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<p>INTRODUÇÃO À ESTOMATOLOGIA</p><p>Definição: Especialidade</p><p>odontológica que trata</p><p>das doenças da boca</p><p>(stoma = boca).</p><p>Objetivo Prevenir, diagnosticar, prognosticar e tratar:</p><p>doenças próprias do complexo maxilo-mandibular;</p><p>manifestações bucais de doenças sistêmicas;</p><p>repercussões bucais do tratamento antineoplásico.</p><p>Passos antes de fazer o diagnóstico:</p><p>Identificar o problema (queixa principal);</p><p>História médica e da doença (ouvir o paciente);</p><p>Exame clínico geral. Ex: marcha, fácies - manifestação de um sinal ou doença na</p><p>fisionomia do paciente, pele, sinais vitais;</p><p>Exame clínico da lesão (inspeção, palpação, percussão e auscultação);</p><p>Exames complementares. Ex: raio x, hemograma, biópsia, TM, US, TC. Caso não seja</p><p>identificado o problema de primeira.</p><p>Diagnóstico;</p><p>Tratamento.</p><p>Anamnese</p><p>LESÕES FUNDAMENTAIS OU ELEMENTARES</p><p>Processos patológicos básicos que aparecem clinicamente como</p><p>variadas alterações morfológicas na pele ou na mucosa</p><p>Mácula (< 1 cm) ou Mancha (> 1 cm) - coloração diferente do tecido</p><p>adjacente, planas, podem aparecer isoladas ou em grupos.</p><p>Diascopia (vidro-pressão) - exame realizado para analisar se a lesão é</p><p>vascular (hemangioma).</p><p>Placa - elevação com superfície plana, altura pequena, podendo ter superfície</p><p>rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou com aspectos combinados, coloração</p><p>esbranquiçada, mesma cor da mucosa.</p><p>Pápula - área sólida circunscrita, podem aparecer isoladas ou em grupo.</p><p>Ex: grânulos de fordyce (pode ser causado por uso de prótese).</p><p>Nódulo ( 1 à 2 cm) - elevação circunscrita, superficial ou profunda,</p><p>superfície rugosa, lisa ou lobulada, coloração avermelhada, azulada, mesma</p><p>cor da mucosa, pálida.</p><p>Tumor (> 2cm) - superfície pode ser lisa, rugosa, pode ser indofítica ou</p><p>exofítica, pode ser maligno ou benigno.</p><p>Vesícula (< 3mm) - elevações no epitélio contendo líquido (plasma, sangue,</p><p>muco, pus).</p><p>Pústula - vesícula que contém pus no interior (raras na região intra-oral).</p><p>IPC:</p><p>-</p><p>-</p><p>I</p><p>e</p><p>'</p><p>→</p><p>_ -</p><p>-</p><p>÷</p><p>:</p><p>:</p><p>Bolha (> 3mm) - alterações idênticas as vesículas, porém se diferem pelo</p><p>tamanho, sendo assim, bolhas podem ser formadas por vesículas que se</p><p>unem pela proximidade. Ex: mucocele</p><p>Úlcera - perda do epitélio com exposição do conjuntivo (frequentemente</p><p>dolorosas).</p><p>Erosão - perda superficial da mucosa, atingindo apenas a epiderme.</p><p>Fissura - erosão retilínea.</p><p>Crosta - ressecamento do exsudato, ocorrendo em regiões não úmidas</p><p>(não havendo na região intra-oral)</p><p>BIÓPSIA</p><p>Procedimento onde pega</p><p>uma amostra de um</p><p>tecido ou célula para</p><p>exame microscópico para</p><p>diagnostico final.</p><p>Objetivo - determinar o prognostico da lesão com base na</p><p>estomatologia, auxiliar no trataento mais adequado.</p><p>Contraindicação:</p><p>Lesão vascular;</p><p>Alterações não patológicas.</p><p>Azul de toluidina - corante</p><p>que indica qual a melhor área</p><p>para ser removida para fazer a</p><p>biopsia. Podendo dar Falso</p><p>positivo ou Falso negativo.</p><p>Fixador para biópsia:</p><p>Álcool (célula);</p><p>Formol (tecido).</p><p>Tipos de biópsia:</p><p>Biópsia incisional - consiste na retirada de apenas uma parte da lesão. Quando a lesão é</p><p>grande, retira-se no mínimo três áreas. Retira-se também um fragmento do tecido normal</p><p>adjacente, para ver como se comporta essa lesão.</p><p>Biópsia Punch - Retira uma amostra da lesão mais profunda (atravessando várias camadas),</p><p>utilizando um instrumento que consisto em um tubo metálico com a extremidade cortante</p><p>(2mm a 10mm). Pode ser incisional ou excisional.</p><p>Biópsia excisional - consiste na remoção completa da lesão quando tem a certeza que não é</p><p>uma lesão maligna.</p><p>PAAF (punção aspirativa por agulha fina) - Técnica não invasiva que utiliza uma agulha</p><p>para retirar uma amostra. Mais usada para colher amostras das regiões cabeça e pescoço, sendo</p><p>pouco utilizada na região intra-oral. Também é considerado um exame citológico.</p><p>Citologia esfoliativa - Técnica não invasiva, útil, rápida e segura. Ex: papanicolau.</p><p>Citopatologia - não se retira tecido e sim célula. Objetivo é</p><p>observar alterações morfológicas em uma célula para chegar</p><p>a um diagnostico.</p><p>r</p><p>✓ :</p><p>✓</p><p>-</p><p>:</p><p>:</p><p>Obs : r</p><p>✓</p><p>ANOMALIAS DE DESENVOLVIMENTO</p><p>Globodontia: dentes em forma de globo;</p><p>Macrodontia: dentes maiores que o normal;</p><p>Hiperdontia: mais dentes que o normal;</p><p>Hipodontia: menos dentes que o normal;</p><p>Hipoplasia de esmalte: pouca formação de esmalte. Gera sensibilidade, tendência à cárie,</p><p>maior risco a fratura;</p><p>Rizomicria: raiz menor que o normal. Tendência de perda de dente mais facilmente;</p><p>Rizomegalia: raiz maior que o normal. Pode causar dificuldade na extração e no tratamento</p><p>endodôntico;</p><p>Normalmente a dentição</p><p>decídua apresenta danos piores</p><p>que a dentição permanentes.</p><p>Taorodontia: aumento da câmera pulpar no sentido ocluso-apical (polpa grande/larga);</p><p>Exoftalmia: proptose ocular (olhos esbugalhados);</p><p>Craniossinostose: Fechamento/fusão prematuro das suturas cranianas (podendo gerar</p><p>exoftalmia, hipertelorismo, etc);</p><p>Hipertelorismo: afastamento excessivo do canto interno dos olhos;</p><p>Síndrome/Displasia Otodental:</p><p>Perda auditiva progressiva;</p><p>Macrodontia dos dentes posteriores e caninos;</p><p>Globodontia;</p><p>Hipoplasia de esmalte (bilateral);</p><p>Respirador bucal;</p><p>Apinhamento do dentes;</p><p>Hiperdontia ou Hipodontia;</p><p>Taorodontia.</p><p>Anomalias de origem genéticas</p><p>geralmente as características se</p><p>repetem nos dois lados</p><p>(bilateralmente).</p><p>Síndrome de Crouzon:</p><p>Proeminência do osso frontal;</p><p>Exoftalmia;</p><p>Craniossinostose;</p><p>Hipertelorismo</p><p>Hipoplasia de maxila;</p><p>Hipodontia ou Hiperdontia;</p><p>Hipoplasia de maxila: maxila mais estreita por não ter espaço;</p><p>tem mais chance de acontecer</p><p>com filhos de pais mais velhos.</p><p>pode levar perda da visão se não</p><p>for tratada cirurgicamente.</p><p>Normalmente a pessoa está lúcida, raramente apresenta um problema mental, tende a</p><p>desenvolver uma alteração mental devido as consequências da síndrome.</p><p>Diagnóstico Diferencial (diagnostico que gera dúvida) Para a</p><p>síndrome de crouzon: síndrome de apert, o que difere são as</p><p>mãos (sindactilia: dedos unidos), geralmente apresenta maior</p><p>tendência do indivíduo ter alterações mentais.</p><p>Diagnóstico Provável:</p><p>diagnóstico mais certo.</p><p>-</p><p>i u</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>:</p><p>: u</p><p>:</p><p>- r</p><p>-</p><p>i )</p><p>: r</p><p>i s</p><p>Obs :</p><p>r</p><p>✓</p><p>Para identificar se o paciente é sindromico é necessário 3 características se repetem</p><p>dentro de um contexto. Sendo que nem sempre o paciente terá todas as características</p><p>da síndrome, podendo apresentar as características mais leves ou mais acentuadas.</p><p>Fendas orofaciais:</p><p>Deformidades congênitas caracterizada pela interrupção da</p><p>continuidade dos tecidos adequadamente.</p><p>Pode ter relação com o lábio superior, com lábio superior, rebordo e palato.</p><p>Pode ter relação com uma síndrome (ex: down, oral fácil digital), genética ou agente externos</p><p>que afetam o feto como tabagismo, deficiência de ácido fólico, uso de drogas;</p><p>Quanto mais precoce o reconhecimento da alteração mais facilmente o individuo é tratado e</p><p>inserido na sociedade (na maioria das vezes é possível visualizar pela ultrassonografia).</p><p>Compromete a fala, deglutição, alimentação e o tratamento deve ser cirúrgico e</p><p>multidisciplinar.</p><p>Lábio Duplo:</p><p>Dobra da mucosa interna com crescimento exagerado do tecido mole;</p><p>Acomete mais comumente o lábio superior, podendo apresentar a mesma</p><p>cor do lábio (normocrômico), ser mais avermelhada (hipercromica).</p><p>A síndrome relacionada é a síndrome de Ascher, que também apresenta</p><p>tireóide aumentada e blefaropalasia (edemas de pálpebras).</p><p>Não influencia na fonação, alimentação, dicção, apenas na estética;</p><p>Pode ser congênito ou adquirido (resultado de traumatismo, como sugar o lábio);</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica;</p><p>Leucoedema:</p><p>Área esbranquiçada mais comumente na mucosa jugal (parte interna da bochecha);</p><p>Mais encontrada em negros e tabagistas (em caso de tabagistas que</p><p>param de fumar, pode ser que essa condição regrida naturalmente;</p><p>Tratamento: sem indicação de procedimento cirúrgico já que não há doença;</p><p>Exame: eversão (esticar) da mucosa para saber se volta a cor normal.</p><p>Úvula bífida (dividida):</p><p>Não é necessário</p><p>É considerado raro;</p><p>Localização: lábio superior lateral a linha média;</p><p>Etiologia: incerta;</p><p>Aumento de volume na linha média e consequentemente</p><p>pode causar o levantamento da asa do nariz;</p><p>Pode causar: apagamento do fundo de vestibulo, obstrução</p><p>nasal e interferir na utilização de prótese;</p><p>Tratamento: remoção cirúrgica e dependendo da</p><p>localização é necessário a retirada de uma parte da mucosa</p><p>nasal para garantir a remoção completa.</p><p>Cisto no ducto nasopalatino:</p><p>Não é um cisto odontogênico;</p><p>Tumefação da região anterior do palato, drenagem e dor;</p><p>Podem ser assintomáticos e descobertos na radiografia;</p><p>Geralmente apresenta forma de uma pedra ou de coração com uma</p><p>margem esclerótica;</p><p>Tratamento: enucleação cirúrgica, porém a biópsia é recomendada;</p><p>- ]</p><p>-</p><p>i l</p><p>÷ 7</p><p>:L</p><p>e</p><p>7</p><p>;</p><p>e L</p><p>i r</p><p>:L</p><p>q</p><p>L</p><p>Ceratocisto Odontogênico:</p><p>A mandíbula é acometida em 60% a 80% dos casos</p><p>Pequenos ceratocistos odontogênicos geralmente são</p><p>assintomáticos e descobertos radiograficamente;</p><p>Ceratocistos odontogênicos de grandes dimensões</p><p>podem estar associados a dor e edema;</p><p>Pode estar associado com a Síndrome de Gorlin;</p><p>Tendem a crescer em uma direção ântero-posterior, pelos espaços medulares do osso (sem</p><p>causar expansão óssea, diferente do cisto dentígero);</p><p>Diagnóstico: baseia-se nas características histopatológicas;</p><p>Tratamento: enucleação e curetagem, alguns cirurgiões dentistas indicam osteotomia</p><p>periférica da cavidade óssea com uma broca para que diminua a chance de recidiva;</p><p>Foi considerado por alguns como uma neoplasia cística benigna ao invés de cisto;</p><p>Síndrome de Gorlin:</p><p>Síndrome do carcinoma nevóide basocelulas, pois carcinomas</p><p>basocelulares da pele são o componente principal da síndrome;</p><p>Hereditária autossomica dominante;</p><p>Características clínicas: Podem apresentar olhos separados,</p><p>hipertelorismo ocular leve, prognatismo mandibular leve, os</p><p>tumores podem varias de pápulas avermelhadas até placas</p><p>ulceradas;</p><p>Apresentam múltiplos ceratocistos odontogênicos, múltiplos</p><p>carcinomas basocelulares;</p><p>Formação de bossa frontal e temporoparietal (aumento da</p><p>circunferência craniana);</p><p>As anomalias esqueléticas estão presentes em 60% a 75% dos</p><p>pacientes com essa síndrome (ex: costela bífida);</p><p>Não ofere risco de morte;</p><p>Ameloblastoma:</p><p>Tumor odontogênico mais comum, excluindo os odontomas;</p><p>Tumor de crescimento lento, localmente invasivos e de curso benigno</p><p>na maioria dos casos, frequentemente assintomáticos;</p><p>Ocorrem em três diferentes situações clinicorradiográficas:</p><p>Sólido convencional ou multicístico:</p><p>Maioria dos casos afetam a mandíbula;</p><p>Frequentemente é assintomático e lesões menores são detectadas</p><p>somente durante o exame radiográfico;</p><p>Clinicamente: tumefação indolor ou expansão dos ossos gnáticos.