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<p>CONHECIMENTOS BANCÁRIOS</p><p>PROF. Jerffeson Galvão</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>POLÍTICAS ECONÔMICAS E FUNÇÕES DA MOEDA</p><p>Vamos começar a falar de conhecimentos bancários,</p><p>mas antes preciso te falar sobre o assunto principal da</p><p>matéria. Achou que era o tal do sistema financeiro</p><p>nacional, não foi? Pois não é não! O assunto principal é</p><p>o DINHEIRO!</p><p>O dinheiro não foi criado junto com Adão e Eva no</p><p>paraíso, ele foi criado por uma necessidade da</p><p>humanidade de realizar comércio sem precisar trocar</p><p>mercadorias, que era algo complexo por natureza. Com</p><p>a evolução da humanidade e do comércio entre os</p><p>povos, as relações de compra e venda ficariam mais</p><p>complexas se o dinheiro não tivesse sido criado.</p><p>Antes do dinheiro (papel moeda e moeda metálica) as</p><p>negociações de mercadorias eram feitas através da</p><p>simples troca de mercadorias, ou escambo.</p><p>Um exemplo clássico é que o produtor de cadeiras</p><p>queria leite, e o produtor de leite queria cadeiras; então</p><p>teoricamente a troca ocorreria. Esse exemplo é bem</p><p>diferente, mas esse é o objetivo, para mostrar que o</p><p>escambo tinha seus vários problemas, uma vez que nem</p><p>sempre um vendedor tinha interesse no que o outro</p><p>produzia para troca, ou seja, o fabricante de cadeiras</p><p>podia não querer tanto leite, ou pelo fato do leite ser</p><p>mais perecível em relação a cadeira, a necessidade por</p><p>leite seria maior do que de cadeiras. Neste caso, como</p><p>ficaria essa negociação?</p><p>Para tanto, a humanidade foi buscando formas de</p><p>encontrar objetos que tivessem um interesse unânime</p><p>das pessoas, ou seja, buscou-se encontrar algo que</p><p>tivesse o mesmo valor para a pessoa A e para a pessoa</p><p>B; assim as trocas poderiam ser feitas com base nesse</p><p>item valioso e não entre mercadorias.</p><p>No início foi convencionado que os metais e pedras</p><p>preciosas seriam os itens de valor comum que poderiam</p><p>ser trocados por mercadorias. Assim a humanidade foi</p><p>comercializando mercadorias trocando por pedras</p><p>preciosas ou metais.</p><p>A moeda metálica surgiu com a necessidade de melhorar</p><p>o transporte e guarda dos metais preciosos, pois ladrões</p><p>sempre existiram, então os ourives, que já trabalhavam</p><p>no manuseio do ouro, também receberam a função de</p><p>custodiantes (guardadores) dos metais e pedras</p><p>preciosas. Ao receber os itens, eles emitiam um</p><p>documento informando que tal pessoa possuía valores</p><p>guardados. Esse papel também serviria como objeto de</p><p>troca por mercadorias.</p><p>A cunhagem de moedas foi criada para evitar as</p><p>falsificações dos metais. Na Grécia antiga já existiam os</p><p>falsificadores, ou seja, aqueles que diziam que uma</p><p>moeda era de prata, mas ela não tinha tanto metal como</p><p>fora dito. Para evitar esse problema, as nações</p><p>começaram a cunhar moedas colocando seus selos para</p><p>garantir que aquela moeda de prata tinha a quantidade</p><p>correta do metal e não de outro inferior ou com menor</p><p>valor.</p><p>Assim a humanidade vem caminhando e utilizando cada</p><p>vez mais a moeda, ou seja, o item que serve de troca</p><p>para se adquirir produtos ou serviços, pois é um item que</p><p>tem valor para qualquer pessoa.</p><p>Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é</p><p>geralmente aceito para liquidar as transações, isto é,</p><p>para pagar pelos bens e serviços e para quitar</p><p>obrigações. De acordo com esta definição, qualquer</p><p>coisa pode ser moeda, desde que aceita como forma de</p><p>pagamento. Ela é considerada o instrumento básico para</p><p>que se possa operar no mercado.</p><p>A moeda possui 03 (três) funções e pode atuar como</p><p>meio de troca quando um indivíduo vende seu produto e</p><p>recebe o seu pagamento através de moeda e, por</p><p>conseguinte, terá moeda para comprar aquilo que</p><p>desejar.</p><p>Além disso, a moeda desempenha a função como</p><p>unidade de conta (também chamado de denominador</p><p>comum de valor ou unidade de medida de valor),</p><p>visto que, fornece um padrão para que as demais</p><p>mercadorias expressem seus valores, e forneçam um</p><p>referencial para que os demais produtos sejam cotados</p><p>no mercado.</p><p>E a terceira função da moeda é a chamada reserva de</p><p>valor, função que decorre do meio de troca, onde o</p><p>poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria</p><p>mantém-se ao longo do tempo. Em outras palavras, esta</p><p>função da moeda visa preservar o poder de compra</p><p>(assim como acontece com os títulos públicos e</p><p>privados, pois eles têm valor de compra e rentabilidade</p><p>ao longo do tempo).