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<p>PATOLOGIA - ALTERAÇÕES DOCOMPLEXODENTINOPULPAR</p><p>-> Polpa e dentina com mesma origem embrionária</p><p>->Intimamente integrados em relação à anatomia e fisiologia</p><p>-> Isolado do ambiente oral pelo esmalte e cemento -> se estas camadas protetoras</p><p>naturais são perdidas, o complexo pode ser exposto a agentes irritantes e responder de</p><p>diferentes maneiras</p><p>-> Presença de túbulos dentinários: estímulo aplicado à dentina exerce efeito sobre a</p><p>polpa - mantém contato através dos túbulos</p><p>-> O complexo responde aos estímulos de forma integrada</p><p>DENTINA</p><p>70% material inorgânico (cálcio fosfato, cristais de hidroxiapatita)</p><p>20% matriz orgânica (água, colágeno) - HIDROFÍLICA (afinidade a água)</p><p>10% água</p><p>Estrutura tubular 0,8 a 3 μm</p><p>> maior diâmetro próximo a polpa</p><p>15.000 (JAD) a 65.000 túb/mm² (POLPA)</p><p>Sofre processo de regeneração se houver odontoblastos viáveis</p><p>Permeável (próximo a polpa) -> Úmida e mais hidrofílica</p><p>-> Tipos de dentina</p><p>1. Dentina do Manto</p><p>- Se encontra imediatamente abaixo do esmalte dentário</p><p>- Primeira dentina a ser formada quando o germe dentário consegue concluir seu</p><p>processo de morfologia - Fina camada</p><p>2. Dentina Primária</p><p>- Depositada durante a formação fisiológica da dentina pelos odontoblastos e constitui</p><p>grande parte do elemento dentário</p><p>- Produzida na medida que o dente está sendo formado</p><p>- Fisiológica, dente não erupcionado</p><p>3. Dentina Secundária</p><p>- Depositada fisiologicamente após a raiz estar completamente formada e o ápice ter</p><p>alcançado o estágio final de desenvolvimento</p><p>- Dente ja erupcionado</p><p>- Ela é depositada por odontoblastos originais em taxa menor que a primária</p><p>- Produzida ao longo da vida (desde que tenha odontoblastos disponíveis)</p><p>> se tiver tratamento de canal não produz, nem com remoção de polpa</p><p>- Produzida de forma fisiológica</p><p>- Deposição de dentina de forma centrípeta (de fora para o centro)</p><p>4. Dentina Terciária</p><p>- Deposição de dentina como resposta a agressões/estímulos (biológica, mecânica,</p><p>térmica e química)</p><p>ex: trauma, cárie, ácido fosfórico</p><p>a. REACIONAL</p><p>- Estímulo de baixa intensidade</p><p>- Odontoblastos originais produzam dentina tubular</p><p>b. REPARADORA</p><p>- Produzida por células-tronco indiferenciadas (odontoblastóides)</p><p>- Estímulo de maior intensidade</p><p>obs: crescem em sentido diferente aos túbulos dentinários (não uniforme)</p><p>c. ESCLERÓTICA</p><p>- Obliteração total ou parcial dos túbulos dentinários</p><p>- Deposição de dentina intrabubular</p><p>- Deposição de cristais, amarronzada, dura, acastanhada</p><p>POLPA</p><p>-> Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado</p><p>-> Confinada dentro de paredes rígidas -> diretamente relacionado às características da</p><p>inflamação pulpar (difícil de controlar)</p><p>-> Ausência de visibilidade (tecido nobre) - não quer exposta</p><p>-> Única fonte de vascularização entra pelo forame apical sem um suprimento sanguíneo</p><p>colateral</p><p>- Se houver um processo ocorrendo no ápice, não tem suprimento sanguíneo, rompe o</p><p>feixe nervoso e ocorre necrose</p><p>Funções: nutritiva</p><p>formativa (formação de dentina)</p><p>defensiva (pelo tecido conjuntivo, que possui as células de defesa)</p><p>sensorial (fibras c, delta, que fazem todos os estímulos