</p><p>Se não for tratada, então a lesão pode crescer len- tamente até atingir</p><p>proporções grandes ou grotescas;</p><p>:</p><p>7</p><p>-</p><p>i L</p><p>i</p><p>Obs :</p><p>i 7</p><p>:</p><p>i L</p><p>i</p><p>j r</p><p>:L</p><p>Unicístico:</p><p>Mais encontrados na mandíbula nas regiões posteriores;</p><p>Lesão é frequentemente assintomática;</p><p>Radiograficamente: imagem radiolúcida circunscrita que</p><p>envolve a coroa de um terceiro molar inferior não erupcionado;</p><p>Periférico (extra-ósseo):</p><p>Geralmente é uma lesão indolor, não ulcerada, séssil ou</p><p>pedunculada, que acomete a mucosa gengival ou alveolar;</p><p>Mais comumente encontrados na mucosa alveolar e</p><p>gengival posterior e são mais comuns na mandíbula do</p><p>que na maxila;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica;</p><p>Tumor Odontogênico:</p><p>Adenomatóide:</p><p>É observado em pacientes mais jovens (10 a 19 anos);</p><p>Tendência de ocorrer nas porções anteriores dos maxilares;</p><p>Relativamente pequenos, raramente excedendo 3 cm;</p><p>É descoberto durante o exame radiografico;</p><p>Frequentemente são assintomáticos;</p><p>Atrapalha a irrupção dos dentes permanentes;</p><p>Pode gerar aumento de volume na área específica;</p><p>Características radiográficas: radiolucidez unilocular circunscrita que envolve a coroa de</p><p>um dente incluso. Em alguns casos é possível identificar calcificação fina como floco de</p><p>neve;</p><p>Histologicamente: estruturas epiteliais semelhantes a ductos.</p><p>ao ver um paciente sem os dentes anteriores deve-se pensar em odontoma, sendo</p><p>descartado a hipótese na radiografia.</p><p>Mixoma Odontogênico:</p><p>Região de pré-molares e molares;</p><p>Mandíbula é um pouco mais afetada do que maxila;</p><p>Lembra a porção mesenquimal de um dente em desenvolvimento;</p><p>Radiograficamente: imagem radiolúcida podendo conter finas</p><p>trabéculas de osso, pode ser multilocular ou unilocular e é</p><p>semelhante a encordoamento de raquete de tênis;</p><p>Podem causar deslocamento (mais comum) ou reabsorção dos dentes</p><p>na área do tumor.</p><p>Aspecto macroscópico: tecido mole não capsulado, gelatinoso,</p><p>coloração branca acinzentado ou âmbar.</p><p>Tratamento: lesões pequenas: curetagem + reavaliação periodica por</p><p>5 anos no mínimo. Lesões grandes: ressecção mais extensa. O</p><p>tratamento é menos conservador pois não se sabe onde a lesão começa</p><p>e onde termina pois se desloca igual a um pedaço de gelatina.</p><p>> 7</p><p>} l</p><p>,</p><p>e</p><p>L</p><p>= 7</p><p>;</p><p>i L</p><p>.</p><p>Às</p><p>i</p><p>y</p><p>:</p><p>:L</p><p>Cementoblastoma:</p><p>É um neoplasma benigno odontogênico de cememtoblastos;</p><p>Mais comum na mandíbula e em regiões de molares e pré-</p><p>molares;</p><p>Pode apresentar dor, tumefação ou ser assintomático;</p><p>Radiograficamente: massa radiopaca que se funde a raiz</p><p>de um ou mais dentes, é circundado por um halo</p><p>radiotransparente fino;</p><p>Contorno externo da raiz ou raizes é perdido devido a</p><p>reabsorção da raiz;</p><p>Diagnóstico diferencial: hipercementose, osteoma, displasia</p><p>cementaria periapical, osteomelite focal esclerosante.</p><p>Massa que lembra um microfone;</p><p>Geralmente consiste na extração cirúrgica dos dentes</p><p>juntamente com o aumento de volume calcificado.</p><p>i 7</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>,</p><p>:L</p><p>tratamento porém deve-se instruir ao paciente que</p><p>os filhos tem uma maior chance de apresentar fenda orofacial.</p><p>Grânulos de fordyce:</p><p>Glândulas sebáceas ectópicas (fora do lugar esperado), pápulas branco-amareladas;</p><p>Mais comum na mucosa jugal, lábio superior e região retromolar;</p><p>Diante desse diagnóstico não é indicado nenhum tratamento, porém se</p><p>o paciente se incomodar pode-se fazer um tratamento estético, como</p><p>lazer terapia ou cirurgia estética.</p><p>Obs :</p><p>> T</p><p>></p><p>]</p><p>></p><p>></p><p>></p><p>-</p><p>></p><p>✓</p><p>></p><p>></p><p>(</p><p>></p><p>✓</p><p>></p><p>></p><p>></p><p>></p><p>> T</p><p>></p><p>></p><p>]</p><p>></p><p>> [</p><p>></p><p>✓</p><p>Anquiloglossia</p><p>Anomalia do desenvolvimento onde o freio lingual é curto, limitando os movimentos.</p><p>Ex: língua presa.</p><p>Tratamento: Caso comprometa funcionalmente ou socialmente o</p><p>paciente é indicado cirurgia, caso contrario em casos mais leves é</p><p>indicado o tratamento com um fonoaudiologo.</p><p>Tireóide Lingual:</p><p>É uma massa tumoral de tecido tireoideo ectópico;</p><p>Localizado na base da língua sobre a linha média onde seria o forame cego entre a papilas</p><p>cincunvaladas.</p><p>Normalmente normocromico, mas pode ser encontrado hipercromico;</p><p>Sintomas: disfagia (dificuldade para deglutir), disfonia (dificuldade de</p><p>falar), dispneia (dificuldade de respirar), sensação de nó na garganta,</p><p>porém o paciente pode não apresentar nenhum desses sintomas.</p><p>Tratamento: o dentista deve encaminhar para um endócrino.</p><p>Contraindicado uma biópsia incisional e remoção cirúrgica por um dentista.</p><p>Língua Fissurada:</p><p>Sulcos profundos no dorso da língua, erosão (perda de epitélio sem exposição do</p><p>conjuntivo) retilínea.;</p><p>Tratamento: não há tratamento especifico;</p><p>O dentista deve escovar adequadamente a língua, pois alimentos e</p><p>fragmentos ficam retidos podendo causar irritação, mal hálito;</p><p>É mais comum em adultos, tende a aumentar com o passar do tempo;</p><p>Importante para o diagnóstico de certas síndromes (ex: down);</p><p>É comum ser associada a língua geográfica (glossite migratória benigna), que é</p><p>caracterizada por lesões de erosão hipercromica no dorso da língua, em alguns casos causa</p><p>ardência.</p><p>Glossite romboidal mediana: erosão na região mediana do dorso da lingua, podendo ter</p><p>ligação direta com uma infecção fúngica (ex: cândida) que quando a região infectada</p><p>toca o palato gera a perda de papilas.</p><p>Exostoses:</p><p>Crescimento ósseo benignos que podem afetar qualquer área do esqueleto;</p><p>Quando afeta certas áreas da boca é chamado de torus palatino,</p><p>torus maxilar e torus mandibular:</p><p>Quando há acometimento funcional (geralmente quando é</p><p>preciso adequar uma prótese), estético (em caso de torus maxilar)</p><p>se o paciente se incomodar, é indicado remoção cirúrgica.</p><p>Língua pilosa ou negra:</p><p>Acúmulos de células mortas, queratina sobre as papilas filiformes;</p><p>Fatores que podem causar: higiene precária, antibiótico, tabagismo,</p><p>radioterapia, uso de enxaguante bucal de maneira inadequada:</p><p>Tratamento: achar qual o fator causador, tentar minimizar esse fator</p><p>ou retirar se possível, acompanhar o paciente e boa higienização.</p><p>></p><p>> T</p><p>✓</p><p>:</p><p>: r</p><p>></p><p>1</p><p>></p><p>></p><p>(</p><p>i u</p><p>Obs :</p><p>I r</p><p>J</p><p>: r</p><p>></p><p>]</p><p>ANOMALIAS DENTÁRIAS</p><p>Dente Neonatal: surge nos primeiros 30 dias de vida;</p><p>Dente Natal: criança já nasce com um dente (comum com o incisivo inferior);</p><p>Supranumerário/Extranumerário: um dente a mais;</p><p>Anomalia de Número:</p><p>Pode gerar úlcera de riga-fede (úlcera traumática) devido ao atrito do dentinho com</p><p>determinada região da boca, podendo levar o bebê para de mamar. Sendo assim, é</p><p>indicado extração e no caso de apresentar mobilidade também.</p><p>Anodontia: ausência total de dentes;</p><p>Hipodontia: ausência de no máximo 5 dentes;</p><p>Oligodontia: ausência de 6 ou mais dentes;</p><p>Hiperdontia: mais dentes que o normal (supra ou extra numerários).</p><p>Eumorfos: acompanham a forma dos dentes adjacentes</p><p>Heteromorfo: não possuem a forma normal dos dentes do local (ex: mesiodente com formato</p><p>cônico entre os incisivos centrais superiores)</p><p>Paramolar: dente pequeno e rudimentar supranumerário ao lado de um molar, seja por</p><p>palatina ou vestibular.</p><p>4˚ molar de bolk ou disto molar: dente localizado à distal do 3˚ molar, normalmente</p><p>superior e pré molar inferior.</p><p>Agenesia: não teve origem de determinado dente (mais comuns: 3˚ molar, 2˚ pré-molar</p><p>inferior e incisivo lateral superior).</p><p>Anamolia de Tamanho:</p><p>Macrodontia: dentes maiores que o normal;</p><p>Microdontia: dentes menores que o normal;</p><p>mais comum em um único dente,</p><p>principalmente no 3˚ molar. Quando</p><p>há anomalia de tamanho</p><p>generalizada pode ser uma síndrome.</p><p>Anomalia de Forma:</p><p>Geminação: apenas um dente que clinicamente parece ser dois, coroa bífida/dupla (uma raiz,</p><p>uma polpa e duas coroas);</p><p>Fusão: dois dentes, duas raizes, duas polpas e a coroa é unida pela dentina. (Não muda a</p><p>contagem dos dentes);</p><p>Através da contagem dos dentes é possível diferenciar se é geminação ou fusão, sendo</p><p>fusão quando há dente a menos e geminação não.</p><p>Fusão</p><p>Geminação</p><p>-</p><p>-</p><p>i</p><p>Obs:</p><p>:</p><p>:</p><p>></p><p>></p><p>Obs:</p><p>-</p><p>- T</p><p>:</p><p>✓</p><p>-</p><p>:</p><p>Obs:</p><p>Concrescência: união de dois dentes pelo cemento, sendo possível a visualização</p><p>apenas pela radiografia periapical;</p><p>É comum nos molares superiores, pois os mesmo apresentam duas</p><p>raizes logo ficam mais próxima uma das outras.</p><p>Pode ser causada por um trauma ou tratamento ortodôntico.</p><p>Taurodontia: aumento da câmara pulpar no sentido ocluso-apical em dentes multiradiculares;</p><p>Em caso de carie, há chance de chegar a</p><p>polpa mais rapidamente se nada for feito já</p><p>que a câmara pulpar é bem maior.