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Prévia do material em texto

<p>Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9</p><p>Cadernos PDE</p><p>OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE</p><p>NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE</p><p>Produções Didático-Pedagógicas</p><p>SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED</p><p>SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED</p><p>DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE</p><p>PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE</p><p>PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA</p><p>TURMA - PDE/2013</p><p>FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO</p><p>TÍTULO: JOGOS E BRINCADEIRAS NA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL</p><p>Professor PDE Maria Fátima Falcade de Oliveira</p><p>Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Física</p><p>Escola de Implementação do</p><p>Projeto e sua localização</p><p>Colégio Estadual Alto da Gloria</p><p>Rua. José Joaquim Balls, 1235</p><p>Município da escola Palmas-PR</p><p>Núcleo Regional de Educação Pato Branco</p><p>Professor Orientador Verônica Volski</p><p>Instituição de Ensino Superior UNICENTRO</p><p>Relação Interdisciplinar Educação Especial</p><p>Resumo</p><p>O aluno com deficiência visual (DV) encontra, muitas vezes,</p><p>dificuldade para inserir-se no ambiente escolar. Na maioria das</p><p>vezes esta dificuldade está na falta de ambiente adaptado, materiais</p><p>adequados e professores preparados. A visão é um sentido</p><p>altamente influenciador do desenvolvimento da criança, o que</p><p>podemos perceber quando, na ausência da visão, seu</p><p>relacionamento com o mundo exterior fica limitado. Por isso, vemos</p><p>a necessidade de um planejamento, orientação e mobilidade</p><p>específicas para desenvolver suas habilidades, como parte essencial</p><p>do processo educacional de toda a criança DV. Nesse sentido, há a</p><p>necessidade da criação de propostas para auxiliar na inclusão do</p><p>aluno com deficiência visual, nas diferentes disciplinas do currículo</p><p>da educação básica. Nas aulas de Educação Física o aluno também</p><p>encontra este entraves, necessitando também de auxílio no trabalho</p><p>do professor. A contribuição da Educação Física na saúde e bem</p><p>estar do DV pode ser bem significativa, para seu desenvolvimento</p><p>global; tanto do equilíbrio, do desempenho motor, da imagem</p><p>corpora e postura adequada. O aluno DV é um ser lúdico, como todo</p><p>o ser humano. Ao professor de Educação Física cabe a função de</p><p>ampliar o conhecimento nato e suas possibilidades de lazer, como</p><p>através da prática de jogos e brincadeiras.</p><p>Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Educação Física – Inclusão – Jogos e Brincadeiras – Deficiência</p><p>Visual</p><p>Formato do Material Didático Unidade Didática</p><p>Público Alvo Turma de Alunos do 7º Ano com alunos DV inclusos do Ensino</p><p>Fundamental do Colégio Estadual Alto da Gloria.</p><p>1. APRESENTAÇÃO</p><p>Esta Unidade Didática foi elaborada considerando a realidade de muitas</p><p>escolas nas quais a Educação Física escolar não contempla a inclusão do aluno</p><p>com necessidades especiais. Mais do que avaliar as políticas educacionais</p><p>inclusivas, precisamos valorizar este aluno e tratá-lo com respeito, para garantir o</p><p>acesso e a permanência na escola, sem segregá-los. Há a necessidade de reflexões</p><p>a respeito da viabilidade da inclusão do aluno deficiente visual nas aulas de</p><p>Educação Física, suas possíveis adaptações e como a escola pode se organizar</p><p>para que ele seja inserido no ensino regular sem restrições e diferenças, respeitando</p><p>a diversidade humana existente em toda a sociedade.</p><p>A inclusão é um direito de todos. É preciso que o professor esteja preparado</p><p>para enfrentar possíveis obstáculos e preconceitos, viabilizando uma educação para</p><p>todos, respeitando individualidades. Necessita-se, então, ressignificar a prática, pois</p><p>da diversidade é que podemos chegar uma educação rica na sua essência. Para</p><p>isso, o conteúdo metodológico deverá ser adaptável e flexível, criando alternativas</p><p>de inovar e atender a todos para que ocupem o seu espaço na sociedade atual.</p><p>Dentre um conjunto de atitudes e comportamentos a serem desenvolvidos no</p><p>ensino da Educação Física estão os jogos e brincadeiras. Eles podem ser</p><p>considerados como recursos didático-pedagógicos, que podem contribuir no grande</p><p>desafio do processo de ensinar e aprender nas aulas de Educação Física. A prática</p><p>de jogos e brincadeiras, especificamente aos deficientes visuais (DV), pode levá-los</p><p>à aproximação do mundo real e lúdico. Assim, os jogos e brincadeiras poderiam</p><p>proporcionar aos alunos a liberdade de expressar sua criatividade, sua alegria,</p><p>independente de suas limitações e construir a vida escolar saudável e responsável.