que ocorre na dentina</p><p>chegue na polpa)</p><p>DOENÇAS PULPARES</p><p>PULPITE</p><p>-> Processo inflamatório da polpa dentária</p><p>-> Pode ser irreversível ou reversível: o que vai ditar isso é o quanto aquele estímulo</p><p>agressor chegou perto da polpa e desencadeou uma resposta inflamatória - E orienta o</p><p>tratamento adequado</p><p>-> Etiologia: agentes bacterianos (cárie)</p><p>- mecânico (acidentes traumáticos, atrito, abrasão, iatrogenias)</p><p>- térmico ( restaurações metálicas não isoladas, preparo da cavidade, polimentos e</p><p>reações químicas exotérmicas dos materiais dentais)</p><p>- químico (erosão, uso inadequado de materiais ácidos)</p><p>POLPA NORMAL: não exibe sinais ou sintomas</p><p>- Responde positivamente ao frio e a brandamente calor</p><p>a. PULPITE REVERSÍVEL</p><p>- Leve alteração inflamatória da polpa</p><p>- Há possibilidade de reparação tecidual se for removido o agente agressor</p><p>- Assintomática ou dor a certos estímulos</p><p>- Dor ao frio é mais comum e cede imediatamente após remoção do estímulo</p><p>- Note hiperemia e infiltrado inflamatório discreto</p><p>- Estímulo de fibras Adelta</p><p>- Polpa ainda está organizada</p><p>Diagnóstico</p><p>- Avaliar características da dor, se houver</p><p>- Exame clínico</p><p>- Teste de sensibilidade pulpar</p><p>> é feito com o dente isolado, utiliza-se algodão ou cotonete, passa no endoice e</p><p>imediatamente coloca na cervical da vestibular do dente, por estar mais próximo da</p><p>polpa</p><p>> se caso tiver uma restauração na cervical coloca em outro local mais próximo</p><p>da polpa possível</p><p>>antes de realizar o teste no dente a ser tratado, primeiro faz em um dente</p><p>normal/ sem problemas, para que o paciente consiga diferenciar a dor do normal</p><p>para o que vai ser tratado</p><p>> não é um teste conclusivo, mas auxilia, precisa fazer uma radiografia antes e</p><p>associar aos sinais e sintomas</p><p>Tratamento</p><p>- Remoção da causa</p><p>- Reabilitação</p><p>b. PULPITE IRREVERSÍVEL</p><p>-> Inflamação severa da polpa</p><p>-> Não há possibilidade de reparação tecidual</p><p>-> Dor aguda, espontânea, pulsátil, excruciante, contínua que não cessa com analgésicos</p><p>convencionais (ex: dipirona/paracetamol)</p><p>-> Estimulando fibra dos tipos C</p><p>obs: a presença de dor não é regra!!!</p><p>Inspeção visual</p><p>- Presença de cáries ou restaurações extensas, que, uma vez removidas, observa-se</p><p>exposição pulpar</p><p>obs: exposição pulpar não é regra!!!</p><p>- Note extenso infiltrado inflamatório</p><p>- Não consegue mais reparar</p><p>Diagnóstico</p><p>- Avaliar características da dor, se houver</p><p>- Exame clínico</p><p>- Teste de sensibilidade pulpar</p><p>Tratamento</p><p>- Remoção radical da polpa</p><p>- Reabilitação</p><p>c. PULPITE IRREVERSÍVEL HIPERPLÁSICA</p><p>-> Pólipo pulpar</p><p>-> Inflamação crônica da polpa que resulta na proliferação de um tecido granulomatoso a</p><p>partir da câmara pulpar</p><p>-> Comum em crianças e adultos jovens ( resposta acelerada a reparação)</p><p>-> Começa como pulpite irreversível, o infiltrado inflamatório que está ali acaba gerando a</p><p>formação de um tecido mole na câmara pulpar, tem exposição, a polpa se hiperplasia</p><p>(aumento de volume de células) -> forma o pólipo</p><p>-> Paciente não sente dor, mas ao estimular sangra, coroa destruída, exposição da</p><p>polpa e hiperplasia</p><p>-> Pólipo torna-se epiteliado devido à descamação de células epiteliais da mucosa oral –</p><p>redução da sensibilidade do tecido exposto</p><p>- Note presença de extrusão do tecido de granulação (saída)</p><p>Tratamento</p><p>- Remoção radical da polpa</p><p>- Remoção de todo tecido hiperplasiado</p><p>- Exodontia</p><p>- Reabilitação</p><p>NECROSE PULPAR</p><p>-> É a consequência de uma pulpite</p><p>-> Morte celular da polpa</p><p>-> Há presença de bactéria no interior da polpa</p><p>- obs: necrose não é uma doença e diagnóstico da polpa</p><p>- a necrose é um ESTADO da polpa</p><p>- a pulpite é uma doença e um diagnóstico</p><p>a. LIQUEFAÇÃO</p><p>- Enzimas hidrolíticas (quebra) de origem bacteriana causam a destruição tecidual</p><p>- Essas enzimas vão causar a destruição da polpa</p><p>b. COAGULAÇÃO</p><p>- Interrupção do suprimento sanguíneo pulpar devido à ruptura do feixe</p><p>vasculonervoso, causado por trauma</p><p>- Não tem bactéria</p><p>- O sangue coagula devido a ruptura do do feixe no forame apical</p><p>- Asséptica</p><p>c. GRANGRENOSA</p><p>- Quando tecido que sofreu necrose por coagulação é invadido por bactérias que</p><p>promovem a liquefação</p><p>- Ruptura do feixe, exposição de túbulos onde as bactérias vão se colonizando</p><p>Diagnóstico</p><p>- Paciente pode relatar ocorrência prévia de dor</p><p>- Exame clínico</p><p>- Teste de sensibilidade pulpar (negativo)</p><p>obs: nem todo teste de sensibilidade pulpar negativo indica necrose</p><p>Tratamento</p><p>- Remoção do conteúdo necrótico</p><p>- Reabilitação</p><p>- Exodontia (destruição extensa do dente)</p><p>PERIAPICOPATIAS INFLAMATÓRIAS</p><p>- Não existe dente que está em uma Pulpite Irreversível que um dia não</p><p>passou por uma Pulpite Reversível</p><p>- Não existe dente que tenha necrosado (exceto por trauma) que o dente</p><p>não tenha passado por uma pulpite irreversível</p><p>Pulpite reversível -> Pulpite irreversível -> Estado de necrose -> Periapicopatia</p><p>Inflamatória Aguda ouCrônica (depende da condição)</p><p>Periodontite: agregado de bactérias que estão habitando o canal radicular</p><p>- E vai haver células de defesa para combater essas bactérias para que elas</p><p>não saiam pelo forame</p><p>- Resposta inflamatória</p><p>Esse combate vai pode gerar duas respostas:</p><p>Tipo de pulpite que existe antes: fechada (sem exposição de polpa, não</p><p>conseguia drenar o exsudato -> Paciente pode ir para uma Resposta Aguda</p><p>- Aberta -> Paciente pode ir para Resposta Crônica</p><p>obs: mas não é regra</p><p>Esclerose dos túbulos dentinários: obstrução dos túbulos dentinários (dentina 3º),</p><p>resposta imune boa -> provável Resposta Crônica</p><p>- Se essa resposta imune for ineficiente -> provável Resposta Aguda</p><p>Virulência dos micro-organismos: bactérias altamente patogênicas -> provável</p><p>Resposta Aguda</p><p>Resposta Aguda: presença de dor</p><p>Resposta Crônica: sem dor</p><p>E COMOSE DÁ ESSA SEQUÊNCIA DAS DOENÇAS PULPARES?</p><p>RESPOSTAAGUDA</p><p>1. Periodontite apical aguda</p><p>- Dor no periápice</p><p>- Dor ao morder (comprime fibras nervosas)</p><p>Se não tratar vai (evolui) para ↓</p><p>2. Abscesso periapical</p><p>- Resposta muito aguda</p><p>- Células inflamatórias fagocitando todas as bactérias</p><p>- Degradação de tecido, células e bactérias = Formam o PUS (coleção de</p><p>células, bactérias, tecido, fagocitos, fibras colagenas)</p><p>- O PUS ainda está no periápice</p><p>Se não tratar vai para ↓</p><p>3. Osteomielite</p><p>- Quando o PUS está no interior do osso (nos espaços ósseos)</p><p>- Osteomielite