos mais amplos.
III) Evitar discussões, confronto com a pessoa sobre a importância de uma mudança para evitar o estabelecimento de resistências.
IV) Enfrentar a resistência mediante reflexão simples, reflexão amplificada e ou reflexão de dois lados até persuadir.
I, II e III.
I, II e IV.
II e III.
III e IV.

Paciente masculino, 70 anos, hipertenso de longa data sem controle adequado, foi admitido na emergência com piora da dispneia em repouso e ortopneia.
Qual a alternativa explica corretamente a fisiopatologia dos sinais e sintomas apresentados?
Hipertensão pulmonar por tromboembolismo pulmonar maciço.
Baixo débito cardíaco por falência de VE.
Congestão pulmonar por disfunção das câmaras esquerdas.
Congestão sistêmica devido a ativação do sistema renina angiotensina.

Paciente de 69 anos é portador de hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus tipo 2 e cardiopatia hipertensiva. Comparece à consulta relatando que apresenta dispneia aos esforços nos últimos 2 meses, progressiva.
Sobre o quadro clínico é correto afirmar que o paciente apresenta:
Atelectasia bilateral, como consequência do diabetes melitus tipo II.
Derrame pleural bilateral, como consequência do aumento da pressão hidrostática dos capilares pleurais.
Derrame pleural bilateral, como consequência da inflamação dos capilares pleurais.
Derrame pleural bilateral, como consequência da redução da pressão oncótica dos capilares pleurais.

Seu Hugo de 65 anos, de origem alemã, morador da comunidade São Sebastião, está em tratamento de Diabetes Mellitus há 8 meses, em sua última consulta relata estar utilizando a insulina corretamente e pelas anotações em sua carteirinha do Hiperdia, o seu controle glicêmico está dentro dos padrões considerados ótimos.
Com base na situação acima, avalie as asserções a seguir: I – O tratamento de seu Hugo foi um sucesso, pois ele aderiu totalmente à terapêutica e às orientações, a próxima consulta pode ser agendada para daqui a dois anos. II – Seu Hugo esta emocionalmente fragilizado, possivelmente pelas mudanças de estilo vida, restrições alimentares e pelo uso contínuo de medicação. III – Seu Hugo está com depressão e deve ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, e iniciar o tratamento medicamentoso. IV – O médico de família pode convidar o seu Hugo para participar do grupo de Hiperdia e do grupo de Saúde Mental que acontece no pavilhão da comunidade. Está correto o que se afirma nas assertivas:
I – O tratamento de seu Hugo foi um sucesso, pois ele aderiu totalmente à terapêutica e às orientações, a próxima consulta pode ser agendada para daqui a dois anos.
II – Seu Hugo esta emocionalmente fragilizado, possivelmente pelas mudanças de estilo vida, restrições alimentares e pelo uso contínuo de medicação.
III – Seu Hugo está com depressão e deve ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, e iniciar o tratamento medicamentoso.
IV – O médico de família pode convidar o seu Hugo para participar do grupo de Hiperdia e do grupo de Saúde Mental que acontece no pavilhão da comunidade.
II e IV.
I, III e IV.
II, III e IV.
I e III.

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Questões resolvidas

Criança de sete anos é levada por sua mãe à Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro. De acordo com a mesma, o paciente há quatro dias vem apresentando febre com elevação progressiva da temperatura, acompanhada por tosse produtiva, e coriza. O que chamou a atenção e a fez procurar atendimento foi o surgimento de manchas avermelhadas que se espalharam pelo corpo. De acordo com a avaliação do médico pode tratar-se de sarampo.
De acordo com o quadro clínico descrito e a imagem acima, assinale a alternativa que apresenta a melhor descrição das lesões do paciente.
Petéquias e equimoses disseminadas.
Manchas e pápulas eritematosas confluentes e disseminadas.
Pústulas isoladas e disseminadas.
Vesículas confluentes e crostas.

Pedro tem 46 anos de idade, chegou a um pronto atendimento com fadiga e dificuldade de respirar. Na triagem a equipe identificou taquipneia, retração intercostal, respiração ruidosa e sudorese intensa, a partir dos sinais identificou o paciente com a pulseira vermelha na classificação de risco. No atendimento médico, constatou-se palidez cutânea; esforço respiratório com batimentos de asas de nariz e extremidades frias; FC 150 bpm; FR 30 irpm; Temp. 36,7ºC. O exame de tórax mostrou tiragem intercostal e subdiafragmática, além de dispneia. O abdome estava abaulado e a palpação mostrou hepatoesplenomegalia dolorosa; as extremidades apresentavam-se frias e com discreto edema de membros inferiores.
Sobre a relação entre as manifestações clínicas da insuficiência cardíaca (IC) e os achados radiológicos, assinale a alternativa correta.
Os miócitos cardíacos, principalmente os que estão localizados no pericárdio, frequentemente mostram alterações degenerativas avançadas em imagens.
Na IC o volume diastólico final (pós-carga) aumenta, promovendo o aumento da força de contração, ratificada pela hipotransparência radiológica.
Com a pós-carga aumentada, o coração é sobrecarregado e se contrai com mais força, resultando em um ciclo de feedback positivo, mostrado na imagem.
O aumento do ventrículo esquerdo resulta em uma borda alongada do coração esquerdo com o ápice apontando para baixo, evidenciado na radiografia de tórax.

Em uma reunião do grupo de idosos, a Equipe de Saúde da Família (ESF) realiza uma roda de conversa sobre Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e hábitos de vida saudável. Após a conversa, a ESF realiza a aferição da pressão arterial (PA) de todos os idosos. Os estudantes de Medicina acompanham a ESF durante toda a atividade e o médico solicita que um dos estudantes realize a aferição da PA de um dos idosos, identificando o valor de 150 x 90 mmHg.
Sobre a situação descrita e como os estudantes devem proceder, assinale a alternativa correta:
Antes de iniciar o procedimento, o estudante deve indagar o paciente sobre estar de bexiga cheia, não podendo o paciente ter fumado, ingerido bebida alcóolica ou praticado exercício nos últimos 10 minutos.
O manguito do esfigmomanômetro deve ser posicionado no nível do coração, podendo estar por cima das roupas que garroteiam o braço, e a palma da mão deve estar voltada para cima com o antebraço apoiado, as pernas descruzadas e os pés apoiados no chão.
Os valores pressóricos de normalidade da pressão arterial variam de 120-139 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 80-89 mmHg para PAD. Assim, a PA 150 x 90 mmHg pode ser considerada alterada, e são recomendadas novas medidas para fechar o diagnóstico de HAS.
A aferição da PA deve ser realizada em duas etapas: A primeira pela palpação do pulso radial. A segunda medida é realizada com o auxílio do estetoscópio, inflando rapidamente e procedendo à deflação lenta até a fase I de Korotkoff quando se obtém a pressão arterial diastólica (PAD).

Lactente de cinco meses iniciou quadro de cianose de mucosas labial e bucal, e de leitos ungueais de mãos e pés, que se exacerba com o choro e, às vezes, com a mamada. Exame físico: eutrófica, eupneica, precórdio calmo, sopro rude em borda esternal esquerda. Radiografia de tórax: ausência de infiltrado pulmonar, hipofluxo pulmonar, área cardíaca de tamanho normal e arco médio escavado.
A hipótese diagnóstica mais provável é:
comunicação interatrial.
atresia da pulmonar com defeito septal ventricular.
atresia tricúspide.
tetralogia de Fallot.

A hanseníase está associada à pobreza e à residência em zona rural. A maioria dos indivíduos parece ser naturalmente imune à hanseníase e não desenvolve manifestações da doença após exposição. A época de início da doença ocorre, em geral, na segunda e terceira décadas de vida.
Sobre microrganismo causador deste problema podemos afirmar:
I - o tropismo singular do Mycobacterium leprae pelos nervos periféricos (dos grandes troncos nervosos aos nervos cutâneos microscópicos) e determinados estados reacionais mediados imunologicamente constituem as principais causas de morbidade da hanseníase.
II - a forma lepromatosa é a forma mais branda da hanseníase sendo duas vezes mais comum nas mulheres e frequentemente encontrada em crianças. Além disso, variações nos genes imunorreguladores estão associadas a um aumento da suscetibilidade à hanseníase, particularmente a forma multibacilar.
III - foi documentada uma variabilidade entre cepas desse microrganismo. O Mycobacterium leprae produz uma toxina para penetrar e residir no interior dos macrófagos visto que não pode sobreviver fora do organismo durante vários meses.
IV - as manifestações clínicas da hanseníase dependem mais da resposta imunocelular do hospedeiro ao Mycobacterium leprae que da capacidade de multiplicação bacilar. São precedidas por período de incubação longo, entre 2 e 10 anos.

Paciente, sexo masculino, 66 anos, acamado, apresentou quadro de febre alta, falta de ar e dor no peito, tosse produtiva há 3 dias com expectoração amarelada. A família solicitou visita do agente comunitário da Unidade de Saúde da Família (USF), que após verificar o quadro acionou imediatamente o médico, que prontamente realizou uma consulta à domicílio. Após a consulta médica, foi solicitado realização de raio-x de tórax, e diagnosticado quadro de pneumonia adquirida na comunidade (PAC).
Em relação às recomendações do manejo da PAC, qual a conduta adequada?
(alternativa A) A anamnese e o exame físico dispensam a realização da radiografia de tórax para diagnóstico, exceto em casos graves.
(alternativa B) (CORRETA) O antibiótico inicial é escolhido baseando-se na epidemiologia dos agentes etiológicos mais frequentes nas pneumonias comunitárias.
(alternativa C) Pesquisa de testes etiológicos para o agente mais comum, o Staphylococcus pneumoniae antes do início do tratamento.
(alternativa D) Início de antibioticoterapia de longa duração, pois proporciona maior adesão e cura dos pacientes.

Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto, epitelial ou mesenquimal, é substituído por outro tipo celular adulto. Este processo é natural onde há áreas de transição entre órgãos ou por adaptações à agressões (que se não forem cessadas, podem aumentar o padrão de transformação celular e levar ao surgimento de uma neoplasia).
Levando em consideração os diferentes fatores agressores que podem intensificar a evolução desse processo metaplásico em neoplásico, identifique a alternativa em que se elencam esses gatilhos para essa evolução no epitélio respiratório e no epitélio gastroesofágico, respectivamente.
(alternativa A) Infecções bacterianas e Gastrite.
(alternativa B) (CORRETA) Tabaco e Esofagite de Barrett.
(alternativa C) Infecção pelo Helicobacter pylori e infecção pelo Histoplasma capsulatum.
(alternativa D) Drogas de abuso (cocaína) e uso crônico de Inibidores de Bomba de Prótons.

Mulher de 36 anos, comparece à emergência com sintomas de tontura e desmaios frequentes. Relata febre reumática na infância, sem acompanhamento médico. Ao exame físico: FC = 120 bpm, FR = 22 irpm, PA = 110 x 80 mmHg. Pulsos finos. Íctus cordis propulsivo, desviado para esquerda, 3 polpas digitais. Ritmo cardíaco regular, em dois tempos, com presença de sopro sistólico (4+/6+) mais audível no foco aórtico, com irradiação para região cervical. Sons respiratórios normais.
Qual a provável etiologia do quadro clínico?
(alternativa A) (CORRETA) Estenose aórtica.
(alternativa B) Insuficiência aórtica.
(alternativa C) Estenose mitral.
(alternativa D) Insuficiência mitral.

A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, inoculados no hospedeiro humano pela picada de fêmeas de Anopheles infectadas. O agravamento pode ocorrer em dias ou mesmo horas, evoluindo para anemia grave, hipoglicemia, acidose metabólica, insuficiência renal, edema pulmonar e coma. Em áreas endêmicas onde a infecção por P. falciparum é mais frequente, a malária constitui importante causa de mortalidade em crianças, adultos não imunes e gestantes.
Com relação a esta doença, o tratamento:
(alternativa A) (CORRETA) é específico para o parasita identificado e varia conforme o peso do paciente.
(alternativa B) consiste em interromper a transmissão das formas sexuadas dos parasitas (gametócitos).
(alternativa C) consiste em promover a cura radical, com eliminação dos hipnozoítas.
(alternativa D) é direcionado à eliminação das formas sexuadas do P. vivax e do P. falciparum.

Após a infecção faríngea por Streptococcus do grupo A, a ativação do sistema imune inato leva à apresentação do antígeno GAS às células T. As células B e T respondem através da produção de anticorpos. Em indivíduos suscetíveis, há uma resposta imune de reação cruzada que se acredita ser mediada por mimetismo molecular que envolve componentes humorais e celulares do sistema imunológico adaptativo.
A resposta inflamatória autoimune do corpo está relacionada à faringite estreptocócica do grupo A, levando à formação de complexos imunes e valvulite, especialmente das valvas mitral e aórtica.
(alternativa A) Streptococcus pyogenes do Grupo A no tecido cardíaco, gerando as pequenas verrugas nas valvas cardíacas.
(alternativa B) (CORRETA) A resposta inflamatória autoimune do corpo está relacionada à faringite estreptocócica do grupo A, levando à formação de complexos imunes e valvulite, especialmente das valvas mitral e aórtica.
(alternativa C) A lesão valvar cardíaca ocorre por ativação de células T CD4+ em resposta à presença da bactéria Streptococcus β-hemolítico do Grupo A no tecido cardíaco, sob a forma de pequenas verrugas.
(alternativa D) A insuficiência das valvas ocorre por reação inflamatória no endotélio desta região, devido ao processo autoimune, facilitada pela infiltração de células T em todos os pacientes com faringite estreptocócica.

Paciente masculino de 24 anos, previamente hígido, encontra-se internado há 5 dias em pós-operatório de cirurgia de fratura de fêmur esquerdo ocorrida devido a acidente de moto. Paciente vinha apresentando edema (cacifo 2+/4+) e dor em membro inferior esquerdo, até o joelho, atribuídos pelo médico à própria cirurgia. Apresentava pulsos arteriais distais palpáveis. Após 24 horas evoluiu de madrugada com dor torácica ventilatório dependente em hemitórax esquerdo e dispneia, com FR = 24 irpm e FC = 108 bpm, tendo sido atendido pelo médico plantonista.
Qual a alternativa é mais provável e explica corretamente o que houve com o paciente acima?
Varizes em membros inferiores com estase circulatória com formação de trombose arterial a ser tratada com antiagregante plaquetário.
Hipercoagulabilidade hereditária com formação de trombose venosa profunda (TVP) e liberação de trombo da perna esquerda para as veias pulmonares.
Fratura óssea levando a um processo inflamatório do membro inferior esquerdo a ser tratado com antiinflamatório.
Estase por imobilidade e disfunção endotelial por lesão da perna esquerda, possibilitando formação de trombo e migração para circulação arterial pulmonar.

Homem, 59 anos, deu entrada no Pronto Socorro, relatando que há cerca de 5 dias iniciou quadro de falta de ar aos pequenos esforços com necessidade de dormir sentado além de crises de fôlego curto a noite. Ao indagar sobre o histórico familiar, o paciente conta que grande parte da sua família possui coração inchado. O plantonista avaliou o paciente e constatou sinais clínicos de congestão pulmonar sendo solicitado Radiografia de Tórax que apresentou a imagem a seguir:
Considerando essse caso, assinale a afirmativa correta:
O aumento da pressão capilar pulmonar em relacã̧o à pressão oncótica do plasma causa o movimento de lıq́uido para os espaco̧s intersticiais do pulmão (edema pulmonar), o que não pode ser visualizado na radiografia de tórax.
A radiografia de tórax apresentada possui alterações compatíveis com o redução das pressões capilares pulmonares em consequência a diminuição das pressões ventricular e atrial esquerda.
O edema intersticial resulta em espessamento dos septos interlobulares que podem ser representadas pelas Linhas B de Kerley, que são linhas transversais delgadas e curtas, melhor visualizadas nas proximidades das bases pulmonares.
O edema pulmonar intra-alveolar é resultado de discreta transudação para os espaços aéreos, raramente cursando com densidades que se irradiam para fora do hilo em forma de borboleta, ou de asa de morcego.

Paciente masculino de 56 anos, etilista, em situação de rua, com precária higiene e má conservação dentária, apresenta dispneia, tosse produtiva, expectoração amarelada e febre (38,5oC) 7 dias após episódio de desmaio. Relata perda da consciência quando bebe muito, já tendo sido levado ao hospital várias vezes por estar desacordado. Foi admitido na emergência com FR=30 irpm, esforço ventilatório e expectoração com odor fétido. Percussão maciça e frêmito toracovocal aumentado em hemitórax direito, com som respiratório mais intenso em terço médio e superior e crepitações na mesma região. Rx de tórax com opacidade do lobo médio e lobo superior direito.
Em relação ao quadro clínico descrito, qual a etiologia mais provável?
Bactéria anaeróbia.
Klebsiella pneumoniae.
Fungo.
Staphylococcus epidermidis.

Paciente do sexo masculino, 68 anos, casado, ceramista, tabagista de longa data, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro, apresentando tosse crônica e produtiva, além de dispneia aos moderados esforços com início há 8 meses. Afirma que nas últimas duas semanas o cansaço vem piorando, chegando a acontecer em repouso, o que o fez se afastar do seu trabalho. Paciente foi avaliado clinicamente, encaminhado para estudos de função pulmonar, radiografia de tórax e exames laboratoriais.
Pode-se afirmar sobre a situação clínica acima que o paciente apresenta um quadro de:
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pois é tabagista e manifestou características típicas da doença: dispneia aos pequenos esforços, tosse crônica e produtiva.
asma, pois é fumante de longa data, além de apresentar tosse e dispneia aos moderados esforços, que são manifestações típicas desta doença.
asma, pois apresenta tosse produtiva, e as vias respiratórias ficam dilatadas, provocando a dispneia aos pequenos esforços, manifestações típicas da doença.
DPOC, pois apresenta hiperresponsividade brônquica, devido à presença de tosse crônica produtiva, características típicas da doença.

Mulher, 73 anos, procura atendimento ambulatorial, queixando de dor, cansaço e inchaço nas pernas, que pioram ao permanecer muito tempo em pé. Relata ferida de difícil cicatrização. No exame físico, as pernas apresentam edema, mais pronunciado na região do tornozelo, dermatite ocre e uma úlcera logo acima do maléolo medial da perna direita, cicatrizada em sua maior extensão, mas com pequena região ainda aberta.
De acordo com o caso, esta paciente apresenta:
Doença arterial periférica, distúrbio associado a estenose, trombose, embolismo, vasculite, compressão ou traumatismo na aorta ou nas artérias dos membros inferiores.
Arterite de células gigantes, caracterizada pela intensa proliferação miointimal, neoformação conjuntiva, espessamento intimal e da adventícia, seguida de oclusão vascular.
Insuficiência venosa crônica, que ocorre como consequência de hipertensão venosa e extravasamento de líquido e elementos do sangue para os tecidos dos membros.
Trombose venosa superficial, doença benigna, associada à estase sanguínea, aumento da coagulação, que pode ocorrer após imobilização de um membro ou de todo o corpo.