</p><p>Ao longo do tempo, a moeda evoluiu. Primeiramente</p><p>tínhamos a moeda-mercadoria (sal, animais, ostras,</p><p>entre outros), passando pela moeda-metálica (ouro,</p><p>prata, metais preciosos) até chegarmos ao que temos</p><p>hoje, o papel-moeda ou moeda fiduciária, para o qual</p><p>não existe qualquer tipo de lastro, isto é, não existe a</p><p>garantia física sustentando o valor da moeda, e sua</p><p>aceitação se deve à imposição legal de um governo.</p><p>Agora que conhecemos as funções do dinheiro e a</p><p>importância na nossa vida, vamos falar sobre o dinheiro</p><p>como mercadoria, onde, assim como todas as</p><p>mercadorias, sofre com a lei da oferta e da demanda.</p><p>Neste contexto, surgirão, inevitavelmente, as políticas</p><p>adotadas pelo governo para buscar o bem-estar da</p><p>população. Como agente de peso no sistema financeiro</p><p>brasileiro, o Governo tem por objetivo, estruturar políticas</p><p>para alcançar a macroeconomia brasileira, ou seja, criar</p><p>mecanismos para defender os interesses dos brasileiros,</p><p>economicamente.</p><p>É comum ouvir nos jornais, notícias como: “O governo</p><p>aumentou a taxa de juros, ou diminuiu. Essas notícias</p><p>estão ligadas, intrinsecamente, às políticas coordenadas</p><p>pelo governo para estabilizar a economia e o processo</p><p>inflacionário.</p><p>As políticas traçadas pelo governo têm um objetivo</p><p>simples, que é aumentar ou reduzir a quantidade de</p><p>dinheiro circulando no país, e com isso, controlar a</p><p>inflação.</p><p>Para tanto, o governo vale-se de diversos mecanismos</p><p>como: aumentar ou diminuir taxas de juros, aumentar ou</p><p>diminuir impostos e estimular ou desestimular a liberação</p><p>de crédito pelas instituições financeiras.</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>2</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>INFLAÇÃO OU PROCESSO INFLACIONÁRIO</p><p>A inflação é um fenômeno econômico que ocorre devido</p><p>a vários fatores, dentre eles um bastante conhecido por</p><p>todos nós desde muito cedo, onde falava-se muito a</p><p>respeito da “lei da oferta e da procura”.</p><p>Do ponto de vista econômico a lei é bem mais complexa</p><p>e apresenta diversas variáveis que o seu significado</p><p>histórico</p><p>O que faria você gastar mais dinheiro? Obviamente ter</p><p>mais dinheiro. Então se alguém possuir mais dinheiro, a</p><p>tendência natural é que consuma mais. Com isso as</p><p>empresas, os produtores e os prestadores de serviços</p><p>percebendo que está gastando mais, elevarão seus</p><p>preços, pois sabem que pode-se pagar mais pelo mesmo</p><p>produto, uma vez que há excesso de demanda pelo</p><p>produto ou serviço.</p><p>Da mesma forma, se um produto é elaborado em grande</p><p>quantidade e há uma sobra, os seus preços tendem a</p><p>cair, uma vez que há um excesso de oferta de produto.</p><p>“Em resumo, a lei da oferta e procura declara que</p><p>quando a procura é alta, os preços sobem e, quando a</p><p>oferta é alta, os preços caem. Dois exemplos</p><p>demonstram isso. Se existe um teatro com 2 mil lugares</p><p>(uma oferta fixa), o preço dos espetáculos dependerá de</p><p>quantas pessoas desejam ingressos. Se uma peça muito</p><p>popular está sendo encenada, e 10 mil pessoas querem</p><p>assisti-la, o teatro pode subir os preços de forma que os</p><p>2 mil mais ricos possam pagar os ingressos. Quando a</p><p>procura é muito mais alta que a oferta, os preços podem</p><p>subir terrivelmente. Nosso segundo exemplo é mais</p><p>elaborado. Digamos que você viva numa ilha na qual</p><p>todos amam doces. Porém, existe um suprimento</p><p>limitado de doces na ilha, assim, quando as pessoas</p><p>trocam doces por outros itens, o preço é razoavelmente</p><p>estável. Com o tempo, você economiza até 25 quilos de</p><p>doces, que você pode trocar por um carro novo. Um dia</p><p>um navio choca-se com algumas pedras perto</p><p>da ilha e</p><p>sua carga de doces é perdida na costa. De repente, 30</p><p>toneladas de doces estão dispostas na praia, e qualquer</p><p>pessoa que deseja doces simplesmente caminha até a</p><p>praia e pega alguns. Porque a oferta de doces é muito</p><p>maior que a procura, os seus 25 quilos de doces não têm</p><p>valor algum.” (Fonte: Ed Grabianowski)</p><p>Essa simples lei é um dos fatores que mais afetam a</p><p>inflação pois, por definição, inflação é: “O aumento</p><p>generalizado e persistente dos preços dos produtos</p><p>de uma cesta de consumo”, ou seja, para haver</p><p>inflação deve haver um aumento de preços, mas este</p><p>aumento não pode ser pontual, deve ser generalizado.</p><p>O processo inflacionário tem um oposto que é chamado</p><p>de DEFLAÇÃO. A Deflação ocorre quando os preços dos</p><p>produtos começam a cair de forma generalizada e</p><p>persistente, gerando desconforto econômico para os</p><p>produtores que podem chegar a desistir de produzir algo</p><p>em virtude do baixo preço de venda. Ambos os</p><p>fenômenos têm consequências desastrosas no nosso</p><p>bem estar econômico, pois a inflação gera</p><p>desvalorização do nosso poder de compra e a deflação</p><p>pode gerar desinteresse dos produtores em fabricar. Em</p><p>ambos os casos, tem-se um risco de geração de</p><p>desemprego em massa, além de tudo ambas ainda</p><p>podem culminar na temida recessão, que nada mais é</p><p>do que a estagnação completa ou quase total da</p><p>economia de um país.