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<p>DIREITO PENAL 2 — Prof Leonardo Affonso — 2° semestre/2018</p><p>Gmail do prof: leonardoaffonso1@gmail.com</p><p>Bibliografia: Rogério Greco, Luis Regis Prado, Cesar Roberto Bittencourt, e Direito Penal</p><p>Esquematizado.</p><p>Direito Penal 1, 2: Parte Geral — Art. 1° - 120</p><p>Normalmente autoriza o CP na prova ; prova objetiva e discursiva</p><p>RELEMBRANDO:</p><p>CRIME: - Fato típico</p><p>- Ilícito</p><p>- Culpável → imputabilidade ; potencial conhecimento da ilicitude ; exigibilidade de conduta</p><p>diversa</p><p>AULA 1 (07/8/18)</p><p>MATÉRIA</p><p>Concurso de Pessoas Ou de Agentes — Art. 29 – 31/CP</p><p>O crime pode ser:</p><p>- Monosubjetivo: pode ser praticado por um único agente, ou seja, tem que ter pelo menos</p><p>um autor;</p><p>- Plurisubjetivo/coletivo: são aqueles que por sua estrutura típica exige a presença de duas ou</p><p>mais pessoas, ou seja, necessariamente vai ter de ter duas ou mais pessoas em razão da figura</p><p>típica para que haja o crime, ex Art. 288/CP, Art. 235/CP. ESSE crime também é chamado de</p><p>crime de concurso necessário porque necessariamente para que haja esse crime tem de haver</p><p>um concurso de pessoas.</p><p>mailto:leonardoaffonso1@gmail.com</p><p>Vai haver o crime de concurso de pessoas quando duas ou mais pessoas concorrem para</p><p>realização da infração penal, ou seja, duas ou mais pessoas contribuem para prática do crime.</p><p>O concurso pode ser:</p><p>- Necessário: já foi explicado acima;</p><p>- Eventual: são a maioria dos crimes, ou seja, crimes que podem ser praticados por uma única</p><p>pessoa, mas eventualmente ocorre o concurso de pessoas para a prática do crime.</p><p>• Teoria Monista (unitária): há unidade de crime e pluralidade de agentes, ou seja, todos que</p><p>concorrem para realização delitiva respondem pelo mesmo crime. Está relacionada a teoria</p><p>dos antecedentes causais (fato típico – nexo causal). Art. 29/CP. Essa é adotada pelo CP, mas</p><p>de forma temperada, mitigada porque no próprio código há algumas exceções pluralistas, ex</p><p>Art. 124, 126, 317, 333, 318, 334-A/CP.</p><p>• Teoria Dualista: havendo um concurso de agentes, há um crime único para os autores e</p><p>outro crime único para os partícipes.</p><p>• Teoria Pluralista: há pluralidade de agentes e de crimes, para cada um dos concorrentes</p><p>haveria uma conduta distinta, elemento psíquico e um resultado próprio, e cada um responde</p><p>por um delito autônomo. Ou seja, vai haver pluralidade de agentes e de crimes, cada agente</p><p>terá seu elemento psíquico e resultado específico e cada um será responsabilizado de forma</p><p>única e individualizada.</p><p>Formas de concorrer para o crime:</p><p>- Autoria:</p><p>➢ Formas de autoria:</p><p>• Autor imediato (direto): é aquele que pessoalmente prática o fato típico. É o executor.</p><p>• Autor intelectual: é aquele que mesmo sem atuar diretamente na execução do crime tem</p><p>pleno domínio da situação, uma vez que planeja e determina a conduta dos demais agentes,</p><p>dessa forma pode decidir sobre a execução, paralisação, modificação das metas estabelecidas.</p><p>Tem o domínio final do fato.</p><p>• Autor mediato (indireto): é aquele que realiza a ação típica, valendo-se de uma ou mais</p><p>pessoas sem culpabilidade ou que está agindo em erro de tipo. Essa outra pessoa (o terceiro) é</p><p>como se fosse um instrumento para o autor mediato, sendo que aquela não tem culpabilidade.</p><p>AQUI NÃO HÁ CONCURSO DE PESSOAS (não há concurso de pessoas entre o autor mediato e o</p><p>executor material do fato/executor direto). O fato punível pertence ao autor mediato que tem</p><p>o domínio exclusivo do fato. A doutrina diz que também ocorre essa situação (autor indireto)</p><p>quando o autor direto faz a conduta sem voluntariedade (autoria indireta por instrumentação</p><p>humana) — ex coação física irresistível.</p><p>AULA 2 (14/8/18) continuação</p><p>• Autoria colateral: quando dias ou mais pessoas, agindo sem nenhum vínculo subjetivo,</p><p>realizam atos lesivos, convergentes a produção de um resultado lesivo de interesse comum,</p><p>porém acaba por ser produzido apenas em razão da conduta de um deles. Suas condutas</p><p>convergem, sem eles saberem da existência do outro. Se, a conduta de ambos é matar certa</p><p>pessoa e, por uma das condutas, a pessoa morre, por ex, o crime recairá sobre aquele</p><p>responsável e ao outro recairá a tentativa de homicídio — quando se consegue determinar</p><p>quem deu causa àquele resultado. Não há concurso de agentes pois não há vínculo subjetivo.