Mulher 40 anos, dá entrada no Pronto Socorro, com história de 3 semanas de febre persistente, associada a diminuição da força em hemicorpo esquerdo e desvio de rima contralateral há cerca de 12h. Paciente refere antecedente pessoal de Febre Reumática (FR) com necessidade de troca valvar há 5 anos. Realizada TC de crânio de urgência com sinal de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e optado por complementar investigação diagnóstica com Ecocardiograma Transtorácico, que evidenciou imagem sugestiva de vegetação em valva mitral, e hemoculturas, com identificação de Staphylococcus aureus em três amostras distintas.
Em relação ao caso acima, avalie as asserções a seguir: I. O antecedente pessoal da paciente, o achado em seu ecocardiograma e a hemocultura positiva para S. aureus sugerem o diagnóstico de Endocardite Infecciosa. II. A vegetação presente em seu ecocardiograma pode ser a causa dos seus sintomas neurológicos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
I. O antecedente pessoal da paciente, o achado em seu ecocardiograma e a hemocultura positiva para S. aureus sugerem o diagnóstico de Endocardite Infecciosa.
II. A vegetação presente em seu ecocardiograma pode ser a causa dos seus sintomas neurológicos.
A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.
As asserções I e II são verdadeiras.
A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.
As asserções I e II são falsas.

A mudança comportamental e de hábitos é um grande desafio para a promoção da saúde. Essa mudança e a adesão ao tratamento dependem de diversos fatores incluindo a vontade individual, o apoio profissional e a utilização das estratégias motivacionais.
Na entrevista motivacional o profissional de saúde deve: I) Expressar empatia, aceitando a postura da pessoa, tentando entendê-la e fazendo julgamento. II) Desenvolver discrepância, fazer um contraponto entre o atual comportamento da pessoa e seus objetivos mais amplos. III) Evitar discussões, confronto com a pessoa sobre a importância de uma mudança para evitar o estabelecimento de resistências. IV) Enfrentar a resistência mediante reflexão simples, reflexão amplificada e ou reflexão de dois lados até persuadir. Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas.
I) Expressar empatia, aceitando a postura da pessoa, tentando entendê-la e fazendo julgamento.
II) Desenvolver discrepância, fazer um contraponto entre o atual comportamento da pessoa e seus objetivos mais amplos.
III) Evitar discussões, confronto com a pessoa sobre a importância de uma mudança para evitar o estabelecimento de resistências.
IV) Enfrentar a resistência mediante reflexão simples, reflexão amplificada e ou reflexão de dois lados até persuadir.
I, II e III.
I, II e IV.
II e III.
III e IV.

Paciente masculino, 70 anos, hipertenso de longa data sem controle adequado, foi admitido na emergência com piora da dispneia em repouso e ortopneia.
Qual a alternativa explica corretamente a fisiopatologia dos sinais e sintomas apresentados?
Hipertensão pulmonar por tromboembolismo pulmonar maciço.
Baixo débito cardíaco por falência de VE.
Congestão pulmonar por disfunção das câmaras esquerdas.
Congestão sistêmica devido a ativação do sistema renina angiotensina.

Paciente de 69 anos é portador de hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus tipo 2 e cardiopatia hipertensiva. Comparece à consulta relatando que apresenta dispneia aos esforços nos últimos 2 meses, progressiva.
Sobre o quadro clínico é correto afirmar que o paciente apresenta:
Atelectasia bilateral, como consequência do diabetes melitus tipo II.
Derrame pleural bilateral, como consequência do aumento da pressão hidrostática dos capilares pleurais.
Derrame pleural bilateral, como consequência da inflamação dos capilares pleurais.
Derrame pleural bilateral, como consequência da redução da pressão oncótica dos capilares pleurais.

Seu Hugo de 65 anos, de origem alemã, morador da comunidade São Sebastião, está em tratamento de Diabetes Mellitus há 8 meses, em sua última consulta relata estar utilizando a insulina corretamente e pelas anotações em sua carteirinha do Hiperdia, o seu controle glicêmico está dentro dos padrões considerados ótimos.
Com base na situação acima, avalie as asserções a seguir: I – O tratamento de seu Hugo foi um sucesso, pois ele aderiu totalmente à terapêutica e às orientações, a próxima consulta pode ser agendada para daqui a dois anos. II – Seu Hugo esta emocionalmente fragilizado, possivelmente pelas mudanças de estilo vida, restrições alimentares e pelo uso contínuo de medicação. III – Seu Hugo está com depressão e deve ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, e iniciar o tratamento medicamentoso. IV – O médico de família pode convidar o seu Hugo para participar do grupo de Hiperdia e do grupo de Saúde Mental que acontece no pavilhão da comunidade. Está correto o que se afirma nas assertivas:
I – O tratamento de seu Hugo foi um sucesso, pois ele aderiu totalmente à terapêutica e às orientações, a próxima consulta pode ser agendada para daqui a dois anos.
II – Seu Hugo esta emocionalmente fragilizado, possivelmente pelas mudanças de estilo vida, restrições alimentares e pelo uso contínuo de medicação.
III – Seu Hugo está com depressão e deve ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, e iniciar o tratamento medicamentoso.
IV – O médico de família pode convidar o seu Hugo para participar do grupo de Hiperdia e do grupo de Saúde Mental que acontece no pavilhão da comunidade.
II e IV.
I, III e IV.
II, III e IV.
I e III.