</p><p>Tanto a inflação como a deflação são fenômenos que</p><p>podem ser calculados e quantificados. Para isso, o</p><p>governo federal mantém uma autarquia a postos, pronta</p><p>para apurar e divulgar o valor da inflação oficial chamada</p><p>IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Esta</p><p>autarquia chama-se IBGE – Instituto Brasileiro de</p><p>geografia e Estatística. O IPCA é a inflação calculada do</p><p>dia primeiro ao dia 30 de cada mês, considerando como</p><p>cesta de serviços os produtos consumidos por famílias</p><p>com renda de até 40 salários-mínimos. A fim de manter</p><p>nosso bem-estar econômico, o governo federal busca</p><p>estabilizar esta inflação, uma vez que ela reduz o poder</p><p>de compra da população.</p><p>Para padronizar os parâmetros da inflação, o governo</p><p>brasileiro instituiu o regime de metas. Neste regime a</p><p>meta é constituída por um centro da meta, que seria o</p><p>valor ideal entendido pelo governo como uma inflação</p><p>saudável.</p><p>Desde o ano de 2017, o Brasil estipulou que as metas</p><p>seriam toleráveis em 1,5% para mais ou para menos,</p><p>antes disso os percentuais alinhavam-se na casa dos</p><p>2,0%.</p><p>Em 2024, o centro da meta estipulado pelo Conselho</p><p>Monetário Nacional - CMN foi de 3,0%. Dessa forma, a</p><p>taxa de inflação brasileira poderá ter seu ponto máximo</p><p>em 4,5% e o mínimo em 1,5%.</p><p>Vale destacar que as metas de inflação para certo</p><p>período são sempre definidas 03 (três) anos antes, com</p><p>data-base no dia 30 de junho daquele ano.</p><p>POLÍTICAS ECONÔMICAS RESTRITIVAS</p><p>As políticas econômicas restritivas são um conjunto de</p><p>ações desempenhadas por um governo central com o</p><p>intuito de retirar dinheiro da economia. Esta medida, visa</p><p>em larga escala controlar a inflação, pois com o trânsito</p><p>de bastante dinheiro na economia há um aumento</p><p>generalizado de preços.</p><p>POLÍTICAS ECONÔMICAS EXPANSIONISTAS</p><p>As políticas econômicas expansionistas visam estimular</p><p>o consumo e os gastos. No sentido mais estrito, o</p><p>governo federal incentiva as pessoas a consumirem</p><p>mais, as empresas a tomarem empréstimos, as</p><p>instituições financeiras a baixarem os juros. O próprio</p><p>governo pode praticar essas políticas, utilizando-se de</p><p>investimentos no país, através de obras e indústrias,</p><p>bem como, isentando impostos, aumentando assim o</p><p>volume de recursos disponíveis na economia.</p><p>Atualmente, o Brasil aplica políticas restritivas desde</p><p>2015, mas durante os anos de 2020 e 2021 o governo</p><p>brasileiro adotou políticas expansionistas tendo em vista</p><p>conter a desaceleração brusca da economia, devido a</p><p>pandemia da Covid-19. Importante destacar que essas</p><p>políticas só puderam ser adotadas devido à algumas</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>3</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>condições econômicas da época como: alta capacidade</p><p>ociosa, baixo índice de consumo e baixa expectativa de</p><p>inflação de demanda.</p><p>POLÍTICAS ECONÔMICAS NÃO-CONVENCIONAIS</p><p>Questiona-se sempre sobre os motivos pelos quais o</p><p>governo federal não aumenta a fabricação e emissão de</p><p>papel-moeda para estimular o consumo e aquecer a</p><p>economia. Com base no que foi explanado acima, sabe-</p><p>se que quanto mais dinheiro emitido, maior será sua</p><p>desvalorização e consequentemente seu poder de</p><p>compra, acarretando num aumento dos preços das</p><p>mercadorias e serviços.</p><p>Entretanto, existe uma forma não-convencional de emitir</p><p>moeda para que possamos, eventualmente, suprir a falta</p><p>de dinheiro, mas vale lembrar que essa forma de emitir é</p><p>restrita e peculiar, pois o dinheiro será emitido apenas de</p><p>forma ESCRITURAL, ou seja, eletrônica, uma vez que o</p><p>ato de emitir papel moeda, o torna suscetível a</p><p>desgastes pela inflação, pois circulará livremente em</p><p>qualquer lugar do país. Esta forma de emissão de moeda</p><p>chama-se flexibilização quantitativa ou Quantitative</p><p>Easing - QE, ou ainda afrouxamento quantitativo.</p><p>A quantidade de moeda criada em quantitative easing é</p><p>denominada valor expandido. Trata-se de uma criação</p><p>maciça de dinheiro, ou seja, de afrouxamento monetário.