</p><p>• Autoria incerta: é o mesmo da autoria colateral, entretanto não há como determinar quem</p><p>deu causa àquele resultado. Ambos respondem por tentativa (quando cabe tentativa àquele</p><p>crime). Não há concurso de agentes pois não há vínculo subjetivo.</p><p>- Coautoria: reunião de autores, ou seja, duas ou mais pessoas através de atuação conjunta</p><p>praticam um fato punível, ou seja, aqui as duas ou mais pessoas sabem o que o outro está</p><p>fazendo. Convergência de vontades, não sendo necessário ajuste prévio (não é necessário</p><p>acordo prévio, apenas consciência de que está colaborando para a conduta do crime).</p><p>Respondem pelo mesmo crime. A conduta tem que se caber ao menos em parte ao previsto</p><p>em lei.</p><p>➢ Formas de coautoria:</p><p>• Homogênea: as duas ou mais pessoas realizam o núcleo do tipo penal.</p><p>• Heterogênea: as duas ou mais pessoas tem domínio coletivo da realização da conduta típica.</p><p>Há uma repartição de tarefas entre os coautores de maneira que o crime é o produto final da</p><p>vontade comum em conduta de cada um dos autores.</p><p>- Participação: o partícipe não pratica atos executórios do crime; ele realiza um</p><p>comportamento acessório que contribui para a ocorrência do resultado crime. É aquele que</p><p>sem ter o domínio final do fato, contribui para a realização do crime executado por outro. Ele</p><p>vai induzir, instigar ou auxiliar materialmente. Ele tem que saber, ter consciência de que está</p><p>auxiliando de alguma forma a prática de infração penal, senão não é partícipe. Ele age com</p><p>dolo.</p><p>➢ Formas de participação:</p><p>• Induzimento: o agente faz nascer na mente do outro um propósito criminoso, quando a ideia</p><p>de praticar o crime não existia. Art. 31/CP.</p><p>• Instigação: ocorre quando há uma incitação, um reforço naquela ideia criminosa que já</p><p>existia na mente do instigado. Tem que ser a uma(s) pessoa(s) determinada(s). Art. 31/CP. Art.</p><p>286/CP.</p><p>• Cumplicidade/auxílio:</p><p>-- material: quando cúmplice fornece os meios para a prática criminosa.</p><p>-- intelectual: quando o partícipe ministra conhecimentos ou ensinamentos sobre formas mais</p><p>eficientes de praticar o crime. Art. 31/CP.</p><p>CONCURSO DE PESSOAS/AGENTES: pode ser feito por autor, coautor, autor e partícipe —</p><p>pessoas penalmente responsáveis que contribuem para a infração penal.</p><p>- Requisitos para que se verifique se há concurso de pessoas:</p><p>• Pluralidade de agentes e condutas culpáveis: concurso de agentes pressupõe a contribuição</p><p>de duas ou mais pessoas, penalmente responsáveis, envidando esforços para praticar</p><p>determinada infração penal.</p><p>• Relevância causal das condutas: tem que se verificar se a conduta praticada por um dos</p><p>agentes possui relevância para o cometimento da infração penal. Causalidade física ou</p><p>psíquica. A psíquica seria o elemento subjetivo de que o agente está contribuindo para a</p><p>infração penal. A física é regida pela teoria condito sine qua non, Art. 13, segunda parte do CP.</p><p>• Liame (vínculo subjetivo): convergência de vontades para um fim comum, com a ciência de</p><p>pelo menos um dos concorrentes de que adere a ação do outro. Desnecessário qualquer</p><p>acordo prévio.</p><p>• Identidade de infração penal: teoria unitária (monista). Todos que participaram para a</p><p>realização de um crime, respondem unicamente por este crime, mas cada um em cima de sua</p><p>culpabilidade.