</p><p>geralmente em paciente</p><p>com síndromes</p><p>Dente invaginado: profunda invaginação da superfície da coroa em direção a raiz</p><p>limitada pelo esmalte. Proliferação dos tecidos dentários para dentro do dente, tendo</p><p>material mineralizado no interior da polpa. Geralmente é um dente ectópico e ocorre</p><p>na área do cíngulo;</p><p>Pérola de esmalte: esmalte ectópico (no lugar errado), nódulo radiopaco mais</p><p>observada na região cervical mais especificamente na região de furca (radiografia</p><p>periapical), podendo gerar problemas periodontais;</p><p>Consequência clínica: Formação de bolsa periodontal, pois a lisura do esmalte deixa</p><p>um espaço pela falta de ligamento periodontal, favorecendo a proliferação de bactérias.</p><p>Dilaceração radicular: angulação anormal ou curvatura da raiz. Pode</p><p>gerar dificuldade na extração, no tratamento endodôntico e ortodôntico.</p><p>muitas vezes esse dente irá evoluir para um extração.</p><p>Hipercementose/ Hiperplasia cemetária: deposição excessiva de cemento não</p><p>neoplásico ao longo do cemento radicular normal.</p><p>ANOMALIAS DE ERUPÇÃO</p><p>Tardia: apinhamento, desenvolvimento maxilofacial insuficiente, trauma, cisto e tumores</p><p>suprajacentes, espessamento do osso ou tecido mole suprajacente, portadores de disfunção</p><p>sistêmica, síndromes.</p><p>Precoce: local (um dente erupciona antes do tempo) ou geral (todos os dentes erupcionam</p><p>antes do tempo);</p><p>quando é geral pode estar relacionado a uma síndrome ou algum</p><p>comprometimento sistêmico (ex: problema de tireóide).</p><p>-</p><p>Obs :</p><p>-</p><p>Obs : T</p><p>J</p><p>.</p><p>Obs :</p><p>-</p><p>Obs :</p><p>-</p><p>-</p><p>:</p><p>r</p><p>✓</p><p>Ectopia: é alteração no trajeto de erupção normal de um germe dentario. Ex: dente no palato.</p><p>Transposição: intercâmbio da posição entre dois dentes adjacentes ou não, especialmente em</p><p>relação as raizes.</p><p>ANOMALIAS DE ESTRUTURAS DETÁRIAS</p><p>Anquilose dentária (dente em infra-oclusão): cemento se funde ao osso</p><p>alveolar, não havendo o espaço do ligamento periodontal e muitas vezes</p><p>está abaixo do plano oclusal. Sendo mais comum em molares decíduos.</p><p>Comumente causado por trauma.</p><p>Consequência clinica: difícil movimentação ortodôntica e extração.</p><p>É possível visualizar através de uma radiografia periapical e através da percussão, visto que o</p><p>barulho de um dente normal é diferente do barulho de um dente anquilosado (som é meio oco já</p><p>que não tem o ligamento para amortecer).</p><p>Amelogênese Imperfeita:</p><p>Alteração Hereditária;</p><p>Ausência de alteração sistêmica associada ou síndrome;</p><p>É apenas alteração em esmalte, sendo a dentina perfeita;</p><p>Presente na dentição decidua e permanente em graus variados.</p><p>Classificação de witkop: avalia o fenótipo e o genótipo.</p><p>Características Clínicas:</p><p>mudança de cor, perda de esmalte em alguns pontos, sulcos, fossetas</p><p>(depressões do tamanho da cabeça de um alfinete), rugosidade e opacidade do esmalte,</p><p>deposição alterada na matriz do esmalte, fraturas nas incisais e cervicais um pouco mais</p><p>preservadas, esmalte mais macio e mais fácil de ser removido, esmalte tende a lascar,</p><p>Radiografia: não é possível ver diferença entre dentina e esmalte em alguns casos.</p><p>Tratamento: Propor meios para amenizar/diminuir a sensibilidade.</p><p>muitas vezes resulta em</p><p>extrações ou coroas totais.</p><p>Esmalte:</p><p>Alterações ambientais:</p><p>Causas: traumas, deficiência nutricional, infecção, excesso de flúor, pigmentação por</p><p>medicação (não é alteração estrutural e sim na cor) no período de formação dos dentes.</p><p>No caso de infecções quando crianças, os ameloblastos dos dentes em formação podem ser</p><p>comprometidos por causa do aumento de temperatura por exemplo.</p><p>Efeito espelho: mesmos dentes com alterações, já que os mesmos foram formados no mesmo</p><p>período. Encontrado com frequência quando diante de infecção que acometeu o indivíduo.</p><p>Hipoplasia de esmalte:</p><p>Alteração de causa ambiental;</p><p>Clinicamente: fossetas, sulcos horizontais na superfície do esmalte, redução generalizada de</p><p>espessura.</p><p>Difere da amelogênese imperfeita pois afeta alguns dentes, aqueles que sofreram algum</p><p>trauma em um momento de formação;</p><p>i</p><p>.</p><p>.</p><p>.</p><p>i</p><p>Dente de Turner/Hipoplasia de Turner:</p><p>Causada por doenças periapicais dos dentes decíduos ou injúria traumática. Ex: cárie nos</p><p>primeiros molares decíduos que afetam os pré-molares permanentes.</p><p>Comum: nos pré-molares e incisivos.</p><p>Clinicamente: irregularidade na superfície parcial ou total da coroa, rugosidade, coloração</p><p>amarelada/acastanhada.</p><p>Pigmentação por medicamento:</p><p>Alteração na cor do esmalte, desde um amarelo claro até um marrom escuro. Ex: tetraciclina.</p><p>Essa medicação consegue ultrapassar a placenta, portanto deve ser evitado o seu uso durante a</p><p>gestação e em crianças de até 8 anos, pois estão em período de formação do dente.</p><p>Pode fazer uso do medicamento, sem risco de causar alteração, depois dos dentes formados.</p><p>Dentinogênese Imperfeita</p><p>Causa: Hereditária;</p><p>Distúrbio de desenvolvimento da dentina;</p><p>Não há desordem sistêmica associada;</p><p>Ambas as dentições irão apresentar problemas;</p><p>Clinicamente é possível observar dentina com problema;</p><p>Durante a erupção os dentes apresentam contorno normal mas com aspecto de amba (cor</p><p>castanhada);</p><p>Dente com translucência (varia do azul até um castanho mais escuro com o passar do tempo);</p><p>Radiograficamente:</p><p>O mais comum de observar é a obliteração precoce da câmara pulpar e canais radiculares devido</p><p>a deposição intensa de dentina, porém pode ocorrer o oposto (Dentes em concha - quase o dente</p><p>inteiro como polpa, quase não há dentina).</p><p>Raízes delgadas/finas;</p><p>Coroas bulbosas devido ao estreitamento na cervical;</p><p>Tipo 1: Dentinogênese imperfeita tem relação com a osteogênese imperfeita com dentes</p><p>opalescentes</p><p>Tipo 2: Somente dentinogênese imperfeita, sem nenhuma alteração associada.</p><p>Osteogênese imperfeita: Conhecido como doença dos ossos de vidro. É uma doença óssea que</p><p>promove alteração em inúmeros estruturas que tem colágeno na sua formação, logo atinge a</p><p>dentina. O diagnóstico é feito pelo médico. Paciente apresenta ossos frágeis, baixa estatura,</p><p>relatos de fraturas, esclera (parte branca dos olhos) ligeiramente azulada, pele seca, pernas</p><p>arqueadas, defeito nas articulações, perda de audição com o passar dos anos e dentes são</p><p>opalescentes. (apresentam as mesmas alterações da dentinogênese imperfeita do tipo 2).</p><p>Dentina:</p><p>Obs :</p><p>i</p><p>Obs:</p><p>Displasia Dentinária:</p><p>Hereditária;</p><p>Alteração na dentina</p><p>Não há relação com doenças sistêmicas ou com a dentinogênese imperfeita;</p><p>Pode encontrar alterações parecidas com as presentes na dentinogênese imperfeita, porém não há</p><p>relação e com outras doenças doenças como esclerose óssea, artrite reumatoide;</p><p>Alteração genética rara;</p><p>Tipo 1:</p><p>Tem relação com a dentina na raiz;</p><p>Os dentes podem não possuir raiz ou possuir raizes pequenas (rizomicria);</p><p>Perda de organização da dentina radicular podendo causar o encurtamento do tamanho da</p><p>raiz;</p><p>Quanto mais precoce acontece essa desorganização da dentina radicular é mais provável que o</p><p>dente não apresente raiz;</p><p>Esmalte e dentina coronária são clinicamente normais;</p><p>Ampla variação da formação da dentina radicular;</p><p>Paciente tende a perder os dentes facilmente (esfoliação precoce);</p><p>Extrema mobilidade dentária;</p><p>Erupção retardada (não tão comum);</p><p>Radiograficamente: decíduos mais afetados, permanente um pouco menos,</p><p>Desorganização precoce: polpa pode não ser detectada e raizes pequenas ou ausentes;</p><p>Desorganização um pouco mais tardia: pode detectar a formação da câmara pulpar;</p><p>Tipo 2 (mais rara):</p><p>Tem relação com a dentina coronária;</p><p>Dilatação da câmara pulpar;</p><p>Em alguns casos pode-se encontrar algumas características clinicas da dentinogênese</p><p>imperfeita;</p><p>Radiograficamente: dilatações na câmara pulpa (dificulta o tratamento endodôntico);</p><p>Odontodisplasia regional (Dentes fantasmas):</p><p>Alteração que envolve esmalte e dentina;</p><p>Não é hereditária;</p><p>Causa desconhecida, desconfiam de que haja relação com a deficiência do suprimento</p><p>sanguíneo por algum motivo;</p><p>Efeitos acometem: todas as estruturas do dente podem ser afetadas (esmalte, dentina, cemento</p><p>e polpa).</p><p>É observada em ambas as dentições;</p><p>É regional, ou seja, não afeta todos os dentes ou bilateralmente;</p><p>Coloração amarelada;</p><p>Dentina mais delgada/fina;</p><p>Radiograficamente: não há nenhuma clareza entre esmalte e dentina (radiopacidade</p><p>comprometida), aparentando que a polpa toma o dente por dentro;</p><p>Fendas na área de dentina;</p><p>Iii</p><p>obs:</p><p>÷</p><p>.</p><p>Odontomas</p><p>Tumores odontogênicos;</p><p>Anomalia de desenvolvimento comum;</p><p>vista em algumas síndromes;</p><p>Não tem características de neoplasia;</p><p>Contem esmalte e dentina;</p><p>Varia de acordo com o tipo: composto ou complexo;</p><p>O que difere um tipo do outro é o estágio de organização;</p><p>Composto:</p><p>Composto por dentículos (dentes rudimentáres);</p><p>Dentina, esmalte, cemento e polpa estão organizados tais como pequenos dentes;</p><p>Assintomáticos (achado radiográfico), comum na área anterior da maxila;</p><p>Radiograficamente: é visualizado várias estruturas semelhantes a dentes de varios tamanhos,</p><p>formas circundados com uma estreita zona radiolúcida;</p><p>Não é necessário a remoção, apenas se houver alguma consequência clinica para o paciente,</p><p>caso remova sem necessidade pode gerar outro problema;</p><p>Complexo:</p><p>Composto por uma massa radiopaca;</p><p>Dentina, esmalte, cemento e polpa estão desorganizados;</p><p>Mais comum na região posterior da mandíbula;</p><p>Crescimento e expansão lenta;</p><p>Circundada de uma estreita zona radiolúcida;</p><p>Comumente associada a coroa de dentes inclusos (atrapalha a erupção);</p><p>Atrição: perda de estrutura dentária causada pelo contato entre os dentes antagonistas durante a</p><p>oclusão e a mastigação (fisiológico). Ex: bruxismo.</p><p>Abrasão: perda patológica da estrutura dentária ou restauração pela ação mecânica de agente</p><p>externo. Ex: escova com cerdas duras, palito de dente.</p><p>Erosão: perda da estrutura dentária causada por processo químico somado à interação</p><p>bacteriana com o dente. Perda da estrutura química do dente devido a dissolução por ácidos que</p><p>não são de origem bacteriana.</p><p>Abfração: perda de estrutura dentária devido a um estresse oclusal, por flexão</p><p>repetida provoca falha no esmalte e na dentina distante do ponto de pressão.</p><p>i.</p><p>:</p><p>:</p><p>IPC :</p><p>INJÚRIAS</p><p>Os tecidos moles são os que mais</p><p>comumente sofrem com esses</p><p>danos físicos ou químicos.