</p><p>Os bancos centrais, normalmente, só imprimem papel</p><p>moeda de acordo com a demanda de dinheiro (não há</p><p>criação espontânea de dinheiro novo). Nesta</p><p>modalidade, os bancos centrais usam o dinheiro</p><p>eletronicamente(escritural) criado para comprar grandes</p><p>quantidades de títulos e diversos ativos financeiros no</p><p>mercado financeiro e de capitais. Isto aparece como</p><p>reservas bancárias (depósitos que os bancos têm nas</p><p>contas do Banco Central), não representando entrega de</p><p>dinheiro novo (emissão de moeda nova) para os bancos</p><p>emprestarem.</p><p>O Banco Central do Brasil - BCB utilizou-se desta</p><p>ferramenta nos períodos mais críticos da pandemia da</p><p>Covid-19. O Federal Reserve - FED, banco central</p><p>americano, que teoricamente demorou a agir na crise de</p><p>1929, decidiu valer-se desta medida no período de 2008</p><p>a 2014, na famosa crise do subprime, e precisou</p><p>adquirir no mercado um total aproximado de U$D 4,5</p><p>trilhões em títulos públicos e privados, muitos deles sem</p><p>data de vencimento, com taxas de juros fixas para que a</p><p>economia mundial não entrasse em colapso.</p><p>TIPOS DE POLÍTICAS ECONÔMICAS</p><p>A partir deste tópico descrever-se-á os diversos tipos de</p><p>políticas econômicas, destacando-se: política fiscal,</p><p>cambial, creditícia, rendas e monetária.</p><p>Respectivamente, estas ferramentas econômicas visam</p><p>destacar: as arrecadações e despesas nos fluxos</p><p>orçamentários do governo, controle indireto das taxas</p><p>cambiais e da balança de pagamentos, influências nas</p><p>taxas de juros do mercado, controle do salário-mínimo</p><p>nacional e dos preços em geral, bem como o controle do</p><p>volume de meio circulante e controle multiplicador da</p><p>moeda escritural.</p><p>POLÍTICA FISCAL</p><p>A política fiscal consiste no conjunto de medidas pelas</p><p>quais o governo arrecada receitas e realiza despesas</p><p>de modo a cumprir três objetivos: a estabilização</p><p>macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação</p><p>de recursos. A função estabilizadora consiste na</p><p>promoção do crescimento econômico sustentado, com</p><p>baixo desemprego e estabilidade de preços. A função</p><p>redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da</p><p>renda. Por fim, a função alocativa consiste no</p><p>fornecimento eficiente de bens e serviços públicos,</p><p>compensando as falhas de mercado.</p><p>Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob</p><p>diferentes ângulos, que podem focar na mensuração da</p><p>qualidade do gasto público, bem como identificar os</p><p>impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos.</p><p>Para tanto o governo se utiliza de estratégias como</p><p>elevar ou reduzir impostos, pois além de sensibilizar</p><p>seus cofres públicos, buscar aumentar ou reduzir o</p><p>volume de recursos no mercado quando</p><p>for necessário.</p><p>A política fiscal consiste basicamente em dois objetivos:</p><p>1. ser uma fonte de receitas ou de gastos para o</p><p>governo, na medida em que reduz seus impostos para</p><p>estimular ou desestimular o consumo.</p><p>2. Buscar junto à Secretaria do Tesouro Nacional -</p><p>STN, a emissão de títulos públicos federais, para</p><p>comercializá-los com o apoio do Banco Central do Brasil</p><p>- BCB e arrecadar recursos para cobrir seus gastos e</p><p>cumprir suas metas de arrecadação.</p><p>Importante destacar que a Constituição Federal de 1988,</p><p>em seu artigo 164, inciso 1, explicita que: “ É vedado ao</p><p>Banco Central conceder, direta ou indiretamente</p><p>empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer</p><p>órgão ou entidade que não seja instituição</p><p>financeira”.</p><p>Para tanto, a comercialização dos títulos públicos</p><p>federais visa não somente cumprir as metas de</p><p>arrecadação ou cobertura do déficit público, mas também</p><p>aumentar ou diminuir a liquidez no mercado financeiro.</p><p>Destaca-se que os títulos são acompanhados de uma</p><p>remuneração e taxa de juros, registrados e custodiados</p><p>via sistema Selic (Sistema Especial de Liquidação e</p><p>Custódia), que tem a plataforma Tesouro Direto</p><p>cuidando das negociações dos TPFs. Estas</p><p>metodologias levam a um “fechamento de caixa”,</p><p>resultando em duas situações, que são chamados de</p><p>superávit ou déficit.</p><p>O resultado fiscal primário é a diferença entre as</p><p>receitas primárias e as despesas primárias durante</p><p>um determinado período. O resultado fiscal nominal,</p><p>ou resultado secundário, por sua vez, é o resultado</p><p>primário acrescido do pagamento líquido de juros.</p><p>Assim, fala-se que o governo obtém superávit fiscal</p><p>quando as receitas excedem as despesas em dado</p><p>período; por outro lado, há déficit quando as receitas são</p><p>menores do que as despesas.