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<p>CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL</p><p>Aluno:</p><p>Componente Curricular: Integradora P3 2022</p><p>Professor (es):</p><p>Período: 202201 Turma: Data:</p><p>Integradora P3 2022</p><p>RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA</p><p>PROVA 04485 - CADERNO 005</p><p>1ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40564</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Criança de sete anos é levada por sua mãe à Unidade Básica de Saúde</p><p>(UBS) de seu bairro. De acordo com a mesma, o paciente há quatro</p><p>dias vem apresentando febre com elevação progressiva da</p><p>temperatura, acompanhada por tosse produtiva, e coriza. O que</p><p>chamou a atenção e a fez procurar atendimento foi o surgimento de</p><p>manchas avermelhadas que se espalharam pelo corpo. De acordo com</p><p>a avaliação do médico pode tratar-se de sarampo.</p><p>De acordo com o quadro clínico descrito e a imagem acima, assinale a</p><p>alternativa que apresenta a melhor descrição das lesões do paciente.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 1 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Petéquias e equimoses disseminadas.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Manchas e pápulas eritematosas confluentes e disseminadas.</p><p>(alternativa C)</p><p>Pústulas isoladas e disseminadas.</p><p>(alternativa D)</p><p>Vesículas confluentes e crostas.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>Entre o segundo e o quarto dia dos pródromos, surge o exantema</p><p>maculopapular (morbiliforme), caracterizado por manchas e placas</p><p>eritematosas confluentes, que se inicia na região cefálica (fronte, linha</p><p>dos cabelos e atrás das orelhas) com posterior evolução para o</p><p>pescoço, tronco superior, tronco inferior e extremidades (disseminação</p><p>cefalocaudal e centrífuga).</p><p>4 a 48 horas antes do início do exantema, podem surgir as manchas</p><p>de Koplik (pápulas branco-acinzentadas de 1 a 3 mm sobre base</p><p>eritematosa), localizadas na mucosa oral.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Pediatria Ambulatorial - 5ª Edição - Ennio Leão, Edison José Corrêa,</p><p>Joaquim. Antônio César Mota e Marcos Borato Viana Editora COOPMED.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>14</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender a abordagem semiológica da pele. Descrever as</p><p>lesões apresentadas (como registrá-las no prontuário).</p><p>2ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40303</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 2 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Enunciado:</p><p>Pedro tem 46 anos de idade, chegou a um pronto atendimento com</p><p>fadiga e dificuldade de respirar. Na triagem a equipe identificou</p><p>taquipneia, retração intercostal, respiração ruidosa e sudorese</p><p>intensa, a partir dos sinais identificou o paciente com a pulseira</p><p>vermelha na classificação de risco. No atendimento médico,</p><p>constatou-se palidez cutânea; esforço respiratório com batimentos de</p><p>asas de nariz e extremidades frias; FC 150 bpm; FR 30 irpm; Temp.</p><p>36,7ºC. O exame de tórax mostrou tiragem intercostal e</p><p>subdiafragmática, além de dispneia. O abdome estava abaulado e a</p><p>palpação mostrou hepatoesplenomegalia dolorosa; as extremidades</p><p>apresentavam-se frias e com discreto edema de membros inferiores.</p><p>Após o exame clínico, o médico levantou a hipótese de insuficiência</p><p>cardíaca e solicitou exames. Após descartar infarto, o médico analisou</p><p>o resultado da radiografia de tórax mostrada a seguir.</p><p>Fonte: PRANDO, 2014.</p><p>Sobre a relação entre as manifestações clínicas da insuficiência</p><p>cardíaca (IC) e os achados radiológicos, assinale a alternativa correta.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 3 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Os miócitos cardíacos, principalmente os que estão localizados no</p><p>pericárdio, frequentemente mostram alterações degenerativas</p><p>avançadas em imagens.</p><p>(alternativa B)</p><p>Na IC o volume diastólico final (pós-carga) aumenta, promovendo o</p><p>aumento da força de contração, ratificada pela hipotransparência</p><p>radiológica.</p><p>(alternativa C)</p><p>Com a pós-carga aumentada, o coração é sobrecarregado e se</p><p>contrai com mais força, resultando em um ciclo de feedback positivo,</p><p>mostrado na imagem.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>O aumento do ventrículo esquerdo resulta em uma borda alongada do</p><p>coração esquerdo com o ápice apontando para baixo, evidenciado na</p><p>radiografia de tórax.</p><p>Grau de dificuldade: Difícil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 4 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é um excelente exemplo das</p><p>inter-relações existentes entre os diferentes sistemas do corpo e</p><p>demonstra como os problemas funcionais em um sistema pode</p><p>exercer efeito sobre os outros. Os sintomas primários da insuficiência</p><p>cardíaca são “encurtamento” da respiração (dispneia), respiração</p><p>ofegante e, às vezes, tosse produtiva, cuja secreção (muco) pode ser</p><p>rósea devido à presença de sangue. A insuficiência cardíaca</p><p>congestiva ocorre quando o coração direito se torna uma bomba mais</p><p>eficaz do que o coração esquerdo. Quando o sangue se acumula na</p><p>circulação pulmonar, o volume aumentado aumenta a pressão</p><p>sanguínea pulmonar e a pressão hidrostática capilar. A filtração capilar</p><p>excede a capacidade do sistema linfático de drenar o líquido</p><p>intersticial, resultando em edema pulmonar. As causas da ICC incluem</p><p>a doença da artéria coronária, os defeitos congênitos, a hipertensão</p><p>arterial prolongada (que aumenta a pós-carga), o infarto agudo do</p><p>miocárdio (regiões de tecido cardíaco morto decorrentes de um</p><p>infarto agudo do miocárdio prévio) e valvopatias. À medida que a</p><p>bomba se torna menos eficaz, mais sangue permanece nos</p><p>ventrículos no final de cada ciclo e, gradualmente, o volume diastólico</p><p>final (pré-carga) aumenta. Inicialmente, a elevação da pré-carga pode</p><p>promover o aumento da força de contração (lei de Frank-Starling do</p><p>coração), mas conforme a pré-carga aumenta ainda mais, o coração</p><p>é sobrecarregado e se contrai com menos força. O resultado é um</p><p>ciclo de feedback positivo potencialmente letal: o bombeamento</p><p>menos eficaz leva a uma capacidade de bombeamento ainda menor.</p><p>O aumento do ventrículo esquerdo resulta em uma borda alongada do</p><p>coração esquerdo com o ápice apontando para baixo. Outra</p><p>característica são os miócitos cardíacos com alterações degenerativas</p><p>avançadas, principalmente os que estão localizados no subendocárdio.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca,</p><p>(10ª edição). Grupo GEN, 2021.</p><p>Jameson, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, (20ª edição). Grupo A, 2019.</p><p>Hammer, Gary, D. e Stephen J. McPhee. Fisiopatologia da doença.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, (7ª edição). Grupo A, 2015.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FCMPB</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos da cardiomiopatia</p><p>dilatada.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 5 de 88</p><p>3ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40096</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Em uma reunião do grupo de idosos, a Equipe de Saúde da Família</p><p>(ESF) realiza uma roda de conversa sobre Hipertensão Arterial</p><p>Sistêmica (HAS) e hábitos de vida saudável. Após a conversa, a ESF</p><p>realiza a aferição da pressão arterial (PA) de todos os idosos. Os</p><p>estudantes de Medicina acompanham a ESF durante toda a atividade e</p><p>o médico solicita que um dos estudantes realize a aferição da PA de</p><p>um dos idosos, identificando o valor de 150 x 90 mmHg.</p><p>Sobre a situação descrita e como os estudantes devem proceder,</p><p>assinale a alternativa correta:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Antes de iniciar o procedimento, o estudante deve indagar o paciente</p><p>sobre estar de bexiga cheia, não podendo o paciente ter fumado,</p><p>ingerido bebida alcóolica ou praticado exercício nos últimos 10</p><p>minutos.</p><p>(alternativa B)</p><p>O manguito do esfigmomanômetro</p><p>classificada como hipoproliferativa.</p><p>III. No hemograma apresentado, é possível notar a presença de</p><p>hemácias microcíticas e hipocrômicas, que são características desse</p><p>tipo de anemia.</p><p>IV. De acordo com o caso clínico, bem como a análise do hemograma,</p><p>pode-se afirmar que a criança apresenta uma anemia carencial</p><p>associada a falta de vitamina B-12 e ou ácido fólico (anemia</p><p>megaloblástica).</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Apenas as proposições I e III estão corretas;</p><p>(alternativa B)</p><p>Apenas as proposiçoes II e IV estão corretas;</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Apenas a proposição I está correta.</p><p>(alternativa D)</p><p>Apenas as proposições I, III e IV estão corretas.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 44 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>O caso é característico de uma anemia hemolítica drepanocítica,</p><p>também chamada de anemia falciforme. Os achados clínicos descritos</p><p>como, cansaço, palidez acentuada, dor articular, esplenomegalia e</p><p>icterícia, bem como as alterações presentes no hemograma (anemia</p><p>e presença de drepanócitos), e no aumento de bilirrubina indireta</p><p>(causa da icterícia, devido hemólise) podem auxiliar na confirmação</p><p>diagnóstica.</p><p>Apenas a proposição I está correta!</p><p>A II está errada pois é um tipo de anemia hiperproliferativa.</p><p>A III está errada pois no hemograma observamos hemácias</p><p>normocíticas e normocrômicas.</p><p>A IV está errada, pois não a anemia não é megaloblástica (não</p><p>encontramos no hemograma hemácias macrocícitas e nem</p><p>hipercrômicas, que são características desse tipo de anemia).</p><p>Referência</p><p>FAILACE, R.; FERNANDES, F. Hemograma: Manual de</p><p>Interpretação. 6ª edição - Artmed, 2015.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>12</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>IESVAP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia do sistema hemolinfopoético e</p><p>compreender o processo fisiopatológico das principais anemias</p><p>carenciais e hemolíticas.</p><p>26ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40325</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 45 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 25 anos, previamente hígido, mas muito emagrecido, mora em</p><p>uma área de ocupação irregular, onde não há água encanada ou</p><p>saneamento básico. Mora com sua mãe e seis irmãos em uma moradia de</p><p>dois cômodos. A comida é feita em um fogão a lenha improvisado. Nos</p><p>últimos 3 dias, ele apresenta tosse produtiva purulenta, dispneia e febre não</p><p>termometrada. Relata ainda hiporexia, prostração e não consegue sair da</p><p>cama para ajudar a mãe. Não usa medicação regular. Nega alergias. Nega</p><p>quadro prévio respiratório. Ao exame físico, paciente apresenta-se corado,</p><p>hidratado, acianótico. FC: 110 bpm, PA: 130 x 80 mmHg, FR: 24 irpm,</p><p>SpO2: 94% Tax: 38,2ºC. Aparelho Respiratório: em região inferior direita,</p><p>expansibilidade diminuída, frêmito tóracovocal aumentado, macicez à</p><p>percussão, com presença de crepitação, com broncofonia no mesmo local.</p><p>Demais aparelhos sem alterações ao exame.</p><p>Sobre o caso descrito é correto afirmar que se trata de:</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>uma síndrome de consolidação por provável pneumonia comunitária e as</p><p>condições sanitárias apresentadas o tornam mais vulnerável para doenças</p><p>infecciosas em geral.</p><p>(alternativa B)</p><p>uma síndrome de consolidação por provável tuberculose, uma vez que as</p><p>condições sanitárias da casa onde vive favorecem a transmissão dessa</p><p>doença.</p><p>(alternativa C)</p><p>um quadro de sinusite, condição bastante comum na faixa etária do</p><p>paciente e que pode ter seu curso agravado pelas questões sanitárias</p><p>apresentadas.</p><p>(alternativa D)</p><p>um quadro de resfriado comum, que tem sua transmissão facilitada pelas</p><p>condições de moradia precárias.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Os sintomas apresentam-se com menos de uma semana, caracterizando</p><p>um quadro agudo. Os achados no exame físico são compatíveis com</p><p>síndrome de consolidação. A pneumonia adquirida na comunidade é um</p><p>quadro agudo. As condições sociais dos pacientes favorecem a transmissão</p><p>de doenças infectocontagiosas, além de reduzir a resposta imune devido à</p><p>desnutrição. A tuberculose é um quadro crônico e não agudo, o resfriado</p><p>comum não apresenta síndrome de consolidação nem a sinusite. Os dois</p><p>últimos não apresentam síndrome de consolidação no exame físico.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 46 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Referência:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,</p><p>2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 47 de 88</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>11</p><p>16</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM +IESC</p><p>[IES]</p><p>ITPAC PORTO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Estudar a abordagem semiológica da pneumonia comunitária no ciclo</p><p>vital/Conhecer os aspectos gerais relacionados às populações de</p><p>favelas.</p><p>27ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40539</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente sexo masculino, 50 anos, dá entrada na UPA, com quadro de</p><p>tosse produtiva, expectoração amarelada, de início há 5 dias,</p><p>associado a febre aferida e dor torácica ventilatório dependente.</p><p>Assinale a alternativa que contenha a fisiopatologia e os achados</p><p>semiológicos da situação clínica descrita.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A consolidação pulmonar se caracteriza por inflamação proeminente de</p><p>um lobo pulmonar; estertores crepitantes, timpanismo à percussão e</p><p>frêmito toracovocal reduzido no local da consolidação.</p><p>(alternativa B)</p><p>A broncopneumonia é a inflamação os brônquios e alvéolos,</p><p>característica de alguns tipos de pneumonia; sibilos, macicez a</p><p>percussão e frêmito toracovocal reduzido.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>A consolidação pulmonar se caracteriza por inflamação proeminente de</p><p>um lobo pulmonar; estertores crepitantes, macicez à percussão e</p><p>frêmito toracovocal aumentado no local da consolidação.</p><p>(alternativa D)</p><p>A broncopneumonia é a inflamação os brônquios e alvéolos,</p><p>característica de alguns tipos de pneumonia; crepitações difusas,</p><p>macicez a percussão e frêmito toracovocal reduzido.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 48 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A consolidação pulmonar, presente na maioria das pneumonias</p><p>bacterianas se caracteriza por inflamação proeminente de um lobo</p><p>pulmonar. No exame físico, se espera encontrar crepitantes, macicez</p><p>à percussão e frêmito toracovocal aumentado no local da</p><p>consolidação.</p><p>A broncopneumonia é a inflamação os brônquios e alvéolos,</p><p>característica de alguns tipos de pneumonia. Nesse tipo de pneumonia</p><p>pode-se encontrar crepitações e roncos difusos.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Robbins e Coltran. Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 9</p><p>edição. 2016</p><p>Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>11</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender a fisiopatologia da pneumonia./ Estudar a</p><p>abordagem semiológica da pneumonia comunitária no ciclo vital.</p><p>Estudar a abordagem semiológica da pneumonia comunitária no</p><p>ciclo vital.</p><p>28ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40130</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 49 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente vai até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para uma consulta.</p><p>Ela refere que pintou o cabelo há uma semana e desde então seu</p><p>couro cabeludo não é o mesmo. Relata que alguns dias depois</p><p>apareceram pequenos “caroços” atrás da cabeça, próximos a ambas</p><p>as orelhas e também no seu pescoço. Alguns deles ficaram muito</p><p>dolorosos. Seu</p><p>couro cabeludo coça constantemente mesmo usando</p><p>um xampu recomendado pela sua tia.</p><p>Após examinar a paciente, o médico pode tranquilizar a paciente</p><p>baseado nas afirmações a seguir:</p><p>1. A drenagem linfática do couro cabeludo se faz para os</p><p>linfonodos occipitais, retroauriculares, pré-auriculares e</p><p>parotídeos.</p><p>2. A presença na região occipital de 4 nódulos com cerca de 0,7</p><p>cm de diâmetro, dolorosos, móveis e separados uns dos</p><p>outros, sugere benignidade.</p><p>3. Os corantes capilares apresentam ingredientes que podem</p><p>desencadear respostas inflamatórias como o enfartamento</p><p>ganglionar.</p><p>4. Os linfonodos neoplásicos, além de consistência pétrea</p><p>geralmente são indolores e aderidos a planos profundos.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>I, II, III e IV.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e III, apenas.</p><p>(alternativa C)</p><p>II e IV, apenas.</p><p>(alternativa D)</p><p>I e IV, apenas.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>A drenagem linfática do couro cabeludo se faz para os linfonodos</p><p>occipitais, retroauriculares, pré-auriculares e parotídeos. Após colorir os</p><p>cabelos a tintura pode desencadear de forma reativa o enfartamento</p><p>ganglionar. São características de benignidade: linfonodos</p><p>individualizados, móveis, dolorosos e com consistência elástica.</p><p>Linfonodos endurecidos são próprios de processos neoplásicos.</p><p>Referência:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 50 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Praticar o exame físico geral e sistema hemolinfopoiético, com</p><p>ênfase nas principais cadeias de linfonodos.</p><p>29ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39764</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 52 anos é frequentadora assídua da Unidade Básica de</p><p>Saúde (UBS). Religiosamente, ela busca seu médico de família de</p><p>referência para avaliação de rotina uma vez ao ano. Negava queixas,</p><p>comorbidades e uso de medicamentos contínuos. É tabagista de um</p><p>maço por dia há 35 anos, sedentária e relata alimentação rica em</p><p>gordura. Apesar disso, diz ter a “saúde de ferro” e nunca ficar doente.</p><p>Sua mãe tem 78 anos e é portadora de dislipidemia, e os demais</p><p>familiares são hígidos. Ao exame físico: apresenta IMC = 22 kg/m2, FC</p><p>= 90 bpm, FR = 18 irpm, PA = 150 x 90 mmHg. Ritmo cardíaco</p><p>regular, em dois tempos, sem sopros. Sons respiratórios normais.</p><p>Em relação à paciente acima, pode-se afirmar que:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>é hipertensa e deve ser cadastrada no programa Hiperdia para</p><p>acompanhamento com a equipe de saúde da família.</p><p>(alternativa B)</p><p>possui fatores de risco para hipertensão como tabagismo, obesidade e</p><p>dislipidemia familiar, deve receber anti-hipertensivos.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>apresenta fatores de risco modificáveis, mas não se pode afirmar</p><p>ainda o diagnóstico de hipertensão arterial com essa medida.</p><p>(alternativa D)</p><p>tem indicação de medicamento para hipertensão arterial e deve ser</p><p>orientada para os fatores de risco e mudança de estilo de vida.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 51 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A paciente apresenta fatores de risco modificáveis para doença</p><p>cardiovascular: tabagismo, sedentarismo e má alimentação; além de</p><p>fator não-modificável: histórico familiar de dislipidemia. Apresenta uma</p><p>medida de consultório elevada da PA de 150 x 90mmHg. Para afirmar</p><p>que a paciente é hipertensa, precisamos de pelo menos 2 aferições de</p><p>PA por consulta, em pelo menos 2 consultas ≥ 140 x 90mmHg; OU</p><p>uma única medida ≥ 180/110 mmHg e houver evidência de DCV.</p><p>Deve-se trabalhar em cima dos fatores de risco modificáveis,</p><p>realizando mudança de estilo de vida, e realizar pelo menos mais uma</p><p>aferição em consultório em dia diferente para pode afirmar que ela é</p><p>hipertensa. É possível também utilizar como critério diagnóstico além</p><p>da medida de consultório, a monitorização residencial da PA (MRP) ou</p><p>monitorização ambulatorial da PA (MAPA), nesse caso o ponto de corte</p><p>é ≥ 130 x 80mmHg.</p><p>Referências:</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde.</p><p>Departamento de Saúde da Família. Linha de cuidado do adulto com</p><p>hipertensão arterial sistêmica [recurso eletrônico] / Ministério da</p><p>Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de</p><p>Saúde da Família. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de</p><p>Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2021;</p><p>116(3):516-658</p><p>DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20201238</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>2</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM +IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Praticar exame físico geral e cardiovascular com ênfase na</p><p>pressão arterial/Conhecer a abordagem ao paciente com HAS na</p><p>atenção Básica.</p><p>30ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40233</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 52 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente masculino, 40 anos, com queixa de ferida na perna direita há</p><p>2 meses. Refere início com aparecimento de bolha, que evoluiu para o</p><p>quadro atual. Morador de área urbana, refere que há 3 meses foi a</p><p>uma pescaria, onde existiam muitos mosquitos, não tendo usado</p><p>repelente. Nega outros sintomas, alergias ou comorbidades. Segue</p><p>foto da lesão abaixo.</p><p>http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia página</p><p>47</p><p>Qual alternativa descreve a lesão e correlaciona com a patologia do</p><p>quadro acima?</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Celulite – com lesão nodular, única e com infiltração local.</p><p>(alternativa B)</p><p>Erisipela - com lesão bolhosa, única e edema perilesional.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Leishmaniose Tegumentar – com lesão ulcerada, única e bordas</p><p>elevadas.</p><p>(alternativa D)</p><p>Hanseníase multibacilar – com placa eritrematosa, única e bordas</p><p>elevadas.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 53 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um</p><p>protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. e causa</p><p>feridas na pele, que podem evoluir para feridas nas mucosas, como a</p><p>boca e o nariz. As úlceras causadas pela leishmaniose tegumentar são</p><p>avermelhadas, ovaladas e com bordas delimitadas.</p><p>Refrências:</p><p>Imagem: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em</p><p>Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.</p><p>Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar [recurso eletrônico] /</p><p>Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento</p><p>de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da</p><p>Saúde, 2017.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Dermatologia/ Rubem David Azulay, Luna Azulay- Abulafia. 7.ed. Rio de</p><p>Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>14</p><p>16</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>ITPAC SANTA INÊS</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender a fisiopatologia e diagnóstico da leishmaniose</p><p>tegumentar e da hanseníase. /Compreender a abordagem</p><p>semiológica da pele (anamnese e exame físico). Descrever as</p><p>lesões apresentadas (como registrá-las no prontuário).