</p><p>A ampliação de conhecimentos dos professores pode servir como subsídio</p><p>para atuação profissional e orientar pessoas que busquem saber mais como incluir</p><p>os jogos e brincadeiras nas aulas de Educação Física, para melhor contribuir onde</p><p>se encontrem alunos deficientes visuais. Para que aconteça de fato a inclusão deve-</p><p>se renovar e atualizar os métodos de ensino. Neste sentido, os jogos e brincadeiras</p><p>poderiam proporcionar aos alunos a liberdade de expressar sua criatividade, sua</p><p>alegria, independente de suas limitações e construir a vida escolar saudável e</p><p>responsável. Cabe ao professor de Educação Física a ousadia de criar novas</p><p>situações de aprendizagem que oportunize ao aluno, não somente o contato com o</p><p>conhecimento, mas principalmente a liberdade em criar as habilidades lúdicas como:</p><p>a criatividade, a observação, a descoberta, o raciocínio lógico, análise e</p><p>comparação, entre outros.</p><p>Uma das dificuldades a ser vencida pelos professores de Educação Física é o</p><p>receio de enfrentar o novo e por considerar que os alunos deficientes visuais não</p><p>estão interessados ou não podem realizar as atividades propostas aos alunos do</p><p>ensino regular. Para que haja mudança no conceito e abordagem sobre os alunos</p><p>deficientes visuais é preciso que se busquem informações satisfatórias, a</p><p>consciência da necessidade de mudança, indo ao encontro de como fazer para</p><p>melhorar a forma de tratamento e ensino do aluno incluso.</p><p>Assim, evita-se que ele não continue sendo colocado em segundo plano ou a</p><p>margem de nossa sociedade, sempre dependente de seus familiares, sem a</p><p>garantia do direito à educação de qualidade. E para que isso aconteça realmente</p><p>devemos propiciar estratégias para as aulas de educação física, visando o</p><p>fortalecimento da inclusão de alunos com deficiência visual através de jogos e</p><p>brincadeiras, promovendo ações de respeito mútuo e a participação de todos,</p><p>independentemente de suas limitações.</p><p>Desenvolvendo aulas adaptadas para deficientes visuais, sobre diferentes</p><p>abordagens teóricas do ensino da educação física através de jogos e brincadeiras e</p><p>analisar as reflexões dos alunos do ensino regular a cerca das práticas adaptadas</p><p>dos jogos e brincadeiras. E ainda avaliar a importância da inclusão para o aluno</p><p>deficiente visual nas aulas de educação física e o sentimento humano de ser parte</p><p>integrante sem preconceito dos seus colegas na turma onde está inserido.</p><p>2. MATERIAL DIDÁTICO:</p><p>O material didático será organizado através de uma unidade didática,</p><p>desenvolvendo um tema de forma teórica e metodológica. Neste caso tema</p><p>escolhido será Jogos e Brincadeiras, conteúdo presente nas Diretrizes Curriculares</p><p>e nas aulas de Educação Física das instituições de ensino paranaenses.</p><p>Por meio desta unidade didática serão propostas práticas pedagógicas de</p><p>jogos e brincadeiras, possíveis de serem trabalhadas nas escolas. Busca-se</p><p>fortalecer valores, dentre eles: o respeito com o colega e seu adversário, cumprir às</p><p>regras, cooperar com o outro, ser generoso, saber interagir em grupo, valorizar o</p><p>companheiro nas diversas situações, refletir nas decisões, isto contribuirá para o</p><p>desenvolvimento de sua autoestima, autonomia, criatividade e formação do caráter.</p><p>As atividades desenvolvidas nesta unidade didática fazem parte de pesquisa</p><p>realizada em diversos materiais, como livros, revistas, documentários e sites da</p><p>internet. Os jogos e brincadeiras apresentados serão ora recriados, ora elaborados</p><p>pela professora PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional),</p><p>de modo a</p><p>apresentar brincadeiras variadas e oportunizar aos alunos experimentar diferentes</p><p>formas de brincar. Serão utilizadas, também, modalidades esportivas, porém com</p><p>um novo formato, oportunizando novas maneiras de jogar, ou seja, de forma lúdica.</p><p>Esta implementação será desenvolvida no primeiro semestre do ano de 2013</p><p>e aplicada no Colégio Estadual Alto da Glória - Ensino Fundamental e Médio na</p><p>turma do 7º ano do Ensino Fundamental com aproximadamente 25 alunos.</p><p>Perfazendo um total aproximadamente de 32 aulas. As aulas serão realizadas em</p><p>quatro momentos, que serão relatados abaixo.</p><p>CRONOGRAMA GERAL DAS ATIVIDADES</p><p>PRIMEIRO MOMENTO - Divulgação e Implementação do Projeto Pedagógico</p><p>1ª à 3ª</p><p>Aula</p><p>Exposição do projeto, a direção, a equipe pedagógica e técnico-</p><p>administrativa e professores, com a finalidade de que as ações planejadas possam</p><p>cumprir o objetivo proposto.</p><p>34ª aula Exposição do desenvolvimento do projeto para os alunos do 7º ano, motivando-os a</p><p>participarem das aulas e visita ao CAEDV e</p><p>SEGUNDO MOMENTO – Aulas para entendimento do aluno incluso</p><p>45ª aula Questionário, para saber da aceitação ou não do outro</p><p>56ª aula Abordar o tema do aluno DV – documentário e recorte de filmes.</p><p>7ª aula .Debates e conversas para que reconheçam o aluno DV como seus semelhantes se</p><p>são incluídos ou excluídos em nossas escolas e na sociedade.