</p><p>AULA 3 (21/08/18) — Art. 29</p><p>- Participação de menor importância: Parágrafo 1°/CP — causa obrigatória; apenas na</p><p>participação, não autoria; “menor importância” aquela participação quase dispensável ao ato</p><p>criminoso praticado, não teve relevância causal para o cometimento do</p><p>crime;</p><p>Parágrafo 2° — Cooperação dolosamente distinta: quando o concorrente (partícipe ou</p><p>coautor) quis praticar crime menos grave do que efetivamente foi realizado; crime de desvio</p><p>subjetivo de conduta (excesso na realização da conduta criminosa);</p><p>Desvio subjetivo:</p><p>-- Qualitativo: furto/estupro ; apenas o autor do excesso irá responder pelo excesso cometido</p><p>-- Quantitativo: furto/roubo ; inicialmente deve ser afastado a hipótese de dolo eventual ;</p><p>deve ser verificado se o resultado mais grave era ou não previsível ; se for previsível ele</p><p>responderá pelo crime que queria cometer, mas com a pena aumentada ;</p><p>ACABOU CONCURSO DE PESSOAS</p><p>INICIA-SE ESTUDO DAS PENAS</p><p>Pena: sanção imposta pelo Estado em razão da prática de uma infração penal. Caráter:</p><p>- Retributivo: imposição de um mal ao agente como forma de retribuir a violação da norma ;</p><p>- Prevenção:</p><p>-- geral: aspecto negativo — é um exemplo para que outros da sociedade não pratiquem</p><p>aquele ato, maneira de intimidação coletiva ; aspecto positivo — o sistema de prevenção penal</p><p>funciona ;</p><p>-- especial: para que o agente não volte a reincidir, evitar reincidência ;</p><p>- Princípios relacionados a criação das penas:</p><p>1. Art. 5°, XXXIX da CRFB-88: princípio da reserva legal;</p><p>2. Humanidade (Art. 1°, III da CRFB-88 ; Art. 5°, III, XLVII, XLIX da CRFB-88);</p><p>3. Lei de Execução Penal (LEP), Lei 7.210/84</p><p>4. Pessoalidade e individualização das penas, Art. 5°, XLV, XLVI da CRFB-88;</p><p>5. Proporcionalidade: no plano abstrato = legislador, ele quem determinará se</p><p>determinada conduta é criminosa ; no plano concreto = juiz, ele deve aplicar a pena de</p><p>forma proporcional ao caso concreto, tendo em vista os princípios;</p><p>6. Jurisdicionalidade (Art. 5°, XXXVII, LIII, LIV, LV da CRFB-88);</p><p>• Espécies de pena: Art. 32/CP</p><p>- Privativa de liberdade: Art. 33/CP. Reclusão, detenção, prisão simples (para contravenções</p><p>penais — Art. 5°, 6° da LCD ?)</p><p>-- Reclusão: Art. 97 ou 92/CP, 92, II ;</p><p>- Restritiva de direito: Art. 5, XLVI da CRFB-88. Penas substitutivas às de privação de liberdade,</p><p>e são autônomas. Art. 43, 44/CP. Ela não pode ser cumulada com as privativas de liberdade.</p><p>Art. 54, 55/CP. No descumprimento injustificado da restritiva de direito pode ocorrer a</p><p>conversão para pena privativa de liberdade.</p><p>→ Prestação pecuniária: Art. 45, Parágrafo 1°, 2°/CP. Pagamento em dinheiro ou outro à</p><p>vítima, quando não possível será destinada a uma entidade social; natureza penal, razão pela</p><p>qual pode ser convertida em uma pena privativa de liberdade;</p><p>→ Perda de bens e valores: Art. 45, Parágrafo 3°/CP. Essa pena pode atingir bens que integram</p><p>patrimônio lícito do agente; ≠ do Art. 91, II/CP;</p><p>→ Prestação de serviço à comunidade: Art. 46/CP. Tarefas gratuitas junto a entidades. Art.</p><p>149, 150/LEP.</p><p>→ Interdição temporária de direito:</p><p>→ Limitação de fim de semana: Art. 151, 153/LEP;</p><p>- Multa: Art. 49/CP. De forma isolada nas contravenções penais, cumulativa, ou</p><p>alternativamente da pena privativa de liberdade. Sistema de dia-multa. Tem que fixar o dia-</p><p>multa, sendo que o mínimo é 10 e máximo é 360 dias-multa; depois fixa-se o valor, sendo que</p><p>o mínimo é 1/30 do salário mínimo e o máximo são 5x o salário mínimo, observando a situação</p><p>financeira do réu. Art. 51/CP. Não pode ser convertida em detenção, ela é uma dívida de valor,</p><p>um crédito tributário e a execução se dá pela Fazenda Pública.</p><p>• Regimes penitenciários: Art. 33, I, II, Parágrafo 1°, 2°, 3°, a, b, c do CP. Lógica progressista em</p><p>relação ao cumprimento da pena dentro dos regimes.</p><p>- Fechado: Art. 33, Penitenciária (Art. 87 – 90/LEP)</p><p>- Semiaberto: Art. 33, Colônia agrícola (Art. 91, 92/LEP)</p><p>- Aberto: Art. 33, Casa de alberbado (Art. 93 – 95/LEP)</p><p>O tempo para o progressimento: Art. 112/LEP. Ele tem que cumprir 1/6 da pena no regime que</p><p>ele está para que a progressão do cumprimento da pena ocorra.</p><p>Súmula 269 STJ ; Súmula 718 e 719 STF, Art. 59/CP — LER</p><p>Súmula 491 STJ veda progressão per saltum, ou seja, ele não pode pular do fechado para o</p><p>aberto;</p><p>A regressão per saltum é permitida, Art. 118/LEP.</p><p>Em 2007, o STF entendeu que a não progressão em crimes hediondos era inconstitucional.</p><p>Crimes hediondos Lei 8.072/90, Art. 2°, Parágrafo 2°.