</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>4</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau de</p><p>responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recursos</p><p>públicos visa a redução gradual da dívida líquida como</p><p>percentual do PIB, de forma a contribuir com a</p><p>estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento</p><p>econômico do país. Mais especificamente, a política</p><p>fiscal busca a criação de empregos, o aumento dos</p><p>investimentos públicos e a ampliação da rede de</p><p>seguridade social, com ênfase na redução da pobreza e</p><p>da desigualdade.</p><p>POLÍTICA CAMBIAL</p><p>É o conjunto de ações governamentais diretamente</p><p>relacionadas ao comportamento do mercado de câmbio,</p><p>inclusive no que se refere à estabilidade relativa das</p><p>taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de</p><p>pagamentos.</p><p>A política cambial busca estabilizar a balança de</p><p>pagamentos tentando manter em equilíbrio seus</p><p>componentes, que são: a conta corrente, que registra as</p><p>entradas e saídas devidas ao comércio de bens e</p><p>serviços, bem como pagamentos de transferências; e a</p><p>conta capital e financeira. Também são componentes</p><p>dessa conta os capitais compensatórios: empréstimos</p><p>oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos</p><p>vencidos no exterior).</p><p>Nesta balança de pagamentos há uma outra balança</p><p>chamada Balança Comercial, que busca estabilizar o</p><p>volume de importações e exportações dentro do Brasil.</p><p>Esta política visa equilibrar o volume de moedas</p><p>estrangeiras dentro do Brasil para que seus valores não</p><p>pesem tanto na apuração da inflação, pois como vimos</p><p>anteriormente, as moedas estrangeiras estão muito</p><p>presentes em nosso dia a dia.</p><p>Como o governo não pode interferir no câmbio brasileiro</p><p>de forma direta, uma vez que o câmbio brasileiro é</p><p>flutuante, o governo busca estimular exportações e</p><p>desestimular importações quando o volume de moeda</p><p>estrangeira estiver menor dentro do brasil. Da mesma</p><p>forma caso o volume de moeda estrangeira dentro do</p><p>Brasil aumente demais, causando sua desvalorização</p><p>exagerada, o governo buscar estimular importações para</p><p>reestabelecer o equilíbrio.</p><p>Porque o governo estimularia a valorização de uma</p><p>moeda estrangeira no Brasil?</p><p>A resposta é simples, ao estimular a valorização de uma</p><p>moeda estrangeira atrai-se investidores, além de tornar o</p><p>cenário mais salutar para os exportadores, que são os</p><p>que mais produzem riquezas e empregos dentro do</p><p>Brasil em maior volume. Assim, ao vermos um cenário de</p><p>desvalorização do real frente a uma moeda estrangeira,</p><p>como o dólar, podemos dizer que o real se torna mais</p><p>competitivo em suas exportações, pois como nossa</p><p>moeda é mais barata, podemos vender nossos produtos</p><p>no exterior mais baratos que os produzidos por muitos de</p><p>nossos concorrentes lá fora, é o que ocorre por exemplo</p><p>com a China, pois sua moeda é tão desvalorizada em</p><p>relação a outras moedas, que seus produtos têm uma</p><p>diferença de preço muito considerável, tornando seus</p><p>produtos mais atrativos, principalmente sob o ponto de</p><p>vista do preço. Já o cenário oposto também é verdadeiro,</p><p>mas para os importadores brasileiros.</p><p>Desta forma, ao se utilizar da política cambial, o governo</p><p>busca estabilizar a balança de pagamentos e estimular</p><p>ou desestimular exportações e importações. Vale</p><p>destacar que os exportadores são chamados de</p><p>provedores de divisas, ou seja, eles trazem moeda</p><p>estrangeira para o Brasil; já os importadores são</p><p>demandantes de divisas, ou seja, buscam moeda</p><p>estrangeira dentro do Brasil e levam para fora. Vamos</p><p>falar mais sobre isso no capítulo de mercado de câmbio.</p><p>POLÍTICA CREDITÍCIA</p><p>É um conjunto de normas ou critérios que cada</p><p>instituição financeira utiliza para financiar ou emprestar</p><p>recursos a seus clientes, mas sob a supervisão do</p><p>governo, que controla os estímulos à concessão de</p><p>crédito. Cada instituição deve desenvolver uma política</p><p>de crédito coordenada, para encontrar o equilíbrio entre</p><p>as necessidades de vendas e, concomitantemente,</p><p>sustentar uma carteira a receber de alta qualidade.</p><p>Esta política sofre constante influência do poder</p><p>governamental, pois o governo se utiliza de sua taxa</p><p>básica de referência, a taxa SELIC, para conduzir as</p><p>taxas de juros das instituições financeiras para cima ou</p><p>para baixo.</p><p>É simples. Se o governo elevar suas taxas de juros, é</p><p>sinal de que os bancos em geral seguirão seu raciocínio</p><p>e elevarão suas taxas também, gerando uma obstrução</p><p>à contratação de crédito pelos clientes tomadores ou</p><p>gastadores. Já se o governo tende a diminuir a taxa</p><p>Selic, os bancos em geral tendem a seguir esta</p><p>diminuição, recebendo estímulos à contratação de</p><p>crédito para os tomadores ou gastadores.