</p><p>TERCEIRO MOMENTO – Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro no nosso</p><p>meio e no convívio diário.</p><p>8ª à 12ª</p><p>aula</p><p>Atividades de jogos cooperativos</p><p>13ª à 18ª</p><p>aulas</p><p>Atividades de Brinquedos cantados e percepção visual</p><p>19ª à 24ª</p><p>aula</p><p>Atividades de jogos e brincadeiras para inclusão de aluno com deficiência visual</p><p>25ª à 29ª</p><p>aula</p><p>Atividades de jogos pré-desportivos sempre com as adaptações necessárias para</p><p>incluir o aluno DV.</p><p>QUARTO MOMENTO – Síntese e avaliação da intervenção realizada</p><p>30ª e 31ª</p><p>aula</p><p>Questionário com as mesmas questões realizadas no início do projeto de</p><p>intervenção e conclusão do assunto com exposição do assunto pelos alunos do que</p><p>sentiram e puderam perceber de mudanças nas aulas e com os colegas.</p><p>32ª aula Confraternização de encerramento do projeto e síntese geral dos alunos sobre as</p><p>atividades e experiências vivenciadas.</p><p>SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA</p><p>PRIMEIRO MOMENTO - Divulgação e Implementação do Projeto Pedagógico</p><p>No primeiro momento acontece a implementação do projeto pedagógico, a</p><p>direção, a equipe pedagógica e técnico- administrativa, professores e alunos , com a</p><p>finalidade de que as ações planejadas possam cumprir o objetivo proposto.</p><p>Apresentarei os objetivos da Unidade Didática, a forma como serão conduzidas as</p><p>aulas.</p><p>Apresentarei recortes do filme “Black”.</p><p>E faremos uma dinâmica com todos os funcionários e professores com</p><p>vendas para que aconteça uma sensibilização e também perceberem as dificuldades</p><p>que os Deficientes Visuais enfrentam no seu dia-a-dia.</p><p>SEGUNDO MOMENTO - Aulas para entendimento do aluno incluso</p><p>Aqui faremos a parte expositiva- teórica que antecipa as aulas práticas com</p><p>a turma, primeiramente com questionário, e a seguir faremos aos alunos do ensino</p><p>regular, 7º ano, a apresentação de documentários, recorte de filmes, debates e</p><p>conversas, para que reconheçam como vivem e são incluídos ou excluídos, as</p><p>pessoas diferentes de nossas escolas e sociedade.</p><p>PLANO DE AULA Nº 01</p><p>1. Objetivo Geral: Refletir sobre as diferenças e semelhanças existentes em</p><p>nossa sociedade, promovendo a aceitação da diversidade.</p><p>2. Objetivos Específicos: Proporcionar atividades favorecendo a tomada de</p><p>consciência de que o diferente traz crescimento para o grupo e nos proporciona bem</p><p>estar com a aceitação.</p><p>3. Conteúdo Programático</p><p>Atividade 1:</p><p>Fazer abordagens em sala de aula com documentários explicativos/slides: das</p><p>funções do olho humano, das dificuldades visuais existentes, de algumas doenças</p><p>existente, de prevenções.</p><p>Filme “A cor do paraíso”.</p><p>Atividade 2:</p><p>Como devemos respeitar nossos colegas que possuem deficiência, e como</p><p>podemos ajudá-los no nosso dia a dia. Usando documentário/slides - A</p><p>inclusão do aluno Deficiente Visual e Habilidades Básicas do Deficiente visual</p><p>(Adaptado do CAP de Francisco Beltrão).</p><p>Atividade 3:</p><p>Fazer um questionamento aos alunos:</p><p>1-Todos os colegas participam igualmente das brincadeiras nas aulas?</p><p>2-Todos tem as mesmas facilidades na hora de participarem das atividades?</p><p>3- Será que nós poderíamos colaborar para que todos nossos colegas</p><p>participassem das atividades igualmente independente das diferenças?</p><p>4. Estratégias/ Procedimentos</p><p> Aula expositiva e participativa</p><p>5. Recursos Didáticos</p><p> Filme</p><p> Documentário explicativo</p><p> Questionário</p><p>TERCEIRO MOMENTO - Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro</p><p>no nosso meio e no convívio diário.</p><p>Experiências práticas de inclusão e aceitação do outro no nosso meio e no</p><p>convívio diário, levando os alunos a interagir entre si e perceber que os alunos DV</p><p>tem a capacidade de participarem das atividades propostas, mesmo com algumas</p><p>limitações, desde que seus colegas e professor oportunizem e os auxiliem,</p><p>promovam ajustes necessários, auxiliando no desenvolvimento do grupo como um</p><p>todo.</p><p>ATIVIDADES DE JOGOS COOPERATIVOS</p><p>Os jogos cooperativos reforçam a confiança dos indivíduos em si mesmos e</p><p>do grupo como um todo, despertando a consciência de conjunto pelo mesmo</p><p>objetivo considerando seu colega como um parceiro, colocando-se no lugar do outro</p><p>sem priorizar o seu lado, são jogos onde todos são valorizados. O mais importante</p><p>neste tipo de jogos são a colaboração de cada indivíduo do grupo, e o que cada um</p><p>tem para oferecer no momento da atividade.</p><p>PLANO DE AULA Nº 2</p><p>1. Objetivo Geral: Integrar o aluno DV nas aulas de educação física através de</p><p>jogos e brincadeiras, estabelecendo um canal de comunicação não-verbal e uma</p><p>ponte para a comunicação verbal.</p><p>2. Objetivos Específicos: Promover atividades que envolvam os alunos de forma</p><p>natural e divertida sem restringir as diferenças, dando sentido a auto expressão e</p><p>a formação de sua identidade.