</p><p>O diagnóstico conta fundamentalmente com a</p><p>anamnese e exame físico. Sendo assim, se o paciente</p><p>mentir/omitir pode complicar o diagnóstico.</p><p>Principal forma de apresentação</p><p>das lesões traumáticas são as</p><p>úlceras. Ex: afita.</p><p>Exulceração: não ocorreu exposição total do conjuntivo</p><p>(úlcera insipiente).</p><p>dependendo do trauma sofrido</p><p>ou causa que gerou a úlcera, há</p><p>aspectos clínicos diferentes.</p><p>Danos/Injúrias podem ser físicos ou químicos:</p><p>Traumas físicos: Gerado por calor ou frio, trauma</p><p>mecânico</p><p>(direto ou indireto) e radiações (ionizantes ou</p><p>não ionizantes). Sendo o mais comum o trauma</p><p>mecânico.</p><p>Consequência de uma injuria gerada por um trauma:</p><p>Hematomas: acumulo de sangue no interior dos tecidos produzindo volume e mudança de</p><p>coloração com o passar do tempo.</p><p>Lesões por mordidas humanas: contém inúmeras bactérias patogênicas;</p><p>Lesões por mordidas de animais: mais comum no queixo e nariz de crianças;</p><p>Lesões por corpos estranhos: bico de pato, madeira, pirulito, garfo, projetil por arma de fogo;</p><p>Lesões traumáticas por auto-mordeduras: causada pelo próprio paciente devido a estresse,</p><p>mania/hábito e acidental (cúspide mais pronunciada, restauração não adequada);</p><p>Essas lesões uma vez observadas, cabe ao dentista orientar o paciente parar com esse</p><p>hábito e em alguns casos mais extremos pensar em um psicólogo e psiquiatra.</p><p>Lesões factícias: lesões artificiais, ou seja, não haviam em</p><p>determinada área e passa a existir uma vez que algum</p><p>habito é realizado (criadas pelo próprio indivíduo). Ex:</p><p>morsicato buccarum;</p><p>Morsicatio Buccarum: termo</p><p>usado quando o paciente</p><p>morde a própria boca.</p><p>Lesões traumáticas por escovação: ex: escovar com muita força;</p><p>Lesões iatrogênicas: Tudo aquilo que o profissional executa no paciente de forma errada, ou</p><p>seja, lesões causadas no paciente pelos profissionais;</p><p>Lesões por próteses dentárias: uso inadequado de próteses provisórias, próteses permanentes</p><p>mal encaixadas;</p><p>Lesões traumáticas por aparelho ortodôntico ou ortopédicos;</p><p>Lesões traumáticas por preparos nas cavidades dentárias: canetas de alta rotação podem causar</p><p>esse tipo de lesão se o profissional não tiver um bom apoio e não segurar a caneta firmemente;</p><p>⇒</p><p>Obs:</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>Obs :</p><p>-</p><p>:</p><p>:</p><p>Lesões traumáticas por práticas sexuais: Cunilíngua: ato de realizar sexo oral na mulher.</p><p>Felação: ato de realizar sexo oral no homem.</p><p>Petéquias no palato: pontos hemorrágicos causados por pressão no palato. Ex: felação, coçar a</p><p>garganta, bulimia, infecção viral, mononucleose, tosse persistente, dengue hemorrágica.</p><p>Equimose: Pontos hemorrágicos em uma área maior que 2cm.</p><p>Lesões traumáticas por hábitos posturais;</p><p>Lesões traumáticas por queimaduras: o tratamento dessas lesões é muito dolorido;</p><p>Lesões traumáticas por queimaduras por contato: por exemplo, queimadura por comida;</p><p>Lesões traumáticas por agentes químicos: substâncias cáusticas (corrói/ataca o tecido</p><p>orgânico). Ex: nitrato de prata para cauterizar, fenol, formol, álcool, ácido sulfúrico, ácido</p><p>acetil salicílico (aspirina);</p><p>Lesões traumáticas por anestésico: quando o anestésico é administrado rápido demais ou</p><p>em quantidade excessiva.</p><p>Lesões pigmentadas: decorrentes de agentes físicos e químicos.</p><p>Mácula melanótica bucal: hábito de morder determinada região, fazendo com que as células</p><p>existentes naquele epitélio sejam estimuladas gerando uma mácula hipercrômica);</p><p>Melanose/Metaplasia do fumante: agente físico térmico gera uma resposta promovendo o</p><p>escurecimento do epitélio;</p><p>Tatuagens: pode ser por grafite, por amalgama/argirose focal. Diante da suspeita desse tipo</p><p>de lesão, é necessário avaliar se é uma lesão vascular ou pigmentada através da diascopia,</p><p>depois de constatar que se trata de uma lesão pigmentada pode ser feito uma radiografia</p><p>para saber se é uma tatuagem por grafite ou amalgama;</p><p>Medicamentos a base de metais pesados;</p><p>Hiperplasia gengival medicamentosa: Aumento de colágeno devido alguns medicamentos</p><p>que podem estimular a produção de colágeno. Clinicamente é observado um edema</p><p>gengival. Ex: fenitoína, nifedipina e ciclosporina.</p><p>Tratamento: solicitar a substituição da medicação quando possível. Caso não puder</p><p>substituir, deve tentar resolver o aumento gengival com paliativos, como raspagem, higiene</p><p>adequado, visitas ao dentista mais frequentes e se não houver outro jeito pode ser feito uma</p><p>gengivectomia.</p><p>Lesões leucoplásicas pelo uso de cachimbo: causada pelo calor produzido pelo cachimbo, que ao</p><p>entrar em contato com o epitélio forma uma área brancacenta.</p><p>Pode se tornar uma área maligna se nada for feito e o estimulo continuar. Deve ser realizado</p><p>uma biópsia incisional para saber se é uma lesão maligna ou não. Diante da leucoplasia deve</p><p>ser proposto a remoção ou dependendo do tamanho, deve ser feito um acompanhamento bem de</p><p>perto e deixar claro para o paciente que deve parar com o hábito de fumar.</p><p>Estomatite nicotínica: dilatação dos ductos das glândulas salivares. condição que pode ser</p><p>regredida caso o paciente pare de fumar. Se nada for feito o paciente pode desenvolver uma lesão</p><p>maligna. Difere das petéquias por não ter hemorragia e sim dilatação dos ductos.</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>À</p><p>↳</p><p>↳</p><p>↳</p><p>:</p><p>Lesões por radiação ionizante:</p><p>Radioterapia: tratamento eficaz para destruir um tumor ou impedir que suas células</p><p>aumentem.</p><p>Efeitos: úlceras grandes, dor, disgeusia (dificuldade de sentir sabores), candidiase,</p><p>dermatite, eritema, alopecia, xerostomia (pela diminuição do fluxo salivar, cáries cervicais,</p><p>osteorradionecrose, telangiectasia (fragilidade vascular), atrofia epitelial.</p><p>Antes do paciente iniciar o tratamento radioterápico, ele deve ser encaminhado para o</p><p>dentista para ser realizado o que for necessário, como adequação do meio bucal, restauração</p><p>que deve ser trocada, dentes que devem ser extraídos, se deve ser feito algum tratamento de</p><p>canal, etc.</p><p>Quimioterapia: tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que</p><p>formam um tumor.</p><p>Pode causar quimiosteonecrose;</p><p>osteorradionecrose: diminuição do suprimento sanguíneo fazendo as células pararem de</p><p>proliferar como antes, com isso os pequenos traumas causados pela mastigação ou por prótese</p><p>mal adaptada são suficientes para que não haja cicatrização adequada e com isso gera necrose.</p><p>Clinicamente e radiograficamente a osteorradionecrose e a quimiosteonecrose são iguais, o</p><p>que as difere é que a primeira é ocasionada pela radioterapia e a segunda pela quimioterapia.</p><p>Bisfosfonato: medicamentos amplamente utilizados no tratamento de doenças relacionadas à</p><p>perda de mineral ósseo devido ao aumento da reabsorção óssea. Entretanto pode gerar a</p><p>osteonecrose associada ao uso da medicação.</p><p>OBS: Exemplo de medicação para osteoporose.</p><p>Procedimentos Odontológicos:</p><p>Restaurações em excessos devem ser eliminadas, cáries removidas, restaurações defeituosas</p><p>substituídas, aplicação de flúor, bochecho com clorexidina.</p><p>ALETERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO,</p><p>CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR</p><p>Displasia: alteração no tamanho, forma e organização dos</p><p>elementos de um tecido.</p><p>quando se tem um câncer,</p><p>há displasia acentuada.</p><p>Displasia evoluindo para uma carcinoma:</p><p>Na displasia como um todo, existem algumas alterações que podem causar aumento epitelial,</p><p>células um pouco mais amorfas ao lado e isso vai evoluir para um carcinoma in situ.</p><p>Carcinoma in situ: displasia mais grave não invadindo o conjuntivo (camada basal).</p><p>Sendo mais fácil de tratar por ser localizado;</p><p>Carcinoma invasivo: invade o conjuntivo;</p><p>-</p><p>↳</p><p>Obs :</p><p>Obs :</p><p>-</p><p>-</p><p>7</p><p>L</p><p>OBS :</p><p>Lesões pré-malignas (que podem anteceder o câncer):</p><p>Equivale a um risco maior</p><p>do que o normal para a</p><p>transformação maligna.Leucoplasia:</p><p>Mancha ou placa branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente</p><p>como nenhuma outra lesão.</p><p>Diagnóstico: É diagnosticado clinicamente e é um diagnóstico de exclusão.</p><p>Etiologia: desconhecida; na maioria das vezes, está associada ao tabagismo, álcool, radiação</p><p>UV (queilite actínica - alteração labial originada do sol), microorganismos (candida albicans,</p><p>HPV16).</p><p>Geralmente Associado ao gênero masculino e pacientes acima de 40 anos.</p><p>Regiões mais acometidas: lábio, mucosa jugal, gengiva.</p><p>Manifestação clínica:</p><p>Placa acizentada ou branca acizentada;</p><p>Fissuras e enrugadas;</p><p>Planas e macias;</p><p>Lesão não destacável, não é possível remoção.</p><p>Tipos de leucoplasia:</p><p>Delgada (fina ou inicial):</p><p>Raramente apresenta displasia na biópsia;</p><p>Pode desaparecer ou continuar inalterada;</p><p>Características Clínicas: Placas levemente elevadas cinzentas ou</p><p>branco-acinzentadas, podem parecer um tanto translúcidas, fissuradas</p><p>ou enrugadas, macias e planas, bordas bem demarcadas, porém,</p><p>ocasionalmente, misturam-se de forma gradual à mucosa normal.</p><p>Homogênea ou Espessa:</p><p>presença de displasia, fissuras, superfície corrugada, podem permanecer</p><p>neste estágio 1/3 do tempo e regredir ou evoluir, aparência branca</p><p>marcante.</p><p>Nodular ou Granular:</p><p>Alteração mais acentuadas nas células.</p><p>Presença de irregularidades maiores na superficies, Displasia moderada</p><p>ou severa.</p><p>Diagnóstico diferencial: candida albicas, porém a placa branca é</p><p>destacável (Líquen plano).</p><p>O que deve ser feito: realização de biópsia (para saber o grau de</p><p>displasia) e instruir o paciente a parar de fumar, acompanhar o paciente</p><p>pois a lesão pode evoluir para um câncer.</p><p>Tratamento: preferencialmente remoção cirúrgica, acompanhamento do</p><p>paciente a longo prazo e orientação sobre o fumo e álcool (pois</p><p>potencializa o tabaco).</p><p>leucoplasias com displasias</p><p>mais acentuadas tem risco</p><p>de evoluir com carcinoma.