</p><p>POLÍTICA DE RENDAS</p><p>A política de rendas consiste na interferência do governo</p><p>nos preços e salários praticados pelo mercado. No intuito</p><p>de atender a interesses sociais, o governo tem a</p><p>capacidade de interferir nas forças do mercado e impedir</p><p>o seu livre funcionamento. É o que ocorre quando o</p><p>governo realiza um tabelamento de preços com o</p><p>objetivo de controlar a inflação. Ressaltamos que,</p><p>atualmente, o governo brasileiro interfere tabelando o</p><p>valor do salário-mínimo, entretanto quanto aos preços</p><p>dos diversos produtos no país não há interferência direta</p><p>do governo.</p><p>POLÍTICA MONETÁRIA</p><p>É a atuação de autoridades monetárias sobre a</p><p>quantidade de moeda em circulação, de crédito e das</p><p>taxas de juros controlando a liquidez global do sistema</p><p>econômico.</p><p>Esta é a mais importante política econômica traçada pelo</p><p>governo. Nela estão contidas as manobras que surtem</p><p>efeitos mais eficazmente na economia. A política</p><p>monetária influencia diretamente a quantidade de</p><p>dinheiro circulando no país e, consequentemente, a</p><p>quantidade de dinheiro no nosso bolso.</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>5</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>Existem dois principais tipos de política monetária a</p><p>serem adotados pelo governo; a política restritiva, ou</p><p>contracionista, e a política expansionista.</p><p>A política monetária expansiva consiste em aumentar a</p><p>oferta de moeda, reduzindo assim a taxa de juros básica</p><p>e estimulando investimentos.</p><p>Essa política é adotada em</p><p>épocas de recessão, ou seja, épocas em que a</p><p>economia está parada e ninguém consome, produzindo</p><p>uma estagnação completa do setor produtivo. Com esta</p><p>medida o governo espera estimular o consumo e gerar</p><p>mais empregos.</p><p>Ao contrário, a política monetária contracionista consiste</p><p>em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa</p><p>de juros e reduzindo os investimentos. Essa modalidade</p><p>da política monetária é aplicada quando a economia está</p><p>a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura por</p><p>dinheiro e o consumo, causando consequentemente uma</p><p>diminuição no nível de preços dos produtos.</p><p>Esta política monetária é rigorosamente elaborada pelas</p><p>autoridades monetárias, utilizando-se dos seguintes</p><p>instrumentos, regulamentados e executados pelo Banco</p><p>Central do Brasil - BCB.</p><p>MERCADO ABERTO - OPEN MARKET</p><p>O Open Market - Mercado Aberto é um dos instrumentos</p><p>disponíveis de política monetária envolvendo as</p><p>negociações com títulos públicos. Este instrumento é</p><p>considerado um dos mais eficazes e consegue equilibrar</p><p>a oferta de moeda e regular a taxa de juros em curto</p><p>prazo.</p><p>A compra e venda dos títulos públicos, emitidos pela</p><p>Secretaria do Tesouro Nacional, se dá pelo Banco</p><p>Central através de Leilões Formais e Informais. De</p><p>acordo com a necessidade de expandir ou reter a</p><p>circulação de moedas do mercado, as autoridades</p><p>monetárias competentes resgatam ou vendem esses</p><p>títulos.</p><p>Os leilões dos títulos públicos são de responsabilidade</p><p>do Banco Central do Brasil - BCB, que credencia</p><p>Instituições Financeiras chamadas de Dealers ou líderes</p><p>de mercado para que façam efetivamente o leilão dos</p><p>títulos. Nesse caso temos leilão informal ou go around,</p><p>pois nem todas as instituições são classificadas como</p><p>dealers.</p><p>Além desta forma, o governo federal brasileiro visa se</p><p>aproximar das pessoas físicas e jurídicas através das</p><p>negociações de TPFs na plataforma Tesouro Direto, que</p><p>também é controlada pelo BCB em parceria com a B3.</p><p>REDESCONTO OU EMPRÉSTIMO DE LIQUIDEZ</p><p>É o instrumento de controle monetário no qual o Banco</p><p>Central concede “empréstimos” às instituições</p><p>financeiras geralmente com taxas acima das praticadas</p><p>no mercado.</p><p>Os chamados empréstimos de assistência à liquidez são</p><p>utilizados pelos bancos somente quando existe uma</p><p>insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a</p><p>demanda de recursos depositados não cobre suas</p><p>necessidades.</p><p>Outra estratégia do Bacen para aumentar a liquidez no</p><p>mercado é baixar as taxas de juros dessas operações.</p><p>Essa necessidade é evidenciada quando há intenção de</p><p>aquecer o mercado, bem como, estimular o aumento dos</p><p>níveis de empréstimos por parte das instituições</p><p>financeiras.</p><p>Por conta destas operações é que o BCB recebe o</p><p>codinome de “emprestador em última instância".</p><p>TIPOS DE REDESCONTO</p><p>I - intradia, destinadas a atender necessidades de</p><p>liquidez das instituições financeiras ao longo do dia. É o</p><p>chamado redesconto a juros zero.