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<p>Prova Impressa</p><p>GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:983010)</p><p>Peso da Avaliação 2,00</p><p>Prova 85721292</p><p>Qtd. de Questões 2</p><p>Nota 8,50</p><p>[Laboratório Virtual – Ácidos Nucleicos: Extração do DNA do Morango] – O material genético dos seres vivos é formado por grandes cadeias orgânicas,</p><p>basicamente constituídas de um açúcar com cinco carbonos (pentose), um íon fosfato e uma base nitrogenada. O ácido desoxirribonucleico é encontrado</p><p>no interior das células, onde desempenha funções essenciais para a manutenção da vida.</p><p>Nessa prática, para a extração do DNA do morango é necessário o uso de detergente, cloreto de sódio e etanol.</p><p>Nesse sentido, discuta a importância do uso desses reagentes para o processo de extração.</p><p>Resposta esperada</p><p>O cloreto de sódio aumenta a força iônica da solução com a ionização dos íons Na+ e Cl-. Isso proporcionará um ambiente favorável para a extração</p><p>do DNA, visto que os grupos fosfatos serão neutralizados pelo sal. O lauril éter sulfato de sódio, molécula presente no detergente, tem a função de</p><p>desestruturar os lipídios localizados nas membranas, promovendo a ruptura de todo o conteúdo celular, inclusive o DNA, que ficará disperso na</p><p>solução. Em etanol há formação de aglomerados de DNA, pois o álcool desidrata essas moléculas, de forma que este não mais fica dissolvido no</p><p>meio aquoso. Como o DNA tem menor densidade que os outros constituintes celulares, ele surge na superfície do extrato, podendo ser coletado com</p><p>um palito. Além disso, quanto mais gelado o álcool, menos solúvel será o DNA.</p><p>Minha resposta</p><p>VOLTAR</p><p>A+ Alterar modo de visualização</p><p>1</p><p>Para realização da extração do DNA do morango, o uso de detergente, cloreto de sódio e etanol é fundamental para isolar o DNA de maneira eficaz.</p><p>O procedimento de maneira detalhada e da importância de cada um desses reagentes em seu processo funciona na seguinte ordem, Detergente é</p><p>usado para romper as membranas celulares e nucleares do morango, essas membranas são compostas principalmente por lipídios e proteínas, que</p><p>formam uma barreira ao redor das células e núcleos onde o DNA esta localizado. Mecanismo de ação do detergente, possui moléculas que tem uma</p><p>parte hidrofílica ( que atrai a agua) e uma parte Hidrofóbica ( que repele a agua). as partes Hidrofóbicas se inserem nas membranas lipídicas das</p><p>células e núcleos desestabilizando e quebrando essas membranas, o que permite a liberação do conteúdo celular, incluindo o DNA. Já o Cloreto de</p><p>Sódio (NaCl) è utilizado para estabilizar o DNA durante o processo de extração, Seu mecanismo de ação o NaCl ajuda a neutralizar as cargas</p><p>negativas do DNA. O DNA é uma molécula com carga negativa devido aos grupos fosfato em sua estrutura. A presença de Na+ ( íon sódio) no</p><p>cloreto de sódio ajuda a neutralizar essas cargas negativas, facilitando a agregação e a separação das moléculas de DNA durante a precipitação com</p><p>o etanol. E por fim o Etanol ou Álcool isopropílico, é utilizado para precipitar o DNA da solução, Seu mecanismo de ação funciona da seguinte</p><p>maneira, O DNA é solúvel em soluções aquosas, mas precipita em presença de solventes orgânicos como etanol ou álcool isopropílico. Quando o</p><p>etanol é adicionado à solução contendo DNA, a solubilidade do DNA na solução diminui drasticamente. O DNA aparece como uma substancia</p><p>visível e filamentosa que pode ser facilmente coletada por centrifugação ou com uma pipeta. Cada um desses reagentes desempenha um papel</p><p>crucial no processo de extração, garantindo que o DNA seja isolado de forma eficiente e possa a ser visualizado ou utilizado para analises</p><p>posteriores. A combinação desses reagentes ajuda a quebrar as células e estabilizar o DNA e então precipitar a molécula desejada para analise.</p><p>Retorno da correção</p><p>Parabéns acadêmico, sua resposta se aproximou dos objetivos da questão, poderia apenas ter apresentado mais argumentos acerca dos conteúdos</p><p>disponibilizados nos materiais didáticos e estudos.</p><p>Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação</p><p>do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células-beta. Diversas condições podem levar ao diabetes, porém a grande maioria</p><p>dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.</p><p>Diabetes Tipo 1 (DM 1): essa forma de diabetes é resultado da destruição das células-beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela</p><p>formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células-beta, levando à deficiência de insulina.