Aguda</p><p>- Osteomielite crônica</p><p>- Osteíte condensante</p><p>- Osteomielite crônica com periostite proliferativa</p><p>Ou ↓</p><p>3. Celulite</p><p>- Quando o PUS vai para os espaços faciais (ex: bochecha)</p><p>RESPOSTACRÔNICA</p><p>Na Periodontite Apical Crônico, se não houver a resposta aguda, dor, resposta</p><p>inflamatória = Tem -se a presença de um Granuloma ou Cisto Periapical</p><p>Granuloma eCisto Periapical não é diagnóstico, é apenas a presença de uma</p><p>lesão no Periápice</p><p>Essa lesão só se forma se houver uma resposta crônica</p><p>O diagnóstico é a Periodontite Apical Crônica, com ou sem a presença de uma</p><p>lesão periapical</p><p>Pode ocorrer duas lesões juntas.</p><p>-> Todo cisto já foi um granuloma porque seguem uma sequência (etapa)</p><p>Obs: O paciente pode estar em uma resposta crônica e desenvolver uma</p><p>resposta aguda. Sempre dinâmicos.</p><p>Pode estar com uma Periodontite Apical Crônica e vir para uma Periodontite</p><p>Apical Aguda</p><p>PERIODONTITE APICAL AGUDA</p><p>- Resposta Inflamatória aguda do periápice do dente</p><p>- Não existe se antes não tiver ocorrido uma necrose de polpa</p><p>-> Agressão de alta intensidade pelas bactérias que saem pelo forame apical</p><p>(ainda não saíram do osso)</p><p>-> Presença de uma inflamação aguda + Edema=Maior Pressão Hidrostática</p><p>(compressão das fibras)</p><p>-> Compressão das fibras nervosas causandoDOR</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>- Dor intensa, espontânea, localizada</p><p>- Sensibilidade ao toque (sensação de dente crescido), devido extrusão do</p><p>dente para conseguir comportar o edema que está sendo formado</p><p>- Dor ao morder</p><p>- Ligeiro espessamento do ligamento periodontal</p><p>Teste sensibilidade geralmente NEGATIVO</p><p>- Raros casos associados a pulpite irreversível (o dente sangrou na hora de</p><p>abrir, pode ter ficado uma raiz que ainda pouco tinha uma pulpite</p><p>irreversível) ,mas diagnosticar sempre com o pior caso</p><p>Teste de percussão POSITIVO</p><p>- Pega o cabo do espelho e dar uma batida suave, se o paciente sentir dor,</p><p>indica que a inflamação está no periápice</p><p>- Fazer com cautela: extremamente doloroso</p><p>TRATAMENTO</p><p>- Endodontia</p><p>- Se for possível: Reabilitar e Restaurar o dente</p><p>- Se não for possível: Exodontia</p><p>- Ajuste Oclusal</p><p>- Medicação analgésica (dipirona, paracetamol) + anti-inflamatória (AINES</p><p>- Nimesulida)</p><p>ABSCESSO PERIAPICAL</p><p>- A resposta inflamatória se tornou muito aguda - Formação de PUS</p><p>- O pus em uma cavidade natural (ex:pleura): chama Embiema</p><p>Oque é o abscesso?</p><p>- Coleção de pus em uma cavidade patológica do corpo</p><p>- Acúmulo de células inflamatórias no ápice de um dente não vital</p><p>- Processo de uma Liquefação tecidual gerando PUS</p><p>- Primário ou como exacerbação aguda de uma lesão inflamatória crônica</p><p>Abscesso Primário: ocorre logo depois de uma periodontite apical aguda</p><p>Abscesso Fênix: ocorre quando o paciente já teve uma periodontite apical</p><p>aguda, ele teve um abscesso que não foi tratado - então era uma resposta</p><p>crônica e agora passa a ser aguda</p><p>A diferença de um abscesso agudo para um abscesso crônico é se existe uma</p><p>via de drenagem</p><p>CRÔNICO</p><p>- se ele tiver saindo</p><p>- assintomático = sem dor</p><p>- Tem drenagem</p><p>- conseguiu perfurar massa óssea em tecido</p><p>- formação de tecido hiperplásico (Parulite)</p><p>AGUDO</p><p>- se ele