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<p>Índice</p><p>1. Introdução	2</p><p>2. Objectivos	2</p><p>2.1 Geral	2</p><p>2.2 Especificos	2</p><p>3. Metodologia	2</p><p>4. Principais conceitos	3</p><p>5. Características da estação arqueológica	3</p><p>5.1 Quanto à vegetação	4</p><p>5.2 Os solos	4</p><p>5.3 A fauna	4</p><p>6. Localização da estação	4</p><p>7. Características geomorfológicas da estação	5</p><p>8. Resultados da analise laboratorial	6</p><p>9. Identificação das espécies mais representativas	7</p><p>10. Estado de conservação do material	9</p><p>11. Discussão e interpretação dos dados	9</p><p>12. Conclusão	11</p><p>13. Referências bibiográficas	12</p><p>14. Anexos	13</p><p>1. Introdução</p><p>Os eventos do passado dos seres humanos podem ser desvendados recorrendo à mais diversos indicadores e fontes. Contudo, conchas de moluscos em contexto arqueológico podem nos fornecer as seguintes informações: o paleoambiente; a ecologia no geral; a estratégia de subsistência; os processos tafonómicos de formação de registo arqueológico; bem como fonte de informação sobre relações sociais, económicas e simbólicas entre grupos humanos pretéritos (Fred e Andrus 2011:2892-2905).</p><p>Contudo, o presente relatório têm como objectivo análisar os restos de conchas da classe gastrópodes presentes nos sacos plasticos TR3 estrato 202, SQ 36 e 25, depositado no espólio do Departamento de Arqueologia e Antropologia (DAA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), e para esse estudo a classificação morfológica baseou-se na observação das semelhanças e diferenças que as conchas apresentam, isto é, a forma, coloração e o desgaste superficial externa da concha.</p><p>2. Objectivos</p><p>2.1 Geral</p><p>· Analisar o matérial malacofaune da estação de Chibuene.</p><p>2.2 Especificos</p><p>· Caracterizar e localizar a estação de Chibuene;</p><p>· Identificar a classe e a espécie do material;</p><p>· Avaliar a conservação do material.</p><p>3. Metodologia</p><p>Para a elaboração do presente relatório usei variados métodos nomeadamente: pesquisa bibliográfica na biblioteca do Departamento de Arqueologia e Antropologia (DAA) da Universidade Eduardo Mondlane; a análise laboratorial do material realizada no laboratório do DAA e por fim o processamento e interpretação de dados.</p><p>4. Principais conceitos</p><p>Estação Arqueologica é tida como qualquer local onde se encontrem vestígios evidentes de antigas actividades humanas. As estações situam-se a céu-aberto, em grutas ou abrigos rochosos ou ainda em águas de mares, lagos, etc (estações submarinhas) (Macamo 2003:34).</p><p>Espécie refere-se a um conjunto de organismos morfologicamente semelhantes e reprodutivamente compatíveis no espaço e no tempo (Meneses 2002:60).</p><p>Gastrópode é a espécie constituída por corpo com o formato cónico com voltas, desde o ápice até a abertura o corpo é assimétrico possui uma cabeça e o pé achatado (Brusca e Brusca, 2002:212-227);</p><p>Concheiro é um depósito composto por restos de conchas de origem antrópica, independentemente da sua localização geográfica e cronológica. Os depósitos mais antigos de conchas de moluscos que se conhecem datam do pleistoceno e localizam-se nas zonas costeiras em todos os continentes (André 2017:20).