</p><p>(à título de curiosidade, ler STF: ADPF n° 347 MC/DF)</p><p>AULA 4 (28/08/18)</p><p>Se for reincidente e praticou um crime de reclusão, ele começará no regime fechado.</p><p>Súmula 439 STJ, Súmula Vinculante 26 STF;</p><p>DETRAÇÃO — Art. 42/CP</p><p>Se houve qualquer tipo de prisão no decorrer do processo, esse tempo que o agente ficou</p><p>preso será descontado na pena final.</p><p>O agente praticou um ato em 2010, no decorrer do processo ele ficou preso, e foi absolvido;</p><p>em 2011 ele pratica outro ato, o tempo que ele ficou preso no seu antigo processo não cabe</p><p>detração.</p><p>O agente em 2010 pratica um ato e, enquanto respondendo a este processo, ele pratica outro</p><p>crime, do qual é absolvido; é possível detrair a pena. Se ele é condenado nos dois processos,</p><p>ele cumpre pena dos dois.</p><p>REMIÇÃO ( Art. 126/LEP)</p><p>Reduz o tempo da pena pelo trabalho ou estudo. Não abate da pena, mas sim conta-se como</p><p>mais um dia cumprido de pena</p><p>Art. 31, 41, II/LEP</p><p>A remissão ficta seria quando o preso não tem como exercer seu direito de trabalho ou estudo</p><p>por conta do Estado não fornecer; essa remissão não é possível.</p><p>AULA 5 (4/09/18) APLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE</p><p>• Circunstâncias do crime:</p><p>- Elementar do tipo: elementar é essencial figura sem a qual ocorre uma tipicidade absoluta ou</p><p>relativa. Dado principal da figura típica. Presente no preceito primário. Ex Art. 123/CP.</p><p>- Circunstâncias: dado periférico, não interfere na definição da figura típica. É um dado</p><p>eventual, ela pode existir ou não sem que o crime seja excluído. Tem finalidade de aumentar</p><p>ou diminuir a pena. Elas podem ser:</p><p>-- Genéricas: na parte geral do Código Penal</p><p>-- Específicas: na parte especial do Código Penal</p><p>DA FIXAÇÃO DA PENA — DOSIMETRIA</p><p>O Código Penal adotou critério trifásico — Art. 68/CP</p><p>1ª fase: pena base</p><p>- Circunstâncias judiciais: Art. 59/CP. Ex a pessoa cometeu furto; a pena em abstrato é de 1 – 4</p><p>anos. Ele tem que observar os critérios do Art... Verifica-se a pena em abstrato. Aqui é onde se</p><p>verifica a qualificadora, se ela está presente ou não — caso esteja, há uma nova escala penal.</p><p>As circunstâncias podem ser elementares ou qualificadoras. Ex homicídio por motivo fútil, o</p><p>fútil é uma qualificadora, então usará esta. Caso o crime tenha sido duplamente qualificado</p><p>etc, ex homicídio qualificado por motivo fútil e por meio de tortura, o juiz usará um desses</p><p>como qualificadora para se ter a nova base de cálculo penal e o outro como agravante, caso</p><p>exista agravante para a outra.</p><p>As circunstâncias judiciais estão previstas no Art. 59/CP, quais sejam:</p><p>-- Culpabilidade: censurabilidade pessoal; reprovabilidade da conduta; a censura daquela ação.</p><p>-- Antecedentes: histórico criminal do agente desde que não sirva para reincidência</p><p>(reincidência Art. 63/CP). Ver Súmula 241 e 444 do STJ. A sentença tem que ter transitado em</p><p>julgado antes da prática do novo fato, qualquer este que seja, desde que infração penal. A</p><p>reincidência no nosso CP tem adotado o Art. 64/CP — teoria temporariedade.</p><p>-- Conduta social: relacionada ao comportamento do agente perante a sociedade;</p><p>-- Personalidade do agente: temperamento do agente, seu caráter, índole;</p><p>-- Motivos: razões que levaram o agente a praticar o crime;</p><p>-- Circunstâncias do crime: desvalor da ação, conduta do agente, o lugar, tempo onde foi</p><p>praticado;</p><p>-- Consequências do crime: desvalor do resultado, as sequelas do crime;</p><p>-- Comportamento da vítima: majoritariamente será apenas utilizada em forma positiva,</p><p>apenas em benefício do réu; vai verificar se a conduta da vítima incentivou ou influenciou a</p><p>prática do crime pelo</p><p>agente.</p><p>Se ele estiver negativo em um dos critérios, a pena aumenta; se estiver positivo ou neutro, não</p><p>altera a pena. A jurisprudência quem dá um norte sobre quanto cada quesito aumenta a pena,</p><p>normalmente é de 1/6. Você pega o mínimo da pena e aumenta (caso tenha aumentado)</p><p>conforme os quesitos que ficaram negativos.</p><p>O positivo anula o negativo em sua proporção, ou seja, 1 negativo, 1 positivo = anula, logo não</p><p>aumenta nem diminui a pena base.</p><p>Não pode ficar aquém do mínimo e além do máximo.