</p><p>3. Conteúdo Programático:</p><p>a –Maestro Invisível (adaptado de Bagatini, 1992)</p><p>Formação – Alunos dispostos em círculo sentados ao chão</p><p>Aplicação – Um aluno é escolhido para se retirar da sala.</p><p>A seguir, o professor encarrega um dos alunos do círculo para ser o maestro</p><p>invisível. Todos os componentes do grupo devem imitar os seus gestos, tentando</p><p>evitar que o companheiro de fora descubra.</p><p>O aluno escolhido retorna a sala, e tenta descobrir quem é o maestro invisível.</p><p>No momento que ele descobrir, troca de lugar com ele.</p><p>b – Empilhar latas e/ou copos descartáveis</p><p>Formação - Os alunos divididos em dois grupos.</p><p>Aplicação – Os alunos deverão empilhar um número X de latas testando as diversas</p><p>possibilidades, pirâmides, círculos, etc.; utilizando-se da criatividade e cooperação</p><p>dos componentes do grupo. Contando pontos, quem fizer mais rápido.</p><p>c – Brincadeira do gato de botas e o rato</p><p>Formação – Alunos dispostos em círculo de mãos dadas, um aluno (rato) fica no</p><p>centro da roda e outro (gato calçando botas de borracha) fica do lado de fora do</p><p>círculo.</p><p>Aplicação – O gato tenta pegar o rato, os alunos defendem o rato que está no centro</p><p>da roda, não deixando o gato entrar no círculo, ele força para entrar, se conseguir,</p><p>os colegas do círculo facilitam a saída do rato e tentam prender o gato, e acontece</p><p>uma perseguição do gato para o rato até que o gato pegue o rato. Depois troca os</p><p>alunos para continuarem a brincadeira.</p><p>d - Brincadeiras com Balões</p><p>Formação – Alunos dispersos pelo espaço da quadra.</p><p>Aplicação:</p><p>- Encher o balão</p><p>- Caminhar livremente com o balão pela quadra, balão na mão esquerda, balão na</p><p>mão direita, batendo o balão com mão direita, depois esquerda, com</p><p>o ombro direito,</p><p>esquerdo, com a cabeça, etc.</p><p>- Em duplas: com um balão batendo com as mãos o balão um para o outro, depois</p><p>com dois balões.</p><p>- Em trios: com três balões batendo com as mãos passando um para o outro, ir</p><p>aumentando o número de pessoas no grupo.</p><p>e- Jogo da Bexiga (Adaptado de Almeida, 2006)</p><p>Formação - Alunos em círculo sentados com as mãos apoiadas no chão e voltados</p><p>para trás;</p><p>Aplicação - O professor lança a bexiga para o meio do círculo, e os alunos devem</p><p>tocá-la com qualquer parte do corpo, menos as mãos, sem deixa-la cair;</p><p>Todos devem cooperar.</p><p>f – Futebol de Bexiga (Adaptado de Almeida, 2006)</p><p>Formação – Os alunos formam duas equipes.</p><p>Aplicação – A bexiga poderá ser tocada com os pés, cabeça e joelhos, mas não com</p><p>as mãos.</p><p>Entre cada toque a bola poderá tocar no chão apenas uma vez;</p><p>É considerado falta quando: a bola é tocada pelas mãos, jogada para fora da linha</p><p>da quadra e tocada mais de uma vez no solo.</p><p>O objetivo principal é marcar gols com a bexiga.</p><p>Obs. As regras podem ser discutidas em conjunto com os alunos</p><p>4. Estratégias/ Procedimentos</p><p>Aula expositiva e prática</p><p>5. Recursos Didáticos</p><p>Latas de refrigerante vazias balões e balões com guizo.</p><p>BRINQUEDOS CANTADOS E PERCEPÇÃO VISUAL</p><p>Os brinquedos cantados, fazem pontes entre gerações, fazendo-os mergulhar</p><p>no passado com a afetividade do seu presente, neles as crianças e adolescentes</p><p>experimentam seu corpo, descobrindo-se a si próprios, as cantigas tem o poder de</p><p>ajudarem no desenvolvimento, aliviando tensões, levando-os a um grande prazer,</p><p>soltando seus sonhos e fantasias, podem permitir a reeducação do comportamento,</p><p>aumentando a autoconfiança e dando equilíbrio ao convívio social.</p><p>PLANO DE AULA Nº 03</p><p>1.Objetivo Geral: Perceber possibilidades de incluir o seu colega igualmente nas</p><p>atividades propostas, desenvolvendo a criatividade, a liberdade de expressão, a</p><p>espontaneidade e a capacidade lúdica.</p><p>2,Objetivo Específico: Promover a organização entre todos os alunos da turma para</p><p>que participem da atividade sem restringir nenhum dos colegas, estimulando a</p><p>afetividade, o companheirismo e ao prazer lúdico.</p><p>3. Conteúdos Programáticos</p><p>a – Brincadeira a cobra subindo no pé de limão (adaptado de Ferreira, 2011)</p><p>Formação – Alunos dispostos de frente para o professor</p><p>Aplicação - Cantando e fazendo mímica</p><p>A cobra não tem pé... (bater 3 palmas)</p><p>A cobra não tem mão... (bater 3 palmas)</p><p>Como é que a cobra sobe no pezinho de limão... (fazendo gestos)</p><p>- ela desce, ela sobe ... (fazendo mímica)</p><p>Ela tem o corpo mole...</p><p>Vai de mansinho... (repetir a música 2 a 3x)</p><p>b – História da serpente adaptada:</p><p>Formação - Alunos sentados na arquibancada da quadra, o professor no centro.</p><p>Aplicação – O professor canta com os alunos :</p><p>Esta é a historia da serpente...</p><p>Que desceu do morro,</p><p>Para procurar um pedacinho do seu rabo...