não conseguiu sair</p><p>- sintomático = dor</p><p>- Não tem drenagem</p><p>- Para drenar o abscesso ele precisa ter um ponto de flutuação, se não tiver</p><p>esse ponto significa que ele está nas camadas dos músculos. E com isso, a</p><p>via de drenagem dele pode ser pelo canal</p><p>obs: Abscesso agudo e crônico só tem essa denominação por causa da via de</p><p>drenagem, não tem haver com resposta inflamatória</p><p>Todo abscesso é agudo, só tem células inflamatórias aguda, ele pode ser</p><p>sintomático ou assintomático</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Abscesso agudo:</p><p>- Dor espontânea, lancinante, pulsátil e localizada</p><p>- Linfadenopatia regional (íngua)</p><p>- Aumento volumétrico, que só ocorre se ele for para os espaços faciais</p><p>- Febre</p><p>- Mal-estar geral</p><p>ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO</p><p>- Dor é maior quando o abscesso está intraósseo ou subperiosteal</p><p>- Alívio da dor quando ocorre ruptura do periósteo, atingindo os tecidos</p><p>moles</p><p>ASPECTOSCLÍNICOS</p><p>-Tumefação intra e/ou extraoral</p><p>- Se tiver mole (ponto de flutuação), se tiver mais duro (não tem o ponto)</p><p>- Flutuante ou não -> Dependerá do estágio de evolução</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>- Teste de sensibilidade sempreNEGATIVO</p><p>- Teste de percussão POSITIVO</p><p>- Pode relatar sensação de dente crescido</p><p>- Teste de palpação geralmente POSITIVO</p><p>- Espessamento do LP ou lesão periapical</p><p>TRATAMENTO</p><p>- Drenagem da coleção purulenta</p><p>- Endodontia</p><p>- Exodontia</p><p>- Medicação</p><p>Qual o caminho para umABSCESSO PERIAPICAL?</p><p>VIAS DE DISSEMINAÇÃO</p><p>- Irá se disseminar ao longo da trajetória deMENOR resistência</p><p>Dentes INFERIORES:</p><p>maior proximidade com a cortical vestibular</p><p>Cortical vestibular</p><p>● Anteriores => fundo de vestíbulo se o ápice estiver acima da inserção do</p><p>músculo mentoniano</p><p>> espaçomentoniano, se o ápice estiver abaixo da inserção do músculo</p><p>mentoniano</p><p>● Posteriores=> fundo de vestíbulo se o ápice estiver acima da inserção do</p><p>músculo bucinador</p><p>> espaço bucal se o ápice estiver abaixo da inserção do músculo bucinador</p><p>Cortical lingual</p><p>● Anterior: espaço submentoniano, se o ápice estiver abaixo da inserção do</p><p>músculo milo-hioideo</p><p>● ANTERIORES OU POSTERIORES: espaço sublingual, se o ápice estiver acima</p><p>da inserção do músculo milo-hioideo</p><p>● POSTERIORES: espaço submandibular, se o ápice estiver abaixo da</p><p>inserção do músculo milo-hioideo</p><p>ANGINADE LUDWIG</p><p>SÓ ESPAÇO INFERIOR</p><p>Disseminação: Submandibular Submentoniano, Sublingual</p><p>Quadro grave que requer atendimento de emergência: risco de morte por</p><p>comprometimento (obstrução) das vias aéreas</p><p>Dentes superiores</p><p>CorticalVESTIBULAR</p><p>● POSTERIORES: fundo de vestíbulo se o ápice estiver abaixo da inserção do</p><p>músculo bucinador</p><p>CORTICAL PALATINA</p><p>● Via de disseminação será para o palato.</p><p>Dentes mais envolvidos: IL, 1ºPM e Molares (raiz palatina)</p><p>Incisivo central superior</p><p>Cortical vestibular</p><p>● Base do lábio superior se o ápice estiver acima da inserção do músculo</p><p>orbicular do lábio</p><p>Canino e 1ºmolar superior</p><p>Cortical vestibular</p><p>● Poderá ser o espaço infra-orbitário ou canino, se o ápice do dente</p><p>envolvido estiver localizado acima da inserção do músculo levantador do</p><p>ângulo da boca</p><p>TROMBOSE do seio cavernosa</p><p>As infecções do espaço canino ou do fundo de vestíbulo podem se disseminar</p><p>para o espaço periorbital.