</p><p>31ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40025</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 54 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 54 anos, hipertensa, comparece na Unidade Básica de Saúde</p><p>(UBS)</p><p>juntamente com o filho, que relata que a mãe tem diagnóstico de Hanseníase</p><p>porém não faz acompanhamento corretamente. A mesma refere duas lesões</p><p>com aspecto semelhante, em coxa direita e no braço direito.</p><p>Ao exame da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, observou-se hipoestesia nas</p><p>áreas das lesões.</p><p>Fonte: https://pt.slideshare.net/danilindalima/hanseniase-slide</p><p>Analise o caso e marque a alternativa que descreve a lesão da paciente no braço</p><p>direito (vide imagem) e a fase correta do plano terapêutico singular (PTS), com a</p><p>conduta a ser realizada pelo médico.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Placa eritematosa. A fase é definir o responsável da equipe para realização do</p><p>acompanhamento do tratamento, considerando a falta de adesão.</p><p>(alternativa B)</p><p>Mancha hipocrômica. A fase é o diagnóstico, e a partir dele a definição do</p><p>tratamento, estabelecendo um responsável para acompanhá-la.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Mancha hipocrômica. A fase é definir metas para a paciente e em seguida dividir</p><p>as responsabilidades, para alcançar o sucesso terapêutico.</p><p>(alternativa D)</p><p>Placa eritematosa. A fase é definição de metas e seguir o tratamento, e</p><p>encaminhá-la para o nível secundário devido à falta de adesão ao tratamento.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 55 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Mancha hipocrômica, quando há hipopigmentação, e a imagem tem essa</p><p>característica. Quanto à fase do PTS, como o diagnóstico já foi fechado e a</p><p>paciente já encontra-se medicada, deve agora definir metas para a paciente</p><p>aderir ao tratamento.</p><p>São 4 etapas do PTS: diagnóstico, definição das metas, divisão de</p><p>responsabilidades e (re)avaliação. Nessa situação problema, a 2ª etapa do PTS</p><p>precisa envolver toda equipe da USF e multiprofissional, a fim de estabelecer o</p><p>que pode ser feito pelo usuário e família nos prazos de curto, médio e longo</p><p>tempo. A 3ª etapa do PTS é a que se refere a divisão das responsabilidades dos</p><p>profissionais para cada demanda de cuidado/tratamento para o usuário e sua</p><p>família.</p><p>Referências:</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da</p><p>Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto</p><p>terapêutico singular. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo</p><p>Técnico da Política Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2007. 60 p.: il. color. Série B. Textos Básicos de Saúde.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.</p><p>ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>5</p><p>14</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM +IESC</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender a abordagem semiológica da pele (anamnese e exame</p><p>físico). Descrever as lesões apresentadas (como registrá-las no prontuário).</p><p>/PTS - Projeto Terapêutico Singular.</p><p>32ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39864</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 56 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente, sexo masculino, 57 anos, em consulta de rotina apresenta</p><p>níveis séricos elevados de colesterol LDL. Seu João apresenta peso</p><p>elevado, circunferência da cintura de 115 cm, sedentarismo,</p><p>tabagista, relata que ingere carnes assadas com gordura aparente,</p><p>pois segundo ele “são mais saborosas”, ingere grande quantidade de</p><p>frituras durante a semana, geralmente no almoço, quando almoça em</p><p>restaurante e prefere as preparações fritas. Além disto, tem um</p><p>padrão de vida estressante, pois gerencia a empresa da família que</p><p>possui 100 funcionários.</p><p>Diante deste caso, e sabendo do risco de desenvolvimento de</p><p>aterosclerose que o paciente João apresenta, assinale a alternativa</p><p>correta a respeito deste tema.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Os locais onde se formam as lesões ateroscleróticas graves que</p><p>podem elevar a chance de um acidente vascular encefélico, por ordem</p><p>de frequência, são: artéria abdominal e artérias ilíacas, artérias</p><p>carótidas internas, artérias vertebrais basilares e cerebrais médias,</p><p>aorta torácica e artérias femorais e poplíteas, artérias coronárias</p><p>proximais.</p><p>(alternativa B)</p><p>As toxinas que entram na corrente sanguínea como resultado do</p><p>tabagismo podem lesionar o tecido endotelial. O tabagismo</p><p>prolongado, com consumo mínimo de um maço por dia ao longo de</p><p>muitos anos, duplica a lesão do endotélio. Mesmo com a cessação do</p><p>tabagismo não há redução do risco de lesão endotelial.</p><p>(alternativa C)</p><p>A aterosclerose é uma doença progressiva, caracterizada pela</p><p>formação de placas fibroadiposas na túnica íntima de vasos de grande</p><p>e médio calibre, sendo desenvolvidas em sua maioria nas veias dos</p><p>membros inferiores. Os principais fatores de risco para a</p><p>aterosclerose são a hipercolesterolemia e a inflamação.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>O principal fator de risco da aterosclerose é a hipercolesterolemia e,</p><p>especialmente, as elevações nos níveis de colesterol LDL. A</p><p>hipercolesterolemia é um dos diversos fatores de risco para</p><p>aterosclerose, podendo ser modificada por alterações alimentares e</p><p>no estilo de vida, bem como por medicamentos.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 57 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>I. Correta (PORTH, 2021, p. 725).</p><p>II. Incorreta.Contudo, a cessação do tabagismo reduz</p><p>significativamente o risco de lesão endotelial (PORTH, 2021,</p><p>p. 725).</p><p>III. Incorreta.A aterosclerose é uma doença progressiva,</p><p>caracterizada pela formação de placas fibroadiposas na</p><p>túnica íntima de vasos de grande e médio calibre,</p><p>incluindo a aorta, as artérias coronárias e os vasos</p><p>cerebrais. Os principais fatores de risco para a</p><p>aterosclerose são a hipercolesterolemia e a inflamação</p><p>(PORTH, 2021, p. 721).</p><p>IV. Incorreta. Os locais onde se formam as lesões</p><p>ateroscleróticas graves por ordem de frequência, são: 1)</p><p>artéria abdominal e artérias ilíacas; 2) artérias coronárias</p><p>proximais; 3) aorta torácica e artérias femorais e poplíteas;</p><p>4) artérias carótidas internas; 5) artérias vertebrais basilares</p><p>e cerebrais médias (PORTH, 2021, p. 725).</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Norris, Tommie L. Porth fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>10</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIDEP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Discutir as orientações e estratégias comportamentais:</p><p>alimentação e nutrição./ Rever a morfofisiologia e reconhecer as</p><p>principais alterações associadas ao pericárdio. Rever a</p><p>morfofisiologia dos vasos arteriais e entender os mecanismos</p><p>fisiopatológicos das doenças arteriais periféricas.</p><p>33ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39887</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 58 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>O pericárdio é um saco fibroelástico formado por camadas visceral e parietal separadas por um</p><p>espaço, a cavidade pericárdica. O acúmulo de líquidos no espaço pericárdico pode restringir o</p><p>trabalho cardíaco, colocando em risco a vida do paciente, necessitando a intervenção do</p><p>cirurgião para a resolução do problema. Analise os itens abaixo em relação às doenças do</p><p>pericárdio.</p><p>I. A pericardite se desenvolve rapidamente, causando reação inflamatória do saco pericárdico e</p><p>muitas vezes derrame pericárdico.</p><p>II. O quadro inflamatório do pericárdio pode levar ao acúmulo de líquido no espaço existente</p><p>entre a membrana serosa e o coração, sendo essa presença de líquido anômala no pericárdio</p><p>denominada tamponamento cardíaco.</p><p>III. As consequências do tamponamento cardíaco dependem principalmente da velocidade que</p><p>acumula líquido no pericárdio, podendo causar uma hipotensão persistente e levar o paciente a</p><p>um choque hipovolêmico.</p><p>IV. O pericárdio tem algum grau de elasticidade, mas uma vez atingido o limite elástico, o</p><p>coração deve competir com o líquido intrapericárdico pelo volume intrapericárdico fixo.</p><p>Estão corretas as alternativas:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I, II, III.</p><p>(alternativa B)</p><p>I, III, IV.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>I, II, IV.</p><p>(alternativa D)</p><p>II, III, IV.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 59 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Os derrames pericárdicos podem se desenvolver rapidamente (agudos) ou mais gradualmente</p><p>(subagudos ou crônicos). O pericárdio normal pode esticar para acomodar aumentos no volume</p><p>pericárdico, com a quantidade de estiramento relacionada à rapidez com que o derrame se</p><p>desenvolve. A capacidade de alongamento é maior com derrames de desenvolvimento lento. No</p><p>entanto, independentemente da rapidez com que um derrame se desenvolve, com acúmulo</p><p>contínuo de líquido pericárdico em um espaço fechado, eventualmente a pressão</p><p>intrapericárdica começa a aumentar. Quando a pressão intrapericárdica se torna alta o</p><p>suficiente para impedir o enchimento cardíaco, a função cardíaca fica prejudicada e o</p><p>tamponamento cardíaco pode ser considerado presente.</p><p>Referências:</p><p>Pericardite aguda: apresentação clínica e diagnóstico, 2022. Disponível em:</p><p>https://www.uptodate.com/contents/acute-pericarditis-clinical-presentation-and-diagnosis?</p><p>search=pericarditis&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1#H3</p><p>Tamponamento cardíaco, 22022. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/cardiac-</p><p>tamponade?search=pericarditis&topicRef=4957&source=see_link#H2</p><p>Etiologia da doença pericárdica, 2022. Disponível em:</p><p>https://www.uptodate.com/contents/etiology-of-pericardial-disease?</p><p>search=pericarditis&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_rank=4#H4</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia e reconhecer as principais alterações associadas ao pericárdio.</p><p>Rever a morfofisiologia dos vasos arteriais e entender os mecanismos fisiopatológicos das</p><p>doenças arteriais periféricas.</p><p>Rever a morfofisiologia e reconhecer as principais alterações associadas ao pericárdio.</p><p>Rever a morfofisiologia dos vasos arteriais e entender os mecanismos fisiopatológicos das</p><p>doenças arteriais periféricas.</p><p>34ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40068</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 60 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Mulher,56 anos, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de dor</p><p>na perna direita, com febre e calafrios. Apresenta varizes nos</p><p>membros inferiores, diabetes mellitus e é obesa (IMC = 38). O médico</p><p>que a atende relata o seguinte: “Trata-se de uma dermatite infecciosa</p><p>aguda, localizada, caracterizada por placas edematosas vermelho-</p><p>escuras bem delimitadas, discretamente elevadas, dolorosas,</p><p>quentes, com vesículas e bolhas”.</p><p>Em relação ao caso clínico assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>O principal diagnóstico é de infecção fúngica da pele relacionado a um</p><p>fator chamado “porta de entrada”, como úlcera venosa crônica, pé de</p><p>atleta e picada de insetos.</p><p>(alternativa B)</p><p>Este quadro clínico é típico de celulite, pois apresenta lesões com</p><p>bordas bem delimitadas e não compromete tecido subcutâneo.</p><p>(alternativa C)</p><p>O diagnóstico deste caso é essencialmente laboratorial, sendo</p><p>indispensável a realização de cultura e antibiograma.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo a erisipela a principal</p><p>possibilidade. Trata-se de uma infecção bacteriana das camadas</p><p>superficiais da pele.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>A erisipela é, em geral, causada por estreptococos beta-hemolítico do</p><p>grupo A e ocorre com mais frequência nas pernas e face. Apresenta</p><p>lesões com bordas bem demarcadas, formação de placas</p><p>eritematosas dolorosas, por vezes com surgimento de vesículas e</p><p>bolhas. Acomete as camadas superficiais da pele, não envolvendo o</p><p>tecido adiposo subcutâneo, o que é característico da celulite.</p><p>Algumas condições e/ou patologias favorecem o desenvolvimento de</p><p>infecções cutâneas, como o linfedema crônico, a existência de uma</p><p>solução de continuidade na pele (intertrigo interdigital de etiologia</p><p>fúngica, úlcera crônica ou lesão traumática). A obesidade é</p><p>considerada um importante fator de predisposição.</p><p>O diagnóstico é essencialmente clínico, e a hemocultura é realizada</p><p>somente em pacientes aparentando toxemia.</p><p>BRASILEIRO-FILHO, G. e cols. Patologia. Bogliolo. 9ª ed. Rio de Janeiro.</p><p>Guanabara Koogan, 2016</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 61 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>15</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Conhecer a fisiopatologia do processo infeccioso da pele.</p><p>35ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40057</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Em uma Estratégia de Saúde da Família, compareceu para consulta</p><p>uma paciente de 72 anos, com queixa de dor em pé esquerdo,</p><p>iniciada subitamente na noite anterior. A dor piora quando tenta</p><p>caminhar e teve dificuldade para dormir porque a dor aumentava</p><p>quando colocava a perna para cima ao deitar em sua cama. É</p><p>tabagista, diabética e hipertensa. Ao exame físico do local apresentou</p><p>pulsos pedioso e tibial posterior à esquerda não palpáveis, além de</p><p>extremidade fria, com tempo de enchimento capilar de 6 segundos.</p><p>Assinale a alternativa correta sobre o quadro clínico descrito.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>No segmento distal à oclusão, ocorre palidez de intensidade e</p><p>extensão variáveis e que costuma melhorar com a elevação do</p><p>membro.</p><p>(alternativa B)</p><p>A extremidade fria constatada ao exame físico caracteriza-se por</p><p>hipotermia do segmento proximal à oclusão, o que dificilmente</p><p>representa uma obstrução arterial aguda.</p><p>(alternativa C)</p><p>A palpação dos pulsos acessíveis não se constitui fundamental para</p><p>diagnóstico, sendo a ultrassonografia com doppler de membros</p><p>inferiores essencial desde o início.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>A oclusão súbita de uma artéria leva a desequilíbrio circulatório</p><p>levando à isquemia e à dor sempre que a perfusão tecidual seja</p><p>insuficiente para manutenção metabólica do tecido.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 62 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>O quadro caracteriza uma oclusão súbita de uma artéria, o que</p><p>provoca desequilíbrio circulatório, isquemia e dor sempre que a</p><p>perfusão tecidual se torna insuficiente para manutenção metabólica</p><p>do tecido.</p><p>As alternativas incorretas afirmam que a frialdade do membro afetado</p><p>é proximal a obstrução e não é característica de obstrução arterial;</p><p>que a elevação do membro melhora a dor decorrente da obstrução</p><p>arterial e que a palpação dos pulsos não é fundamental para a</p><p>suspeita clínica.</p><p>REFERÊNCIA</p><p>MAFFEI, Francisco Humberto de A.; YOSHIDA, Winston B.; ROLLO,</p><p>Hamilton A.; et al. Doenças Vasculares Periféricas - 2 Vols: Grupo</p><p>GEN, 2015. 978-85-277-2822-5. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2822-</p><p>5/. Acesso em: 12 mai. 2022.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia e reconhecer as principais alterações</p><p>associadas ao pericárdio. Rever a morfofisiologia dos vasos</p><p>arteriais e entender os mecanismos fisiopatológicos das doenças</p><p>arteriais periféricas.</p><p>36ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40748</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 63 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Homem, 66 anos, casado, natural da zona rural, chegou ao</p><p>atendimento em uma unidade de</p><p>saúde com queixa de tosse seca com raros escarros e dispneia a</p><p>pequenos esforços, relata</p><p>que a aproximadamente dois meses apresenta uma disfagia para</p><p>alimentos sólidos, com</p><p>apresentação de perda de peso (10kg) nos últimos meses. Ao ser</p><p>perguntado sobre a sua</p><p>história pregressa, relata tabagismo ativo há 50 anos, com média de</p><p>30 cigarros por dia sem</p><p>parar</p><p>até o momento e consumo de álcool “somente com os amigos</p><p>no bar”. Ao ser</p><p>questionado sobre o tabagismo relata saber que o cigarro faz mal,</p><p>porém não consegue parar</p><p>pois já faz parte de sua rotina. O paciente foi encaminhado para o</p><p>setor de oncologia por</p><p>suspeita de neoplasia pulmonar.</p><p>Sobre a classificação das neoplasias pulmonares e as estratégias de</p><p>controle e prevenção do</p><p>tabagismo, considere as assertivas:</p><p>I. As neoplasias de pulmão podem ser classificadas em dois grandes</p><p>grupos - os carcinomas de células pequenas e os carcinomas de</p><p>células não-pequenas.</p><p>II. O carcinoma de células pequenas de pulmão apresenta um pior</p><p>prognóstico ao paciente devido a sua rápida evolução e tem o</p><p>adenocarcinoma como principal subtipo.</p><p>III. No caso acima, o paciente se encontra em um estágio de</p><p>contemplação no qual o indivíduo tem consciência que existe um</p><p>problema, mas apresenta dificuldades para ter uma ação de</p><p>mudança.</p><p>Esta correto o que se afirma em:</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>I e III.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa C)</p><p>III, apenas.</p><p>(alternativa D)</p><p>I, apenas.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 64 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A assertiva II está incorreta pois o adenocarcinoma é pertencente ao</p><p>grupo de carcinoma de</p><p>células não pequenas, juntamente com o carcinoma de células</p><p>escamosas e o carcinoma de</p><p>grandes células.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL, INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Ministério da Saúde.</p><p>Câncer de Pulmão,</p><p>Classificação e estadiamento. Disponível em:</p><p>https://www.inca.gov.br/tipos-de-</p><p>cancer/cancer-de-pulmao/profissional-de-saude. Acesso em 16 maio</p><p>2022.</p><p>DiCLEMENTE, C. C. Prevention and harm reduction for chemical</p><p>dependency: A</p><p>process perspective. Clinical Psychology Review, v. 19, p. 473-486,</p><p>1999.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>11</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>FACIMPA</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever o ciclo celular. Entender a fisiopatologia de neoplasias</p><p>primárias e metástases no pulmão. Compreender a fisiopatologia</p><p>da pneumonia. Conhecer as estratégias comportamentais, de</p><p>motivação e de autocuidado para mudança de hábitos de vida</p><p>Tabagismo.</p><p>37ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39856</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 65 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Homem, 58 anos, pós-operatório para correção de fratura femoral</p><p>evoluiu com tromboembolismo pulmonar (TEP). Ao final da cirurgia,</p><p>na maca de transporte apresentou instabilidade hemodinâmica e</p><p>diminuição da saturação do oxigênio (SpO2) para 93%. Sobre</p><p>tromboembolia pulmonar pós cirurgia analise as afirmativas abaixo.</p><p>I. A prevenção de TEP pode ser realizada através de</p><p>intervenções minimamente invasivas e instituição de</p><p>fisioterapia mecânica precoce.</p><p>II. As principais manifestações clínicas associadas ao episódio</p><p>de embolia pulmonar incluem dispneia súbita, taquipneia, dor</p><p>pleurítica e taquicardia.</p><p>III. Para minimizar os riscos de TEP no pós cirúrgico, é indicado</p><p>profilaxia medicamentosa e mecânica, principalmente nos</p><p>pacientes com alto risco.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I, III.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>I, II, III.</p><p>(alternativa C)</p><p>II, III.</p><p>(alternativa D)</p><p>I, II.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Estudos recentes demonstram a necessidade do diagnóstico precoce,</p><p>as medidas preventivas e o uso terapêutico de medicamentos</p><p>modernos, visando a prevenção e o tratamento precoce de TVP e</p><p>TEP, por isso as três alternativas estão corretas.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>NETA, L.L.M. et al.Tromboembolismo Pulmonar Em Pós-Operatório De</p><p>Cirurgia Ortopédica. Saber Científico, Porto Velho, v. 9, n. 1, p. 183</p><p>– 187, jan./jun. 2020.</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 66 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>7</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIDEP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia dos vasos venosos e entender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos das doenças venosas. Citar os</p><p>exames complementares relacionados com as patologias.</p><p>38ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40910</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Menino de 6 anos, com trauma direto na língua foi inicialmente</p><p>tratado com medidas locais pela mãe, sem melhora do quadro,</p><p>procurou um dentista que realizou uma limpeza local e fez uso de</p><p>cefalexina domiciliar. Após persistência dos sintomas deu entrada na</p><p>emergência com sangramento e hematoma na língua, onde foi</p><p>realizado desbridamento e hemostasia local pelo serviço de buco-</p><p>maxilo. Após melhora, recebeu alta. Dois dias depois o paciente</p><p>retornou ao hospital com aumento do hematoma lingual,</p><p>necessitando da realização de dois novos desbridamentos e iniciado</p><p>investigação laboratorial. Resultados significativos: Fator VIII - 3,2% e</p><p>tempo de trombina diminuído. Recebeu tratamento adequado e</p><p>seguiu em acompanhamento no Hemocentro da cidade, onde irão</p><p>disponibilizar fator VIII, sempre que houver sangramento.</p><p>Sobre a doença acima, assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>A doença afeta a hemostasia secundária, impedindo a formação do</p><p>coágulo.</p><p>(alternativa B)</p><p>É uma doença genética ligada ao sexo (cromossomo X), que acomete</p><p>exclusivamente homens.</p><p>(alternativa C)</p><p>Na forma adquirida da doença, o organismo cria anticorpos contra os</p><p>fatores de coagulação.</p><p>(alternativa D)</p><p>O tipo A desta doença afeta o fator VIII da cascata de coagulação,</p><p>enquanto o B afeta o fator VII.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 67 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A hemofilia atinge também mulheres. Isso acontece caso o pai seja</p><p>hemofílico e a mãe seja portadora ou hemofílica</p><p>A hemofilia adquirida é uma forma rara da doença</p><p>A deficiência do fator VIII impede a continuação da cascata de</p><p>coagulação sanguínea, que faz parte da hemostasia secundária.</p><p>A hemofilia B afeta o fator IX.</p><p>KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -</p><p>Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>10</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIREDENTOR</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender o processo fisiopatológico das coagulopatias e das</p><p>leucemias.</p><p>39ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40279</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 68 de 88</p><p>Enunciado: Durante as visitações domiciliares, uma agente de saúde identifica um</p><p>senhor de 65 anos de</p><p>idade, negro, obeso, queixando-se de sentir dores de cabeça</p><p>frequentes e dores no peito, mas</p><p>há muito se recusa a fazer consultas de rotina. Após ser convencido a</p><p>procurar a UBS, foi</p><p>avaliado e relatou ao seu médico que fuma há mais de 30 anos,</p><p>consome bebida alcoólica aos</p><p>finais de semana e tem histórico de infarto em sua família. Durante o</p><p>exame apresentou-se</p><p>eupneico FR=20irpm, porém com FC=98bpm, PA=149x95mmHg e</p><p>ao teste glicêmico em jejum</p><p>110mg/dL. Foi encaminhado para mais exames para assim poder</p><p>entrar no programa Hiperdia</p><p>e fazer acompanhamento de saúde.