</p><p>Ei... você aí... ( e apontando com o dedo para um aluno)</p><p>É um pedaço do meu rabããããoo...(o aluno apontado, passa por entre as pernas do</p><p>professor segue-o dançando, se deslocando, segurando-lhe pela cintura em forma</p><p>de trenzinho)</p><p>Repete-se o canto e chamando os outros alunos até que todos estejam na formação</p><p>da cobra.</p><p>c – Passarinho caiu do galho ( adaptado de Ferreira, 2011)</p><p>Formação – Alunos e professor dispostos em círculo</p><p>Aplicação – Alunos cantando e fazendo gestos, imitando um passarinho.</p><p>Passarinho caiu do galho,</p><p>Ficou com a asa assim, (eleva o braço flexionado)</p><p>Bateu o bico no chão ( mostra o bico)</p><p>E só cantava assim.</p><p>Os alunos giram em torno de si mesmos.</p><p>Pipiriri...piriri...pipi.</p><p>Eu com esse bico, com essa asa,</p><p>O que será de mim.</p><p>Repetir o canto citando e mostrando as outras partes do passarinho:</p><p>(outra asa, perna, cabeça, corpo).</p><p>d - Quem quiser que me acompanhe nesta brincadeira (adaptado de Ferreira, 2011)</p><p>Formação – Alunos dispostos em círculo</p><p>Aplicação – Cantando e fazendo mímicas.</p><p>Eu vou passear (repetir 3 vezes)</p><p>Quem quiser que me acompanhe...</p><p>Eu vejo uma montanha, (3 X)</p><p>Vamos ter que atravessar...</p><p>Andando não dá,</p><p>Correndo não dá,</p><p>Pulando não dá,</p><p>Vamos ter que escalar...</p><p>Escala daqui,</p><p>Escala dali,</p><p>Escala de lá,</p><p>Acabamos de chegar...</p><p>Eu vou passear ( 3 x)</p><p>Quem quiser que me acompanhe,</p><p>Eu vejo um rio, (3 x)</p><p>Vamos ter que atravessar...</p><p>Andando não dá.</p><p>Correndo não dá,</p><p>Pulando não dá,</p><p>Escalando não dá,</p><p>Nós vamos ter que nadar...</p><p>Nada daqui,</p><p>Nada dali,</p><p>Nada de lá,</p><p>Acabamos de chegar...</p><p>Eu vou passear (3 x)</p><p>Quem quiser que me acompanhe...</p><p>Eu vejo uma ponte estreita, (3 x)</p><p>Vamos ter que atravessar...</p><p>Andando não dá,</p><p>Correndo não dá,</p><p>Pulando não dá,</p><p>Escalando não dá,</p><p>Nadando não dá,</p><p>Vamos ter que equilibrar...</p><p>Equilibra daqui,</p><p>Equilibra dali,</p><p>Equilibra de lá,</p><p>Acabamos de chegar...</p><p>Eu vou passear, (3 x)</p><p>Quem quiser que me acompanhe...</p><p>Eu vejo uma caverna, ( 3 x)</p><p>Vamos ter que atravessar...</p><p>Andando não dá,</p><p>Correndo não dá,</p><p>Pulando não dá,</p><p>Escalando não dá,</p><p>Nadando não dá,</p><p>Equilibrando não dá,</p><p>Vamos ter que abaixar...</p><p>Abaixa daqui,</p><p>Abaixa dali,</p><p>Abaixa de lá,</p><p>Acabamos de chegar...</p><p>Eu vou passear, ( 3 x )</p><p>Quem quiser que me acompanhe...</p><p>Eu vejo um gramado, ( 3 x )</p><p>Vamos ter que atravessar...</p><p>Andando não dá,</p><p>Correndo não dá,</p><p>Pulando não dá,</p><p>Escalando não dá,</p><p>Nadando não dá,</p><p>Equilibrando não dá,</p><p>Abaixando não dá,</p><p>Vamos ter que descansar!</p><p>e - O trenzinho de ferro (adaptado de Ferreira, 2011)</p><p>Formação – Coluna com as mãos nos ombros.</p><p>Aplicação –. Cantam e dançam se deslocando pela quadra ou espaço aberto.</p><p>Música</p><p>O trem de ferro quando sai de Pernambuco,</p><p>Vem fazendo tchuco, tchuco,</p><p>Vem com pressa de chegar.</p><p>Saltitam para a direita todos juntos, e depois todos para a esquerda.</p><p>Requebra, requebra,</p><p>Você diz que dá na pedra,</p><p>Você diz que não requebra,</p><p>Que não sabe requebrar.</p><p>Rebolam para um lado e depois para o outro.</p><p>Rebola, bola,</p><p>Você diz que dá na bola,</p><p>Você diz que não rebola,</p><p>Mas na bola você não dá.</p><p>f - Escravos de Jó com latas de refrigerante e/ou saquinhos de areia (Adaptado de</p><p>Almeida, 2006).</p><p>Formação - Alunos sentados ao chão, em forma de círculo, com pernas cruzadas.</p><p>Aplicação - Cada aluno terá uma lata de refrigerante vazia em sua mão, ao som da</p><p>música cantada por eles e o professor as crianças terão que passar a lata à frente</p><p>para o seu colega da sua direita.</p><p>Canto</p><p>Escravos de jó...</p><p>Jogavam cachangá</p><p>Tira... bota...</p><p>Deixa o zé perê... ficar</p><p>Guerreiros com guerreiros,</p><p>Fazem, zigue...zigue...zá! (2 X)</p><p>Variações - Podendo variar para a esquerda, ou atrás do colega, pode ser todos em</p><p>pé também, por ou tirar o pé de cima da lata, etc.)</p><p>4. Estratégias/ Procedimentos</p><p>Aula expositiva e prática</p><p>5. Recursos Didáticos</p><p>Sala grande, quadra de esportes ou espaço aberto.</p><p>ATIVIDADES DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA INCLUSÃO DE ALUNOS</p><p>DEFICIENTES VISUAIS</p><p>Os jogos e brincadeiras fazem parte da vida e história da humanidade desde os</p><p>tempos mais remotos. Sempre encantaram jovens e adultos, dinamizando e</p><p>agradando os dias de muitas civilizações. É através de jogos e brincadeiras que as</p><p>crianças e adolescentes imitam, fazem intercomunicação entre o real e o imaginário,</p><p>o lógico e o afetivo, o consciente e o inconsciente; e dessa maneira recriam o mundo</p><p>dos adultos, fortalecendo suas relações de amizade e se sentem inseridos no grupo</p><p>social que as rodeia.