</p><p>Concha de Moluscos do latim “conchula”, órgão rígido, com formato de um esqueleto externo que protege o corpo mole do molusco. A medida que o animal cresce, a concha aumenta o tamanho e forma. A concha é constituída por minerais como calcite e aragonite que derivam do carbonato de cálcio. Ela leva muito tempo para se degradar comparativamente aos animais de corpo mole que a produz. Por isso em lugares onde se acumulam grandes quantidades de conchas, formam-se sedimentos que podem se transformar em calcário (André 2017:20-21).</p><p>5. Características da estação arqueológica</p><p>Segundo Sinclair (1982) a Estação Arqueológica de Chibuene, compreende uma área de cerca de 6 km da costa para o interior que inclui vários lagos, a destacar, o de Xiroche e Nhaukati. Esta estação encontra-se num ambiente de dunas costeiras, onde há predominância de savanas com árvores pequenas.</p><p>As descrições feitas por Badenhorst et al., (2011:2) mostram que:</p><p>· A parte principal da estação é marcada por um concheiro de cerca de 100 m de comprimento e 3 m de altura;</p><p>· A maior densidade de evidências arqueológicas ocorre próximo a costa numa camada que se estende por cerca de 400 m ao longo do limite costeiro;</p><p>· No interior da estação os achados arqueológicos encontram-se distribuídos numa área de cerca de 10 hectares. Esta área é marcada por embondeiros e arbustos relativamente densos.</p><p>5.1 Quanto à vegetação</p><p>Ekblom et al., (2014:16) afirma que actualmente a vegetação de Chibuene é caracterizada por pradaria coberta por Eragratstis ciliaris, Panicum maximum, Cyperus, Cenchrusin certus e digitaria, com pouca ocorrência de bosques de miombo. A Julbemar diaglobiflora e Brachystegia spiciformis são espécies consideradas principais constituintes na estação. Na faixa costeira a vegetação é caracterizada por arbustos densos que ocorrem com Conuniphora zanzibarica, Phyllantus Reticulatus e Turraea nilótica. A partir de estudo paleoecológico, Ekblom (2012) concluiu que antes de 1700 AD a vegetação de Chibuene era mais arborizada, consistindo em um mosáico de floresta de savana.</p><p>5.2 Os solos</p><p>O solo de Chibuene é arenoso, caracterizado por pouca matéria orgânica, resultado da precipitação moderada que afecta a região. A Estação Arqueológica de Chibuene possui sedimentos classificados por Vunye1, nyaka2 e Xexa3 (Ekblom 2004:26).</p><p>5.3 A fauna</p><p>Badenhorst et al., (2011:6) mostra que através do estudo dos achados da fauna de Chibuene recolhidos por Paul Sinclair durante as pesquisas de 1995, foi possível perceber que as conchas, os peixes, as ovelhas, o gado, aves, répteis e crustáceos faziam parte da dieta alimentar desde a primeira fase da sua ocupação.</p><p>6. Localização da estação</p><p>A Estação Arqueológica de Chibuene localiza-se na Província de Inhambane, a uma distância de cerca de 7 km a sul da vila de Vilanculos. Foi descoberta em 1977 por Paul Sinclair, no âmbito do projecto desenvolvido pelo DAA, que visava através da pesquisa multidisciplinar, estudar a base económica e mudanças culturais no Planalto do Zimbabwe e na costa de Moçambique (Sinclair 1982:149).</p><p>O Distrito de Vilanculos está situado ao Norte da Província de Inhambane, tendo como limites a Norte com o Distrito de Mabote e Funhalouro e a Este com o Oceano Indico, com uma superfície de 5.867Km² e a Vila Sede do mesmo Distrito dista a 700 km a Norte de Maputo com as seguintes coordenadas geográficas 22° 02.830' S e 35° 19.403' E (André 2017:26).</p><p>A localização dessa estação arqueológica é de fundamental importância por ser uma região com presença de dunas de moluscos marinhos. Também, pela presença de outros materiais arqueológicos que simbolizam uma ocupação pelos diferentes grupos humanos (André 2017:27).