</p><p>II - de 01 (um) dia útil, destinadas a satisfazer</p><p>necessidades de liquidez decorrentes de descasamento</p><p>de curtíssimo prazo no fluxo de caixa de instituição</p><p>financeira;</p><p>III - de até 15 (quinze) dias úteis, podendo ser</p><p>recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse 45</p><p>(quarenta e cinco) dias úteis, destinadas a satisfazer</p><p>necessidades de liquidez provocadas pelo</p><p>descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de</p><p>instituição financeira e que não caracterizem</p><p>desequilíbrio estrutural;</p><p>IV - de até 90 (noventa) dias corridos, podendo ser</p><p>recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse</p><p>180 (cento e oitenta) dias corridos, destinadas a</p><p>viabilizar o ajuste patrimonial de instituição financeira</p><p>com desequilíbrio estrutural.</p><p>INFORMAÇÃO DE MILHÕES</p><p>*As operações intradia e de 01(um) dia útil aceitam</p><p>exclusivamente como garantia os títulos públicos</p><p>federais. As demais operações podem ter como</p><p>garantia qualquer título desde que aceitos pelo</p><p>Bacen.</p><p>RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO</p><p>Antes de conhecermos a respeito deste instrumento, faz-</p><p>se necessário compreender sobre o termo “compulsório”,</p><p>para que haja um melhor entendimento sobre esta</p><p>operação. Segundo o dicionário “Oxford”, compulsório é:</p><p>“Que possui a capacidade de compelir, de obrigar; em</p><p>que há obrigação; obrigatório: é compulsório o</p><p>pagamento de impostos”.</p><p>Ao entendermos sobre este significado, facilita o</p><p>aprendizado sobre o recolhimento compulsório praticado</p><p>pelo BCB.</p><p>O recolhimento compulsório é um dos instrumentos de</p><p>Política Monetária utilizado pelo governo para aquecer</p><p>ou esfriar a economia. É um depósito obrigatório feito</p><p>pelos bancos junto ao Banco Central. Parte de todos os</p><p>depósitos que são efetuados à vista, ou seja, os</p><p>depósitos das contas correntes, depósitos a prazo e</p><p>demais depósitos feitos pela população, junto às</p><p>instituições financeiras, são destinados ao “Banco dos</p><p>bancos”. Essa taxa é variável, de acordo com os</p><p>interesses do Governo em acelerar ou não a economia.</p><p>Isso porque ao reduzir o nível do recolhimento, sobram</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>6</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>mais recursos nas “mãos” dos bancos para serem</p><p>emprestados aos clientes, e com isso, gerando maior</p><p>volume de recursos no mercado. Já quando os níveis de</p><p>recolhimento aumentam, as instituições financeiras</p><p>reduzem seu volume de recursos, liberando menos</p><p>crédito e, consequentemente, reduzindo o volume de</p><p>recursos no mercado.</p><p>O recolhimento pode ser feito em espécie (papel-</p><p>moeda), através de transferências eletrônicas para</p><p>contas mantidas pelas instituições financeiras junto ao</p><p>Bacen.</p><p>Os valores dos recolhimentos compulsórios são</p><p>estabelecidos pelo Bacen da Seguinte forma:</p><p>Depósito à vista Até 100%</p><p>Demais Tít. contábeis e</p><p>Financeiros</p><p>Até 60%</p><p>Por fim, frisa-se que a Lei 14.185/2021 autorizou o BCB</p><p>a captar recursos através de depósitos de maneira</p><p>voluntária e remunerá-las por isso. Este depósitos</p><p>podem ocorrer quando as instituições estiverem em</p><p>posição superavitária na captação.</p><p>NOVAS LINHAS FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ - LFL</p><p>O Banco Central do Brasil - BCB, através de sua diretoria</p><p>colegiada, emitiu o voto 140/2019 em 10 de julho de</p><p>2019, indicando a criação de duas linhas de</p><p>financiamento às instituições financeiras. Elas são: Linha</p><p>de Liquidez Imediata (LLI) e Linha de Liquidez a Termo</p><p>(LLT).</p><p>A Linha de Liquidez Imediata (LLI), destinada ao</p><p>gerenciamento de descasamentos de fluxos de caixa de</p><p>curto prazo, abrangendo operações pelo prazo de até 5</p><p>(cinco) dias úteis, oferecendo-se uma cesta de garantias.</p><p>A Linha de Liquidez a Termo (LLT), voltada a</p><p>atender necessidades de liquidez decorrentes de</p><p>descasamentos entre operações ativas e passivas de</p><p>instituições financeiras, abrangendo operações pelo</p><p>prazo de até 359 (trezentos e cinquenta e nove) dias</p><p>corridos, oferecendo-se uma cesta de garantias.</p><p>Vale destacar que as cestas de garantias citadas acima</p><p>são compostas por debêntures e notas promissórias</p><p>comerciais (commercial papers) que foram priorizadas na</p><p>primeira etapa de operação das LFL. A ampliação dos</p><p>ativos a serem aceitos de forma automática aumentará o</p><p>potencial acesso à liquidez, colaborando para a missão</p><p>do Banco Central de assegurar um Sistema Financeiro</p><p>mais sólido e eficiente.</p><p>FIXANDO CONHECIMENTOS</p><p>01. (CESGRANRIO - BB - 2015) As previsões para o</p><p>desempenho da economia brasileira neste ano e no</p><p>próximo continuam se deteriorando. As cerca de cem</p><p>instituições que consultadas para o boletim Focus,</p><p>divulgado pelo Banco Central (BC), projetam uma queda</p><p>maior para Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 [...]