</p><p>Para promover estratégias de cuidados e prevenção da hipertensão, é</p><p>necessário identificar</p><p>alguns fatores do risco. Analise as afirmativas e marque a correta que</p><p>se refere a estes fatores:</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 69 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Os fatores genéticos estão diretamente relacionados aos riscos de</p><p>desenvolver</p><p>hipertensão, não sofrendo influência dos fatores modificáveis como</p><p>etilismo e sedentarismo.</p><p>(alternativa B)</p><p>O consumo de bebida alcoólica e tabagismo elevam os níveis</p><p>pressóricos, podendo</p><p>dar um falso diagnóstico de hipertensão, não sendo considerados</p><p>fatores de risco.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Em ambos os sexos, a frequência de hipertensão arterial aumenta</p><p>com a idade, sendo</p><p>risco tanto para homens quanto para</p><p>mulheres acima de da etária de</p><p>65 anos.</p><p>(alternativa D)</p><p>O estado nutricional não interfere nos níveis de PA, sendo considerado</p><p>risco direto</p><p>apenas para pessoas com obesidade se forem sedentárias.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens,</p><p>mas a elevação pressórica</p><p>por década se apresenta maior nas mulheres. Assim, na sexta</p><p>década de vida, a PA entre as</p><p>mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de HA, maior. Em</p><p>ambos os sexos, a</p><p>frequência de HA aumenta com a idade, alcançando 61,5% e 68,0%</p><p>na faixa etária de 65 anos</p><p>ou mais, em homens e mulheres, respectivamente.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Barroso et al. Arq</p><p>Bras Cardiol. 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 70 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>1</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>FACIMPA</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia cardiovascular e entender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos adaptativos cardiovasculares na</p><p>hipertensão arterial/ Conhecer a abordagem ao paciente com</p><p>HAS na atenção básica. Estratégias de manejo primário e</p><p>monitoramento epidemiológico.</p><p>40ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40577</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Em um município, houve aumento exponencial do número de casos</p><p>notificados de Dengue, porém sem confirmação sorológica ainda.</p><p>Durante investigação por parte da equipe de Vigilância Sanitária,</p><p>observou-se que algumas sintomatologias bem como duração de</p><p>alguns sintomas sugeririam que foram notificados erroneamente,</p><p>sabendo que a região é endêmica para várias doenças que possuem</p><p>como vetor o Mosquito. A Secretaria de Saúde então agenda uma</p><p>capacitação sobre esse tema para a mesma semana com todos os</p><p>profissionais do município para auxiliar os profissionais no diagnóstico</p><p>dessas doenças febris.</p><p>As alternativas abaixo apontam o tipo de educação empregado no</p><p>relato e trazem informações a respeito das arboviroses, assinale a</p><p>correta.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 71 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Educação Permanente, tanto a dengue como a malária podem evoluir</p><p>para a forma hemorrágica que se caracteriza pela lise das hemácias.</p><p>(alternativa B)</p><p>Educação Continuada, a dengue a malária são doenças são causadas</p><p>por vírus.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Educação Permanente, a dengue hemorrágica é uma terminologia em</p><p>desuso devido a induzir erroneamente na população a expectativa de</p><p>sangramento externo difuso nesses casos.</p><p>(alternativa D)</p><p>Educação Continuada, as arboviroses geralmente são doenças</p><p>negligenciadas com exceção da malária, que possui tratamento</p><p>especifico.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A terminologia “Dengue Hemorrágica” entrou em desuso devido a</p><p>fisiopatologia da doença, embora exista queda do número de</p><p>plaquetas e possíveis sangramento de mucosa, o fator que mais</p><p>fortalece essa denominação é a hemoconcentração que é marcada</p><p>principalmente pela perca de liquido para o terceiro espaço, não</p><p>possuir todos os elementos para caracterizar uma hemorragia,</p><p>levando ao entendimento errado da população sobre essa doença.</p><p>REFERENCIAS</p><p>SCHMITZ, C.A.A. Telessaúde na Atenção Primária à Saúde. In: GUSSO,</p><p>Gustavo. et al. Tratado de Medicina de Família e Comunidade:</p><p>Princípios, Formação e Prática. 2ª ed. Grupo A, 2018, cap. 20.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da</p><p>Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde.</p><p>Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem</p><p>produzido para o seu fortalecimento? Ministério da Saúde, Secretaria</p><p>de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de</p><p>Gestão da Educação na Saúde. 1. ed. rev. Brasília: Ministério da</p><p>Saúde, 2018.</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.</p><p>Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em</p><p>Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso</p><p>eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,</p><p>Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em</p><p>Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. 740 p. : il.</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 72 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>7</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>ITPAC PALMAS</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender o processo fisiopatológico da malária e da dengue</p><p>hemorrágia. Diferenciar as principais arboviroses. Conhecer os</p><p>aspectos da educação continuada e permanente na qualificação</p><p>do processo de trabalho em saúde</p><p>41ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40341</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado: A doença cardiovascular representa a maior causa de mortes no</p><p>Brasil. Situação que pode ser prevenida tanto na atenção primária</p><p>como na secundária. Diante dessa premissa, marque a alternativa</p><p>correta:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Um tema que pode ser trabalhado na prevenção cardiovascular</p><p>secundária é o risco de hipertensão arterial.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Na prevenção cardiovascular secundária são abordados os cuidados</p><p>para evitar a ocorrência de um novo evento cardiovascular.</p><p>(alternativa C)</p><p>O objetivo da prevenção cardiovascular primária inclui reduzir os riscos</p><p>de estágios mais avançados e sequelas da doença.</p><p>(alternativa D)</p><p>A prevenção cardiovascular primária envolve a abordagem dos fatores</p><p>de risco existentes em pessoas sem hipertensão arterial e diabetes.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>correta - Na prevenção cardiovascular secundária são abordados os</p><p>cuidados para evitar a ocorrência de um novo evento cardiovascular. -</p><p>Na prevenção cardiovascular secundária a abordagem é voltada para</p><p>indivíduos que já apresentarem algum episódio de IAM e/ou AVE.</p><p>LIU, G.K.H. e SILVA, B.L.S.S. Prevenção primária e secundária para</p><p>doenças cardiovasculares In: GUSSO, Gustavo, et al. Tratado de</p><p>Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e</p><p>Prática. 2ª ed. Grupo A, 2018. Cap. 157. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 73 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>14</p><p>[Módulos integrados]</p><p>IESC</p><p>[IES]</p><p>FASAITABUNA</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Conhecer a prevenção primária e secundária para doenças</p><p>cardiovasculares.</p><p>42ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40331</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 74 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>A cardiopatia chagásica surge a partir de complexa evolução de</p><p>infecção por Trypanosoma cruzi, em parte resultantes de lesões</p><p>inflamatórias e isquêmicas. A existência de uma resposta imune</p><p>desequilibrada do hospedeiro contra T. cruzi ou seus produtos,</p><p>associado à hiperatividade do sistema beta adrenérgico pode induzir</p><p>isquemia resultantes de modificações na perfusão sanguínea, devido a</p><p>alterações da microcirculação em consequência da inflamação</p><p>exacerbada.</p><p>Fonte: http://chagas.fiocruz.br/patologia/. Acesso em:14 mai. 2022</p><p>(adaptado).</p><p>Fonte: http://anatpat.unicamp.br/indexalfa.html</p><p>Analise as afirmações a seguir.</p><p>I. Fibrose cicatricial.</p><p>II. Hipertrofia dos miocardiócitos.</p><p>III. Ocorrência de infiltrado crônico inespecífico.</p><p>IV. Intenso parasitismo dos miocardiócitos por leishmanias de T. cruzi.</p><p>Selecione a alternativa com as assertivas que descrevem</p><p>corretamente as modificações no miocárdio decorrentes da doença de</p><p>Chagas em sua fase crônica.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 75 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I e III, apenas.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>I, II e III.</p><p>(alternativa C)</p><p>I, II, III e IV.</p><p>(alternativa D)</p><p>I e II, apenas.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>O miocárdio acometido pela doença de Chagas apresenta em sua</p><p>fase crônica extensa fibrose, infiltrado inflamatório crônico (linfócitos,</p><p>plasmócitos</p><p>e macrófagos) e intensa hipertrofia que visa compensar a</p><p>necrose pós parasitismo. Por outro lado, o intenso parasitismo dos</p><p>miocardiócitos por ninhos de T. cruzi na forma amastigota é</p><p>característico na miocardite chagásica aguda.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ANATPAT. Banco de dados de Anatomia Patológica da UNICAMP.</p><p>(disponível em: http://anatpat.unicamp.br/indexalfa.html).</p><p>BRASIL. Fiocruz. Portal da doença de Chagas. 2022. Disponível em:</p><p>http://chagas.fiocruz.br/patologia/</p><p>KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -</p><p>Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos da cardiomiopatia</p><p>dilatada.</p><p>43ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39858</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 76 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Enunciado:</p><p>Homem de 25 anos em tratamento irregular para tuberculose (TB)</p><p>pulmonar, vem ao Pronto Atendimento com queixa de febre e</p><p>dispneia. Com base nos aspectos radiológicos e no espectro da</p><p>tuberculose, avalie as afirmativas:</p><p>I. Os micronódulos centrolobulares tipo “árvore em</p><p>brotamento” são típicos de TB miliar.</p><p>II. Os casos de TB extra pulmonar como nos sistemas nervoso</p><p>central, genito urinário e gastrointestinal não são</p><p>transmissíveis entre pessoas.</p><p>III. As lesões cavitárias típicas da TB pós primária se localizam</p><p>preferencialmente nos lobos superiores e segmentos</p><p>superiores dos lobos inferiores.</p><p>São corretas as afirmativas:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I, II e III.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e III.</p><p>(alternativa C)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>II e III.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>I – nódulos centrolobulares são típicos da TB pós primárias por</p><p>disseminação endobrônquica.</p><p>II – somente a TB extra pulmonar laríngea é transmissível de pessoa a</p><p>pessoa.</p><p>III- Devido à alta tensão de O2 e baixa quantidade de vasos linfáticos</p><p>as lesões cavitárias se desenvolvem nos lobos superiores e</p><p>segmentos superiores dos lobos inferiores.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Pulmonary Tuberculosis: Role of Radiology in Diagnosis and</p><p>Managmement RadioGraphics 2017; 37:52–72 Published online</p><p>10.1148/rg.2017160032</p><p>Tuberculosis: a Radiology Review RadioGraphics 2007;</p><p>27:1255–1273 ● Published online 10.1148/rg.275065176</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 77 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>8</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIDEP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever hematose. Compreender o processo fisiopatológico da</p><p>broncoaspiração. Compreender a etiologia e a fisiopatologia da</p><p>tuberculose.</p><p>44ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39885</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Homem, 62 anos, negro, aposentado, procurou o hospital de urgência com queixa de “forte dor</p><p>no peito”. A dor em aperto em região precordial que iniciou há 10 dias com piora progressiva é</p><p>agravada após moderado esforço físico como caminhar dois quarteirões planos, ou subir dois</p><p>lances de escadas e dura pouco tempo, com melhora após repouso. O paciente foi</p><p>encaminhado para realização de ECG e marcadores bioquímicos de necrose, que demostraram</p><p>supra desnivelamemento do segmento ST de 2 mm e elevação dos biomarcadores acima do</p><p>limite máximo de referência, respectivamente.</p><p>Diante do exposto, analise as alternativas e assinale aquela que apresenta a melhor hipótese de</p><p>diagnóstico.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Angina estável caracterizada pela curta duração das dores em região torácica com melhora ao</p><p>repouso e, como sentia essas dores há 10 dias, tanto o ECG quanto os marcadores de necrose</p><p>apresentaram alteração.</p><p>(alternativa B)</p><p>Angina instável caracterizada pela dor na região torácica de curta duração aos médios esforços</p><p>com melhora ao repouso. Os marcadores de necrose devem ser utilizados com a finalidade</p><p>diagnóstica em pacientes com ECG mostrando supra de ST.</p><p>(alternativa C)</p><p>Angina estável com melhora ao repouso e, por ter procurado atendimento tardiamente, não</p><p>houve alteração significativa no ECG. As alterações nos marcadores ocorreram devido aos 10</p><p>dias de dor, sendo a análise da CK-MB mais indicada na avaliação diagnóstica.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>Infarto agudo do miocárdio caracterizado pela dor torácica aos médios esforços e melhora ao</p><p>repouso. Houve evidência da isquemia (ECG) e da lesão miocárdica (marcadores), sendo a</p><p>análise das troponinas a mais indicada na avaliação diagnóstica.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 78 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Dor ou desconforto no peito é provavelmente o sintoma mais comum de infarto agudo do</p><p>miocárdio (IAM). Embora a dor torácica não seja necessária para o diagnóstico de IAM, sua</p><p>presença é característica de isquemia miocárdica. O diagnóstico de infarto agudo do miocárdio</p><p>requer evidência de lesão miocárdica aguda (morte do miócito) e evidência clínica de isquemia</p><p>(por exemplo, dor torácica ou eletrocardiograma anormal). A troponina é o exame de base</p><p>sanguínea preferido na avaliação diagnóstica de pacientes com suspeita de infarto agudo do</p><p>miocárdio, e um valor elevado é necessário na maioria dos casos. Os critérios utilizados pela</p><p>terceira definição universal de infarto, que também são usados nas III Diretrizes de ECG da SBC</p><p>constituem elevação de ST nova ou presumida no ponto J em duas derivações anatomicamente</p><p>contíguas usando os seguintes limiares de diagnóstico: ≥0,1 mV (1 mm) em todas as</p><p>derivações exceto V2 a V3, onde se aplicam ≥0,2 mV (2 mm) em homens ≥ 40 anos</p><p>Referências:</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia, III Diretriz Sobre Análise e Emissão de Laudos</p><p>Eletrocardiográficos, 2016. Disponível em:</p><p>http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/01_III_DIRETRIZES_ELETROCARDIOGR%C3%81FICOS.pdf</p><p>UpToDate, Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, 2021. Disponível em:</p><p>https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-acute-myocardial-infarction?</p><p>search=troponinas&topicRef=86&source=see_link</p><p>Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10ª edição). Grupo</p><p>GEN, 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>4</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia da irrigação cardíaca e compreender os mecanismos</p><p>fisiopatológicos da cardiopatia isquêmica.</p><p>Rever a morfofisiologia da irrigação cardíaca e compreender os mecanismos</p><p>fisiopatológicos da cardiopatia isquêmica.</p><p>45ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40534</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 79 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Sr Estefânio tem 65 anos e é hipertenso, tabagista e diabético. Há</p><p>cerca de 15 minutos iniciou quadro de dor torácica em aperto de forte</p><p>intensidade acompanhada de sudorese e náuseas, irradiando para o</p><p>membro superior esquerdo. Sua neta, assustada, ligou para o SAMU</p><p>que o conduziu rapidamente ao Pronto Atendimento mais próximo,</p><p>onde deu entrada com suspeita de síndrome coronariana aguda.</p><p>Com relação ao tratamento farmacológico para essa situação, analise</p><p>as alternativas abaixo e assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Os fibrinolíticos agem diminuindo a agregação plaquetária e a</p><p>formação do trombo primário.</p><p>(alternativa B)</p><p>O ácido acetilsalicílico é utilizado pela sua ação antiinflamatória e</p><p>analgésica.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Os beta bloqueadores são utilizados porque diminuem a demanda</p><p>miocárdica de oxigênio.</p><p>(alternativa D)</p><p>O nitrato é utilizado para diminuir tanto a frequência cardíaca quanto a</p><p>contratilidade.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A questão versa sobre os princípios farmacológicos dos fármacos</p><p>utilizados na insuficiência coronária.</p><p>Os beta bloqueadores são utilizados porque, ao bloquearem os</p><p>receptores beta, diminuem a frequênia cardíaca e contratilidade</p><p>miocárdica,</p><p>diminuindo a demanda miocárdica de oxigênio.</p><p>O ácido acetilsalicílico é utilizado devido a sua ação como</p><p>antiagregante plaquetário.</p><p>Os nitratos agem causando vasodilatação e não diminuição da</p><p>frequência cardíaca ou contratilidade.</p><p>Os fibrinolíticos na verdade agem estimulando a conversão de</p><p>plasminogênio em plasmina, dissolvendo os trombos de fibrina.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>KASPER et al. Medicina Interna de Harrison. 19 edição. Porto Alegre:</p><p>AMGH/Artmed, 2017.</p><p>V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do</p><p>Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnivelamento do segmento</p><p>ST.</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 80 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>4</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia da irrigação cardíaca e compreender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos da cardiopatia isquêmica.</p><p>46ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39999</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Considerando a Política Nacional de Humanização (PNH), assinale a</p><p>alternativa que contempla a diretriz que se refere a frase abaixo:</p><p>Práticas de produção e promoção de saúde que implicam na</p><p>responsabilização da equipe pelo usuário, desde a sua chegada até a</p><p>sua saída da Unidade de Saúde, ouvindo sua queixa, considerando</p><p>suas preocupações e angústias e fazendo uso de uma escuta</p><p>qualificada que possibilite analisar a demanda apresentada.</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>Acolhimento.</p><p>(alternativa B)</p><p>Transversalidade.</p><p>(alternativa C)</p><p>Defesa dos Direitos do Usuário.</p><p>(alternativa D)</p><p>Clínica Ampliada.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 81 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Acolhimento Processo constitutivo das práticas de produção e</p><p>promoção de saúde que implica responsabilização do</p><p>trabalhador/equipe pelo usuário, desde a sua chegada até a sua saída.</p><p>Ouvindo sua queixa, considerando suas preocupações e angústias,</p><p>fazendo uso de uma escuta qualificada que possibilite analisar a</p><p>demanda e, colocando os limites necessários, garantir atenção</p><p>integral, resolutiva e responsável por meio do acionamento/articulação</p><p>das redes internas dos serviços (visando à horizontalidade do cuidado)</p><p>e redes externas, com outros serviços de saúde, para continuidade da</p><p>assistência quando necessário.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo</p><p>Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada,</p><p>equipe de referência e projeto terapêutico singular. Ministério da</p><p>Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política</p><p>Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.</p><p>60 p.: il. color. Série B. Textos Básicos de Saúde.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>[Módulos integrados]</p><p>IESC</p><p>[IES]</p><p>FCMPB</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Conhecer e refletir sobre o acesso e acolhimento na APS e sobre</p><p>a política de humanização.</p><p>47ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40066</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Estudante de Medicina em estágio em uma unidade de terapia</p><p>intensiva (UTI) acompanha o professor na abordagem com a família de</p><p>um paciente idoso, internado por sepse pulmonar. O mesmo encontra-</p><p>se em grave estado geral, intubado, em uso de altas doses de drogas</p><p>vasoativas, com disfunção de múltiplos órgãos e o objetivo da conversa</p><p>com a família é explicar a gravidade e o prognóstico do paciente.</p><p>Analise a situação acima e assinale a alternativa correta:</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 82 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>O médico deve ter conhecimento prévio sobre o quadro clínico do</p><p>paciente e é prudente indagá-los inicialmente o que eles sabem e</p><p>entendem sobre o quadro de seu familiar.</p><p>(alternativa B)</p><p>O médico deve escolher apenas um membro da família para receber</p><p>as informações, que posteriormente compartilhará com os demais</p><p>familiares.</p><p>(alternativa C)</p><p>O médico deve explicar todo o quadro clínico do paciente de forma</p><p>direta, sem pausas ou possíveis interrupções pela família.</p><p>(alternativa D)</p><p>O médico não deve compartilhar com a família decisões sobre realizar</p><p>medidas que possam prolongar o sofrimento do paciente.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A questão trata de comunicação de más noticias através do uso do</p><p>protocolo SPIKES. Este protocolo prevê que as noticias passadas a</p><p>família devam ser feitas de forma pausada, sempre abrindo</p><p>possibilidade para questionamentos e duvidas; o médico deve conhecer</p><p>o responsável legal pelo paciente, mas para conversar sobre o quadro</p><p>clínico do paciente pode permitir a presença de mais de 1 familiar; as</p><p>decisões sobre o tratamento do paciente devem ser compartilhadas</p><p>com a família; o médico deve conhecer por completo o quadro clinico e</p><p>evolução de seu paciente e antes de explicá-lo à família deve indagá-</p><p>los sobre o conhecimento que os mesmos têm sobre ele.</p><p>O Protocolo (SPIKES) consiste em seis etapas e a intenção é habilitar o</p><p>médico a preencher os 4 objetivos mais importantes durante a</p><p>transmissão de más notícias:</p><p>Recolher informações dos pacientes;</p><p>Transmitir as informações médicas;</p><p>Proporcionar suporte ao paciente;</p><p>Induzir a sua colaboração no desenvolvimento de uma estratégia ou</p><p>plano de tratamento para o futuro.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Lino, Carolina Arcanjo et al. Using the Spikes protocol to teach skills in</p><p>breaking bad news. Revista Brasileira de Educação Médica [online].</p><p>2011, v. 35, n. 1, pp. 52-57.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 83 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>7</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>UNISL PV</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Familiarizar o aluno com a comunicação de más notícias.