</p><p>2ª fase: pena intermediária</p><p>- Agravantes e atenuantes:</p><p>Art. 61, 62/CP agravantes. Ex homicídio por motivo fútil, o fútil é uma agravante, mas como ele</p><p>já vai no critério de qualificadora, ele não será usado como agravante — se não recaísse sobre</p><p>o critério qualificante, ele seria usado como agravante caso previsto assim.</p><p>65, 66/CP atenuantes. “Aliviar” a pena.</p><p>Concurso de agravantes e atenuantes que preponderam (as preponderantes): Art. 67/CP</p><p>1°: menor idade (menor de 21) ; (atenuante)</p><p>2°: reincidência (agravante)</p><p>3°: confissão (personalidade) ; (atenuante)</p><p>4°: motivos determinantes (agravante)</p><p>A jurisprudência dá um norte de 1/6 para agravante ou atenuante em seus critérios</p><p>específicos.</p><p>Não pode ficar aquém do mínimo e além do máximo. Súmula 231 STJ.</p><p>Calcula-se em cima da pena base após esta ter passado pela 1ª fase.</p><p>Pode compensar a atenuante e agravante, mas alguns preponderam.</p><p>3ª fase:</p><p>- Causas de aumento e diminuição: tem que verificar no artigo do crime praticado.</p><p>Aqui pode ficar aquém do mínimo e além do máximo.</p><p>A qualificadora modifica a escala penal. Crime qualificado é quando aquele crime cometido</p><p>tem uma escala penal diferente do crime base. O MESMO FATO NÃO PODE SER UTILIZADO</p><p>MAIS DE 1x PARA PUNIR O RÉU.</p><p>A mesma circunstância pode qualificar, ser agravante atenuante e/ou causa de aumento. Aí</p><p>respeita-se a ordem 1. Qualificadora ; 2. Causa de aumento; 3. Agravante ou atenuante; 4.</p><p>Circunstâncias judiciais.</p><p>AULA 6 (11/09/18) continuação</p><p>3ª fase: causa de aumento e diminuição</p><p>Elas trazem o quanto vai diminuir ou aumentar. Encontram-se tanto na parte geral quanto na</p><p>especial. Aqui pode ficar aquém do mínimo e além do máximo. Utiliza-se o método cumulado,</p><p>ou seja, incide uma sobre a outra de forma de forma cumulada. Se o crime cometido estiver</p><p>tanto na parte especial quanto na geral, 1° você aplicará as de diminuição que estiverem na</p><p>parte especial e depois as que estiverem na geral; depois você aplicará as de aumento que</p><p>estiverem na parte especial e depois as que estiverem na geral — sempre em cima do</p><p>resultado final do cálculo da pena.</p><p>Ver Artigo 68/CP.</p><p>ACABOU DOSIMETRIA DA PENA</p><p>COMEÇA: CONCURSO DE CRIMES — Art. 69, 70, 71/CP</p><p>É a pluralidade de delitos cometidos por um agente, sendo em concurso de agentes ou não.</p><p>• Concurso material ou real de crimes: Art. 69/CP. A conduta pode ser omissiva ou comissiva.</p><p>>> Requisitos: mais de uma ação ou omissão; a prática de dois ou mais crimes.</p><p>>> Consequência: aplicação cumulativa das penas privativas de liberdade em que haja</p><p>incorrido. Chama-se de cúmulo material, ou seja, ele faz o cálculo das penas de forma</p><p>individual e depois soma as penas.</p><p>• Concurso material homogêneo: quando pratica dois ou mais crimes idênticos, ex cometer</p><p>dois homicídios.</p><p>>> Consequência: aplicação cumulativa das penas privativas de liberdade em que haja</p><p>incorrido. Chama-se de cúmulo material, ou seja, ele faz o cálculo das penas de forma</p><p>individual e depois soma as penas.</p><p>• Concurso material heterogêneo: quando pratica dois ou mais crimes não idênticos.</p><p>>> Consequência: aplicação cumulativa das penas privativas de liberdade em que haja</p><p>incorrido. Chama-se de cúmulo material, ou seja, ele faz o cálculo das penas de forma</p><p>individual e depois soma as penas.</p><p>• Concurso formal ou ideal de crimes: Art. 70/CP. Fundada em razões de política criminal, foi</p><p>criada a fim de que fosse aplicada em benefício dos agentes. Com a prática de uma única</p><p>conduta ele vem a produzir duas ou mais infrações penais.</p><p>>> Requisitos: uma só ação ou omissão; prática de dois ou mais crimes</p><p>>> Consequências: aplicação da mais grave das penas, aumentada de 1/6 até metade;</p><p>aplicação de somente uma das penas, se iguais, aumentada de 1/6 até metade; aplicação</p><p>cumulativa das penas, se a ação ou omissão é dolosa, e os crimes resultam de desígnios</p><p>autônomos.</p><p>• Concurso formal homogêneo: quando o agente pratica dois ou mais crimes idênticos.</p><p>>> Consequência: o juiz aplicará a pena de um dos crimes, aumentada de 1/6 a metade.