</p><p>-</p><p>± 1</p><p>:</p><p>i r</p><p>'</p><p>↳</p><p>É L</p><p>-</p><p>7</p><p>L</p><p>i 7</p><p>e</p><p>L</p><p>7</p><p>-</p><p>L</p><p>i q</p><p>-</p><p>e L</p><p>e</p><p>Eritroplasia:</p><p>Placa vermelha que não pode ser diagnosticada clinicamente</p><p>ou patologicamente como nenhuma outra condição;</p><p>Incidência menor que a leucoplasia, porém é mais grave;</p><p>Mácula ou placa eritematosa, Assintomática e bem delimitada;</p><p>Mais comumente em homens acima de 65 anos;</p><p>Fator etiológico: tabagismo e etilismo;</p><p>Displasia moderada ou severa (carcinoma in situ, carcinoma invasivo);</p><p>Diagnóstico diferencial: eritema migratório benigno (língua geográfica), candidose</p><p>eritematose;</p><p>Tratamento: Biopsia, identificar a fonte de irritação, orientar para parar de beber e fumar,</p><p>acompanhamento do paciente pois pode retornar, avaliar o tipo de displasia (moderada ou</p><p>severa são mais comuns);</p><p>Regiões normalmente acometidas: Palato duro, palato mole e língua;</p><p>Leucoeritroplasia ou eritoleucoplasia:</p><p>Associação de leucoplasia e eritoplasia;</p><p>Áreas brancas e vermelhas;</p><p>Displasia severa;</p><p>Encontrado na maioria dos casos na borda lateral de língua;</p><p>Podem preceder o câncer intra-oral.</p><p>Queilite actínica (queilose actínica):</p><p>Lesão cancerizável encontrada vermelhão do lábio inferior;</p><p>Etiologia: Lesão causada pelo excesso de radiação solar (raio UV);</p><p>Maior incidência em pessoas de pele clara, ocupação ao ar livre;</p><p>Aspecto clinico: manchas, placas vermelhas ou brancas, as vezes</p><p>ulcerada ou descamativa, ressecamento do lábio podendo evoluir para erosão, fissuras ou</p><p>vesículas;</p><p>Sintomatologia: ardência, queimação e sangramento.</p><p>Carcinoma de evolução lenta e metástase mais tardia.sendo o de boca mais agressivo que o</p><p>de lábio;</p><p>Diagnóstico: clinico</p><p>Prevenção: protetor solar labial, boné, chapéu.</p><p>NEOPLASIA BENIGNA E MALIGNA NA CAVIDADE BUCAL</p><p>Como diferenciar:</p><p>Benigno:</p><p>Crescimento desordenado e lento, podendo chegar a um ponto de paralisar ou regredir;</p><p>localizado em uma região especifica;</p><p>Não tem capacidade de se disseminar/ir para outras regiões;</p><p>São diferenciados, estrutura ás vezes típica do tecido de origem;</p><p>Bem delimitado, não invade ou infiltra o tecido normal circunjacente;</p><p>*</p><p>e 7</p><p>:</p><p>i L</p><p>:</p><p>:</p><p>¥ 7</p><p>:</p><p>-</p><p>e L</p><p>¥ 7</p><p>-</p><p>i L</p><p>i</p><p>-</p><p>Maligno:</p><p>É associado ao câncer;</p><p>Seu crescimento é desordenado e mais acelerado (crescimento muito maior do que no tumor</p><p>benigno);</p><p>Apresenta a capacidade de se disseminar para outras regiões (metástase);</p><p>Invadem e destroem tecidos circunjacentes;</p><p>Remoção mais difícil, pois não consegue remove-lo por completo já que tem a capacidade de</p><p>disseminar;</p><p>São indiferenciados (pouco diferenciado) com anaplasia, estrutura frequentemente atípica;</p><p>Não é bem delimitado (não se sabe onde começa e onde termina);</p><p>Neoplasia Maligna:</p><p>Fatores de risco: tabagismo, hereditariedade, álcool, estado sistêmico (desnutrição, avitaminose,</p><p>deficiência de ferro).</p><p>Câncer de boca:</p><p>fatores etiologicos mais comuns: tabagismo, etilismo e HPV.</p><p>Carcinoma de células escamosas oral:</p><p>Fatores etiologicos: tabagismo, etilismo, papilomavírus humano (HPV);</p><p>Região mais incidentes: língua (disparadamente), soalho da boca, trígono retro molar;</p><p>Apresentação clinica: exofítica “couve flor"(formação de massa fungiforme, verrucosa),</p><p>endofítica , ou seja, cresce para dentro e forma uma borda em rolete (invasiva);</p><p>Pode ter aspecto esbranquiçado (leucoplasico), eritoplasico ou eritoleucoplasico.</p><p>Diagnóstico: analise de sinais e sintomas clínicos, biopsia e exame histopatológico.</p><p>Histologicamente: pérola de queratina (câncer invasivo).</p><p>Radiograficamente: caso invada a mandíbula, câncer invade a mucosa e cause destruição</p><p>óssea;</p><p>Tratamento: O dentista não deve fazer nada, apenas encaminhar para um médico oncologista;</p><p>Assintomático.</p><p>Diagnostico diferencial: sífilis.</p><p>Prognóstico: depende do estágio que está o câncer do paciente (inicial ou avançado) e da</p><p>presença de metástase linfonodal no pescoço.</p><p>Se difere da afita, pois a mesma tem um aro eritematoso (avermelhado), tem membrana</p><p>purulenta e é dolorida.</p><p>Carcinoma verrucoso:</p><p>Menos agressivo que o câncer de boca, apesar do aspecto clínico seja muito parecido.</p><p>Fator etiológico: tabaco sem fumaça, rapé (fumo de rolo) e HPV 16 e 18;</p><p>Áreas mais acometidas: vestibulo, fundo de saco de vestíbulo, perto mucosa jugal, palato.</p><p>Menor chance de voltar;</p><p>Aspecto clínico: Placa espessa, branca ou rósea, difusa, bem delimitada, indolor com projeções</p><p>papilares ou verruciformes em superfícies;</p><p>Tratamento: cirúrgico.</p><p>-</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>OBS :</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>Neoplasias de glândulas salivares:</p><p>Carcinoma mucoepidermóide:</p><p>É a Neoplasia maligna de glândula salivar mais comum;</p><p>Apresenta células mucosas e epiteliais;</p><p>Características clinicas: mais comum na glândula parótida e</p><p>glândulas salivares menores;</p><p>Palato, aumento de volume meio azulado, pode ser também</p><p>ulcerado;</p><p>Tratamento: remoção cirúrgica.</p><p>Adenoma pleomórfico:</p><p>Neoplasia benigna mais comum das glândulas saivares;</p><p>Assintomático;</p><p>Mais comum na glándula parótida.</p><p>aumento de volume firme, indolor e de crescimento lento</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica;</p><p>Tem um pequeno potencial de evoluir para um carcinoma ex-adenoma pleomórfico.</p><p>Tomografia de adenoma pleumórfico: aumento sólido de volume.</p><p>Neoplasias no osso:</p><p>Osteossarcoma:</p><p>Lesão maligna de células mesenquimais com capacidade de produzir osso imaturo;</p><p>Muito comum em jovens (fêmur, tíbia);</p><p>Mais comum em pessoas acima de 33 anos (mandíbula e maxila);</p><p>Sintomas: dor de dente, dente amolecido, obstrução nasal (no caso de acometer a maxila);</p><p>Radiograficamente: pode se apresentar como uma região radiolúcida, radiopaca ou mista.</p><p>Ligamento periodontal com o espaço aumentado devido a infiltração do tumor no espaço.</p><p>Aspecto de raios de sol na radiografia oclusal, pois produz um osso imaturo (osteóides);</p><p>Tratamento: Cirúrgico ou quimioterapia;</p><p>Dignóstico: radiografia e biópsia.</p><p>Osteoma:</p><p>Neoplasia benigna no osso;</p><p>Pode estar localizado na superfície do osso ou dentro do ossso;</p><p>Podem ser encontrados: Maxila, mandíbula, seios paranasais;</p><p>Etiologia: incerta. Inflamação, hormonal ou genética.</p><p>Histologicamente: identico à exostoses.</p><p>Diagnostico: radiografico.</p><p>Tratamento: caso cause algum dano no paciente, estetico ou funcional e se houver crescimento</p><p>exagerado deve ser removido através de cirurgia.</p><p>*</p><p>e 7</p><p>;</p><p>i L</p><p>7</p><p>:</p><p>i l</p><p>i</p><p>*</p><p>:</p><p>i</p><p>i 7</p><p>L</p><p>e</p><p>7</p><p>-</p><p>:</p><p>I L</p><p>Melanoma:</p><p>Neoplasia maligna que atinge o tecido epitelial que vem de células que produzem pigmentos</p><p>(melanócito ou nevicas);</p><p>Pode evoluir de uma células benigna ou de melanócitos;</p><p>É Agressivo por ser metastático;</p><p>Causa: radiação;</p><p>Características clinicas: mancha ou mácula escura de cor marrom,</p><p>negro, cinza, azul, roxo;</p><p>Etiologia: incerta.</p><p>Melanoma de boca é pior que o de pele, pois é extremamente invasivo.</p><p>Dois tipos de crescimento: radial e vertical; sendo na fase vertical mais perigoso.</p><p>Assimétrica, borda irregular, coloração não uniforme, diâmetro maior que 6mm, caráter</p><p>evolutivo;</p><p>Tratamento: cirurgico;</p><p>Assintomática em estágio inicial;</p><p>Radiograficamente: se</p><p>evoluiu e começou a parte invasiva fica com o aspecto roído de traça.</p><p>Nevo:</p><p>Neoplasia benigna;</p><p>Células da crista neural parentes de melanócitos;</p><p>Podem estar no epitelio ou no conjuntivo;</p><p>Intradérmico, funcional, composto e azul;</p><p>Células nevicas produtoras de pigmentos;</p><p>Diagnóstico diferencial: Mácula melanótica (benigna, não é associada a exposição solar).</p><p>Mieloma Múltiplo:</p><p>Neoplasia maligna muito agressiva originada nos plasmócitos (célula Linfócitos B</p><p>responsável pela produção de anticopos) que sofrem mutação e são alteradas geneticamente e</p><p>consequentemente começam a produzir anticorpos defeituosos;</p><p>Pode causar: anemia, fraturas patológicas, dor nos ossos, destruição óssea, problemas renais</p><p>(sobrecarrega os rins devido ao excesso de proteínas), cansaço, sangramentos devido a</p><p>excreção da proteína Bence Jones (Acumulo dessa proteína no sangue e urina);</p><p>Radiograficamente: lesão radiolúcida com margens mal definidas e irregulares; lesões</p><p>osteolíticas;</p><p>Etiologia: desconhecida;</p><p>Mais comum em indivíduos entre 60 e 70 anos;</p><p>Mais raro (1% de todas as malignidades)</p><p>Diagnóstico: exame radiografico de todo o esqueleto e</p><p>histopatológico, amostra de sangue ou urina.T</p><p>Tratamento: quimioterapia, transplante de medula;</p><p>Prognóstico: sombrio, sendo melhor em jovens;</p><p>i r</p><p>:</p><p>:</p><p>L</p><p>i</p><p>7</p><p>:</p><p>I L</p><p>:</p><p>i r</p><p>i</p><p>i L</p><p>Carcinoma de células basais:</p><p>Neoplasia maligna epitelial oriunda da camada basal;</p><p>Câncer de pele mais comum e o mais comum de todos os cânceres;</p><p>Etiologia: radiação solar;</p><p>Áreas mais acometidas: 80% encontrados na pele da região de cabeça e pescoço;</p><p>Não é tão invasivo, porém se não for tratado há invasão e destruição do tecido subjacente;</p><p>seu crescimento é lento com ulceração (ulcera roedora - destruição de ossos e cartilagens);</p><p>Vasos telangectásicos (capilares) em torno da lesão;</p><p>Matástase é rara;</p><p>Tratamento: remoção cirúrgica;</p><p>Tumores metastáticos oral:</p><p>Principais sítios de origem: mama, próstata, rim, tireóide;</p><p>Possível saber de onde se originou através do exame histopatológico;</p><p>Mais comum na mandíbula;</p><p>Radiograficamente: região radiolúcida mal definida;</p><p>Pode haver dor óssea;</p><p>Lipoma:</p><p>Neoplasia benigno de adipócitos (gordura);</p><p>Áreas comumente afetadas: Cabeça, tronco, costas;</p><p>Também pode ser encontrado na boca, porém é mais raro;</p><p>Características clínicas: Massas nodulares ou tumorais, de consistência macia, de superfície</p><p>lisa, brilhante e coloração amarelada (se for mais superficial) ou rósea/semelhante a mucosa</p><p>(se for mais profunda), podem ser sésseis ou pedunculados;</p><p>Histopatologico: composto por células gordurosas maduras (adipócitos), bem circunscritos e</p><p>podem mostrar uma fina cápsula fibrosa;</p><p>Tratamento: excisão local conservadora (deve ser feito uma punsão antes);</p><p>Neurofibroma:</p><p>Neoplasia de nervos periféricos mais comum;</p><p>Origina-se de uma mistura de tipos celulares (incluindo as células de schwann e fibroblastos</p><p>perineurais);</p><p>Pode ser solitários ou múltiplo (doença neurofibromatose);</p><p>Mais comuns em adultos jovens;</p><p>Características clinicas: lesões indolores, moles, de crescimento lento, variam de pequenos</p><p>nódulos e grandes massas, coloração normocrômica;</p><p>Areas intra-oral mais comumente afetada: lingua e mucosa julgal;</p><p>Mais comum na pele;</p><p>Histologico: Bem circunscritos, composto por células fusiformes e núcleos ondulados.