</p><p>PLANO DE AULA Nº 04</p><p>1. Objetivo Geral: Proporcionar atividades favorecendo a tomada de consciência e</p><p>de cooperação do grupo como um todo.</p><p>2. Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno uma forma lúdica e prazerosa de</p><p>participar da aula sem discriminar as diferenças</p><p>3.Conteúdo Programático:</p><p>a . Jogo diversificado</p><p>Formação - Duas equipes com um número igual de alunos de cada lado.</p><p>Aplicação – O jogo começa jogando com os pés.</p><p>Quando a bola ultrapassa a linha</p><p>de fundo de determinada trave da quadra, recomeça o jogo com as mãos, vence</p><p>quem assinalar maior número de gols.</p><p>Obs: os gols podem serem feitos com as mãos ou com os pés dependendo de qual</p><p>for a hora de jogo. (Pode-se usar bola de futebol, bola de handebol ou bola de</p><p>borracha).</p><p>b . Pique Trave em Duplas</p><p>Formação: Alunos dispostos na quadra de futsal em duplas</p><p>Aplicação: O pique trave consiste em uma dupla é o pegador, os outros são os</p><p>fugitivos, a dupla que eles pegarem viram os pegadores e eles tornam-se fugitivos</p><p>como os outros.</p><p>A trave é o pique, mas com um detalhe, os alunos que tirarem a mão dela, só</p><p>poderão segurar na trave do outro lado da quadra. Ou seja eles terão que correr até</p><p>a outra trave para não serem pegos.</p><p>c. Correr Contra o Relógio</p><p>Formação - Dividir os alunos em 2 equipes. As equipes deverão estar sentadas</p><p>sobre as linhas laterais da quadra, uma equipe de cada lado. Esticar/prender uma</p><p>corda nos dois cones e colocar no meio da quadra (entre as equipes).</p><p>O professor lançará um número “X” de bolinhas na quadra, de acordo com a</p><p>quantidade de alunos participantes da aula.</p><p>Aplicação - Ao comando do professor a equipe 1 deverá correr e saltar a corda,</p><p>recolher todas as bolinhas, que foram jogadas pelo professor do lado oposto, saltar</p><p>novamente a corda e colocá-las dentro da caixa. Simultaneamente o grupo 2 deverá</p><p>dar uma volta correndo ao redor da quadra. Vence a equipe que primeiro concluir a</p><p>tarefa. A equipe 2, que está correndo é o 'relógio'. Depois a tarefa é invertida trocam-</p><p>se as tarefas para cada equipe.</p><p>d . Queimada Adaptada (adaptada de Marcelino, 2007)</p><p>Formação – Duas equipes com números similares de participantes, dispersos pela</p><p>quadra, dois animadores.</p><p>Aplicação – O jogo inicia-se com uma das equipes com a posse de bola, e objetiva</p><p>fazer a queimada de todos os adversários sem arremessar a bola, apenas</p><p>encostando a bola em qualquer parte do corpo.</p><p>O aluno que estiver com a bola não pode se deslocar, deverá fazer um passe para</p><p>outro de seus colegas para chegar perto do seu adversário e queimar.</p><p>Ao serem queimadas as pessoas vão saindo do jogo. Se a bola sair da quadra ou</p><p>for interceptada pela equipe adversária, os jogadores que estavam fora, queimados,</p><p>retornarão ao jogo, sendo a posse de bola da equipe que a interceptou, e o jogo</p><p>recomeça.</p><p>e . Voleibol com Lençol (adaptado de Marcelino, 2007)</p><p>Formação – Duas equipes, cada qual com um lençol, uma de cada lado da rede de</p><p>voleibol.</p><p>Aplicação – Cada equipe deve segurar o seu lençol conjuntamente.</p><p>O jogo inicia com o arremesso da bola com o lençol por cima da rede, onde a outra</p><p>equipe deverá recepcioná-la e arremessa-la à quadra oposta também se utilizando</p><p>do seu lençol.</p><p>Os jogadores não poderão tocar a bola (com guizo ou enrolada em sacola plástica)</p><p>com as mãos.</p><p>Os pontos serão marcados sempre que a bola cair no chão da equipe oposta ou a</p><p>arremessarem para fora da quadra.</p><p>4. Estratégias/ Procedimento</p><p>Aula expositiva e participativa</p><p>5. Recursos Didáticos</p><p>Quadra, bola de futebol ou voleibol, handebol, bolas de borracha, corda e cones</p><p>JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COM ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA</p><p>INCLUSÃO DO ALUNO DEFICIENTE VISUAL</p><p>O esporte adaptado caracteriza-se como uma grande oportunidade para que o</p><p>indivíduo com necessidades especiais possa desenvolver uma atividade física,</p><p>deixando de lado o sedentarismo e o isolamento social. (Ferreira, 2011)</p><p>As pessoas com Deficiência necessitam de espaço físico adaptado e</p><p>profissionais capacitados na área e que sejam responsáveis por uma educação de</p><p>qualidade para adequarem as atividades.</p><p>PLANO DE AULA Nº 05</p><p>1. Objetivo Geral: Incluir o deficiente visual nas aulas de educação física,</p><p>promovendo a cidadania de todos com igualdade.</p><p>2. Objetivos Específicos: Estimular os alunos a participarem das atividades proposta</p><p>para integrá-los no processo educacional.</p><p>3.Conteúdo Programático:</p><p>a. Atividade com venda</p><p>Formação – Alunos dispostos em uma fila em duplas, um membro de cada dupla</p><p>usará uma venda, o outro será o guia.</p><p>Aplicação - Fazer uma aula prática de educação física adaptada para cegos:</p><p>Alunos com vendas nos olhos, andar com guia vidente.