</p><p>Exasperação da pena.</p><p>• Concurso formal heterogêneo: quando o agente pratica dois ou mais crimes não idênticos.</p><p>>> Consequência: o juiz aplicará a pena mais grave, aumentada de 1/6 a metade. Exasperação</p><p>da pena.</p><p>• Concurso formal próprio (perfeito): ocorre quando a conduta é culposa na origem e todos os</p><p>resultados são atribuídos a título de culpa, ou quando a conduta é dolosa, mas o resultado</p><p>aberrante é atribuído culposamente.</p><p>>> Consequência: exasperação da pena. Se os crimes forem iguais, aplica uma delas e aumenta</p><p>1/6 a metade; se forem diferentes, aplica-se a mais grave e aumenta 1/6 a metade.</p><p>• Concurso formal impróprio (imperfeito): age de forma dolosa com desígnios autônomos</p><p>querendo a produção de ambos os resultados. Ele realiza os crimes com apenas uma conduta.</p><p>>> Consequência: cúmulo material. Pena de um, pena de outro e as soma.</p><p>• Concurso material benéfico: Art. 70, Parágrafo Único. Na hora de aplicar a pena no concurso</p><p>formal, o juiz terá de verificar se o concurso formal acabou sendo mais prejudicial do que se no</p><p>concurso material; se o concurso formal acabou sendo mais prejudicial do que se no concurso</p><p>material, será aplicado o concurso material benéfico.</p><p>Exemplo: homicídio por motivo fútil e acabo lesionando outra pessoa culposamente (Art. 121,</p><p>§ 2°, II do CP c/c Art. 129, § 6° do CP); no concurso formal, a aplicação da pena seria de 12 anos</p><p>+ 2 anos = 14 anos; no concurso material, a aplicação da penal seria de 12 anos + 2 meses = 12</p><p>anos e 2 meses. O juiz aplicará o concurso material benéfico.</p><p>AULA 7 (18/09/18) — SEM AULA</p><p>AULA 8 (25/09/18) — AULA, ANOTAR MATÉRIA</p><p>AULA 9 (02/10/18) — P1</p><p>AULA 10 (09/10/18) — VISTA P1</p><p>------------------------------------------------------------------------ P1 -------------------------------------------------</p><p>--------------------------</p><p>AULA 11 (16/10/18) PROF FALTOU</p><p>AULA 12 (23/10/18) — SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSIS) – Art. 77 a 82/CP; Art.</p><p>156 e seguintes LEP</p><p>Sursis quer dizer suspensão, ou seja, permite que o condenado não se sujeite a pena privativa</p><p>de liberdade de pequena duração. O juiz não tem a faculdade de conceber ou não o sursis,</p><p>presentes os pressupostos ele é obrigado a conceder. Direito subjetivo do condenado. O juiz</p><p>não pode ser omisso na sentença quanto a sua concessão ou não. Se o condenado cumpre</p><p>com as condições de maneira correta, ao final do período de prova sua punibilidade será</p><p>extinta.</p><p>• Requisitos: para a concessão do benefício é indispensável ter os requisitos previstos no Art.</p><p>77/CP.</p><p>Sursis simples: caput do Art. 77/CP. Prestar serviços a comunidade ou limitação do fim de</p><p>semana.</p><p>Sursis especial: § 2° do Art. 78/CP.</p><p>Sursis etário e humanitário: Art. 77, § 2°/CP.</p><p>Artigo 79/CP.</p><p>• Período de prova e condições: de 2 a 4 anos, salvo sursis etário ou humanitário, que será de</p><p>4 a 6 anos. Durante esse período de prova o condenado tem de cumprir as condições impostas</p><p>sob pena de revogação da suspensão da pena. As condições podem ser legais ou judiciais</p><p>(impostas pelo juiz, Art. 59/CP).</p><p>A revogação pode ser obrigatória (Art. 81/CP) ou facultativa (Art. 81, § 1°/CP).</p><p>Artigo 82/CP.</p><p>Art. 89 da Lei 9.099/95 — suspensão condicional do</p><p>processo</p><p>Essa lei criou os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.</p><p>Não se aplica a penas de crimes de menor potencial ofensivo (esses crimes tem pena máxima</p><p>de 2 anos).</p><p>O denunciado não responde ao processo se ele cumprir com certas condições em período de</p><p>prova, previstos nos §§ do referido artigo.</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL — Art. 83 a 90/CP; Art. 131 a 146/LEP</p><p>Os pressupostos estão no Art. 83/CP.</p><p>Ele vai cumprir parte da pena em liberdade sob condições.</p><p>O período de prova será aquele que falta cumprir de pena.</p><p>• Artigo 84, 85/CP.</p><p>• Artigo 86/CP fala da revogação do livramento condicional.</p><p>• Artigo 87/CP a revogação também pode ser facultativa.</p><p>• Artigo 88/CP prevê as consequências da revogação.