</p><p>Figura 1: Mapa Localização geográfica do distrito de Vilankulo (André 2017:26)</p><p>7. Características geomorfológicas da estação</p><p>A área de estudo é caracterizada pela predominância de planícies que estão abaixo de 100m de altitude de origem de acumulação e vales (Afonso 1978:137).</p><p>A estação arqueológica de Chibuene encontra-se num ambiente de dunas costeiras formadas de bioclastos e sedimentos de areias eólicas que dão origem à um aquífero livre regional. A estação, apresenta planícies de 100m de Altitude, sendo de origem de acumulação de sedimentos à uma zona que é erosiva devido acção natural e antrópica. Chibuene enquadra-se na bacia hidrográfica de Govuro, que nasce na região de Mapinhane e desagua no Mar na zona de Bartolomeu Dias, para o interior que inclui vários lagos a destacar, o Xiroche e o Nhaukati (Sinclair 1982:152).</p><p>A geomorfologia permite descrever a história da evolução das dunas de conchas na estação, perceber o impacto ambiental relacionado ao relevo da região, dado que, as dunas de conchas de Chibuene sofrem uma erosão antrópica e as conchas servem-se de barreira da invasão das águas do mar para as planícies costeiras e não só, elas formam uma paisagem geomorfológica de origem antrópica que dão uma fisionomia típica a estação arqueológica</p><p>de Chibuene (Afonso 1978:137).</p><p>Figura 2: Concheiro de Chibuene (Fotografia de Orlando Gulube 2015:43).</p><p>8. Resultados da analise laboratorial</p><p>Na colecção por mim analizado (sacos plasticos quadrícula TR3 estrato 202, SQ 25 e 36), onde identifiquei uma classe que é a dos Gastrópodes, porém na colecção da SQ 36 contém fragmentos que não foi possível identificar a espécie somente a classe (Gastrópodes) pelas características que apresentam.</p><p>Figura 3: Colecção dos gastrópodes do estrato 202, quadrícula TR3 SQ 36 e 25 (Fonte: Anlauy Momade 2018).</p><p>Figura 4: Fragmentos da colecção do estrato 202, quadrícula TR3 SQ 36 (Fonte: Anlauy Momade 2018)</p><p>9. Identificação das espécies mais representativas</p><p>Tabela 1: Descrição relativa à percentagem (%) dos restos na colecção do saco plastico TR3 do estrato 202, SQ 36.</p><p>N/0</p><p>Taxon</p><p>NRD</p><p>NMI</p><p>(%)</p><p>01</p><p>Murex Brandaris L</p><p>39</p><p>0</p><p>52%</p><p>02</p><p>Strombus Granulatus</p><p>5</p><p>0</p><p>7%</p><p>03</p><p>Littorina Littoreal L</p><p>17</p><p>0</p><p>23%</p><p>04</p><p>Thais Haemastoma L</p><p>5</p><p>0</p><p>7%</p><p>05</p><p>Fragmentos</p><p>-----------------</p><p>8</p><p>11%</p><p>Total</p><p>66</p><p>8</p><p>100%</p><p>Nessa colecção (TR3, estrato 202, SQ 36) a espécie Murex Brandaris tem a maior percentagem 52% e os remanescentes variam entre 0 a 23%.</p><p>Figura 5: Apresentação das espécies gastrópodes em percentagem na colecção dos restos de conchas (Fonte: Anlauy Momade 2018)</p><p>Tabela 2: Descrição relativa à percentagem (%) dos restos na colecção TR3 do estrato 202, SQ 25.</p><p>N/0</p><p>Taxon</p><p>NRD</p><p>NMI</p><p>(%)</p><p>01</p><p>Murex Brandaris L</p><p>4</p><p>0</p><p>24%</p><p>02</p><p>Littorina Littoreal L</p><p>5</p><p>0</p><p>29%</p><p>03</p><p>Thais Haemastoma L</p><p>8</p><p>0</p><p>47%</p><p>Total</p><p>17</p><p>0</p><p>100%</p><p>Para esta colecção (TR3, estrato 202, SQ 25) a espécie Thais Haemastoma L tem a maior percentagem 47% e as outras espécies váriam de 0 a 29%.