</p><p>Andar de trenzinho com um guia vidente à frente. (variar as atividades)</p><p>Quicar a bola com vendas nos olhos, com as duas mãos, com mão esquerda, com</p><p>mão direita, o guia orientando-os.</p><p>b – Voleibol com balões (adaptado de Ferreira, 2011)</p><p>(usar balões grandes de boa espessura e com cores fortes com um objeto dentro</p><p>“guizo” que faça barulho)</p><p>Formação – dividir os alunos em grupos de três ou quatro pessoas conforme o</p><p>número de presentes.</p><p>Aplicação – Os grupos ficam um de cada lado da rede de voleibol, pode fazer dois</p><p>jogos no mesmo momento usando apenas a metade da rede. Para cada duas</p><p>equipes.</p><p>As regras podem serem pré-determinadas pelo grupo juntamente com o professor,</p><p>como por exemplo todos devem tocar no balão antes de passarem para o outro lado,</p><p>o balão não pode ser tocado duas vezes seguidas pelo mesmo aluno, não tocar</p><p>mais de seis vezes antes de passar para o outro lado da quadra, etc.</p><p>c – O Jogo dos Ensacados (adaptado de Bagatini, 1992)</p><p>Formação – Duas equipes com 5 participantes cada uma dispersos pela quadra.</p><p>Aplicação – Os participantes sentados ao chão, com as pernas enfiadas dentro de</p><p>um saco de estopa ou ráfia, só poderão se deslocarem arrastando-se pelo chão.</p><p>Pode-se fazer jogo com as mãos sobre uma rede baixa de voleibol. (voleibol</p><p>modificado)</p><p>Pode-se fazer ainda jogo de handebol, jogando com as mãos, arremessando ao gol</p><p>com as mãos. (handebol modificado)</p><p>Pode-se fazer jogo de futebol, jogando com os pés fazendo gol nas traves do futsal.</p><p>(futsal modificado)</p><p>d - O Goalball (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais)</p><p>Formação - É um esporte de equipe, disputado por dois times de três jogadores</p><p>com, no máximo, três atletas reservas. Podem competir na mesma equipe atletas</p><p>das classes B1(cego), B2 e B3 (portadores de visão subnormal), segundo as normas</p><p>de classificação da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA). O</p><p>goalball é disputado nas categorias masculina e feminina.</p><p>Aplicação - O jogo é disputado num espaço com as mesmas dimensões da quadra</p><p>de vôlei. No fundo de cada uma, localizam-se duas balizas, que abrangem todo o</p><p>comprimento da quadra. Os três atletas de cada equipe ficam restritos a uma área</p><p>de 3 metros à frente da baliza que defendem, de modo que não há qualquer contato</p><p>com os oponentes. Os atletas arremessam a bola para o outro lado, tendo como</p><p>objetivo fazer com que ela ultrapasse o fundo da quadra adversária, entrando assim</p><p>nas balizas. Em sua trajetória, a bola necessita obrigatoriamente tocar linhas</p><p>predeterminadas, de modo que ela chegue ao gol adversário junto ao chão. Os</p><p>arremessos mais fortes podem atravessar a quadra em mais ou menos meio</p><p>segundo. A bola de goalball é especialmente desenvolvida para esse esporte.</p><p>Pesando 1 quilo e 250 gramas, ela possui em seu interior um guizo que balança em</p><p>seu deslocamento, permitindo que os atletas a localizem através da audição.</p><p>OBS: Em nossas aulas faremos algumas adaptações com o material que temos</p><p>disponíveis, usaremos cones no lugar das traves, e na falta da bola com guizo</p><p>poderemos utilizar outra bola de borracha ou de handebol como um plástico</p><p>envolvendo-a para que os DV possam localizá-la.</p><p>e - Futebol de 5 (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais)</p><p>Formação - Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão</p><p>normal e quatro na linha totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para</p><p>deixa-los todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo</p><p>visual, que podem dar vantagem.</p><p>Aplicação - É exclusivo para cegos. As partidas normalmente são de uma quadra</p><p>de</p><p>futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se</p><p>prolonga de uma linha de fundo à outra, com um metro e meio de altura, em ambos</p><p>os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima</p><p>desta).</p><p>OBS: Em nossas escolas como não temos quadra adaptada usamos a quadra</p><p>normal do futebol, mas temos que tomar alguns cuidados na hora do jogo, o</p><p>professor deve estar sempre orientando, falando.</p><p>4. Estratégias/ Procedimentos</p><p>Aula expositiva e participativa</p><p>5. Recursos Didáticos:</p><p>Quadra de esportes, bolas, balões.</p><p>QUARTO MOMENTO – Síntese e avaliação da intervenção realizada</p><p>Questionário com as mesmas questões realizadas no início do projeto de</p><p>intervenção e conclusão do assunto com exposição do assunto pelos alunos do que</p><p>sentiram e puderam perceber de mudanças nas aulas e com os colegas.</p><p>Confraternização de encerramento do projeto e síntese geral dos alunos</p><p>sobre as atividades e experiências vivenciadas.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Durante muito tempo, em nossa sociedade, as pessoas com algum tipo de</p><p>deficiência foram excluídas do convívio social. A educação inclusiva pede</p><p>flexibilização no desenvolvimento dos conteúdos, é necessário que escola e</p><p>sociedade se empenhem para incluir alunos com deficiência no meio onde estiverem</p><p>inseridos.