</p><p>• Artigo 89/CP;</p><p>• Artigo 90/CP;</p><p>AULA 13 (30/10/18) — EFEITOS DA CONDENAÇÃO — Art. 91 - /CP</p><p>São aqueles que de modo direto ou indireto atingem a vida do condenado em razão de uma</p><p>sentença penal condenatória irrecorrível (transitada em julgado).</p><p>→ Os efeitos: aplicar a pena ao agente; fazer com que o condenado cumpra a pena</p><p>determinada na sentença transitada em julgado; efeitos extrapenais ou secundários</p><p>(reparação do dano), com natureza acessória (Art. 91, 92/CP);</p><p>• Art. 91/CP: efeitos genéricos da sentença. Efeitos automáticos, independem de qualquer</p><p>declaração na sentença; Art. 387, IV/CPP;</p><p>• Art. 92/CP: efeitos específicos da sentença. Não são automáticos, devem ser motivadas na</p><p>sentença (pelo juiz); não necessariamente em razão de crimes contra administração pública —</p><p>pode ser qualquer infração penal desde que preenchidos os requisitos da alínea a e alínea b;</p><p>• Art. 93/CP: reabilitação. Medida político-criminal que tem finalidade... (está no Artigo);</p><p>reinserção do condenado, pois garante o sigilo de seus antecedentes;</p><p>• Art. 94/CP: a habilitação nos dias atuais não tem quase nenhuma aplicabilidade; Art.</p><p>202/LEP;</p><p>AULA 14 (6/11/18) — MEDIDAS DE SEGURANÇA</p><p>Sanção penal pode ser pena ou medida de segurança.</p><p>A pena tem caráter retributivo.</p><p>A medida de segurança é imposta quando for um inimputável, visa impedir novas infrações por</p><p>parte do agente inimputável.</p><p>→ Para aplicar a medida de segurança:</p><p>O sujeito tem que ter praticado um crime (fato típico, ilícito, culpável). Art. 26/CP.</p><p>Periculosidade do agente.</p><p>→ Duas espécies de medida de segurança:</p><p>Art. 96/CP.</p><p>Medida de segurança detentiva (I) e restritivas (II).</p><p>Art. 97/CP.</p><p>Art. 5°, XLVII, b/CF. Veda pena de caráter perpétuo.</p><p>Súmula 527 STJ.</p><p>A medida de segurança tem prazo legal previsto, em regra de 30 anos, mas será observado o</p><p>crime a qual lhe foi imputado — esse tempo da pena é qual será a da medida de segurança.</p><p>Caso a periculosidade do agente não termine, pode ser imposto uma ação civil de interdição</p><p>com pedido de internação psiquiátrica compulsória — Art. 1767, 1769, I/CC; Lei n° 10.216/01,</p><p>Art. 6°.</p><p>→ Dois sistemas de aplicação da medida de segurança:</p><p>Duplo binário: vigorou até a reforma da parte geral do CP; era possível aplicação cumulativa e</p><p>sucessiva da pena e medida de segurança;</p><p>Vicariante ou unitário: determina aplicação da pena reduzida ou a medida de segurança aos</p><p>semi-imputáveis; não cabe cumulação de ambas as sanções; adotado pós reforma, o qual</p><p>vigora;</p><p>Art. 98/CP.</p><p>Art. 99/CP.</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>Art. 100/CP.</p><p>→ Direito de punir (jus puniendi): o Estado tem o direito de aplicar punição ao agente que</p><p>violou a norma penal;</p><p>→ Persecução penal/criminal (persecutio criminis): atividade desenvolvida pelo Estado quando</p><p>o agente infringe a norma penal; reunir elementos comprobatórios da infração penal cometido</p><p>pelo agente;</p><p>• Duas fases na persecução penal:</p><p>Primeira fase: investigação penal; em regra, desenvolvida pela polícia judiciária;</p><p>Segunda fase: ação penal; processual; em regra, o MP propõe denúncia, pois é o titular da</p><p>ação — Art. 129, I/CF.</p><p>→ Direito de ação: direito público subjetivo, abstrato e autônomo de se pedir a aplicação da</p><p>jurisdição.</p><p>Art. 5°, XXXV/CF. Fundamento constitucional desse direito de ação.</p><p>“Direito público subjetivo” = pode ou não ser exercido pela parte;</p><p>“Abstrato” = só ao final da ação que o juiz decidirá se foi cometido ou não a infração penal;</p><p>“Autônomo” = não é subordinado ao direito penal;</p><p>“Jurisdição” = soberania do Estado, pois apenas este aplicará a lei ao caso concreto;</p><p>→ Espécies de ação penal:</p><p>Ação penal pública incondicionada: em regra, o Estado é o titular da percepção penal; a peça</p><p>inaugural é uma denúncia feita pelo MP; independente da vontade do ofendido ou de seu</p><p>representante legal para a percepção penal;</p><p>Ação penal condicionada:</p><p>-- à representação: o Estado é o titular da percepção penal, se inicia através da denúncia do</p><p>MP; entretanto, é necessário a manifestação de vontade da vítima ou de seu representante</p><p>legal para que possa haver a percepção penal; a manifestação é uma condição objetiva; prazo</p><p>de 6 meses para oferecer esta ação;</p><p>-- à requisição do Ministro da Justiça: o mesmo que o anterior, entretanto, é necessário a</p><p>requisição do Ministro da Justiça; é uma condição objetiva;</p><p>Ação penal de iniciativa privada: o ofendido ou seu representante legal é que são os titulares</p><p>da percepção penal, ex queixa-crime; Art. 102 e 103/CP (este fala de prazo, que é de 6 meses</p><p>sob pena de decair o direito)</p><p>Ver Art. 100/CP.