</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica local, pode ser por estética ou de acordo com os problemas</p><p>(cardiologista, psiquiatra);</p><p>atenção há possibilidade de neurofibromatose,</p><p>desordem genética (doença de von recklinghausen).</p><p>Mancha de café com leito no corpo, neurofibromas (dorso, face ou</p><p>boca, problemas cardiacos, problemas no SNC, etc</p><p>7</p><p>:</p><p>i</p><p>l</p><p>i</p><p>-</p><p>i</p><p>,</p><p>| L</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>i</p><p>Obs :</p><p>]</p><p>L</p><p>Neuroma Traumátco:</p><p>Lesão reacional;</p><p>Proliferação reacional desorganizada do tecido nervoso após dano de feixe nervoso;</p><p>Tentativa de regeneração da inervação pelo crescimento dos axônios;</p><p>Características clinicas: nódulos de superfície plana, não ulcerados;</p><p>Mais comum na área do forame mentoniano, lingua e labio inferior;</p><p>Histórico previo de trauma;</p><p>Pode estar associado a dor.</p><p>Radiograficamente: imagem radiolucido;</p><p>Histológico: tecido conjuntivo e feixe neuronais proliferando</p><p>de forma aleatória.</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica.</p><p>Lesões Hiperplásicas/Reacionais:</p><p>Aumento de volume de tecidos moles (cistos, inflamação);</p><p>Etiologia: hereditariedade, agressão microbiana, trauma (frequencia/intensidade),</p><p>desequilíbrio hormonal, exigências funcionais, agentes químicos;</p><p>Fibroma (fibroma traumático, fibroma de irritação, hiperplasia fibrosa focal, nódulo fibroso):</p><p>Resposta a irritação local ou trauma. Ex: uso de prótese, aparelho ortodôntico.</p><p>Mais comum na mucosa julgal, mucosa labial, lingua e gengiva;</p><p>Características clinicas: nódulo de coloração semelhante à mucosa adjacente, pode ser séssil</p><p>ou pedunculado, tamanho variável, assintomático.</p><p>Características histopatologicas: massa nodular de</p><p>tecido conjuntivo fibroso coberto por epitélio escamoso estratificado.</p><p>Tratamento: remoção cirúrgica e consertar aquilo que</p><p>está causando a lesão.</p><p>São muitos comuns em mulheres;</p><p>Hiperplasia por borda de próteses:</p><p>Hiperplasia fibrosa inflamatória ou epúlide fissurada ou epúlide por dentadura ou tumor por</p><p>lesão de dentadura;</p><p>Hiperplasia do tecido conjuntivo fibroso relacionada com bordas de prótese mal adaptada;</p><p>Características clinicas: pode estar na maxila e mandibula, coloração normocrômica a</p><p>eritematosa, assintomática, uma ou mais pregas na região vestibular do rebordo alveolar,</p><p>tamanho variavel;</p><p>Histopatologico: hiperplasia do tecido conjuntivo fibroso,</p><p>múltiplas pregas e ranhuras, áreas de ulceração nas fissuras</p><p>entre as pregas, inflamação;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica e substituição da prótese.</p><p>Mais comum em mulheres, por geralmente serem mais vaidosas e</p><p>por questão hormonal.</p><p>-</p><p>i</p><p>i 7</p><p>i</p><p>*</p><p>l</p><p>i</p><p>i</p><p>- ]</p><p>:L</p><p>;</p><p>e</p><p>7</p><p>i</p><p>L</p><p>Hiperplasia por câmara de sucção:</p><p>Hiperplasia associada a prótese com câmara de vácuo (calo de</p><p>dentadura) com o objetivo de promover maior retenção da prótese;</p><p>Tecido conjuntivo frouxo em resposta à sucção;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica e substituição da prótese.</p><p>Hiperplasia papilar do palato ou Papilomatose por dentadura:</p><p>Etiologia: prótese mal adaptada, má higiene da prótese com presença de Candida Albicans,</p><p>uso de próstese por 24hrs;</p><p>Características clinicas: numerosas projeções papilares,</p><p>coloração avermelhada, assintomática ou pode estar</p><p>relacionada à queimação na boca;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica, confecção de nova prótese,</p><p>orientar a higienização e orientar o paciente a não usar a</p><p>prótese por 24hrs;</p><p>Histológico: crescimentos papilares cobertos por epitélio escamoso estratificado hiperplasico.</p><p>Pólipo fibroepitelial ou Fibroma por dentadura semelhante a folha:</p><p>Crescimento achatado com um pequeno pedúnculo;</p><p>Características clínicas: coloração rosa com periferia de</p><p>contorno sinuoso lembrando uma folha;</p><p>Tratamento: remoção cirúrgica e correção ou confecção</p><p>de nova prótese.</p><p>Granuloma Piogênico:</p><p>Resposta tecidual exuberante a uma irritação local ou a um trauma. Ex: cálculo dentário,</p><p>mordida.</p><p>Sangrante, ulcerada e purulenta.</p><p>Características Clínica: massa plana ou lobulada, pedunculada ou séssil, tamanho variado,</p><p>podem apresentar crescimento rápido, é indolor, sangra facilmente devido a sua extrema</p><p>vascularização, superficie ulcerada, coloração varia de rosa, vermelho e roxo, granulomas</p><p>piogênicos inicias são altamente vascularizados e as lesões mais</p><p>antigas se tornam mais colagenizadas.</p><p>Região mais acometida: gengiva superior e anterior, mas pode</p><p>aparecer também nos lábios e mucosa julgal.</p><p>Mais comum no sexo feminino.</p><p>Tratamento: remoção excisão cirúrgica.</p><p>Deve-se também realizar a raspagem dos dentes (no caso de lesão gengival).</p><p>Histopatológico: proliferação altamente vascular, superfície ulcerada e substituída por uma</p><p>membrana fibrinopurulenta espessa e numerosos canais estando obliterados com hemácias.</p><p>Diagnóstico diferencial: granuloma periférico de células gigantes ou fibroma.</p><p>e</p><p>7</p><p>i</p><p>L</p><p>i ,</p><p>e</p><p>a</p><p>L</p><p>i 7</p><p>e</p><p>L</p><p>|</p><p>7</p><p>-</p><p>i L</p><p>:</p><p>Granuloma Gravídico ou Tumor Gravídico:</p><p>Desenvolve-se durante o primeiro trimestre e sua incidência aumenta a partir do sétimo mês</p><p>de gravidez;</p><p>Pode estar relacionado ao aumento nos níveis de estrogênio e progesterona na mucosa oral e</p><p>resposta inflamatória à placa bacteriana;</p><p>Pode começar na região do vestíbulo e conforme cresce ele entranha entre os dentes e continua</p><p>crescendo para o outro lado;</p><p>Tratamento: deve-se esperar passar a gravidez pois algumas lesões podem se resolver</p><p>espontaneamente e caso não se resolva deve-se realizar uma excisão cirúrgica. Deve-se também</p><p>realizar a raspagem dos dentes (no caso de lesão gengival).</p><p>Fibroma ossificante periférico:</p><p>Etiologia: irritação no ligamento periodontal, maturação e calcificação de um granuloma</p><p>piogênico, tratamentos ortodônticos, traumas ou injúrias.</p><p>Clinicamente: papila interdentaria, nódulo pedunculado ou séssil, bem definido, coloração</p><p>vermelha a rosa, superfície lisa ou ulcerada, crescimento lento, assintomático e</p><p>consistência firme.</p><p>Radiograficamente: lesão inicial radiolúcida devido a reabsorção óssea, podendo ter</p><p>pequenos focos radiopacos dispersos no interior do tecido mole proliferado.</p><p>a intensidade da radiopacidade pode estar ligada ao tempo de evolução.</p><p>Histopatologico: proliferação fibrosa, formação de material mineralizado (osso, material</p><p>semelhante ao cemento ou calcificação).</p><p>Diagnóstico diferencial: granuloma piogênico e fibroma de irritação ou lesão periférica de</p><p>células gigantes.</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica (biopsia excisional),</p><p>dentes adjacentes devem ser vigorosamente raspados.</p><p>Prognóstico: recomenda-se acompanhamento pós-operatório</p><p>e pode ser que o problema volte em casos de excisão incompleta,</p><p>erro inicial de diagnóstico, persistência de agentes irritativos</p><p>e comportamento mais agressivo.</p><p>Lesão periférica de células gigantes:</p><p>Etiologia: incerta. Irritação ou trauma local. Ex: extração dentária, restaurações inadequadas,</p><p>impactações alimentares, dentaduras mal adaptadas, placa e cálculo dentário;</p><p>Clinicamente: massa nodular vermelha ou vermelha-azulada, sessil ou pedunculada,</p><p>ulcerada ou não;</p><p>Áreas mais comumente afetadas: ocorre exclusivamente na gengiva ou mucosa do rebordo</p><p>alveolar. Mandíbula pouco mais afetada que a maxila;</p><p>Radiograficamente: perda óssea em forma de taça;</p><p>Histopatologicamente: proliferação de células gigantes multinucleadas, focos hemorrágicos,</p><p>faixa de tecido conjuntivo fibroso denso;</p><p>Diagnóstico diferencial: granuloma piogênico,</p><p>hiperplasia fibrosa, fibroma ossificante periférico;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica, remover uma parte do osso</p><p>para retirar toda a lesão, remover possíveis agentes traumáticos.</p><p>Obs:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>Obs:</p><p>:</p><p>- 7</p><p>e</p><p>L</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>-</p><p>Hiperplasia gengival medicamentosa:</p><p>Pode estar associado com a presença de placa, logo o paciente que usa esses medicamentos</p><p>deve ser instruído a higienizar bem a cavidade oral;</p><p>Mais intenso na região dos incisivos inferiores, podendo cobrir</p><p>quase toda a coroa dentária.</p><p>Histopatologico: aumento da qualidade de fibras colágenas;</p><p>Tratamento: descontinuação ou substituição da medicação,</p><p>higiene oral rigorosa e profilaxia constante ou remoção cirúrgica</p><p>em caso estético ou funcional.</p><p>Fibromatose gengival:</p><p>Aumento gengival progressivo e lento causado por crescimento excessivo de colágeno do tecido</p><p>gengival por causa de mutação no DNA;</p><p>Gengiva firma, coloração normal, coberta por superfície lisa;</p><p>Terá outras alterações como: muito cabelo, epilepsia, surdez;</p><p>Tratamento: gengivectomia, instrução higiene oral rigorosa e</p><p>acompanhamento do paciente;</p><p>Pólipo Pulpar/Gengival:</p><p>Inflamação (pulpite) crônica hiperplásia;</p><p>Mais frequente em crianças e jovens adultos;</p><p>Acomete molares decíduos ou permanentes com grande exposição</p><p>da polpa;</p><p>INFECÇÕES NA CAVIDADE BUCAL</p><p>Infecções Bacterianas:</p><p>Gonorréia</p><p>Maior frequência nas genitais, porém também pode afetar a cavidade oral;</p><p>É uma DST (doença sexualmente transmissível);</p><p>Período de incubação de 2 a 5 dias após a inoculação da bactéria;</p><p>10% homens e 50% mulheres são assintomáticos, sendo assim, na mulher,</p><p>pode vir a evoluir para um DIP (doença inflamatória pélvica) se não for</p><p>tratada e pode até levar à esterilização da mulher;</p><p>Mecanismos de transmissão quando se pensa em cavidade oral: felação,</p><p>beijo e cunílingua.</p><p>Local mais comum na cavidade oral: área faringeana em continuidade</p><p>com as amígdalas e úvula.</p><p>Características clínicas: Áreas Edemaciadas, eritematosas e pustulas</p><p>(pequenas vesículas amareladas dispersas), purulenta. Muito parecido</p><p>com laringite e faringite.</p><p>Diagnóstico: através de esfregaço citológico;</p><p>Tratamento: encaminhar para um urologista ou ginecologista, tratar o</p><p>parceiro sexual e há necessidade de uso de antibiótico.