</p><p>48ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40064</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Menina,4 anos, com quadro de resfriado há 2 dias. Foi levada ao pronto atendimento pela mãe</p><p>com queixa de prostração,fadiga,náuseas, vômitos,dores nos braços, nas pernas e na barriga;</p><p>além de estar ficando amarela. Tem diagnóstico prévio de atraso no desenvolvimento. Ao</p><p>chegar ao pronto atendimento a mãe relata ao médico:“minha filha tem uma doença que não</p><p>lembro o nome que foi descoberta no teste do pezinho”.</p><p>Acerca do tema, avalie as asserções a seguir:</p><p>I. A doença que ela tem diagnosticada ao nascimento é a doença hematológica hereditária de</p><p>maior incidência no Brasil. E mesmo sendo uma doença hereditária, medidas nutricionais</p><p>corretas são importantes..</p><p>PORQUE</p><p>II. Uma nutrição adequada diminui as consequências da cronicidade da doença,sendo que a falta</p><p>de ácido fólico pode trazer consequências graves.</p><p>Marque a afirmativa correta sobre as asserções e as relações entre elas:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.</p><p>(alternativa C)</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa correta da I.</p><p>(alternativa D)</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>Grau de dificuldade: Difícil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 84 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A criança apresenta doença falciforme, doença autonômica recessiva hereditária, uma das</p><p>doenças hematológicas herdadas mais comum em todo mundo e a de maior incidência no</p><p>Brasil. É uma causa importante de anemia hemolítica e quadros infecciosos são deflagradores</p><p>de crises de falcização. Medidas gerais e preventivas para minorar as consequências da anemia</p><p>crônica, crises de falcização são fundamentais como boa nutrição, profilaxia e tratamento</p><p>precoce das infecções, boa hidratação e evitar condições climáticas adversas. A reposição de</p><p>ácido fólico é importante pois a depleção de folato pode ser causa de uma importante</p><p>complicação: a crise aplástica</p><p>Brasil, Ministerio da Saúde. Doença Falciforme Diretrizes Básicas Da Linha De</p><p>Cuidado. 2015.</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doenca_falciforme_diretrizes_basicas_linha_cuidado.pdf</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>12</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia do sistema hemolinfopoético e compreender o processo</p><p>fisiopatológico das principais anemias carenciais e hemolíticas.</p><p>49ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40199</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 85 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 65 anos de idade, tabagista, com diagnóstico de</p><p>cardiopatia chagásica, procura ambulatório com queixa de edema há</p><p>um ano, que se iniciou em membros inferiores. Refere quadro de</p><p>dispneia aos moderados esforços, dispneia paroxística noturna e</p><p>ortopneia há 3 meses, fazendo com que durma com dois ou mais</p><p>travesseiros, ou sentada em uma cadeira. Apresenta também tosse</p><p>seca noturna.</p><p>Sobre os mecanismos fisiopatológicos da doença descrita no caso,</p><p>analise as assertivas:</p><p>I. O diagnóstico dessa patologia, pode ser aventado através dos</p><p>critérios de Framingham, sendo necessária a presença de</p><p>dois critérios maiores ou um maior e dois menores.</p><p>II. Dentre as manifestações semiológicas, podem ser</p><p>encontrados no exame do aparelho cardiovascular, ausculta</p><p>de terceira bulha e estase jugular.</p><p>III. Dentre os exames complementares solicitados, é</p><p>desnecessária a realização de radiografia de tórax.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I, apenas.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa C)</p><p>II, apenas.</p><p>(alternativa D)</p><p>I e III.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>I. O diagnóstico de Insuficiência Cardíaca através dos critérios</p><p>de Framingham requer a presença de 2 critérios maiores ou</p><p>um maior e dois menores.</p><p>II. Dentre os critérios de Framingham encontramos achados</p><p>relacionados ao exame físico, dentre eles a presença de</p><p>ausculta de terceira bulha e visualização na inspeção de</p><p>estase jugular.</p><p>III. Um dos critérios maiores de Framingham é a presença de</p><p>cardiomegalia em Radiografia de Tórax, exame comumente</p><p>solicitado na avaliação do paciente com suspeita diagnóstica</p><p>de Insuficiência Cardíaca.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 86 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>FASAVIC</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos da cardiomiopatia</p><p>dilatada.</p><p>Baseada na fisiopatologia de um paciente com insuficiência</p><p>cardíaca (IC), elencar sinais, sintomas e achados do exame físico.</p><p>50ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40546</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado: A aterosclerose é a principal causa de infarto e lesões</p><p>cerebrovasculares, como o acidente vascular encefálico isquêmico. A</p><p>sua fisiopatologia se baseia na inflamação das artérias, com a</p><p>formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos em suas</p><p>paredes. Com relação as intervenções não farmacológicas na</p><p>aterosclerose, assinale a alternativa correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Perda de peso, atividade física, cessação do tabagismo e orientações</p><p>nutricional com redução de açúcares e proteínas e aumento na</p><p>ingesta de carboidratos e gorduras.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>A terapia nutricional, com redução de gorduras e carboidratos,</p><p>associada as outras correções no estilo de vida, como perda de peso,</p><p>atividade física e cessação do tabagismo.</p><p>(alternativa C)</p><p>Atividade física aeróbica, associada a cessação do tabagismo. A dieta</p><p>não tem nenhuma influência direta no desenvolvimento da</p><p>aterosclerose, por esse motivo não existe necessidade de orientação</p><p>específica.</p><p>(alternativa D)</p><p>Redução na ingesta de carboidratos e proteínas, são as principais</p><p>orientações nutricionais na terapêutica da aterosclerose, associado a</p><p>perda de peso e atividade física.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 87 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>O desenvolvimento da placa de ateroma é diretamente relacionado a</p><p>dieta. Alimentação rica em gorduras e carboidratos, está claramente</p><p>associada a formação das placas e deve fazer parte da orientação</p><p>nutricional dos pacientes com fatores de risco para doença arterial.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Sociedade Brasileira de Cardiologia. V Diretriz Brasileira de Dislipidemia</p><p>e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos Brasileiros de Cardiologia,</p><p>Volume 101, Nº 4, Supl. 1, Outubro 2013.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>10</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Discutir as orientações e estratégias comportamentais:</p><p>alimentação e nutrição./ Rever a morfofisiologia e reconhecer as</p><p>principais alterações associadas ao pericárdio. Rever a</p><p>morfofisiologia dos vasos arteriais e entender os mecanismos</p><p>fisiopatológicos das doenças arteriais periféricas.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 88 de 88</p><p>deve ser posicionado no nível do</p><p>coração, podendo estar por cima das roupas que garroteiam o braço,</p><p>e a palma da mão deve estar voltada para cima com o antebraço</p><p>apoiado, as pernas descruzadas e os pés apoiados no chão.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Os valores pressóricos de normalidade da pressão arterial variam de</p><p>120-139 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 80-89 mmHg</p><p>para PAD. Assim, a PA 150 x 90 mmHg pode ser considerada</p><p>alterada, e são recomendadas novas medidas para fechar o</p><p>diagnóstico de HAS.</p><p>(alternativa D)</p><p>A aferição da PA deve ser realizada em duas etapas: A primeira pela</p><p>palpação do pulso radial. A segunda medida é realizada com o auxílio</p><p>do estetoscópio, inflando rapidamente e procedendo à deflação lenta</p><p>até a fase I de Korotkoff quando se obtém a pressão arterial diastólica</p><p>(PAD).</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 6 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Os valores pressóricos de normalidade da pressão arterial variam de</p><p>120-139 mmHg para PAS e 80-89 mmHg para PAD, assim a PA 150</p><p>x 90 mmHg pode ser considerada alterada. Se forem confirmadas</p><p>novas medidas de PA alteradas, com PAS entre 140 e 159 mmHg e</p><p>PAD entre 90 e 99 mmHg, o paciente será classificado como</p><p>hipertensão arterial em estágio I de acordo com as diretrizes de HAS</p><p>(2020).</p><p>Antes de iniciar o procedimento, o estudante deve indagar o paciente</p><p>sobre estar de bexiga cheia, não podendo o paciente ter fumado, ter</p><p>ingerido bebida alcóolica, ou praticado exercício nos últimos 60</p><p>minutos.</p><p>O manguito deve ser posicionado no nível do coração, não podendo</p><p>estar por cima das roupas que garroteiam o braço, a palma da mão</p><p>deve estar voltada para cima com o antebraço apoiado, as pernas</p><p>descruzadas e os pés apoiados no chão.</p><p>A aferição da PA deve ser realizada em duas etapas: A primeira pela</p><p>palpação do pulso radial. A segunda medida realizada com o auxílio do</p><p>estetoscópio, inflando rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o</p><p>nível estimado da PAS obtido pela palpação e procedendo à deflação</p><p>lenta até a fase I de Korotkoff quando se obtém a PAS (pressão</p><p>arterial sistólica). A PAD (pressão arterial diastólica) corresponde ao</p><p>desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BARROSO, Weimar Kunz Sebba; RODRIGUES, Cibele Isaac Saad;</p><p>BORTOLOTTO, Luiz Aparecido; et al. Diretrizes Brasileiras de</p><p>Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516-</p><p>658, mar. 2021.</p><p>GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2017.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>2</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>FCMPB</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Comparar valores pressóricos do paciente normal e hipertenso. /</p><p>Revisar a técnica de realização do exame físico geral, com ênfase</p><p>na hipertensão arterial.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 7 de 88</p><p>4ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40524</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Lactente de cinco meses iniciou quadro de cianose de mucosas labial e</p><p>bucal, e de leitos ungueais de mãos e pés, que se exacerba com o</p><p>choro e, às vezes, com a mamada. Exame físico: eutrófica, eupneica,</p><p>precórdio calmo, sopro rude em borda esternal esquerda. Radiografia</p><p>de tórax: ausência de infiltrado pulmonar, hipofluxo pulmonar, área</p><p>cardíaca de tamanho normal e arco médio escavado.</p><p>A hipótese diagnóstica mais provável é:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>comunicação interatrial.</p><p>(alternativa B)</p><p>atresia da pulmonar com defeito septal ventricular.</p><p>(alternativa C)</p><p>atresia tricúspide.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>tetralogia de Fallot.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A tetralogia de Fallot é uma cardiopatia cianótica que se manifesta no</p><p>decorrer do primeiro ano de vida. A cianose é central e periférica e o</p><p>sopro cardíaco pode ser caracteristicamente auscultado ao longo do</p><p>bordo esternal esquerdo. Os achados radiográficos do tórax justificam-</p><p>se pelo baixo fluxo sanguíneo pulmonar e pelo pequeno tamanho das</p><p>artérias pulmonares. A visualização de um arco médio escavado com</p><p>área cardíaca normal, também é compatível com esse diagnóstico.</p><p>REFERÊNCIA</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 8 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>4</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>FACIMPA</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Descrever sinais, sintomas e exame físico de valvulopatia da</p><p>criança.</p><p>5ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39760</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>A hanseníase está associada à pobreza e à residência em zona rural.</p><p>A maioria dos indivíduos parece ser naturalmente imune à hanseníase</p><p>e não desenvolve manifestações da doença após exposição. A época</p><p>de início da doença ocorre, em geral, na segunda e terceira décadas</p><p>de vida.</p><p>Sobre microrganismo causador deste problema podemos afirmar:</p><p>I - o tropismo singular do Mycobacterium leprae pelos nervos</p><p>periféricos (dos grandes troncos nervosos aos nervos cutâneos</p><p>microscópicos) e determinados estados reacionais mediados</p><p>imunologicamente constituem as principais causas de morbidade da</p><p>hanseníase.</p><p>II - a forma lepromatosa é a forma mais branda da hanseníase sendo</p><p>duas vezes mais comum nas mulheres e frequentemente encontrada</p><p>em crianças. Além disso, variações nos genes imunorreguladores</p><p>estão associadas a um aumento da suscetibilidade à hanseníase,</p><p>particularmente a forma multibacilar.</p><p>III - foi documentada uma variabilidade entre cepas desse</p><p>microrganismo. O Mycobacterium leprae produz uma toxina para</p><p>penetrar e residir no interior dos macrófagos visto que não pode</p><p>sobreviver fora do organismo durante vários meses.</p><p>IV - as manifestações clínicas da hanseníase dependem mais da</p><p>resposta imunocelular do hospedeiro ao Mycobacterium leprae que da</p><p>capacidade de multiplicação bacilar. São precedidas por período de</p><p>incubação longo, entre 2 e 10 anos.</p><p>Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 9 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>II e III.</p><p>(alternativa B)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa C)</p><p>III e IV.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>I e IV.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A forma lepromatosa mais grave da hanseníase é duas vezes mais</p><p>comum nos homens do que nas mulheres e raramente é</p><p>encontrada em crianças. Além disso, variações nos genes</p><p>imunorreguladores estão associadas a um aumento da suscetibilidade</p><p>à hanseníase, particularmente a forma multibacilar. Foi documentada</p><p>uma variabilidade entre cepas desse microrganismo. O</p><p>Mycobacterium leprae não produz nenhuma toxina conhecida e está</p><p>bem adaptado para penetrar e residir no interior dos macrófagos,</p><p>embora possa sobreviver fora do organismo durante vários</p><p>meses.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>https://www.scielosp.org/article/rpsp/2018.v42/e42/</p><p>http://books.scielo.org/id/6tfv6/pdf/queiroz-9788575412596-04.pdf</p><p>Medicina Interna de Harrison, 20a edição.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>16</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreender a fisiopatologia e diagnóstico da leishmaniose</p><p>tegumentar e da hanseníase.</p><p>6ª QUESTÃO</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 10 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Código da questão: 39889</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente, sexo masculino, 66 anos, acamado, apresentou quadro de</p><p>febre alta, falta de ar e dor no peito, tosse produtiva há 3 dias com</p><p>expectoração amarelada. A família solicitou visita do agente</p><p>comunitário da Unidade de Saúde da Família (USF), que após verificar</p><p>o quadro acionou imediatamente o médico, que prontamente realizou</p><p>uma consulta à domicílio. Após a consulta médica, foi solicitado</p><p>realização de raio-x de tórax, e diagnosticado quadro de pneumonia</p><p>adquirida na comunidade (PAC).</p><p>Em relação às recomendações do manejo da PAC, qual a conduta</p><p>adequada?</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A anamnese e o exame físico dispensam a realização da radiografia</p><p>de tórax para diagnóstico, exceto em casos graves.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>O antibiótico inicial é escolhido baseando-se na epidemiologia dos</p><p>agentes etiológicos mais frequentes nas pneumonias comunitárias.</p><p>(alternativa C)</p><p>Pesquisa de testes etiológicos para o agente mais comum, o</p><p>Staphylococcus pneumoniae antes do início do tratamento.</p><p>(alternativa D)</p><p>Iniício de antibioticoterapia de longa duração, pois proporciona maior</p><p>adesão e cura dos pacientes.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 11 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A radiografia de tórax, em associação com a anamnese e o exame</p><p>físico, fazem parte da tríade propedêutica clássica para pneumonia</p><p>adquirida na comunidade, sendo recomendada sua realização de</p><p>rotina. A realização de testes etiológicos não é necessária nos casos</p><p>de pacientes com pneumonia adquirida na comunidade não grave,</p><p>sendo o Streptococcus pneumoniae a bactéria mais comum e</p><p>entre os vírus o influenza.A antibioticoterapia de curta duração</p><p>parece ser a mais apropriada, pois proporciona menor exposição à</p><p>ação de antibióticos, reduz os efeitos adversos, diminui o</p><p>desenvolvimento de resistência, melhora a adesão dos pacientes.</p><p>Referências:</p><p>PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 10ª ed. Guanabara Koogan,</p><p>2021. E-book disponível em Minha biblioteca.</p><p>KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N; ASTER, J.C. Robbins e Cotran,</p><p>Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p><p>Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), portaria 648/2006,</p><p>Ministério da Saúde.</p><p>SAMPAIO, Luís Fernando Rolim; MENDONÇA, Claunara Sch illing;</p><p>LERMEN JR, Nulvio. Atenção primária à saúde. In: GUSSO, Gustavo.</p><p>Tratado de medicina de família e comunidade. Cap 4. E-book</p><p>disponível em Minha biblioteca.</p><p>GUSSO, G.; MACHADO, L. B. M. Atenção primária à saúde no Brasil.</p><p>In: Gustavo Gusso, Tratado de medicina de família e</p><p>comunidade. Cap 6. E-book disponível em Minha biblioteca.</p><p>SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. Saúde coletiva para iniciantes.</p><p>Políticas e práticas profissionais. 2 ed. Erica/Saraiva. Cap. 5.1. E-</p><p>book disponível em Minha biblioteca.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>8</p><p>11</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever o ciclo celular. Entender a fisiopatologia de neoplasias</p><p>primárias e metástases no pulmão. Compreender a fisiopatologia</p><p>da pneumonia./ Conhecer e refletir sobre o acesso e acolhimento</p><p>na APS e sobre a política de humanização.</p><p>7ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40082</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 12 de 88</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado: Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto,</p><p>epitelial ou mesenquimal, é substituído por outro tipo celular adulto.</p><p>Este processo é natural onde há áreas de transição entre órgãos ou</p><p>por adaptações à agressões (que se não forem cessadas, podem</p><p>aumentar o padrão de transformação celular e levar ao surgimento de</p><p>uma neoplasia). Levando em consideração os diferentes fatores</p><p>agressores que podem intensificar a evolução desse processo</p><p>metaplásico em neoplásico, identifique a alternativa em que se</p><p>elencam esses gatilhos para essa evolução no epitélio respiratório e</p><p>no epitélio gastroesofágico, respectivamente.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Infecções bacterianas e Gastrite.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Tabaco e Esofagite de Barrett.</p><p>(alternativa C)</p><p>Infecção pelo Helicobacter pylori e infecção pelo Histoplasma</p><p>capsulatum.</p><p>(alternativa D)</p><p>Drogas de abuso (cocaína) e uso crônico de Inibidores de Bomba de</p><p>Prótons.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo</p><p>celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal), é substituído por outro</p><p>tipo celular de mesma linhagem. É um processo adaptativo.</p><p>– As influências que desencadeiam a metaplasia, se persistentes,</p><p>podem iniciar transformação maligna no epitélio metaplásico. E as</p><p>mais comuns são:</p><p>– O tipo mais comum de metaplasia é a de epitélio</p><p>colunar para epitélio escamoso (ocorre no trato respiratório em</p><p>resposta a irritantes crônicos, como o tabaco) e Esôfago de Barrett</p><p>que é a substituição do epitélio escamoso esofágico por epitélio</p><p>glandular de tipo intestinal provocada por alterações genéticas ou por</p><p>doenças crônicas, como o refluxo.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N; ASTER, J.C. Robbins e</p><p>Cotran: Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Elsevier, 2016.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 13 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>17</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>ITPAC SANTA INÊS</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Reconhecer as alterações da diferenciação e proliferação celular</p><p>no tecido epitelial. Discutir a fisiopatologia das úlceras por</p><p>pressão</p><p>8ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39891</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Mulher de 36 anos, comparece à emergência com sintomas de</p><p>tontura e desmaios frequentes. Relata febre reumática na infância,</p><p>sem acompanhamento médico. Ao exame físico: FC = 120 bpm, FR =</p><p>22 irpm, PA = 110 x 80 mmHg. Pulsos finos. Íctus cordis propulsivo,</p><p>desviado para esquerda, 3 polpas digitais. Ritmo cardíaco regular, em</p><p>dois tempos, com presença de sopro sistólico (4+/6+) mais audível no</p><p>foco aórtico, com irradiação para região cervical. Sons respiratórios</p><p>normais.</p><p>Qual a provável etiologia do quadro clínico?</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>Estenose aórtica.</p><p>(alternativa B)</p><p>Insuficiência aórtica.</p><p>(alternativa C)</p><p>Estenose mitral.</p><p>(alternativa D)</p><p>Insuficiência mitral.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 14 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>A febre reumática constitui uma causa muito frequente de estenose</p><p>aórtica. Os principais sintomas são angina, síncope e insuficiência</p><p>cardíaca (ortopneia, dispneia paroxística noturna, edema de membros</p><p>inferiores e dispneia). Ao exame físico, o paciente apresenta um sopro</p><p>sistólico em foco aórtico, que se irradia para carótidas. O pulso</p><p>arterial desses pacientes apresenta uma elevação lenta e prolongada,</p><p>chamado de pulsus parvus et tardus. Ictus impulsivo ou desviado são</p><p>sinais de falência do ventrículo, quando já houve dilatação do ventrículo</p><p>esquerdo.</p><p>Referências:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>PORTO, C. C.; PORTO, A.L. Exame Clínico. 8. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>5</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Realizar anamnese e exame físico de um paciente internado por</p><p>cardiopatia.</p><p>9ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39875</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, inoculados</p><p>no hospedeiro humano pela picada de fêmeas de Anopheles</p><p>infectadas. O agravamento pode ocorrer em dias ou mesmo horas,</p><p>evoluindo para anemia grave, hipoglicemia, acidose metabólica,</p><p>insuficiência renal, edema pulmonar e coma. Em áreas endêmicas</p><p>onde a infecção por P. falciparum é mais frequente, a malária constitui</p><p>importante causa de mortalidade em crianças, adultos não imunes e</p><p>gestantes.</p><p>Com relação a esta doença, o tratamento:</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 15 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>é específico para o parasita</p><p>identificado e varia conforme o peso do</p><p>paciente.</p><p>(alternativa B)</p><p>consiste em interromper a transmissão das formas sexuadas dos</p><p>parasitas (gametócitos).