</p><p>AULA 15 (27/11/18) — continuação</p><p>Ação penal de iniciativa privada:</p><p>- Simples/principal: o ofendido ou seu representante legal podem exercê-la; ex calúnia;</p><p>- Personalíssima: só o próprio ofendido pode exercê-la; ex Art. 236/CP;</p><p>- Subsidiária da pública: é aquela intentada pelo ofendido ou seu representante legal, quando</p><p>houver inércia do MP nos casos de ação pública incondicionada e condicionada; Art. 46/CPP.</p><p>ESSE “REPRESENTANTE LEGAL” NÃO É ADVOGADO, É A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA</p><p>VÍTIMA</p><p>CONDIÇÕES DA AÇÃO</p><p>• Possibilidade jurídica do pedido: tipicidade do fato, conduta imputada tem que ser típica;</p><p>• Interesse de agir: necessidade e adequação da prestação jurisdicional;</p><p>• Legitimidade das partes: em regra a legitimidade ativa é conferida ao MP, mas em alguns</p><p>casos cabe ao ofendido;</p><p>• Justa causa: suporte probatório mínimo, tendo por objeto a existência material de um crime</p><p>e autoria delitiva;</p><p>Condições específicas de procedibilidade:</p><p>• Representação: manifestação de vontade do ofendido/vítima;</p><p>PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL</p><p>• Obrigatoriedade: o MP tem o dever legal de propor a ação penal pública sempre que estiver</p><p>diante de um fato típico, ilícito e culpável, salvo as infrações de menor potencial ofensivo;</p><p>• Indivisibilidade: a ação deve ser proposta em face de todos que cometeram a infração penal,</p><p>não sendo permitido um juízo de conveniência e oportunidade para processar este ou aquele</p><p>indivíduo; (ver Art. 49/CPP);</p><p>• Indisponibilidade: não é permitido ao MP dispor da ação penal pública, ou seja, não pode</p><p>desistir do conteúdo material da ação penal pública;</p><p>EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE</p><p>Art. 107/CP — não é um rol taxativo;</p><p>- Pela morte do agente;</p><p>- Anistia, graça, indulto: anistia é quando o Estado renúncia seu ius puniendi, perdoando a</p><p>prática da infração penal, tem cunho político, apenas a União tem competência para isto (Art.</p><p>21, XVII/CF; Art. 48, III/CF), ela pode ser própria (antes da sentença penal condenatória) ou</p><p>imprópria (depois), efeito ex tunc; graça e indulto tem as mesmas coisas, exceto que a graça é</p><p>para uma pessoa e o indulto é para um grupo de pessoas, competência do Presidente (Art. 84,</p><p>XII/CF), requisitos subjetivos ver se o sujeito é primário, comportamento carcerário, requisitos</p><p>objetivos se cumpriu parte da pena, se o crime cabe indulto, não cabe para crimes hediondos</p><p>(Art. 5°, XLIII/CF); **tanto a graça quanto o indulto ocorrem na execução da pena, há uma</p><p>clemência do Presidente da República;</p><p>- Abolitio criminis: revoga aquela conduta que era criminosa; nenhum efeito penal subsiste;</p><p>- Prescrição, decadência ou perempção: prescrição é quando o Estado perdeu o direito de</p><p>punir decorrido um lapso temporal (pode ser punitiva, que ocorre antes do trânsito em julgado</p><p>da sentença; prescrição da pretensão executória, que ocorre depois); decadência e perempção</p><p>estão ligadas a inércia do ofendido; a decadência o ofendido perde o direito em virtude do</p><p>lapso temporal; a perempção é aplicada nas ações penais privadas, o ofendido não impulsiona</p><p>a ação após o início dela (Art. 60/CPP);</p><p>- Renúncia do direito de queixa...: ocorre antes da ação penal privada;</p><p>- Perdão do ofendido: depois de iniciada a ação penal privada; é bilateral;</p><p>- Retratação em casos que a lei permite: o agente pode voltar atrás daquilo que ele afirmou,</p><p>reconheça o erro; ver Art. 342, § 2°/CP</p>

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