</p><p>i r</p><p>i</p><p>L</p><p>i ,</p><p>i</p><p>7. L</p><p>i</p><p>-</p><p>-</p><p>ti</p><p>:</p><p>:</p><p>Sífilis (lues):</p><p>Fase primária:</p><p>úlcera única limpa com bordas endurecidas (cancro duro)</p><p>exatamente na região onde a bactéria entrou (esse cancro dura</p><p>algumas semanas e depois some sem que nada seja feito);</p><p>na maioria das vezes é indolor;</p><p>linfoadenopatia indolor, linfonodos com aumento de v</p><p>Fase Latente (sem lesões);</p><p>Infecção crônica;</p><p>Tratamento é longo;</p><p>Histórico natural da doença:</p><p>Diagnóstico: exame VDRL. É importante recomendar também</p><p>exame de HIV.</p><p>Exames complementares: treponêmicos (FTA-Abs e MHA-Tp)</p><p>impregnação pela prata, fluorescente.</p><p>Tratamento: uso de penicilina G bezentacil.</p><p>Fase secundária (fase disseminada):</p><p>conhecida como uma fase inespecífica, pois pode apresentar sinais e</p><p>sintomas extremamente inespecíficos, como: dor no corpo, dor de</p><p>garganta, mal estar, cefaleia, dor nos músculos (miaugia), falta de</p><p>apetitel, alopecia (perda de peso ou cabelo);</p><p>Fase de difícil diagnóstico</p><p>Fase Terciária:</p><p>É uma fase grave, todos os sinais e sintomas são mais difíceis de tratar;</p><p>goma sifilítica (inflamação grave e destrutiva);</p><p>Cardiovascular, pode desenvolver cardiopatias;</p><p>Neurosífilis, podendo causar demência;</p><p>glossite luética (destruição de cartilagem, osso);</p><p>Características clínicas: placas brancas mucosas, exantema, condiloma plano (projeções</p><p>verrucosas), Eritema seperteforme ou do caminhar de caracol, roséolas sifiliticas (erupções</p><p>máculopapulares, ou seja, áreas avermelhadas muitas vezes seguidas por pápulas), que podem</p><p>ser vistas nas palmas das mãos, plantas dos pés e tórax;</p><p>Sífilis Congênita:</p><p>Quando a criança sobrevive ela apresenta estigmas (marcas da</p><p>sífilis). Ex: nariz em sela, dentes hipoplasicos da sífilis (hipoplasia</p><p>sifilítica nos incisivos e molares).</p><p>Tríade De Hutchinson: dentes hipoplasicos, pode desenvolver ceratite</p><p>ocular intersticial e pode desenvolver também surdez por</p><p>comprometimento do VIII par craniano.</p><p>Hipoplasia sifilítica (incisivos/molares de Hutchinson):</p><p>incisivos com o terço incisal é menor, lembrando um barril ou</p><p>uma chave de fenda e nos molares, há projeções na mesa oclusal</p><p>que lembram uma amora.</p><p>±</p><p>i</p><p>i : :</p><p>÷: :</p><p>:</p><p><</p><p>7</p><p>Tuberculose:</p><p>Doença infectocontagiosa;</p><p>Lesões bucais: áreas nodulares, granulares e ulceradas.</p><p>Sítios preferenciais das lesões bucais da tuberculose primaria (mais raro): gengiva, sulco</p><p>mucobucal e áreas de lesões bucais secundárias ou em locais de exodontias (trauma).</p><p>Áreas de lesões bucais da tuberculose secundaria (mais comum): língua, palato e lábios.</p><p>Tuberculose ganglionar: escrófula - aumento de volume no pescoço, principalmente</p><p>associado com o aumento dos tecidos linfóides da orofaringe, com envolvimento dos</p><p>linfonodos cervicais.</p><p>Diagnóstico: Teste PPD ou teste de Mantoux.</p><p>Diagnóstico diferencial: carcinoma de células escamosa.</p><p>G.U.N (infecção de vincent, boca de trincheira)</p><p>gengivite ulcerativa necrosante</p><p>Causas: estresse, fumo, trauma local, estado nutricional deficiente, higiene</p><p>bucal deficiente, estado imunodeficiente, mononucleose infecciosa.</p><p>Características: Ulcera e necrose da gengiva livre, sangramento espontâneo,</p><p>saliva intensa, dor severa, halitose.</p><p>Tratamento: raspagem ou curetagem, bochecho com clorexidina, água</p><p>morna com sal ou peróxido de nitrogênio</p><p>diluído (agua oxigenada),</p><p>antibióticos como metronidazol, tetraciclina, penicilina.</p><p>Infecções Fungicas:</p><p>Paracoccidioidomicose ou Paracoco:</p><p>Infecção fungica sistêmica grave, que se nada for feito pode atingir órgãos internos;</p><p>Difícil fazer exame para diagnóstico;</p><p>Transmissão: temperatura úmida, fungo presente na natureza. Aspiração de esporos que</p><p>podem se disseminar e ir para qualquer área, sendo o foco principal os pulmões.</p><p>Características clinicas: moriforme (lembra um morango), pontos avermelhados, lesão</p><p>endurecida;</p><p>Causa: mastigar mato em caso de trabalhadores rurais.</p><p>Áreas acometidas: lábio, palato duro, palato mole, rebordo, mucosa julgal, soalho de boca;</p><p>Diagnóstico: laboratorial e esfregaço citológico;</p><p>Histologicamente: brotamento duplo ou orelha de mickey e brotamento múltiplos;</p><p>Diagnóstico diferencial: carcinoma;</p><p>Tratamento: anfotericina B (endovenosa);</p><p>comum em pacientes que vivem em área rural. Ex: habito de colocar mato na boca;</p><p>Candidíase ou Candidose:</p><p>Agente etiologico: Candida albicans;</p><p>É um fungo oportunista, ou seja, está presente na cavidade</p><p>oral, porém se manifesta quando há algum desequilíbrio da</p><p>mesma, sistema imune debilitado. EX: uso de antibióticos.</p><p>±</p><p>:</p><p>e [</p><p>Á</p><p>e</p><p>J</p><p>:</p><p>-</p><p>±</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>OBS:</p><p>¥ 7</p><p>e</p><p>L</p><p>Tipos:</p><p>Candiso Pseudomembranosa (sapinho): placas</p><p>brancas destacáveis;</p><p>Candidose no recém-nascido: relativamente comum, pois o bebê tem</p><p>o sistema imune extremamente frágil.</p><p>Uma vez observada em região</p><p>de orofaringe deve ser feito a</p><p>solicitação do exame de HIV.</p><p>diante de uma lesão branca o primeiro passo que deve ser realizado é a raspagem.</p><p>Candidose eritematose:</p><p>Áreas avermelhada, erosões eritematosas.</p><p>Quase sempre associada com o uso inadequado de próteses e má higienização da mesma.</p><p>Tratamento: orientar sobre o uso inadequado da prótese, orientar de sobre a higienização</p><p>correta e receitar um antifúngico.</p><p>Candidosa beijada: candidosa eritematosa no dorso da língua e no palato, devido ao toque</p><p>da língua no palato.</p><p>Queilite angular (perleche):</p><p>fissuras nas comissuras labiais (angula da boca);</p><p>Causada pela proliferação fúngica na região;</p><p>Encontrado geralmente nos pacientes que perderão os dentes</p><p>posteriores;</p><p>Tratamento: antifúngico e reabilitação oral e facial;</p><p>Mononucleose infecciosa (doença do beijo):</p><p>Características Clínicas: Lesões orais apresentadas como Petéquias no palato duro ou mole;</p><p>Dor de garganta intensa, mal estar, dor no corpo;</p><p>Tratamento: não existe tratamento específico, logo, diante dessa doença o tratamento é de</p><p>suporte. antipiréticos (que não contem aspirina) no caso de febre e anti-inflamatórios</p><p>(quando a garganta esta muito inflamada);</p><p>Diagnóstico: exames laboratoriais (leucograma) e o médico deve</p><p>solicitar anticorpos específicos da mononucleose infecciosa;</p><p>Características marcantes: linfoadenopatia (aumento</p><p>dos linfonodos relacionados aquela determinada área).</p><p>outras circunstâncias que se observa petéquias no palato: mononucleose, felação,</p><p>tosse persistente/violenta, coçar a garganta, bulimia, dengue hemorrágica.</p><p>HPV (vírus do papiloma humano):</p><p>Responsável por diversas lesões orais e faciais:</p><p>Papiloma Escamoso:</p><p>Características clinicas: nódulo de superfície verrucosa,</p><p>branca (leucoplasica), normalmente é lesão única, pedinculada, numerosas</p><p>projeções superficiais que conferem uma aparência de “couve-flor”;</p><p>Histologicamente: projeções digitiformes;</p><p>Diagnóstico: através de uma biópsia.</p><p>- r</p><p>-</p><p>✓</p><p>OBS :</p><p>:</p><p>-</p><p>¥ 7</p><p>e</p><p>- L</p><p>¥</p><p>:</p><p>a</p><p>T</p><p>e</p><p>L</p><p>Obs :</p><p>* 7</p><p>↳</p><p>- L</p><p>i</p><p>L</p><p>Verruga Vulgar Comum:</p><p>Características Clínicas: pápula ou nódulo indolor exibindo projeções papilares ou uma</p><p>superfície áspera e semelhante a seixos, pode ser pedunculada ou séssil</p><p>O Vírus tem afinidade/tropismo maior por áreas cutâneas</p><p>(mãos, pés, pele no geral);</p><p>Quando a mucosa oral está envol- vida, as lesões são</p><p>geralmente encontradas na borda do ver- melhão do lábio,</p><p>mucosa labial e região anterior da língua.</p><p>Condiloma Acuminado:</p><p>Características Clínicas: Nódulo pedunculado, esbranquiçada, comum serem múltiplas e</p><p>associado a outras lesões, além disso a lesão se apresenta com o aspecto de crista de galo;</p><p>Subtipos mais relacionados ao surgimento do câncer: 16 e 18;</p><p>Diante desse diagnóstico deve ser solicitado: anti-HIV,</p><p>sorologia para hepatite, VDRL;</p><p>Tratamento: Orientar o paciente a procurar um urologista</p><p>ou ginecologista;</p><p>Diagnóstico: através de uma biópsia.</p><p>É preciso considerar a possibilidade de lesões sugestivas de abuso sexual,</p><p>principalmente em crianças e incapazes. Neste caso, é necessário notificar o</p><p>conselho tutelar (serviço privado) e o serviço social (serviço público).</p><p>Herpes Simples:</p><p>É uma infecção muito comum, principalmente, quando há uma queda da imunidade do</p><p>indivíduo ou em situações como: estresse , exposição aos extremos de temperatura e alimentação</p><p>Fase Prodrómica/Pródrumos (sinais invisíveis): ardência, coceira, choques, dor, inchaço na</p><p>área específica. Essa fase é o melhor momento para o tratamento.</p><p>Tratamento: aciclovir (200mg dose de ataque 5 comprimidos, depois 1 comprimido de 4 em</p><p>4 hrs de 7 a 10 dias).</p><p>Características Clinicas: Fora da boca - inicialmente é observada como vesículas que podem</p><p>se unir e formar uma bolha, com o passar do tempo se rompem e formam ulceras e na fase</p><p>final há formação de crosta. Dentro da boca - comum a forma pseudomembranosa;</p><p>(Na fase prodrómica)</p><p>Tratamento: aciclovir e análogos, precocemente, soro, clorexidina para bochecho;</p><p>Tipo 1: afeta a parte superior do corpo, ex: cavidade oral, face, membros superiores.</p><p>Tipo 2: afeta geralmente os órgãos inferiores (da cintura para baixo) ex: genitais, membros</p><p>inferiores, parte inferior do tronco.</p><p>Fase subclínica: sintomas inespecíficos, comomal estar, desconforto, dor no corpo, falta</p><p>de apetite;</p><p>Fase primária: desenvolve a gengivo estomatite herpética (desenvolve vesículas dentro da</p><p>cavidade oral que quando estoura tornam-se úlceras e preenchem toda a cavidade oral).</p><p>Sendo bastante dolorido. Comum em crianças (sendo preciso a internação se a criança</p><p>não estiver se alimentando e bebendo água adequadamente, caso contrário, se não houver</p><p>intervenção medicamentosa o quanto antes, pode desenvolver encefalite herpética.</p><p>L</p><p>;</p><p>e 7</p><p>-</p><p>L</p><p>L</p><p>;</p><p>i 7</p><p>e</p><p>- L</p><p>Obs :</p><p>¥</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>Panaricio herpetico: Herpes</p><p>quando acomete o dedo.</p><p>(Doença do dentista).