</p><p>Figura 6: Apresentação das espécies gastrópodes em percentagem na colecção dos restos de conchas (Fonte: Anlauy Momade 2018)</p><p>10. Estado de conservação do material</p><p>O estado de conservação das conchas na colecção não é boa, os restos já não apresentão as carcteristicais morfológicas originais que permitem identificar a espécie. A sua coloração não é natural, estando todas branqueadas. Muitas espécies registam ausência de ápice, espiral e canal sinfonal. No saco plastico que contém restos da (TR3, estrato 202, SQ 36), têm fragmentos (MIN 8) que não foi possível identificar a sua espécie (figura 4: ilustra fragmentos existente no saco plastico TR3, estrato 202, SQ 36).</p><p>Em relação às conchas da espécie Thais haemastoma L que apresenta marcas de perfuração observei que as mesmas forram perfuradas e polidas por acção humana. Essa forma de perfuração que apresenta é intencional, contém furos regulares que surgem na mesma posição e alisadas.</p><p>Figura 7: Espécie Thais haemastoma L que apresentam perfurações de acção humana (Fonte: Anlauy Momade 2018)</p><p>11. Discussão e interpretação dos dados</p><p>A análise estatística demostram a presença maior de conchas da espécie de Murex brandaris L com 52% no total existente nos dois sacos plasticos (TR3, estrato 202, SQ 36 e 25), Littorina Littireal L com 27%, Thais haemastoma L 15% e por fim Strombus granulatus 6%.</p><p>Contudo, Murex brandaris L é uma espécie que apresenta um substracto com volta corporal alongada. As voltas se caracterizam por apresentarem espinhos longos e canaliculados, ápice e espira. Elas têm cor branca-amarelada e medem 4cm de comprimento. Habitat: Infralitoral, em águas marinhas ricas em algas e de solo arenoso. (André 2017:39).</p><p>Esses dados levão me a crer que Strombus granulatus era a segunda espécie na dieta alimentar das populações de Chibuene, e para além de utilizarem os moluscos marinhos na sua dieta, utilizavam como elemento de adorno, possivelmente atraídos pelas cores e formas das conchas.</p><p>Em geral a distribuição de tamanho dos gastrópodes, poderá estar relacionada com o regime hidráulico e do ambiente final de deposição. O padrão similar de tamanho sugere que o regime hidráulico na estação arqueológica de Chibuene seja semelhante para os três contextos de depósitos. Em termos da composição taxonómica é importante destacar que todas as espécies de gastrópodes e bivalves existentes no espólio do Departamento de Arqueologia e Antropologia (DAA), podem ser observadas até hoje nas dunas de cocheiros existentes à superfície da estação arqueológica de Chibuene (André 2017:50).</p><p>De acordo com Sinclair (1982:152) as Comunidades Swahili e Árabes ao longo da costa poderão ter explorado as conchas de gastrópode para vários fins: fabrico de colares e pulsos, pesos para pesca de rede, martelos e facas. Ao passo que os restos de conchas de bivalve, serviam de raspadores e colheres. As intensas fracturas apresentadas por conchas de gastrópodes de maior dimensão sem quaisquer indícios de afeiçoamento, deverão ser o resultado da técnica utilizada no seu consumo ou de causas pós-deposicionais (Sinclair, 1982:152 citado por André 2017:51).</p><p>12. Conclusão</p><p>Depois de ter concluido à análise do material da malacofauna da colecção dos sacos plasticos TR3 estrato 202, SQ 25 e 36 existente no espólio do Departamneto de Arqueologia e Antropologia (DAA), pude compreender que os muluscos faziam parte da dieta das comunidades de Chibuene, e também as espécies de maior quantidade demostram que eram as mais consumidas.