</p><p>(alternativa C)</p><p>consiste em promover a cura radical, com eliminação dos hipnozoítas.</p><p>(alternativa D)</p><p>é direcionado à eliminação das formas sexuadas do P. vivax e do P.</p><p>falciparum.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>As formas hipnozoitas só ocorrem com a infecção por P. vivax e P.</p><p>ovale.</p><p>O tratamento consiste em interromper algumas etapas do ciclo do</p><p>parasita, e não somente interromper a transmissão.</p><p>O tratamento que promove a cura radical é realizado contra</p><p>trofozoítas, esquizontes e formas sexuadas de P. falciparum e P.</p><p>malariae, e hipnozoítas nas infecções por P. vivax e P. ovale.</p><p>Referências:</p><p>KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto</p><p>Alegre: McGraw Hill, 2014.</p><p>KUMAR, Vinay; ABBAS, Abeel K.; FAUSTO, Nelson. Robbins e Cotran -</p><p>Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p><p>LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 13. ed. Porto</p><p>Alegre: AMGH, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788580555578.</p><p>Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580555578></p><p>REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2009. 1 recurso online. ISBN 978-85-277-2026-</p><p>7. Disponível em:</p><p><http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2026-7></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 16 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>13</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNITPAC</p><p>UNITPAC</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Compreeender a morfofisiologia dos núcleos da base.</p><p>Compreender o processo fisiopatológico da malária.</p><p>Compreender o processo fisiopatológico da dengue hemorrágica.</p><p>Diferenciar as principais arboviroses.</p><p>10ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39886</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>A febre reumática é uma das complicações da infecção faríngea estreptocócica, com baixa</p><p>incidência nos países desenvolvidos quando comparados ao Brasil, mostrando que está</p><p>diretamente associada a fatores ambientais e socioeconômicos. Pode ocasionar, como uma de</p><p>suas manifestações, doença reumática cardíaca. No coração, as lesões iniciais surgem nas</p><p>valvas cardíacas sob a forma aparente de pequenas verrugas ao longo da linha de fechamento,</p><p>podendo posteriormente, as valvas tornarem-se espessadas e deformadas, resultando em</p><p>estenose ou insuficiência das valvas.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta corretamente a fisiopatologia da lesão mencionada acima.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A faringite promove a migração de células T e anticorpos, atraídos pela adesão da bactéria</p><p>Streptococcus pyogenes do Grupo A no tecido cardíaco, gerando as pequenas verrugas nas</p><p>valvas cardíacas.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>A resposta inflamatória autoimune do corpo está relacionada à faringite estreptocócica do grupo</p><p>A, levando à formação de complexos imunes e valvulite, especialmente das valvas mitral e</p><p>aórtica.</p><p>(alternativa C)</p><p>A lesão valvar cardíaca ocorre por ativação de células T CD4+ em resposta à presença da</p><p>bactéria Streptococcus β-hemolítico do Grupo A no tecido cardíaco, sob a forma de pequenas</p><p>verrugas.</p><p>(alternativa D)</p><p>A insuficiência das valvas ocorre por reação inflamatória no endotélio desta região, devido ao</p><p>processo autoimune, facilitada pela infiltração de células T em todos os pacientes com faringite</p><p>estreptocócica.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 17 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>Após a infecção faríngea por Streptococcus do grupo A, a ativação do sistema imune inato leva</p><p>à apresentação do antígeno GAS às células T. As células B e T respondem através da produção</p><p>de anticorpos. Em indivíduos suscetíveis, há uma resposta imune de reação cruzada que se</p><p>acredita ser mediada por mimetismo molecular que envolve componentes humorais e celulares</p><p>do sistema imunológico adaptativo. Esta resposta reativa cruzada resulta nas características</p><p>clínicas da febre reumática, incluindo artrite transitória devido à formação de complexos imunes,</p><p>coreia devido à ligação do anticorpo aos gânglios da base e cardite devido à ligação do anticorpo</p><p>e infiltração de células T. Enquanto miocardite e pericardite podem ocorrer na doença reumática</p><p>cardíaca, a manifestação predominante da cardite é o envolvimento do endocárdio</p><p>apresentando-se como uma valvulite, especialmente das valvas mitral e aórtica.</p><p>Referências:</p><p>Febre reumática aguda: epidemiologia e patogênese, 2020. Disponível em:</p><p>https://www.uptodate.com/contents/acute-rheumatic-fever-epidemiology-and-pathogenesis?</p><p>search=rheumatic%20fever&source=search_result&selectedTitle=3~123&usage_type=default&display_rank=3</p><p>Febre reumática aguda: manifestações clínicas e diagnóstico, 2022. Disponível</p><p>em:https://www.uptodate.com/contents/acute-rheumatic-fever-clinical-manifestations-and-</p><p>diagnosis?</p><p>search=rheumatic%20fever&source=search_result&selectedTitle=1~123&usage_type=default&display_rank=1</p><p>Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10ª edição). Grupo</p><p>GEN, 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>5</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia das valvas cardíacas e entender os mecanismos fisiopatológicos</p><p>das doenças valvares.</p><p>Rever a morfofisiologia das valvas cardíacas e entender os mecanismos fisiopatológicos</p><p>das doenças valvares.</p><p>11ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39820</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 18 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente masculino de 24 anos, previamente hígido, encontra-se</p><p>internado há 5 dias em pós-operatório de cirurgia de fratura de fêmur</p><p>esquerdo ocorrida devido a acidente de moto. Paciente vinha</p><p>apresentando edema (cacifo 2+/4+) e dor em membro inferior</p><p>esquerdo, até o joelho, atribuídos pelo médico à própria cirurgia.</p><p>Apresentava pulsos arteriais distais palpáveis. Após 24 horas evoluiu</p><p>de madrugada com dor torácica ventilatório dependente em hemitórax</p><p>esquerdo e dispneia, com FR = 24 irpm e FC = 108 bpm, tendo sido</p><p>atendido pelo médico plantonista.</p><p>Qual a alternativa é mais provável e explica corretamente o que houve</p><p>com o paciente acima?</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Varizes em membros inferiores com estase circulatória com formação</p><p>de trombose arterial a ser tratada com antiagregante plaquetário.</p><p>(alternativa B)</p><p>Hipercoagulabilidade hereditária com formação de trombose venosa</p><p>profunda (TVP) e liberação de trombo da perna esquerda para as veias</p><p>pulmonares.</p><p>(alternativa C)</p><p>Fratura óssea levando a um processo inflamatório do membro inferior</p><p>esquerdo a ser tratado com antiinflamatório.</p><p>(alternativa D) (CORRETA)</p><p>Estase por imobilidade e disfunção endotelial por lesão da perna</p><p>esquerda, possibilitando formação de trombo e migração para</p><p>circulação arterial pulmonar.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 19 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Paciente acima com fatores de risco importante para</p><p>tromboembolismo pulmonar (TEP), componentes da tríade de Virchow:</p><p>estase e lesão endotelial causados por fratura de osso longo, cirurgia</p><p>ortopédica e imobilidade. Evoluiu com quadro de dispneia e dor torácica</p><p>ventilatório dependente, taquipneia e taquicardia que são os sinais e</p><p>sintomas mais encontrados no tromboembolismo pulmonar e explicam</p><p>o quadro clínico apresentado.</p><p>Demais alternativas não explicam o quadro apresentado, pois paciente</p><p>não apresenta na história trombofilia hereditária, nem varizes de</p><p>membros inferiores, além do processo inflamatório não justificar o</p><p>quadro pulmonar. O trombo oriundo dos membros inferiores chega ao</p><p>pulmão após o coração direito pela artéria pulmonar. Não há sinais</p><p>clínicos de trombose arterial.</p><p>Referências:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN</p><p>978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 10ª ed. Guanabara Koogan,</p><p>2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>6</p><p>7</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia dos vasos venosos e entender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos das doenças venosas. Citar os</p><p>exames complementares relacionados com as patologias./</p><p>Reconhecer o tromboembolismo pulmonar como uma</p><p>apresentacã̧o da doenca̧ venosa tromboembólica</p><p>12ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40051</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 20 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Homem, 59 anos, deu entrada no Pronto Socorro, relatando que há</p><p>cerca de 5 dias iniciou quadro de falta de ar aos pequenos esforços</p><p>com necessidade de dormir sentado além de crises de fôlego curto a</p><p>noite. Ao indagar sobre o histórico familiar, o paciente conta que</p><p>grande parte da sua família possui coração inchado. O plantonista</p><p>avaliou o paciente e constatou sinais clínicos de congestão pulmonar</p><p>sendo solicitado Radiografia de Tórax que apresentou a imagem a</p><p>seguir:</p><p>Considerando essse caso, assinale a afirmativa correta:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>O aumento da pressão capilar pulmonar em relacã̧o à pressão</p><p>oncótica do plasma causa o movimento de lıq́uido para os espaco̧s</p><p>intersticiais do pulmão (edema pulmonar), o que não pode ser</p><p>visualizado na radiografia de tórax.</p><p>(alternativa B)</p><p>A radiografia de tórax apresentada possui alterações compatíveis com</p><p>o redução das pressões capilares pulmonares em consequência a</p><p>diminuição das pressões ventricular e atrial esquerda.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>O edema intersticial resulta em espessamento dos septos</p><p>interlobulares que podem ser representadas pelas Linhas B de Kerley,</p><p>que são linhas transversais delgadas e curtas, melhor visualizadas nas</p><p>proximidades das bases pulmonares.</p><p>(alternativa D)</p><p>O edema pulmonar intra-alveolar é resultado de discreta transudação</p><p>para os espaços aéreos, raramente cursando com densidades que se</p><p>irradiam para fora do hilo em forma de borboleta, ou de asa de</p><p>morcego.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 21 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Grau de dificuldade: Difícil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Na radiografia é possível visualizar claramente a presença de</p><p>congestão e edema pulmonar sendo visualizado as</p><p>características linhas B de Kerley. As demais alternativas</p><p>apresentam descrição contrárias das alterações encontradas</p><p>no RX de tórax com congestão pulmonar, sendo que a letra D</p><p>inclusive nega que os achados podem ser encontrados no RX.</p><p>DAFFNER, Richard H. Radiologia Clínica Básica. Editora Manole,</p><p>2013. 9788520451809. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520451809/.</p><p>Acesso em: 12 mai. 2022.</p><p>HAMMER, Gary D.; MCPHEE, Stephen J. Fisiopatologia da doença.</p><p>[Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2015. 9788580555288.</p><p>Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555288/.</p><p>Acesso em: 12 mai. 2022.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos da cardiomiopatia</p><p>dilatada.</p><p>13ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39821</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente masculino de 56 anos, etilista, em situação de rua, com</p><p>precária higiene e má conservação dentária, apresenta dispneia, tosse</p><p>produtiva, expectoração amarelada e febre (38,5oC) 7 dias após</p><p>episódio de desmaio. Relata perda da consciência quando bebe muito,</p><p>já tendo sido levado ao hospital várias vezes por estar desacordado.</p><p>Foi admitido na emergência com FR=30 irpm, esforço ventilatório e</p><p>expectoração com odor fétido. Percussão maciça e frêmito</p><p>toracovocal aumentado em hemitórax direito, com som respiratório</p><p>mais intenso em terço médio e superior e crepitações na mesma</p><p>região. Rx de tórax com opacidade do lobo médio e lobo superior</p><p>direito.</p><p>Em relação ao quadro clínico descrito, qual a etiologia mais provável?</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 22 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>Bactéria anaeróbia.</p><p>(alternativa B)</p><p>Klebsiella pneumoniae.</p><p>(alternativa C)</p><p>Fungo.</p><p>(alternativa D)</p><p>Staphylococcus epidermidis.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>De 7 a 14 dias após a aspiração do material da orofaringe, o paciente</p><p>desenvolve um quadro agudo de pneumonite anaeróbica, o qual, se</p><p>não tratado adequadamente, evolui para uma pneumonia necrosante,</p><p>induzindo resposta inflamatória fibrosante que limita o processo</p><p>infeccioso.</p><p>A pneumonite anaeróbica se apresenta como síndrome febril aguda,</p><p>podendo evoluir rapidamente e de modo grave. A tosse com escarro</p><p>pútrido é bastante sugestiva de abscesso pulmonar.</p><p>Outros sinais e sintomas são: hemoptise, febre, sudorese noturna,</p><p>anorexia, dor pleurítica e perda de peso.</p><p>À anamnese, deve ser investigada a presença de comorbidades e de</p><p>fatores de risco para aspiração (alteração do sensório, disfagia,</p><p>etilismo, convulsão, engasgos frequentes, “superdosagem” de</p><p>substâncias e medicamentos, anestesia geral, vômito e distúrbios</p><p>neurológicos, como acidente vascular encefálico, miastenia grave,</p><p>esclerose lateral amiotrófica ou processos bulbares), para câncer de</p><p>pulmão (tabagismo) e infecção pelo HIV.</p><p>No exame físico, atenção deve ser dada à avaliação do estado dos</p><p>dentes, infecção crônica das gengivas ou da faringe.</p><p>Referência:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 23 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>11</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Estudar a abordagem semiológica da pneumonia comunitária no</p><p>ciclo vital.</p><p>14ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40007</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente do sexo masculino, 68 anos, casado, ceramista, tabagista</p><p>de longa data, comparece à Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu</p><p>bairro, apresentando tosse crônica e produtiva, além de dispneia aos</p><p>moderados esforços com início há 8 meses. Afirma que nas últimas</p><p>duas semanas o cansaço vem piorando, chegando a acontecer em</p><p>repouso, o que o fez se afastar do seu trabalho. Paciente foi avaliado</p><p>clinicamente, encaminhado para estudos de função pulmonar,</p><p>radiografia de tórax e exames laboratoriais.</p><p>Pode-se afirmar sobre a situação clínica acima que o paciente</p><p>apresenta um quadro de:</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pois é tabagista e</p><p>manifestou características típicas da doença: dispneia aos pequenos</p><p>esforços, tosse crônica e produtiva.</p><p>(alternativa B)</p><p>asma, pois é fumante de longa data, além de apresentar tosse e</p><p>dispneia aos moderados esforços, que são manifestações típicas</p><p>desta doença.</p><p>(alternativa C)</p><p>asma, pois apresenta tosse produtiva, e as vias respiratórias ficam</p><p>dilatadas, provocando a dispneia aos pequenos esforços,</p><p>manifestações típicas da doença.</p><p>(alternativa D)</p><p>DPOC, pois apresenta hiperresponsividade brônquica, devido à</p><p>presença de tosse crônica produtiva, características típicas da doença.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 24 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Hiperresponsividade brônquica é característico para Asma. A causa</p><p>mais comum de DPOC é o tabagismo e aproximadamente 80% das</p><p>mortes relacionadas com DPOC estão associadas à história de</p><p>tabagismo.</p><p>Referências:</p><p>PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 10ª ed. Guanabara Koogan,</p><p>2021.</p><p>KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N; ASTER, J.C. Robbins e Cotran,</p><p>Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros</p><p>da questão: [Semanas]</p><p>9</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia da árvore brônquica e do parênquima</p><p>pulmonar. Compreender os processos inflamatórios pulmonares</p><p>provocados por parasitas. Reconhecer os mecanismos</p><p>fisiopatológicos da inflamação e sua relação com a obstrução</p><p>pulmonar e com doenças do parênquima pulmonar.</p><p>15ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39855</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Mulher, 73 anos, procura atendimento ambulatorial, queixando de</p><p>dor, cansaço e inchaço nas pernas, que pioram ao permanecer muito</p><p>tempo em pé. Relata ferida de difícil cicatrização. No exame físico, as</p><p>pernas apresentam edema, mais pronunciado na região do tornozelo,</p><p>dermatite ocre e uma úlcera logo acima do maléolo medial da perna</p><p>direita, cicatrizada em sua maior extensão, mas com pequena região</p><p>ainda aberta.</p><p>De acordo com o caso, esta paciente apresenta:</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 25 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Doença arterial periférica, distúrbio associado a estenose, trombose,</p><p>embolismo, vasculite, compressão ou traumatismo na aorta ou nas</p><p>artérias dos membros inferiores.</p><p>(alternativa B)</p><p>Arterite de células gigantes, caracterizada pela intensa proliferação</p><p>miointimal, neoformação conjuntiva, espessamento intimal e da</p><p>adventícia, seguida de oclusão vascular.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Insuficiência venosa crônica, que ocorre como consequência de</p><p>hipertensão venosa e extravasamento de líquido e elementos do</p><p>sangue para os tecidos dos membros.</p><p>(alternativa D)</p><p>Trombose venosa superficial, doença benigna, associada à estase</p><p>sanguínea, aumento da coagulação, que pode ocorrer após</p><p>imobilização de um membro ou de todo o corpo.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>A insuficiência venosa crônica ocorre como consequência de veias</p><p>incompetentes nas quais há hipertensão venosa que favorece o</p><p>extravasamento de líquido e elementos sanguíneos para os tecidos</p><p>dos membros. Pode ocorrer em pacientes com veias varicosas, mas</p><p>geralmente é causada por doenças das veias profundas (Jameson et</p><p>al., 2019, p. 1931).</p><p>As principais manifestações clínicas envolvidas com esta patologia são</p><p>dor ou sensação de cansaço nas pernas, que surgem ou pioram</p><p>quando o paciente permanece na posição ortostática e são aliviadas</p><p>pelo repouso ou quando os membros inferiores são elevados. Os</p><p>sinais clínicos mais importantes são edema e dilatação das veias,</p><p>pigmentação da pele na face medial ou lateral do tornozelo. As</p><p>complicações podem ser dermatite de estase e ulceração (Porto et</p><p>al., 2019, p. 500).</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>JAMESON, J., L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. 20ª</p><p>ed. Disponível em: Minha Biblioteca. Grupo A, 2019.</p><p>PORTO, C. C. et al. Semiologia Médica. 8ª ed. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, Grupo GEN, 2019.</p><p>NORRIS, T. L. Porth - Fisiopatologia. 10ª ed. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, Grupo GEN, 2021.</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 26 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>7</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIDEP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia dos vasos venosos e entender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos das doenças venosas. Citar os</p><p>exames complementares relacionados com as patologias.</p><p>16ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40089</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Mulher 40 anos, dá entrada no Pronto Socorro, com história de 3</p><p>semanas de febre persistente, associada a diminuição da força em</p><p>hemicorpo esquerdo e desvio de rima contralateral há cerca de 12h.</p><p>Paciente refere antecedente pessoal de Febre Reumática (FR) com</p><p>necessidade de troca valvar há 5 anos. Realizada TC de crânio de</p><p>urgência com sinal de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e</p><p>optado por complementar investigação diagnóstica com</p><p>Ecocardiograma Transtorácico, que evidenciou imagem sugestiva de</p><p>vegetação em valva mitral, e hemoculturas, com identificação de</p><p>Staphylococcus aureus em três amostras distintas.</p><p>Em relação ao caso acima, avalie as asserções a seguir:</p><p>I. O antecedente pessoal da paciente, o achado em seu</p><p>ecocardiograma e a hemocultura positiva para S. aureus sugerem o</p><p>diagnóstico de Endocardite Infecciosa.</p><p>II. A vegetação presente em seu ecocardiograma pode ser a causa</p><p>dos seus sintomas neurológicos.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>As asserções I e II são verdadeiras.</p><p>(alternativa C)</p><p>A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.</p><p>(alternativa D)</p><p>As asserções I e II são falsas.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 27 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Grau de dificuldade: Difícil</p><p>Resposta comentada:</p><p>Nessa questão temos um caso clínico fictício sugestivo de endocardite</p><p>infecciosa. A Endocardite Infecciosa é uma infecção microbiana do</p><p>endotélio cardíaco ou vascular adjacente e apesar de possuir critérios</p><p>diagnósticos bem definidos, segue sendo um desafio diagnóstico,</p><p>associada a altas taxas de morbimortalidade.</p><p>As complicações da EI podem estar associadas a alterações valvares,</p><p>com evolução para a disfunção valvar e insuficiência cardíaca, ou a</p><p>fenômenos tromboembólicos e imunológicos, como no caso em</p><p>questão, em que devido a um tromboembolismo a paciente evoluiu</p><p>com um AVCi, uma complicação grave associada a EI.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>HABIB, GILBERT, LANCELLOTTI, PATRIZIOANTUNES, MANUEL J. et al.</p><p>2015 ESC Guidelines for the management of infective endocarditis.</p><p>European Heart Journal, v. 36, n. 44, p. 3075-3128, 2015.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>5</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia das valvas cardíacas e entender os</p><p>mecanismos fisiopatológicos das doenças valvares.</p><p>17ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 41175</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 28 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>A mudança comportamental e de hábitos é um grande desafio para a</p><p>promoção da saúde. Essa mudança e a adesão ao tratamento</p><p>dependem de diversos fatores incluindo a vontade individual, o apoio</p><p>profissional e a utilização das estratégias motivacionais. Na entrevista</p><p>motivacional o profissional de saúde deve:</p><p>I) Expressar empatia, aceitando a postura da pessoa, tentando</p><p>entendê-la e fazendo julgamento.</p><p>II) Desenvolver discrepância, fazer um contraponto entre o atual</p><p>comportamento da pessoa e seus objetivos mais amplos.</p><p>III) Evitar discussões, confronto com a pessoa sobre a importância de</p><p>uma mudança para evitar o estabelecimento de resistências.</p><p>IV) Enfrentar a resistência mediante reflexão simples, reflexão</p><p>amplificada e ou reflexão de dois lados até persuadir.</p><p>Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>I, II e III.</p><p>(alternativa B)</p><p>I, II e IV.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>II e III.</p><p>(alternativa D)</p><p>III e IV.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>Resposta comentada:</p><p>I) errada - não deve fazer julgamento</p><p>II) correta</p><p>III) correta</p><p>IV) errada -</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>10</p><p>[Módulos integrados]</p><p>IESC</p><p>[IES]</p><p>FASAITABUNA</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Conhecer as estratégias comportamentais de motivação e de</p><p>autocuidado para mudança de hábitos de vida.