</p><p>Se uma gravida estiver com herpes ativa no</p><p>momento do parti normal o neném pode vir a</p><p>desenvolver herpes por todo corpo e até ir a óbito.</p><p>Herpes Zoster:</p><p>Agente Etiológico: Infecção pela varicela (família da catapora);</p><p>Características Clínicas: Geralmente Acomete pacientes que já</p><p>tiveram catapora. São observadas vesículas, posteriormente ulceras e</p><p>mais tarde formação de crostas. As lesões se manifestam apenas no</p><p>dermatomos (áreas inervadas por determinado ramo)relacionados a</p><p>área do vírus.</p><p>O ouvido interno pode ser acometido e se o tratamento adequado não for feito, o paciente</p><p>pode desenvolver surdez.</p><p>Pode surgir no paciente com níveis elevados de estresse, imunocomprometidos, naqueles com</p><p>neoplasias malignas em uso de quimioterapia e nos pacientes HIV positivos.</p><p>Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS):</p><p>Características Clínicas: inicialmente, costuma ser assintomática ou com manifestações</p><p>clínicas inespecíficas como (resposta aguda): linfadenopatia, cefaleia, febre, erupções</p><p>cutâneas, dor de garganta e mialgia;</p><p>Células alvos: linfócitos TCD4 + auxiliar. DNA do HIV é incorporado ao linfócito, logo, ao</p><p>tratar o paciente é destruído o linfócito. Perda da função imunológica;</p><p>Principais anormalidades no sistema imune:</p><p>Linfopenia (diminuição de linfócitos);</p><p>Diminuição da função das celulas T;</p><p>Ativação das células B, monócitos e macrófagos.</p><p>Processos neoplasicos malignos relacionados ao HIV: sacorma de karpos, linfoma não-</p><p>hodgkin (especialmente no SNC) e carcinoma de células escamosas.</p><p>Manifestações bucais mais comum:</p><p>Fúngicas: candidose (extremamente complexa para tratar);</p><p>Bacteriana: gengivite ulcerativa necrosante, periodontite associada</p><p>ao HIV;</p><p>Virais: HSV (herpes), varicela (VZV) e EBV (vírus epstein-barr);</p><p>Saiu da fase primária o individuo entra na fase de latência (não contamina outra pessoa).</p><p>Após isso entra na fase secundário que é a mais comum e aparece só no lábio, só no palato,</p><p>só na gengiva.</p><p>:</p><p>Obs : T</p><p>> r</p><p>U</p><p>L )</p><p>¥ 7</p><p>L</p><p>Obs :</p><p>+</p><p>:</p><p>→</p><p>→</p><p>→</p><p>:</p><p>→</p><p>→</p><p>Leucoplasia Pilose:</p><p>Relacionado ao vírus epstein-barr;</p><p>Lesão branca em bordas de língua que não são</p><p>removidas pela raspagem;</p><p>LocaL de predileção: borda lateral de língua</p><p>bilateralmente;</p><p>98% dos pacientes que desenvolvem leucoplasia pilosa</p><p>estão apresentando HIV;</p><p>É comum que o paciente com lesões orais já apresente lesões na pele, já que pode acometer</p><p>qualquer área do corpo.</p><p>Sarcoma De Kaposi:</p><p>Características Clínicas: Inicia-se como uma ou múltiplas lesões na pele ou na mucosa</p><p>bucal, máculas de coloração vermelho-púrpura ou marrom (não desaparecem na diascopia</p><p>pois é uma lesão profunda), posteriormente placas e nódulos, extremamente sangrante.</p><p>Locais mais afetados: palato duro, língua e gengiva.</p><p>Neoplasias malignas que acometem células do tecido conjuntivo;</p><p>Podem disseminar amplamente para os linfonodos e diversos órgãos (neoplasia</p><p>multifocal);</p><p>PATOLOGIA GLANDULARES</p><p>Sialolito/sialolitíase (cálculo salivar):</p><p>Estruturas calcificadas que se desenvolvem dentro do ducto salivar;</p><p>Etiologia: incerta;</p><p>O ducto da glândula submandibular (ducto de wharton) - mais acometida,</p><p>Adultos jovens e de meia idade,</p><p>Aumento de volume, consistência endurecida e dor durante as refeições,</p><p>Diagnóstico: pode ser feito clinicamente, radiografias oclusais, panorâmicas e</p><p>ultrassonografia.</p><p>Pode desenvolver:</p><p>Sialodenite: infecção das glândulas devido ao sialolito. Tratamento: Antibióticos e</p><p>analgésicos.</p><p>Tratamento: depende do tamanho, se for pequeno pode ser através da ordenhação, massagens,</p><p>alimentos que estimulem o fluxo salivar, ingestão de água, suco de limão e se for maior deve</p><p>ser removido cirurgicamente, inclusive em alguns casos deve-se remover a glândula.</p><p>* e</p><p>✓</p><p>*</p><p>.</p><p>|</p><p>-</p><p>r r</p><p>÷</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>7 7</p><p>L L</p><p>Mucocele e Rânula: Ambas estão relacionadas com o extravasamento de muco e se diferem</p><p>pelo local onde se manifestam.</p><p>Mucocele:</p><p>Aumento de volume, nodular, coloração azulada (por causa do muco) ou normocrômica (se</p><p>for mais interno), flutuante ou firme à pálpação (mais interna);</p><p>Etiologia: ruptura de um ducto de glândulas salivares e o extravasamento de mucina para os</p><p>tecidos moles adjacentes;</p><p>Causa: trauma;</p><p>Epidemiologia: todas as idades. Mais comuns em crianças e adultos jovens;</p><p>Caracteristicas clinicas: lábio inferior (81%) e assoalho (rânula), ventre de língua;</p><p>Mucocele superficial: palato, mucosa jugal;</p><p>Tratamento: remoção da mucocele e da</p><p>glândula cirúrgicamente e remoção do hábito de morder.</p><p>Diagnóstico: clinicamenta e histopatologico.</p><p>Rânula:</p><p>localizada no assoalho bucal;</p><p>Extravasamento da glândula sublingual, glândulas submandibulares ou glândulas</p><p>salivares menores do assoalho.</p><p>Acomete principalmente Crianças e adultos jovens,</p><p>Coloração azulada, geralmente lateralmente a linha media, elevação bem delimitada,</p><p>flutuante no assoalho de boca; pode se romper liberando muco.</p><p>Rânula mergulhante: atravessa o músculo milohióide e produz aumento do volume do pescoço.</p><p>Histologicamente: parecida com a mucocele. mucina extravasada</p><p>e tecido inflamatório em volta.</p><p>Tratamento: marsupialização (descomprimir) ou remoção da</p><p>rânula e remoção da glândula para prevenção de recorrências.</p><p>Diagnóstico: clinico, histopatologico.</p><p>Síndrome de Sjögren:</p><p>É uma síndrome rara;</p><p>Etiologia: desconhecida, influência genética;</p><p>Desordem autoimune que afeta as glândulas excretoras (glândulas salivares) resultando em</p><p>xerostomia no caso de glândulas salivares e no caso de glândulas lacrimais resultando em</p><p>xeroftalmia.</p><p>Características clinicas: xerostomia causada pelo decréscimo de salivação, dificuldade de</p><p>deglutição, alteração no paladar, dificuldade para utilizar prótese removível, língua</p><p>fissurada, mucosa oral vermelha e dolorida, aumento bilateral das parótidas, manifestações</p><p>respiratórias, cutâneas e genito-urinárias.</p><p>Diagnóstico radiográfico: sialografia (radiografia com contraste) ou RM (sialectasia), biópsia</p><p>e histopatologia da glândula salivar. Aspecto de uma árvore com frutos.</p><p>Tratamento: de suporte (lagrima artificial, saliva artificial e antimicóticos).</p><p>Primária: não há nenhuma doença associada/preexistente.</p><p>Secundária: se desenvolveu após um quadro já estabelecido de outra doença autoimune.</p><p>-</p><p>i</p><p>i r</p><p>-</p><p>i</p><p>L</p><p>i</p><p>i r</p><p>i</p><p>l</p><p>:</p><p>:</p><p>:</p><p>CISTOS</p><p>Cavidade patológica com</p><p>material dentro líquido ou</p><p>semi-solido revestido por</p><p>epitélio envolvido por uma</p><p>capsula de conjuntivo.</p><p>Cistos Odontogênicos:</p><p>Derivado do órgão do esmalte formado na odontogênese.</p><p>Podem ser: Cistos de desenvolvimento (fator iniciador</p><p>desconhecido) ou cistos inflamatórios (resultado de uma</p><p>inflamação da região).</p><p>Cisto folicular ou dentígero:</p><p>Pode se originar do folículo dentário que envolve a coroa do dente,</p><p>Características:</p><p>É o tipo mais comum dos cistos odontogênicos de desenvolvimento.</p><p>Associado frequentemente a dentes impactados/inclusos, supranumerários e odontomas.</p><p>Até a junção amelocementária (junção esmalte e cemento);</p><p>Acomete mais individuoS homens.</p><p>São assintomáticos,</p><p>Pode causa: Expansão óssea da área envolvida, deslocamento de dentes, assimetria facial.</p><p>Radiograficamente: se não tiver infectado, pode se observar uma imagem radiolúcida,</p><p>unilocular, associada a coroa do dente incluso,</p><p>Pode ser central, lateral ou circunferencial;</p><p>Histopatologico: 2 a 4 camadas de células epitelias;</p><p>Tratamento: se for pequeno pode ser removido (enucleação) e se for grande deve ser removido</p><p>através de marsupialização (descompressão);</p><p>Alguns casos pode dar origem a neoplasias;</p><p>Prognóstico excelente (recidiva rara);</p><p>Diagnóstico: exame histopatológico;</p><p>Não tem como diferencia-lo de mais duas lesões</p><p>com exame radiografico ou clínico, apenas com</p><p>o histopatologico.</p><p>Cisto de Erupção:</p><p>Aumento de volume de consistência mole, translúcida na mucosa que</p><p>recobre um dente não erupcionado (coloração azulada/roxeada devido ao</p><p>acumulo de sangue no interior);</p><p>Acomete mais crianças antes dos 10 anos, porém pode ocorrer em qualquer</p><p>idade;</p><p>Tratamento: em alguns casos o dente erupciona e não é necessário</p><p>tratamento, porém se o dente não erupcinar espontaneamente, é necessário</p><p>uma excisão cirúrgica que permita a erupção do dente;</p><p>Cisto Gengival do Recém-nascido:</p><p>Pequenas pápulas esbranquiçadas, geralmente múltiplas,</p><p>localizadas nas mucosas que recobrem o processo alveolar, sendo o</p><p>rebordo alveolar superior mais acometido do que o inferior;</p><p>Tratamento: não é indicado nenhum, pois se rompem com</p><p>facilidade e não voltam, sendo muitas vezes rompidas no ato de</p><p>sucção na amamentação.</p><p>⇒</p><p>e</p><p>a</p><p>÷</p><p>:</p><p>:</p><p>I 7</p><p>;</p><p>e</p><p>L</p><p>e</p><p>7</p><p>-</p><p>L</p><p>- ]</p><p>e</p><p>L</p><p>Cisto Gengival Do Adulto:</p><p>Características clínicas: nódulo indolor em forma de cápsula,</p><p>coloração azulada ou cinza-azulada;</p><p>Localizado na gengiva vestibular ou na mucosa alveolar.</p><p>Quando acomete a maxila, geralmente é encontrado na região de</p><p>incisivos, caninos e pré-molares;</p><p>Tratamento: excisão cirúrgica;</p><p>Cisto Periapical (cisto radicular, cisto periodontal apical):</p><p>Pode ser apical, lateral ou residual;</p><p>Cisto Apical: desenvolve-se no apice do dente;</p><p>Cisto lateral: desenvolve-se na lateral do dente, associado com uma</p><p>canal lateral;</p><p>Cisto residual: causado pela remoção do dente e não remoção do</p><p>cisto.</p><p>A formação do cisto está relacionada a um dente com necrose pulpar;</p><p>Assintomático;</p><p>É raro o acometimento na dentição decídua;</p><p>Dependendo da localização causa o aumento de volume da maxila ou</p><p>mandíbula;</p><p>Tratamento: Remoção cirúrgica do cisto e tratamento do dente.</p><p>Cisto Periodontal Lateral:</p><p>Chamados também de cistos policísticos botrioides;</p><p>Localizado ao lado de um dente proveniente de uma inflamação;</p><p>Lesão assintomática e incomum;</p><p>Tratamento: enucleação conservadora do cisto, mas pode ser</p><p>atingido sem tocar nos dentes adjacentes.</p><p>Cisto Nasolabial:</p>

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