</p><p>Também, fiquei, a saber, que o estudo de molusco marinho na arqueologia tem contribuído de forma viável para a percepção da economia de subsistência e do comportamento simbólico sobre tudo quando aborda-se de objectos de adornos e dieta alimentar.</p><p>As variedades de restos de conchas utilizadas pelas comunidades Swahili e Árabes como material de adorno, podem estar relacionadas diretamente com os hábitos culturais e simbólicos das comunidades Swahili-Árabes na estação arqueológica de Chibuene.</p><p>13. Referências bibiográficas</p><p>André, C. 2017. Exploração dos recursos aquáticos de chibuene (600-1700ad) Uma abordagem zooarqueológica. Dissertação apresentada em cumprimento parcial dos requisitos exigidos para a obtenção do grau de Licenciatura em Arqueologia e Gestão do Património Cultural na Universidade Eduardo Mondlane. Maputo. Pp 15-83.</p><p>Afonso, M. 1978. A geologia de Moçambique 1: 2000 000 2ªed. DNGM Maputo. N.s.</p><p>Badenhorst, S; Sinclair, P; Ekblom, A; & Plug, I. 2011. Faunal remains from Chibuene, an Iron Age coastal trading station in central Mozambique. Southern African Humanities 23: pp.1-15.</p><p>Brusca, R. C. e Brusca, G. J. 2002. Invertebrates: Sinauer Associates, Inc. Publishers Sunderland, Massachusetts, 2ª ed. 210-936Pp.</p><p>Ekblom, A. 2004. Changing Landscape: an environmental history of Chibuene, South Mozambique. Uppsala. Studies in Global Archaeology 5. Department of Archaeology and Ancient History. Uppsala.</p><p>Ekblom¸ A; Eichhorn, B; Sinclair, P; Badenhorst, S & Berger, A. 2014. Land use history and resource utilization from A.D. 400 to the present, at Chibuene, southern Mozambique. Department of Archaeology and Ancient History, Uppsala University, pp.15-32.</p><p>Macamo, S. L. 2003. Dicionário de arqueologia e Património Cultural de Moçambique. Maputo: MC/UNESCO.</p><p>Gulube, O. 2015. Património Arqueológico ligado ao Desenvolvimento do Comércio Marítimo em Moçambique: o caso da Estação Arqueológica de Chibuene. Dissertação do Grau de Licenciatura em Arqueologia e Gestão do Património Cultural. Pp 43</p><p>Sinclair, P. J. J. 1982. Chibuene-an early trading site in southern Mozambique. Studies in History, Trade and Society on the Eastern Coast of Africa, pp. 149-164. Frobenius Institute.</p><p>Meneses, P, 2002. Glossário de alguns conceitos e termos utilizados em Arqueológia. D.A.A./U.E.M.</p><p>14. Anexos</p><p>Anexo 1 - Figura 8. Espécies da TR3 estrato 202 SQ 25 (Anlauy Momade 2018)</p><p>Anexo 2 – Figura 9. Espécie (fonte Anlauy Momade)</p><p>Anexo 3 – Figura 10. Diferentes tamanhos da Stombus granulatus (Fonte: Anlauy Momade)</p><p>Anexo 4 – Figura 11. Diferentes tamanhos Littorina Littoreal L (Fonte: Anlauy Momade 2018)</p><p>Anexo 5 – Figura 12. Thais haemastoma L.</p><p>(Anlauy Momade 2018)</p><p>Espécies na colecção TR3 do estrato 202, SQ</p><p>36.</p><p>Especies	52%</p><p>7%</p><p>Murex Brandaris L	Littorina Littoreal L	Strombus Granulatus	Thais Haemastoma L	Fragmentos	39	17	5	5	8</p><p>Espécies na colecção TR3 do estrato 202, SQ 25</p><p>Espécias na colecção TR3 do estrato 202, SQ 36	Littorina Littoreal L	Murex Brandaris L	Thais Haemastoma L	5	4	8</p><p>14</p><p>image2.emf</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image1.emf</p>

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