</p><p>Quanto à inflação, os analistas consultados pelo BC</p><p>aguardam uma alta de 9,23% para o IPCA deste</p><p>calendário, acima da taxa estimada antes, de 9,15%.</p><p>CAPRIOLI, G. Mercado vê inflação de 9,23% em 2015 e</p><p>economia mais contraída.</p><p>Valor Econômico, São Paulo, 27 jul. 2015. Disponível</p><p>em: http://www.valor.com.br/brasil/4150608/mercado-ve-</p><p>inflacao-de-923-em-2015-e-economia-mais-contraida</p><p>Acesso em: 10 ago. 2015. Adaptado.</p><p>Nesse contexto, representa uma medida efetiva que</p><p>poderá ser adotada para conter a alta inflacionária:</p><p>a) aumentar a taxa de juros básica da economia.</p><p>b) reduzir drasticamente os principais impostos federais,</p><p>estaduais e municipais.</p><p>c) aumentar a emissão de papel moeda para honrar a</p><p>folha de pagamento e os demais gastos do governo,</p><p>visando a diminuir os depósitos à vista nos bancos.</p><p>d) aumentar a produção de bens na indústria.</p><p>e) aumentar o nível geral de preços da economia.</p><p>02. (CESGRANRIO - BB- 2015) O Banco Central do</p><p>Brasil tem por objetivo zelar pela liquidez da economia. A</p><p>liquidez é um atributo de um ativo que deve, em maior ou</p><p>menor grau, conservar valor ao longo do tempo e ser</p><p>capaz de liquidar dívidas.</p><p>Sendo a moeda um ativo líquido, o Banco Central do</p><p>Brasil deve interferir obrigatoriamente na liquidez da</p><p>economia quando:</p><p>a) as reservas monetárias estão baixas.</p><p>b) os empréstimos excedem as reservas bancárias.</p><p>c) a inflação está acima do esperado.</p><p>d) a inflação está dentro do esperado.</p><p>e) os empréstimos excedem os depósitos à vista.</p><p>03. (CETAP – IGEPPS/PA – 2023) A política fiscal é o</p><p>conjunto de medidas pelas quais o governo arrecada</p><p>receitas e realiza despesas. Sobre essa política, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>A) a função estabilizadora assegura a distribuição</p><p>equitativa da renda.</p><p>B) a função redistributiva consiste na promoção do</p><p>crescimento econômico sustentado, com baixo</p><p>desemprego & estabilidade de preços.</p><p>C) a função alocativa consiste na isenção de impostos a</p><p>serem cobrados para as classes sociais de baixa renda.</p><p>D) o resultado fiscal primário é a diferença entre as</p><p>receitas primárias e as despesas primárias durante um</p><p>determinado período.</p><p>E) o resultado fiscal nominal é o resultado primário sem o</p><p>acréscimo do pagamento líquido de juros.</p><p>VEJA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS COMPLETOS ON-LINE EM VIDEOOAULAS NO WWW.HERTZONLINE.COM.BR</p><p>7</p><p>www.hertzconcursos.com.br</p><p>04. (CETAP – IGEPPS/PA – 2023) A política monetária</p><p>apresenta alguns conceitos básicos. Sobre o</p><p>Quantitative Easing, é correto afirmar que:</p><p>A) é constantemente empregada pelos bancos centrais</p><p>para estimular o crescimento da economia.</p><p>B) é frequentemente usada, de forma convencional, para</p><p>alavancar a receita das organizações públicas.</p><p>C) são vendidos ativos não financeiros de bancos</p><p>comerciais e outras instituições públicas a fim de criar</p><p>dinheiro e injetar uma quantidade pré-determinada de</p><p>dinheiro na economia.</p><p>D) é uma política monetária não convencional</p><p>empregada pelos bancos centrais para estimular a</p><p>economia.</p><p>E) é uma política tradicional de compra ou venda de</p><p>títulos do governo para alterar a oferta de dinheiro.</p><p>05.(CESGRANRIO - BB - 2023) As políticas de</p><p>afrouxamento monetário (Quantitative Easing), que vêm</p><p>norteando as políticas monetárias do Federal Reserve (o</p><p>Banco Central dos Estados Unidos) e do Banco Central</p><p>Europeu (BCE), desde a crise financeira global de 2008,</p><p>são consideradas políticas monetárias não</p><p>convencionais, porque, na prática, acarretam</p><p>A) aumento das taxas de redesconto</p><p>B) elevação dos percentuais de depósitos compulsórios</p><p>C) aumento das taxas de juros básicas de curto prazo</p><p>D) expansão primária de moeda</p><p>E) fuga do dólar como moeda-reserva internacional</p><p>06. (VUNESP - EMPLASA - 2014) A função da moeda</p><p>como reserva de valor representa que ela</p><p>A) possui a capacidade de reter em si um valor</p><p>patrimonial, sendo considerada um ativo monetário de</p><p>liquidez por excelência.</p><p>B) é um instrumento de troca.</p><p>C) possui a capacidade de facilitar a distribuição de</p><p>pagamentos ao longo do tempo.</p><p>D) tem a função primordial de estabelecer os preços de</p><p>todos os agregados econômicos.</p><p>E) não é uma medida de valor, apenas uma unidade</p><p>comum de valor.</p><p>GABARITO</p><p>1 2 3 4 5 6</p><p>A C D D D A</p>

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