</p><p>2</p><p>Diabetes Tipo 2 (DM 2): nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a</p><p>insulina é produzida pelas células beta-pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica.</p><p>Fonte: adaptado de: SBEM. O que é diabetes? Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2007. Disponível em:</p><p>https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/. Acesso em: 17 ago. 2023.</p><p>Considerando as informações sobre a Diabetes Mellitus, descreva as alterações que essa doença causa ao metabolismo.</p><p>Resposta esperada</p><p>A Diabetes Mellitus é uma doença crônica que causa hiperglicemia devido à falta ou resistência à insulina. A cetoacidose diabética é uma</p><p>complicação grave, onde o corpo utiliza gorduras como fonte de energia alternativa, resultando na produção de corpos cetônicos e acidificação do</p><p>sangue. Em casos de hiperglicemia crônica, o corpo pode degradar proteínas musculares para obter glicose, afetando o balanço de nitrogênio e</p><p>resultando em perda de massa muscular. O tratamento adequado e o controle da glicose são essenciais para prevenir essas complicações metabólicas.</p><p>Minha resposta</p><p>Diabete Mellitus causa diversas alterações no metabolismo, principalmente relacionadas ao controle da glicose no sangue e ao funcionamento dos</p><p>processos energéticos do organismos. Essas alterações variam conforme o tipo de diabetes, mas de forma geral incluem: Alterações no Metabolismo</p><p>da Glicose: Hiperglicemia a característica mais evidente do diabetes é a elevação dos níveis de glicose no sangue. Glicose Urinaria: Com o aumento</p><p>da glicose no sangue, o rim pode não conseguir reabsorver toda a glicose filtrada, resultando na presença de glicose na urina. Alterações no</p><p>Metabolismo dos Lipídios: Lipólise aumentada no diabetes tipo 1, a falta de insulina pode estimular a lipólise (quebra das gorduras) para fornecer</p><p>energia alternativa, resultando em níveis elevados de ácidos graxos no sangue e , eventualmente, em cetose. A cetose excessiva pode evoluir para</p><p>cetoacidose diabética, uma condição grave. Dislipidemia no Diabete tipo 2, a resistência a insulina pode levar a alterações nos lipídios plasmáticos.</p><p>como aumento dos níveis de triglicerídeos e colesterol LDL ( colesterol ruim ) e redução do colesterol HDL ( colesterol bom ), aumentando o risco</p><p>de doenças cardiovasculares. Alterações no Metabolismo das Proteínas: Catabolismo Proteico é a falta de insulina ou a resistência a ela pode levar o</p><p>aumento da degradação de proteínas musculares, contribuindo para a perda de massa muscular e a redução da força muscular, principalmente no</p><p>Diabetes Tipo 1. Níveis Elevados de Aminoácidos: O aumento da degradação proteica pode levar a níveis elevados de aminoácidos no sangue. que</p><p>também pode ser excretado na urina. Alterações no Metabolismo Energético: Uso de gorduras e proteínas como fonte de energia: Em caso de</p><p>deficiência severa de insulina. o corpo pode depender mais de gorduras e proteínas para a produção de energia. o que pode resultar em uma</p><p>eficiência reduzida em comparação ao uso de glicose. Cetoacidose Diabética: No diabetes Tipo 1, a falta de insulina pode levar a produção excessiva</p><p>de corpos cetonicos, resultando em cetoacidose, uma condição metabólica caracterizada por acidificação do sangue, que pode ser potencialmente</p><p>fatal se não for tratada adequadamente. Alterações na Regulação da Insulina e do Glucagon: Insulina</p><p>no Diabetes 1, a ausência de insulina</p><p>compromete a capacidade do corpo em regular a glicose. No Diabetes Tipo 2, mesmo que a insulina esteja presente, sua ação é insuficiente, exigindo</p><p>que o pâncreas produza mais insulina para tentar compensar a resistência. Glucagon: O Glucagon, um hormônio que aumenta a glicose no sangue,</p><p>pode se tornar mais ativo em resposta a hiperglicemia e a falta de insulina, exacerbando ainda mais a elevação dos níveis da glicose no sangue. Essas</p><p>alterações no metabolismo contribuem para os sintomas e complicações associados ao Diabetes Mellitus, que incluem, entre outros, Fadiga, Perda</p><p>de Peso, Aumento da sede e da frequência Urinaria, e complicações a longo prazo como doenças Cardiovasculares, neuropatia, retinopatia e</p><p>nefropatia. O manejo eficaz da doença envolve o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue e a gestado dos fatores associados ao</p><p>metabolismo.</p><p>Retorno da correção</p><p>Prezado acadêmico, sua resposta contemplou alguns dos elementos da questão com base nos materiais disponibilizados, porém, poderia ter</p><p>explorado mais os conteúdos fundamentais da disciplina)</p><p>Imprimir</p>