</p><p>As relações humanas são muito complexas de determinadas culturas tem</p><p>para com as pessoas com deficiência, não entendemos e reconhecemos o outro</p><p>como nosso semelhante, com sentimentos e necessidades de convivências como</p><p>todos nós.</p><p>Ao contextualizarmos a exclusão social como um fenômeno que vem sendo</p><p>debatido e combatido com intensidade desde o fim do século XX, com o propósito</p><p>maior de se alcançar a inclusão de grupos que no decorrer da história viveram</p><p>segregados e em posição social inferior aos demais, identificamos que a exclusão é</p><p>um processo histórico presente desde o momento em que o homem passou a viver</p><p>em grupo, isso ainda no período pré-histórico.</p><p>No entanto, para podermos viver bem e em harmonia com as pessoas</p><p>diferentes devemos aceitar primeiramente como eu sou, depois que somos seres</p><p>humanos cheios de defeitos. Que as pessoas são diferentes e possuem limitações.</p><p>Porém, o que merece reflexão é o quanto continuamos marginalizando a deficiência</p><p>e, por conseguinte, a exclusão daqueles que a têm, por não sabermos como lidar</p><p>com tais diferenças.</p><p>Para tanto devemos nos esforçar, aprender com eles e compreendê-los, para</p><p>que possamos ajudá-los e nos ajudar dentro e fora do contexto escolar. Só assim</p><p>veremos a inclusão acontecer, primeiramente dentro de nós mesmos.</p><p>Não podemos limitar a vida do Deficiente Visual, e sim ao contrário, é nosso</p><p>dever incentivá-lo e dar total apoio para que seja um indivíduo de vida normal como</p><p>as pessoas que tenham visão normal.</p><p>Sendo assim, podemos dizer que o Deficiente Visual jamais deve ser privado de</p><p>participar das atividades nas aulas de Educação Física, mas sim orientado e</p><p>estimulado, para que adquira autonomia e vença preconceitos.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALMEIDA, T. T. de O. Jogos e Brincadeiras no Ensino Infantil e Fundamental. 2. Ed.</p><p>São Paulo. Cortez. 2006</p><p>BAGATINI, V. Psicomotricidade para deficientes. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto,</p><p>1992.</p><p>BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. Lei nº</p><p>9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação</p><p>nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833.</p><p>Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>.</p><p>_________________________________. Secretaria de Educação Especial.</p><p>Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às</p><p>necessidades educacionais especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão.</p><p>Brasília, 2005.</p><p>CONDE, J. M. Atividades físicas adaptadas ao deficiente visual Revista Integração.</p><p>Brasília, SENEB, ano 3, n. 07, Ed. Especial, p. 10-11, 1991.</p><p>DOHME, V. Atividades Lúdicas na Educação:O Caminho de Tijolos Amarelos do</p><p>Aprendizado. Petrópolis, RJ. 5.ed. Vozes, 2009.</p><p>FERREIRA, E. L. Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de rodas.</p><p>Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.1. Mogi das Cruzes,</p><p>2011.</p><p>______________________. Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.2. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.3. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.4. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.5. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.6. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.7. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>______________________.Confederação Brasileira de Dança em cadeiras de</p><p>rodas. Atividades físicas inclusivas para pessoas com deficiência. Vol.8. Mogi das</p><p>Cruzes, 2011.</p><p>GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F., Atividade Física Adaptada. Barueri-SP. 2ed.</p><p>Manole, 2008.</p><p>MARCELINO, N. C. Repertório de Atividades de recreação e lazer. Campinas –SP.</p><p>4.ed.Papiros, 2007.</p><p>MOSQUERA, C. Educação física para deficientes visuais. Rio de Janeiro: Sprint,</p><p>2000.</p><p>NASCIMENTO, D. F. do; MORATO, M. P. Goalball: manual de orientação para</p><p>professores de educação física. Brasília: Comitê Paraolímpico Brasileiro, 2006.</p><p>OLIVEIRA FILHO, C. W. de. Atividade físico-esportiva para pessoas cegas e com</p><p>baixa visão. In: DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima (Orgs.). Atividade</p><p>física para pessoas com necessidades especiais: experiências e intervenções</p><p>pedagógicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 23-32.</p><p>SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra</p><p>política educacional. Campinas: Autores Associados, 1998.</p><p>UNESCO. Declaração de Salamanca. Disponível em http://www.spn.pt/notvar</p><p>WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. ed.WVA,RJ,</p><p>1994.</p><p>WINNICK, J. P. Educação Física e Esportes Adaptados. 3.ed. São Paulo: Manole,</p><p>2004.</p>

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