</p><p>Estagnação de sangue (COAGULO) por fluxo contrário para o seio cavernoso</p><p>como resultado do edema e pressão causados pela disseminação da infecção</p><p>para a região mediana da face</p><p>Pode levar a perda da visão (compressão do nervo óptico) -> necessita de</p><p>rápida intervenção</p><p>Sintomas:</p><p>Edema facial</p><p>Febre</p><p>Mal-estar geral</p><p>Exoftalmia com edema periorbital</p><p>Pupilas dilatadas e cessação dos reflexos corneais</p><p>Osteomielite: purulencia se estende pelo espaço medular do osso</p><p>Celulite: purulência perfura o córtex e se espalha pelo tecido mole</p><p>FÍSTULA: drenagem da coleção purulenta por meio de uma perfuração epitelial</p><p>- È UM ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO</p><p>- O trato fistuloso se externaliza por meio de umamassa de tecido de</p><p>granulação: PARÚLIDE</p><p>- Exame fistulografia: determinação de um trajeto fistuloso por meio da</p><p>inserção de uma cone de guta-percha é radiografia, chega no dente que</p><p>está causando o abscesso</p><p>-</p><p>- FÍSTULA CUTÂNEA</p><p>Abscesso Fênix: veio de um processo crônico (não é primário, possui lesão</p><p>periapical)- abscesso de reabilização</p><p>OSTEOMIELITE</p><p>Processo inflamatório agudo ou crônico nos espaçomedulares ou nas</p><p>superfícies corticais -> se estende para longe do processo original da infecção</p><p>(sítio inicial de infecção)</p><p>Mas pode originar de fraturas Maxilares, gun ou numa (gengiva), osteonecrose</p><p>medicamentosa ou osteorradionecrose</p><p>Maioria origembacteriana</p><p>- destruição lítica (óssea) expansiva</p><p>- supuração (abscesso- pus)</p><p>- sequestro ósseo (necrose/pedaços de ossos)</p><p>Fatores predisponentes para desenvolver Osteomielite</p><p>- Doenças sistêmicas crônicas (diabetes)</p><p>- Pacientes imunocomprometidos</p><p>- Desordens associados à diminuição de vascularização óssea</p><p>(Osteopetrose, doença de Paget, displasias)</p><p>- Tabagismo, álcool, drogas, má nutrição</p><p>- Sem predileção por idade</p><p>- Mais comum em homens</p><p>- Mais comum emmandíbula</p><p>a. OSTEOMIELITE AGUDA</p><p>Sinais e sintomas:</p><p>- Febre</p><p>- Leucocitose</p><p>- Linfadenopatia</p><p>- Dor</p><p>- Parestesia do lábio inferior</p><p>- Edema facial</p><p>- Drenagem de secreção purulenta</p><p>- Sequestros ósseos</p><p>b. OSTEOMIELITE CRÔNICA</p><p>- Dor (menos comum)</p><p>- Aumento do volume dos tecidos moles da região</p><p>- Fístula</p><p>- Exfoliação de sequestros ósseos</p><p>- Perda de dentes</p><p>- Fratura patológica</p><p>- Extenso infiltrado inflamatório</p><p>- Áreas de tecido ósseo necrótico</p><p>Tratamento: Curetagem, Medicação, remover fonte de infecção, canal</p><p>OSTEOMIELITE COMPERIOSTITE PROLIFERATIVA</p><p>Osteomielite de Garré</p><p>Reação periosteal como resposta a um processo inflamatório => normalmente</p><p>associado a um dente cariado com lesão periapical</p><p>Camada vascularizada perto do periosteo começa se proliferar => osteomielite</p><p>de garré</p><p>Fatores:</p><p>- Crianças e adultos jovens (média de 13 anos)</p><p>- Sem predileção por sexo</p><p>- Mais comum emmandíbula (molares e pré-molares)</p><p>- Assintomático (consistência endurecida)</p><p>Na radiografia vai ver o aspecto de casca de cebola pela deposição</p><p>concêntrica demembrana periosteal</p><p>Tratamento: remover fonte de infecção</p><p>- endodontia</p><p>- exodontia</p><p>- medicação</p><p>OSTEÍTE CONDENSANTE</p><p>Osteomielite crônica esclerosante focal</p><p>Esclerose óssea localizada (focal) associada ao ápice de um dente com</p><p>necrose</p><p>pulpar</p><p>O pus chega no osso, e como resposta desse osso vai ter mais deposição óssea,</p><p>fecha os espaços medulares -> Aposição óssea (oblituração)</p><p>processo de resposta de defesa do osso, com aposição óssea</p><p>Teste de sensibilidade: negativo</p><p>- Crianças e adultos jovens</p><p>- Sem aumento de volume e assintomático</p><p>- Mais comum emmandíbula (molares e pré-molares) - onde se tem</p><p>metabolismo mais eficiente</p><p>- Raio X radiopaco</p><p>Diagnóstico Diferencial (outras patologia que pode se manifestar igual)</p><p>1. Displasias cemento-ósseas: presença de borda radiolúcida ao redor da</p><p>lesão - halo radiolúcido</p><p>2. Esclerose óssea idiopática: não estará associada a um dente com</p><p>necrose - é próprio do paciente, não patológica, não tem haver com ápice</p><p>TRATAMENTO: remover fonte de infecção (normalmente a cárie)</p><p>- endodontia</p><p>- exodontia</p><p>- acompanhamento</p><p>Cicatriz óssea: quando se remove o dente, pode permanecer a Cicatriz da</p><p>osteite</p><p>GRANULOMA PERIAPICAL</p><p>Periodontite apical crônica</p><p>Massa de tecido de granulação cronicamente inflamada</p><p>Localizada no ápice de um dente não vital</p><p>Não é uma verdadeira inflamação granulomatosa</p><p>No ápice não há a presença de um granuloma, mas um tecido de granulação</p><p>(resposta do hospedeiro para criar Cicatrização => tentativa de reparo)</p><p>(granuloma.piogênico)</p><p>- Assintomático</p><p>- Pode ocorrer agudização => Abscesso Fênix</p><p>- Crescimento lento => processo crônico</p><p>Diagnóstico</p><p>Exame radiográfico - Rarefação óssea (destruição óssea)</p><p>Lesão radiolúcida localizada no ápice de um dente com necrose pulpar</p><p>Lesão radiolúcida</p><p>Unilocular (só tem uma loja)</p><p>Bem delimitada</p><p>Pode ou não ter um halo radiopaco</p><p>Pode ocorrer reabsorção radicular</p><p>Radiograficamente não é possível diferenciar um granuloma de um cisto</p><p>periapical</p><p>Histológico</p><p>- Tecido de granulação com intenso infiltrado inflamatório</p><p>- Parede fibrosa externa</p><p>- Neutrófilos</p><p>- Linfócitos</p><p>- Plasmócitos</p><p>- Corpúsculos de Russel :Plasmócitos degenerados</p><p>>não é exclusivo dess patologia</p><p>Não há emnenhum local da lâmina a presença de cavidade revestida por</p><p>epitélio!!!</p><p>> no granuloma só tecido mole</p><p>> no cisto tecido mole revestidos por epitélio ou líquido</p><p>> é o que diferencia cisto e granuloma histológicamente</p><p>TRATAMENTO: endodontia</p><p>- exodontia</p><p>● Cicatriz fibrosa periapical</p><p>Reparo do defeito ósseo é feito pela produção de tecido colagenoso denso, ao</p><p>invés de osso normal</p><p>Ocorrem commais frequência quando as corticais vestibular e lingual foram</p><p>perdidas</p><p>Histológica: Fibras colágenas</p><p>- Escassas células inflamatórias</p><p>Tratamento: proservação</p><p>O caminho depois de um granuloma é o CISTO PERIAPICAL</p><p>GERAL</p><p>As lesões inflamatórias são frequentes nosmaxilares</p><p>O diagnóstico de pulpite depende da sintomatologia do paciente</p><p>Maioria das lesões inflamatórias dos maxilares estão relacionadas com a</p><p>necrose pulpar</p><p>Os processos inflamatórios dos maxilares são dinâmicos</p><p>Tratamento é a remoção da causa</p>