</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 29 de 88</p><p>Mobile User</p><p>18ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39890</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente masculino, 70 anos, hipertenso de longa data sem controle</p><p>adequado, foi admitido na emergência com piora da dispneia em</p><p>repouso e ortopneia. Ao exame: consciente, orientado, fala dificultada,</p><p>esforço ventilatório, pulsos radiais cheios, sem edema de MMII, FR =</p><p>26 irpm, FC = 102 bpm, PA = 120 x 70 mmHg, ritmo cardíaco</p><p>regular em 2T, sem sopros. Íctus cordis desviado para esquerda com 3</p><p>polpas digitais. Sons respiratórios</p><p>normais com presença de</p><p>crepitações em terço inferior, bilateralmente. Sem hepatomegalia. Rx</p><p>de tórax: índice cardiotorácico aumentado. Infiltrado perihilar bilateral.</p><p>Presença de linhas B de Kerley.</p><p>Qual a alternativa explica corretamente a fisiopatologia dos sinais e</p><p>sintomas apresentados?</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Hipertensão pulmonar por tromboembolismo pulmonar maciço.</p><p>(alternativa B)</p><p>Baixo débito cardíaco por falência de VE.</p><p>(alternativa C) (CORRETA)</p><p>Congestão pulmonar por disfunção das câmaras esquerdas.</p><p>(alternativa D)</p><p>Congestão sistêmica devido a ativação do sistema renina angiotensina.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 30 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>O quadro apresentado caracteriza congestão pulmonar secundária a</p><p>perda de função de bomba das câmaras cardíacas esquerdas. A</p><p>congestão pulmonar manifesta se por dispneia em repouso, ortopneia,</p><p>crepitações ao exame físico. Os sinais radiológicos que sugerem a</p><p>presença de acúmulo de líquido no interstício pulmonar ou no espaço</p><p>são redistribuição vascular, linhas septais (linhas A e B de Kerley),</p><p>espessamento dos septos interlobulares, espessamento peribrônquico,</p><p>opacidades bilaterais (padrão de “asa de morcego”), broncograma</p><p>aéreo e derrame pleural. Índice cardiotorácico aumentado em virtude</p><p>da insuficiência cardíaca.</p><p>Referências:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 10ª ed. Guanabara Koogan,</p><p>2021.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>3</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos da cardiomiopatia</p><p>dilatada. Baseada na fisiopatologia de um paciente com IC,</p><p>elencar sinais, sintomas e achados do exame fıśico.</p><p>19ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40324</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 31 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 69 anos é portador de hipertensão arterial sistêmica,</p><p>diabetes melitus tipo 2 e cardiopatia hipertensiva. Comparece à</p><p>consulta relatando que apresenta dispneia aos esforços nos últimos 2</p><p>meses, progressiva. Inicialmente ele se cansava para subir escadas e</p><p>agora não consegue tomar banho sem se cansar. Ainda, afirma tosse</p><p>seca que também está piorando, tornando-se mais frequente, além de</p><p>não conseguir mais dormir com o travesseiro baixo, por causa da</p><p>respiração. Nos últimos dias ele está dormindo praticamente</p><p>sentado. Relata ainda que as pernas estão cada vez mais inchadas e</p><p>as roupas não cabem mais na cintura.</p><p>Ao exame físico, paciente apresentava-se corado, hidratado,</p><p>acianótico.</p><p>FC: 102 bpm, PA: 160 x 80 mmHg, FR: 26 irpm, SpO2 92% Tax:</p><p>36,1ºC.</p><p>AR: Murmúrios vesiculares abolidos nos dois terços inferiores,</p><p>bilateralmente. Apresenta, ainda, macicez à percussão, frêmito</p><p>tóracovocal abolido e expansibilidade reduzida nas mesmas regiões.</p><p>ACV: Bulhas normofonéticas, rítmicas em dois tempos, presença de B3</p><p>em foco mitral. Com turgência jugular patológica e refluxo</p><p>hepatojugular.</p><p>Abdome: globoso, normotenso e indolor, sem massas ou defesas.</p><p>Presença do sinal do piparote e macicez móvel.</p><p>MMII: edema 3+/4+, panturrilhas livres, pulsos pediosos e tibiais</p><p>posteriores palpáveis e simétricos.</p><p>Sobre o quadro clínico é correto afirmar que o paciente apresenta:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Atelectasia bilateral, como consequência do diabetes melitus tipo II.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Derrame pleural bilateral, como consequência do aumento da pressão</p><p>hidrostática dos capilares pleurais.</p><p>(alternativa C)</p><p>Derrame pleural bilateral, como consequência da inflamação dos</p><p>capilares pleurais.</p><p>(alternativa D)</p><p>Derrame pleural bilateral, como consequência da redução da pressão</p><p>oncótica dos capilares pleurais.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 32 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>O quadro clínico descrito é de uma síndrome de derrame pleural</p><p>bilateral, devido a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), com</p><p>consequente aumento da pressão hidrostática dos capilares pleurais,</p><p>gerando transudato no espaço pleural.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021.</p><p>Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia . Disponível em: Minha Biblioteca,</p><p>(10ª edição). Grupo GEN, 2021.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>10</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI + HAM</p><p>[IES]</p><p>ITPAC PORTO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Rever a morfofisiologia da cavidade pleural e da pleura e entender</p><p>os processos fisiopatológicos da cavidade e suas estruturas./</p><p>Elencar sinais e sintomas relevantes na propedêutica do derrame</p><p>pleural.</p><p>20ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39863</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 33 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Seu Hugo de 65 anos, de origem alemã, morador da comunidade São</p><p>Sebastião, está em tratamento de Diabetes Mellitus há 8 meses, em</p><p>sua última consulta relata estar utilizando a insulina corretamente e</p><p>pelas anotações em sua carteirinha do Hiperdia, o seu controle</p><p>glicêmico está dentro dos padrões considerados ótimos. Refere não</p><p>estar mais consumindo massas, doces e bebidas açucaradas, está</p><p>consumindo carboidratos integrais e frutas. Relatou que não se sente</p><p>mais animado para ir à igreja semanalmente, prefere não participar</p><p>mais dos encontros de família e nem das festas da comunidade.</p><p>Com base na situação acima, avalie as asserções a seguir:</p><p>I – O tratamento de seu Hugo foi um sucesso, pois ele aderiu</p><p>totalmente à terapêutica e às orientações, a próxima consulta pode</p><p>ser agendada para daqui a dois anos.</p><p>II – Seu Hugo esta emocionalmente fragilizado, possivelmente pelas</p><p>mudanças de estilo vida, restrições alimentares e pelo uso contínuo de</p><p>medicação.</p><p>III – Seu Hugo está com depressão e deve ser encaminhado para o</p><p>Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, e iniciar o tratamento</p><p>medicamentoso.</p><p>IV – O médico de família pode convidar o seu Hugo para participar do</p><p>grupo de Hiperdia e do grupo de Saúde Mental que acontece no</p><p>pavilhão da comunidade.</p><p>Está correto o que se afirma nas assertivas:</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>II e IV.</p><p>(alternativa B)</p><p>I, III e IV.</p><p>(alternativa C)</p><p>II, III e IV.</p><p>(alternativa D)</p><p>I e III.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 34 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>I – Errada, apesar de os parâmetros de controle glicêmico, estarem</p><p>adequados, seu Hugo demonstra estar fragilizado emocionalmente e</p><p>psicologicamente. Conforme o Caderno de AB 36, isto pode ser</p><p>comum em indivíduos com DM devido à “as restrições nutricionais, a</p><p>necessidade do uso contínuo de medicamentos, frequentemente sob</p><p>forma injetável, a frustração pela dificuldade de alcançar as metas de</p><p>controle, a possibilidade de discriminação no ambiente social e no</p><p>mercado de trabalho e as incapacidades decorrentes das</p><p>complicações em estado avançado, fragilizam emocionalmente e</p><p>psicologicamente as pessoas diabéticas e comprometem sua</p><p>autoestima, abrindo o caminho para a depressão.”</p><p>Deste modo a frequência da consulta deve ser reavaliada.</p><p>III – Ainda não é possível diagnosticar seu Hugo com depressão, mas é</p><p>preciso investigar com mais profundidade os sintomas.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.</p><p>Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da</p><p>pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde,</p><p>Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –</p><p>Brasília : Ministério da Saúde,</p><p>2013.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIDEP</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Conhecer a abordagem ao paciente diabético na atenção Básica.</p><p>Estratégias de manejo primário e monitoramento epidemiológico.</p><p>21ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40126</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 35 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente de 60 anos, masculino, tabagista de longa data, com história</p><p>de dispneia aos moderados esforços e tosse produtiva há dois anos,</p><p>retorna em consulta ambulatorial com resultado de exames de</p><p>sangue, Rx de tórax e espirometria solicitados em sua última consulta</p><p>médica. Após avaliação clínica e dos exames o médico explica ao</p><p>paciente que este é portador de doença pulmonar obstrutiva crônica</p><p>(DPOC) e realiza todas as orientações e condutas necessárias.</p><p>Baseado no diagnóstico clínico, assinale a alternativa que cita os</p><p>achados semiológicos provavelmente encontrados nesse paciente:</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Tórax em funil, sonoridade normal e ressonância vocal aumentada</p><p>difusamente.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Tórax em tonel, hipersonoridade difusa e murmúrio vesicular</p><p>difusamente diminuído.</p><p>(alternativa C)</p><p>Tórax em tonel, sonoridade normal e ressonância vocal aumentada</p><p>difusamente.</p><p>(alternativa D)</p><p>Tórax em funil, hipersonoridade difusa e murmúrio vesicular</p><p>difusamente diminuído.</p><p>Grau de dificuldade: Fácil</p><p>Resposta comentada:</p><p>São achados semiológicos típicos da DPOC: Tórax em tonel,</p><p>hipersonoridade difusa e murmúrio vesicular difusamente diminuído.</p><p>Referência:</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998></p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>8</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM</p><p>[IES]</p><p>FMIT</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Revisitar as etapas do exame físico respiratório: Inspeção,</p><p>palpação, percussão e ausculta.</p><p>22ª QUESTÃO</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 36 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Código da questão: 40560</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Paciente feminina, 31 anos, foi atendida pelo médico da Unidade Básica</p><p>de Saúde (UBS) queixando de aumento dos linfondos do pescoço. Ela</p><p>trouxe resultado de biópsia sugestiva de Linfoma de Hodgkin. O médico</p><p>a examinou e percebeu que ela estava ansiosa, identificou a gravidade</p><p>da doença e abordou alguns aspectos como o que sentia em relação a</p><p>doença, qual a ideia do que estava acontecendo, o impacto sobre o</p><p>cotidiano durante o tratamento e as suas expectativas para o futuro</p><p>sobre o que deveria ser feito após o suposto diagnóstico.</p><p>Assinale a alternativa que corresponde as características semiológicas</p><p>dos linfonodos ao exame físico e o componente do Método Clínico</p><p>Centrado na Pessoa (MCCP) que estava sendo utilizado no momento da</p><p>entrevista.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>Dolorosos, móveis e elásticos; entender a pessoa num todo,</p><p>explorando seu ciclo de vida.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>Indolores, fixos e duros; explorando a doença e seus sentimentos em</p><p>relação a doença.</p><p>(alternativa C)</p><p>Indolores, móveis e elásticos; intensificação da relação médico paciente.</p><p>(alternativa D)</p><p>Dolorosos, fixos e elásticos; elaboração do plano terapêutico conjunto</p><p>após diagnóstico da doença.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 37 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>Em Relação o MCCP, a Explorando a Saúde, a Doença e a Experiência</p><p>da Doença: aqui neste primeiro componente do MCCP, é essencial</p><p>diferenciar a doença e o adoecimento. A doença possui observações</p><p>objetivas para explicá-la. Por sua vez, o adoecimento traz na</p><p>experiência pessoal de quem tem a doença, a explicação subjetiva</p><p>deste acontecimento. Identificamos os sentimentos, medo, culpa, raiva,</p><p>tristeza, serenidade, ideias para explicar a doença, prejuízo funcional</p><p>seja no trabalho, ou nas atividades diárias, expectativa de cura e papel</p><p>do médico (MOIRA, 2017).</p><p>Em relação as características semiológicas dos linfonodos, nos linfomas</p><p>estes sao indolores, fixos, duros e sem sinais inflamatórios.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Moira Stewart, et al. Medicina centrada na pessoa: transformando o</p><p>método clínico; Mauro Ceratti Lopes . – 3. ed. – Porto Alegre :</p><p>Artmed, 2017. e-PUB. [recurso eletrônico].</p><p>KASPER, Hauser.; LONGO, Jameson. Harrison Medicina Interna:</p><p>volumes I e II. 17.ed. Mc Graw Hill, 2008.</p><p>PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara</p><p>Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível</p><p>em:</p><p><https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>.</p><p>Pag.596</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>4</p><p>13</p><p>[Módulos integrados]</p><p>HAM +IESC</p><p>[IES]</p><p>UNIPTAN</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Praticar o exame físico geral e sistema hemolinfopoiético, com</p><p>ênfase nas principais cadeias de linfonodos/ Entender os aspectos</p><p>do MCCP - Método clínico centrado na pessoa. Conceito e</p><p>estrutura</p><p>23ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 40799</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 38 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>A insuficiência cardíaca é um problema mundial de saúde, cuja</p><p>prevalência aumenta exponencialmente com a idade. Acredita-se que</p><p>a prevalência da insuficiência cardíaca esteja aumentando, em parte,</p><p>porque as terapêuticas atuais para as doenças cardíacas permitem</p><p>maior sobrevida. Sabe-se que fatores etiológicos se sobrepõem, mas</p><p>a doença arterial coronariana é causa relevante, e a hipertensão</p><p>arterial contribui para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca na</p><p>maioria dos pacientes com doença arterial coronariana.</p><p>Analise as asserções a seguir sobre o declínio da capacidade de</p><p>bombeamento do coração na insuficiência cardíaca.</p><p>I - A insuficiência cardíaca é um distúrbio progressivo, iniciado quando</p><p>um evento lesa o músculo cardíaco, resultando em perda dos miócitos</p><p>cardíacos funcionantes ou em diminuição da capacidade do miocárdio</p><p>de gerar força.</p><p>II – Nos casos em que o evento inicial são infarto agudo do miocárdio</p><p>ou sobrecarga hemodinâmica pressórica de pressão e de volume,</p><p>ocorre súbita instalação do quadro de insuficiência cardíaca</p><p>sintomática.</p><p>III - O fator comum aos casos de insuficiência cardíaca é o declínio na</p><p>capacidade de bombeamento do coração, mesmo após a ativação de</p><p>mecanismos compensatórios, como o sistema nervoso adrenérgico e</p><p>o sistema renina-angiotensina-aldosterona.</p><p>IV – Na hipertensão que evolui para insuficiência cardíaca, ocorre</p><p>aparecimento de sintomas associados à disfunção cardíaca devido ao</p><p>remodelamento, caracterizado por alterações adaptativas do</p><p>miocárdio.</p><p>Marque a alternativa que contém apenas as asserções corretas.</p><p>Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)</p><p>I, III e IV.</p><p>(alternativa B)</p><p>III e IV.</p><p>(alternativa C)</p><p>I e II.</p><p>(alternativa D)</p><p>II, III e IV.</p><p>Grau de dificuldade: Médio</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 39 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Resposta comentada:</p><p>As assertivas I, III e IV estão corretas. A insuficiência cardíaca é um</p><p>distúrbio progressivo iniciado quando um evento inicial lesa o músculo</p><p>cardíaco, resultando em perda dos miócitos cardíacos funcionantes</p><p>ou, alternativamente, em diminuição da capacidade do miocárdio de</p><p>gerar força, impedindo, assim, que o coração se contraia</p><p>normalmente. Independentemente da natureza do evento</p><p>desencadeante, o fator comum é a ocorrência, de algum modo, de</p><p>declínio na capacidade de bombeamento do coração. Após o declínio</p><p>inicial na capacidade de bombeamento, diferentes mecanismos</p><p>compensatórios são ativados, como o sistema nervoso adrenérgico, o</p><p>sistema renina-angiotensina-aldosterona e o sistema das citocinas.</p><p>Durante um período, esses sistemas são capazes de restaurar a</p><p>função cardiovascular para o limite da homeostase normal, fazendo o</p><p>paciente se manter assintomático. Entretanto, com o passar do</p><p>tempo, a ativação</p><p>mantida de tais sistemas causa dano secundário no</p><p>órgão-alvo, com agravamento do remodelamento ventricular e</p><p>subsequente descompensação cardíaca.</p><p>A assertiva II está incorreta. O evento desencadeante pode ter</p><p>instalação súbita, como no caso de infarto agudo do miocárdio, ou</p><p>início gradual ou insidioso, como nos casos de sobrecarga</p><p>hemodinâmica de pressão ou de volume.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca,</p><p>(10ª edição). Grupo GEN, 2021. Jameson, J., L. et al. Medicina interna</p><p>de Harrison - 2 volumes. Disponível em: Minha Biblioteca, (20ª edição).</p><p>Grupo A, 2019.</p><p>Hammer, Gary, D. e Stephen J. McPhee. Fisiopatologia da doença.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, (7ª edição). Grupo A, 2015.</p><p>Feedback: --</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>2</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>FESAR</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos adaptativos da</p><p>hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.</p><p>24ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 39756</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 40 de 88</p><p>Enunciado:</p><p>Durante uma aula de Farmacologia, o professor apresentou o estudo</p><p>multicêntrico VALUE, onde 527 pacientes de alto risco cardiovascular</p><p>receberam tratamentos anti-hipertensivos baseados no uso de</p><p>anlodipino. O desfecho cardíaco primário combinado ao fim de quatro</p><p>anos demonstrou menos casos de Acidente Vascular Encefálico e</p><p>Infarto Agudo do Miocárdio não fatal com pacientes que receberam</p><p>anlodipino.</p><p>Considerando as informações acima, avalie as asserções a seguir e a</p><p>relação proposta entre elas.</p><p>I. A ação vasodilatadora (mais arterial que venosa), da droga utilizada,</p><p>promove a transudação capilar, que pode levar ao surgimento de</p><p>angioedema, que costuma ser o efeito colateral mais registrado.</p><p>Porque</p><p>II. O bloqueio dos canais de cálcio na membrana das células</p><p>musculares lisas das arteríolas, reduz a disponibilidade de cálcio no</p><p>interior das células dificultando a contração muscular e,</p><p>consequentemente, levando a uma vasodilatação.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.</p><p>Alternativas: (alternativa A)</p><p>A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição</p><p>verdadeira.</p><p>(alternativa B) (CORRETA)</p><p>As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma</p><p>justificativa correta da I.</p><p>(alternativa C)</p><p>As asserções I e II são proposições falsas.</p><p>(alternativa D)</p><p>A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição</p><p>falsa.</p><p>Grau de dificuldade: Difícil</p><p>Resposta comentada:</p><p>O texto faz referência ao medicamento anlodipino, que pertencente a</p><p>classe dos Bloqueadores dos Canais de Cálcio. O bloqueio dos canais</p><p>de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas,</p><p>reduz a disponibilidade de cálcio no interior das células dificultando a</p><p>contração muscular e, consequentemente, levando a uma</p><p>vasodilatação. Essa ação vasodilatadora pode levar ao surgimento de</p><p>angioedema, que costuma ser o efeito colateral mais registrado</p><p>Referência:</p><p>Diretrizes de HAS de 2020 (https://doi.org/10.36660/abc.20201238).</p><p>Feedback: --</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 41 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Filtros da questão: [Semanas]</p><p>2</p><p>[Módulos integrados]</p><p>SOI</p><p>[IES]</p><p>UNIVAÇO</p><p>[Competências (Objetivos)]</p><p>Entender os mecanismos fisiopatológicos adaptativos da</p><p>hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.</p><p>25ª QUESTÃO</p><p>Código da questão: 41122</p><p>Tipo da questão: Múltipla Escolha</p><p>Unidade de avaliação: Integradora</p><p>Enunciado:</p><p>Criança, 5 anos, afrodescendente, apresenta cansaço, palidez</p><p>acentuada, dor articular, esplenomegalia e icterícia. Ao procurar</p><p>atendimento, a mãe relata ao médico que a criança se alimenta bem.</p><p>Para confirmação diagnóstica, o médico solicitou alguns exames que</p><p>seguem abaixo.</p><p>HEMOGRAMA</p><p>Identificação: ------ Idade: 5 anos</p><p>Coleta realizada em: 26/05/2022</p><p>Material: Sangue total com EDTA</p><p>ERITROGRAMA</p><p>Valores Encontrados</p><p>Valor de Referência</p><p>Hemácias/Eritrócitos (M/mm3)................... 2,26</p><p>3,9 a 5,3</p><p>Hemoglobina (g/dL)....................................</p><p>7,2 11,0 a 16,0</p><p>Hematócrito (%)..........................................</p><p>21,2 36 a 50</p><p>VCM (fL) ..................................................... 93,7</p><p>80,0 a 100,0</p><p>HCM (pg) ....................................................</p><p>31,3 27,0 a 33,0</p><p>CHCM (g/dL) .............................................. 33,9</p><p>32,0 a 36,0</p><p>RDW – Índice (Anisocitose).......................</p><p>17,1 11,0 a 15,0</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 42 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Reticulócitos ..............................................</p><p>12,2% < 2,0 %</p><p>LEUCOGRAMA</p><p>Valores Encontrados</p><p>Valor de Referência</p><p>% /mm3</p><p>/mm3</p><p>Leucócitos (ml)................................ 11.400</p><p>3.500 a 11.000</p><p>Blastos 0</p><p>0</p><p>Promielócitos 0 0</p><p>Mielócitos 0 0</p><p>Meta-mielócitos 0 0</p><p>Bastonetes 0 0</p><p>até 1000</p><p>Segmentados 65 7410</p><p>2000 a 9000</p><p>Neutrófilos (total) 65 7410</p><p>Eosinófilos 3,5 400</p><p>50 a 500</p><p>Basófilos 0 0</p><p>até 100</p><p>Monócitos 6,1 690</p><p>100 a 1000</p><p>Linfócitos 25,4 2900</p><p>1000 a 3000</p><p>Total 100</p><p>CONTAGEM DE PLAQUETAS</p><p>Valores Encontrados</p><p>Valor de Referência</p><p>mm3</p><p>mm3</p><p>Plaquetas</p><p>300.000 150.000 a 450.000</p><p>Observação: Presença de Policromatocitose 3+; Presença de</p><p>Drepanócitos 2+.</p><p>DOSAGEM DE BILIRRUBINA</p><p>000044.850011.3d763d.1732bb.8e567a.0fb94b.f3963b.ecceb Pgina 43 de 88</p><p>Mobile User</p><p>Identificação: --------- Idade: 5 anos</p><p>Coleta realizada em: 26/05/2022</p><p>Material: Soro</p><p>Tipo de bilirrubina Valor</p><p>Encontrado Valor normal</p><p>Bilirrubina direta 0,1 mg/dL até 0,3 mg/dL</p><p>Bilirrubina indireta 1,9 mg/dL até 0,8 mg/dL</p><p>Bilirrubina total 2,0 mg/dL até 1,2 mg/dL</p><p>Mediante leitura do caso, bem como análise dos exames, analise as</p><p>proposição a seguir.</p><p>I. O caso trata-se de uma anemia hemolítica do tipo drepanocítica ou</p><p>falciforme.</p><p>II. A presença de reticulócitos demonstra que existe a tentativa de</p><p>compensação medular, sendo</p>

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